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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

CÂMPUS DE JABOTICABAL

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS

DEPARTAMENTO DE FITOSSANIDADE

unesp

Ecotoxicologia dos Agrotóxicos e Saúde Ocupacional

7a. Aula - Modo de ação dos agrotóxicos: mecanismo de intoxicação, antídotos,

antagonistas e tratamento

Dr. Joaquim Gonçalves Machado Neto

(2)

7a. Aula - Modo de ação dos agrotóxicos:

mecanismo de intoxicação, antídotos, antagonistas

e tratamento

1 – Introdução

2 – Antídotos e tratamentos

3 - Sistema nervoso

4 - Mecanismo de intoxicação dos agrotóxicos e

tratamento de intoxicações.

(3)

TOXICODINÂMICA:

Estuda a ação dos agentes tóxicos sobre os diferentes órgãos e funções do organismo.

Estuda os mecanismos pelos quais os tóxicos desenvolvem a ação tóxica, a qual o caracteriza e classifica.

TOXICOCINÉTICA:

Estuda a absorção, distribuição, metabolização, armazenamento e eliminação dos agentes tóxicos no organismo.

(4)

ANTÍDOTO: É toda substância que tem a capacidade de

impedir ou inibir a ação de uma substância tóxica.

ANTÍDOTO FÍSICO: Óleos adsorventes, mucilagens, carvão

vegetal, argilas, etc.

(5)

PROFUNDO: Atuam depois a absorção do toxicante.

Contration e Toxigonin – p/ fosforados.

FISIOLÓGICOS: São as substâncias capazes de provocar reações famacologicamente

opostas à do toxicante.

São os ANTAGONISTAS. Ex. Sulfato de atropina p/ fosforados

ANTÍDOTO QUÍMICO: Reagem quimicamente com o toxicante,

transformando-o em substância inócua, ou de fácil eliminação.

SUPERFICIAL: Atuam antes da absorção do toxicante.

Ácidos diluídos para neutralizar bases.

(6)

TRATAMENTO SINTOMÁTICO

HIPERTERMIA

:

Medidas físicas: Gelo, banho . Medicamentos:Dipirona (EV, IM, VO).

Aspirina, Acetaminofeno (VO)

CONVULÇÕES:

Diazepam (EV)

Adultos: 5–10 mg/kg. Crianças:0,25– 0,3.

Repetir, se necessário, por 2 x, 10 ou 15 min.

VÔMITOS: Dimenidrinato.

CRISE ALÉRGICA: Anti-histamínico:

difenidramina

DOR: Analgésicos menores: dipirona,

aspirina, acetaminofeno

Analgésicos narcóticos: morfina,

codeína.

(7)

Inseticidas - Fosforados e clorofosforados

Carbamatos / Piretróides

Raticidas - Anticoagulantes

Herbicidas - Clorofenóis / Dipiridílicos

Fungicidas - Tio e Ditiocarbamatos / Dinitrofenóis

ELEMENTOS BÁSICOS DA INTOXICAÇÃO

AGENTE

TÓXICO

-

SISTEMA BIOLÓGICO INDENTIFICADO

-

PRESENÇA DE EFEITO TÓXICO

PRINCIPAIS GRUPO QUÍMICOS DE

AGROTÓXICOS ENVOLVIDOS EM CASOS DE

INTOXICAÇÃO

(8)

MODO DE AÇÃO -

Refere-se ao

processo

bioquímico

pelo qual uma molécula de

agrotóxico

interage com o organismo vivo,

causando

alterações em processos fisiológicos

normais

que

se expressam na forma de

toxicidade

e na inabilidade de sobrevivência.

