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ESPORTE NA ESCOLA PRÁTICAS ESPORTIVAS NÃO FORMAIS NO AMBIENTE ESCOLAR

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Pró-Reitoria de Graduação

Curso de Educação Física

Trabalho de Conclusão de Curso

ESPORTE NA ESCOLA – PRÁTICAS ESPORTIVAS NÃO

FORMAIS NO AMBIENTE ESCOLAR

Autor: Davi Nascimento de Lima

Orientador: Prof. Paulo César Trindade Vieira

Brasília

2014

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DAVI NASCIMENTO DE LIMA

ESPORTE NA ESCOLA – PRÁTICAS ESPORTIVAS NÃO FORMAIS NO AMBIENTE ESCOLAR

Artigo (TCC II) apresentado ao curso de graduação em Educação Física da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Título de graduado em Educação Física.

Orientador: Prof. MSc. Paulo César Trindade Vieira

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2014

I-

Introdução

O esporte na escola faz com que os alunos ocupem seu tempo e acabam se afastando de coisas prejudiciais que são encontradas na rua, no momento que está ocioso, fora outros pontos positivos como a parte social, o desenvolvimento motor, entre outros.

Muitas escolas são referencias no esporte e com isso atrai bastantes alunos, podendo assim cobrar que o aluno estude, tenha boas notas para continuar na equipe, ou algo assim.

O presente estudo pretende aprofundar na importância que o esporte tem dentro da escola, através de escolinhas e treinamentos e como evitar que os alunos/atletas comecem muito cedo as especializações, que não sofram pressões exageradas, cobranças, fazendo com que assim o esporte se torne prejudicial a eles.

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II- OBJETIVO

Verificar a importância e a valorização da iniciação esportiva não formal dentro do âmbito escolar, tomando cuidado com a especialização precoce dos alunos/atletas.

III - REVISÃO BIBLIOGRAFICA

Se nosso objetivo fosse apenas garimpar talentos esportivos, não haveria Justificativa para que nossa disciplina permanecesse no currículo escolar, porque fora dos muros escolares existem outras entidades que realizam esse trabalho, então, que conhecimentos indispensáveis nossa disciplina estaria ensinando? Cada disciplina se preocupa com uma parcela da realidade e a Educação Física não fica de fora dessa (SIQUEIRA, 2013).

Como sabemos, muitos professores usam a Educação Física escolar como local de achar talentos para o esporte, e a Jaqueline toca nesse ponto perguntando, “Será que apenas ensinando técnicas e táticas esportivas visando à garimpagem de talentos, nós professores, conseguiremos justificar a presença da Educação Física dentro do ambiente escolar?”.

É por isso que o presente estudo está implicado com a importância e valorização do esporte na escola não formal, pois são locais que podemos trabalhar mais o tecnicismo dos alunos/atletas, um local que podemos encontrar novos talentos. Deixando assim, a Educação Física para ser utilizada como Educação Física e não como local de garimpar talentos.

O esporte vem crescendo muito nos últimos anos, a cada dia mais tem mais adeptos a alguma modalidade. O esporte está sendo visto como uma forma de melhorar a vida, uma oportunidade pra muitas pessoas, instituições e por isso acaba tendo uma grande importância e valorização na sociedade.

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III.I - Sobre a presença do esporte na escola

De acordo com VAZ et al 2003 “o esporte representa, como poucos outros fenômenos a ideologia do sucesso, da auto superação, da rejeição aos limites, do progresso corporificado e individualizado nas imagens dos atletas”.

Sabemos que hoje o esporte é a atividade que prevalece nas aulas de Educação Física. Mas existem locais mais adequados para essa prática esportiva, tirando da Educação Física a obrigação de formar e procurar atletas. E hoje existem essas práticas esportivas não formais no próprio ambiente escolar.

