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Slides Aula 3 - Métodos de alfabetização

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(1)

Especialização em Práticas de Alfabetização

e Letramento

Módulo: Alfabetização de Jovens e

e Letramento

Unidade III – Métodos em Alfabetização de

Jovens e Adultos

Módulo: Alfabetização de Jovens e

Adultos

Prof. Esp. Wagner Antonio Junior wag.antonio@gmail.com

(2)
(3)

Qual seria o melhor

método para

método para

alfabetizar?

(4)

O que é método?

• Caminho para se chegar a um fim;

• Modo ordenado de fazer as coisas;

• Conjunto de procedimentos técnicos e

• Conjunto de procedimentos técnicos e

(5)

MÉTODO DE ALFABETIZAÇÃO

Um conjunto de princípios teórico-procedimentais que organizam o trabalho pedagógico em torno da

alfabetização.

Um conjunto de saberes práticos ou de princípios Um conjunto de saberes práticos ou de princípios

organizadores do processo de alfabetização,

(6)

ALFABETIZAR

• Ensinar a ler e escrever. Tornar o indivíduo

capaz de ler e escrever

capaz de ler e escrever

• alfabet + izar

Alfa(primeira letra do alfabeto grego)

Sufixo indica: tornar, fazer com que. Alfa(primeira letra do alfabeto grego)

+

(7)

ALFABETIZAÇÃO

• Ação de alfabetizar, de tornar “alfabeto”.

alfabet + izar + ção

alfabet + izar + ção

-ção: sufixo que forma substantivos indica: ação. Ex.: traição: ação de trair.

(8)

TEORIA CONDUTISTA

X

X

PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA

X

PERSPECTIVA SÓCIO-INTERACIONISTA

(9)

Teoria Condutista

• A melhor idade para se começar a instrução da leitura e da escrita seria aos 6/7 anos. (não se leitura e da escrita seria aos 6/7 anos. (não se poderia alfabetizar antes)

• Seria necessário preparar a criança para a aprendizagem, exercitando-a em pré-requisitos – prontidão.

• A aprendizagem era vista como um sub-produto • A aprendizagem era vista como um sub-produto

(10)

Métodos de Alfabetização – Perspectiva Condutista SINTÉTICOS Método Alfabético (Soletração) ANALÍTICOS Palavração (Soletração) Método Fônico Método Silábico Sentenciação Global de Contos/Textos

(11)

MÉTODOS SINTÉTICOS

• Partem de elementos menores que a palavra.

• Insistem na correspondência entre o oral e o escrito. • Insistem na correspondência entre o oral e o escrito.

Entre o som e a grafia.

• Estabelecem correspondência a partir dos elementos mínimos, num processo que consiste ir das partes para o todo.

• 1º Passo: a leitura mecânica (decodificação do texto) • 1º Passo: a leitura mecânica (decodificação do texto) • Estratégia perceptiva utilizada: Audição

(12)

Exemplos:

Exemplos:

••Juntando as letras: Soletração

Juntando as letras: Soletração –– Carta do

Carta do

••Juntando as letras: Soletração

Juntando as letras: Soletração –– Carta do

Carta do

ABC

ABC

••Ba

Ba--be

be--bi

bi--bo

bo--bu

bu: Silabação

: Silabação –– Cartilha da

Cartilha da

Infância

Infância

••Métodos Fônicos: A Abelhinha; A Casinha

Métodos Fônicos: A Abelhinha; A Casinha

••Métodos Fônicos: A Abelhinha; A Casinha

Métodos Fônicos: A Abelhinha; A Casinha

Feliz

Feliz

(13)
(14)
(15)
(16)
(17)
(18)

1876

1876

(19)
(20)

1895 – 1ª ed. 1945- 48 ed. 1945- 48 ed.

(21)

1911- 1ª ed.

1938 – 49 ed.

