Construção Civil II ( TC-025)
Prof. José de Almendra Freitas Jr. freitasjose@terra.com.br
Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ
O que são os
revestimentos verticais???
Significado corriqueiro
equivalente ao significado
técnico
algo que reveste, que
“cobre” uma superfície
REVESTIMENTOS:
• É um elemento do edifício, com funções muito
bem definidas;
• É um elemento do subsistema vedação;
• Pela sua importância muitas vezes é também
conceituado como um subsistema.
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Revestimentos verticais no edifício: em primeiro plano, gesso liso; ao fundo revestimento cerâmico, na área de serviço.
A u la s d o Pr of . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J Gesso liso: Revestimento Interno de área seca Revestimento Interno de área “molhada”
Revestimento
Interno dos edifícios em área seca
Revestimentos verticais no edifício:
gesso liso com aplicação de
pintura Aula s d o Pr of . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J
Revestimento cerâmico na área de serviço A u la s d o Pr of . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J
Revestimento cerâmico no banheiro o P ro f . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J
VERTICAIS:
Revestimento Interno dos edifícios em áreaRevestimento exterior com argamassa e pintura
VERTICAIS:
Revestimento externo do edifício o P ro f . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR JRevestimento exterior em argamassa e pintura o P ro f . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J Revestimento externo do edifício
Revestimento exterior em argamassa pigmentada. A u la s d o Pr of . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J
Revestimento exterior em pastilha cerâmica o P ro f . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J Revestimento externo do edifício
Revestimento exterior em pastilha cerâmica Revestimento externo do edifício la s d o P ro f . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J
Revestimento exterior em pastilha cerâmica e pintura A u la s d o Pr of . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J
Revestimento exterior em pastilha cerâmica A u la s d o Pr of . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J
REVESTIMENTO:
Cartão de visitas da
construção!!!
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Voltamos a
perguntar:
o que
são os
revestimentos
verticais???
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Conjunto de camadas que cobrem a
superfície da estrutura ou do vedo
(alvenaria, gesso acartonado,
paredes maciças ou lajes de
concreto), desempenhando funções
específicas .
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A u la s d o Pr of . Lu ís O tá vio C . d e A ra új o U FR J
As camadas de
um revestimento
vertical com
acabamento em
cerâmica
• Proteção do vedo e da estrutura;
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• Auxiliar do vedo a cumprir suas
funções;
• Proporcionar o acabamento final ao
conjunto de vedação.
Proteger os elementos da
vedação e da estrutura contra
a deterioração
Função associada às exigências de durabilidade dos elementos estruturais e das vedações (lajes, vigas,
paredes, etc) evitando a ação direta de agentes agressivos sobre estes
PROTEÇÃO:
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Ajudar as vedações no
cumprimento de suas funções
Estanqueidade ao ar e a água
Proteção termo-acústica e
Funções de segurança
(contra à ação do fogo; contra intrusões; estrutural
da própria vedação)
Auxiliar as vedações:
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De acabamento final:
Função estética:
Define as características estéticas da vedação e do edifício
Função de valorização econômica:
Define o padrão do edifício e o seu valor econômico
Função relacionadas com o uso:
Sanidade / higiene / segurança de utilização
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Argamassa
Definição:
É uma mistura de aglomerantes, agregados e água, dotada de capacidade de endurecimento e aderência cuja composição de materiais varia de acordo com a utilização. Tipos e funções de argamassas:
• Assentamento de blocos e tijolos em alvenarias; • Revestimentos de elevações e tetos;
Argamassas de assentamento:
Usadas p/ unir blocos de concreto ou tijolos em alvenarias. Servem também p/ colocação de azulejos, tacos, ladrilhos, cerâmicas e pedras.
Funções:
• Unir solidamente as unidades de alvenaria
• Ajuda alvenaria a resistir aos esforços; • Distribuir as cargas atuantes na parede
por toda a alvenaria; • Absorver as deformações;
• Selar as juntas contra a penetração de água de chuva.
Tipos de argamassas
Argamassas de revestimento:
Tem a função de cobrir as alvenarias, devem proporcionar um acabamento adequado às superfícies, protegendo-as de ações externas como as intempéries, e proporcionando conforto termo-acústico.
Devem apresentar resistência
mecânica aos impactos e resistência umidade e agentes agressivos, além de oferecer boa aderência e estar livres de fissuras, bolhas etc.
