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Rosiéli Cherobini Ruviaro

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Academic year: 2021

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Santa Maria, RS

2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

COLÉGIO POLITÉCNICO DA UFSM

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GEOPROCESSAMENTO

Rosiéli Cherobini Ruviaro

UTILIZAÇÃO DO GEOPROCESSAMENTO PARA ANÁLISE DO USO E

COBERTURA DO SOLO

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Santa Maria, RS

2016

Rosiéli Cherobini Ruviaro

UTILIZAÇÃO DO GEOPROCESSAMENTO PARA ANÁLISE DO USO E COBERTURA DO SOLO

Relatório de habilitação profissional apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento da Universidade Federal de Santa Maria - RS, como requisito parcial para obtenção do grau de Tecnóloga em Geoprocessamento.

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Santa Maria, RS 2016

Rosiéli Cherobini Ruviaro

UTILIZAÇÃO DO GEOPROCESSAMENTO PARA ANÁLISE DO USO E COBERTURA DO SOLO

Relatório de habilitação profissional apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento da Universidade Federal de Santa Maria - RS, como requisito parcial para obtenção do grau de Tecnóloga em Geoprocessamento.

Aprovado em 19 de Outubro de 2016:

__________________________________

Elódio Sebem, Dr. (UFSM)

(Presidente/Orientador)

__________________________________

Valmir Vieira, Dr. (UFSM)

__________________________________

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Santa Maria, RS 2016

Rosiéli Cherobini Ruviaro

UTILIZAÇÃO DO GEOPROCESSAMENTO PARA ANÁLISE DO USO E COBERTURA DO SOLO

Relatório de estágio realizado na

Plátano Soluções Ambientais LTDA.

Aprovado em 19 de Outubro de 2016:

__________________________________

Elódio Sebem, Dr. (UFSM)

(Presidente/Orientador)

__________________________________

Franciéli de Lima Sarmento

(Supervisora da Empresa)

__________________________________

Rosiéli Cherobini Ruviaro

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RESUMO

UTILIZAÇÃO DO GEOPROCESSAMENTO PARA ANÁLISE DO USO E COBERTURA DO SOLO

AUTOR: Rosiéli Cherobini Ruviaro ORIENTADOR: Elódio Sebem

O estágio obrigatório Supervisionado, como requisito parcial para a formação no Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento da UFSM, foi desenvolvido na Plátano Soluções Ambientais LTDA totalizando 300 horas, a empresa é localizada no município de Santa Maria (RS). Teve como objetivo principal aprimorar conhecimentos obtidos durante o curso, aperfeiçoando na prática. As atividades desenvolvidas no estágio foram produção de mapas temáticos de propriedades rurais, elaboração de plantas, análise ambiental do uso do solo, cadastro rural ambiental (CAR) e processos de licenciamento ambiental.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Mapa de Localização do Empreendimento. ... 17

Figura 2 – Imagem de satélite obtida no Google Earth. ... 18

Figura 3 – Imagem do processo de georreferenciamento. ... 19

Figura 5 – Mapa de acesso à propriedade. ... 21

Figura 6 - Mapa Temático da Propriedade Rural. ... 22

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Tabela quantitativa de áreas. ... 23 Tabela 2 – Áreas de APPs. ... 25

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

APPs Áreas de Preservação Permanente CAR Cadastro Ambiental Rural

FEPAM Fundação Estadual de proteção Ambiental Luis Roessler/ RS GPS Sistema de Posicionamento Global

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

HA Hectare

NBR Norma Brasileira RS Rio Grande do Sul

SIG Sistema de Informação Geográfica

SIRGAS Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas UFSM Universidade Federal de Santa Maria

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 10 1.1 JUSTIFICATIVA ... 10 1.2 HISTÓRICO DA EMPRESA ... 10 1.3 OBJETIVOS DO ESTÁGIO ... 11 1.3.1 Objetivo geral ... 11 1.3.2 Objetivos específicos ... 11 2 REVISÃO LITERATURA ... 12 2.1 CARTOGRAFIA ... 12