(22)

Representam o método mais tradicional e antigo de alfabetização conhecido como método sintético. método sintético. Apresenta primeiro as letras do Alfabeto (maiúsculas e minúsculas ); (de imprensa e manuscritas). Depois apresenta segmentos de um, segmentos de um, dois e três caracteres em ordem alfabética: a,e,i,o,u ba,be,bi,bo,bu, ai,ei oi,ui, - bai,bei,boi,bui.

(23)
(24)

MÉTODO ALFABÉTICO

(SINTÉTICO)

• 1º Passo: Memorização do nome das letras; • 2º Passo: Representação gráfica;

• 3º Passo: Representação famílias silábicas (b+a=ba; b+e=be, b+i=bi)

• 4º Passo: Monossílabos, dissílabos, trissílabos e sílabas não canônicas.

• 4º Passo: Monossílabos, dissílabos, trissílabos e sílabas não canônicas.

(25)

MÉTODO FÔNICO

(SINTÉTICO)

• 1º passo: Vogais: nome e som das letras são iguais; • 2º passo: palavras formadas apenas por vogais;

• 2º passo: palavras formadas apenas por vogais;

• 3º passo: apresentação os fonemas regulares (d, b, f, j,m,n...) de forma isolada e, processualmente, os

irregulares;

• 4º passo: junção dos fonemas regulares e,

processualmente os irregulares, com as vogais, formando sílabas;

formando sílabas;

• 5º passo: formação de palavras; • 6º passo: formação de frases;

(26)

MÉTODO SILÁBICO

(SINTÉTICO)

• 1º passo: Apresenta-se as vogais, com ajuda de • 1º passo: Apresenta-se as vogais, com ajuda de ilustrações e palavras como “o” de OVO; “e” de ELEFANTE;

• 2º passo: Apresentam-se as sílabas simples, utilizando palavras e ilustrações e destacando a sílaba na palavra: “ma” de macaco, “na” de navio, “pa” de panela;

• 3º passo: Famílias silábicas da sílaba em destaque na palavra;

• 3º passo: Famílias silábicas da sílaba em destaque na palavra;

• 4º passo: Formação de palavras; • 5º passo: Formação de frases;

(27)
(28)
(29)
(30)

MÉTODOS SINTÉTICOS (alfabético, silábico, fônico)

PROPOSTA ENFOQUE VANTAGENS LIMITAÇÕES

Progressão de unidades menores (letra, Processos de decodificação, análise Possibilita a análise das relações entre fonemas (sons ou Desconsidera os usos e funções sociais da escrita. menores (letra, fonema, sílaba) a unidades mais complexas (palavra, frase, texto). análise fonológica, relações entre fonemas (sons) e grafemas (letras) fonemas (sons ou unidades sonoras) e grafemas (letras ou grupo de letras) Promove o desenvolvimento da consciência escrita. Em algum momento, o aprendiz tem que se desvincular da fala para codificar (escrever) e decodificar (ler) consciência fonológica e os processos de codificação e decodificação. decodificar (ler) palavras, frases e textos, já que em

alguns casos a escrita não representa os

(31)

MÉTODOS ANALÍTICOS

• Partem de unidades maiores (palavra) para

unidades menores;

unidades menores;

• A leitura é um ato global e ideovisual;

• Reconhecimento global das palavras e das

frases;

• Estratégia perceptiva: visual.

• Estratégia perceptiva: visual.

(32)

1909 – 1 ed. 1955 – 63 ed.

(33)

1916 – 1ª ed. 1955 – 185 ed.

(34)

1917 – 1ª ed. 1917 – 1ª ed. 1955 – 196 ed. 1996 – 2230 ed.

(35)

1908 – 1ª ed. 1919 - 9 ed.

(36)

1924 – 2ª ed. Primeira cartilha

dirigida para adultos

(37)
(38)

1928 – 1ª ed. 1939 – 116 ed.

(39)

1932 – 1ª ed. 1957 – 40 ed.

(40)

1939 – 1ª ed. 1978 – 39 ed.

(41)

1940 – 1ª ed. 1989 – 273 ed.

