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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Piauí. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

j

Manual de Procedimentos

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Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Compensação -

Procedimento

a ICMS - Exportação

a ICMS - Importação

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

38/2014

Piauí

/

a

Federal

IPI

Amostra grátis . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Substituição tributária nas operações com pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha, novos . . . . 04

/

a

IOB Setorial

Estadual

Elétrico - ICMS - Crédito do imposto na entrada de energia elétrica . 07

/

a

IOB Comenta

Federal

IPI/ICMS - Sped - NF-e - ZFM - Emissão . . . . 07

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IOF

Alíquota - Operações de crédito - Cooperativa . . . . 09

IPI

Crédito fiscal - Aquisição de material de uso e consumo - Mudança de destinação . . . . 10

Crédito fiscal - Valor destacado a menor na nota fiscal - Apropriação . . 10

ICMS/PI

Documentos fiscais - NF-e - Cancelamento após a autorização . . . . 10

Simples Nacional - Diferencial de alíquota - Dispensa . . . . 10

Substituição tributária - Diferencial de alíquota - Operações com autopeças . . . . 10

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer

meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : amostra grátis. -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2249-1

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-09128 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IPI

Amostra grátis

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Isenção 3. Tecidos 4. Medicamentos 5. Rotulagem

6. Amostra grátis tributada 7. Manutenção do crédito fiscal 8. Nota fiscal

9. Considerações sobre o ICMS 10. Modelo

1. IntrOduçãO

A distribuição de amostra grátis é um dos expedientes que as empresas em geral utilizam, com a finalidade de proporcionar a seus clientes um conhecimento mais deta-lhado dos produtos que fabricam e melhor aceitação da sua pro-dução no mercado de consumo.

Os estabelecimentos que pre-tendem tornar pública a qualidade de seus produtos poderão fazê-lo mediante

a distribuição gratuita de pequenas porções, frag-mentos ou partes deles, desde que observadas as condições e as normas da legislação, as quais serão examinadas neste texto, com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. ISEnçãO

São beneficiadas com a isenção do IPI as amos-tras de produtos para distribuição gratuita, de dimi-nuto ou nenhum valor comercial, assim considerados os fragmentos ou partes de qualquer mercadoria, em

quantidade estritamente necessária para se conhecer a sua natureza, espécie e qualidade.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III)

2.1 requisitos

Para efeitos de fruição da isenção, as amostras de produtos para distribuição gratuita deverão aten-der às seguintes condições:

a) indicação no produto e no seu envoltório da expressão “Amostra grátis isenta do IPI”, em caracteres com destaque;

b) quantidade não excedente a 20% do con-teúdo ou do número de unidades da menor

embalagem de apresentação comercial do mesmo produto para venda a

con-sumidor.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III, “a” e “b”, e art. 273, § 9º)

3. tECIdOS

Para fins de fruição da isen-ção, as amostras de tecidos para distribuição gratuita deverão conter a expressão “Sem valor comercial”, impressa tipograficamente ou a carimbo, bem como observar as seguintes dimensões:

Natureza Comprimento Largura Algodão estampado 0,45 m qualquer Demais tecidos 0,30 m qualquer

Observe-se que a expressão “Sem valor comer-cial” não será necessária quando a amostra grátis de tecido tiver as seguintes dimensões:

Natureza Comprimento Largura Algodão estampado 0,25 m qualquer Demais tecidos 0,15 m qualquer

(RIPI/2010, art. 54, caput, IV)

a

Federal

Poderá ser mantido na escrita fiscal do contribuinte o crédito do IPI escriturado na entrada de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem

utilizados na industrialização de produtos saídos do estabelecimento

industrial com isenção do imposto

(4)

4. MEdICaMEntOS

São isentas as amostras grátis de produtos da indústria farmacêutica, observados os requisitos mencionados no item 2, quando distribuídas exclusi-vamente a médicos, veterinários, dentistas e estabe-lecimentos hospitalares.

(RIPI/2010, art. 54, caput, III, “c”)

5. rOtulagEM

A rotulagem ou a marcação da amostra deverá ser feita no produto e no seu recipiente, envoltório ou emba-lagem, antes da saída do estabelecimento, em cada unidade, em lugar visível, por processo de gravação, estampagem ou impressão com tinta indelével, ou por meio de etiquetas coladas, costuradas ou apensadas, conforme for mais apropriado à natureza do produto, com firmeza para que não se desprendam dele.