2.2 GOOGLE EARTH E IMAGENS DE SATÉLITE ... 12

2.3 GEORREFERENCIAMENTO ... 13

2.4 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA ... 13

3 MATERIAIS E MÉTODOS ... 15

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 17

4.1 LOCALIZAÇÃO DA PROPRIEDADE RURAL ... 17

4.2 GEORREFERENCIAMENTO DA IMAGEM NO GOOGLE EARTH ... 18

4.3 LOCALIZAÇÃO DA PROPRIEDADE SOBRE A CARTOGRAFIA OFICIAL 19 4.4 MAPA DE ACESSO ... 20

4.5 MAPA TEMÁTICO ... 21

4.6 ADEQUAÇÃO AO CADASTRO AMBIENTAL RURAL, SEGUNDO A LEI 12.651/12 (BRASIL, 2002) ... 23

5 CONCLUSÕES ... 26

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1 INTRODUÇÃO

O estágio curricular foi desenvolvido na empresa Plátano Soluções Ambientais Ltda, tendo por objetivo nos colocar em situação de como realmente é o funcionamento de uma empresa, abrangendo a área administrava e produção. Foram elaborados mapas que representam o uso e ocupação do solo e percebeu-se a preocupação com o meio ambiente.

O estudo sobre uso e ocupação do solo é um fator importante, pois com a ocupação do homem que habitua ao seu ambiente ele propicia a modificação do meio em que vivemos, causando grandes impactos ambientais. O solo e a água são os principais elementos levados em consideração, pelo fato de ocupação desordenada causando deteriorações e implicando negativamente nos recursos hídricos.

As análises desenvolvidas descritas no presente relatório são elaboradas com o auxílio de ferramentas de geotecnologias que são importantes nesse processo de transformar os dados em mapas temáticos.

No relatório consta, primeiramente, a introdução, a qual explica a sequência do mesmo. Em seguida a justificativa, escolha da empresa, o histórico, objetivos, a revisão bibliográfica, os materiais e métodos utilizados e finalmente a conclusão.

1.1 JUSTIFICATIVA

O estágio tem grande importância pois proporciona um maior conhecimento na área, através da execução de atividades. É possível perceber a relação entre a teoria, apresentada durante o curso, com a prática, possibilitando desta forma um crescimento pessoal e profissional.

A escolha da empresa deu-se pela importância do uso do geoprocessamento com a área ambiental, que permite através das ferramentas analisar áreas e diagnosticar possíveis impactos ambientais.

1.2 HISTÓRICO DA EMPRESA

A Plátano Ambiental é uma empresa de consultoria que presta serviços de engenharia e meio ambiente, tais como avaliação de impactos ambientais, agentes poluidores e utilizadores de recursos naturais.

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11 A empresa foi fundada em outubro de 2010, a partir da grande demanda de serviços na área rural. Posteriormente, expandiu-se na prestação de serviços para a área industrial. Em 2013, foi aprovada no edital de entrada na incubadora Tecnológica do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA).

Atualmente, a empresa localiza-se no município de Santa Maria (RS), na Avenida Rio Branco, número 639, sob direção do Engenheiro Ambiental Vitor Bolzan. As áreas de atuação são: Licenciamento Ambiental, Topografia e Cadastro Ambiental Rural-CAR.

1.3 OBJETIVOS DO ESTÁGIO

1.3.1 Objetivo geral

O objetivo foi colocar em prática o que foi vivenciado em sala de aula, possibilitando um maior conhecimento na área, buscando evolução profissional e crescimento pessoal para o mercado de trabalho.

1.3.2 Objetivos específicos

 Identificar as áreas de acesso a localização da propriedade;  Analisar o uso e a cobertura do solo.

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2 REVISÃO LITERATURA

2.1 CARTOGRAFIA

A Cartografia é um conjunto de atividades científicas, tecnológicas e artísticas, cujo objetivo é a representação gráfica da superfície terrestre e de todo o universo (FILHO, 2004).

Para Silva (2004) a Cartografia é o grande elo entre qualquer rede de aquisição, tratamento e representação de dados, resultado do final de todo processo de levantamento preciso e de bom efeito visual, que é o mapa destinado ao usuário. A Cartografia Digital trouxe uma nova estruturação dos dados, ampliando o espectro da ciência da computação, da matemática e da cartografia clássica, atraindo outros profissionais, muitos deles, ligados às outras disciplinas que concorrem à tecnologia SIG.

