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A Percepção da Consumidora Jovem de Brusque e Região da Classe B1 e B2, de Vestuário Feminino, sobre Omnichannel 1

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A Percepção da Consumidora Jovem de Brusque e Região da Classe B1 e B2, de Vestuário Feminino, sobre Omnichannel 1

Joana BABINETI2

Roberta DEL-VECHIO3

Centro Universitário de Brusque- UNIFEBE

RESUMO

A presente pesquisa tem como tema a percepção da consumidora jovem de Brusque e região, da classe B1 e B2, do vestuário feminino sobre omnichannel. O objetivo geral trata de investigar a percepção da consumidora jovem de Brusque e região, da classe B1 e B2, do vestuário feminino sobre omnichannel. Quanto a metodologia a pesquisa é qualitativa de cunho exploratório e descritivo, realizada através de entrevista em profundidade com amostra não probabilística e por conveniência. Desse modo, foram encontrados indicadores de que as marcas da região precisam estar acessíveis e permitir que os consumidores escolham como realizarão suas compras. Os consumidores estão em constante evolução e já percebem a importância de integrar os meios digital e físico, e afirmam que a estratégia omnichannel tem grandes chances de obter sucesso na região.

PALAVRAS-CHAVE: Omnichannel; Vestuário feminino; Marcas; Percepção do

Consumidor de Brusque.

1 INTRODUÇÃO

O varejo está passando por grandes mudanças com a evolução da tecnologia. Segundo dados da Ebit/Nelsen, os e-commerces tinham a previsão de movimentar mais de R$60 bilhões em 2019, gerando oportunidade para empresários que queiram expandir operações no varejo. Mas não é necessário escolher entre a loja física e a loja online, já que o varejo físico possibilita que os consumidores tenham contato direto com o produto, com a atmosfera da marca, e o online amplia vendas sem se preocupar com barreiras geográficas (COSTA, 2019). Ambos podem funcionar em conjunto seguindo a estratégia

omnichannel, que visa unir os meios de compra online e off-line, gerando uma experiência

de compra completa para o consumidor. Um estudo realizado pelo Harvard Business Review relacionou consumidores que utilizam vários canais para compra e consumidores

1 Trabalho apresentado no IJ02 – Publicidade e Propaganda, da Intercom Júnior – XVI Jornada de Iniciação Científica

em Comunicação, evento componente do 43º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação

2 Graduada em Design de Moda – UNIFEBE:jo_babbinete@hotmail.com

3 Professora Orientadora; Graduada em Publicidade e Propaganda e Design de Moda; Doutora em Comunicação e

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que utilizam apenas um. Os dados foram que os consumidores que lidam com mais de 4 canais de compra gastam aproximadamente 9% a mais. (ZYNGER, 2019).

Nesse contexto, o presente estudo tem como tema a percepção da consumidora jovem de Brusque e região, da classe B1 e B2, do vestuário feminino sobre omnichannel. O estudo visa reunir informações sobre o tema, e sobre o comportamento das consumidoras, já que o assunto é atual, pouco conhecido e ainda pouco explorado pelas empresas da região.

O estudo tem como objetivo geral: Investigar a percepção da consumidora jovem de Brusque e região da classe B1 e B2, de vestuário feminino sobre o omnichannel. Para alcançá-lo foram delimitados objetivos específicos: a) Verificar como as consumidoras jovens de Brusque e região da classe B1 e B2 realizam compras de vestuário feminino; b) Identificar como as consumidoras jovens de Brusque e região da classe B1 e B2 de vestuário feminino percebem a integração do varejo online (digital) e off-line (físico); c) Analisar o que as consumidoras jovens de Brusque e região da classe B1 e B2 de vestuário feminino pensam sobre as estratégias omnichannel.

