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Economia e política nas relações comerciais entre Portugal e Estados Unidos (1783-1807)

Natalia Tammone História Econômica- USP

Resumo

O trabalho pretende abordar as relações comerciais entre Portugal e os Estados Unidos da América, de 1783, data do reconhecimento da independência americana por Portugal, à 1807, ano das invasões francesas, com a subseqüente abertura dos portos, eventos que marcam a mudança do padrão de trocas do Império.

O estudo baseia-se na análise da documentação diplomática emitida pelos representantes lusitanos na ex-colônia inglesa e pelas balanças de comércio do reino de Portugal, para então, pensar como foi estabelecida e desenvolvida tal relação, bem como, seu peso nos quadros da economia portuguesa européia.

Portugal, desde sua expansão ultramarina, foi um dos principais fornecedores de mercadorias coloniais para toda a Europa. Através do mecanismo que se convencionou chamar “pacto colonial”, exerceu um comércio em que comprava com exclusividade de suas colônias mercadorias que, ao serem vendidas na metrópole, atingiam grande valor comercial e revendia mercadorias na Europa através do monopólio na colônia, auferindo grandes lucros1. A partir de meados do século XVIII nota-se uma mudança nos parâmetros dessa relação, que começa a se reestruturar: a partir das ações do Marquês

1 PRADO JÚNIOR, Caio. “Sentido da Colonização”,In: Formação do Brasil Contemporâneo. 9. ed. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1942, pp. 9-32 e NOVAIS, Fernando A. “O Brasil nos quadros do Antigo Sistema Colonial”, In: MOTA, Carlos Guilherme (Org.). Brasil em Perspectiva. 17 Ed., Rio de Janeiro: Bertrand, 1988.

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de Pombal, ministro do rei D. José I, iniciou-se um processo de reformulação da economia portuguesa, com a tentativa de lançar bases para industrialização da metrópole, procurando romper ou minimizar os laços de dependência estabelecidos perante à Inglaterra2.

É a partir dessa mudança que é possível notar em finais do século XVIII e início do XIX um novo paradigma nas relações metrópole-colônia. A colônia passou então a desempenhar a função de abastecimento de matérias primas, não só para a metrópole, mas também para o mercado europeu em expansão. Configurou-se, na expressão de Jobson Arruda, um novo padrão de colonização3.

A independência dos Estados Unidos teve forte impacto econômico nesse panorama: a ruptura política gerou a busca de novos parceiros comerciais, tanto por parte da antiga colônia, que buscava novas relações para suprir o mercado perdido, quanto da Grã Bretanha, que necessitava de novos consumidores e fornecedores para abastecê-la com matérias primas necessárias e escoar a produção de mercadorias, cuja produção aumentou desde a Revolução Industrial4. Além do impacto econômico, a independência teve grande influência no campo das idéias e da política internacional. A partir de sua emancipação, a América do Norte abriu novas possibilidades de questionamentos sobre a exploração colonial, oferecendo-se como paradigma de revolução bem sucedida, servindo de exemplo e justificativa para diversas revoltas, revoluções independentistas, influenciando até mesmo a Revolução Francesa5.

As relações entre Portugal e Estados Unidos assumiram nova dimensão depois

2 O Marquês de Pombal e as reformas econômicas propostas durante o tempo em que foi ministro em Portugal é tema que trás um grande debate entre os historiadores que defendem ter sido este um período de ruptura e inovação e os que entendem as reformas propostas em parâmetros de continuídade. Para a atuação de Pombal, principalmente em relação ao Brasil ver: AZEVEDO, João Lucio de. O Marquês de Pombal e a sua época. São Paulo: Alameda, 2004; MACEDO, Jorge Borges de. A situação econômica no tempo de Pombal: Alguns aspectos. Moraes Editores, 1982; MAXWELL, Kenneth. Marques de Pombal: Paradoxo do iluminismo. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

3Cf. ARRUDA, José Jobson de Andrade. Decadência ou crise do Império Luso‑Brasileiro: o novo padrão de colonização do século XVIII. Revista da USP, São Paulo, n. 50, 2000,pp. 66‑79 e FERLINI, Vera Lucia Amaral. Uma capitania dos novos tempos: economia, sociedade e política na São Paulo restaurada (1765‑1822) . Anais do Museu Paulista, São Paulo, v.17. n.2., p. 237-250. jul.- dez. 2009.

