• Nenhum resultado encontrado

REVESTIMENTO EM ARGAMASSAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "REVESTIMENTO EM ARGAMASSAS"

Copied!
102
0
0

Texto

(1)

Construção Civil II ( TC-025)

Prof. José de Almendra Freitas Jr. freitasjose@terra.com.br

(2)

Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

O que são os

revestimentos verticais???

Significado corriqueiro

equivalente ao significado

técnico

algo que reveste, que

“cobre” uma superfície

(3)

REVESTIMENTOS:

• É um elemento do edifício, com funções muito

bem definidas;

• É um elemento do subsistema vedação;

• Pela sua importância muitas vezes é também

conceituado como um subsistema.

Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

(4)

Revestimentos verticais no edifício: em primeiro plano, gesso liso; ao fundo revestimento cerâmico, na área de serviço.

A u la s d o Pr of . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J Gesso liso: Revestimento Interno de área seca Revestimento Interno de área “molhada”

(5)

Revestimento

Interno dos edifícios em área seca

Revestimentos verticais no edifício:

gesso liso com aplicação de

pintura Aula s d o Pr of . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J

(6)

Revestimento cerâmico na área de serviço A u la s d o Pr of . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J

(7)

Revestimento cerâmico no banheiro o P ro f . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J

VERTICAIS:

Revestimento Interno dos edifícios em área

(8)

Revestimento exterior com argamassa e pintura

VERTICAIS:

Revestimento externo do edifício o P ro f . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J

(9)

Revestimento exterior em argamassa e pintura o P ro f . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J Revestimento externo do edifício

(10)

Revestimento exterior em argamassa pigmentada. A u la s d o Pr of . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J

(11)

Revestimento exterior em pastilha cerâmica o P ro f . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J Revestimento externo do edifício

(12)

Revestimento exterior em pastilha cerâmica Revestimento externo do edifício la s d o P ro f . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J

(13)

Revestimento exterior em pastilha cerâmica e pintura A u la s d o Pr of . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J

(14)

Revestimento exterior em pastilha cerâmica A u la s d o Pr of . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J

(15)

REVESTIMENTO:

Cartão de visitas da

construção!!!

Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

(16)

Voltamos a

perguntar:

o que

são os

revestimentos

verticais???

Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

(17)

Conjunto de camadas que cobrem a

superfície da estrutura ou do vedo

(alvenaria, gesso acartonado,

paredes maciças ou lajes de

concreto), desempenhando funções

específicas .

Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

(18)

A u la s d o Pr of . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J

As camadas de

um revestimento

vertical com

acabamento em

cerâmica

(19)

• Proteção do vedo e da estrutura;

Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

• Auxiliar do vedo a cumprir suas

funções;

• Proporcionar o acabamento final ao

conjunto de vedação.

(20)

Proteger os elementos da

vedação e da estrutura contra

a deterioração

Função associada às exigências de durabilidade dos elementos estruturais e das vedações (lajes, vigas,

paredes, etc) evitando a ação direta de agentes agressivos sobre estes

PROTEÇÃO:

Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

(21)

Ajudar as vedações no

cumprimento de suas funções

Estanqueidade ao ar e a água

Proteção termo-acústica e

Funções de segurança

(contra à ação do fogo; contra intrusões; estrutural

da própria vedação)

Auxiliar as vedações:

Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

(22)

De acabamento final:

Função estética:

Define as características estéticas da vedação e do edifício

Função de valorização econômica:

Define o padrão do edifício e o seu valor econômico

Função relacionadas com o uso:

Sanidade / higiene / segurança de utilização

Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

(23)

Argamassa

Definição:

É uma mistura de aglomerantes, agregados e água, dotada de capacidade de endurecimento e aderência cuja composição de materiais varia de acordo com a utilização. Tipos e funções de argamassas:

• Assentamento de blocos e tijolos em alvenarias; • Revestimentos de elevações e tetos;

(24)

Argamassas de assentamento:

Usadas p/ unir blocos de concreto ou tijolos em alvenarias. Servem também p/ colocação de azulejos, tacos, ladrilhos, cerâmicas e pedras.

Funções:

• Unir solidamente as unidades de alvenaria

• Ajuda alvenaria a resistir aos esforços; • Distribuir as cargas atuantes na parede

por toda a alvenaria; • Absorver as deformações;

• Selar as juntas contra a penetração de água de chuva.