(9)

1.NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO SINÁPTICA

1.1. Inibidores da enzima acetilcolinesterase.

1.2. Inseticidas que atuam nos receptores de acetilcolina.

1.3. Inseticidas que atuam nos receptores de gaba.

2. NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO AXÔNICA

2.1. Moduladores de canais de sódio (DDT e Piretróides.)

2.2. Bloqueadores de canais de sódio (oxadiazinas).

3.REGULADORES DO CRESCIMENTO DE INSETOS

3.1. Inibidores da síntese de quitina (benzoilfeniluréias, triazinas, thiodiazinas).

3.2. Agonistas (análogos) do hormônio juvenil ("Juvenóides").

3.3. Agonistas da ecdisona ou ecdisteróides (diacilhidrazinas).

4.INIBIDORES DO METABOLISMO ENERGÉTICO

4.1. Inibidores da síntese de ATP.

4.2. Inibidores do transporte de elétrons.

4.3. Inibidores da ATPase.

-

MECANISMOS DE AÇÃO TÓXICA DOS AGROTÓXICOS

NEUR

(10)

MODO DE AÇÃO DOS ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS

INIBIDORES DA ENZIMA ACETILCOLINESTERASE: Sistema nervoso central, glóbulos

vermelhos, plasma e outros órgaos

(11)

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NEUROVEGETATIVO OU SISTEMA NERVOSO VISCERAL

É a parte do

sistema nervoso

que está relacionada ao controle da vida

vegetativa, ou seja, controla funções como a

respiração

,

circulação

do sangue,

controle de

temperatura

e

digestão

.

visceral, vegetativo

Os principais

transmissores do

SISTEMA NERVOSO

AUTÔNOMO são:

ACETILCOLINA

Sistema Nervoso

Parassimpático

NORADRENALINA

Sistema Nervoso

Simpático

(12)
(13)
(14)
(15)

(16)

MECANISMOS DE AÇÃO TÓXICA DOS AGROTÓXICOS NEUROTÓXICOS

1. NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO SINÁPTICA

1.1. Inibidores da enzima acetilcolinesterase (fosforados e carbamatos).

1.2. Inseticidas que atuam nos receptores de acetilcolina .

1.3. Inseticidas que atuam nos receptores de GABA.

-

Em termos de produção e vendas, a grande maioria

dos inseticidas se enquadra na categoria dos neurotóxicos.

1. NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO SINÁPTICA

2. NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO AXÔNICA

(17)

1.1. Inibidores da enzima acetilcolinesterase (fosforados e carbamatos).

INSETICIDAS FOSFORDOS E CARBAMATOS

Organofosforados: Clorpirifós, metamidofós, profenofós, paration metílico.

Carbamatos: Metomyl , benfuracarb, carbosulfan.

(18)

MODO DE AÇÃO DOS ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS

(19)

MODO DE AÇÃO DOS ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS

INIBIDORES DA ENZIMA ACETILCOLINESTERASE:

No sistema nervoso central - Nos glóbulos vermelho

No plasma (butirilcolinesterase) - Em outros órgaos

-Não se acumulam no organismo, mas é possível o acúmulo de efeitos.

(20)

SINAPSE COM NEUROTRANSMISSÃO COLINÉRGICA

INSETICIDAS FOSFORDOS E CARBAMATOS

(21)

SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO AGUDA COM

ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS

FOLIDOL (parathion- methyl)

INICIAIS

• Suor abundante

• Salivação intensa

• Lacrimejamento

• Fraquesa

• Tontura

• Dores e cólicas

abdominais

• Visão turva ou

embaçada

TARDIOS

• Pupilas contraídas (miose)

• Vômitos

• Dificuldade respiratória

• Colapso

• Tremores musculares

• Convulsões

(22)

Antídoto químico

– Oximas regeneram a colinesterase Fosforilada

TRATAMENTO DA INTOXICAÇÃO

Antídoto Fisiológico – Antagonista

Sulfato de atropina destrói a acetilcolina

Obs: AS OXIMAS NÃO CONSEGUEM REGENERAR A COLINESTERASE

COMBINADA COM OS CARBAMATOS

(23)

Nível “Normal”

OMS - 3 determinações Pré-Exposição “Baseline”

Serviço Médico da Califórnia considera

2 determ. Pré-Exposição - “Baseline”

< 50% baseline

afastar do serviço

> 70% baseline  Retorna

15% da população tem colinesterase sanguínea naturalmente baixa

A variação do nível de colinesterase obedece a ritmo circadiano

(24)

Nível “Normal”

OMS - 3 determinações Pré-Exposição “Baseline”

Serviço Médico da Califórnia considera

2 determ. Pré-Exposição - “Baseline”

< 50% baseline

afastar do serviço

> 70% baseline

Retorna

15% da população tem colinesterase sanguínea naturalmente baixa

A variação do nível de colinesterase obedece a ritmo circadiano

(25)
(26)

COLINESTERASE

CARBAMATOS / FOSFORADOS

(27)

MECANISMOS DE AÇÃO TÓXICA DOS AGROTÓXICOS NEUROTÓXICOS

1. NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO SINÁPTICA

1.2. Inseticidas que atuam nos receptores de acetilcolina .

1.2.1. Agonistas (análogos) de Acetilcolina (neonicotinóides ou cloronicotinóis)

Os neonicotinóides

IMITAM A ACETILCOLINA,

o neurotransmissor

excitatório.

