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A comunicação, a cultura organizacionale a competência em informaçãonas organizaçõessob o prisma das reflexões contemporâneas / The communication, the organizational culture the competence in information organizations organize the prism of contemporary re

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A comunicação, a cultura organizacionale a competência em informaçãonas

organizaçõessob o prisma das reflexões contemporâneas

The communication, the organizational culture and the information literacy in

organizations under the prism of contemporary reflections

Recebimento dos originais: 10/01/2019 Aceitação para publicação: 12/02/2019

Vanessa Cristina Bissoli dos Santos

Doutoranda em Ciência da Informação

Instituição: Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Campus de Marília Endereço: Av. Hygino Muzzi Filho, 737 - Bairro: Mirante, Marília-SP, Brasil

E-mail: vanessa.bissoli@hotmail.com

Camila Araújo dos Santos

Doutora em Ciência da Informação

Instituição: Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Campus de Marília Endereço: Av. Hygino Muzzi Filho, 737 - Bairro: Mirante, Marília-SP, Brasil

E-mail: camilaar_santos@hotmail.com

Cristiana Aparecida Portero Yafushi

Doutoranda em Ciência da Informação

Instituição: Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Campus de Marília Endereço: Av. Hygino Muzzi Filho, 737 - Bairro: Mirante, Marília-SP, Brasil

E-mail: cristianayafushi@gmail.com

Regina Célia Baptista Belluzzo

Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Campus de Marília

Instituição: Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Campus de Marília Endereço: Av. Hygino Muzzi Filho, 737 - Bairro: Mirante, Marília-SP, Brasil

E-mail: rbelluzzo@gmail.com

RESUMO

O texto traça reflexõesprojetivas sobre a comunicação e sua inter-relação com a cultura organizacional e a competência em informação a partir de pesquisa bibliográfica exploratória. Estabeleceu-se uma transversalidade entre as temáticas, cujos resultados demonstraram que a área da comunicação deixa de ter uma função tática e passa a ser considerada estratégicaà luz da competência em informação visto que o gestor utiliza a criticidade sobre suas ações comunicativas já que não está comprometido tão somente com o ato de comunicar, mas, deverá estar consciente sobre sua responsabilidade de comunicar-se maneira inteligente e ética a fim de que a organização obtenha diferenciais competitivos para sobreviver diante das oscilações econômicas, sociais e políticas do mercado.

Palavras-chave: Comunicação, Cultura organizacional, Competência em informação, Vantagem

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ABSTRACT

The text draws projective reflections about communication and its relationship with the organizational culture and information literacy based on an exploratory and bibliographic research. It was established a transversality between the themes, whose results showed that the area of communication no longer has a tactical function and is considered strategic in the light of information literacy, since the manager uses criticality about his communicative actions and is not but should be aware of its responsibility for communication to be carried out in an intelligently and ethically. From this perspective, the organization can gain competitive advantages in order to survive in the face to the markets, economic, social and political oscillations.

Keywords:Communication, Organizational culture, Information literacy, Competitive advantage. 1 INTRODUÇÃO

A comunicação “[...] compõe o processo básico para a prática das relações humanas, assim como para o desenvolvimento da personalidade individual e do perfil coletivo” (POLISTCHUK; TRINTA, 2003, p.62). É por meio da comunicação que o indivíduo se faz pessoa, passando do ser singular à relação plural, criando significados. Para Choo (2003), criar significado para uma organização implica em processo que se baseia nos estudos e descobertas, identificando a individualidade e a identidade coletiva do grupo, dos clientes e dos concorrentes inseridos nesse contexto. Para tanto, as organizações devem acessar e utilizar adequadamente as informações para o desenvolvimento, criação e geração de cultura organizacional, o que permitirá a criação de significados (do indivíduo e do coletivo) por meio de uma comunicação eficiente e efetiva. Para Stackeski (2013), a comunicação (relacionamento interno e externo) nas empresas deve se concretizar de forma coerente para que ocorra o desenvolvimento organizacional, condição essencial para sua sobrevida e desempenho diante do contexto em que se encontra. Pereira e Reis (2008, p.20) reforçam essa prerrogativa:

[...] sem uma adequada compreensão das determinantes comunicacionais e culturais – cultura aqui entendida como “redes de significado” e comunicação como “conjuntos de fluxos de sentido e informação” dificilmente a inter-relação entre os variados atores envolvidos no processo de desenvolvimento será capaz de promover resultados eficientes e duradouros.