A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) poderá expedir as instruções complementares que julgar convenientes, em relação ao processo de rotu-lagem ou de marcação dos produtos.

(RIPI/2010, art. 273, § 1º)

6. aMOStra grátIS trIButada

O não atendimento de qualquer dos requisitos anteriormente descritos importa na perda da isenção do IPI para a amostra grátis.

Nessa hipótese, a saída será promovida a título de “Amostra grátis tributada”, expressão que deverá ser impressa em destaque no produto e no seu envoltório, ficando o produto sujeito ao IPI.

(RIPI/2010, art. 273, § 9º; Parecer Normativo CST nº 92/1971; Parecer Normativo CST nº 451/1971)

7. ManutEnçãO dO CrédItO FISCal

Poderá ser mantido na escrita fiscal do contribuinte o crédito do IPI escriturado na entrada de matérias--primas, produtos intermediários e material de embala-gem utilizados na industrialização de produtos saídos do estabelecimento industrial com isenção do imposto.

(Lei nº 9.779/1999, art. 11; Instrução Normativa SRF nº 33/1999; Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 5/2006)

8. nOta FISCal

Nas saídas de amostras grátis, deverá ser emitida nota fiscal, cuja natureza da operação é “Remessa de amostra grátis” - Código Fiscal de Operações e

Prestações (CFOP) 5.911/6.911, e na qual conste, conforme o caso, uma das seguintes expressões:

a) tecidos: “Isenção do IPI - inciso IV do art. 54 do RIPI/2010”;

b) medicamentos: “Isenção do IPI - alínea ‘c’ do inciso III do art. 54 do RIPI/2010”; e

c) demais produtos: “Isenção do IPI - inciso III do art. 54 do RIPI/2010”.

Note-se que o contribuinte obrigado à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deve observar as dispo-sições contidas no Ajuste Sinief nº 7/2005 e no Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, aprovada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012, em especial, as orientações expressas em seu Anexo I, que trata do leiaute do referido documento fiscal.

Notas

(1) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014.

(2) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta):

a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006;

b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

(RIPI/2010, art. 415, caput, I; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012; Convênio s/nº de 15.12.1970, art. 5º; Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, Anexo I)

9. COnSIdEraçõES SOBrE O ICMS

Nos termos do Convênio ICMS nº 29/1990, é isenta do imposto a saída, a título de distribuição gratuita, de amostra de produto de diminuto ou nenhum valor comercial, desde que em quantidade estritamente necessária para se conhecer a sua natureza, espécie e qualidade, atendidos os requisitos estabelecidos pelos Estados e pelo Distrito Federal.

Dessa forma, o contribuinte deverá consultar a legislação da Unidade da Federação em que se rea-lizar a operação quanto aos requisitos previstos para a concessão do benefício da isenção do ICMS.

(Convênio ICMS nº 29/1990)

10. MOdElO

A seguir, reproduzimos modelo de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) relativo a amostra grátis, cuja saída do estabelecimento é beneficiada com a isenção do IPI.

(5)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

N

a

Estadual

ICMS

Substituição tributária nas operações

com pneumáticos, câmaras de ar e

protetores de borracha, novos

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Produtos sujeitos à aplicação da substituição tributária 3. Inaplicabilidade do regime 4. Base de cálculo 5. Cálculo do imposto 6. Prazo de recolhimento 7. Operações internas 8. Exemplo 1. IntrOduçãO

De acordo com o Decreto nº 13.500/2008 (RICMS-PI/2008), especialmente em seu art. 1.286, nas operações interestaduais e de importação com pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borra-cha classificados nas posições 4011 e 4013 e no Código 4012.90.0000 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado (NBM/SH), fica

(6)

atribuída ao estabelecimento industrial fabricante ou ao importador, na condição de contribuinte substituto, a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto devido nas saídas subsequentes ou nas entradas com destino ao Ativo Permanente e ao consumo. Ressalta-se que o Estado do Piauí, entre outros, é signatário do Convênio ICMS nº 85/1993, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com pneumáticos, câmaras de ar e protetores nas operações interestaduais e autorizou a adoção desta sistemática pelos Estados nas operações internas.

Destaca-se que o RICMS-PI/2008 estabelece, em seus arts 1.142, III, e 1.145, I, quem são os respon-sáveis e os contribuintes substitutos nas operações internas.