(25)

Tipos de argamassas

Argamassas de revestimento:

Tem a função de cobrir as alvenarias, devem proporcionar um acabamento adequado às superfícies, protegendo-as de ações externas como as intempéries, e proporcionando conforto termo-acústico.

Devem apresentar resistência

mecânica aos impactos e resistência umidade e agentes agressivos, além de oferecer boa aderência e estar livres de fissuras, bolhas etc.

(26)

Funções das argamassas de revestimento

Auxiliar as vedações a cumprir suas funções

;

• Isolamento térmico / acústico; • Estanqueidade a água, gases; • Segurança ao fogo;

Proteção contra agentes agressivos;

• Aumentar durabilidade;

• Reduzir custos de manutenção; •

Estética – de acabamento;

(27)

Aderência;

• Propriedade do revestimento resistir às tensões

normais e tangenciais atuantes nas interfaces com a base;

• Resistência à tração;

• Resistência de aderência ao cisalhamento;

(28)

Relação das propriedades do conjunto argamassa de revestimento + base:

(Cincotto et al., 1995)

Requisitos Propriedades da argamassa e base

Segurança Resistência mecânica (resistência à tração e compressão, resistência ao desgaste superficial,

resistência ao impacto, resistência ao fogo) Habitabilidade Estanqueidade à água, isolamento térmico e

acústico

Compatibilidade com a base Consistência, plasticidade, trabalhabilidade, aderência, permeabilidade e índice de sucção Compatibilidade entre os

materiais

(29)

Materiais constituintes

Quantidades determinadas por processos de

dosagem racional dos materiais para se atingir as

propriedades adequadas.

• Aglomerantes;

• Agregados;

• Água;

• Aditivos;

• Adições.

(30)

Materiais constituintes

Aglomerantes:

Cimento Portland:

 Promove a resistência, aderência e retenção de água.

 Não há necessidade de elevadas resistências mecânicas;

 Carência prejudica resistência e aderência;

 Excesso gera retração, pequenas fissuras e reduz a capacidade de deformação;

 Baixos consumos reduzem a resistência à abrasão, tornando a argamassa pulverulenta.

(31)

Materiais constituintes

Aglomerantes:

Cal - hidróxido de cálcio – Ca(OH)

2

:

 Ampla utilização no Brasil;  Promove coesão;

 plasticidade;  aderência;

 retenção de água;

(32)

Aglomerantes:

Gesso – 2(CaSO

4

.1/2 H

2

O):

 Ampla utilização no Brasil;

 Utilizado em pasta, sem agregados ou outros aglomerantes;

 Endurecimento rápido;  Excelente acabamento;  Não resiste a umidade;

Viável p/ espessuras inferiores a 2 cm;

 Também utilizado em misturas em argamassas de cimento p/ acelerar o endurecimento.

(33)

Agregados:

Areia:

0,075 a 4,8 mm

 Agregados, aumentam o rendimento e minimizam retração;

 Areias grossas tendem a favorecer maior resistência;  Areias finas favorecem a plasticidade;

 Agregado miúdo pode ser de:

 Areia Natural ou Artificial (britada);  Entulho reciclado.

(34)

Outros:

Pó de calcário:

 Pó fino, aumenta a coesão e trabalhabilidade;  Exige mais água que gera maior retração.

Saibro:

 Argilominerais finos substituindo a cal;

(35)

Materiais constituintes

Outros:

Aditivos:

 Incorporador de ar;  Impermeabilizantes;  Retentores de água;

 Resinas (melhorar aderência, aumentar durabilidade ...)

Adições:

 Escória de alto-forno;  Pozolanas.

(36)

TRAÇO

1:p:q:a

em massas em volumes

Massa Volume unitária Massa Traço

kg dm3 Kg/dm3 Volume . (dm3) Massa (kg) Cimento 50 40 1,25 1 1 Cal 26 40 0,65 1 0,52 Areia 360 240 1,5 6 7,2 Água 90 90 1,0 2 1,8 Divisor : Aglomerante principal 1 p q a

(37)

Traços Tradicionais

(cimento: cal : areia - em volumes)

Revestimento:

• Chapisco  1:3 (cimento : areia) • Externo  1:1:6  1:2:9 • Interno  1:2:9  1:3:12

 Contato c/ solo ou umidade  1:0,5:4,5

(38)

DOSAGEM

Aglomerantes:

Resistência mecânica e

Módulo de elasticidade;

 Resistência à água;

Agregados:

 Retração;

 Movimentação higro-térmica;

 Abrasão;

 Custo.

