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A INFORMAÇÃO E A FORMAÇÃO

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Academic year: 2021

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A INFORMAÇÃO E A FORMAÇÃO

BECK, Eliane Maria Cabral (UNIOESTE)²

PALAVRAS-CHAVE: interpretação, interlocutor, contexto.

Resumo: Pretende-se, com este trabalho, analisar a transmissão de informação expressa

na manchete de duas capas veiculadas pela revista Veja, em que as estruturas sintáticas das sentenças permitem explicitar, suprimir e até mesmo conduzir determinada leitura. A partir dos estudos de Austin (1958) que analisa a língua como uma forma de ação, tem-se como objetivo discutir como determinadas construções utilizadas como manchetes permitem determinadas interpretações. A linguagem sendo social, segundo Bakhtin, não pode ser vista fora das relações que ligam um ser humano ao outro. Fundamental para analisar o texto publicitário, neste caso as duas capas da Veja, seria, nesta perspectiva, entender o momento sócio-histórico de sua produção. O jornalista seleciona os sinais (imagens, cores, motivos, contexto) que sejam os dominados e reconhecidos pelo interlocutor. Quando se tem uma análise estrutural de traços discursivos específicos sem relacionar com contextos socioculturais tem-se um exercício teórico pouco abrangente. A partir do trabalho feito percebe-se que ambos os enfoques são importantes, no entanto, acredita-se que estes deveriam ser integrados. De um lado uma análise sintática e semântica fundamentada, integrada a uma abordagem sociológica.

INTRODUÇÃO

Segundo Ducrot (1980), a significação é representada como um conjunto de instruções dadas às pessoas que precisam interpretar os enunciados das frases. Ao fazer estas interpretações, ou ainda, ao associar sentidos aos enunciados observa-se a significação das frases. Para tanto, quando se está diante de determinados enunciados é necessário observar de que lugar fala o locutor, e qual o alcance da asserção feita pelo

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mesmo. O que determinado enunciado está comunicando e até que momento ocorre a persuasão.

De acordo com Dittrich (2003, p:22), através da linguagem se transmitem conhecimentos(informações) ao interlocutor e se tenta persuadi-lo sobre determinados pontos de vista(argumentação)

A linguagem, como qualquer outro aspecto da realidade, não se apresenta previamente organizada em uma série clara e incontroversa de fatos. Algumas frases são organizadas e seu significado depende de modo regular do significado das expressões que as compõem e do modo como elas são combinadas.

Segundo Bakhtin (1988), não escolhemos determinada palavra porque esta carrega um tom emocional, ou comporta determinado juízo de valor, partimos das intenções que presidem o todo do nosso enunciado e que este construído socialmente é sempre expressivo.

A significação é construída socialmente. “A emoção, o juízo de valor, a expressão são coisas alheias à palavra dentro da língua e só nascem graças ao processo de sua utilização ativa no enunciado concreto (BAKHTIN, 1979, p. 311).

Observar como esta significação ocorre em enunciados produzidos em capas de revista parece apropriado para entender como os significados são construídos e ao mesmo tempo como o que é informado tende a persuadir o interlocutor a concordar com a abordagem apresentada pela revista.

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Para Dittrich (2003, p:33), a tarefa das reportagens seria a de apresentar informações e explicar o que elas significam para que o leitor tire suas próprias conclusões a respeito dos fatos. No entanto, nem sempre os enunciados presentes nas reportagens, mais especificamente, nas capas de revistas, são isentos de argumentação tendenciosa. O que muitas vezes não é percebido pelo leitor ou mesmo pelo analista.

A escolha de um adjetivo, por exemplo, indica uma opção em relação a outros, ou utilizar o discurso relatado pode ser uma estratégia discursiva que induz a uma determinada interpretação.

O que se pretende neste trabalho é analisar como determinadas informações são veiculadas e como estas formam opinião. Observar até que ponto a linguagem e a realidade estão sujeitas às inferências da informação dada e de quem produz. Para tanto, parte-se de duas vertentes: uma da semântica argumentativa e outra pautada na análise sociolingüística. Nesta perspectiva análises muito interessantes têm revelado facetas sobre o funcionamento da linguagem em especial as propostas derivadas dos trabalhos de Bakhtin e Ducrot, apesar de alguns estudiosos da linguagem deixarem bem claro que quanto ao aspecto metodológico ambos têm posições diferentes.