A competitividade faz com que as empresas se organizem em torno de resultados e, consequentemente, seus colaboradores encontram-se dependentes desse processo para alcançar as metas e os objetivos propostos. Assim, Torquato (1992) argumenta que é pelo diálogo que os conflitos de capital e trabalho são sanados, contudo é necessário que as publicações internas demonstrem fielmente a situação em que a organização se encontra para a conscientização e construção dos resultados. A articulação entre a informação e a comunicação é resultado de uma

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conjunção entre os vários procedimentos metodológicos e diferentes enfoques epistemológicos voltados para o conhecimento dos processos midiáticos e das práticas informacionais e comunicacionais (ações que também perpassam pela cultura nas organizações).

Nesse contexto, é preciso incorporar novas competências que considerem a leitura colaborativa e o conhecimento coletivo e relacionado, próprios de um contexto de tecnologias emergentes e de espaços abertos para o aprendizado e o compartilhamento de conhecimentos nas organizações. São, além disso, ambientes que alteram a ênfase das pessoas para a comunidade de usuários e, consequentemente, demandam uma convergência de competências que estão desafiando até mesmo o conceito de Competência em Informação (CoInfo) porque junto com a necessidade da gestão e da avalição de conteúdos que podem ser híbridos em sua origem, fluídos, diversificados na sua forma, isso faz com que os colaboradores precisem desenvolver habilidades humanas de interação, requerendo mudanças de ordem cultural e exigindo a presença de competências em comunicação (BORGES; MARZAL, 2017). Esta articulação ocorreu com mais clareza após a Segunda Guerra Mundial e ao episódio definido como “explosão informacional” no século XXI, momento em que os novos percursos e paradigmas de análise, em torno da informação e comunicação, começaram a serdelineados.

Para tanto, novas habilidades se fazem necessárias com o intuito de compreender o universo informacional, como a Competência em Informação (CoInfo) (Belluzzo, 2010). A CoInfo contribuipara que os indivíduos possam estar hábeis para que compreendamque a inter-relação entre a organização, a cultura e a informação seja identificada, correlacionada, interpretada e disseminada. É válido relembrar que no contexto globalizado em que as organizações estão inseridas o diferencial dos profissionais está associado à competência em gerenciar e transformar a informação em conhecimento para ser comunicado de maneira clara e objetiva, daí se deriva a relevância do desenvolvimento da competência em informação.

Frente às considerações expostas, busca-se analisar e tecer, a partir de uma discussãosob o enfoque teórico e em visão transversal1, relações sobre as principais dimensões que se encontram na senda que envolve os processos de comunicação, cultura organizacional e competência em informação na sociedade contemporânea.

2 A COMUNICAÇÃO NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL

A comunicação é a “[...] ponte de significados que cria compreensão mútua e confiança. Portanto, uma empresa é comunicação” (Marchiori, 2008b, p.222). Tudo que envolve o ambiente

1A transversalidade aqui se relaciona a temáticas que perpassam os diferentes campos do conhecimento, e estão diretamente ligadas à melhoria da sociedade e da humanidade, não se tratando de um pressuposto metodológico, de “entrecruzamento” entre conhecimentos, tão somente se refere a um pressuposto epistemológico de caráter dinâmico e aberto às transformações.

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interno e externo da organização, a compreensão dos seus processos, atividades e tarefas desempenhadas, utilizam-se da informação como base para alcançar a comunicação correta e efetiva.

Neste aspecto, Richmond e McCroskey (1992) indicam 6 funções dominantes da comunicação no âmbito organizacional, quais sejam:

1. A função de informação: é a circulação de informações necessárias para que os

indivíduos organizacionais empreguem a informação nas suas tarefas e atividades com êxito e sucesso;

2. O papel da regulamentação da comunicação: são as políticas e regulamentos adotados

pelas organizações que determinam o comportamento dos seus colaboradores;

3. A função de integração: consiste na inter-relação entre a coordenação e a distribuição de

tarefas, para os seus agentes organizacionais;

4. A função de gerenciamento: consiste na comunicação da informação efetiva do

líder/gestor aos seus liderados, para que compreendam a execução correta do seu trabalho e relacionem uns com os outros;

5. A função de persuasão: consiste na influência que o gestor possui sobre o seu

colaborador e o modo como ele induz este, para executar uma tarefa específica;

6. A função de socialização: consiste na integração dos membros organizacionais as redes

de comunicação formal ou informal, que contribuam para sua adequação de postura e comportamento.