(42)

1948 – 1ª ed. 1965 – 68 ed. 1980 foi modificada Fenômeno de vendas no Brasil – 40 milhões de milhões de exemplares

(43)

PALAVRAÇÃO (ANALÍTICO)

• 1º passo: Apresentação de palavras ilustradas que fazem parte do universo infantil;

do universo infantil;

• 2º passo: Memorização (leitura e escrita da palavra); • 3º passo: divisão silábica das palavras;

• 4º passo: formação de novas palavras com as sílabas estudadas ; • 5º passo: estudo e análise de grafemas/fonemas;

• 6º passo: formação de frases; • 6º passo: formação de frases; • 7º passo: formação de textos.

(44)
(45)
(46)

SENTENCIAÇÃO (ANALÍTICO)

• 1º passo: Apresentação de frases que fazem parte do universo infantil;

universo infantil;

• 2º passo: Memorização (leitura e escrita da frase);

• 3º passo: Observação de palavras semelhantes dentro da sentença;

• 4º passo: Formação de grupo de palavras;

• 5º passo: Isolamento de elementos conhecidos dentro da palavra (sílaba);

palavra (sílaba);

(47)

GLOBAL /TEXTOS/CONTOS (ANALÍTICO)

• 1º passo: Apresentação de partes do texto com sentido completo, em cartazes;

completo, em cartazes;

• 2º passo: Memorização - leitura e escrita do texto;

• 3º passo: Decomposição do texto estudado em frases, (iniciando-se o estudo do 2º cartaz);

• 4º passo: Decomposição das frases em palavras; • 5º passo: Decomposição das palavras em sílabas;

• 6º passo: Formação de novas palavras com as sílabas estudadas;

(48)

MÉTODOS ANALÍTICOS

(palavração, sentenciação, global contos/textos)

PROPOSTA ENFOQUE VANTAGENS LIMITAÇÕES

Progressão de unidades Compreens ão de Reconhecimen to global e

Se não houver uma correta orientação do professor: de unidades de sentido mais amplas (palavra, frase, texto) a unidades menores ão de sentidos e aprendizage m ideovisual (reconheci-mento global pela to global e mais rápido das palavras, possibilitando a leitura de unidades com sentido desde orientação do professor: Pode dificultar a leitura com sentido quando o texto apre-sentar palavras completamente novas.

Se não houver uma orientação correta para a decodificação, corre-se o risco do aluno utilizar menores (sílabas). global pela silhueta da palavra, frase ou texto). sentido desde o início da escolarização.

corre-se o risco do aluno utilizar do recurso da memorização sem observar que as palavras são

(49)

MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO (equilíbrio e articulação)

• princípios de decodificação e de organização do sistema alfabético-ortográfico da escrita;

sistema alfabético-ortográfico da escrita;

• princípios de compreensão, reconhecimento global e construção de sentidos em contextos de usos sociais da escrita e da leitura;

• princípios pertinentes à progressão das capacidades • princípios pertinentes à progressão das capacidades das crianças, com ênfase em intervenções para avanços.

(50)

Conteúdo

Conteúdo

X

Forma

Forma

(51)

Mais do que pensar em métodos, é preciso

compreender os processos de aprendizagem da

Emília Ferreiro e Ana Teberosky

compreender os processos de aprendizagem da criança ao tentar reconstruir a representação do

(52)

Perspectiva Construtivista

• Apresenta

uma

nova

visão

da

aprendizagem, entendendo-a como um

aprendizagem, entendendo-a como um

processo contínuo de desenvolvimento.

• As aprendizagens dadas durante o período

dos três aos seis anos fazem parte do

processo de alfabetização.

(53)

Perspectiva Construtivista

• A escrita, a leitura e a linguagem oral não

se desenvolvem separadamente, mas

se desenvolvem separadamente, mas

atuam de maneira interdependente.

• A alfabetização inicial não é um processo

abstrato,

mas

ocorre

em

contextos

culturais e sociais determinados.