(39)

DOSAGEM

Finos: (<0,075 mm):

• Coesão;

• Plasticidade;

• 15 a 20% da areia;

Mais finos exige mais água que gera mais retração;

Aditivos:

• Melhorar trabalhabilidade

• Incorporadores de ar, plastificantes;

• Coesão;

• Estanqueidade à água;

• Retenção de água.

(40)

DOSAGEM

• Relação água/cimento:

Porosidade x Resistência

• Porosidade;

• Resistência mecânica.

(41)

A Influência dos aglomerantes

DOSAGEM

CIMENTO CAL

CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE ÁGUA

CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES TRABALHABILIDADE

(42)

Propriedades desejáveis no estado fresco:

Trabalhabilidade:

 Facilidade de manuseio;  Espalhabilidade;

 Aderência ao substrato (tijolos, concreto, ...);

 Manutenção da consistência (tempo em aberto);

Consistência

:

(43)

•Consistência

: Utilizada para avaliar a trabalhabilidade

Mesa de consistência: “Flow Table”

• Tronco de cone da argamassa fresca; • Quedas sucessivas (30);

• Diâmetro final:

(44)

•Consistência

: Utilizada para avaliar a trabalhabilidade

Ensaio “Squeeze Flow”

• A argamassa é deformada pela aplicação de uma taxa de cisalhamento radial;

(45)

Retenção de água

: se a água contida na argamassa percolar muito rapidamente para o substrato faltará água p/ hidratar o cimento, resultando em ligação fraca;

Tempo de endurecimento

: função do tipo do cimento usado, da temperatura e eventuais aditivos.

(46)

Propriedades desejáveis no estado endurecido :

Aderência:

Propriedade que possibilita a camada de revestimento resistir às tensões normais e tangenciais atuantes na interface com a base;

 Conjugação das características:

Resistência de aderência à tração;

Resistência de aderência ao cisalhamento;

 O mecanismo de aderência se dá pela ancoragem da pasta aglomerante nos poros e nas reentrâncias da base;

(47)

Mecanismo de ancoragem da argamassa:

Ancoragem mecânica da

pasta de cimento nos poros e nas reentrâncias da base

Fonte: Carasek

Capacidade do revestimento de resistir às tensões de

tração e cisalhamento que atuam na interface

(48)
(49)

Laboratório de Ensaio de Materiais – UNB/ENC

Ensaio de arrancamento

NBR 13528/1995

Corpo de prova

Cilíndrico diâmetro de 5 cm

(50)

Avaliação da Resistência de Aderência

Laboratório especializado execução de pelo menos 6 ensaios de resistência de aderência à tração, em pontos escolhidos aleatoriamente, a cada 100 m² ou menos. O revestimento desta área deve ser aceito se de cada grupo de 6 ensaios realizados pelo menos 4 valores forem iguais ou superiores aos

(51)

Resistência:

 Propriedade dos revestimentos suportarem ações mecânicas:

 Abrasão superficial  Desgaste, perda de massa;  Impacto;

 Contração e expansão pela umidade e calor;  Avaliação da resistência:

 Ensaios de tração ou compressão de CPs;  Risco com objeto pontiagudo;

(52)

Propriedades desejáveis no estado endurecido:

Resistência:

 Depende de:

 Consumo e natureza dos aglomerantes e agregados;  Relação água/cimento;

 Técnica de execução do revestimento;

(53)

Capacidade de absorver deformações:

 Deformações intrínsecas:

Retração e dilatação térmica; Retração por secagem;

 Perda da água de amassamento;  Varia com:

 Teor e tipo dos aglomerantes;  Consumo de agregados;

 Capacidade de absorção da base;

(54)

Capacidade de absorver deformações:

 Baixa capacidade de absorver deformações leva a fissuração da camada de argamassa de revestimento;

(55)

Propriedades desejáveis no estado endurecido :

Permeabilidade a água:

 Propriedade relacionada com a absorção capilar da estrutura porosa e eventualmente fissurada da argamassa;  Fatores que influenciam:

 Traço (proporção dos materiais constituintes);  Propriedades dos materiais;

 Espessura da camada de argamassa;

(56)

Propriedades desejáveis no estado endurecido :

Propriedades da superfície:

• Função - granulometria agregado e técnica de execução;  Textura;

 Porosidade superficial; • Relacionadas com:

 Estética;

 Compatibilidade com o acabamento superficial Pinturas, massas de acabamento, etc...