Segundo Castrogiovanni (2010), Cartografia é o conjunto de estudos e operações lógico-matemáticas, técnicas e artísticas que a partir de observações diretas e da investigação de documentos e dados, intervém na construção de mapas, cartas, plantas e outras formas de representação, bem como no seu emprego pelo homem. Assim, a cartografia é uma ciência, uma arte e uma técnica.

2.2 GOOGLE EARTH E IMAGENS DE SATÉLITE

O Google Earth possibilita diversas aplicações, como: combinações de imagens de satélite com mapas temáticos, sobreposição de camadas de um Sistema de Informações e a consulta de lugares de interesse. Além disso, o Google Earth permite que algumas informações sejam adicionadas pelo usuário e disponibilizadas na internet através da Google Earth Community, como por exemplo, fotografias de todo o planeta como lugares de interesses, facilitando assim uma escrita sobre a cidade e a criação de uma forma de mapeamento comunitário (PILLAR, 2006).

Segundo Neto (2016) o Google Earth pode ser usado como um simples gerador de mapas bidimensionais e imagens de satélite ou como um simulador das diversas paisagens presentes no Planeta Terra. Podendo identificar lugares, cidades, paisagens, entre outros.

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13 2.3 GEORREFERENCIAMENTO

O ato de georreferenciar é uma tecnologia que vem sendo incorporada à gestão territorial para garantir a legalidade da propriedade rural. O georreferenciamento é relacionado com um sistema SIGs (Sistema de Informação Geográfica) baseado no relacionamento de entidades gráficas com atributos não gráficos (banco de dados), permitindo análises complexas que considera a referência espacial (posição e por seguintes coordenadas). O termo “georreferenciar” pode ser definido como estabelecimento uma referência espacial (coordenadas x, y, z) a um determinado elemento gráfico ou não gráfico de um sistema de informações. Na definição do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, o georreferenciamento é um sistema que garantirá a medição precisa e atualizada dos imóveis (INCRA, 2010).

O Sistema de Posicionamento Global (GPS) é um sistema de navegação baseado em satélite composto por uma rede de 24 satélites colocados em órbita. As respectivas estações terrestres são gerenciadas pelo Departamento de Defesa dos EUA (DoD). Foi criado em 1973 para uso militar, e a partir dos anos 80 teve seu uso por civis liberado, porém, com algumas restrições (UNSW, 2010).

2.4 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

Um Sistema de Informação Geográfico-SIG funciona como uma base de dados que facilita a representação do espaço e dos fenômenos que nele transcorre, permitindo por exemplo, a visualização de localização exata, modelos e computadores ligados que trabalham em conjunto para que, em muitos aspectos, eles possam ser vistos como um único sistema, indicando dinâmicas em determinada região ou o cálculo de rotas entre um ponto e outro no mapa (PILLAR, 2006).

SIG são sistemas automatizados usados para armazenar, analisar e manipular dados geográficos, ou seja, dados que retratam objetos e fenômenos em que a localização geográfica é uma característica ligada a informação e indispensável para analisá-la. É um sistema computacional composto de softwares e hardwares, que proporcionam a integração entre bancos de dados alfanuméricos (tabelas) e gráficos (mapas), para o processamento, análise e saída de dados

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14 georreferenciados. Os produtos criados são arquivos digitais contendo Mapas, Gráficos, Tabelas e Relatórios convencionais. (VIEIRA, 2002).

Vieira (2002) complementa que SIG é um conjunto de ferramentas computacionais composto que por meio técnico faz a integração dos dados, pessoas e instituições, tornando possível a coleta, armazenamento, processamento, a análise e a disponibilização, a partir de dados georreferenciados, visando maior facilidade, segurança e agilidade nas atividades humanas referentes ao monitoramento, planejamento e tomada de decisões relativas ao espaço geográfico.

Existe também a definição de SIG que, além do aspecto da informatização, engloba o aspecto equipamentos. O SIG é usado de modo geral para qualquer capacidade de manipulação de dado geográfico e inclui não somente equipamento e programas, mas também dispositivos especiais usados para inserir e gerar mapas e criar produtos de mapas, junto com o sistema de comunicação necessário para ligar esses elementos (BERNHARDSEN, 1999).

O SIG pode oportunizar a identificação de áreas e seus potenciais para usos em diferentes aplicações, como por exemplo, planejamento e ordenação territorial. Outros tipos de aplicações são importantes para gerar diversas informações sobre assuntos específicos (AWADALLAK, 2008).