(54)

Perspectiva Construtivista

• Dois tipos de conhecimento interativo fazem parte das primeiras experiências com a linguagem escrita por natureza:

– Os conhecimentos elaborados pela criança a partir da interação com os leitores e o material escrito.

– Os conhecimentos socialmente transmitidos pelos adultos e assimilados pela criança.

(55)
(56)
(57)
(58)
(59)
(60)
(61)

Psicogênese da língua escrita

• Em 1974, uma investigação nova acerca da

construção dos conhecimentos sobre a escrita

construção dos conhecimentos sobre a escrita

surge com os estudos e pesquisas de Emilia

Ferreiro e Ana Teberosky.

• Essa pesquisa mostrou que as crianças não

alfabetizadas têm ideias, teorias e hipóteses

sobre o código escrito;

sobre o código escrito;

• Mostrou também como elas aprendem a ler e a

escrever.

(62)

Psicogênese da língua escrita

• Em função dos dados obtidos com crianças,

Ferreiro interessou-se por investigar os adultos

Ferreiro interessou-se por investigar os adultos

que não foram alfabetizados.

• Pensou que, assim como as crianças, os adultos

não escolarizados deveriam possuir hipóteses

sobre o código escrito.

• Os resultados dessa investigação permitiram

concluir que o conhecimento sobre a escrita se

dá de forma conceitual, tanto para crianças

como para adultos não alfabetizados.

(63)

Níveis de hipótese de escrita

A interpretação e a produção da leitura e escrita é definida por Ferreiro; Teberosky (2000) em níveis, definida por Ferreiro; Teberosky (2000) em níveis, sendo eles:

•1. Nível Pré-silábico;

•2. Nível Silábico restrito; •3. Nível Silábico evoluído; •4. Nível Alfabético;

•4. Nível Alfabético; •5. Nível Ortográfico.

(64)

HIPÓTESES DE ESCRITA

castelo

HNMA; AESEDR; ESDÓQLAHC Pré-silábica

Esqueleto

IQEO; ICQLO; IPEO Silábica

Castelo

CASTLO; CATLU Silábico-alfabética

(65)

Nível Pré-silábico

• A escrita não apresenta nenhum tipo de

correspondência entre grafias e sons. Escrever é reproduzir traços típicos da escrita, variando os reproduzir traços típicos da escrita, variando os caracteres à vontade.

• Ao escrever no nível Pré-silábico o educando poderá utilizar:

• Letras, Números; Pseudoletras (outros símbolos diferentes de letras) misturados;

• Apenas as letras do seu nome; • Apenas as letras do seu nome;

• Muitas letras aleatoriamente.

Ex:

MACACO

(66)
(67)

Nível silábico sem valor sonoro:

• Escrita em que cada emissão sonora (sílaba) é representada por uma letra, podendo ser usada representada por uma letra, podendo ser usada qualquer letra para qualquer sílaba.

• Ex:

• MACACO DTA • PATO TS • CACHORRO EGT • CACHORRO EGT

(68)

Escrita silábica- escrita sem valor

sonoro

(69)

Nível silábico com valor sonoro:

• As letras começam a adquirir valores sonoros estáveis. A criança usa letras semelhantes para representar a A criança usa letras semelhantes para representar a parte sonora de cada sílaba, ou seja, para cada sílaba, o educando utiliza uma letra. As letras não são aleatórias e demonstram a correspondência sonora, podendo associar cada sílaba à sua vogal ou à sua consoante.

• A passagem para este nível é marcada pela descoberta • A passagem para este nível é marcada pela descoberta de que a escrita representa a fala, o que significa importante momento na evolução da escrita e da leitura.

(70)

Escrita silábica- escrita com valor

sonoro

(71)

MACACO MAO ou MKO ou AKO MACACO MAO ou MKO ou AKO

PATO PO ou AO CACHORRO KOR AXO COR

CACHORRO KOR AXO COR CACHORRO KOR AXO COR CACHORRO KOR AXO COR

(72)

Nesta fase a criança entra em conflito quando escreve:

CACHORRO: KOO, ela não aceita escrever duas CACHORRO: KOO, ela não aceita escrever duas letras iguais ou registrar uma palavra com apenas uma letra, como PÉ: p.