Além disso, Marchiori (2008a, p.214) propõe ações, estratégias para embasar a comunicação interna de qualidade nas organizações ao enfatizar que depende de:

-Políticas e estratégias definidas e transparentes; -Diálogo aberto entre direção e funcionários;

-Busca de comprometimento, por meio da veracidade nos relacionamentos;

-Seleção de informações, que contribuam para incremento do nível de conhecimento;

-Adaptação de formato e discurso, que observem as linguagens capazes de causar impacto junto às diferentes categorias de funcionários;

-Utilização de múltiplos canais; -Interatividade;

-Valorização das redes de liderança: formais e informais; -Mensuração e tomada de decisão para novo planejamento.

Estas ações estratégicas indicadas por Marchiori (2008a), indicam o grau de comprometimento que a organização estabelece ao implementar uma comunicação interna de

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qualidade, ao preocupar-se desde o planejamento de políticas, selecionar informações devidas para cada área, analisar o discurso para que seja de fato compreendido e assimilado pelos seus profissionais nos diversos níveis hierárquicos organizacionais, priorizando pelos canais de comunicação que podem ser digitais ou impressos; pela inclusão dos líderes e reconhecimento da interatividade existente entre os membros e a importância resultante dessa troca de informações para tomada de decisão.

Kunsch (2008) corroborando com essa temática visionária, apresenta três ferramentas denominadas mix de comunicação organizacional:

1. Comunicação Institucional/Relações públicas:abrange o marketing social;

marketing cultural; jornalismo empresarial; assessoria de imprensa; imagem corporativa, editoração multimídia e publicidade institucional;

2. Comunicação Administrativa/Comunicação interna:abrange o processo

comunicativo; fluxos informacionais; redes formais e informais; barreiras e mídias internas;

3. Comunicação Mercadológica/Marketing:abrange a publicidade; promoção de

vendas; feira e exposição; marketing direto; merchandising e venda pessoal.

Para que realmente o mix de comunicação gere diferenciais quanto à comunicação inteligente e eficaz, é necessário a devida integração entre a Comunicação Institucional, a Comunicação Administrativa e a Comunicação Mercadológica, pois estas, dependem de fluxos informacionais, processos, procedimentos, pessoas e equipamentos de Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC), voltados para a promoção e desenvolvimento da comunicação organizacional. Quando a comunicação possui erros e ruídos e não é tratada adequadamete por profissionais competentes e qualificados, as informações podem ser desencontradas, gerando desconfiança por parte do receptor, situação que resulta em retrabalhos e conflitos que impactarão diretamente na imagem construída e transmitidaaos usuários internos e externos, dimunindo a credibilidade da empresa junto aos seus clientes, parceiros e fornecedores.

As trocas de informações entre os membros organizacionais e seus respectivosdepartamentos, áreas e níveis hierárquicos, devem propiciar que as informações sejam disponibilizadas para estes profissionais no momento do acesso e busca de maneira adequada, precisa, verdadeira e relevante; as informações devem estar tratadas e dispostas corretamente nas devidas áreas, com segurança e sigilo das informações estratégicas para uso assertivo e efetivo pelo profissional no momento da consulta, e isso só poderá se concretizar se a comunicação organizacional for realmente reconhecida pela alta direção, como essencial para a performance organizacional e a obtenção de resultados positivos frente à concorrência.

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Kunsch (2014) aborda que a comunicação estratégica é norteadora para a comunicação de marketingjunto ao relacionamento com seus clientes. O perfil do cliente atualé o de questionar o posicionamento e a participação das empresas quanto ao impacto negativo gerado na sociedade e no planeta: ele cobra transparência, ética no comportamento organizacional e responsabilidade em suas decisões.

Aderindo a essa postura transparente, as empresas estarão se aproximando e construindo uma relação pública promissora, fidelizando seus clientes atuais e prospectando novos clientes. A comunicação organizacional também depende de fatores mais abrangentes como as inter-relações provenientes do ambiente organizacional, social, político e econômico; perpassando pelas representações simbólicas, significados, interações dos indivíduos, dos grupos e da própria sociedade.