Segundo Bakhtin(1979) os sujeitos constroem conhecimentos em contextos, historicamente determinados, sobre a base de suas representações anteriores.O ser humano não pode ser concebido fora das relações que o ligam ao outro. Logo, segundo o autor toda a palavra é dialógica, pois a linguagem é social A enunciação é compreendida

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como réplica do diálogo social, é a unidade base da língua. É de natureza social, portanto ideológica. Ela não existe fora de um contexto social. O enunciado é o elo na cadeia da comunicação verbal. Representa a instância ativa do locutor numa ou noutra esfera do objeto de sentido. Não lidamos com a palavra isolada funcionando como unidade da língua, nem com a significação dessa palavra, mas com o enunciado acabado e com um significado concreto: o conteúdo desse enunciado.

Nossos enunciados estão repletos, portanto de palavras do outro, as quais assimilamos, reestruturamos, modificamos. Os enunciados estão cheios de ecos e lembranças de outros enunciados que se organizam nas relações sociais.

O enunciado tem um autor e um destinatário, ou seja, ele precede de alguém e se dirige a alguém. Importante entender que esse destinatário, ou seja, as vozes a que se dirige o enunciado podem ser temporal, espacial e socialmente distante, indo para além dos falantes em uma situação concreta de interação verbal. Estes mantêm uma relação dialógica. Utilizando Marx, somente ao ser enunciado na palavra um pensamento torna-se real para o outro e, portanto, para si mesmo.

A língua existe não por si mesma, mas somente em conjunção com a estrutura individual de uma enunciação concreta. É apenas através de enunciação que a língua toma contato com a comunicação, imbui-se do seu poder vital e torna-se realidade. As condições da comunicação verbal, suas formas e seus métodos de diferenciação são determinados pelas condições sociais. Bakhtin não valoriza a questão semântica em si,

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mas examina o que, na palavra, é pessoal e o que é do outro.

Já, Ducrot (1987), situado numa perspectiva diferente, semântica argumentativa, cujo problema fundamental é saber porque é possível servir-se de palavras para exercer uma influência, porque certas palavras, em certas circunstâncias, são dotadas de eficácia, parte do pressuposto de que o sentido do enunciado é uma descrição de sua enunciação e para essa descrição o enunciado fornece indicações, no seu próprio sentido, sobre o/os autores eventuais da enunciação.

Esta vista como o fato de que um enunciado aparece. Para ele, o sentido de um enunciado consiste em uma representação de sua enunciação, representação aqui vista no sentido teatral. Ao dar existência a alguma coisa que não existia antes de se falar e que não existirá depois, a esta aparição, Ducrot chama de enunciação. Segundo ele “a realização de um enunciado é de fato um acontecimento histórico: é dado existência a alguma coisa que não existia antes de se falar e que não existirá mais depois. A significação, para o autor, não está ligada a situação de discurso, mas a um conjunto de instruções dadas às pessoas que têm que interpretar os enunciados da frase, instruções que especificam que manobras realizar para associar um sentido a estes enunciados.

Contra a tese de unicidade do sujeito, Ducrot apresenta os sujeitos aos quais se atribui à enunciação : os enunciadores e os locutores. A figura do locutor como sendo aquele a quem se deve imputar a responsabilidade do enunciado, como o responsável pelo dizer, não um ser no mundo, pois trata-se de uma ficção discursiva. Em casos como o de

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dupla enunciação principalmente no discurso relatado direto Ducrot afirma que há a presença de dois locutores, um que pode ser considerado o responsável pela totalidade do enunciado e o outro responsável por parte do enunciado.

Os enunciadores são os sujeitos dos atos ilocutórios elementares (afirmações, recusas, perguntas, incitações, desejos, (augúrios), exclamação), são as encenações de pontos de vista, de perspectivas diferentes no interior do enunciado. Para explicar estes sujeitos Ducrot (p:198,211) se utiliza da metáfora teatral, em que o autor (que corresponde ao locutor) coloca em cena as personagens (correspondentes aos enunciadores). Os locutores são aqueles que são apresentados no enunciado como seus responsáveis e os enunciadores são os seres cujas vozes estão presentes na enunciação.

Segundo Van Dijk (2002, p.:40), os usuários da linguagem entenderam um discurso quando este o representa conceitualmente na memória. Quando tiveram experiências prévias, como ter lido outros discursos sobre o mesmo tipo de fato, estes fornecem o conhecimento e a base referencial para o processo de interpretação.

Qual a interpretação que os leitores fazem ao se depararem com os seguintes enunciados:

Fonte: Revista Veja, Editora Abril, Edição 1559, Fonte: Revista Veja, Editora Abril, Edição 1561,

12/08/98, Ano 31, no32. 26/08/98, Ano 31, no 34.