O registro de palavras monossílabas é um momento importante de intervenção do professor, diante do conflito do aluno. Esta pode ser uma diante do conflito do aluno. Esta pode ser uma etapa importante para que o educando reelabore suas hipóteses de escrita e avance para o nível seguinte.

(73)

Nível Alfabético:

• Nesta fase, que corresponde à transição do nível • Nesta fase, que corresponde à transição do nível silábico para o alfabético, a criança começa a abandonar a hipótese silábica da escrita e a construir novos esquemas iniciando a análise alfabética.

• A criança utiliza as letras com seus valores convencionais, com variações de ortografia compatíveis com o sistema, ainda que nem sempre compatíveis com o sistema, ainda que nem sempre correspondam com a escrita padrão.

(74)
(75)

Nível Ortográfico

Nesta fase o educando já se preocupa em

escrever utilizando a ortografia correta.

(76)
(77)

• O trabalho com a linguagem oral e escrita se

constitui em um dos espaços de ampliação das

capacidades de comunicação e expressão e de

acesso ao mundo letrado.

• A educação deve promover experiências

significativas

de

aprendizagem

da

língua,

desenvolvendo

habilidades

linguísticas,

tais

como: falar, escutar, ler escrever.

(78)

As primeiras experiências das crianças

com a Linguagem Escrita

• A prática de ler histórias.

• A prática de ler histórias.

• A interação com o material impresso e

manuscrito.

• A leitura e a escrita em ambientes

informatizados.

(79)

A CONSTRUÇÃO DO

A CONSTRUÇÃO DO

CONHECIMENTO SOBRE A

ESCRITA

(80)

LINGUAGEM ESCRITA

LINGUAGEM ESCRITA

LINGUAGEM ESCRITA

LINGUAGEM ESCRITA

• Para aprender a escrever a criança terá de lidar

com

dois

processos

de

aprendizagem

com

dois

processos

de

aprendizagem

paralelos: o da natureza do sistema de escrita

da língua – o que a escrita representa e como

– e o das características da linguagem que se

usa para escrever.

(81)

LINGUAGEM ESCRITA

LINGUAGEM ESCRITA

LINGUAGEM ESCRITA

LINGUAGEM ESCRITA

• A aprendizagem da linguagem escrita está

intrinsecamente associada ao contato com

intrinsecamente associada ao contato com

textos diversos, para que as crianças possam

construir sua capacidade de ler, e às práticas de

escrita, para que se possam desenvolver a

(82)

LINGUAGEM ESCRITA

LINGUAGEM ESCRITA

LINGUAGEM ESCRITA

LINGUAGEM ESCRITA

• Desde muito pequenas, as crianças podem usar o

lápis e o papel para imprimir marcas, imitando a

lápis e o papel para imprimir marcas, imitando a

escrita formal, assim como utilizam-se de livros,

revista, jornais, gibis, rótulos, etc. para “ler” o que

está escrito.

(83)

LINGUAGEM ESCRITA

LINGUAGEM ESCRITA

LINGUAGEM ESCRITA

LINGUAGEM ESCRITA

• Erros

construtivos:

no

processo

de

construção da escrita as crianças cometem

construção da escrita as crianças cometem

erros, que não são vistos como faltas ou

equívocos, eles são esperados,

pois se

referem

a

um

momento

evolutivo

no

processo de aprendizagem das crianças.

(84)

LINGUAGEM ESCRITA

LINGUAGEM ESCRITA

LINGUAGEM ESCRITA

LINGUAGEM ESCRITA

• As crianças aprendem a produzir textos antes

mesmo de saber grafá-los de maneira

mesmo de saber grafá-los de maneira

convencional, como quando uma criança

utiliza o professor como escriba, ditando-lhe

sua história.