Além disso, existem outros elementos que utilizam a informação como base para alcançar a comunicação correta e efetiva que envolvem o ambiente interno e externo da organização,como a compreensão dos processos, atividades e tarefas desempenhadas, Bermúdez e González (2011) relatam sobre o êxito da comunicação nas organizações:

Em toda organização, considerando que seu sucesso depende em grande parte dos colaboradores, de suas capacidades, de suas competências e de suas atitudes, a efetividade da comunicação está fundamentada na participação de seus integrantes e de suas habilidades para entender, compreender, transformar e avaliar a interação necessária nas relações de trabalho (BERMÚDEZ; GONZÁLEZ, 2011, p.96).

Os autores supracitados apontam as competências essenciaisque os gestores devem internalizar para lidar e comunicar as informações de maneirainteligente (efetiva e ética), tal como consta no Quadro 1.

Quadro 1. Competências comunicativas necessárias no âmbito das organizações

Competências linguísticas Competências gerenciais Competências relacionais

Discursivas Autocontrole Capacidade de ouvir Psicolinguísticas Busca por informação

objetiva para o desenvolvimento do processo de comunicação

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Sociolinguísticas Tomada de decisão Capacidade de entender e aceitar o ponto de vista de outra pessoa

Pragmáticas Orientação para resolver problemas

Atitude comunicativa

Fonte: Bermúdez e González (2011, p. 103-104)

Considerando as competências apresentadas no Quadro 1, pode-se compreender que a comunicação deve estar relacionada ao modelo de gestão assumido e introjetado na cultura organizacional, o que significa que deve ser internalizada à conduta dos sujeitos organizacionais e aderente à rotina organizacional em um processoin continuum.

3 CULTURA ORGANIZACIONAL

A cultura organizacional envolve comportamentos, mudanças e competências necessárias para que os sujeitos organizacionais possam lidar com problemas de adaptação e comunicação interna e externa de uma organização.

Para Srour (1998, p.174) “[...] a cultura é aprendida, transmitida e partilhada. Não decorre de uma herança biológica ou genética, porém resulta de uma aprendizagem socialmente condicionada”. É neste viés, que a comunicação é apresentada como elemento essencial e transformador dentro da cultura organizacional, pois proporciona o aprendizado individual e coletivo de seus membros organizacionais, à medida que os indivíduos interagem entre si e compartilham de informações que resultarão em conhecimento no contexto empresarial.

A cultura organizacional envolve a compreensão de aspectos intrínsecos do ser humano, como as experiências cognitivas, o conhecimento adquirido ao longo de suas experiências individuais e profissionais, as habilidades e competências inatas desse indivíduo, suas crenças, cultura e costumes que serão integrados aos aspectos extrínsecos do indivíduo, como: as diretrizes, políticas, missão, visão, valores e objetivos organizacionais, bem como o desenvolvimento de novas competências inerentes do indivíduo, a fim de resultar em maior qualidade, criatividade, inovação e competitividade empresarial.

Neste aspecto, a cultura organizacional contempla o aprofundamento de“práticas, símbolos, hábitos, comportamentos, valores éticos e morais, além de princípios, crenças, políticas internas e externas, sistemas, jargão e clima organizacional” (PEREZ; COBRA, 2017, p.39).

Assim, Woida (2016, p.19) ressalta que “[...] a cultura informacional têm relação com a cultura organizacional, visto que compreende características específicas e condições socioculturais das empresas que resultam nos comportamentos informacionais dos indivíduos [...]”. Desse modo,

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as atitudes e comportamento dos profissionais no contexto organizacional, voltadas à ações que caracterizam o emprego e o esforço dos indivíduos para busca, acesso e uso das informações em fontes confiáveis, refletem a cultura organizacional integrada à cultura informacional.

Woida (2013, p.142) corrobora com esta afirmação, ao definir a cultura informacional como:

Um conjunto de elementos e processos que influem no comportamento da organização e de informação, nos distintos níveis que são individual, grupal e organizacional no que interagem o processo de criar, compartilhar e utilizar informação, entre outros comportamentos característicos das pessoas que trabalham com recursos da informação.

Essa influência organizacional aplicada aos profissionais que se utilizam da informação como base de seus processos e atividades, deve ser agregadora gerando valor imensurável no acesso, busca e uso da informação de forma efetiva, deve ser uma cultura estratégica, provedora de diferenciais competitivos, agilidade, qualidade e eficiência para os profissionais que utilizam da informação como recurso principal e promissor.