2 MARKETING DE VAREJO

Com a evolução do varejo, das formas de comércio, de como as ações eram executadas e consequentemente com a evolução das estratégias de marketing, surgiu o campo do marketing de varejo. Segundo Blessa (2001) o Trade marketing (marketing de varejo) é responsável por providenciar os produtos ou serviços de acordo com os desejos e necessidades de seus consumidores, além de ressaltar que o varejo se empenha em vendas de produtos ou serviços ligados diretamente ao consumidor final. Koumbis (2015, p.11) complementa referindo que “o varejo tem uma indústria relativamente nova que está sempre se adaptando para atender as mudanças culturais e tecnológicas, mas acima de tudo satisfazer as exigências dos consumidores”. Sendo assim o marketing de varejo deve recorrer a estratégias que além de garantir o grau de participação no mercado da empresa, deve suprir as particularidades de seus usuários. Arbache et al. (2011) comenta que o trade marketing:

[...] busca investigar e discutir o desenvolvimento das relações entre fabricantes e canais de vendas, por meio do entendimento da relação entre marcas, pontos de venda e consumidores, para adaptar os produtos, a logística, as políticas e as estratégias de marketing das

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marcas, de modo a conquistar o consumidor nos pontos de venda, satisfazendo, da melhor maneira possível, as necessidades de canais comerciais específicos e de clientes estratégicos.

Nesse contexto, Kotler (2000) explicou que para a empresa atender as expectativas de seus clientes ela precisa estar segmentada e focada em mercados-alvo. O autor comenta que “uma empresa raramente consegue satisfazer a todos em um mercado. Nem todos gostam do mesmo refrigerante, quarto de hotel, restaurante, automóvel, faculdade ou filme” (KOTLER, 2000, p.30). Após essa segmentação algumas ferramentas de marketing podem ser aplicadas como por exemplo o marketing mix, que para Kotler (2000) são um “conjunto de ferramentas de marketing que a empresa utiliza para perseguir seus objetivos de marketing no mercado alvo”.

Essas ferramentas foram classificadas como quatro P`s, que são produto, preço, praça e promoção. O P produto são questões envoltas ao produto ou serviço final, como qualidade, design, tamanho, características entre outros fatores. Quanto ao P preço, é associado ao preço do produto, descontos, prazo de pagamentos e afins. Para o P praça, trata-se dos canais de contato com o consumidor, locais, estoque, distribuição. E o P promoção, vem ao encontro com as questões de publicidade, marketing direto, promoção de vendas e outras estratégias. (KOTLER, 2000). Todos esses pontos devem ser analisados de maneira eficiente de acordo com o mercado selecionado, garantindo que as exigências do consumidor sejam atendidas em todos os processos da compra e que a empresa esteja sempre preparada para as novidades no mercado do varejo.E para se adaptar as mudanças do mercado e atender de melhor forma seus clientes, alguns autores subdividem o varejo em diferentes tipos focados nas necessidades especificas de cada estabelecimento. O varejo de moda possui especificidades e movimenta a economia de forma significativa.

3 VAREJO DE MODA E VAREJO OMNICHANNEL

Koumbis (2015) comenta que as atividades do varejo de moda são: visual merchandising e display, propaganda ou marketing, atendimento ao cliente e interação, gestão de marca (branding4), design de loja e logística. Koumbis (2015) também inclui nessa classificação o varejo online que está voltado aos meios na internet para venda e

4 Branding: Gestão de marcas com fim de aumentar os relacionamentos da marca com seus consumidores gerando

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interação com o cliente, também conhecido como varejo eletrônico; varejo tradicional voltado para o meio físico; varejo multicanal que busca oferecer o produto em diversos canais, websites, lojas físicas, aplicativos, entre outros; varejo omnichannel onde não há distinção entre o meio online e o físico, os canais serão integrados gerando uma única experiência de compra.

Com a evolução tecnológica e da internet os meios de impactar e satisfazer os consumidores também estão evoluindo. As compras já podem ser feitas em lojas físicas, em sites, aplicativos, marketplace5, entre outros. Serrentino (2016) aponta que o comércio eletrônico vem aumentando sua participação no varejo brasileiro. Com isso é possível aumentar as opções de venda e contato com o consumidor. Israel (2015) salienta que “Ao combinar estratégias como: pesquisar online ou complementar a informação na própria loja, comprar virtualmente ou comprar na loja física, retirar no local ou receber em casa, abrem-se inúmeras oportunidades de negócios”. Essa união dos meios de venda físico e digital é uma nova estratégia de Marketing denominada como omnichannel. O varejo omnichannel é uma das mais atuais estratégias de experiência de consumo, visando atender as necessidades do consumidor independente da forma de compra. Para Fernandes (2015, p.13):

Omnichannel é uma abordagem estratégica que busca a melhor experiência de compra ao cliente, e não apenas vender. Esse conceito é novo e quer por meio de ações e estratégias, que o cliente encontre tudo o que precisa quando procura, que ele quando vai a uma loja e não acha a cor desejada de um produto, por exemplo, já faça a consulta em um aplicativo ou em algum terminal da loja e a encontre em outra filial, e que a loja já envie o produto correto para sua casa. O consumidor quer praticidade e que sua experiência de compra seja igual em qualquer canal disponível, com o mesmo preço e mesmo atendimento, e também que todos sejam o melhor que a marca pode fazer para ajudá-lo no processo de consumo, é claro.