Competem com a acetilcolina pelos seus

receptores nicotinérgicos

embebidos na membrana pós-sináptica.

A ligação dos neonicotinóides com o

receptor nicotinérgico

é persistente,

ao

contrário da ligação da acetilcolina.

Os neonicotinódes são insensíveis à ação da enzima acetilcolinesterase

(28)

MECANISMOS DE AÇÃO TÓXICA DOS AGROTÓXICOS NEUROTÓXICOS

1.2.1. Agonistas (análogos) de Acetilcolina (neonicotinóides ou cloronicotinóis)

Os neonicotinóides IMITAM A ACETILCOLINA, o neurotransmissor

excitatório.

RECEPTOR NICOTÍNICO DE ACETILCOLINA

-

Os receptores nicotínicos estão nos canais

- iônicos, são dependentes de ligantes que,

- igual aos outros membros do grupo dos

-Inibidores dos canais iônicos.

-

São composto por cinco subunidades

- protéicas dispostas simetricamente

(29)

MECANISMOS DE AÇÃO TÓXICA DOS AGROTÓXICOS NEUROTÓXICOS

1. NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO SINÁPTICA

1.2. Inseticidas que atuam nos receptores de acetilcolina .

1.2.1. Agonistas (análogos) de Acetilcolina (neonicotinóides ou cloronicotinóis)

(30)

MECANISMOS DE AÇÃO TÓXICA DOS AGROTÓXICOS NEUROTÓXICOS

1. NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO SINÁPTICA

1.2. Inseticidas que atuam nos receptores de acetilcolina .

1.2.1. Agonistas (análogos) de Acetilcolina (neonicotinóides ou cloronicotinóis)

Os neonicotinóides imitam o neurotransmissor excitatório, a

acetilcolina.

- Os neonicotinóides, também chamados de cloronicotinóis, um novo

grupo de inseticidas descobertos a partir da molécula de nicotina.

- O Imidacloprid foi o primeiro inseticida deste grupo a ser

comercializado.

- Hoje existem hoje diversos outros: Acetamiprid, Thiacloprid,

Thiamethoxam.

(31)

MECANISMOS DE AÇÃO TÓXICA DOS AGROTÓXICOS NEUROTÓXICOS

1. NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO SINÁPTICA

1.2. Inseticidas que atuam nos receptores de acetilcolina .

1.2.1. Agonistas (análogos) de Acetilcolina (neonicotinóides ou cloronicotinóis)

A ativação dos receptores de acetilcolina é prolongada de modo anormal,

causando HIPEREXCITABILIDADE do sistema nervoso central devido à

transmissão contínua e descontrolada de impulsos nervosos.

Embora os neonicotinóides atuem de modo totalmente distinto dos

organofosforados e carbamatos, os

SINTOMAS

resultantes da intoxicação são

semelhantes e incluem

TREMORES, CONVULSÕES E, EVENTUALMENTE,

COLAPSO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL E MORTE.

(32)

MECANISMOS DE AÇÃO TÓXICA DOS AGROTÓXICOS NEUROTÓXICOS

1. NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO SINÁPTICA

1.2. Inseticidas que atuam nos receptores de acetilcolina .

1.2.1. Agonistas (análogos) de Acetilcolina (neonicotinóides ou cloronicotinóis)

1.2.2 Moduladores de Receptores de Acetilcolina (Naturalytes)

Este é também um novo grupo de inseticidas, cujo único representante

comercial é o Spinosad, um metabólito da fermentação de um fungo de solo

(Saccharopolyspora spinosa).