(85)

AMBIENTE ALFABETIZADOR

AMBIENTE ALFABETIZADOR

AMBIENTE ALFABETIZADOR

AMBIENTE ALFABETIZADOR

• Um ambiente é alfabetizador quando promove

• Um ambiente é alfabetizador quando promove

um conjunto de situações de usos reais de

leitura e escrita nas quais as crianças têm a

oportunidade de participar de diversos atos de

leitura e de escrita, elas podem desde cedo,

leitura e de escrita, elas podem desde cedo,

pensar sobre a língua e seus usos, construindo

ideias sobre como se lê e como se escreve.

(86)

ATIVIDADES PERMANENTES

ATIVIDADES PERMANENTES

ATIVIDADES PERMANENTES

ATIVIDADES PERMANENTES

LEITURA

LEITURA

LEITURA

LEITURA

• São organizados de forma atraente, num

• São organizados de forma atraente, num

ambiente aconchegante, livros de diversos

gêneros, de diferentes autores, revistas,

histórias em quadrinhos, jornais,

suplementos, trabalhos de outras crianças,

suplementos, trabalhos de outras crianças,

etc.

(87)

ATIVIDADES PERMANENTES

ATIVIDADES PERMANENTES

ATIVIDADES PERMANENTES

ATIVIDADES PERMANENTES

JOGOS DE ESCRITA

JOGOS DE ESCRITA

JOGOS DE ESCRITA

JOGOS DE ESCRITA

• No ambiente criado para os jogos de

• No ambiente criado para os jogos de

mesa, podem se oferecer jogos gráficos,

como caça palavras, forca, cruzadinhas,

etc. Nesses casos convém deixar a

disposição das crianças cartelas com

disposição das crianças cartelas com

letras, letras movéis, etc.

(88)

ATIVIDADES PERMANENTES

ATIVIDADES PERMANENTES

ATIVIDADES PERMANENTES

ATIVIDADES PERMANENTES

FAZ

FAZ

FAZ

FAZ----DE

DE

DE

DE----CONTA

CONTA

CONTA

CONTA

• A criação de ambientes para brincar no interior ou fora • A criação de ambientes para brincar no interior ou fora

da sala possibilita a ampliação contextualizada do universo discursivo,trazendo para o cotidiano da instituição novas formas de interação com a

linguagem. Esse espaço pode conter várias caixas previamente organizadas pelo professor nas quais

tenham diversos materiais gráficos como embalagens, tenham diversos materiais gráficos como embalagens, livros de receitas, blocos para escrever, talões com

impressos diversos, agendas, listas telefônicas, encartes de supermercado, etc.

(89)

Como deve ser o trabalho pedagógico na

Educação de Jovens e Adultos

• Esse tipo de aluno já tem vários conhecimentos

• Esse tipo de aluno já tem vários conhecimentos

e experiências.

• O primeiro passo para o trabalho com jovens

• e adultos é conhecer quem vai aprender.

• É

importante

conhecer

a

condição

• É

importante

conhecer

a

condição

socioeconômica;

os

hábitos

culturais;

os

conhecimentos e crenças etc.

(90)

Conhecer o que os estudantes sabem sobre a

escrita

Que letras usam para escrever;

Se estabelecem relações entre os sons e as letras; • Se estabelecem relações entre os sons e as letras; • Se escrevem do jeito como falam;

Se omitem letras de seus escritos;

Se percebem algumas irregularidades e padrões no sistema de escrita;

Se têm consciência de que não há uma relação direta • Se têm consciência de que não há uma relação direta

entre sons e letras (não se escreve do jeito que se fala); • Se e como leem.

(91)

Lista de Palavras

• A exploração do nome próprio é uma das primeiras atividades em salas de alfabetização, devido ao grande atividades em salas de alfabetização, devido ao grande significado que possui para os alunos.

• Iniciar esse trabalho solicitando aos alunos que escrevam seus nomes e identifiquem as letras iniciais e finais é fundamental.