2. PrOdutOS SujEItOS à aPlICaçãO da SuBStItuIçãO trIButárIa

Sujeitam-se ao regime da substituição tributária relativa ao ICMS devido nas operações subsequentes os produtos constantes da tabela a seguir exposta:

PRODUTOS SUJEITOS AO REGIME DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Item NCM Descrição MVA-ST

original 1 4011 Pneus, dos tipos utilizados em

automó-veis de passageiros (incluídos os veí-culos de uso misto - camionetas e os automóveis de corrida).

42%

2 4011 Pneus, dos tipos utilizados em ca-minhões (inclusive para os fora-de--estrada), ônibus, aviões, máquinas de terraplenagem, de construção e conser-vação de estradas, máquinas e tratores agrícolas, pá-carregadeira. 32% 3 4011 Pneus para motocicletas. 60 4 4011 Outros tipos de pneus. 45 5 4012.90

4013 Protetores, câmaras de ar. 45 (RICMS-PI/2008, art. 1.286, caput)

3. InaPlICaBIlIdadE dO rEgIME

O regime da substituição tributária não se aplica: a) à transferência entre estabelecimentos da

em-presa fabricante ou importadora, hipótese em que a responsabilidade pelo pagamento do imposto retido recairá sobre o estabelecimen-to que realizar a operação interestadual; b) às saídas com destino a indústria fabricante

de veículo;

c) às remessas em que as mercadorias devam retornar ao estabelecimento remetente;

d) a pneus e câmaras de bicicletas.

Observa-se que, se o produto previsto na letra “b” não for aplicado no veículo, caberá ao estabeleci-mento fabricante do veículo a responsabilidade pela retenção do imposto nas operações subsequentes.

(RICMS-PI/2008, art. 1.286, §§ 1º e 3º)

4. BaSE dE CálCulO

A base de cálculo do imposto para fins de substi-tuição tributária será o valor correspondente ao preço de venda a consumidor constante de tabela estabele-cida por órgão competente para venda a consumidor, acrescido do valor do frete.

Inexistindo o valor de supramencionado, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspon-dentes a frete, seguro, impostos, contribuições, e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado (MVA) ajustada, calculado segundo a fórmula “MVA ajustada = [(1 + MVA-ST original) x (1 - ALQ inter) / (1 - ALQ intra)] - 1”, em que:

a) “MVA-ST original” é a MVA indicada na tabela descrita no item 2;

b) “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação; c) “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à

alíquota prevista para as operações substituí-das, na Unidade da Federação de destino.

(RICMS-PI/2008, art. 1.287, § 1º)

4.1 aquisição de bens destinados ao ativo Permanente e ao material de uso ou consumo

Quando a aquisição não for destinada à comer-cialização, ou seja, se a mercadoria for destinada a uso, consumo ou ao Ativo Permanente do destinatário, a base de cálculo será o valor da operação, como tal entendido o preço de aquisição pelo destinatário, incluído o valor do frete e do IPI.

No que se refere ao imposto devido pela utiliza-ção de serviço de transporte relativo às mercadorias para uso em bens do Ativo Imobilizado, para efeito do recolhimento do diferencial de alíquota, a base de cálculo é o preço do serviço de transporte.

(RICMS-PI/2008, arts. 1.148, V, e 1.287, § 3º)

4.2 Impossibilidade de inclusão do frete na base de cálculo do ICMS retido por substituição tributária

Não sendo possível a inclusão do valor do frete na composição da base de cálculo de que trata o parágrafo anterior, deverá o imposto correspondente a esta parcela ser apurado e recolhido pelo destinatário no mês em que

(7)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

ocorrer a efetiva saída da mercadoria e no prazo previsto na legislação tributária estadual, para o pagamento do imposto apurado mensalmente, hipótese em que a base de cálculo é o valor da operação, nunca inferior ao preço do frete adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre este montante a título de lucro bruto, dos percentuais ali previstos, conforme a mercadoria.