Funções das argamassas de revestimento
•
Auxiliar as vedações a cumprir suas funções
;• Isolamento térmico / acústico; • Estanqueidade a água, gases; • Segurança ao fogo;
•
Proteção contra agentes agressivos;
• Aumentar durabilidade;
• Reduzir custos de manutenção; •
Estética – de acabamento;
•
Aderência;
• Propriedade do revestimento resistir às tensões
normais e tangenciais atuantes nas interfaces com a base;
• Resistência à tração;
• Resistência de aderência ao cisalhamento;
Relação das propriedades do conjunto argamassa de revestimento + base:
(Cincotto et al., 1995)
Requisitos Propriedades da argamassa e base
Segurança Resistência mecânica (resistência à tração e compressão, resistência ao desgaste superficial,
resistência ao impacto, resistência ao fogo) Habitabilidade Estanqueidade à água, isolamento térmico e
acústico
Compatibilidade com a base Consistência, plasticidade, trabalhabilidade, aderência, permeabilidade e índice de sucção Compatibilidade entre os
materiais
Materiais constituintes
Quantidades determinadas por processos de
dosagem racional dos materiais para se atingir as
propriedades adequadas.
• Aglomerantes;
• Agregados;
• Água;
• Aditivos;
• Adições.
Materiais constituintes
Aglomerantes:
•
Cimento Portland:
Promove a resistência, aderência e retenção de água.
Não há necessidade de elevadas resistências mecânicas;
Carência prejudica resistência e aderência;
Excesso gera retração, pequenas fissuras e reduz a capacidade de deformação;
Baixos consumos reduzem a resistência à abrasão, tornando a argamassa pulverulenta.
Materiais constituintes
Aglomerantes:
•
Cal - hidróxido de cálcio – Ca(OH)
2:
Ampla utilização no Brasil; Promove coesão;
plasticidade; aderência;
retenção de água;
Aglomerantes:
•
Gesso – 2(CaSO
4.1/2 H
2O):
Ampla utilização no Brasil;
Utilizado em pasta, sem agregados ou outros aglomerantes;
Endurecimento rápido; Excelente acabamento; Não resiste a umidade;
Viável p/ espessuras inferiores a 2 cm;
Também utilizado em misturas em argamassas de cimento p/ acelerar o endurecimento.
Agregados:
•
Areia:
0,075 a 4,8 mm Agregados, aumentam o rendimento e minimizam retração;
Areias grossas tendem a favorecer maior resistência; Areias finas favorecem a plasticidade;
Agregado miúdo pode ser de:
Areia Natural ou Artificial (britada); Entulho reciclado.
Outros:
•
Pó de calcário:
Pó fino, aumenta a coesão e trabalhabilidade; Exige mais água que gera maior retração.
•
Saibro:
Argilominerais finos substituindo a cal;
Materiais constituintes
Outros:
•Aditivos:
Incorporador de ar; Impermeabilizantes; Retentores de água; Resinas (melhorar aderência, aumentar durabilidade ...)
•
Adições:
Escória de alto-forno; Pozolanas.
TRAÇO
1:p:q:a
em massas em volumes
Massa Volume unitária Massa Traço
kg dm3 Kg/dm3 Volume . (dm3) Massa (kg) Cimento 50 40 1,25 1 1 Cal 26 40 0,65 1 0,52 Areia 360 240 1,5 6 7,2 Água 90 90 1,0 2 1,8 Divisor : Aglomerante principal 1 p q a
Traços Tradicionais
(cimento: cal : areia - em volumes)
Revestimento:
• Chapisco 1:3 (cimento : areia) • Externo 1:1:6 1:2:9 • Interno 1:2:9 1:3:12 Contato c/ solo ou umidade 1:0,5:4,5
DOSAGEM
•
Aglomerantes:
Resistência mecânica e
Módulo de elasticidade;
Resistência à água;
•
Agregados:
Retração;
Movimentação higro-térmica;
Abrasão;
Custo.
DOSAGEM
•
Finos: (<0,075 mm):
• Coesão;
• Plasticidade;
• 15 a 20% da areia;
•
Mais finos exige mais água que gera mais retração;•
Aditivos:
• Melhorar trabalhabilidade
• Incorporadores de ar, plastificantes;
• Coesão;
• Estanqueidade à água;
• Retenção de água.
DOSAGEM
• Relação água/cimento:
Porosidade x Resistência
• Porosidade;
• Resistência mecânica.