Para oferecer uma nova e melhor experiência de consumo, o omnichannel tende a unir os meios online e off-line. Essas áreas não entrarão mais em competição, elas deverão complementar uma a outra, integrando as vantagens da loja física com todas as possibilidades do meio digital (RIGBY, 2011).

Essa nova forma de varejo pode ser segmentada de acordo com o comportamento e preferencias de cada consumidor. Alessaner Firmino6 pelo site Meio&Mensagem, 2018,

5 Marketplace: conceito shopping center online; um site onde diversas marcas colocam seus produtos a venda.

(ZACHO, 2017)

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os classifica em três tipos de comportamento: A primeira chama-se Showrooming: consumidor que vê na loja física mas só efetua a compra pelo site, muitas vezes em casa, representando economia de tempo para o cliente e uma forma de fazer com que o varejista promova seu site. A segunda, Web-rooming: são os consumidores que pesquisam online em canais sociais e sites, analisam os produtos, suas características, preços e afins, para somente depois irem concluir a compra em uma loja física. A terceira, Click and collect: o consumidor analisa e efetua a compra online, mas opta por retirar o pedido em um ponto físico. E por último, Scan and scream: o consumidor encontra o produto que deseja em uma loja e depois, analisando preços, decide de qual varejista comprar, visando o melhor negócio.

4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Quanto a procedimentos metodológicos, para analisar a percepção da consumidora jovem de Brusque e região, da classe B1 e B2, de vestuário feminino, sobre a estratégia omnichannel, esse artigo dispõem da abordagem dividida em duas fases, pesquisa exploratória e descritiva. A exploratória tem o intuito de familiarizar com a problemática da pesquisa, a fim de tornar esse conteúdo mais explícito e também para a delimitação de hipóteses (GIL, 2010). Gil (2010, p.27) explica que: “Seu planejamento tende a ser bastante flexível, pois interessa considerar os mais variados aspectos relativos ao fato ou fenômeno estudado”. O autor também comenta que a coleta de dados pode advir de diversos processos como: levantamento bibliográficos, entrevistas com pessoas que tiverem experiência prática com o assunto pesquisado, análises de exemplos que estimulem a compreensão, além de métodos para estudos de caso e levantamentos de campo.

A pesquisa descritiva tem finalidade de descrever os fenômenos e dados. Para Gil (1989, p.45) as pesquisas descritivas “Tem como objetivo a descrição das características de determinada população ou fenômeno”. Padronav e Freitas (2013) complementam que os dados são observados, registrados, analisados e interpretados de forma que o pesquisador não interfira ou manipule os mesmos.

O método utilizado na pesquisa foi qualitativo:

Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. Tal pesquisa é descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar

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seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem (PADRONAV; FREITAS, 2013, p.70).

A pesquisa qualitativa também pode ser “desestruturada e de natureza exploratória, baseada em amostras pequenas e que pode utilizar técnicas qualitativas conhecidas como focus group e entrevistas de profundidade” (MALHOTRA, 2019, p.68).

O estudo do tema é significativo pelo fato da região de Brusque ser um grande

polo atacadista e varejista. O mercado do varejo está evoluindo e as empresas precisam acompanhar essa evolução. A estratégia omnichannel está se desenvolvendo na região, mas ainda não há muita informação para empresários e principalmente consumidores. Dessa forma o presente trabalho utilizou a pesquisa bibliográfica para buscar fundamentação teórica, com consultas em livros, sites e trabalhos científicos voltados a temas como marketing de varejo, varejo de moda, comportamento do consumidor e a estratégia omnichannel.