Existe o Programa Esporte na Escola, também foi criado o Terceiro Tempo citado por VAZ et al 2003, “que visa atender com atividades esportivas crianças e jovens no período contrario ao da escolarização regular”, ou seja, temos hoje várias formas de trabalhar o esporte mais voltado para o rendimento.

Na escola de Santa Catarina pesquisada por Alexandre Vaz et al, existem dois departamentos distintos para Educação Física escolar e atividades esportivas. Acredito que as escolas tem que começar a enxergar assim. A Educação Física como algo que possa acrescentar no esporte rendimento, mas não como a única base para o mesmo. Podendo assim estruturar uma prática esportiva nos horários contrários as aulas, para que nesses locais possam ser formados atletas.

Vaz et al 2003 ao entrevistar o professor da escola, ouviu dele “que o primeiro e principal objetivo do esporte escolar em geral e das suas escolinhas em especifico, era educativo e não montar uma equipe para ganhar”. Mas sabemos que nem sempre é o que acontece. Ocorre uma cobrança grande por desempenho, por realizar as técnicas corretamente e acabam pressionando novos talentos.

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III.II - O que é esporte

O esporte é considerado um dos fenômenos socioculturais mais importantes neste final do século XX Tubino (2006). Ele afirma isso comentando sobre o fato de cada dia o esporte possui mais adeptos, cada dia mais aparece mais espaço ocupado pelo esporte na mídia internacional. Com isso acaba que chama atenção de muitas pessoas não praticantes. Essas pessoas se interessam, procuram saber como é a pratica esportiva, o porquê está crescendo tanto, acaba praticando e gostando. Sabemos que o esporte envolve vários fatores importantes para a vida humana, como bem estar, disciplina, empregabilidade, sociabilidade, entre outras. Um fator que chama muita atenção é a quantidade de dinheiro que é movimentado no esporte.

TUBINO (2006) afirma que o termo esporte vem do século XIV, quando os marinheiros usavam as expressões “fazer esporte”, “desportar-se” ou “sair do porto” para explicar seus passatempos que envolviam habilidades físicas. Mas existem vários termos que compreendem o esporte. Na Alemanha usava-se leibeserzie, que significava educação física, mas depois da II Guerra Mundial, passou-se a usar Sport. Na França usava-se as expressões educationphysique e sport. Na Inglaterra e nos Estados Unidos usava-se o termo physicaleducation, sport e recreation. Na Italia usava-se também o termo sport, enquanto na Espanha era utilizado deporte. Hoje utilizamos muito o termo esporte, mas em 1941 o Brasil, o termo preferido foi o

desporto e ainda vimos muito em algumas literaturas.

O esporte pode ser visto também na historia um fator para se compreender uma cultura, uma época, povos, devido ao fato de que cada época, cada povo, tem seu esporte, a maior influencia por tal esporte em uma determinada época.

As próprias definições de esporte passam pelo jogo, o que demonstra de forma inequívoca que é o jogo que faz o vinculo entre a cultura e o esporte Tubino 2006.

De acordo com Tubino 2006 “existem duas interpretações distintas quanto à origem do esporte: a primeira vincula o surgimento do esporte a fins educacionais desde os tempos primitivos, e a segunda, entende o esporte como um fenômeno biológico, e não histórico. As duas discordam entre si, porém as duas levam ao ponto que é essencial no esporte: a competição”.

O exercício físico não começou como vimos hoje, por motivo de saúde, melhora da performance e sim pela sobrevivência. “Antigamente os humanos tinham

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que saltar, lançar, atacar e defender para sobreviver e disso que iniciou o exercício físico” Tubino 2006.

O esporte moderno surgiu no século XIX, na Inglaterra, concebido por Thomas Arnold, um idealista determinado a mudar o mundo e fortemente influenciado por Charles Darwin, cientista inglês que formulou a teoria da evolução das espécies conforme Tubino 2006.