4Para o tema da Revolução industrial e seus desdobramentos na produção de mercadorias ver o trabalho clássico de ARRUDA, José Jobson de Andrade. A grande Revolução Inglesa, 1640-1780: revolução inglesa e revolução industrial na construção da sociedade moderna. São Paulo: DH-FFLCH/ Hucitec, 1996, pp. 96-127.

5 BAILYN, Bernard. As oriegens ideológicas da Revolução Americana. Bauru: EDUSC, 2003 (principalmente os capítulos 5 “Transformação”e 6 “A propagação da liberdade”.

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da emancipação deste6. Se por um lado o comércio entre os dois Estados não atingia grande valor monetário, no período que vai da independência à guerra civil, a posição de Portugal como entreposto comercial de circulação de produtos entre a Europa e o ultramar teve grande importância estratégica para os americanos na fase de estabelecimento de redes mercantis próprias e de instabilidade em suas relações políticas e econômicas. Por sua vez, os gêneros fornecidos pelos Estados Unidos para Portugal (essencialmente cereais e produtos agrícolas de abastecimento) assumiram grande importância face aos conflitos europeus e a condição da agricultura portuguesa durante e posteriormente às guerras napoleônicas7.

Com as invasões francesas e o estabelecimento da corte portuguesa no Brasil, em 1808, as relações entre Portugal e Estados Unidos sofreram alterações significativas. Por um lado, mantiveram-se as relações com o território europeu ao mesmo tempo abaladas pela aliança americana com os franceses e pelos conflitos entre americanos e ingleses entre 1812-18158, mas fortalecidas pela posição estratégica dos portugueses no mediterrâneo, pelo alcance do comércio via Portugal como entreposto para contrabando com a Inglaterra e pela carestia geral de produtos de abastecimento enfrentadas pelo

6 Portugal foi um dos primeiros países a reconhecer a independência política dos Estados Unidos, em

fevereiro de 1783, num intrincado jogo de interesses com a Inglaterra, França e Espanha. MAGALHÃES, José Calvet de. História das relações diplomáticas entre Portugal e os Estados Unidos da América ( 1776-1911). Lisboa: Publicações Europa-América, 1991, pp.15-23; THEMIDO, João Hall. “Portugal e os Estados Unidos: dois países predispostos para um bom relacionamento”, In: Relações entre Portugal e os Estados Unidos da América na Época das Luzes. Lisboa: Instituto dos Arquivos nacionais/ Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, janeiro-março 1997. (Catálogo da exposição)

7 As Balanças de Comércio do Reino de Portugal são um bom meio para apreender essa relação. Fonte

seriada, compulsa os dados do Comércio de Portugal com seus domínios e nações estrangeiras. Os Estados Unidos figuram em balanços do comércio Português desde 1778 e sistematicamente no período de 1796 à 1831. Balança Geral do Commercio do Reyno de Portugal com os seus Domínios e Nações Estrangeiras. Anos: 1796-1831. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística (INE). Para uma visão geral das relações econômicas e diplomáticas entre os dois Estados ver: RIBEIRO, Jorge Manuel Martins. Comércio e diplomacia nas relações luso-americanas (1776-1822). Tese de doutorado, Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 1997, 2v.

8 Trata-se da Guerra de 1812 entre os Estados Unidos e Inglaterra. Desde 1807 e durante todo o período em que duraram as hostilidades foram decretados diversas vezes os chamados Embargo Acts, que fechavam os portos americanos à importação e exportação. Durante o período de hostilidades com a Inglaterra, Portugal procurou manter a neutralidade, atuando muitas vezes como entreposto de mercadorias de comerciantes americanos com destino à Inglaterra. Para a Guerra de 1812 e os efeitos na economia americana ver: FALKNER, Harold Underwood. Historia económica de los Estados Unidos. Buenos Aires: Editorial Nova, 1956; ROBERTSON, Ross M. História da Economia Americana. Rio de Janeiro: Record, 1964, v.1; NORTH, Douglas C. The economic growth of the United States: 1790-1860. Nova York: Norton & Company, 1966.

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território invadido pelas tropas francesas9. Por outro lado, a partir da abertura dos portos brasileiros ao comércio externo descortinaram-se novas possibilidades aos norte-americanos; a sede da monarquia portuguesa no Brasil significava ao mesmo tempo uma “ameaça” à política de não intervencionismo da Europa na América, adotada pelos Estados Unidos desde sua independência, mas ao mesmo tempo, um novo polo para o comércio inter-americano. Percebe-se assim a multiplicidade de interesses e conflitos em relação ao comércio entre os Estados Unidos, Portugal e a América Portuguesa e como a situação política européia com as invasões napoleônicas constituíram-se em um momento de mudança nas relações comerciais10.