Também foi realizada uma entrevista em profundidade, entrevistas feitas pessoalmente com consumidoras selecionadas para compreender suas percepções sobre o omnichannel. “A entrevista em profundidade é uma entrevista não estruturada, direta, pessoal, em que um respondente de cada vez é sondado por um entrevistador altamente qualificado a revelar motivações, crenças, atitudes e sentimentos sobre um determinado tópico” (MALHOTRA, 2019, p.122). Duarte (2006) ressalta que esse tipo de entrevista visa intensidade nas respostas, não quantidade e representação estatísticas.

Essa entrevista foi realizada por meio de um roteiro de perguntas com gravação das mesmas. Silva et al. (2006, p.4) explica: “Na pesquisa qualitativa as entrevistas podem ser de vários tipos, constituindo um espectro variável desde uma conversa informal até um roteiro padronizado”. Na presente pesquisa foi utilizado um roteiro para todas as participantes, com perguntas definidas previamente. De forma que as perguntas fossem condizentes com o conceito estudado e respondessem aos objetivos da pesquisa (MANZINI, 2012).

Para uma pesquisa com um grupo muito grande e numeroso, é importante a seleção de uma amostra, que para Gil (2010) significa uma parcela selecionada do universo ou população. A amostra utilizada foi a não probabilísticas por conveniência. Para Mattar (2001, p.138) as amostras não probabilísticas por conveniência, “são utilizadas frequentemente para testar ou obter ideias sobre determinado assunto de interesse”. O autor afirma que as amostras por conveniência atendem aos objetivos das

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pesquisas exploratórias. As pessoas entrevistadas foram selecionadas a partir de critérios como: classe social, idade, região onde mora, sexo feminino, que consomem produtos do vestuário feminino.

Dentro de classe social foram definidas as classes B1 e B2 segundo o Critério de Classificação Econômica Brasil de 2019, definidas pela estimativa da Renda Média Domiciliar. Para a segmentação de idade, foi utilizado como parâmetro o órgão oficial de estatísticas – IBGE, ele apresenta a idade do jovem de 15 aos 24 anos (IBGE, 1999). A região definida foram as cidades de Brusque, Guabiruba e Botuverá. Após definição da amostra, foram aplicadas perguntas filtro para identificar se os participantes respeitavam todos os critérios da amostra.

5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Os resultados da pesquisa serão apresentados em blocos de acordo com o roteiro de entrevista da pesquisa: Como realiza compras do vestuário feminino; Integração do varejo online (digital) e off-line (físico); Estratégia Omnichannel.

5.1 COMO REALIZA COMPRAS DO VESTUÁRIO FEMININO

Neste bloco do roteiro de pesquisa, foram aplicadas perguntas sobre como as participantes realizam suas compras de vestuário feminino. A primeira pergunta feita foi: “normalmente como você faz compra de vestuários de moda?”. As participantes 2, 3 e 5 responderam que vão até a loja e compram o que as agradar, geralmente frequentam as lojas onde já compram há algum tempo, a participante 5 comenta “Vou até algumas lojas que eu já sei que tem o que eu gosto, olho o que tem e se alguma coisa me agradar eu compro”. As participantes 1, 4, 7, 8 e 10 preferem consultar na internet e nas redes sociais, principalmente o Instagram, para depois irem até a loja. A participante 1 comenta “Se tem um perfil com roupa que eu gosto num preço legal e que me chame a atenção, então eu vou até a loja”, a participante 10 ressalta que na maioria das vezes solicita para que o produto seja entregue na sua casa. As participantes 6 e 7 pesquisam e compram online.

A segunda pergunta realizada foi: “Você gosta de experimentar as peças na loja? Por quê?”. As participantes 1, 2, 3, 4, 5, 7 e 8 responderam que sim, para ter certeza de que iria servir e que se adequasse ao seu corpo. A participante 8 ressalta “Muitas vezes me apaixonei por uma peça, era exatamente meu estilo, mas quando provei, não ficou

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bom”. As participantes 6, 9 e 10 gostam de provar somente se for algum produto muito específico, mas que geralmente compram online ou pedem pra entregar e não se importam em não provar, a participante 9 relata “Antigamente era bem difícil achar meu tamanho, mas como agora como geralmente é P eu prefiro comprar online e se caso precisar de ajustes eu mando arrumar”.

