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Safra Leasing S.A. Arrendamento Mercantil

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Safra Leasing S.A. –

Arrendamento Mercantil

Demonstrações Financeiras

Referentes aos Semestres Findos

em 30 de Junho de 2008 e de 2007

e Parecer dos Auditores Independentes

(2)

3

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos Administradores e Acionistas da

Safra Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil

Poá – SP

1. Examinamos os balanços patrimonia is da Safra Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil,

levantados em 30 de junho de 2008 e de 2007, e as respectivas demonstrações do resultado,

das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes

aos semestres findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua

Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas

demonstrações financeiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e

compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o

volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; (b) a

constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as

informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis

mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação

das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. A Companhia registra as suas operações e elabora as suas demonstrações financeiras com a

observância das diretrizes estabelecidas pelo Banco Central do Brasil para as sociedades de

arrendamento mercantil, que requerem o ajuste ao valor presente da carteira de arrendamento

mercantil como superveniência/insuficiência de depreciação, classificada no ativo

permanente. Es sas diretrizes não requerem a reclassificação das operações para as rubricas

do ativo circulante e realizável a longo prazo e das receitas e despesas de arrendamento

mercantil, que permanecem registradas de acordo com a Lei n

o

. 6.099/74, mas propiciam a

apuração do lucro líquido e a apresentação do patrimônio líquido de acordo com as práticas

contábeis adotadas no Brasil.

4. Em nossa opinião, exceto pela não reclassificação mencionada no parágrafo anterior, as

demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os

aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Safra Leasing S.A. - Arrendamento

Mercantil em 30 de junho de 2008 e de 2007, e o resultado de suas operações, as mutações

de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes aos

semestres findos naquela s datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,

anteriormente à promulgação da Lei 11.638/07.

(3)

4

5. Conforme mencionado na nota explicativa 21.c, em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada

a Lei n° 11.638, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2008. Essa Lei alterou, revogou e

introduziu novos dispositivos à Lei n° 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) e provocou

mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida Lei já tenha entrado

em vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatização por parte do

Conselho Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil para serem integralmente

aplicadas pelas instituições por eles reguladas. Dessa forma, nessa fase de transição, o Banco

Central do Brasil, por meio do Comunicado n° 16.669, de 20 de março de 2008, permitiu a

não-aplicação das disposições da Lei n° 11.638/07 na preparação, em 2008, das

demonstrações financeiras intermediárias. Assim, as demonstrações financeiras referidas no

parágrafo 1 foram elaboradas de acordo com instruções específicas do Banco Central do

Brasil e não contemplam as modificações nas práticas contábeis introduzidas pela Lei n°

11.638/07.

São Paulo, 8 de agosto de 2008

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU

Celso de Almeida Moraes

Auditores Independentes

Contador

(4)

SAFRA LEASING S.A. ARRENDAMENTO MERCANTIL

AVENIDA BRASIL, 78 – POÁ – SP

C.N.P.J.: 62.063.177/0001-94

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

Submetemos à apreciação de V.S.as. as demonstrações financeiras da Safra Leasing S.A.

Arrendamento Mercantil, relativas aos semestres findos em 30 de junho de 2008 e de 2007.

1. CONJUNTURA ECONÔMICA E O SISTEMA FINANCEIRO

A economia norte-americana continuou a apresentar neste ano sinais de desaceleração econômica,

indicando que o país pode estar em recessão. A crise do mercado de hipotecas, as quedas observadas

nas bolsas de valores, o aumento do desemprego e a alta da inflação têm reduzido o consumo das

famílias e deteriorado a confiança do consumidor. A fraqueza da maior economia do planeta tem

exercido grande pressão sobre o dólar no mercado internacional, com repercussões nos preços das

principais matérias primas, notadamente o barril de petróleo, cujo preço tem batido sucessivos

recordes de alta. Apesar da desaceleração da economia norte-americana e da zona do Euro, as

economias emergentes continuam a apresentar boas perspectivas de crescimento, o que tem refletido

no fortalecimento de suas moedas. No entanto, as altas nos preços das matérias primas e a forte

demanda verificada nestes países têm produzido um preocupante aumento na inflação.

A economia brasileira continuou a apresentar um desempenho robusto neste semestre, como pode ser

observado pelas expressivas altas nas vendas do comércio varejista e na produção da indústria. O

produto interno bruto (PIB) cresceu no primeiro trimestre deste ano 5,8% em relação ao mesmo

período do ano anterior e a taxa acumulada de quatro trimestres também atingiu 5,8%, acelerando em

relação à taxa verificada em 2007, de 5,4%. Muito provavelmente este ritmo se manteve no segundo

trimestre, indicando que o país deve repetir em 2008 um crescimento próximo ao verificado no ano

passado. Como conseqüência, verifica-se uma significativa melhora no mercado de trabalho, com a

taxa de desemprego mantendo uma trajetória de constante declínio e um crescimento bastante positivo

na renda da população.

A inflação no Brasil continuou a subir neste primeiro semestre de 2008. Depois de encerrar 2006 em

3,1% e subir para 4,5% em 2007, o IPCA, índice calculado pelo IBGE e que baliza a política de meta

de inflação executada pelo Banco Central, atingiu nível próximo a 6% no final do segundo trimestre

deste ano. A alta da inflação aliada a uma economia cuja demanda doméstica cresce de forma robusta,

levou o Banco Central a apertar a política monetária, elevando os juros nas duas reuniões do COPOM

ocorridas no segundo trimestre do ano. O governo, a despeito do aumento de suas despesas, vem

cumprindo com as metas de superávit primário, o que tem possibilitado manter a dívida líquida do

setor público em queda em relação ao PIB, reduzindo de 42,7% em final de 2007 para 40,6% do PIB

em final de maio deste ano.

O real manteve seu processo de apreciação frente ao dólar norte-americano neste semestre,

acompanhando o mesmo movimento das moedas no mercado in ternacional, onde o dólar tem perdido

valor em função dos problemas enfrentados pela economia dos Estados Unidos. Assim, a cotação do

dólar em relação ao real encerrou o trimestre no mais baixo nível desde a introdução da livre flutuação

cambial. Apesar da apreciação do real e da redução do superávit da balança comercial, os fluxos de

recursos para o Brasil se mantiveram em patamares elevados neste trimestre, principalmente os

investimentos diretos estrangeiros. Assim, o Banco Central continuou a acumular reservas, que

encerraram junho acima de US$200 bilhões.