Cavalcante e Valentim (2010) abordam que, as empresas necessitam adotar estratégias de desenvolvimento em relação à cultura organizacional, pois as mesmas, dependem deste compartilhamento de informações por seus profissionais, para que se crie o conhecimento no contexto organizacional. O conhecimento gera ações que são refletidas e reconhecidas no comportamento dos indivíduos que foram assimilando as informações obtidas e deram novos significados/reflexão crítica para estas informações, que resultaram em novas atitudes e novos comportamentos manifestados nos profissionais indiviadualmente ou coletivamente.

Curry e Moore (2003, p.99) explanamque a comunicação se torna efetiva quando a informação e o conhecimento propiciam a interação e criação de significado entre todos os membros da organizaçãoe apontam os seguintes fatores como fundamentais para a cultura informacional no ambiente organizacional:

Fluxos de comunicação: o fluxo vertical está relacionado à comunicação das

decisões administrativas vinculadas à alta administração do nível hierárquico organizacional e segue a direção de cima para baixo e de baixo para cima, e o nível horizontal propicia retorno de sua participação junto ao processo de tomada de decisão;

Parceria inter-organizacional: representa a integração/sinergia entre as funções

desempenhadas pelos membros organizacionais e os seus respectivos departamentos, resultando na interação e aprendizagem entre os colaboradores;

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Ambiente interno: representa a cooperação e confiança mútua depositada entre os

profissionais, seja no compartilhamento das informações ou na realização do trabalho;

Gestão de sistemas de informação: representa a estratégia de negócio adotada pela

empresa e no uso das tecnologias informacionais e no comprometimento de seus usuários para manuseio assertivo da ferramenta;

Gestão de informação: representa a implementação de política de informação e a

sua preocupação no uso de terminologias corretas e informações disponíveis para cada setor;  Processos e procedimentos: representa o processo documental, estipulando

diretrizes norteadoras que visam o gerenciamento dos dados e informações disponíveis nos sistemas de tecnologia de informação organizacional.

A cultura organizacional é construída com base em uma cultura informacional, sendo necessário que o sujeitos organizacionais tenham a competência em informação (CoInfo) para lidar de forma inteligente e ética com as informações a fim de que possa gerar e construir conhecimento para embasar as tomadas de decisões como fator de vantagem competitiva.

Destaca-se que a sustentabilidade e a vantagem competitiva de uma organização pautam-se pelo gerenciamento efetivo, estratégico, reflexivo e crítico das informações, sendoresponsabilidadedosindivíduos construir conhecimento colaborativo para melhorar a produtividade da economia (OIT, 2003). Nessa perspectiva, é notório que, a informação enquanto elemento constitutivo do processo de comunicação, subvenciona o desenvolvimento estratégico de uma organização acentuando a necessidade de desenvolver a competência em informação nos sujeitos organizacionais.

4 COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO (CoInfo)

A apropriação e articulação da cultura e da comunicação nas organizações requerem que seus colaboradores saibam identificar, compreender e interpretar um conjunto de informações transmitidas em diversas formas e meios pela instituição, o que se denomina por Competência em Informação (CoInfo). Existem diversas terminologias para designar a tradução do termooriginal em inglêsinformationliteracy(que surgiu no ano de 1974 e foi concebido pelo bibliotecário americano Paul Zurkowski), mas adota-se neste estudo a expressão “competência em informação” considerando a definição deHorton Júnior (2013), que em conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), pontuou como sendo a tradução mais adequada para o português do Brasil. ACoInfo

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[...] constitui-se em processo contínuo de interação e internalização de fundamentos conceituais, atitudinais e de habilidades especificas como referenciais a compreensão da informação e de sua abrangência, em busca da fluência e das capacidades necessárias à geração de conhecimento novo e sua aplicabilidade ao cotidiano das pessoas e das comunidades ao longo da vida (BELLUZZO, 2010, p.33).

A CoInfopode ser compreendida como um processo de busca e uso inteligente e ético da informação para a construção do conhecimento que envolve a cultura organizacional e a forma como a comunicação é processada em qualquer ambiente. Setzer (2001) salienta que, para a competência ser desenvolvida nas organizações, é necessário que os membros competentes acompanhem outros profissionais que estão em desenvolvimento em seus projetos e no processo de aprendizagem, pois é pela prática (o fazer) que ela se concretiza. “[...] Com isso, é emergente a necessidade de implantar e desenvolver a competência em informação nas organizações para que se torne uma prática de aprimoramento crítico em relação à busca, recuperação, avaliação e uso das informações” (SANTOS;SANTOS; BELLUZZO, 2016, p. 49)de maneira que ocorra, tanto a comunicação interna como a externa, de forma efetiva.