A terceira pergunta era: “Você já comprou online? Por quê?”. As participantes 1, 2, 3, 6, 8, 9 e 10 responderam que sim, o motivo para as participantes foi que o produto chamou a atenção e não haviam produtos parecidos nas lojas físicas. 2 e 9 justificaram como sendo de mais fácil acesso: “É muito mais fácil, as vezes tu não tem tempo de estar fisicamente em uma loja”. As participantes 4, 5 e 7 responderam que não pois se sentem inseguras em comprar e não servir, a participante 4 comenta “Eu não compro nada sem provar”, a participante 7 também comenta “Nunca comprei online, como sou baixa, geralmente a roupa nunca fica em mim como ta na foto”.

A quarta pergunta tratava-se de: “Você tem mais confiança em lojas online que possuam loja física?”. As integrantes de 2 ao 8 responderam que sim, as integrantes 9 e 10 comentaram que não é um quesito que interfira. A participante 1 respondeu que não é só isso que traz segurança, e complementou: “Ver pessoas reais usando as roupas, receber indicações e afins”.

A quinta pergunta: “Como decide em que loja comprar?”. As participantes 1, 3, 8 e 10 decidem a partir do produto, a participante 3 conta “Eu sempre olho a qualidade da roupa”, a participante 10 comenta que “geralmente penso no produto que eu quero e depois começo a pensar em quais lojas eu posso encontrar”. As participantes 2, 4, 5, 6, 7 e 9 decidem compram em lojas que recebem indicações ou em lojas que já costumam comprar.

Ao analisar os dados referentes ao segundo bloco da pesquisa percebe-se que há uma divisão entre consumidoras que compram somente em lojas físicas e as consumidoras que compram também pelo meio online. As consumidoras que efetuam compras online em maior frequência são as mais jovens. Grande parte do público entrevistado demonstrou ter receio em realizar compras sem antes provar a peça de roupa. Também é possível notar que independentemente da forma de compra, a pesquisa online em redes sociais tornou-se a ferramenta primordial para as consumidoras conhecerem as

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marcas e identificar os produtos que desejam, Gabriel Neves7 (2018) do E-commerce

Brasil já destacava a importância das redes sociais: “Diante dessa tendência comportamental, estar presente nas mídias sociais é fundamental para as empresas. Afinal, ali estão grandes oportunidades de divulgar, vender e se relacionar com os consumidores.”. Outro ponto identificado foi a fidelização de clientes, é notável que parte das entrevistadas demonstraram que tem afinidade com algumas marcas que possivelmente realizaram um bom trabalho nos processos da compra, tornando-as fiéis a marca. Samuel Leite8 (2019) do Meio&Mensagem afirma que as empresas que estão

conquistando o mercado atualmente, tiveram conhecimentos nos últimos anos que para serem principalmente lucrativas, precisam criar uma conexão profunda, duradoura e legítima com seus consumidores. Kotler (2000) já comentava que fidelizar um cliente custa entre 5 e 7 vezes menos do que investir para conquistar um novo.

5.2 INTEGRAÇÃO DO VAREJO ONLINE (DIGITAL) E OFF-LINE (FÍSICO)

No terceiro bloco, busca-se entender como as entrevistadas compreendem que as marcas estão investindo ou não nos meios físicos e digitais. A primeira pergunta realizada foi: “Como você percebe a integração do varejo online e físico?”. As participantes 2, 3, 5 e 10 percebem essa integração por meio das marcas que possuem redes sociais para divulgação online. As entrevistadas 1, 4, 6, 7, 8 e 9 responderam que percebem que as marcas que tenham uma loja física, redes sociais e loja online conseguem alcançar mais consumidores. A entrevistada 1 ainda ressalta que “o online impulsiona o físico”.

A segunda pergunta foi: “existem vantagens ou desvantagens? Quais?”. Todas as participantes responderam que existem vantagens, principalmente pelo maior alcance e facilidade nos processos de compra, a entrevistada 2 comentou que “é muito mais fácil e rápido mostrar teu produto pela internet, não é mais necessário ir até a loja para saber o que tem. Mas a participante 9 ressalta que se não bem feito, podem existir desvantagens, “o lojista precisa manter tudo atualizado, e de forma que eu goste tanto do site ou redes sociais como da loja física”.