As operações de crédito continuaram a subir neste semestre. O estoque das operações de crédito

atingiu R$1.067 bilhões ao final da junho, com incremento de 14% em relação ao final do ano

(5)

passado. Em relação ao PIB os empréstimos atingiram 36,5% em junho, ante 34,7% em final de

dezembro passado.

2. BREVE HISTÓRICO

A Safra Leasing, empresa integrante do Grupo Safra, atua no mercado há mais de 30 anos. Sediada no

município de Poá no estado de São Paulo, onde conta com a colaboração de 59 funcionários, a Safra

Leasing conduz suas operações seguindo os mesmos princípios conservadores que norteiam a gestão

de riscos das organizações Safra, relacionados a concessão de créditos, controles sobre riscos de

mercado e riscos operacionais, decorrentes de suas operações. As operações da Companhia abrangem

principalmente arrendamento mercantil financeiro de máquinas, equipamentos e veículos para pessoas

jurídicas e pessoas físicas.

3. DESEMPENHO DO SEMESTRE

Há no mercado de atuação da Safra Leasing um alto grau de competitividade; seus principais

concorrentes são grupos financeiros com forte presença no mercado financeiro nacional. Atuando de

forma bastante eficiente, com processos ágeis de análise e aprovação de crédito, a empresa encerrou o

semestre entre as líderes do setor, conforme dados prévios da Associação Brasileira das Empresas de

Leasing – ABEL.

A carteira de arrendamento mercantil a valor presente alcançou R$ 4,6 bilhões (R$ 4,3 bilhões em

2007). Com o objetivo de aumentar a eficiência operacional da estrutura de atendimento a vendas e

processamento administrativo, a Safra Leasing consolidou o processo interno de separação dos

segmentos pessoa física e pessoa jurídica. Os principais bens arrendados são veículos que equivalem a

68% do total, e máquinas e equipamentos que representam 29% do total de bens arrendados. A carteira

de arrendamento mercantil está distribuída da seguinte forma: 60,3% para o setor de serviços, 19,3%

para indústria, 18,4% para comércio e 2% para pessoas físicas e outros setores.

Em 30 de junho de 2008, a distribuição geográfica da carteira de arrendamento a valor presente era a

seguinte: região Sudeste 57%, região Sul 20%, região Centro-Oeste 9%, região Nordeste 9% e região

Norte 5%.

Mantendo a filosofia de agilidade e seletividade no processo de concessão de crédito presente nas

demais empresas do Grupo, a Safra Leasing tem conseguido, com sucesso, responder rapidamente às

volatilidades do mercado, efetuando tempestivamente os ajustes necessários para manter a qualidade

de sua carteira. Confirmando esta estratégia, em 30 de junho último, 89% das operações de

arrendamento mercantil a valor presente estavam classificadas nos níveis de risco AA e A, segundo

critérios aplicáveis às instituições financeiras no Brasil.

O funding das operações é composto por debêntures simples, não conversíveis, no montante de

R$ 11,3 bilhões, com vencimento em até 2017, além de recursos captados junto ao Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES no montante de R$ 0,8 bilhão

.

Em 30 de maio de 2007, mediante autorização da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, a Safra

Leasing emitiu debêntures simples, não conversíveis em ações, todas nominativas e escriturais, em

série única, com valor unitário de R$ 1, no valor total de R$ 1,0 bilhão. A Oferta foi aprovada na

Reunião do Conselho de Administração (“RCA”), realizada em 18 de dezembro de 2006. Esta emissão

foi realizada no âmbito do Programa de Distribuição Pública de Debêntures Simples da Emissora, Não

Conversíveis em Ações, da Espécie Subordinada, no valor total de R$ 10,0 bilhões (“Programa de

Distribuição”), o qual foi aprovado pela RCA e arquivado na Comissão de Valores Mobiliários

(“CVM”) sob o n.º CVM/SRE/PRO/2007/002, em 24 de maio de 2007.

Dando continuidade a este programa, durante o mês de julho de 2007, a Safra Leasing iniciou um

novo processo de captação através de emissão de debêntures junto à CVM, no montante de R$ 2,0

(6)

bilhões. Os recursos obtidos por meio destas emissões estão sendo destinados (i) ao financiamento de

novas operações de arrendamento mercantil, (ii) ao alongamento de planos de operações de

arrendamento mercantil, (iii) à composição de caixa por meio de aplicações em títulos privados e

Certificados de Depósito Interfinanceiro (CDI), inclusive de emissão do Banco Safra, de forma a

preservar a liquidez da Companhia.

4. PATRIMÔNIO LÍQUIDO E RENTABILIDADE

O Patrimônio Líquido da Safra Leasing S.A., em 30 de junho de 2008, atingiu R$ 783,4 milhões

(R$ 1.582,3 milhões em 2007), e o lucro líquido obtido no semestre foi de R$ 159,6 milhões

(R$ 126,4 milhões em 2007). O lucro líquido por ação do capital subscrito alcançou R$ 1,11 no

semestre e o seu valor patrimonial foi R$ 5,45.

A Safra Leasing consciente da sua responsabilidade está sempre atenta à qualidade e eficiência dos

serviços oferecidos a seus clientes, buscando sempre as melhores alternativas, para continuar a

merecer a confiança que a tem colocado entre as primeiras empresas do mercado.

Aprovado pelo

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Poá, 11 de agosto de 2008

(7)

SAFRA LEASING S.A. - ARRENDAMENTO MERCANTIL

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO EM MILHARES DE REAIS

ATIVO 2008 2007 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2008 2007

CIRCULANTE 1.996.735 377.554 CIRCULANTE 1.957.090 2.261.899 Disponibilidades 195 459

Aplicações interfinanceiras de liquidez - 19.007 Obrigações por empréstimos 40 22.237

Aplicações em depósitos interfinanceiros - 19.007 Empréstimos no país - outras instituições 40 22.237

Títulos e valores mobiliários 2.032.393 426.080

Carteira Própria 2.032.393 426.080

Operações de arrendamento mercantil (51.243) (96.198) Obrigações por repasses no País - Instituições oficiais 382.756 337.321

Operações de arrendamento a receber - setor privado 1.206.387 1.290.754 FINAME 382.756 337.321

(Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) (1.121.897) (1.222.799) Outras obrigações 1.574.294 1.902.341

(Provisão para créditos de arrendamento mercantil) (135.733) (164.153) Sociais e estatutárias - 157.165