Belluzzo (2010, p.48), alicerçada em Zarifian(2001), assinala as seguintes competências que são essenciais no ambiente organizacional e que podem ser adquiridas com o suporte da CoInfo:

• Competências sobre processos: conhecimentos sobre os processos de trabalho; • Competências técnicas: conhecimentos específicos sobre o trabalho que deve ser realizado;

• Competências sobre a organização: saber organizar os fluxos de trabalho e a cadeia produtiva;

• Competência de serviços: aliar à competência técnica a pergunta: qual o impacto que este produto ou serviço terá sobre o cliente/usuário final?;

• Competências sociais: saber ser, incluindo atitudes que sustentam o comportamento das pessoas (autonomia, responsabilidades e comunicabilidade).

Neste contexto, independente do segmento ou nível hierárquico de uma organização, é elementar que a CoInfoseja implementada na sua gestão estratégica em articulação com as dimensões da comunicação e da cultura organizacional. Considera-se que este trinômio é um fator crítico de sucesso vital para que as organizações se mantenham atualizadas com vigor e domínio das atividades atreladas ao gerenciamento de suas informações.

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O trabalho em questão foi desenvolvido com o apoio dos princípios teóricos de Marconi e Lakatos (2008), em que foi selecionada a modalidade de pesquisa bibliográfica por se considerar um estudo teórico elaborado a partir da análise e reflexão de materiais como artigos, teses, dissertações e livros, seguindo uma sequência ordenada de procedimentos. A pesquisa bibliográfica compreende a identificação e o acesso à bibliografia já publicada em torno de um tema de interesse e tem como finalidade colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito ou dito sobre o mesmo (GIL, 2012).Desse modo, buscou-se enfatizar a natureza teórica e exploratória de maneira seletiva, junto a documentos especializados, considerados relevantes e de interesse para a melhor compreensão dos temas em foco e sua inter-relação. A coleta de dados apoiou-se na adoção de critérios que delimitaram o universo de estudo, orientando a seleção do material: o parâmetro

temático (as obras relacionadas ao objeto de estudo, de acordo com os temas considerados

correlatos); o parâmetro linguístico (obras nos idiomas português, inglês, espanhol, etc.); as

principais fontes que se pretendeu consultarconsiderando sua pertinência e relevância aos

propósitos do estudo e oparâmetro cronológico de publicação (o universo pesquisado abrangeu o período de 2001 a 2016).

6 RESULTADOS

O investimento no desenvolvimento de competências comunicacionais se faz necessário à medida que o ato de comunicar representa um diferencial competitivo para as organizações visto que se encontra diretamente ligado à maneira como a informação e o conhecimento são disseminados para o fomento da vantagem competitiva. A informação, quando comunicada de maneira efetiva, oferece as condições necessárias para maiores embasamentos e compreensão do ambiente organizacional.

Como resultado das abordagens que foram identificadas, analisadas e descritas na forma de referencial teórico, expomos de maneiraelucidativa e primária, como as ações de comunicação nas organizações à luz da cultura organizacional podem ser desenvolvidas eaprimoradas a partir da transversalidade com a CoInfo.

A transversalidade proposta tem por objetivo melhor compreender acerca dasinterfaces e das situações e possibilidades de inserção da CoInfo nas ações de comunicação em uma organização em termos de características e reflexões como proposta parase repensar essa competência e suas práticas, enquanto ações que visamarticular e mobilizar capacidades, habilidades, conhecimentos, valores e experiênciasque sustentam a vantagem competitiva e que se apresentam no cotidiano do campo de atuaçãodo gestor.

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A título de compreensão, expomos na primeira coluna as “Ações de Comunicação nas organizações”descritas a partir de referencial teórico utilizado para o desenvolvimento do trabalho. Na segunda coluna há a apresentação dos “Padrões de CoInfo” da American Library Association (ALA, 2000) direcionados àconsecução da Comunicação pelos gestores, enquanto que na terceira coluna projeta-se a“Transversalidade da CoInfona Comunicação Organizacional”, cujosindicadores de desempenho e resultados desejáveis da CoInfo operacionalizam e dão suporte ao desenvolvimento da Comunicação na perspectiva da Cultura Organizacional, tal como segue no Quadro 2.