Não podemos esquecer a importância que o esporte tem na convivência humana. Ele é capaz de diminuir conflitos, parar guerras e sociabilizar quem não era sociável. Tubino 2006 afirma que outra contribuição importante para o movimento esportivo moderno, que até o final do século XIX compreendia praticamente apenas o atletismo, rugby, remo, futebol é natação, foi à ação da ACM (Associação Cristã de Moços), que introduziu nos Estados Unidos, os principais esportes coletivos, como o basquete e o vôlei.

“Na década de 1930, Hitler inteligentemente percebeu que podia usar o esporte como propaganda politica. E utilizou os Jogos Olímpicos de Berlim para afirmar a superioridade da raça ariana sobre as outras. Mas não contava com o belo desempenho do americano Jessé Owens, que conquistou quatro medalhas de ouro nesta competição, com isso o plano de Hitler de dizer que a raça ariana era superior foi por agua abaixo. E nesta época apareceu o primeiro mau uso do esporte, que foi quando Hitler o utilizou para controlar uma massa” Tubino 2006.

Tubino 2006 afirma que o esporte é muito mais do que apenas uma atividade física, uma disputa apenas dos atletas. A politica está muito envolvida dentro do esporte sendo capaz de travar uma disputa entre o socialismo e o capitalismo. Sendo usado para mostrar que um regime pode ser considerado melhor que o outro caso haja mais conquistas esportivas internacionais.

Na antiguidade o esporte era visto como algo de rendimento, ou seja, apenas as pessoas que possuíam um rendimento bom, aceitável que praticava os esportes. Mas com o tempo surgiu o movimento Esporte para Todos, que se espalhou no mundo todo e contribuiu para a democracia na pratica esportiva, porque permitiu que as pessoas que não tinham o rendimento muito alto também pudesse praticar o esporte. E com isso o esporte pôde ser visto em suas três manifestações: o esporte-educação,

esporte-lazer e o esporte de desempenho. Tubino 2006.

O fato de que só aparecem alguns esportes na escola, pode ser explicado com os interesses da mídia, que mostram para o publico apenas tais esportes, os esportes

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que são mais interessantes financeiramente e com isso os alunos, os professores acabam que vejam esses esportes como os únicos esportes.

Tubino 2006 As próprias regras esportivas têm- se modificado, em função da necessidade de adaptação à televisão, que só se interessa por espetáculos.

III.III - Mediação: Esporte rendimento e esporte da escola.

Nós professores temos que saber separar bem o esporte rendimento do esporte da escola, dar um significa diferente para cada tipo de esporte. Não podemos cobrar no esporte da escola os mesmos desempenhos, as mesmas técnicas que cobramos no esporte rendimento.

Para Kunz (Sd) o esporte é um bom lugar para os estudantes desenvolverem sua capacidade de agir, de fazer, de sentir, de praticar e de acertar e errar.

Para Stigger (Sd) o esporte seria um campo heterogêneo de finalidades ou intencionalidades e também de relações sociais.

Luvisolo (Sd) lembra muito bem uma saída para esse grande problema entre esporte escolar e esporte rendimento. Muitas escolas hoje em dia promovem as escolinhas (pagas por fora) e mantem à educação física (incluída na mensalidade) pelo fato de que nem todos os alunos querem praticar esporte rendimento nem buscam ser um esportista futuramente.

E além de escolinhas pagas, hoje existem equipes dentro das escolas que o técnico faz uma seleção pra saber que fará parte da equipe, e nesse caso, faz parte da equipe quem quer e com isso o técnico pode ser mais exigente com resultados, técnicas entre outros fatores.

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III. IV –Esporte escolar: O jogo educar

O esporte se tornou um estilo de vida tanto que CAGICAL apud DARIDO E RANGEL (2005) chegou a afirmar que o esporte é um dos hábitos que caracteriza o nosso tempo, ou como coloca TUBINO (1999) o maior fenômeno do século XX.