Outros créditos 15.147 27.934 Fiscais e previdenciárias 29.961 33.752

Diversos 15.147 27.934 Diversas 1.544.333 1.711.424

Outros valores e bens 243 272

Despesas antecipadas 243 272

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 14.661.653 10.790.894 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 7.466.204 6.525.841

Aplicações interfinanceiras de liquidez 7.348.304 6.389.692 Recursos de aceite e emissão de títulos 11.318.989 7.722.909

Aplicações em depósitos interfinanceiros 7.348.304 6.389.692 Obrigações por emissão de debêntures 11.318.989 7.722.909

Operações de arrendamento mercantil (76.118) (67.989) Obrigações por empréstimos 15.919

-Operações de arrendamento a receber - setor privado 1.146.908 1.161.962 Empréstimos no país - outras instituições 15.919 -(Rendas a apropriar de arrendamento mercantil) (1.146.908) (1.161.962)

(Provisão para créditos de arrendamento mercantil) (76.118) (67.989) Obrigações por repasses no País - Instituições oficiais 458.540 411.238 Outros créditos 194.018 204.138 FINAME 458.540 411.238

Diversos 194.018 204.138

Outros valores e bens - - Outras obrigações 2.868.205 2.656.747

Outros valores e bens 1.943 1.794 Fiscais e previdenciárias 1.008.162 920.007

(Provisão para desvalorização) (1.943) (1.794) Diversas 1.860.043 1.736.740

PERMANENTE 7.939.243 7.731.679 Investimentos 10.831 10.612

Participações em coligadas no país 10.828 10.233 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 783.439 1.582.281

Outros investimentos 3.023 5.828 Capital:

(Provisão para perdas) (3.020) (5.449) De domiciliados no país 364.794 365.000

Imobilizado de uso 1 1 Reserva de capital 20.096 20.096

Outras imobilizações de uso 105 105 Reserva de lucros 238.926 73.000

(Depreciações acumuladas) (104) (104) Lucros acumulados 159.623 1.124.185

Imobilizado de arrendamento 7.928.106 7.720.638 Bens arrendados 8.749.822 8.448.757 (Depreciações acumuladas) (821.716) (728.119) Diferido 305 428 Gastos a amortizar 625 625 (Amotizações acumuladas) (320) (197)

TOTAL DO ATIVO 17.402.182 14.635.074 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 17.402.182 14.635.074 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

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SAFRA LEASING S.A. - ARRENDAMENTO MERCANTIL DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EM 30 DE JUNHO EM MILHARES DE REAIS

2008 2007

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 2.125.677 1.917.273

Operações de arrendamento mercantil 1.571.258 1.580.553 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 555.780 336.720 Resultado com instrumentos financeiros derivativos (1.693) -Resultado de aplicações compulsórias 332

-DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1.879.592 1.642.766

Operações de captação no mercado 622.426 382.696 Operações de empréstimos, cessões e repasses 37.634 34.895 Operações de arrendamento mercantil 1.238.811 1.223.264 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (19.279) 1.911

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO

FINANCEIRA 246.085 274.507 OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (16.449) (67.420)

Receitas de prestação de serviços 230 232 Despesas de pessoal (7.945) (5.508) Outras despesas administrativas (11.117) (9.039) Despesas tributárias (10.776) (19.500) Resultado de participações em coligadas 383 367 Outras receitas operacionais 15.599 322 Outras despesas operacionais (2.823) (34.294)

RESULTADO OPERACIONAL 229.636 207.087 RESULTADO NÃO OPERACIONAL 1.019 149 RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO

SOBRE O LUCRO 230.655 207.236 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (71.032) (80.847) LUCRO LÍQUIDO 159.623 126.389 Quantidade de ações: 143.790.014 (143.832.774 em 2007) - Lucro por ação - R$ 1,11 0,88

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SAFRA LEASING S.A. - ARRENDAMENTO MERCANTIL

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 30 DE JUNHO EM MILHARES DE REAIS

Capital Reservas Lucros

realizado de capital Legal Outras acumulados Total

SALDOS EM 1º DE JANEIRO DE 2007 365.000 20.096 73.000 - 997.796 1.455.892

Lucro líquido do semestre - - - - 126.389 126.389

SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 365.000 20.096 73.000 - 1.124.185 1.582.281

SALDOS EM 1º DE JANEIRO DE 2008 365.000 20.096 73.000 - 1.265.926 1.724.022

Redução de capital (206) - - - - (206) Destinação para reservas - - - 165.926 (165.926) -Lucro líquido do semestre - - - - 159.623 159.623 Destinações:

Dividendos propostos - - - - (1.100.000) (1.100.000)

SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 364.794 20.096 73.000 165.926 159.623 783.439

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

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SAFRA LEASING S.A. - ARRENDAMENTO MERCANTIL

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EM 30 DE JUNHO EM MILHARES REAIS

2008 2007

ORIGENS DOS RECURSOS 5.269.288 3.337.940

Lucro líquido 159.623 126.389

Depreciações e amortizações 1.220.522 1.200.401 Reversão de provisão para perdas (786) (2.425) Resultado de equivalência patrimonial (383) (367) Superveniência de depreciação (163.311) (180.156)

Lucro líquido ajustado 1.215.665 1.143.842

Redução de capital (206)

-Recursos de terceiros originários de: 4.053.829 2.194.098

Aumento dos subgrupos do passivo: 26.797 1.702.189

Recursos de aceite e emissão de títulos - 1.441.342 Obrigações por empréstimos e repasses 26.797 158.565 Outras obrigações - 102.282

Redução dos subgrupos do ativo: 3.635.582 19.495

Aplicações interfinanceiras de liquidez 3.560.089 Outros créditos 75.297 19.421 Outros valores e bens 196 74

Alienação de bens e investimentos: 391.450 472.414

Bens não de uso próprio 8.441 19.697

Imobilizado de uso 521 Imobilizado de arrendamento 381.752 452.717 Investimentos 736

-APLICAÇÕES DOS RECURSOS 5.292.777 3.339.340

Dividendos e remuneração do capital 1.100.000

Inversões em: 1.427.701 1.546.357

Bens não de uso próprio 7.988 14.927

Imobilizado de uso 44 Imobilizado de arrendamento 1.419.473 1.531.430 Investimentos 196

-Aumento dos subgrupos do ativo: 1.636.254 1.792.983

Aplicações interfinanceiras de liquidez - 1.677.155 Títulos e valores mobiliários 1.621.420 104.434 Operações de arrendamento mercantil 14.834 11.394

Diminuição dos subgrupos do passivo: 1.128.822,00

Recursos de aceite e emissão de títulos 971.508 -Outras obrigações 157.314

-REDUÇÃO DAS DISPONIBILIDADES (23.489) (1.400)

MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA Disponibilidades:

Início do semestre 23.684 1.859

Fim do semestre 195 459

REDUÇÃO DAS DISPONIBILIDADES (23.489) (1.400)

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SAFRA LEASING S.A. – ARRENDAMENTO MERCANTIL

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E DE 2007

EM MILHARES DE REAIS

1 1 - CONTEXTO OPERACIONAL

As operações da Safra Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, utilizando-se da estrutura administrativa e operacional do Banco Safra S.A. (instituição líder), cujas demonstrações financeiras devem ser lidas em conjunto. O benefício dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos, em conjunto ou individualmente, segundo a praticabilidade de lhes serem atribuídos.