Quadro 2 - Transversalidade entre os Padrões de Competência em Informação (CoInfo) e as Ações de Comunicação nas organizações

Principais ações de comunicação nas organizações Padrões de CoInfo relacionados Transversalidade da CoInfo na Comunicação Organizacional

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 3, p. 2366-2386, mar. 2019. ISSN 2525-8761

- Aponta lacunas nos fluxos, processos e redes informacionais da organização.

Padrão 1 - O gestor competente eminformaçãodetermina a natureza e o nível de sua necessidade de informação.

-- Fala com outros membros da organização e participa de reuniões, trabalhos em equipe e discussões por meio presencial e/ou mídias eletrônicas para identificar qual a necessidade de informação da organização a fim de traçar planos de comunicação;

-- Compreende os fluxos de informações internos e externos para reconhecer a necessidade de informação da organização;

-- É capaz de escrever um projeto e formular perguntas baseadas na necessidade de informaçãodos diversos setores da organização;

-- É capaz de diferenciar as diversas fontes de informação e sabe que seu uso eimportância variam segundo os objetivos de comunicação da organização;

-- É capaz de identificar o valor e as diferenças entre recursos potenciais disponíveis para se informar e comunicar em uma grande variedade de formatos (por exemplo: multimídia, páginas web, conjuntos de dados, etc.);

-- Reconhece a possibilidade de adquirir conhecimentos em um idioma ou habilidade novos (por exemplo: um idioma estrangeiro ou vocabulário específico de uma área) para poderreunir a informação requerida, compreendê-la e

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 3, p. 2366-2386, mar. 2019. ISSN 2525-8761 - Selecionaas informações que contribuem para incremento do nível de conhecimento dos sujeitos organizacionais; - Busca por informações objetivas para o desenvolvimento do processo de comunicação. Padrão 2 - O gestorcompetente eminformaçãoacessa a informação necessária eficaz e eficientemente.

-- Investiga a cobertura, conteúdos e organização dos sistemas de recuperação da informação de acordo com o assunto de interesse da organização para traçar planos futuros de comunicação com base em fontes confiáveis;

-- Determina se a informaçãoobtida é suficiente e adequada ouse é necessário obter maisinformações para embasarargumentos, resolver problemas etomar decisões para comunicar-se posteriormente;

-- Seleciona e reflete sobre ainformação que traz evidênciaspara o planejamento de atividades,a resolução de problemas e atomada de decisões da organização;

-- Demonstra compreensão danecessidade de verificar a precisãoe completeza de dados ou fatospara embasar e comunicar as decisões eposicionamentos da organização;

-- Utiliza serviços online oupessoas especializadas naOrganização, para recuperar ainformação necessária econdizente para a tomada de decisão;

-- Utiliza vários sistemas de busca em formatos diferentes para recuperar a informação que necessita comunicar;

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 3, p. 2366-2386, mar. 2019. ISSN 2525-8761 - Avalia informações para tomada de decisão e planejamento; - Acompanha e avalia resultados; - Reconhece a necessidade de buscar por mais informações a fim de embasar decisões.

Padrão 3 - O gestorcompetente eminformação avalia a informação e suas fontes de forma crítica e incorpora a informação selecionada a seus conhecimentos básicos e a seu sistema de valores.

-- Possui capacidade de análise esíntese, realizandoprocessos designificação e interpretação a partirdas informações recuperadascondizentes aos interesses e necessidades daorganização; -- Lê textos e conteúdos e seleciona as ideias principais para comunicar futuramente;

-- Busca e seleciona informações pertinentes em fontes confiáveis para a realizar a comunicação do mapeamento de mercado para a vantagem competitiva;

-- Analisa a estrutura e a lógica dos argumentos da informação a ser comunicada;

-- Investiga e determina se incorpora ou rejeita os diferentes pontos de vista encontrados nos documentos e seleciona aqueles condizentes à necessidade e interesses da organização;

-- Examina e compara a informação de várias fontes para avaliar a sua confiabilidade, validade, precisão, autoridade, atualidade e ponto de vista ou tendências para construir os argumentos, valores e princípios que representam os interesses da organização;

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- Sabe comunicar de maneira clara, concisa, objetiva, interativa e colaborativa de acordo com o perfil da organização e dos stakeholders;

-Utiliza

múltiplos canais para se comunicar.