O spinosad liga-se ao receptor nicotinérgico de acetilcolina (em sítio

distinto da ligação por neonicotinóides), provoca mudança na conformação do

receptor e, consequentemente,

CAUSANDO A ABERTURA DE CANAIS IÔNICOS E

A CONDUÇÃO DO ESTÍMULO NERVOSO,

(33)

MECANISMOS DE AÇÃO TÓXICA DOS AGROTÓXICOS NEUROTÓXICOS

1. NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO SINÁPTICA

1.2. Inseticidas que atuam nos receptores de acetilcolina .

1.2.1. Agonistas (análogos) de Acetilcolina (neonicotinóides ou cloronicotinóis)

1.2.2 Moduladores de Receptores de Acetilcolina (Naturalytes)

O SPINOSAD liga-se ao receptor nicotinérgico, causa a abertura de canais

iônicos e a condução do estímulo nervoso,

O resultado é a ativação prolongada dos receptores de acetilcolina,

causando hiperexcitabilidade do sistema nervoso central devido à transmissão

contínua e descontrolada de impulsos nervosos.

Os

SINTOMAS

de intoxicação incluem

TREMORES, CONVULSÕES

E, EVENTUALMENTE, COLAPSO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL E

MORTE.

-

(34)

MECANISMOS DE AÇÃO TÓXICA DOS AGROTÓXICOS NEUROTÓXICOS

1.NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO SINÁPTICA

1.3. Inseticidas que atuam nos receptores de GABA

(Gamma-AminoButyric Acid)

Este grupo de inseticidas inclui inseticidas já bem antigos no

mercado (os ciclodienos, ex. endosulfan) e inseticidas novos (fipronil, do

grupo químico dos fenil-pirezóis).

O modo de ação destes inseticidas ainda não foi totalmente

elucidado. Porém, sabe-se que os mesmos antagonizam a ação do

neurotransmissor inibitório, GABA.

(35)

MECANISMOS DE AÇÃO TÓXICA DOS AGROTÓXICOS NEUROTÓXICOS

1. NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO SINÁPTICA

1.3. Inseticidas que atuam nos receptores de GABA.

Já são conhecidos 3 tipos de receptores GABA: GABAA, GABAB e GABAC.

-

Impedem que após a transmissão normal de um impulso nervoso se

desencadeia o processo normal de inibição que restabelece o estado de

repouso do sistema nervoso central.

Após a ligação normal de GABA ao seu receptor pós-sináptico, há um

aumento na permeabilidade da membrana aos íons cloro (fluxo de Cl

-

para

dentro da célula nervosa), a célula fique hiperpolarizada, dificulta a

despolarização.

Assim, dá-se a diminuição da condução neuronal, provoca a inibição

do SNC, e desencadeia o mecanismo inibitório do sistema nervoso.

(36)

2. NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO AXÔNICA

2.1. Moduladores de canais de sódio (DDT e Piretróides.)

2.2. Bloqueadores de canais de sódio (oxadiazinas).

-

(37)

2. NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO AXÔNICA

2.1. Moduladores de canais de sódio (DDT e Piretróides.)

MECANISMOS DE AÇÃO TÓXICA DOS AGROTÓXICOS NEUROTÓXICOS

Os piretróides (tipo I – permetrina e DDT; e II - esfenvalerate)

interagem com os canais de sódio distribuídos ao longo do axônio

(cauda do neurônio), prolongando ou impedindo o fechamento normal

dos mesmos após a transmissão do impulso nervoso.

Assim, permitem um fluxo excessivo de íons Na++ para o interior

da célula nervosa

A diferença entre os piretróides do tipo I e II com relação à interferência

no funcionamento dos canais de sódio está na intensidade do efeito,

mais pronunciado para os piretróides do tipo II.