Em 27 de outubro de 2005, a Companhia obteve junto à Comissão de Valores Mobiliários – CVM o seu registro atual de companhia aberta para negociação de valores mobiliários de sua emissão no mercado de balcão organizado.

Em 28 de novembro de 2005, mediante autorização da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, a Companhia emitiu debêntures simples, não conversíveis em ações, todas nominativas e escriturais, em série única, com valor nominal unitário de R$ 1, no valor total de R$ 5.000.000. A emissão foi aprovada pela Assembléia Geral de Acionistas (“AGE”), realizada em 5 de setembro de 2005.

Em 24 de maio de 2007, a Companhia obteve aprovação junto a CVM do Programa de Distribuição Pública de Debêntures Simples da Emissora, Não Conversíveis em Ações, da Espécie Subordinada, no valor total de R$ 10.000.000 (“Programa de Distribuição”), o qual foi aprovado pela Reunião do Conselho de Administração (“RCA”) e arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) sob o n.ºCVM/SRE/PRO/2007/002.

Em 30 de maio de 2007, mediante autorização da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, a Companhia emitiu debêntures simples, não conversíveis em ações, todas nominativas e escriturais, em série única, com valor unitário de R$ 1, no valor total de R$ 1.000.000. A Oferta foi aprovada na Reunião do Conselho de Administração (“RCA”), realizada em 18 de dezembro de 2006.

Dando continuidade a este programa, em 17 de julho de 2007, mediante autorização da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, a Companhia emitiu, no âmbito do Programa de Distribuição Pública de Debêntures Simples da Emissora, debêntures simples, não conversíveis em ações, todas nominativas e escriturais, em série única, com valor unitário de R$ 1, no valor total de R$ 2.000.000. A Oferta foi aprovada na Reunião do Conselho de Administração (“RCA”), realizada em 17 de julho de 2007. Em 26 de outubro de 2007, a Companhia efetuou uma nova emissão no montante de R$ 2.000.000, cuja oferta foi aprovada na Reunião do Conselho de Administração (“RCA”), realizada em 15 de outubro de 2007. Os recursos obtidos por meio destas emissões estão sendo destinados (i) ao financiamento de novas operações de arrendamento mercantil, (ii) ao alongamento de planos de operações de arrendamento mercantil, (iii) à composição de caixa por meio de aplicações em títulos privados e Certificados de Depósito Interfinanceiro (CDI), inclusive de emissão do Banco Safra, de forma a preservar a liquidez da Companhia.

2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

A s demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as normas e práticas contábeis do Banco Central do Brasil – BACEN, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, bem como das normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, que incluem práticas e estimativas contábeis adotadas pela administração no que se refere à constituição de provisões.

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EM MILHARES DE REAIS

2 O Banco Central do Brasil (Bacen), por meio do Comunicado nº. 16.669 de 20 de março de 2008 e a CVM por meio da Instrução nº. 469, de 2 de maio de 2008, dispensaram a aplicação das disposições da Lei nº. 11.638/07 na preparação das demonstrações financeiras intermediárias do exercício de 2008. Assim, as informações contábeis contidas nas demonstrações financeiras do semestre findo em 30 de junho de 2008 foram elaboradas de acordo com as instruções específicas do Bacen e não contemplam as modificações nas práticas contábeis introduzidas pela Lei nº. 11.638/07.

3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a) Apuração do resultado

O resultado é apurado pelo regime de competência, e ainda, segundo a Portaria MF n°. 140/84, do Ministério da Fazenda, que considera as receitas de arrendamento mercantil, calculadas e apropriadas mensalmente pelo valor das contraprestações exigíveis no período e o ajuste a valor presente dessas operações.

b) Ativos circulante e realizável a longo prazo, exceto títulos e valores mobiliários e instrumentos

financeiros derivativos

Demonstrados pelos valores de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidos até a data do balanço. Quando aplicável, foram constituídas provisões para ajuste ao valor de mercado. A provisão para operações de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa é fundamentada na análise das operações em aberto, efetuada pela administração, para concluir quanto ao valor adequado, e leva em conta a conjuntura econômica e os riscos globais da carteira, bem como as normas estabelecidas pelo BACEN.

c) Títulos e valores mobiliários

De acordo com a Circular Bacen n.º 3.068, de 8 de novembro de 2001, e regulamentação complementar, os títulos e valores mobiliários são classificados de acordo com a intenção da administração em três categorias específicas: títulos para negoc iação, títulos disponíveis para venda e títulos mantidos até o vencimento.

Os títulos classificados na categoria para negociação são contabilizados pelo valor de mercado, sendo os ganhos e as perdas realizados e não realizados reconhecidos na demonstração do resultado. Os títulos classificados como disponíveis para venda são contabilizados pelo valor de mercado, sendo os seus rendimentos intrínsecos reconhecidos na demonstração de resultado e os ganhos e as perdas decorrentes das variações do valor de merc ado ainda não realizados reconhecidos em conta específica do patrimônio líquido, líquido dos correspondentes efeitos tributários. Os ganhos e as perdas, quando realizados, são reconhecidos na demonstração do resultado, em contrapartida de conta específica do patrimônio líquido, líquido dos correspondentes efeitos tributários. Os títulos mantidos até o vencimento são contabilizados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos intrínsecos.

d) Instrumentos financeiros derivativos

O Banco Central do Brasil – BACEN, através da Circular n.º. 3.082, de 30 de janeiro de 2002, e regulamentações posteriores, estabeleceu a adoção de critérios de registro e avaliação contábil de instrumentos financeiros derivativos, os quais são classificados na data de sua aquisição de acordo com a intenção da administração para fins ou não de proteção ("hedge").