O SIG propriamente dito pode ser tomado como a combinação de hardware, software, dados, metodologias e recursos humanos que operam de forma coerente para produzir e analisar informações geográficas. Parte dos recursos humanos é formado pelo usuário do SIG, na realidade um especialista que [sic] coleta, manuseia, armazena, recupera, examina e gera novas informações georreferenciadas num ambiente computacional para solucionar problemas de planejamento e gerenciamento (MELO, 2012).

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3 MATERIAIS E MÉTODOS

O Mapa Temático elaborado na propriedade do munícipio de São Vicente do Sul, encontra-se em diferentes escalas, expressam um raio de 1000 Km². O mapa é derivado do processo de vetorização e obtenção dos seguintes dados: as cartas do exército, dados vetoriais do site do IBGE e Biblioteca da FEPAM e imagens orbital - GeoEye-1 (Resolução Espacial: 50 cm). Os dados possuem informações georreferenciadas com coordenadas UTM e Datum SIRGAS 2000 e para as informações obtidas a campo são utilizados aparelhos GPS de navegação. Foram utilizados também o Software ArcGis 10.2, o aplicativo Google Earth, Microsoft Excel 2010 e o Software TrackMaker Pro.

No decorrer do estágio, foram realizadas pesquisas, relacionadas a SIG, para obtenção de uma fundamentação teórica necessária para maior conhecimento em análise de imagens. Na empresa foi desenvolvido mapas do uso do solo, que foram georreferenciados, a partir das coordenadas obtidas do Google Earth.

Primeiramente, a campo foram coletados os pontos (coordenadas) através do GPS Garmin Extrex 10. Para o georreferenciamento da imagem de satélite, baixou a imagem do Google Earth da referente área de estudo, foram utilizados 4 pontos de apoio, inserindo as coordenadas X e Y no mesmo local na imagem ArcGis.

Na realização da delimitação do município foi criado através da seleção por atributos, gerando um shapefile com o nome do município. Para o recorte da imagem foi utilizada a ferramenta Extract By Mask, projetou-se a imagens e foi feita a vetorização da propriedade, após foi calculada a sua área. Após dá-se início a vetorização na imagem das categorias (água, área agricultável, banco de areia, estradas, cultura de arroz, eucalipto, mata nativa, vegetação rasteira) criando shapes para cada uso do solo, calculou a área e a porcentagem de seu respectivo shape através da ferramenta Calculate Geometry.

Para o georreferenciamento da carta topográfica criou uma nova data frame, a qual foi inserida duas cartas topográficas a qual apresentava a propriedade, para a união foi usado a ferramenta Mosaic to new Raster para a criação de um mosaico, foi georreferenciada a partir das coordenadas presente na própria carta, cortou-se a imagem através de Extract By Mask, após fazendo a vetorização da propriedade.

Para o mapa temático foram adicionados os shapefiles, com a cor categoria que representa o uso do solo e adicionou o mapa a um layout. Para o mapa de

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16 acesso foi feito a vetorização das vias de acesso e calculado o segmento da estrada de chão e da rodovia.

Para o mapa de APP, foi gerado buffer do rio Ibicuí com 30 metros de largura e após utilizou-se a ferramenta Calculate Geometry para o cálculo das áreas. Também foi gerado buffer para as outras Apps que compõem a propriedade, como a vegetação, vegetação rasteira e banco de areia.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 LOCALIZAÇÃO DA PROPRIEDADE RURAL

O mapa de localização representa o município de São Vicente do sul, em pequena, média e grande escala. No mapa também está representado a divisa municipal, áreas urbanizadas e a propriedade representada na figura 1.

Figura 1 – Mapa de Localização do Empreendimento.

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18 4.2 GEORREFERENCIAMENTO DA IMAGEM NO GOOGLE EARTH

Para o processo de georreferenciamento, primeiramente, baixou-se a imagem do Google Earth e insere no ArcGis, após utilizando 4 pontos de apoio no Google Earth pegando as coordenadas e inserindo na mesma localização da imagem no ArcGis.

Para o processo e também usou-se a ferramenta Extract By Mask para o recorte da imagem. O resultado do processo de georreferenciamento é apresentado na figura 2.