(RICMS-PI/2008, art. 1.287, § 2º)

4.3 redução base de cálculo nas operações

interestaduais com os produtos classificados nas posições 40.11 e 40.13, sujeitos ao regime de cobrança monofásica do PIS/Pasep e da Cofins

Nas operações interestaduais efetuadas por esta-belecimento fabricante ou importador com os produtos classificados nas posições 40.11 - Pneumáticos novos de borracha - e 40.13 - Câmaras de ar de borracha - da TIPI, em que a receita bruta decorrente da venda dessas mercadorias esteja sujeita ao pagamento das contri-buições para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), nos termos da Lei nº 10.485/2002, a base de cálculo do ICMS fica reduzida do valor resultante da aplicação dos seguintes percentuais:

a) 8,78%, na hipótese de mercadoria saída das Regiões Sul e Sudeste, exclusive do Estado do Espírito Santo, para as Regiões Norte, Nordes-te e Centro-OesNordes-te e o Estado do Espírito Santo; b) 9,3%, na hipótese de mercadoria saída das

Re-giões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ou do Es-tado do Espírito Santo para quaisquer Unidades da Federação, bem como mercadoria saída das Regiões Sul e Sudeste para essas mesmas Re-giões, exceto para o Estado do Espírito Santo; c) 8,5%, na hipótese de operação de saída

tribu-tada pela alíquota interestadual de 4%. O exposto neste subitem não se aplica:

a) à transferência para outro estabelecimento do fabricante ou importador;

b) à saída com destino à industrialização;

c) à remessa em que a mercadoria deva retornar ao estabelecimento remetente;

d) à operação de venda ou faturamento direto ao consumidor final.

A base de cálculo do imposto a ser retido por substituição tributária será obtida pelo somatório das seguintes parcelas:

a) valor da operação própria realizada pelo subs-tituto tributário reduzida pelos percentuais an-teriormente descritos;

b) IPI, frete e demais despesas debitadas ao destinatário da mercadoria;

c) montante do valor obtido pela aplicação da MVA sobre a soma das parcelas previstas nas alíneas “a” e “b” supra.

A apuração da base de cálculo será obtida pela aplicação da expressão “BCST = [(BcR + IPI + Dd) x (1 + MVA)]”, em que:

a) BCST: base de cálculo do imposto a ser retido por substituição tributária;

b) BcR: base de cálculo da operação própria re-duzida;

c) IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados; d) Dd: frete e demais despesas debitadas ao

destinatário da mercadoria, não incluídos na base de cálculo da operação própria;

e) MVA: margem calculada mediante a aplicação da fórmula prevista no item 4.

O documento fiscal que acobertar as operações, além das demais indicações previstas na legislação tributária, deverá:

a) conter a identificação das mercadorias pelos respectivos códigos da TIPI;

b) constar, no campo “Informações Complementa-res”, a expressão “Base de cálculo reduzida nos termos do art. 1.288 do Regulamento do ICMS”. Observa-se, ainda, que a fruição do benefício fiscal da base de cálculo reduzida exposta neste item dispensa o estorno de crédito do ICMS de que trata o RICMS-PI/2008, art. 67.

(RICMS-PI/2008, art. 1.288)

5. CálCulO dO IMPOStO

A seguir, descrevemos a fórmula da MVA ajustada e o exemplo de cálculo do imposto na operação inte-restadual cuja saída foi realizada no Estado do Piauí com destino ao Estado do Ceará com pneumáticos novos de borracha, utilizados em automóveis de pas-sageiros (NCM/SH 40.11):

MVA-ST original = 42%;

alíquota interestadual = 12% (100 - 12 = 0,88); alíquota interna do Estado de destino = 17% (100 - 17 = 0,83);

[(1 + MVA-ST original) x (1 - ALQ inter) / (1 - ALQ intra)] -1;

[100 x 42% x 0.88 / 0.83] - 100; [142 x 0.88 = 124,96];

[124,96 / 0,83 = 150,55]; 150,55 - 100 = 50,55.

(8)

Portanto, a MVA ajustada na operação interesta-dual supramencionada será de 50,55%. Passamos para o cálculo do ICMS retido:

a) valor da operação: 1.000,00;

a.1) valor da operação própria com redução de 9,3% = 907,00;

b) 907,00 x 12% (alíquota interestadual) = 108,84; c) IPI (1.000 x 15% = 150,00);

d) base de cálculo substituição tributária: 907,00 + 150,00 x 50,55% = 1.591,31;

e) cálculo do ICMS retido: 1.591,31 x 17% = 270,52 - 108,84;

f) ICMS devido por substituição tributária = 161,68.

6. PrazO dE rECOlhIMEntO

O imposto retido na fonte, em operações interesta-duais, deverá ser recolhido, na forma do Regulamento até o 9º dia do mês subsequente àquele em que for efetuada a retenção.