A Influência dos aglomerantes
DOSAGEM
CIMENTO CAL
CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE ÁGUA
CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES TRABALHABILIDADE
Propriedades desejáveis no estado fresco:
•
Trabalhabilidade:
Facilidade de manuseio; Espalhabilidade;
Aderência ao substrato (tijolos, concreto, ...);
Manutenção da consistência (tempo em aberto); •
Consistência
:•Consistência
: Utilizada para avaliar a trabalhabilidadeMesa de consistência: “Flow Table”
• Tronco de cone da argamassa fresca; • Quedas sucessivas (30);
• Diâmetro final:
•Consistência
: Utilizada para avaliar a trabalhabilidadeEnsaio “Squeeze Flow”
• A argamassa é deformada pela aplicação de uma taxa de cisalhamento radial;
•
Retenção de água
: se a água contida na argamassa percolar muito rapidamente para o substrato faltará água p/ hidratar o cimento, resultando em ligação fraca;•
Tempo de endurecimento
: função do tipo do cimento usado, da temperatura e eventuais aditivos.Propriedades desejáveis no estado endurecido :
•
Aderência:
Propriedade que possibilita a camada de revestimento resistir às tensões normais e tangenciais atuantes na interface com a base;
Conjugação das características:
Resistência de aderência à tração;
Resistência de aderência ao cisalhamento;
O mecanismo de aderência se dá pela ancoragem da pasta aglomerante nos poros e nas reentrâncias da base;
Mecanismo de ancoragem da argamassa:
Ancoragem mecânica da
pasta de cimento nos poros e nas reentrâncias da base
Fonte: Carasek
Capacidade do revestimento de resistir às tensões de
tração e cisalhamento que atuam na interface
Laboratório de Ensaio de Materiais – UNB/ENC
Ensaio de arrancamento
NBR 13528/1995
Corpo de prova
Cilíndrico diâmetro de 5 cm
Avaliação da Resistência de Aderência
Laboratório especializado execução de pelo menos 6 ensaios de resistência de aderência à tração, em pontos escolhidos aleatoriamente, a cada 100 m² ou menos. O revestimento desta área deve ser aceito se de cada grupo de 6 ensaios realizados pelo menos 4 valores forem iguais ou superiores aos
•
Resistência:
Propriedade dos revestimentos suportarem ações mecânicas:
Abrasão superficial Desgaste, perda de massa; Impacto;
Contração e expansão pela umidade e calor; Avaliação da resistência:
Ensaios de tração ou compressão de CPs; Risco com objeto pontiagudo;
Propriedades desejáveis no estado endurecido:
•
Resistência:
Depende de:
Consumo e natureza dos aglomerantes e agregados; Relação água/cimento;
Técnica de execução do revestimento;
•
Capacidade de absorver deformações:
Deformações intrínsecas:
Retração e dilatação térmica; Retração por secagem;
Perda da água de amassamento; Varia com:
Teor e tipo dos aglomerantes; Consumo de agregados;
Capacidade de absorção da base;
•
Capacidade de absorver deformações:
Baixa capacidade de absorver deformações leva a fissuração da camada de argamassa de revestimento;
Propriedades desejáveis no estado endurecido :
•
Permeabilidade a água:
Propriedade relacionada com a absorção capilar da estrutura porosa e eventualmente fissurada da argamassa; Fatores que influenciam:
Traço (proporção dos materiais constituintes); Propriedades dos materiais;
Espessura da camada de argamassa;
Propriedades desejáveis no estado endurecido :
•
Propriedades da superfície:
• Função - granulometria agregado e técnica de execução; Textura;
Porosidade superficial; • Relacionadas com:
Estética;
Compatibilidade com o acabamento superficial Pinturas, massas de acabamento, etc...
Estanqueidade;
Resistência mecânica; Durabilidade.
Propriedades desejáveis no estado endurecido :
•
Desempenho em uso:
• Revestimento interno:
Aderência (NBR 13749/96)
Paredes;
Pintura > 0,2 MPa
Revestimento Cerâmico > 0,3 MPa
Teto > 0,2 MPa
Resistência à abrasão;
Baixo E (Módulo de Elasticidade);
Resistente à fissuração.
Propriedades desejáveis no estado endurecido :
•
Desempenho em uso:
• Revestimento externo:
Aderência > 0,3 MPa (NBR 13749/96)
Resistência à abrasão;
Baixo E (Módulo de Elasticidade);
Maior resistência à fissuração;
Propriedades desejáveis no estado endurecido :
•
Durabilidade:
Capacidade de manter o desempenho das funções ao longo do tempo;
Depende dos materiais e procedimentos de execução; Dosagem;
Adequabilidade dos materiais; Qualidade do serviço;
Porosidade da massa;
•
Eficiência:
Propriedade resultante do binômio “custo x benefício”; Racionalizar decisões de projeto;
Escolha de materiais;
Definição de técnicas e materiais mais adequados ao substrato;
• Forma de Aplicação: Manual;
Mecânica (projeção): Pode aumentar sua densidade fresca, causando aumento do consumo de argamassa.