Para finalizar esse bloco, a terceira pergunta foi: “O que você indicaria para um varejo de moda nesse contexto?”. As participantes 1, 2, 4, 5, 6, 7 e 10 indicaram para as

7 Gabriel Neves Moura: redator textual e assessor de imprensa do Ideal Marketing. 8 Samuel Leite: fundador e CEO da Digitale.

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marcas investirem em perfis de rede social (Instagram), manter atualizado com produtos e preços, a participante 5 ainda comenta “investir em redes sociais para divulgar o trabalho, lojas online deveriam investirem em lojas físicas pra dar mais confiança e se possível para conhecer as peças”. Já 3, 5, 8 e 9 indicaram o investimento em lojas online para consulta de valores e variedades e com tabelas de medidas exatas. A participante 8 complementa dizendo para “manter a loja e o site muito organizados, principalmente o site, as vezes a loja é muito linda e "Estilosa” mas não é na região onde moro e o site acaba deixando a desejar”.

Considerando as informações obtidas, pode-se compreender que as consumidoras estão cada dia mais percebendo a importância das marcas estarem trabalhando com os meios online e off-line, Koumbis (2015) destaca que quando a marca oferece diversos canais para o consumidor encontrar seu produto faz com que as vendas aumentem e também gera mais exposição da marca a consumidores em potencial. Percebe-se que o conforto das consumidoras deve passar a ser prioridade, não precisar sair de casa para decidir o que comprar está se tornando um comportamento frequente, Fernandes (2015, p.13) comenta: “O consumidor quer praticidade e que sua experiência de compra seja igual em qualquer canal disponível, com o mesmo preço e mesmo atendimento, e também que todos sejam o melhor que a marca pode fazer para ajudá-lo no processo de consumo, é claro”. Também foi possível identificar que as consumidoras já percebem que a marca precisa manter sua identidade independente do meio que ela está sendo vista.

5.3 ESTRATÉGIA OMNICHANNEL

O último bloco trata-se de informação sobre a estratégia Omnichannel. A primeira pergunta foi se as participantes conheciam essa estratégia, e a resposta foi unanime, não conheciam. Após explicação dos conceitos do omnichannel, a segunda pergunta foi: “Vocês conhecem alguma marca com essa estratégia?”. As participantes 1, 2, 3, 4, 6 e 10 responderam que não conheciam. Já 5, 7 e 8 conhecem apenas uma loja chamada “Mini Moni” que possui site e trabalha com serviços de compra no site e retirada na loja. A participante 8 também comenta sobre a loja “Clube Melissa” onde “possuem loja física e fazem serviço de entrega em casa”. E a participante 10 conhece uma loja chamada “Blackoutstore” que trabalha com showroom com vendas por redes sociais e entregas.

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Na terceira pergunta foram questionadas sobre: “se em Brusque e região tivesse uma loja deste tipo, você compraria?”. Todas responderam que sim, mas as participantes 2 e 8 ainda prefeririam ir até a loja e provar as peças como compram tradicionalmente. A participante 5 gostaria de ter essa experiência. A participante 6 ressalta “iria facilitar muito porque as vezes tenho preguiça de ir nas lojas”. A participante 9 comenta que “sempre estou consultando fretes, assim posso fazer um esquema diferente caso o frete fique muito alto”. E a participante 10 afirma que seria adepta pois gosta de decidir se quer ou não ser atendida por um vendedor.

A quarta pergunta foi: “Você acha viável as marcas da região aderirem a essa estratégia?”. As entrevistadas 1, 2, 3, 4, 6, 9 e 10 responderam que sim. A entrevistada 1 ainda complementa, “mas os processos precisam funcionar muito bem”. A 2 justifica a resposta afirmando que o mercado da região precisa acompanhar as mudanças e avanços tecnológicos. A 3 também acha que geraria mais conforto para o consumidor. Já as participantes 5, 6 e 8 não souberam responder e levantaram pontos como: “a região ainda é pequena e não é muito desenvolvida”; “parece ser algo bem complexo, não sei se algumas lojas da região conseguiriam”; “depende de quem é o cliente da marca”.

