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www.institutolongtao.com.br Página 1AVALIAÇÃO DA COLUNA CERVICAL
1. Anatomia Aplicada
A coluna cervical consiste em diversas articulações: Artic. Atlantoccipital (C0-C1);
Artic. Atlantoaxial Mediana (C1-C2): artic. axial (trocóidea) / Artic. atlantoaxiais laterais são artic. planas;
Existem 14 artic. dos processos articulares na coluna cervical e são artic. sinoviais (diartrodiais);
Posição de repouso: leve extensão;
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www.institutolongtao.com.br Página 2INSTITUTO
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www.institutolongtao.com.br Página 32. História Clínica
Qual é a idade do paciente? Qual é a ocupação?
Qual é a gravidade dos sintomas?
Qual foi o mecanismo da lesão?
Qual é a atividade ou o lazer habitual do paciente?
O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente?
Os sintomas surgiram imediatamente?
Quais são os locais e limites da dor? Há irradiação da dor? A dor é profunda? Superficial? Em pontada? Em queimação ? Contínua?
O paciente tem dores de cabeça?
Há parestesias? Formigamentos nas extremidades?
Há sintomas nos MMII?
O paciente tem problemas de equilíbrio? Tontura, desmaios?
O paciente exibe ou queixa-se de quaisquer sintomas simpáticos?
Existem posturas ou ações que aumentam ou diminuam a dor?
Qual é a posição de dormir do paciente?
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www.institutolongtao.com.br Página 43. Observação e Triagem
Exame das outras articulações adjacentes, acrescentando uma avaliação
postural global;
Observação Geral: evidência de dano tecidual, edema, temperatura,
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www.institutolongtao.com.br Página 54. Inspeção
Postura Global da Coluna Vertebral :
O paciente deve ser examinado na postura relaxada habitual;
A postura do paciente pode ser observada nas vistas anterior, posterior e
lateral: postura da cabeça e pescoço, nível dos ombros, espasmo muscular ou qualquer assimetria, expressão facial, contornos ósseos, evidência de isquêmia nos MMSS;
Exame de Exploração das Articulações Periféricas: artic.
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www.institutolongtao.com.br Página 75. Palpação
Face Posterior:
Protuberância Occipital Externa;
Processos espinhosos e processos articulares das vértebras cervicais;
Processo mastoideo
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www.institutolongtao.com.br Página 8 Face Lateral: Processos transversos das vértebras cervicais;
Artic. temporomandibulares, mandíbula.
Face Anterior:
3 primeiras costelas;
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www.institutolongtao.com.br Página 96. Mobilidade dos Segmentos
Triagem para amplitude de movimento:
Se forem identificadas limitações na amplitude de movimento articular,
deverá ser realizado um teste goniométrico específico para se obter um quadro das restrições, estabilização e registro das limitações.
6.1 Mobilização
Movimentos Ativos: Quantidade de movimento articular realizada por um indivíduo sem qualquer auxílio. Objetivo: o examinador tem a informação exata sobre a capacidade, coordenação e força muscular da amplitude de movimento do indivíduo.
Movimentos Passivos: Quantidade de movimento realizada pelo examinador
sem o auxílio do indivíduo. A ADM passiva fornece ao fisioterapeuta a informação exata sobre a integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e músculos (Norkin & Levangie, 1997).
6.2 Movimento Ativo
O fisioterapeuta deve observar: Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor;
Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor;
A quantidade de restrição observável;
O padrão de movimento;
O ritmo e a qualidade do movimento;
O movimento das articulações associadas;
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www.institutolongtao.com.br Página 10 .6.3 O Movimento Passivo
O fisioterapeuta deve observar: Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor;
Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor;
O padrão de limitação do movimento;
A sensação final do movimento;
O movimento das articulações associadas;
A amplitude de movimento disponível.
7. Goniometria
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www.institutolongtao.com.br Página 11 É utilizado pelos fisioterapeutas para quantificar a limitação dos ângulos articulares, decidir a intervenção fisioterapêutica mais adequada e, ainda documentar a eficácia da intervenção.
7.1
Informações
dos
dados
goniométricos
Determinar a presença ou não de disfunção;
Estabelecer um diagnóstico;
Estabelecer os objetivos do tratamento;
Direcionar a fabricação de órteses;
Avaliar a melhora ou recuperação funcional;
Modificar o tratamento;
Realizar pesquisas que envolvam a recuperação de limitações articulares
7.2 Amplitude Articular- Goniometria
7.2.1 Flexão da Coluna Cervical
Ocorre no plano Sagital.