Figura 2 – Imagem de satélite obtida no Google Earth.

Fonte: Plátano Ambiental

O mapa é o resultado do georreferenciamento, a imagem de satélite foi delimitada em torno da propriedade de estudo e recortada (Figura 3).

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19 Figura 3 – Imagem do processo de georreferenciamento.

4.3 LOCALIZAÇÃO DA PROPRIEDADE SOBRE A CARTOGRAFIA OFICIAL

Na carta topográfica (Figura 4), foi feita representação da propriedade através da vetorização. Nela podemos notar a presença de curvas de nível, a qual possibilita a identificação do relevo, altitude.

Fonte: Plátano Ambiental

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Fonte: Plátano Ambiental

4.4 MAPA DE ACESSO

A rota de acesso é representada pelo mapa e tem o objetivo de facilitar o acesso à propriedade. Foi feito através da vetorização das vias de acesso, o ponto de saída até a propriedade tem um total de 47,12 Km, sendo 26,2 Km de rodovia asfaltada e 20, 93 de estrada de chão (Figura 5).

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Fonte: Plátano Ambiental

4.5 MAPA TEMÁTICO

O Mapa Temático da propriedade foi elaborado a partir da vetorização do uso do solo que está contida na propriedade.

Os resultados da vetorização do uso da terra podem auxiliar no acompanhamento das mudanças e organização do espaço (Figura 6).

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Figura 5 - Mapa Temático da Propriedade Rural.

Fonte: Plátano Ambiental

As ocupações presentes na propriedade correspondem a categorias presente na tabela, com sua correspondente área e sua porcentagem. A maior parte do uso do solo é de mata ativa com 382,57 ha correspondendo 45,43 % (tabela 1), seguindo a cultura de arroz que apresenta 234,74 ha, ou seja, 27,87 % da área total.

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23 Tabela 1 – Tabela quantitativa de áreas.

Categoria Área (ha) Porcentagem (%) Água 21,50 2,55 Área agricultável 103,24 12,26 Banco de areia 14,78 1,76 Estradas 4,45 0,53 Cultura de arroz 234,74 27,87 Eucalipto 2,67 0,32 Mata nativa 382,57 45,43 Vegetação rasteira 78,17 9,28 Total 842,12 100

Fonte: Plátano Ambiental

O uso do solo da propriedade em destaque são: Área agricultável, Cultura de arroz e Mata nativa, correspondente a maiores áreas.

Para a propriedade em análise são necessários 168, 42 ha (20%) de Reserva Legal. A propriedade possui 382,57 ha em Mata Nativa, ou seja, 214,15 ha a mais do necessário, podendo o produtor utilizar o excedente como Reserva Legal, ou seja, cedendo para outro proprietário.

4.6 ADEQUAÇÃO AO CADASTRO AMBIENTAL RURAL, SEGUNDO A LEI 12.651/12 (BRASIL, 2002)

De acordo com a lei 12.651/12, as áreas de mata ciliar aos redores dos lagos e lagoas naturais devem ser preservadas e a quantidade de área deve ser preservada de acordo com seus módulos fiscais.

O Mapa de Apps representa as áreas em torno do Rio Ibícui, a partir de 30 metros de largura são consideradas área permanente preservada (Figura 7).

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24 Figura 6 – Mapa da área de preservação permanente.

Fonte: Plátano Ambiental

No mapa está representado em destaque, o banco de areia e vegetação rasteira que são áreas que estão dentro dos 30 metros de largura do Rio Ibicuí considerada Áreas de Preservação Permanente.

Foram calculadas as ocupações de uso do solo para as áreas de APP de 30m entorno aos corpos d’água e ao longo do rio Ibicuí. Consideramos também 30m entorno ao banco de areia como área de APP. Podemos observar os resultados das áreas e sua porcentagem na Tabela 2.

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Tabela 2 – APPs.

APP Área (ha) Uso do Solo na APP Área (ha)

Banco de areia 7,732 Água 0,741

Rio Ibicuí 3,291 Vegetação Rasteira 1,526

Vegetação 2,174

Ibicuí/Água 42,350 Banco de Areia 3,518 Vegetação Rasteira 7,672 Vegetação 30,184

Lavoura 0,976

Fonte: Plátano Ambiental

Para estas duas APPs consideradas temos 50,082ha, ou seja, 5,95% da área total da propriedade. Considerando o uso do solo nas APPs apenas 1,94% (0,976ha) dos 50,082ha estão sendo utilizados com lavouras e seu uso deveria ser modificado para cumprir a legislação ambiental.