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3 As posições em instrumentos financeiros derivativos mantidos pela Companhia não se destinam para "hedge" e são contabilizados pelo valor de mercado, com os ganhos e as perda s realizados ou não realizados reconhecidos diretamente na demonstração do resultado.

e) Mensuração do valor de mercado

A metodologia aplicada para mensuração do valor de mercado (valor provável de realização) dos títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos é baseada nos modelos de precificação desenvolvidos pela administração, que inclui a captura de preços médios praticados no mercado, dados divulgados pelas diversas associações de classe, bolsas de valores e bolsas de mercadorias e de futuros, aplicáveis para a data-base do balanço. Assim, quando da efetiva liquidação financeira destes itens, os resultados poderão vir a ser diferentes dos estimados.

f) Operações de arrendamento mercantil

A carteira de arrendamento mercantil é constituída por contratos celebrados ao amparo da Portaria MF n.º 140/84, do Ministério da Fazenda, contabilizados de acordo com as normas estabelecidas pelo BACEN, conforme descrito a seguir:

I - Arrendamentos a Receber

Refletem o saldo das contraprestações a receber, atualizadas de acordo com índices e critérios estabelecidos contratualmente.

II - Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil

Representam a contrapartida do valor das contraprestações a receber e são atualizadas na forma dos arrendamentos a receber, sendo apropriadas ao resultado quando dos vencimentos das parcelas contratuais.

III - Imobilizado de Arrendamento

É registrado pelo custo de aquisição, deduzido das depreciações acumuladas. A depreciação é calculada pelo método linear, com os benefícios de redução de 30% na vida útil normal do bem para as operações de arrendamento realizadas com pessoas jurídicas, previstos na legislação vigente. As principais taxas anuais de depreciação utilizadas, base para esta redução, são as seguintes: (i) veículos e afins, 20% a 28,5%; (ii) máquinas e equipamentos e outros bens - 10% a 20%; e (iii) aeronaves – 10% a 20%, sendo que 10% para aviões a jato de carreira, 14,3% avião a jato executivo e 20% avião convencional, bimotor, monomotor e multimotor.

IV - Perdas em Arrendamentos

Os prejuízos apurados na venda de bens arrendados quando efetuados aos próprios arrendatários, são diferidos e amortizados pelo prazo de 70% da vida útil normal dos bens deduzido o período contratual da operação, sendo demonstrados juntamente com o Imobilizado de Arrendamento (Nota 8).

V - Superveniência (insuficiência) de depreciação

Os registros contábeis da Companhia são mantidos conforme exigências legais, específicas para sociedades de arrendamento mercantil. Os procedimentos adotados e sumariados nos itens “II” a “IV”

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4 acima diferem das práticas contábeis adotadas no Brasil, principalmente no que concerne ao regime de apropriação das receitas e despesas relacionadas aos contratos de arrendamento mercantil. Em conseqüência, de acordo com a Circular BACEN nº 1.429/89, foi calculado o valor atual das contraprestações em aberto, utilizando-se a taxa interna de retorno de cada contrato, registrando-se o valor do ajuste apurado em receita ou despesa de arrendamento mercantil, em contrapartida às rubricas de superveniê ncia ou insuficiência de depreciação, respectivamente, no imobilizado de arrendamento (Nota 8), com o objetivo de adequar a apropriação das receitas e despesas das operações de arrendamento mercantil às práticas contábeis adotadas no Brasil.

g) Permanente

O imobilizado de uso é demonstrado ao custo, deduzido das depreciações acumuladas.

Os investimentos em sociedades integrantes do conglomerado econômico Safra são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Os demais investimentos são demonstrados ao custo, deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável.

h) Passivos circulante e exigível a longo prazo

Os valores demonstrados incluem, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias (em base “pro rata” dia) e cambiais incorridos até a data do balanço. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida do adicional de 10%. A Medida Provisória (MP) n.º 413, de 3 de janeiro de 2008, convertida na Lei nº 11.727 de 23 de junho de 2008, elevou a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL do setor financeiro de 9% para 15% do lucro tributável a partir de 1º de maio de 2008.

i) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução nº 3.535 do BACEN e nas Normas e Procedimentos de Contabilidade - NPC 22, do Instituto dos Auditores Independentes - IBRACON, da seguinte forma:

• Ativos Contingentes - não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos.

• Contingências Passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são apenas divulgados em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remo ta não requerem provisão e divulgação.

• Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) - referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. O montante discutido é quantificado, provisionado e atualizado mensalmente.

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5 4 - APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ

Em 30 de junho de 2008, estava composta por operações com a instituição controladora, no montante de R$ 7.348.304 que vencem em até oito anos. Em 30 de junho de 2007, estava composta por operações com a instituição controladora, sendo que R$ 19.007 venciam em até um ano e R$ 6.389.692 venciam em até oito anos.

5 - TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

2008 2007

Valor de mercado por prazos de vencimento

Valor de Sem Total a Valor Valor de Total a Valor

Custo vencimento de mercado Custo de mercado

Títulos disponíveis para venda

Instituições privadas (*) 2.032.393 2.032.393 2.032.393 426.080 426.080 TOTAL 2.032.393 2.032.393 2.032.393 426.080 426.080 (*) Refere-se a quotas de fundo de investimento administrado pelo Banco Safra de Investimento S.A.

6 - OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL

As operações de arrendamento, pelo valor presente das prestações a receber, apresentavam a seguinte composição: Por atividade: 2008 2007 Valor % sobre total da carteira Valor % sobre total da carteira Setor privado Indústria 894.514 19,31 793.767 18,25 Comércio 852.507 18,40 808.103 18,58 Serviços 2.794.130 60,31 2.497.183 57,41 Pessoa física 59.957 1,29 217.242 4,99 Outros 32.147 0,69 33.422 0,77 4.633.255 100,00 4.349.717 100,00

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6 Parcelas por vencimento:

2008 2007 Vencidos Até 14 dias 11.600 23.208 De 15 a 90 dias 16.353 22.889 De 91 a 180 dias 7.222 10.248 Acima de 180 dias 29.162 29.953 64.337 86.298 A vencer Até 90 dias 689.620 709.277 De 91 a 360 dias 1.720.647 1.720.023 Acima de 361 dias 2.158.651 1.834.119 4.568.918 4.263.419 Total 4.633.255 4.349.717

Por classificação de risco:

2008 2007

Valor presente da

Carteira Valor da provisão

Valor presente da

Carteira Valor da provisão AA 3.690.251 34.112 3.368.076 28.111 A 437.713 8.175 498.368 8.404 B 266.095 15.010 217.994 11.103 C 83.129 15.667 73.587 12.522 D 36.393 20.590 34.047 17.392 E 24.170 22.794 20.437 17.402 F 15.342 15.342 21.809 21.809 G 16.693 16.693 15.862 15.862 H 63.469 63.469 99.537 99.537 Total 4.633.255 211.852 4.349.717 232.142

A administração da Safra Leasing opta por uma postura mais conservadora na constituição de provisão para operações de arrendamento mercantil, através de utilização de percentuais de provisionamento em cada faixa de "rating" superiores aqueles mínimos definidos pelo CMN através da Resolução n.º 2.682/99, sendo os mesmos periodicamente reavaliados e aprovados pela administração.