(RICMS-PI/2008, art. 1.289)

7. OPEraçõES IntErnaS

Determina o art. 1.145 do RICMS-PI/2008 que são contribuintes substitutos, estabelecidos no Estado do

Piauí, em relação às operações internas, as pessoas que se enquadrarem nas situações a seguir descritas, ficando estas responsáveis pela retenção e pelo reco-lhimento do ICMS:

a) o industrial ou importador, em relação à saída de mercadorias ou bens que por meio de con-vênios ou protocolos sujeitam-se ao regime de substituição tributária;

b) o industrial, do Estado do Piauí, em relação à saída de mercadorias ou bens sujeitos ao re-gime de substituição tributária em virtude de disposição do RICMS-PI/2008.

Portanto, tendo em vista que o Estado do Piauí é signatário do Convênio ICMS nº 85/1993, aplica-se o regime da substituição tributária nas operações internas com os produtos supramencionados.

(RICMS-PI/2008, art. 1.145)

8. ExEMPlO

Elaboramos um exemplo de emissão da NF-e por parte do contribuinte substituto (fabricante de pneus) em uma operação interna, sem considerar os valores referentes às contribuições federais para o PIS e a para a Cofins.

(9)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

FEdERal

IPI/ICMS - Sped - NF-e - ZFM - Emissão

A Zona Franca de Manaus (ZFM) é uma área de livre comércio, de importação e exportação e de incen-tivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar, no interior da Amazônia, um centro industrial, comercial e agropecuário dotado de condições econômicas que permitam seu desenvolvimento, em

face dos fatores locais e da grande distância a que se encontram os centros consumidores de seus produtos.

O art. 40 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) estabelece que é mantida a ZFM, pelo prazo de 25 anos, a partir da promulgação da Constituição Federal (05.10.1988), tendo esse prazo sido prorrogado por mais 10 anos pelo art. 92 daquele Ato e, por último, por mais 50 anos, pelo art. 92-A, acres-cido ao ADCT, pela Emenda Constitucional nº 83/2014.

EStadual

Elétrico - ICMS - Crédito do imposto

na entrada de energia elétrica

Segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o mercado de energia elé-trica apresenta um crescimento da ordem de 4,5% ao ano, devendo ultrapassar os 100 mil MW nos próximos anos. O planejamento governamental de médio prazo prevê a necessidade de investimentos da ordem de R$ 6 a 7 bilhões/ano para expansão da matriz energética brasileira, em atendimento à demanda do mercado consumidor.

As principais oportunidades de negócios no mercado de energia elétrica nacional estão ligadas à oferta de novos empreendimentos para geração e exploração de tal energia pela iniciativa privada, à construção de linhas de transmissão, bem como à privatização de ativos de sistemas de distribuição e de geração de energia. Outro foco concentra-se na universalização do atendimento às comunidades isoladas da Região Norte do País e ao meio rural.

O sistema elétrico brasileiro apresenta como particularidade grandes extensões de linhas de trans-missão e um parque produtor de geração energética predominantemente hidráulica. O mercado consu-midor concentra-se nas Regiões Sul e Sudeste, que são mais industrializadas. A Região Norte é atendida de forma intensiva por pequenas centrais geradoras, sendo a maioria termelétrica a óleo diesel.

Ao longo das últimas 2 décadas, o consumo de energia elétrica apresentou índices de expansão bem superiores ao Produto Interno Bruto (PIB), fruto do crescimento populacional concentrado nas zonas

urbanas, do esforço de aumento da oferta de energia e da modernização da economia.

As classes de consumo residencial, comercial e rural obtiveram expressivos ganhos de participação, enquanto o segmento industrial teve participação menor nesse crescimento, principalmente pela utilização de tecnologias mais eficientes no uso final da eletrici- dade, aliada às medidas de racionalização de consumo postas em prática, especialmente na década de 90.

Para a legislação do Estado do Piauí, ocorre o fato gerador do ICMS na saída de mercadoria, a qualquer título, do estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro do mesmo titular. Assim, o fornecimento de energia elétrica é tributado, devendo-se observar os benefícios fiscais, no momento da entrada, no território do Estado, quando não for destinada à comercializa-ção ou industrializacomercializa-ção.

No que se refere ao crédito fiscal, a legislação do imposto dá direito à sua utilização na entrada de energia elétrica no estabelecimento, nas seguintes hipóteses:

a) quando for objeto de subsequente operação de saída de energia elétrica;

b) quando consumida a energia no processo de industrialização;

c) quando seu consumo resultar em operação de saída de energia ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou pres-tações totais;

d) a partir de 1º.01.2020, nas demais hipóteses.