“Com nova regulamentação especifica, a aptidão física torna-se a referencia fundamental para orientar desde o planejamento até a avaliação de Educação Física com a inclusão esportiva a partir da 5° serie do Ensino Fundamental, o desenvolvimento da aptidão física, mencionada na lei, se dá por meio do esporte” Santos (Sd).

“A influencia do esporte sobre a educação tem um grande crescimento após a Segunda Guerra Mundial, afirmando-se como elemento hegemônico da cultura corporal” (ASSIS, 2001, P.15).

Em sua origem a palavra esporte significa diversão continua, ainda hoje servindo de base para quase todas as definições atuais, Santos Sd.

Classificações dos Esportes

Esta classificação foi apresentada por TUBINO (2000) E TUBINO et al. (2001).

Esporte Educação: “Utilizar o esporte para evitar exclusão, socializar a todos, gerar cultura pelo movimento de expressão, proporcionar aos alunos a vivencia de diferentes modalidades, saber usar a critica em relação a utilização de drogas ilícitas para melhoria de performance, a corrupção, violência, mas não esquecendo os aspectos positivos do esporte como a geração de emprego, melhoria da saúde. De acordo com Paes (2002) e Tubino (2002), temos que acreditar em nossos estudos, pois se o esporte esta presente na vida do individuo, o mesmo, tem que ser inserido nas aulas de Educação Física escolar. Apresentando o objetivo de auxiliar na formação do cidadão e em sua convivência na sociedade”.

Esporte Participação: “Principalmente sentir o prazer do lúdico, não tendo um tempo limite ou obrigações. Apresentam como proposito a demonstração, a diversão, o desenvolvimento pessoal e a interação social. Praticado por qualquer tipo de pessoa”.

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Esporte Performance: “Conhecido como esporte de rendimento. Tem como proposito superações e a vitória sobre os adversários. As modalidades ligadas a instituições (ligas, confederações, federações, comitês olímpicos) que organizam as competições locais, nacionais ou internacionais e têm como função zelar pelo cumprimento das regras e dos éticos”.

Concordando com Cagigal (1981), quando ele aponta que o esporte é extremamente importante, onde em nossa sociedade cada vez menos pessoas se exercitam apresentando alto índice de mortalidade em doenças cardiovasculares.

Conclui-se “que o esporte é um fenômeno sociocultural, que envolve a pratica voluntaria de atividade predominante física competitiva com finalidade recreativa ou profissional e educativa, predominante física não competitiva com finalidade de lazer, contribuindo para a formação, desenvolvimento e ou aprimoramento físico, intelectual e psíquico de seus praticantes e expectadores, e a discussão sobre o melhor método pedagógico a ser aplicado irá continuar” Santos Sd.

III.V – Programas de iniciação e especialização esportiva na grande São Paulo

Sabemos que existem várias crianças praticando esporte rendimento em vários locais do brasil e do mundo, e poucas pessoas se importando realmente se isso é bom, se é aconselhável, se tem idades indicadas para determinada especialização, correspondendo ou não ao seu estágio de desenvolvimento.

As idades em que os jovens atletas começam o treinamento específico e a competição de forma regular variam de acordo com as tradições existentes em cada país, assim como a modalidade esportiva considerada (Baxter-Jones, 1995; Paes, 1992; Rowland, 1996).

Existem alguns estudos nessa área e alguns pesquisadores acreditam que entre 12-14 anos é a idade mais correta para que a criança comece aparticipar do treinamento de uma modalidade específica, assim como, de eventos competitivos (Bompa, 1999; Greco &Benda, 1998; Weineck, 1999).

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Para Roberts (1980) a criança até os 12 anos não deve participar de atividades esportivas específicas e de competições formais, por não possuir maturidade suficiente para compreender e assimilar tudo o que está envolvido em um processo competitivo. Temos que conhecer nossos atletas para saber se tem maturidade, não apenas a idade cronológica indicada, mas também saber se fisicamente e emocionalmente ele está preparada para tal nível de competição, para que a mesma não se torne uma pressão, obrigação e sim, ele praticar porque gosta.