Em 30 de junho de 2008, os saldos das carteiras de arrendamento operacional e arrendamento mercantil em processamento totalizavam R$ 548 (R$ 1.370 em 2007) e R$ 9.119 (R$ 14.072 em 2007), respectivamente.

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7 A movimentação da provisão para créditos de arrendamento mercantil está apresentada na tabela abaixo:

2008 2007

Saldo inicial 232.142 232.142 Constituição (Reversão) de provisão (19.279) 1.911 Baixas para perdas (1.011) (1.911) Saldo final em 30 de junho 211.852 232.142

7 - INVESTIMENTOS

Em 30 de junho de 2008, a instituição mantinha participação minoritária em empresa integrante do conglomerado econômico Safra, no montante de R$ 10.828 (R$ 10.233 em 2007) na Pastoril Agropecuária Couto Magalhães S.A. (7,24%). A participação nesta empresa foi avaliada pelo método de equivalência patrimonial, cujo resultado foi de R$ 383 (R$ 367 em 2007).

8 - IMOBILIZADO DE ARRENDAMENTO

O imobilizado de arrendamento é composto como segue:

2008 2007 Bens arrendados Veículos e afins 5.917.438 6.023.317 Máquinas e equipamentos 2.580.197 2.219.495 Aeronaves 150.080 90.142 Imóveis 6.199 13.109 Outros 35.269 37.662

Perdas em arrendamentos a amortizar (líquido) 60.639 65.032 8.749.822

8.448.757 Depreciação acumulada de bens arrendados

Depreciação acumulada de bens arrendados (3.933.550) (3.531.460) Superveniência de depreciação (nota 3 (f) – V) 3.111.834 2.803.341

(821.716)

(728.119)

Imobilizado de arrendamento 7.928.106 7.720.638

A instituição registrou no semestre findo em 30 de junho de 2008, superveniência de depreciação, no montante de R$ 163.311 (R$ 180.156 em 2007).

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8 9 - OUTROS CRÉDITOS E OUTRAS OBRIGAÇÕES

(a) Outros créditos

Curto prazo Longo prazo Curto prazo Longo prazo Créditos tributários - IR e CS (nota 15) - 189.232 - 199.713 Devedores por depósitos em garantia - 4.786 - 4.425 Impostos e contribuições a compensar 14.762 - 27.564 -Outros 385 - 370

-15.147

194.018 27.934 204.138

2008 2007

(b) Outras obrigações

Curto prazo Longo prazo Curto prazo Longo prazo Credores por antecipação de valor residual 1.515.756 1.854.516 1.691.717 1.730.802 Credores diversos – país 28.577 - 15.827 -Sociais e estatutárias - - 157.165 -Fiscais e previdenciárias (*) 29.961 1.008.162 33.752 920.007 Provisão para passivos contingentes cíveis e

trabalhistas - 5.527 - 5.938 Valores a pagar - sociedades ligadas - - 1 -Obrigação por aquisição de bens e direitos - - 3.134 -Provisão para pagamentos a efetuar - - 745

-1.574.294

2.868.205 1.902.341 2.656.747

2008 2007

(*) Inclui o imposto de renda diferido sobre as diferenças acumuladas relativas a superveniência de depreciação no montante de R$ 777.959 (R$ 700.787 em 2007), provisões de impostos e contribuições a recolher, no montante de R$ 2.344 (R$ 2.289 em 2007), imposto e contribuição social sobre o lucro a pagar no montante de R$ 27.616 (R$ 31.463 em 2007) e provisão para passivos contingentes fiscais no montante de R$ 230.203 (R$ 219.220 em 2007).

10 - PASSIVOS CONTINGENTES

A Administração da Safra Leasing entende que a provisão constituída é suficiente para atender perdas decorrentes dos respectivos processos.

As provisões constituídas e respectivas movimentações p ara os semestres findos em 30 de junho de 2008 e de 2007 estão assim demonstradas:

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2008 2007

Fiscal Cível Trabalhista Fiscal Cível Trabalhista

Saldo no início do semestre 242.966 5.738 234 185.297 6.709 40

Atualização monetária 5.382 - - 14.192 - -

Constituição / (Reversão) (*) (18.145) (459) 14 19.731 (881) 70

Saldo no final do semestre 230.203 5.278 248 219.220 5.828 110

(*) Reversão de provisão para contingências fiscais efetuada co m base na avaliação dos assessores jurídicos relacionada a ação envolvendo ISS, cuja receita foi registrada em “Outras receitas operacionais”.

Passivos Contingentes Fiscais

Ações Fiscais e Previdenciárias: quantificadas individualmente quando do recebime nto da notificação dos processos administrativos, com base nos valores destes, atualizados mensalmente.

A Safra Leasing mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e judiciais em que a instituição figura como “autora” ou “ré” e amparada na opinião de seus assessores jurídicos classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. A provisão está sendo constituída com base nos processos classificados como risco de perda provável e com base nas perdas esperadas pela administração para os processos classificados como risco de perda possível.

O principal questionamento refere-se diversos autos de infração e processos judiciais relacionados à incidência do imposto sobre serviços – ISS, nas operações de leasing, cuja discussão é atinente ao local da incidência do tributo, sua base de cálculo e ainda a não caracterização da operação como serviço. Obrigações Legais:

A Safra Leasing S.A. Arrendamento Mercantil e as demais subsidiárias do Banco Safra S.A. vêm contestando judicia lmente a legalidade e exigência de alguns tributos e contribuições e os valores estão integralmente provisionados e atualizados. Os principais questionamentos são:

- COFINS: majoração da base de cálculo promovida pela Lei 9.718/98. - PIS: majoração da base de cálculo promovida pela Lei 9.718/98. Ações Cíveis

São reconhecidas contabilmente e estão representadas substancialmente por pleitos de indenização por danos materiais e morais tais como protestos de títulos e inclusão de informações no cadastro de restrições ao crédito.