(http://www.aneel.gov.br/area.cfm?id_area=39; Lei Com-plementar nº 87/1996, art. 33; RICMS-PI/2008, art. 47, XIII)

N

a

IOB Setorial

(10)

A remessa de produtos para a ZFM será feita com a suspensão do IPI, que será convertida em isenção, quando de sua efetiva entrada naquela área incenti-vada, para seu consumo interno, utilização ou industria-lização ou, ainda, para serem enviados, por intermédio de seus entrepostos, à Amazônia Ocidental, excluídos armas e munições, perfumes, fumo, automóveis de passageiros e bebidas alcoólicas, classificados, res-pectivamente, nos Capítulos 93, 33, 24, nas posições 87.03, 22.03 a 22.06 e nos códigos 2208.20.00 a 2208.70.00 e 2208.90.00 (exceto o Ex 01) da TIPI/2011.

Também sairão com a suspensão do IPI:

a) os produtos nacionais enviados à ZFM espe-cificamente para serem exportados para o ex-terior, atendidas as condições estabelecidas pelo Ministro da Fazenda;

b) os produtos que, antes da sua remessa à ZFM, forem enviados pelo seu fabricante a outro esta-belecimento, para industrialização adicional, por conta e ordem do destinatário naquela área, ob-servadas as exclusões anteriormente referidas. É importante observar que nos termos do art. 42 do RIPI/2010, quando não forem satisfeitos os requisitos que condicionam a suspensão, o imposto torna-se ime-diatamente exigível, como se a suspensão não existisse.

Se a suspensão estiver condicionada à desti-nação do produto e a este for dado destino diverso do previsto, estará o responsável pelo fato sujeito ao pagamento do imposto e da penalidade cabível, como se a suspensão não existisse.

Portanto, na hipótese de não comprovação do internamento da mercadoria na ZFM, o imposto sus-penso será exigido na forma do dispositivo regulamen-tar citado, acrescido dos respectivos encargos legais.

Na esfera estadual, a Lei Complementar nº 24/1975 estabelece que os benefícios fiscais relativos ao ICMS somente poderão ser concedidos ou revoga-dos por meio de convênios celebrarevoga-dos e ratificarevoga-dos pelos Estados e pelo Distrito Federal.

Dessa forma, foi celebrado o Convênio ICM nº 65/1988, que isenta do imposto as saídas de produtos industrializados de origem nacional para comercializa-ção ou industrializacomercializa-ção na ZFM, que compreende os Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo, desde que o estabelecimento destinatário tenha domicílio nesses municípios.

Estão excluídos dessa isenção armas e munições, perfumes, fumo, bebidas alcoólicas e automóveis de passageiros.

Para a fruição do benefício da isenção do ICMS: a) a mercadoria deve ser de origem nacional;

b) o estabelecimento destinatário deve estar si-tuado nos Municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo;

c) deve haver a comprovação da entrada efetiva do produto no estabelecimento destinatário; d) deve ser abatido do preço da mercadoria o

va-lor equivalente ao ICMS que seria devido se não houvesse a isenção; e

e) o abatimento mencionado na letra “d” deve ser indicado de forma detalhada na nota fiscal. Para efeito de emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), além das disposições do Ajuste Sinief nº 7/2005, que a instituiu, devem ser observadas as orientações do Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, apro-vada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012 e, em especial, a Orientação de Preenchimento da NF-e, versão 1.05, aprovado pelo Ato Cotepe/ICMS nº 7/2013, que divulga orientação sobre a geração da NF-e, em situações espe-cíficas, dentre as quais, as que acobertam operações incentivadas destinadas à ZFM, a seguir delineadas.

Os exemplos de preenchimento constantes do referido manual tomam por base a seguinte opera- ção hipotética:

a) UF do remetente: MG (alíquota interestadual de 7%);

b) valor bruto do produto sem descontos:

R$ 1.000,00;

c) desconto comercial: R$ 200,00;

d) base de cálculo do ICMS para fins de cál-culo do abatimento: R$ 800,00 (R$ 1.000,00 - R$ 200,00);

e) valor do ICMS abatido: R$ 56,00 (7% x R$ 800,00);

f) valor da nota: R$ 744,00 (R$ 1.000,00 - R$ 200,00 - R$ 56,00).