Uma especialização esportiva precoce, dependendo da forma como é conduzida, poderia provocar uma perda de perspectiva de melhores resultados na idade adulta, mesmo com bons resultados em competições infantis e juvenis (Bompa, 1999; Lima,, 1991; Weineck, 1999).

Os aspectos psicoculturais envolvidos no processo prematuro de especialização e competição esportiva com crianças ainda não preparadas para atividades esportivas que exijam grandes responsabilidades ou pressões (Darido& Farinha, 1995).

Etapa de iniciação e formação básica geral, normalmente desenvolvida na fase dos sete aos 12-13 anos; Etapa de treinamento específico, período destinado ao aprimoramento dos gestos específicos da modalidade, ou quando inicia-se a organização e sistematização do treinamento a partir dos 13 anos de idade; Etapa de treinamento de alto rendimento que compreende a fase de estabilização das capacidades coordenativas com aumento otimizado das capacidades condicionais, recomendado para a fase final da adolescência a partir dos 17-18 anos de idade (Arena, 1998; Bompa, 1999; Greco &Benda, 1998).

É necessário que compreendamos que começar cedo no esporte, não necessariamente é começar precocemente, porque iniciando precocemente pode ser que a vida esportiva do atleta não dure muito, devido a grande pressão, cobranças em um período da vida dele que não está preparado, devido a pouca maturidade.

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IV - METODOLOGIA

O presente estudo caracteriza-se como um estudo descritivo qualitativo.

Desenvolveu-se o trabalho de campo com alunos praticantes de esporte no âmbito escolar não formal, com uma amostra de 50 sujeitos das escolas particulares Nossa Senhora de Fátima e Ideal.

O instrumento utilizado foi adaptado do modelo de Molina (1991), aplicado em sua tese de mestrado “Esporte na escola: Contradições e alternativas” – URGS.

Foram explicados cada uma das manifestações de acordo com Tubino aos alunos entrevistados, todos os respondentes tiveram a autorização dos pais para que pudessem responder o questionário.

Os termos de aceite, ciente e de colaboração para o trabalho encontram-se em fase de desenvolvimento.

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V - RESULTADOS E DISCUSSÕES

Tabela 1 – Sexo dos entrevistados.

Sexo Valor Absoluto Valor Relativo (%)

Masculino 30 60

Feminino 20 40

Total 50 100

O sexo masculino representou 60% dos praticantes de esporte não formal dentro da escola no trabalho desenvolvido.

Tabela 2 – O que é esporte pra você.

Opinião Valor Absoluto Valor Relativo (%)

Participação - -

Formação 25 50

Performance 25 50

Total 50 100

Nenhum dos entrevistados assinalou a resposta “participação”. Nessa questão percebe-se que nenhum dos alunos/atletas veem o esporte como participação, e sim como formação ou performance. Isso mostra o que a mídia, técnicos, pais, amigos passam hoje em dia, o importante não é participar e sim ganhar.

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Tabela 3 – Na sua escola você pratica qual dessas manifestações.

Opinião Valor Absoluto Valor Relativo (%) Participação 5 10

Formação 25 50

Performance 20 40

Total 50 100

Apesar de nenhum entrevistado enxergar o esporte como participação, 10% deles acreditam que na escola que praticam o esporte, a instituição leva e incentiva como participação. E 50% deles, que representa a maioria acredita que sua escola, praticam com a manifestação de formação.

Tabela 4 – Em que tipo de escola você pratica o esporte.

Escola Valor Absoluto Valor Relativo (%) Particular 50 100

Pública - -

Total 50 100

Como foi proposto no trabalho, 100% os entrevistados fariam parte da escola particular, porque hoje em dia é onde se te trabalhado bastante o esporte não formal dentro da escola.

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Tabela 5 – Qual esporte você pratica.