• Propriedades especiais:
Impermeabilização: Impermeabilizante embutido ou
adicionado;
Proteção Radiológica: Elevada compacidade e densidade, à base de cimentos especiais, agregados de elevada massa específica e aditivos especiais. Recomendada: Exames com alto teor de fontes radioativas e que necessitem de blindagem.
Proteção Radiológica Impermeabilização
•
Propriedades especiais:
Isolamento térmico; Pigmentadas;
Texturizadas.
• Forma de preparo:
Industrializada;
Pré-misturada em sacos;
Preparada na obra;
Areia, cal e cimento misturados na obra
Argamassa intermediária;
Pré-misturada cal + areia;
Adiciona e mistura cimento na obra;
Centrais de argamassa móveis;
Mistura com enxada?
• Mistura deficiente?
• Menos controle;
• Produção ao lado dos
pontos de aplicação.
Produção na obra:
• Mistura mais homogênea;
• Mais uniformidade;
• Melhor controle;
• Necessidade de
transporte para
distribuição.
• Menor custo;
• Menos qualidade;
Argamassas industrializadas:
• Melhor qualidade;
•Maior custo;
•Maior homogeneidade;
•Possibilita transporte por
mangueiras e aplicação por projeção.
• Forma de preparo:
Preparada na obra;
Procedimento de dosagem dependente do mestre-artesão
Dificuldades com as quantidades e contaminação dos materiais
Pré-misturada cal + areia adição de cimento na obra
• Forma de preparo:
Preparada na obra;
Procedimento de dosagem dependente do mestre-artesão
Dificuldades com a mistura
Procedimento de dosagem dependente do mestre-artesão Produção centralizada no canteiro de obras • Qualidade variável; •Menor custo; •Controle difícil.
Central de produção na obra
• Forma de preparo:
• Forma de preparo:
Tipos de Argamassas - NBR 13530 (Classificação)
Argamassa
Pré-misturada em sacos
Industrializada;
• Forma de preparo:
Tipos de Argamassas - NBR 13530 (Classificação)
Centrais de argamassa móveis
Industrializada;
Sistema de fornecimento e aplicação por projeção
Mangueiras de transporte Silo de argamassa Misturadora bomba
Produção da argamassa
Projeção Projeção
Misturador de argamassa
Tipos de Argamassas - NBR 13530 (Classificação)
• Forma de preparo:
Industrializada;
SISTEMA MATRIX
1 – Transporte dos silos
2 - Estocagem do produto na obra
3 - Transporte pneumático do silo até a unidade de mistura 4 – Unidade de mistura no local de aplicação
5 – Transporte a granel da argamassa seca
Processo de
produção e transporte de argamassa
pré-misturada à seco armazenada em silo.
•Tipo de Aglomerante:
• Cal;
• Cimento e cal;
• Cimento;
• Gesso.
• Teor de Aglomerante:
• Rica (muito aglomerante);
• Pobre (pouco aglomerante);
• Consistência:
• Seca;
• Plástica;
• Fluída;
• Quantidade de Aglomerantes:
• Simples (só um);
• Mista (mais de um).
Patologias nas argamassas :
Origens:
MUITAS E DE DIVERSAS CAUSAS
•
Endógenas
Problemas da própria argamassa; •
Origem externa;
Deformações estruturais; Falhas nas alvenarias;
Falhas de ligação alvenaria / estrutura; Presença de umidade;
Endógenas:
• Fissuras;
Retração;
Excesso de cimento – mapeamento;
Excesso de água – retração por secagem;
• Vesículas: Formação de bolhas – reação
expansiva
Agregado contaminado por argila; Cal contaminada;
Hidratação retardada; Óxido de magnésio.
Principais manifestações
patológicas:
Endógenas:
• Pulverulência Deslocamento com pulverulência; Carência de cimento;
Excesso de cal.
• Descolamento com empolamento: Reboco se destaca do emboço Bolhas
Hidratação retardada da cal;
Descolamento em placas quebradiças; Uso inadequado de saibro na mistura;
• Preparo (mistura) inadequado da argamassa; • Porosidade excessiva ....
Origem Externa:
• Deformações estruturais;
Deformação lenta da estrutura;
Vigas ou lajes excessivamente deformáveis;
Recalque das fundações;
Carência de juntas de
movimentação.