1) Grupo de Identificação do Destinatário - Informar obrigatoriamente a Inscrição na Suframa.

2) Grupo do Detalhamento de Produtos e Serviços: 2.1 Informar um dos seguintes CFOP: 1203, 1204,

1208, 1209, 2203, 2204, 2208, 2209, 5109, 5110, 5151, 5152, 6109, 6110, 6122, 6123, 6151 e 6152.

2.2 Informar no campo “Valor Total Bruto dos Produtos ou Serviços” o valor do produto sem a desoneração do ICMS.

Exemplo de XML:

<vProd>1000.00</vProd>

2.3 Informar no campo “Valor do Desconto” o valor da desoneração do ICMS e demais descontos. Exemplo de XML:

(11)

ICMS - IPI e Outros Manual de Procedimentos

IOF

Alíquota - Operações de crédito - Cooperativa

1) Há incidência do IOF na operação de crédito quando a tomadora é cooperativa?

Sim. Porém, fica reduzida a zero a alíquota do imposto na operação de crédito quando a tomadora é cooperativa.

Obs. R$ 200,00 referentes ao desconto comer-cial e R$ 56,00 de abatimento do ICMS

2.4 Informar no campo “Informações adicionais do produto” o valor da desoneração do ICMS e demais descontos.

Exemplo de XML:

<infAdProd>Valor do ICMS abatido: R$ 56,00 (7% sobre R$ 800,00). Valor do desconto comercial: R$ 200,00.</infAdProd>

Obs. R$ 200,00 referentes ao desconto comercial e R$ 56,00 de abatimento do ICMS 3) Grupo de Tributação do ICMS

3.1 Preencher o grupo de tributação do ICMS 40 a) Origem da Mercadoria: “0” (“nacional”); b) CST: “40” (“isenta”);

c) Valor do ICMS: informar o valor do ICMS que foi abatido na operação;

d) Motivo da desoneração do ICMS: “7” (“Suframa”). Exemplo de XML: <ICMS40> <orig>0</orig> <CST>40</CST> <vICMS>56.00</vICMS> <motDesICMS>7</motDesICMS> </ICMS40>

4) Grupo de Tributação do PIS

Preencher o grupo de tributação do PIS não tri-butado

CST: 06 - Operação Tributável (alíquota zero) Exemplo de XML:

<PISNT>

<CST>06</CST> <PISNT>

5) Grupo de Tributação da Cofins

Preencher o grupo de tributação da Cofins não tributada

CST: 06 - Operação Tributável (alíquota zero)

Exemplo de XML: <COFINSNT> <CST>06</CST> </COFINSNT>

6) Grupo de Valores Totais da NF-e Valor Total do ICMS:

<ICMSTot> <vBC>0.00</vBC> <vICMS>0.00</vICMS> <vProd>1000.00</vProd> <vDesc>256.00</vDesc> <vIPI>0.00</vIPI> <vPIS>0.00</vPIS> <vCOFINS>0.00</vCOFINS> <vNF>744.00</vNF> </ICMSTot>

7) Grupo de Informações Adicionais

Informações Adicionais de Interesse do Fisco: “Remessa para Zona Franca de Manaus ou Área de Livre Comércio. Isenção do ICMS (Convênio ICMS nº 65/1988). Isenção de IPI (Art. 81 do RIPI - Decreto nº 7.212/2010). Redução a zero das alíquotas do PIS e COFINS (art. 2º da Lei nº 10.996/2004).”

Notas

(1) A orientação constante na Orientação de Preenchimento da NF-e, versão 1.05, não se aplica aos casos de isenção do ICMS nas operações próprias e na tributação pelo ICMS-ST (CST = 030).

(2) Nas hipóteses de abrangência do benefício fiscal da isenção do ICMS e da suspensão do IPI, recomenda-se a orientação contida no tópico 8, subitem 2.3, da Nota Técnica (NF-e) nº 2011/004, que manda Informar no campo “Valor do Desconto”, desse documento fiscal, o valor da desoneração do ICMS e demais descontos (se houver).