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26/08/98. O título possui as mesmas palavras, um verbo e um pronome. No entanto são diferentes. O sentido do enunciado é alterado. Há na frase “senhas”, instruções que nos levam a compreender o seu sentido. Na utilização da primeira frase Fui eu, e na segunda observa-se que as intenções argumentativas são totalmente diferentes, e estas estão marcadas no âmbito da frase. Surge aí, um ponto de vista de um enunciador posto em cena pelos enunciados.

Em qualquer situação que se ouça o enunciado: Fui eu, a interpretação primeira é de uma confissão que se faz por determinada ação. O que nos leva a determinadas conclusões.

Na primeira ocorrência temos: VEJA ouviu:

“Fui eu”.

O uso dos dois pontos e das aspas indica o registro real da fala do criminoso. Segundo Catach (1980) os sinais são ideográficos, ou seja, diretamente portadores de sentidos.

Há a partir do uso dos dois pontos a demarcação das vozes Locutor 1 = VEJA ouviu:

Locutor 2 = “Fui eu”.

A polifonia está marcada a partir do uso da pontuação e das aspas. Marca um discurso

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que foi efetivamente realizado.

O locutor 1 ( VEJA ouviu) pode ser considerado a origem do enunciado, aqui respaldada pela sua imagem de seriedade, revista dirigida a um grupo de intelectuais, empresários, portanto carregada de cunho de verdade.

O locutor 2 ( “Fui eu”) é a fala relatada. Na segunda ocorrência temos

Deu a louca no Império Fui eu

Não há a presença de um verbo indicando a fala (os chamados verbos dicendi), não há pontuação, nem aspas. De quem são essas vozes? Não há um locutor marcado, simplesmente uma constatação (Deu a louca no Império). Não há um alguém que ouviu a frase Fui eu. Ela está deslocada, solta. O fui eu pode se referir a qualquer locutor. Esse eu que está expresso se refere a Bill Clinton? Observa-se que há a utilização por parte de um enunciador da forma pronominal eu, retomando o eu da capa anterior. No entanto, a pontuação e as aspas foram retiradas, o efeito é outro.

A frase Fui eu neste caso não se refere nem ao locutor, nem ao autor do enunciado. Refere-se àquilo que a comunidade de falantes acredita que um culpado fala para se acusar. Refere-se a todos que se confessam culpados de um determinado ato. Neste caso foi imputada a culpa ao presidente, há um “fazer” falar um outro, atribuir-lhe a responsabilidade das falas, o que não implica a responsabilidade dessa fala.

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O enunciador em ambos os casos não pode ser responsabilizado pelo uso desse material lingüístico. No primeiro caso usa-se VEJA e Francisco de Assis. A pontuação e as aspas marcam a fala do locutor 2 como sendo efetivamente dele. No segundo caso não há um responsável nem por ter falado, nem por ter ouvido. O enunciador neste caso, não tem identidade específica. Quem vai imputar a responsabilidade pela enunciação, que vai constituir o sentido, neste caso, são os leitores da revista.

Em relação ao uso do discurso indireto, há uma mudança de posição do locutor que evidencia o distanciamento do enunciador: Francisco de Assis, o suspeito de ser o “maníaco do parque”, disse que matou nove mulheres. Não há mais a presença do Locutor 1( VEJA), nem o pronome eu. Há um aposto (o suspeito de ser o maníaco do parque) utilizado como dispositivo de manipulação da opinião do leitor, o termo tem um forte poder de persuasão. Os termos, maníaco e suspeito são marcadamente ideológicos. Quem é um maníaco sexual?

No segundo caso ocorre o seguinte: Bill Clinton confessa ter feito sexo com a estagiária. A utilização do verbo confessa neste segundo caso, não traz maiores conseqüências ao enunciador, já que fazer sexo é algo naturalmente aceito socialmente. O que chama a atenção é a frase seguinte: Depois bombardeia o Sudão e o Afeganistão. Depois do quê? De ter feito sexo? Colocada como que displicentemente, como se não fizesse parte do texto ou numa outra possibilidade de leitura, a seqüência inesperada pode apontar para um possível desvio da atenção do leitor. Uma tentativa de desviar o tema

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sexo para o tema bombardeio que seria muito mais condizente com a imagem de um presidente do que escândalo sexual.

Outro fato é o uso dos verbos dizer e confessar. O verbo confessar tem um caráter muito mais enfático em relação à culpa do que o verbo dizer. Declarar-se confesso é assumir a culpa. Porém a colocação do verbo no enunciado não leva a esta pressuposição.