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www.institutolongtao.com.br Página 12PREUCAUÇÕES
Evitar a flexão de tronco;
Evitar a rotação e flexão lateral da coluna cervical;
7.2.2 Extensão da Coluna Cervical:
Ocorre no plano sagital.
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www.institutolongtao.com.br Página 13Precauções
Evitar a extensão de tronco;
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www.institutolongtao.com.br Página 147.2.3 Flexão Lateral da Coluna Cervical:
Ocorre no plano frontal.
Amplitude articular: 0°-40° (Marques,2003), 0°-20/45° (Magee, 2002).
Precauções
Evitar a flexão, extensão e rotação de tronco;
Evitar a evitar a elevação do ombro no lado testado.
7.2.4 Rotação da Coluna Cervical:
Ocorre no plano transversal.
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www.institutolongtao.com.br Página 15Precauções
Evitar a rotação do tronco;
Evitar a flexão, a extensão e a flexão lateral do tronco.
8. Movimento do Jogo Articular
O teste para folga articular determina a integridade da cápsula;
A folga articular deve ser sempre avaliada na posição destravada
(decoaptação aberta) na qual a frouxidão da cápsula e dos ligamentos é maior e o contato ósseo é menor.
8.1
Jogo
Articular:
movimento
intervertebral passivo
Palpação do movimento intervertebral passivo durante a avaliação da
amplitude global de movimento:
Inclinação anterior suboccipital;
Inclinação posterior suboccipital;
Inclinação lateral suboccipital;
Rotação suboccipital;
Deslizamento anterior e posterior: C2, C3 a T3, T4;
Deslizamento lateral mediocervical.
9. Princípios dos testes de comprimento
muscular
A finalidade da avaliação do comprimento muscular (flexibilidade) consiste
em determinar se a ADM que ocorre em uma articulação é limitada ou excessiva em virtude das estruturas articulares intrínsecas ou dos músculos que cruzam as articulações.
9.1 Testes de comprimento muscular
�Músculo levantador da escápula; escalenos anterior, médio e posterior; esternocleidomastóideo, trapézio, esplênios da cabeça e do pescoço.
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www.institutolongtao.com.br Página 16 �INSTITUTO
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www.institutolongtao.com.br Página 1710. Testes Musculares Manuais
Parte integrante do exame físico, fornecendo informações úteis no
diagnóstico diferencial, prognóstico e tratamento de patologias musculoesqueléticas e neuromusculares;
A avaliação da força muscular manual deve ocorrer quando forem
descartadas outras limitações articulares ou musculares (encurtamentos) impedindo ou dificultando o movimento.
Músculo esternocleidomastóideo;
Músculos escalenos anterior, médio e posterior; músculo longo do pescoço;
músculo longo da cabeça.
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www.institutolongtao.com.br Página 1811. Avaliação Funcional
Tabelas de escores numéricos podem ser utilizadas para determinar o grau
de dor causado pela patologia ou incapacidade da coluna cervical;
Atividades de Vida Diária;
Quadro de contagem numérica. Testagem de força Funcional da Coluna
Cervical (M. L. Palmer & M Epler “Clinical Assessment Procedures in Physical Therapy”, 1990).
12. Testes Clínicos Especiais
Teste de Compressão foraminal (de Spurling);
Teste de Distração (tração-separação);
Teste de Depressão do ombro;
Teste de Abdução de ombro;
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www.institutolongtao.com.br Página 19CASO CLÍNICO
Uma mulher de 75 anos queixa-se principalmente de dor no pescoço, mas também de rigidez. Ela exibe uma hipercifose. Não há histórico de trauma. Descrever o seu plano de avaliação para esta paciente.
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www.institutolongtao.com.br Página 20Referências Bibliográficas
1. Marques AP. Ângulos articulares da coluna vertebral. In: Manual de Goniometria. 2 ed. São Paulo: Editora Manole. 2003,p.49-57.
2. Magee DJ. Coluna Cervical In: Magee, DJ, editor. Disfunção Musculoesquelética. 3 ed. São Paulo: Manole; 2002. p.105-157.
3. Palmer, LM.; Epler, ME. Coluna Cervical. In: Palmer, LM.; Epler, ME. Fundamentos das Técnicas de Avaliação Musculoesquelética. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.195-212. 4. Gardner E, Gray DJ, O’Rahilly R. Anatomia. Estudo Regional do Corpo Humano. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
5. Hoppenfeld, S. Exame da Coluna Cervical e da Articulação Temporo-Mandibular. Propedêutica Ortopédica. Coluna e Extremidades. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987. p.109-137.