(92)

Lista de Palavras

• Localizar também o sobrenome e verificar se sabem quantas letras são necessárias para escrever seu nome quantas letras são necessárias para escrever seu nome e sobrenome oferece pistas ao professor sobre os conhecimentos que esses alunos já têm.

• Às vezes, uma pessoa sabe escrever o nome, porém não distingue letras ou partes que compõem esse não distingue letras ou partes que compõem esse nome.

• Isso ocorre porque aprendeu a copiar o nome próprio somente como um logotipo.

(93)

Lista de Palavras

• Propor também uma lista de palavras, no mínimo quatro. Escolher sempre palavras que pertencem a um quatro. Escolher sempre palavras que pertencem a um mesmo campo semântico, por exemplo: lista de ferramentas usadas no trabalho, de alimentos que habitualmente consomem etc.

(94)

Lista de Palavras

Realizar atividade que permita escrita espontânea. Com essas informações, o professor poderá organizar a sua sala em três grupos:

sala em três grupos:

daqueles em que a produção escrita não pode ser lida ou compreendida por outra pessoa, somente pelo autor no momento em que registra;

daqueles em que a produção apresenta indícios (letras ou algumas formações silábicas) da palavra grafada e ou algumas formações silábicas) da palavra grafada e depende da leitura do próprio autor para identificá-las; •

daqueles em que a produção pode ser recuperada por

outras pessoas, mas que contém omissões de letras, trocas e erros ortográficos.

(95)

A Leitura de Textos

• Podem ser utilizados anúncios, propagandas ou cartazes para saber se os alunos dominam a leitura e cartazes para saber se os alunos dominam a leitura e que procedimentos utilizam para ler.

• O professor deve explicar o objetivo da atividade, pois isso irá ajudá-los a mobilizar os conhecimentos que têm e usá-los no ato de ler.

(96)

A Leitura de Textos

• Sempre solicitar aos alunos que localizem datas, horários, endereços, o tema central e outras horários, endereços, o tema central e outras informações.

• O professor deve ter conhecimento de que cada um de seus alunos poderá realizar essa atividade de leitura segundo o seu nível de conhecimento sobre a escrita; segundo o seu nível de conhecimento sobre a escrita; ou seja,

(97)

A Leitura de Textos

 alguns identificarão letras, sílabas e algumas palavras;

palavras;

 outros até decifrarão a leitura, porém não  compreenderão o que está escrito;

 e também haverá alunos que precisarão ler várias vezes e, assim, responderão o maior número de perguntas.

perguntas.

• Todo processo de atividades de leitura deverá ser preenchido em uma ficha, na qual o professor poderá acompanhar o progresso dos educandos.

(98)

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

(Magda Soares, 1998)

O PAPEL DO PROFESSOR É ENSINAR A LER E

ESCREVER NO CONTEXTO DAS PRÁTICAS SOCIAIS DE LEITURA E ESCRITA, DE MODO

SOCIAIS DE LEITURA E ESCRITA, DE MODO QUE O INDIVÍDUO SE TORNE, AO MESMO

(99)

LETRAMENTO

• Estado ou condição de quem

• Estado ou condição de quem

não apenas sabe ler e escrever,

mas cultiva e exerce as práticas

sociais que usam a escrita.

(100)

LETRAMENTO

• Ter-se apropriado da escrita é diferente de ter

• Ter-se apropriado da escrita é diferente de ter

aprendido a ler e escrever;

• Aprender a ler e escrever significa adquirir uma

tecnologia, a de codificar e de decodificar a língua

escrita;

• Apropriar-se da escrita é tornar a escrita

• Apropriar-se da escrita é tornar a escrita

“própria,” ou seja , é assumi-la como sua

“propriedade”.

(101)

LETRAMENTO

• Resultado da ação de ensinar e aprender as

• Resultado da ação de ensinar e aprender as

práticas sociais de leitura e escrita.