São avaliadas quando da notificação judicial e revisadas mensalmente de forma individualizada por tratar-se de processos relativos a causas consideradas não usuais e quantificadas pelo valor indenizatório pretendido, nas provas apresentadas e na avaliação de assessores legais que considera jurisprudência, provas produzidas nos autos e as decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação – quanto ao grau de risco de perda da ação judicial. A provisão está sendo constituída com base nos processos classificados como risco de perda provável e com base nas perdas esperadas pela administração para os processos classificados como risco de perda possível.

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10 Ações Trabalhistas

Buscam a recuperação de pretensos direitos trabalhistas, relativos à legislação trabalhista específica da categoria profissional tais como horas extras, equiparação salarial e outros.

São quantificadas quando da notificação judicial, revisadas mensalmente e provisionadas com base no percentual histórico de perdas, relativo a causas consideradas semelhantes e usuais e no valor do risco estimado nas causas.

Não existem processos administrativos junto às autoridades monetárias e órgãos reguladores, bem como causas classificadas como perda possível não provisionadas.

11 - RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS

Em novembro de 2005, a companhia emitiu debêntures simples não conversíveis em ações, todas nominativas e escriturais, em série única, no valor total de R$ 5.000.000, com vencimento em 2015 e juros remuneratórios correspondentes a 100% das taxas médias diárias do CDI, sendo a remuneração paga no vencimento dos títulos, que foram adquiridos em sua totalidade pelo Banco Safra S.A., instituição controladora da Companhia.

Em 24 de maio de 2007 a Companhia obteve aprovação junto a CVM do programa de Distribuição Pública de Debêntures Simples da Emissora, Não Conversíveis em Ações, da Espécie Subordinada, no valor total de R$ 10.000.000. Deste montante, até 30 de junho de 2008, foram emitidos R$ 5.000.000 com vencimento até 2017 e juros remuneratórios entre 100% e 102% das taxas médias diárias do CDI, sendo a remuneração paga no vencimento dos títulos, os quais foram adquiridos em sua totalidade pelo Banco Safra S.A., instituição controladora da Companhia. Em 30 de junho de 2008, a posição atualizada de debêntures em carteira, recompradas, é de R$ 1.638.093, que se encontram registradas em conta redutora do passivo. Durante o primeiro semestre de 2008, foram recompradas debêntures da 12ª Emissão, por seu valor de mercado, no montante de R$ 1.638.093.

12 - OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS NO PAÍS

Refere-se a empréstimo obtido junto a instituição financeira controladora no montante de US$ 10.000, com taxa de juros de 6,5% a.a. mais variação cambial, sendo o juros amortizados

semestralmente e o principal com vencimento final em dezembro de 2011.

13 - OBRIGAÇÕES POR REPASSES NO PAÍS

Refere-se aos financiamentos obtidos junto à FINAME, para aplicação em contratos de arrendamento mercantil, com prazos de carência de até seis meses, com vencimento final em até 60 meses e encargos de taxa de juros a longo prazo – TJLP, acrescido, em média, de 4,5% a.a.

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11 14 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é composto por 143.790.014 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal (143.832.774 ações em 2007).

Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 31 de março de 2008, foi aprovada a redução do capital social da Safra Leasing S.A. Arrendamento Mercantil no montante de R$ 206, passando de R$ 365.000 para R$ 364.794 com a redução de 42.760 ações, com a transferência de ativos financeiros para o acionista controlador. A referida redução de capital encontra -se em processo de aprovação pelo Banco Central do Brasil.

Os acionistas têm direito a um dividendo mínimo de 0,1% do lucro líquido do exercício, após as destinações estatutárias.

O estatuto social prevê a destinação dos lucros, em 31 de dezembro de cada ano, após as deduções e provisões legais, sendo para o fundo de reserva legal em 5%, deixando tal destinação de ser obrigatória assim que a referida reserva atinja 20% do capital social realizado.

Em 18 de março de 2008, foi aprovada em Reunião do Conselho de Administração, a destinação aos acionistas de dividendos de forma proporcional ao número de ações representativas do capital social, no montante de R$ 1.100.000.

Em reunião do Conselho de Administração realizada em 31 de março de 2008 foi aprovada a destinação para conta de “Reserva de Lucros - Outras” do saldo remanescente dos lucros acumulados em 31 de dezembro de 2007, no montante de R$ 165.926.

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12 15 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

As conciliações do encargo de imposto de renda e contribuição social nos semestres findos em 30 de junho podem ser assim demonstradas:

Imposto de Renda Contribuição Social Imposto de Renda Contribuição Social Lucro antes da tributação 230.655 230.655 207.236 207.236 Imposto de Renda e Contribuição Social às

alíquotas vigentes 57.652 25.441 51.809 18.651 Diferenças temporárias sem registro de

ativo tributário (7.487) (2.826) 7.864 2.744 Superveniência de depreciação (40.828) - (45.039) - Diferenças permanentes (746) (900) (71) (25) Equivalência patrimonial (96) (42) (92) (33) Compensação de prejuízo fiscal - - (4.344) -Deduções incentivadas (12) - - -Prejuízo fiscal para compensação futura (2.552) - -

-Subtotal 5.931 21.673 10.127 21.337 Constituição de passivo tributário diferido 40.876 - 45.039 - Realização de crédito tributário 2.552 - 4.344 - Total da despesa 49.359 21.673 59.510 21.337

2008 2007

(*) A contribuição social está sendo apurada com alíquota de 9% de janeiro a abril de 2008 e 15% após 01de maio de 2008, que resultou na alíquota proporcional de 11%.