(38)
(39)

INSETICIDAS PIRETRÓIDES

MODO DE AÇÃO

• Estimulante do sistema nervoso central

• Em doses altas podem produzir lesões duradouras ou permanentes no

sistema nervoso periférico

• Capacidade de produzir alergias (Alergênicos)

Piretróides

Produto Comercial

Tetametrina

NeoPynamim

Aletrina

Pynamim

Resmetrina

Chryson

Permetrina

Ambush, Talcod

Deltametrina

Decis

Fenvalerato

Sumicidin, Belmark

Ciflutrina

Baythroid

Cipermetrina

Cymbush, Ripcord

Bifentrina

Talstar

Fenpropatrina Meothrin

Flucitrinato

Pay-off

(40)

INSETICIDAS PIRETRÓIDES

Pouca absorção dérmica. Toxicidade Moderada e Baixa

SINTOMAS DE INTOXICAÇÕES AGUDAS:

PIRETRINA E PIRETRÓIDES

INICIAIS:

Formigamento nas pálpebras e nos lábios • Dermatite de contato

• Irritação das conjuntivas e mucosas • Espirros

TARDIOS:

Coceira intensa • Mancha na pele • Secreção e obstrução nasal

• Reação aguda de hipersensibilidade • Excitação • Convulção

• Dificuldade respiratória • Asma • Reação anafilática

TRATAMENTO

(41)

2. NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO AXÔNICA

2.1. Moduladores de canais de sódio (DDT e Piretróides.)

2.2. Bloqueadores de canais de sódio (oxadiazinas).

-

(42)

2. NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO AXÔNICA

2.1. Moduladores de canais de sódio (DDT e Piretróides.)

2.2. Bloqueadores de canais de sódio (oxadiazinas).

MECANISMOS DE AÇÃO TÓXICA DOS AGROTÓXICOS NEUROTÓXICOS

As oxadiazinas representam um novo grupo de inseticidas, cujo

primeiro e único representante comercial atualmente é o indoxacarb.

O indoxacarb é considerado um pró-inseticida pois precisa ser

bioativado por enzimas específicas no trato gastrointestinal do inseto para

gerar o metabólito ativo com potente atividade inseticida.

Esta característica dá ao indoxacarb excelentes características de

seletividade e segurança ambiental.

(43)

2. NEUROTÓXICOS QUE ATUAM NA TRANSMISSÃO AXÔNICA

2.1. Moduladores de canais de sódio (DDT e Piretróides.)

2.2. Bloqueadores de canais de sódio (oxadiazinas).

MECANISMOS DE AÇÃO TÓXICA DOS AGROTÓXICOS NEUROTÓXICOS

O indoxacarb (ao contrário aos piretróides) mantém os

canais de sódio fechados, bloqueia o fluxo normal de íons Na++

para o interior da célula nervosa, e impede a transmissão do

impulso nervoso.

Os sintomas de intoxicação de insetos por indoxacarb

incluem paralisia e eventual morte.

Indoxacarb Bula

(44)

• Dissocia-se em radicais livres

• A porção catiônica sofre redução ao final

do processo, e ocorre a formação de H

2

O

2

COMPOSTOS DIPIRIDÍLICOS

MODO DE AÇÃO DOS DIPIRIDILICOS

Lesão inicial: irritação grave das mucosas

• Lesão tardia: após 7 a 14 dias começa a ocorrer alterações proliferativas e irreversíveis no epitélio pulmonar

(45)

MANIFESTAÇÕES INICIAIS NA INTOXICAÇÃO POR PARAQUAT

Náuseas Vômitos Lesões da mucosa digestiva Eritema (rubor) Hiperqueratose Pústulas Irritação da mucosa respiratória Distensão Cólicas Diarréia

(46)

Fibrose pulmonar Insuficiência Respiratória Lesões hepáticas Congestão, Edema Infiltrados pulmonares Lesões renais (Oligúria ou Anúria) (< vol. urina), Uremia (urina no sangue)

MANIFESTAÇÃO TARDIAS NA INTOXICAÇÃO POR PARAQUAT

SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO – PARAQUAT

• Causa lesões graves nas mucosas (via oral – altamente tóxico) • Causa lesões na pele (via dérmica) • Sangramento pelo nariz • Unhas quebradiças • Conjuntivite ou opacidade na córnea • Mal-estar, fraqueza e ulcerações na boca

(47)

CONDUTA NA INTOXICAÇÃO COM PARAQUAT

1. Não há antídoto específico

2. Lavagem corporal (exposição dérmica)

3. Remoção do ambiente e desobstrução das vias aéreas (aspiração)

4. Hemodiálise prolongada

5. Tratamento sintomático e de manutenção

CONDUTA NA INTOXICAÇÃO POR INGESTÃO DE PARAQUAT

1. Lavagem gástrica com solução a 30% de terra de Füller ou solução a 7% de bentonita ou solução de argila

2. Terra de Füller (VO) a cada 3-4 h durante 2 dias

3. Encaminhar o paciente ao hospital para: Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos

Hemodiálise ou hemoperfusão com carvão ativado Assistência respiratória

Oxigênio apenas quando absolutamente necessário Vitamina C em altas doses (EV ou VO).