A última pergunta foi: “O que você acha do cenário atual do varejo de moda de Brusque e região?”. Todas as participantes responderam que o varejo aparenta estar evoluindo, mas ainda existem muitos pontos para serem melhorados, a participante 2 comenta que “ao mesmo tempo que está bom, está ruim! Mas no geral algumas marcas buscam se atualizar. Um ponto que a maioria das lojas pecam também é o mau atendimento”. As participantes 6 e 10 ressaltam que o meio online ainda não está sendo bem explorado “ainda tem lojas que não trabalham com o online, estão focados só em ir até na loja”.

Analisando as respostas é possível perceber que poucas marcas de Brusque e região estão em busca de inovar quanto aos meios de venda, as marcas que se atualizam acabam se destacando por isso, “uma estratégia de marketing bem sucedida precisa focar no cliente e não no canal de vendas ou dispositivo. As empresas que têm essa compreensão certamente saem na frente num mercado cada vez mais competitivo. (BRASIL, 2018). Percebe-se que dentre as entrevistadas, o maior número está em busca de experiências diferenciadas e facilitadas e somente duas ainda consomem o varejo tradicional. Serrentino (2016) comenta que agora os consumidores estão focados nas marcas, nas suas propostas de valores e na experiência que podem ter independente do

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canal ou meio de compra escolhido. Compreende-se que a estratégia omnichannel é pouco conhecida e explorada em Brusque e região, mas de acordo com os dados obtidos dessa pesquisa, se aplicada com destreza, teria um alto nível de aceitação e diferenciação.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O varejo e o comportamento de compra dos consumidores estão mudando e as empresas precisam estar cada vez mais focadas em melhorar sua experiência, afinal o consumidor é o ponto de partida para qualquer estratégia de marketing. Essa ideia é um dos principais fatores para que as marcas invistam no sistema omnichannel, oferecendo diferentes formas de compra, como comprar no site e retirar na loja, conhecer a loja e os produtos para depois efetuar a compra online, comprar online e trocar na loja física, entre outras formas de deixar o consumidor confortável e facilitar seu processo de compra. Estar presente e disponível em qualquer lugar seja físico ou online é imprescindível para marcas que querem ser lembradas.

Nesse contexto, os objetivos específicos da pesquisa foram atingidos e eram: A) Verificar como as consumidoras jovens de Brusque e região da classe B1 e B2 realizam compras de vestuário feminino. Foi possível alcançá-lo por meio da entrevista em profundidade onde no segundo bloco do roteiro as participantes foram questionadas sobre como realizavam suas compras de vestuário feminino. Percebeu-se que ainda prevalece a compra em lojas físicas por conta da necessidade de provar as peças, mas independentemente de onde a compra é efetuada, todas as participantes consultam os sites e as redes sociais, principalmente Instagram. B) Identificar como as consumidoras jovens de Brusque e região da classe B1 e B2 de vestuário feminino percebem a integração do varejo online (digital) e off-line (físico). Este objetivo foi alcançado por meio do terceiro bloco do roteiro da entrevista, onde as participantes foram questionadas sobre a integração dos varejos online e off-line. A análise indica que as participantes percebem essa integração entre lojas físicas, sites e redes sociais e que quando trabalham juntos geram muito mais resultados para as marcas e conforto para os consumidores. C) Analisar o que as consumidoras jovens de Brusque e região da classe B1 e B2 de vestuário feminino pensam sobre as estratégias omnichannel. No terceiro bloco do roteiro de entrevista foi possível alcançar este objetivo onde as participantes foram indagadas sobre a estratégia

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meios de compra chamam atenção dos consumidores, porém, a estratégia omnichannel ainda é pouco conhecida e explorada, mas se aplicada de forma correta, teria um alto nível de aceitação.

Assim, por meio dos objetivos específicos foi possível atingir o objetivo geral, que era investigar a percepção da consumidora jovem de Brusque e região, da classe B1 e B2, do vestuário feminino sobre omnichannel. Foi possível ter indicadores de que os consumidores da região estão evoluindo e apesar de não conhecerem a estratégia, a consideram válida e gostariam de poder ter essa nova experiência.

Para novos estudos, sugere-se selecionar uma nova amostragem variando idade e classes sociais para obter mais informações de consumidoras da região. Realizar pesquisas quantitativas em relação aos meios de compra mais utilizados para vestuário feminino. Analisar como empresas da região podem aderir a estratégia omnichannel.

REFERÊNCIAS

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