 Estanqueidade;

 Resistência mecânica;  Durabilidade.

(57)

Propriedades desejáveis no estado endurecido :

Desempenho em uso:

• Revestimento interno:

 Aderência (NBR 13749/96)

 Paredes;

 Pintura > 0,2 MPa

 Revestimento Cerâmico > 0,3 MPa

 Teto > 0,2 MPa

 Resistência à abrasão;

 Baixo E (Módulo de Elasticidade);

 Resistente à fissuração.

(58)

Propriedades desejáveis no estado endurecido :

Desempenho em uso:

• Revestimento externo:

 Aderência > 0,3 MPa (NBR 13749/96)

 Resistência à abrasão;

 Baixo E (Módulo de Elasticidade);

 Maior resistência à fissuração;

(59)

Propriedades desejáveis no estado endurecido :

Durabilidade:

 Capacidade de manter o desempenho das funções ao longo do tempo;

 Depende dos materiais e procedimentos de execução;  Dosagem;

 Adequabilidade dos materiais;  Qualidade do serviço;

 Porosidade da massa;

(60)

Eficiência:

 Propriedade resultante do binômio “custo x benefício”;  Racionalizar decisões de projeto;

 Escolha de materiais;

 Definição de técnicas e materiais mais adequados ao substrato;

(61)

• Forma de Aplicação:  Manual;

 Mecânica (projeção): Pode aumentar sua densidade fresca, causando aumento do consumo de argamassa.

(62)

• Propriedades especiais:

 Impermeabilização: Impermeabilizante embutido ou

adicionado;

Proteção Radiológica: Elevada compacidade e densidade, à base de cimentos especiais, agregados de elevada massa específica e aditivos especiais. Recomendada: Exames com alto teor de fontes radioativas e que necessitem de blindagem.

Proteção Radiológica Impermeabilização

(63)

Propriedades especiais:

 Isolamento térmico;  Pigmentadas;

 Texturizadas.

(64)

• Forma de preparo:

 Industrializada;

 Pré-misturada em sacos;

 Preparada na obra;

 Areia, cal e cimento misturados na obra

 Argamassa intermediária;

 Pré-misturada cal + areia;

 Adiciona e mistura cimento na obra;

 Centrais de argamassa móveis;

(65)

Mistura com enxada?

• Mistura deficiente?

• Menos controle;

• Produção ao lado dos

pontos de aplicação.

Produção na obra:

• Mistura mais homogênea;

• Mais uniformidade;

• Melhor controle;

• Necessidade de

transporte para

distribuição.

• Menor custo;

• Menos qualidade;

(66)

Argamassas industrializadas:

• Melhor qualidade;

•Maior custo;

•Maior homogeneidade;

•Possibilita transporte por

mangueiras e aplicação por projeção.

(67)

• Forma de preparo:

 Preparada na obra;

Procedimento de dosagem dependente do mestre-artesão

Dificuldades com as quantidades e contaminação dos materiais

Pré-misturada cal + areia adição de cimento na obra

(68)

• Forma de preparo:

 Preparada na obra;

Procedimento de dosagem dependente do mestre-artesão

Dificuldades com a mistura

(69)

Procedimento de dosagem dependente do mestre-artesão Produção centralizada no canteiro de obras • Qualidade variável; •Menor custo; •Controle difícil.