Padrão 4 – O gestorcompetente

eminformaçãoindividualmente ou na qualidade de membro de um grupo, utiliza a informação eficazmente para alcançar um propósito específico.

-- Elege o meio e o formato de comunicação mais adequados que melhor apoiam a finalidade do produto ou da atividadea serem desenvolvidos e/ou disseminados de acordo com o público-alvo;

-- Comunica os resultados comefetividade, respeitando asinformações que podem serdisseminadas daquelas que nãopodem (privacidade ou confidencialidade);

-- Utiliza vários meios tecnológicos para criar um produto, desenvolver uma atividade e comunicar os resultados;

-- Sabe utilizar a linguagem oral e escrita de acordo com o perfil da organização e dos stakeholders;

-- Comunica com clareza e estilo de acordo com o público-alvo.

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- Sabe comunicar de forma ética e responsável. Padrão 5 - O gestorcompetente em informaçãocompreende os problemas e questões econômicas, legais e sociais que rodeiam o uso da informação, e acessa e utiliza a informação de forma ética e legal.

-- Comunica, conscientiza e sensibiliza com clareza e precisão sobre os danos eimplicações da prática das ações e condutas à organização;

-- Demonstra compreensão sobreas questões éticas, legais esocioeconômicas que envolvem acomunicação da informação;

-- Demonstra compreender como usar informações, de forma ética e legal, para apoiar e comunicar ideias e/ou argumentos sem violar a autoria das informações recuperadas que servirão para a tomada de decisão; -- Demonstra compreensão dasnormas da organizaçãorecomendadas para adisseminação de informaçõesconfidenciáveis ou de livre acesso.

Fonte: Elaborado pelas autoras

A transversalidade exposta no Quadro 2 consiste em norteadores projetivos e que devem ser postos em experimentação, devendo ser continuamente revistos. Demonstra, à priori, que a área da comunicação a partir dessa ótica transversal com a CoInfo, deixa de ter uma função tática e passa a ser considerada estratégica.

O gestor se torna um articulador reflexivoe crítico sobre a maneira com que comunica as informações para a construção de conhecimento colaborativo na organização à medida que:

 Reconhece as demandas informacionais da organização e direciona o processo comunicativo a elas;

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 Pesquisa por informações relevantes e condizentes às necessidades e interesses da organização e dos stakeholders;

 Realiza buscas em sites confiáveis para comunicar informações embasadas;

 Avalia as informações a partir de critérios deconfiabilidade, validade, precisão, autoridade, atualidade e ponto de vista para pautar suas reflexões e comunicar suas ideias de maneira fundamentada;

 Comunica, com clareza e objetividade, as informações de acordo com o perfil e características de cada setor da organização;

 Utiliza várias ferramentas tecnologias de informação e comunicação para otimizar e abranger o processo de comunicação.

Compreende-se, ainda, que o gestor competente em informação possui a criticidade sobre suas ações comunicativasvisto queestá comprometidoeconsciente sobre sua responsabilidade de comunicar demaneira que a organização obtenha diferenciais competitivos para sobreviver diante das oscilações econômicas, sociais e políticas do mercado.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As organizações que utilizamo fluxo de informações por meio do acesso e uso adequado das tecnologias e uma comunicação correta criam uma cultura organizacional e um clima favorável à construção do conhecimento. Desse modo, pode-se concluir que há uma inter-relação entre a comunicação, cultura organizacional e a CoInfo enquanto partes de um processo organizacional contemporâneo, no qual pessoas e organizações estão sendo confrontadas com a necessidade de internalizar um conjunto de habilidades para lidar com diferentes tipos de informação, serviços e produtos, bem como interagir socialmente através de diferentes e convergentes meios.

A proposta deste trabalho não foi a de esgotar teoricamente o objeto de atenção, recomendando-se que haja continuidade nos estudos e pesquisas de igual teor no âmbito da Ciência da Informação a fim de que se elucide melhor essa tríade sob a ótica de novos enfoques e perspectivas, tal como, por exemplo, a importância de uma comunicação efetiva à luz da CoInfopara o desenvolvimento de uma área de relevância no cenário das organizações contemporâneas - a responsabilidade social.

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