1- “disse que matou”

2- “confessou ter feito sexo”

A primeira frase não admite contestação. Ele matou. Na frase 2 confessou ter feito é diferente de confessou que fez. A locução verbal apresenta um tom mais neutro, como se a ação fosse banal, sem importância. Esta escolha, muitas vezes sutil, de pressupostos, submete o leitor a um jogo de intenções marcadas na língua.

No caso das capas de VEJA, a linguagem verbal (em conjunto com a não verbal) visa através da argumentação convencer o leitor. O discurso guiado pela linha editorial provoca significações, seja de forma explícita ou implícita. Os mecanismos aqui analisados mostram o direcionamento dessas significações.

O que permite as análises aqui desenvolvidas está no escrito, mas principalmente na utilização num primeiro momento, da entrevista feita com o maníaco do parque, e depois a utilização da mesma frase para conseguir o efeito produzido. A retomada da capa anterior reforça e conduz a leitura. Ao se deparar com as frases em destaque, o leitor poderia se perguntar qual a diferença entre Francisco de Assis Pereira e Bill Clinton. São

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criminosos confessos e maníacos. Um é o presidente dos Estados Unidos, o outro é um motoboy brasileiro. Um faz sexo e mata a mulher, o outro faz sexo e manda matar pessoas, não por suas mãos, mas através de bombardeios que provocaram a morte de 20 pessoas. Um é condenado, o outro não é visto como criminoso, pois o sexo é visto como deslize e o bombardeio como conseqüência de quem está no poder e tem que defender o seu país de possíveis armas químicas.

A linguagem sendo social, segundo Bakhtin, não pode ser vista fora das relações que ligam um ser humano ao outro. Fundamental para analisar o texto publicitário, neste caso as duas capas da Veja, seria, nesta perspectiva, entender o momento sócio-histórico de sua produção. Há uma orientação da palavra em função do interlocutor.

As capas analisadas são dirigidas a um público específico ( origem, faixa etária, localização, formação cultural, profissão, hábitos, costumes, tendências e também poder aquisitivo). O publicitário seleciona os sinais (imagens, cores, motivos, contexto) que sejam os dominados e reconhecidos pelo interlocutor.

Segundo Bakhtin, a enunciação é produto da interação de dois indivíduos socialmente organizados e, mesmo que não haja um interlocutor real, este pode ser substituído pelo representante médio do grupo social ao qual pertence o locutor. (1988, p:112)

Numa análise nesta perspectiva, seria necessário conhecer o extraverbal. Pode-se questionar porque a revista Veja, apresentou estas duas capas, no espaço de uma semana.

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Porque esta relação entre Bill Clinton e o maníaco do parque. Interessante também observar as imagens dos dois, na mesma posição e com o mesmo olhar. O destaque nas cores das letras, em branco. Seria necessário também analisar quem a revista VEJA representa no mercado editorial brasileiro, quem são seus leitores. Há um objetivo de convencer, passar uma idéia para o leitor, seja ela real ou escamoteada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise feita não tem pretensão de absoluta concretização e finalização de idéias em torno do assunto que, sem sombra de dúvida, merece ser melhor explorado e discutido. O que se observa é que quando se presta atenção a conteúdo, forma ou estilo tem-se uma avaliação de dimensões sociais ou ideológicas de jornalistas ou jornais. Quando se tem uma análise estrutural de traços discursivos específicos sem relacionar com contextos socioculturais tem-se um exercício teórico pouco abrangente. A partir do trabalho feito percebe-se que ambos os enfoques são importantes, no entanto, acredita-se que estes deveriam ser integrados. De um lado uma análise sintática e semântica fundamentada, integrada a uma abordagem sociológica.

BIBLIOGRAFIA

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_______________ Estética e Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2000. DIJK, Teun Van. Cognição, discurso e interação. São Paulo: Contexto, 2002.

DITTRICH, Ivo José. Lingüística e jornalismo: dos sentidos à argumentação. Cascavel: Edunioeste, 2003.

DUCROT, Oswald. O Dizer e o dito. Campinas. Pontes, 1987.

________________ Provar e dizer: linguagem e lógica. São Paulo: Global, 1981. GUIMARÃES, Eduardo. (Org) História e Sentido na Linguagem. Campinas: Pontes, 1986.

KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2000.

___________________ Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 2002.

DITTRICH, Ivo José. Lingüística e jornalismo: dos sentidos à argumentação. Cascavel: Edunioeste, 2003.

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Referências

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