Esporte Valor Absoluto Valor Relativo (%)

Atletismo - - Basquete - - Vôlei 23 46 Futebol - - Handebol - - Futsal 27 54 Outros - - Total 50 100

100% dos entrevistados praticavam vôlei ou futsal, sendo 54% praticantes de futsal e 46% praticantes de vôlei. Que dentro das escolas são os esportes mais evidentes, mas procurados pelos alunos/atletas.

Tabela 6 – Quem incentivou/inspirou você a praticar esporte.

Opções Valor Absoluto Valor Relativo (%)

Pai 15 30

Mãe 15 30

Amigo 20 40

Atleta Conhecido - -

Total 50 100

Nessa questão ficaram bem divididas as respostas. 30% dos entrevistados responderam pai, 30% responderam mãe e 40% amigos, ou seja, a maior influencia à pratica esportiva são os amigos que incentivam os outros amigos a irem praticar também.

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Tabela 7 – Qual nível de importância tem a prática de esporte na escola fora das aulas

de Educação Física para a escola.

Opinião Valor Absoluto Valor Relativo (%) Sem importância - -

Pouco importe - -

Importante 32 64

Muito importante 18 36

Total 50 100

Podemos visualizar que 100% dos entrevistados enxergam o esporte na escola não formal como um caminho que é importante ou muito importante para a escola. 64% diz importante, talvez pelo fato da escola as vezes não incentivar tanto, mas na sua maioria vemos que hoje o esporte esta sendo importante não só pro aluno, mas também para o reconhecimento da escola.

Tabela 8 - Qual nível de importância tem a prática de esporte na escola fora das aulas

de Educação Física para você.

Opinião Valor Absoluto Valor Relativo (%) Sem importância - -

Pouco importe - -

Importante 15 30

Muito importante 35 70

Total 50 100

Da mesma maneira que para a escola, 100% dos entrevistados acham o esporte na escolanão formal importante ou muito importante para si, sendo que a maioria (70%) acha muito importante, devido à visualização que tem hoje, a chance de crescimento como atleta, como pessoa, pois envolve compromisso, disciplina e isso ajuda não só como atleta, mas também como pessoa.

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Tabela 9 - Com qual idade começou a praticar esporte.

Idade Valor Absoluto Valor Relativo (%)

3 a 5 25 50

6 a 9 19 38

10 a 13 6 12

14 em diante - -

Total 50 100

Nesta questão vemos como está precoce o esporte para as crianças e temos que tomar cuidado com isso. Não tanto com a pratica esportiva, mas sim com a especialização precoce em determinado esporte. Como diz na literatura, a criança tem que vivenciar todos os tipos de gestos motores, praticas esportivas e com isso no futuro terá ganhos maiores caso queira se tornar um atleta. E vemos que 50% dos entrevistados começaram com 3 a 5 anos, e uma especialização precoce assim, pode causar danos físicos ou psicológicos para o aluno/atleta.

Tabela 10 –Com qual idade começou a participar de campeonatos.

Idade Valor Absoluto Valor Relativo (%)

3 a 5 6 12

6 a 9 35 70

10 a 13 7 14

14 em diante 2 4

Total 50 100

Nesta outra questão, vemos outro problema. 70% dos entrevistados relatam que começaram a participar de campeonatos com 6 a 9 anos e nessa idade o aluno/atleta não está preparado psicologicamente para pressões de técnico, de torcida cobrando resultados.Roberts (1980) diz que a criança até os 12 anos não deve participar de atividades esportivas específicas e de competições formais, devido a falta de maturidade.

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Tabela 11 – Você pretende se tornar um(a) atleta profissional.

Opinião Valor Absoluto Valor Relativo (%)

Sim 37 74

Não 13 26

Total 50 100

E hoje o esporte escolar não formal vem pra formar jogadores mesmo, podemos ver isso nessa questão. 74% dos entrevistados pretendem se tornar um(a) atleta profissional e para isso estão praticando esses esportes na escola, pois acreditam que nesses locais terá uma formação e uma visualização capaz de se tornar um profissional.