• O estado ou condição que adquire um grupo

social ou um indivíduo como consequência de

ter-se apropriado da escrita e de suas práticas

sociais.

(102)

DIMENSÕES DO LETRAMENTO

• DIMENSÃO INDIVIDUAL:

O letramento é visto como um atributo pessoal, posse individual das tecnologias mentais

O letramento é visto como um atributo pessoal, posse individual das tecnologias mentais

complementares de ler e escrever. • DIMENSÃO SOCIAL:

O letramento é visto como um fenômeno cultural, um conjunto de atividades sociais que envolvem a um conjunto de atividades sociais que envolvem a língua escrita, e de exigências sociais de uso da língua

escrita

(103)

LEV VIGOTSKI

• As ideias de Vigotski sobre a escrita tem pontos em comum com a teoria de Emília Ferreiro: é a consideração da escrita como um sistema de comum com a teoria de Emília Ferreiro: é a consideração da escrita como um sistema de representação da realidade e do processo de alfabetização como domínio progressivo desse sistema (que começa muito antes do processo escolar de alfabetização);

(104)

LEV VIGOTSKI

• Vigotski tem uma abordagem cultural da escrita: preocupa-se com o processo de sua aquisição, o qual se inicia antes da entrada na escola e se estende por muitos anos;

inicia antes da entrada na escola e se estende por muitos anos;

• Para compreender o desenvolvimento da escrita na criança é necessário estudar o que ele chama de “pré-história da linguagem escrita”, o que se passa antes dos processos deliberados de alfabetização.

(105)

Se todos os métodos servem para

aprender a ler, tanto faz escolher um

ou outro?

“Não, absolutamente. (...) Exemplo: pessoas

recém-alfabetizadas por métodos sintéticos são

em geral mais atentas à decodificação integral

do texto, que é lido palavra por palavra, sem

omissões ou substituições. Contudo, são menos

omissões ou substituições. Contudo, são menos

preparadas para a tarefa de interpretação”.

CARVALHO, Marlene. Guia Prático do Alfabetizador.4.ed. São Paulo: Ática, p.35-42.

(106)

O que deve ser levado em conta no

momento de escolher um método?

Estude o método antes de aplicá-lo. É melhor refletir Estude o método antes de aplicá-lo. É melhor refletir antes, do que corrigir depois.

Recomendações:

considere os fundamentos teóricos (...), as etapas de aplicação (...),

o material necessário (...), o material necessário (...),

os resultados previsíveis (...)”.

(107)

“É difícil comprovar a superioridade absoluta

Qual é o melhor método

para ensinar a ler?

“É difícil comprovar a superioridade absoluta de um método sobre outro.

(..) uma turma x pode obter maiores ou menores resultados dependendo do que se considera como “bons resultados” em matéria de leitura: capacidade

de decodificar quaisquer novas combinações de letras? Leitura oral ou fluente? Interpretação do letras? Leitura oral ou fluente? Interpretação do

significado?”

CARVALHO, Marlene. Guia Prático do Alfabetizador.4.ed. São Paulo: Ática, p.35-42

(108)

E agora, que critérios observar na escolha do método de alfabetização?

• Qualquer que seja o método escolhido, deve

ser observado um envolvimento sistemático

dos alunos com a escrita e a leitura em

(109)

REFERÊNCIAS E

SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 2003.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização sem o ba, bé, bi, bó, bu. São Paulo : Scipione, 2006. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização sem o ba, bé, bi, bó, bu. São Paulo : Scipione, 2006. CARVALHO, Marlene. Guia prático do alfabetizador. São Paulo: Ática, 1999. 95p.

ELIAS, Marisa Del Cioppo. De Emilio a Emilia: a trajetória de alfabetização.

FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. KATO, Mary. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São Paulo, Ática, 2002.

LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática, 2000. 70p.

OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione 1997. 111p.

RIZZO, Gilda. Alfabetização natural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998, 336p

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.124p. SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.124p. VYGOTSKY, Lev. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Referências

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