Em 30 de junho de 2008, a Safra Leasing apresentava créditos tributários oriundos de prejuízos fiscais ocasionados pela exclusão das receitas de superveniência de depreciação que totalizavam R$ 189.232 (R$ 199.713 em 2007), registrados na rubrica: crédito tributário – IR e contribuição social (Nota 9 (a)). O passivo tributário diferido decorrente da superve niência de depreciação totalizava R$ 777.959 (R$ 700.787 em 2007) nessa mesma data e está registrado na rubrica Outras obrigações – fiscais e previdenciárias (Nota 9 (b)), assim demonstrados:

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13 Crédito tributário Passivo tributário diferido

Prejuízo fiscal Superveniência de depreciação 2.008

2.007 2.008 2.007 Saldo no início do semestre 191.784 204.057 737.083 655.748 Constituição - - 40.876 45.039 Realização (2.552) (4.344) - -Saldo no fim do semestre 189.232 199.713 777.959 700.787

A Safra Leasing apresenta, ainda, em 30 de junho de 2008, diferenças temporárias cujos créditos tributários montam a aproximadamente R$ 168.463 (R$ 145.443 em 2007), que não estão sendo reconhecidos contabilmente, considerando as análises atuais da administração.

16 - OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

As transações com empresas ligadas no período foram efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações, como segue:

2008 2007 2008 2007 Disponibilidades 195 459 - - Aplic. depósitos interfinanceiros (*) 7.348.304 6.408.699 481.144 315.452 Títulos e valores mobiliários - 46 1 9 Outros créditos - 104 - - Recursos de aceites e emissão de títulos (11.318.983) (7.722.909) (623.479) (385.198) Obrigações por empréstimos (15.959) (22.237) (669) (1.114) Outras obrigações - sociais e estatutárias - (157.165) - - Outras obrigações - diversas - (1) - -

Ativos / ( Passivos ) Receitas / (Despesas)

(*) Refere-se a operações com a instituição controladora com vencimento em até 8 anos.

17 - OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS

Em 30 de junho de 2008, são compostas substancialmente por serviços de consultoria e jurídicos prestados, no montante de R$ 8.088 (R$ 6.683 em 2007), emolumentos judiciais no montante de R$ 783 (R$ 340 em 2007) e despesas com processo de reintegração de posse no montante de R$ 376 (R$ 832 em 2007).

18 - DESPESAS TRIBUTÁRIAS

As despesas tributárias são compostas, substancialmente, por PIS - Programa de Integração Social no montante de R$ 1.472 (R$ 1.796 em 2007), despesas de contribuição à COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social no montante de R$ 9.061 (R$ 11.051 em 2007) e IPVA – Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores, no montante de R$ 58.

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14 19 - OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS

Em 30 de junho de 2008, outras receitas operacionais são compostas, substancialmente, por reversão de provisões para contingências no montante de R$ 15.598 (R$ 3.502 em 2007).

Outras despesas operacionais são compostas, substancialmente, por constituição de provisão para passivos contingentes (basicamente de natureza tributária) no montante de R$ 2.821 (R$ 33.944 em 2007).

20 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

Em 30 de junho de 2008 e de 2007, a instituição não possuía posições próprias em instrumentos financeiros derivativos.

21 - OUTRAS INFORMAÇÕES

a) O seguro dos bens arrendados está vinculado a cláusulas específicas dos contratos de arrendamento mercantil. Os bens de uso da instituição estão segurados por montantes suficientes para cobrir eventuais sinistros contra incêndio, responsabilidade civil e riscos diversos.

b) Conforme previsto na Resolução CMN 3198, de 27de maio de 2004, o resumo do relatório do Comitê de Auditoria, compreendendo a Safra Leasing, está sendo divulgado em conjunto com as demonstrações financeiras da instituição líder do Conglomerado, o Banco Safra S. A.

c) Lei nº. 11.638/07

Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638/07, com vigência a partir de janeiro de 2008, que altera, revoga e introduz novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976).

A referida Lei tem por objetivo, eliminar certas barreiras regulatórias que impedem a inserção total das companhias brasileiras no processo de convergência para os padrões contábeis internacionais, aumentar a transparência das demonstrações contábeis como um todo e possibilitar ao Banco Central e à Comissão de Valores Mobiliários – CVM divulgarem novas normas e procedimentos contábeis em consonância com os padrões internacionais de contabilidade. Algumas alterações previstas pela nova Lei, devem ser aplicadas a partir das demonstrações financeiras relativas ao exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2008 e outras dependem de normatização específica.

Em atendimento às exigências do BACEN e da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, detalhamos a seguir as principais alterações introduzidas pela Lei nº 11.638 que a Administração da Safra Leasing entende serem aplicáveis, incluindo os efeitos destas alterações, quais sejam:

• Possibilidade de manter separadamente a escrituração das transações para atender à legislação tributária e, na seqüência, os ajustes necessários para adaptação às práticas contábeis. Prática ainda não adotada pela Safra Leasing devido à ausência de normativos contábeis e fiscais específicos emitidos pelos órgãos reguladores. A Safra Leasing aplicará essas mudanças quando da elaboração das demonstrações contábeis anuais referentes ao exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2008, após a emissão dos correspondente s normativos contábeis e fiscais.

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• Obrigatoriedade de análise periódica sobre a capacidade de recuperação dos valores registrados no ativo imobilizado, intangível e diferido. Esse assunto já está normatizado pela Deliberação CVM nº 527/07 que aprovou o Pronunciamento CPC nº 01.

A Resolução nº 3.566/08, do BACEN, que passou a produzir efeitos a partir de 1º de julho de 2008, dispõe sobre procedimentos aplicáveis no reconhecimento, mensuração e divulgação de perdas no valor recuperável de ativos, que ainda serão disciplinados pelo BACEN, e determina o atendimento ao Pronunciamento Técnico CPC nº. 01, de 14 de setembro de 2007, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

Desta forma, em atendimento aos normativos relacionados no parágrafo anterior, a Administração da Safra Leasing, não tem conhecimento de quaisquer ajustes relevantes que possam afetar a capacidade de recuperação dos valores registrados no ativo imobilizado, intangível e diferido em 30 de junho de 2008.

• Substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos pela Demonstração dos Fluxos de Caixa em 31 de dezembro de 2008.

• Alteração do tratamento dos incentivos fiscais, passa a transitar pelo resultado, facultando sua destinação para reservas de lucros – reserva de incentivos fiscais e xcluída da base de dividendos mínimos obrigatórios. Os saldos de reserva de capital – incentivos fiscais existentes em 30 de junho de 2008, foram constituídos anteriormente a vigência da nova lei.

A Administração considera que as alterações acima não ocasionarão efeitos relevantes nas demonstrações financeiras da Safra Leasing de 31 de dezembro de 2008, todavia, permanece acompanhando as normatizações que estão sendo elaboradas pelos órgãos reguladores para determinar com segurança os efeitos da adoção plena da nova lei.

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