Tabela 12 – Você é muito pressionado pelo seu técnico.

Opinião Valor Absoluto Valor Relativo (%)

Sim 31 62

Não 19 38

Total 50 100

Como vimos na tabela 9 e 10, os alunos/atletas estão começando cada vez mais cedo a pratica esportiva especializada e participando de competições e com isso vimos que 62% relatam que são muito pressionados pelo seu técnico, o que mostra a preocupação de Roberts (1980), que lembra que a criança não está preparada para tanta pressão até antes dos 12 anos.

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Tabela 13 – Já pensou em largar o esporte.

Opinião Valor Absoluto Valor Relativo (%)

Sim 32 64

Não 18 36

Total 50 100

E uma questão leva a outra. As crianças por acharem que é muito importante começar cada vez mais cedo a pratica esportiva para se tornar um atleta profissional, acabam sofrendo muita pressão de seu técnico e não esta com maturidade pra suportar isso. E nessa questão vimos que isso acaba prejudicando, pois 64% dos entrevistados relatam que já pensaram em largar o esporte.

Tabela 14 – Se sim, qual motivo.

Motivos Valor Absoluto Valor Relativo (%) Pressão 19 59,4

Lesão 11 34,3

Outros 2 6,3

Total 32 100

E quase 60% pensaram em largar o esporte por ter recebido muita pressão em um momento que não estava preparado para isso. Num momento que era pra estar se divertindo, praticando o esporte sem pressão, sem tanta especialização.

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Tabela 15 – O Esporte Escolar deve preparar o aluno para ser um futuro atleta. Opinião Valor Absoluto Valor Relativo (%)

Sim 38 76

Não 12 24

Total 50 100

E aqui vimos a importância do esporte escolar não formal para os alunos/atletas. 76% veem essa prática como um passo, como preparação para se tornar um futuro atleta. Comentaram comigo que a maioria dos atletas conhecidos, saíram, foram reconhecidos quando jogavam em suas escolas, e assim tiveram oportunidade em algum time para se tornar profissional.

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VI - CONCLUSÃO

Podemos concluir que hoje em dia o esporte escolar não formal dentro da escola, tem uma importância muito grande para os alunos/atletas e para escola. Deixou de ser um local só de participação, e se tornou um local para se formar atletas profissionais. Cada dia que passa o esporte ganha mais importância dentro da escola, para a escola e para os alunos/atletas. Porém cada dia que passa os técnicos estão especializando seus alunos/atletas mais cedo, causando possíveis prejuízos psicológicos e/ou físicos na vida esportiva dos mesmos.

Estão aumentando o numero de escolas investindo nessa área dando bolsa de estudos para atletas, como se fosse um trabalho para o aluno/atleta e com isso acaba que a cobrança aumenta, pressão aumenta e chega um ponto que pode ser prejudicial como dizem na literatura dependendo da idade das crianças ou adolescentes.

E como vimos no estudo, a maioria dos alunos/atletas começam a se especializar em determinado esporte com 3 a 5 anos e iniciam a participar de competições dos 6 as 9 anos e para a literatura o correto seria iniciar após os 12 anos, que é o momento que a criança esta amadurecida totalmente para receber uma cobrança maior, uma pressão durante uma competição.

74 % dos entrevistados pretendem se tornar atletas profissionais e acreditam que o esporte escolar não formal é responsável por isso, e dizem que esse local deve sim preparar o aluno/atleta para ser um profissional. Vendo isso, podemos afirmar que hoje o esporte dentro da escola se tornou um local de caçar talentos e ser um dos responsáveis para que os aluno/atleta se tornem profissionais.

Nós como profissionais de Educação Física temos que saber a importância dessa área que está crescendo bastante, tomando sempre cuidado com a especialização precoce e as grandes pressões que os alunos/atletas acabam sofrendo.

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VIII - Referências bibliográficas

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