(Constituição Federal/1988 - Ato das Disposições Constitu-cionais Transitórias - ADCT - arts. 40, 92 e 92-A; Emenda Cons-titucional nº 83/2014; Lei Complementar nº 24/1975; RIPI/2010, art. 42, caput, § 1º, art. 84 e art. 85; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Convênio ICM nº 65/1988; Ajuste Sinief nº 7/2005; Ato Cotepe/ ICMS nº 11/2012; Ato Cotepe/ICMS nº 7/2013)

N

(12)

Observar, no entanto, que a operação fica sujeita à alíquota adicional de 0,38%, na forma do § 5º do art. 8º do Decreto nº 6.306/2007.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 8º, caput, I, § 5º)

IPI

Crédito fiscal - Aquisição de material de uso e consumo - Mudança de destinação

2) O estabelecimento industrial que adquire mate-rial de uso e, posteriormente, o utiliza como matéria--prima pode se creditar do IPI destacado na nota fiscal de aquisição?

Sim. O crédito do IPI destacado na nota fiscal de aquisição desse material de uso é permitido, pois a sua finalidade é alterada para utilização no setor pro-dutivo, sendo destinado a posterior saída tributada, ainda que com alíquota zero ou isento.

O crédito é permitido se o produto fabricado tiver assegurado esse direito, no momento de efetiva redestinação do produto, e será escriturado direta-mente no livro Registro de Apuração do IPI.

(RIPI/2010, arts. 225, 226 e 251, III)

Crédito fiscal - Valor destacado a menor na nota fiscal - Apropriação

3) Poderá o estabelecimento industrial apropriar como crédito o valor do IPI que foi destacado a menor na nota fiscal da compra de insumos?

O crédito, quando de direito, é do imposto des-tacado em documento fiscal hábil. Assim sendo, o adquirente promoverá a escrituração da nota fiscal de aquisição no livro Registro de Entradas, com o crédito do IPI efetivamente destacado, se de direito.

O contribuinte deverá comunicar ao fornecedor a irregularidade, no prazo de 8 dias ou em menor prazo se o início do consumo ou venda for inferior a esse prazo para se eximir da responsabilidade solidária, e solicitar ao fornecedor a emissão de nota fiscal complementar. Ao receber essa nota fiscal complementar o contri-buinte fará a escrituração no livro Registro de Entradas, com o crédito do IPI remanescente, se de direito.

(RIPI/2010, arts. 226, I, 327, § 1º, e 407, XII)

ICMS/PI

Documentos fiscais - NF-e - Cancelamento após a autorização

4) Após a autorização para emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), haverá possibilidade de seu cance-lamento?

Sim. Em prazo não superior a 24 horas, contado do momento em que foi concedida a Autorização de Uso da NF-e de que trata o RICMS-PI/2008, art. 381, III, o emitente poderá solicitar o cancelamento da respectiva NF-e, desde que não tenha havido a circulação da mercadoria ou a prestação de serviço e observadas as normas constantes no RICMS-PI/2008, art. 388, que, por vez, determina que o cancelamento será efetuado por meio do registro de evento corres-pondente.

(RICMS-PI/2008, arts. 387 e 388)

Simples Nacional - Diferencial de alíquota - Dispensa

5) A empresa enquadrada no Simples Nacional fica dispensada do recolhimento do diferencial de alí-quota?

Não. Os contribuintes inscritos no Cadastro de Contribuintes do Estado do Piauí (Cagep), enqua-drados como microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP), na forma da Lei Complementar nº 123/2006, optantes ou não pelo Simples Nacional, estão obrigados ao recolhimento do ICMS devido a título de diferença de alíquota, por ocasião da passa-gem na 1ª unidade fazendária por onde circularem as mercadorias no Estado do Piauí.

Contudo, observa-se que os estabelecimentos industriais de ME ou de EPP de que trata a citada Lei Complementar, instaladas no território piauiense, com receita bruta até o limite das faixas adotado pelo Estado do Piauí, ficam dispensados do pagamento da diferença de alíquota nas aquisições de bens para o ativo imobilizado em operações interestaduais.

(RICMS-PI/2008, art. 96, caput e parágrafo único)

Substituição tributária - Diferencial de alíquota - Operações com autopeças

6) Há substituição tributária sobre o diferencial de alíquotas na aquisição de autopeças?

Sim. Uma vez que as aquisições interestaduais de mercadorias para Ativo Imobilizado ou uso e con-sumo do estabelecimento tenham ocorrido de Estado signatário do Protocolo nº 41/2008, fica atribuída aos remetentes a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do ICMS devido, a título de diferencial de alíquotas.

(RICMS-PI/2008, art. 1.331, § 3º, II)

Referências

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