(48)

MODO DE AÇÃO DOS FENOXIACÉTICOS (2,4 D)

Interferem no metabolismo de carboidratos

• Baixa ou moderada toxicidade aguda para mamíferos

• Lesões degenerativas, hepáticas e renais (em altas doses) • Lesões no sistema nervoso central

• Neurite periférica retardada Dioxina (impureza) DL50 = 0,022 g/kg

SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO COM OS FENOXIACÉTICOS (2,4 D)

INICIAIS:

Perda de apetite • irritação da pele exposta • Enjôo

• irritação do trato gastrointestinal

TARDIOS:

Esgotamento • Vômitos • Dores torácicas e abdominais

• Fraqueza muscular • Confusão mental • Convulsões • Coma

TRATAMENTO = Sintomático

(49)

SINTOMAS:

Halitose (mau hálito)

Náuseas e vômitos

Cefaléia com vertigem

angústia

Opressão torácica

hipotensão grave

Dispnéia

(dificuldade respiratória)

Combinado com álcool causa o efeito ANTABUSE, que pode ocorrer até 7

dias após a absorção sangünea do fungicida.

TIOCARBAMATOS E DITIOCARBAMATOS

Ditiocarbamatos

(50)

TIOCARBAMATOS E DITIOCARBAMATOS

SINTOMATOLOGIA DA INTOXICAÇÃO

Conjuntivite Traqueobronquite Dermatite Dores retroesternais Náuseas, Vômitos Efeito antabuse: Cefaléia, Tontura Ansiedade, Excitação Dispnéia Hipotensão, Choque Rubor de pele Faringite Laringite

Ditiocarbamatos

(51)

NÃO INIBEM A ACETILCOLINESTERASE

CONDUTA NA INTOXICAÇÃO

1.

Esvaziamento gástrico (casos de ingestão)

2. Remoção do ambiente e desobstrução das vias aéreas (casos de aspiração)

3. Lavagem corporal (exposição cutânea)

4. Não usar Atropina ou Contrathion

5.Tratamento sintomático, com controle da pressão arterial, quando ocorrer o

efeito ANTABUSE

TIOCARBAMATOS E DITIOCARBAMATOS

(52)

FOSFINA

2 AIP + 6 H

2

O 2 PH

3

+ 2 Al (OH)

3

-Destruição de tecidos

-Alterações no metabolismo de carboidratos lipídeos e proteínas

Sintomas:

Fadiga, sonolência e tremores

Dores gástricas, vômitos, diarréia

Midríase (dilatação das pupilas)

Edema pulmonar

(53)

ANTICOAGULANTES

cumarina - indandiona

Modo de ação:

- Inibe a formação de protrombina

- Lesam a parede dos capilares

Sintomas: Hemorragia nasal e gástrica

Hematuria

Erupção cutânea

Tratamento: - Vitamina

- Transfusão

(54)

1 - Nome do fabricante.

2 - Nome Comercial.

3 - Nome químico.

4 - Nome comum.

5) Concentração na formulação.

6) Tipo de formulação.

7) Empresa registrante, fabricante,

formuladora.

8) Precauções gerais no manuseio,

durante a aplicação e após a

aplicação.

9) Primeiros socorros: ingestão, ocular, derme,

inalação.

10) Sintomas e sinais de intoxicação.

11) Antídotos e tratamento médico dos

intoxicados.

12) Contra-indicações.

13) Mecanismo de ação, absorção e excreção.

14). Efeitos agudos, crônicos, sinais clínicos e

colaterais (Copiar um de cada efeito).

15) O que fazer no caso de contaminação de piso

pavimentado, solo e corpos d`água?

16) Como fazer a devolução de produtos impróprios

para utilização ou em desuso?

Referências

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