Origem Externa:
• Falhas nas alvenarias:
Retração excessiva da argamassa de assentamento:
Traço com muito cimento (rico); Carência de cal;
Elevado fator água/cimento;
Camada de argamassa muito espessa;
Origem Externa:
• Falhas nos substratos;
(aderência inadequada com a base: Base contaminada (pó, bolor, ...); Carência de chapisco;
• Falhas de ligação alvenaria / estrutura;
Encunhamento ineficiente das alvenarias; • Execução deficiente....
• Deformações pela variação de umidade; Do ar sobre a argamassa endurecida; Devido a infiltrações de água;
• Dilatação térmica:
Por variação da temperatura ambiente; Áreas com insolações diferentes;
Diferentes intensidades pela variação de: Cor;
Material; Textura.
Principais patologias:
Problemas patológicos com origem na
qualidade das argamassas
Origem Patologia Observada no Revestimento
Natureza do agregado Grãos deletérios (1) Composição granulométrica excessivamente fina
Fissuras mapeadas de retração de secagem
Sulfetos de ferro (pirita micassita)
Concreções ferruginosas
Vesículas vermelho acastanhado,
provocadas pela formação expansiva de sulfatos, óxidos e hidróxidos
Argilominerais (silicatos hidratados) expansivos
Fissuras com ou sem descolamento e desagregação
Grãos friáveis – se fragmentam facilmente.
Micas (mineral) Esfoliação ou descolamento em placas
Fragmentos orgânicos (2) (materiais carbonosos)
Expansão e/ou formação de vesículas
Torrões de argila (2) Desagregação, vesículas (com matéria
qualidade das argamassas
Origem Patologia Observada no Revestimento
CAL Hidratação retardada do óxido de
cálcio
Vesículas Hidratação Retardada do óxido de
magnésio
Descolamento com empolamento PROPORÇÃO
DE DOSAGEM
Baixo consumo de aglomerantes Descolamento, placas de baixa resistência
Descolamento com pulverulência (agr. Fino)
Consumo excessivo de cal Descolamento com pulverulência, fissuração
Consumo elevado de aglomerantes Descolamento em placas de elevada
resistência (argamassa muito rígida para a base considerada)
Principais patologias
Endógenas
Descolamento com pulverulência.
Mofo devido a presença de umidade.
Principais patologias
Endógenas
Principais patologias
Endógenas
Mapeamento de fissuras por retração, devido ao excesso de água ou carência de cal.
Empolamento da argamassa.
Principais patologias
Endógenas
Vesículas
Hidratação retardada da cal, presença de pirita, periclásio ou contaminação de matéria orgânica na areia.
Porosidade excessiva permite ao revestimento “fotografar” a
estrutura e as elevações
Principais patologias
Origem
Externas
Absorção de água
(J. Freitas Jr.) (C . F . Pa rche n)Fissura horizontal na ligação com a laje.
Mapeamento por carência de juntas.
Principais patologias
Origem
Externas
Fissura nas ligações das alvenarias com a estrutura e nos vértices das janelas pela falta de vergas.
Falha no encunhamento da alvenaria ou
movimentação excessiva da viga de concreto armado.
Telas de Reforço
Principais patologias
Origem
Externas
O uso de telas de reforço e fibras na argamassa melhora a distribuição das deformações minimizando o surgimento
Espessura excessiva do revestimento =19 mm
Principais patologias
Origem
Externas
Principais patologias
Origem
Externas
Qualidade ruim do substrato
Manchas esverdeadas ou escuras, revestimento em desagregação.
Principais patologias
Origem
Externas
Manchas de umidade, pó branco sobre a superfície. Umidade constante.
Lixiviação de componentes da cal hidratada e do cimento.
Eflorescência
Formação de CaCO3 (carbonato de
cálcio) devido à exposição do hidróxido de cálcio – Ca(OH)2 à
umidade, que reage com o CO2
presente no ar.
Esse Ca(OH)2 é lixiviado (carregado) para a superfície utilizando a água como veículo.
Material carbonatado branco sobre os tijolos aparentes, proveniente da lixiviação da argamassa de
assentamento, carreado pelo fluxo de umidade. Lixiviação de componentes
da cal hidratada e do cimento.
Qualidade de
mão de obra
REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
•TECNOLOGIA DE EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS DE ARGAMASSAS, Eng. Fernando Henrique Sabbatini, 13º. Simpósio de Aplicação da Tecnologia de Argamassas,
2001.
• REVESTIMENTOS DE PAREDES E TETOS: Execução de revestimentos de interiores
e exteriores, Fernando H. Sabbatini, Luis Sérgio Franco, Francisco F. Cardoso e Mercia