Central de produção na obra

• Forma de preparo:

(70)

• Forma de preparo:

Tipos de Argamassas - NBR 13530 (Classificação)

Argamassa

Pré-misturada em sacos

 Industrializada;

(71)

• Forma de preparo:

Tipos de Argamassas - NBR 13530 (Classificação)

Centrais de argamassa móveis

 Industrializada;

Sistema de fornecimento e aplicação por projeção

Mangueiras de transporte Silo de argamassa Misturadora bomba

(72)

Produção da argamassa

Projeção Projeção

Misturador de argamassa

Tipos de Argamassas - NBR 13530 (Classificação)

• Forma de preparo:

 Industrializada;

SISTEMA MATRIX

1 – Transporte dos silos

2 - Estocagem do produto na obra

3 - Transporte pneumático do silo até a unidade de mistura 4 – Unidade de mistura no local de aplicação

5 – Transporte a granel da argamassa seca

Processo de

produção e transporte de argamassa

pré-misturada à seco armazenada em silo.

(73)

•Tipo de Aglomerante:

• Cal;

• Cimento e cal;

• Cimento;

• Gesso.

• Teor de Aglomerante:

• Rica (muito aglomerante);

• Pobre (pouco aglomerante);

(74)

• Consistência:

• Seca;

• Plástica;

• Fluída;

• Quantidade de Aglomerantes:

• Simples (só um);

• Mista (mais de um).

(75)

Patologias nas argamassas :

Origens:

MUITAS E DE DIVERSAS CAUSAS

Endógenas

 Problemas da própria argamassa; •

Origem externa;

 Deformações estruturais;  Falhas nas alvenarias;

 Falhas de ligação alvenaria / estrutura;  Presença de umidade;

(76)

Endógenas:

• Fissuras;

 Retração;

 Excesso de cimento – mapeamento;

 Excesso de água – retração por secagem;

• Vesículas: Formação de bolhas – reação

expansiva

 Agregado contaminado por argila;  Cal contaminada;

 Hidratação retardada;  Óxido de magnésio.

Principais manifestações

patológicas:

(77)

Endógenas:

• Pulverulência  Deslocamento com pulverulência;  Carência de cimento;

 Excesso de cal.

• Descolamento com empolamento: Reboco se destaca do emboço  Bolhas

 Hidratação retardada da cal;

 Descolamento em placas quebradiças;  Uso inadequado de saibro na mistura;

• Preparo (mistura) inadequado da argamassa; • Porosidade excessiva ....

(78)

Origem Externa:

• Deformações estruturais;

 Deformação lenta da estrutura;

 Vigas ou lajes excessivamente deformáveis;

 Recalque das fundações;

 Carência de juntas de

movimentação.

(79)

Origem Externa:

• Falhas nas alvenarias:

 Retração excessiva da argamassa de assentamento:

 Traço com muito cimento (rico);  Carência de cal;

 Elevado fator água/cimento;

 Camada de argamassa muito espessa;

(80)

Origem Externa:

• Falhas nos substratos;

(aderência inadequada com a base:  Base contaminada (pó, bolor, ...);  Carência de chapisco;

• Falhas de ligação alvenaria / estrutura;

 Encunhamento ineficiente das alvenarias; • Execução deficiente....

(81)

• Deformações pela variação de umidade;  Do ar sobre a argamassa endurecida;  Devido a infiltrações de água;

• Dilatação térmica:

 Por variação da temperatura ambiente;  Áreas com insolações diferentes;

 Diferentes intensidades pela variação de:  Cor;

 Material;  Textura.

Principais patologias:

(82)

Problemas patológicos com origem na

qualidade das argamassas

Origem Patologia Observada no Revestimento

Natureza do agregado Grãos deletérios (1) Composição granulométrica excessivamente fina

Fissuras mapeadas de retração de secagem

Sulfetos de ferro (pirita micassita)

Concreções ferruginosas

Vesículas vermelho acastanhado,

provocadas pela formação expansiva de sulfatos, óxidos e hidróxidos

Argilominerais (silicatos hidratados) expansivos

Fissuras com ou sem descolamento e desagregação

Grãos friáveis – se fragmentam facilmente.

Micas (mineral) Esfoliação ou descolamento em placas

Fragmentos orgânicos (2) (materiais carbonosos)

Expansão e/ou formação de vesículas

Torrões de argila (2) Desagregação, vesículas (com matéria

(83)

qualidade das argamassas

Origem Patologia Observada no Revestimento

CAL Hidratação retardada do óxido de

cálcio

Vesículas Hidratação Retardada do óxido de

magnésio

Descolamento com empolamento PROPORÇÃO

DE DOSAGEM

Baixo consumo de aglomerantes Descolamento, placas de baixa resistência

Descolamento com pulverulência (agr. Fino)

Consumo excessivo de cal Descolamento com pulverulência, fissuração

Consumo elevado de aglomerantes Descolamento em placas de elevada

resistência (argamassa muito rígida para a base considerada)

(84)

Principais patologias

Endógenas

Descolamento com pulverulência.