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5 CONCLUSÕES

O Mapeamento de uma propriedade rural tem grande importância para diversos processos como inventários, licenciamento, memoriais descritivos, certificação. Para isso são utilizadas as ferramentas de geotecnologias, tais como topografia, visitas a campo, análise do local e uso de softwares específico.

O estágio curricular supervisionado na empresa Plátano Ambiental, proporcionou aprimorar conhecimentos, devido às atividades realizadas na empresa, como o auxílio diversos de execuções de atividades e orientação no conhecimento voltado para área ambiental.

Com as técnicas utilizadas e as orientações no estágio tive a capacidade para a identificação de áreas de acesso através de técnicas de geoprocessamento, análise do local, interpretação dos dados e elaboração dos mapas.

O curso de Tecnologia em Geoprocessamento proporcionou conhecimentos, orientações, ensinamentos e oportunidades que contribuíram para o crescimento profissional e pessoal.

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REFERÊNCIAS

AWADALLAK, apud TRINDADE, F. S. O uso dos softwares livres de SIG como

ferramenta de apoio ao ensino de Geografia no nível fundamental: Um estudo de caso a partir da elaboração de um mapa temático sobre Áreas de Risco através do software “TerraView” Monografia (Bacharel em Geografia)

Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, 2012.

BERNHARDSEN, apud MIRANDA J.I. Fundamentos de Sistemas de Informações

Geográficas p.25.1ªEd. Embrapa Informação Tecnológica. Brasília, DF, 2005.

CASTROGIOVANNI, apud PETRY, M. O ensino de geografia de Santa Catarina:

uso dos recursos cartográficos do livro didático na prática docente no quinto ano do ensino fundamental Monografia (Curso de especialização em Ensino de

Geografia) Fundação Universidade Regional de Blumenal, Blumenal- SC, 2010.

FEPAM- Fundação Estadual de Proteção ao Meio Ambiente. Disponível em:<http://www.fepam.rs.gov.br/> Acesso em :31 ago. 2016.

FILHO, apud CONCEIÇÃO, L. A. B. Diagnóstico ambiental através do uso de

técnicas de sensoriamento remoto como apoio para o planejamento de unidades administrativas: O caso de Osório, RS Monografia (Programa de

Pós-Graduação em Sensoriamento) Remoto Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre- RS, 2004.

IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/> Acesso em: 31 ago. 2016.

NETO apud NASSER M. Comparação de Poligonais Obtidas por Google Earth

Pro e Receptor Gnss de Navegação 2016.p.22. Trabalho de Conclusão do Curso,

2016.

MELO apud TRINDADE, F. S. O uso dos softwares livres de SIG como

ferramenta de apoio ao ensino de Geografia no nível fundamental: Um estudo de caso a partir da elaboração de um mapa temático sobre Áreas de Risco através do software “TerraView” Monografia (Bacharel em Geografia)

Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, 2012.

PILLAR, G.G. Cidades Híbridas: Um estudo sobre a Google Earth como

ferramenta de escrita virtual sobre a cidade. 83 f. Monografias (graduação em

comunicação social) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.

SILVA apud CONCEIÇÃO, L. A. B. Diagnóstico ambiental através do uso de

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unidades administrativas: O caso de Osório, RS Monografia (Programa de

Pós-Graduação em Sensoriamento) Remoto Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre- RS, 2004.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa. Manual de dissertações e teses da UFSM. Santa Maria: Ed da UFSM, 2015.

UNSW apud CATRO, E. P. Estudo e desenvolvimento de uma plataforma de

coleta, análise e visualização dos dados georreferenciais aplicados ao setor de transporte público: módulo de coleta de dados. Monografia (ciência da

computação) Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG, 2010.

VIEIRA A. S. Orientações para implantação de um Sig municipal considerando

aplicações na área de segurança pública. Monografia (Curso de Especialização

em Geoprocessamento) Universidade Federal de Minas Gerais,2002.

VIEIRA E. F. C. Produção de material didático utilizando ferramentas de

geoprocessamento Monografia (curso de especialização em geoprocessamento)

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