No momento da independência , processo iniciado em 1822, as relações entre os Estados Unidos e o Brasil já vinham de um processo iniciado com a vinda da Corte. Acreditamos que os Estados Unidos gradativamente tornaram-se uma alternativa para a exportação de grãos e produtos alimentícios e parceiro no tráfico de escravos, uma vez que o mesmo estava proibido nos Estados do norte e que havia fortes pressões para a supressão do tráfico e abolição da escravidão11. Na visão dos americanos, por sua vez, o Brasil era visto como a outra grande potência na América e, como tal, apto a uma parceria para as políticas estadunidenses de não-intervenção nos assuntos europeus e de predominância no cenário americano12. Foi nesse momento de estruturação das relações interamericanas que constitui-se a idéia de “desafio” à preponderância britânica no

9 RIBEIRO, Jorge Manuel Martins. Op. cit., pp. 153-282.

10RIBEIRO, Jorge Martins. “Alguns aspectos das relações luso-americanas durante o primeiro lustro da estada da corte portuguesa no Rio de Janeiro”, In: Silva, Francisco Ribeiro da; Cruz, Maria Antonieta; Ribeiro, Jorge Martins; Osswald, Helena (Orgs.). Estudos em homenagem a Luís António de Oliveira Ramos. Porto: FLUP, 2004, pp. 905-915; MAGALHÃES, José Calvet. Op. cit., pp. 59-94; BANDEIRA, Moniz. Presença dos Estados Unidos no Brasil. Dois séculos de história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1973, pp. 14-64.

11O comércio de escravos para os Estados Unidos da América e a caracterização do envolvimento no tráfico como crime federal remonta à 1808. Após essa data, muitos empresários americanos investiram no negócio do tráfico ultramarino principalmente para Cuba e para o Brasil, aproveitando-se do fato de que o governo americano não permitia revistas da esquadra Britânica às suas embarcações. As décadas de 1830 e 1840 foram o ápice desse comércio, incentivado pelos problemas internos por que passava Cuba e pela expansão da produção de açúcar e café no Brasil. Após a aprovação da Lei Eusério de Queiróz, em 1850, esse comércio entra rapidamente em declínio. Cf. GRANDEN, Dale T. “O envolvimento dos Estados Unidos no comércio transatlântico de escravos para o Brasil, 1840-1858”. Revista Afro-Asia, São Paulo, n. 35, 2007, pp. 9-35. Para uma visão mais geral sobre a escravidão no Império brasileiro ver: MARQUESE, Rafael B. Feitores do corpo, Missionários da mente. Senhores, Letrados e o controle dos escravos nas Américas ( 1660-1860). São Paulo: Companhia das Letras, 2004; PARRON, Tâmis. A política da escravidão no Império do Brasil, 1826-1865. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

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CUMIFORD, William Lloyd. Political ideology in United States- Brasilian relations, 1808-1894. Tese de doutorado, Faculdade do Texas, 1977.

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continente13.

Após a independência, os conflitos envolvendo a região do Rio da Prata, o envolvimento de cidadãos americanos nos movimentos separatistas no interior do Império e as limitações ideológicas da relação entre o Império Brasileiro e a República Americana foram fatores que levaram a dificuldades e quase ruptura de relações diplomáticas entre os dois Estados14.

Após os anos de definição, nas décadas de 1850, o papel dos Estados Unidos na economia e política do Império estão bem consolidados. O aumento das pressões interna e externa e a proibição do tráfico de escravos fez com que as relações entre os dois Estados consolidem-se no campo do comércio lícito: foi nesse momento que consolidou-se a posição do café como grande produto de exportação para os Estados Unidos, que figurava como o grande comprador de mercadorias exportadas pelo Brasil, a frente de Portugal, Inglaterra e França15. Com o início da guerra civil norte- americana, em 1861, o padrão da economia interna do país será profundamente alterado.

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14 CUMIFORD, William Lloyd. Op. cit., p. 72 e BANDEIRA, Moniz. Presença dos Estados Unidos no

Brasil ( dois séculos de história). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1973, pp.59-64.

15Collecção dos Mappas Estatísticos do Commercio de Navegação do Império do Brasil, exercido por

meio d’importação, exportação, reexportação e Baldeação sob a inspecção e fiscalisação das alfandegas, e mesas de consulado no anno financeiro de 1841-1842. Rio de Janeiro: Typografia Nacional, 1848.

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