Mofo devido a presença de umidade.

(85)

Principais patologias

Endógenas

(86)

Principais patologias

Endógenas

Mapeamento de fissuras por retração, devido ao excesso de água ou carência de cal.

(87)

Empolamento da argamassa.

Principais patologias

Endógenas

Vesículas

Hidratação retardada da cal, presença de pirita, periclásio ou contaminação de matéria orgânica na areia.

(88)

Porosidade excessiva permite ao revestimento “fotografar” a

estrutura e as elevações

Principais patologias

Origem

Externas

Absorção de água

(J. Freitas Jr.) (C . F . Pa rche n)

(89)

Fissura horizontal na ligação com a laje.

Mapeamento por carência de juntas.

(90)

Principais patologias

Origem

Externas

Fissura nas ligações das alvenarias com a estrutura e nos vértices das janelas pela falta de vergas.

(91)

Falha no encunhamento da alvenaria ou

movimentação excessiva da viga de concreto armado.

(92)

Telas de Reforço

Principais patologias

Origem

Externas

O uso de telas de reforço e fibras na argamassa melhora a distribuição das deformações minimizando o surgimento

(93)

Espessura excessiva do revestimento =19 mm

(94)

Principais patologias

Origem

Externas

(95)

Principais patologias

Origem

Externas

(96)
(97)

Qualidade ruim do substrato

(98)

Manchas esverdeadas ou escuras, revestimento em desagregação.

Principais patologias

Origem

Externas

(99)

Manchas de umidade, pó branco sobre a superfície. Umidade constante.

Lixiviação de componentes da cal hidratada e do cimento.

Eflorescência

Formação de CaCO3 (carbonato de

cálcio) devido à exposição do hidróxido de cálcio – Ca(OH)2 à

umidade, que reage com o CO2

presente no ar.

Esse Ca(OH)2 é lixiviado (carregado) para a superfície utilizando a água como veículo.

(100)

Material carbonatado branco sobre os tijolos aparentes, proveniente da lixiviação da argamassa de

assentamento, carreado pelo fluxo de umidade. Lixiviação de componentes

da cal hidratada e do cimento.

(101)

Qualidade de

mão de obra

(102)

REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

•TECNOLOGIA DE EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS DE ARGAMASSAS, Eng. Fernando Henrique Sabbatini, 13º. Simpósio de Aplicação da Tecnologia de Argamassas,

2001.

• REVESTIMENTOS DE PAREDES E TETOS: Execução de revestimentos de interiores

e exteriores, Fernando H. Sabbatini, Luis Sérgio Franco, Francisco F. Cardoso e Mercia

Referências

Documentos relacionados

Os estudos epistemológicos buscam na Filosofia seus princípios e na Ciência seu objeto e tem como função não só abordar os problemas gerais das relações entre a Filosofia

O mesmo acontece ao comparar os dados com Araujo et al (2011) que ao avaliar parâmetros hematológicos de tilápias do Nilo alimentadas com diferentes concentrações de óleo de

Tabela I – Análise univariada dos fatores de risco associados ou não à infecção por Neospora caninum de acordo com as características gerais dos rebanhos e

Se o Rio Grande do Norte atualmente ainda está muito lon- ge de explorar pelo menos um quinto de sua potencialidade mi- neral, principalmente no setor dos metais nao ferrosos (e da

Portanto, não se pode afirmar que existe a presença ou ausência de alguns desses compostos nas cultivares que apresentaram maior e menor resistência ao ataque

O posicionamento das marcas passou a ser fator determinante na hora dos clientes optarem por uma ou outra marca. Existem milhares de marcas, e todas elas fazem suas ações

Eles todos entenderam que deveria ser uma grande festa, que foi uma ocasião única para por fazer colocar para frente a música brasileira, que a cidade de Paris – porque Paris era

A fim de ter conhecimento sobre o que os egressos têm a dizer sobre seus percursos profissionais e as relações criadas durante e após sua formação no Curso Técnico em