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RELATÓRIO DE CONCLUSÃO PLANO DE TRABALHO ACORDO DE COOPERAÇÃO FEDERATIVA MINISTÉRIO DA CULTURA E PREFEITURA DE PALMAS FUNDAÇÃO CULTURAL DE PALMAS

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RELATÓRIO DE CONCLUSÃO

PLANO DE TRABALHO

ACORDO DE COOPERAÇÃO FEDERATIVA

MINISTÉRIO DA CULTURA E PREFEITURA DE PALMAS

FUNDAÇÃO CULTURAL DE PALMAS

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Relatório de conclusão: Plano de Trabalho / Acordo de Cooperação Federativa

Ministério da Cultura e Prefeitura de Palmas – Fundação Cultural de Palmas

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PREFEITO DE PALMAS

Carlos Henrique Franco Amastha

PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO CULTURAL DE PALMAS Luiz Carlos Teixeira

SECRETÁRIO EXECUTIVO Alexandre Castro

DIRETORA DE PROJETOS E CONVENIOS Luciane de Marque de Bortoli

DIRETOR DE ARTICULAÇÃO E DIFUSÃO CULTURAL Cláudio Maranhão

ASSESSOR TÉCNICO

ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DO SMCP/SNC Cícero Belém Filho

REDAÇÃO André Assunção Cícero Belém

COLABORAÇÃO

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Sumário

Apresentação ... 05

1. Introdução e Diagnóstico ... 06

1.1. Componentes existentes ... 06

1.2. Componentes inexistentes ... 07

2. Execução do Plano de Trabalho ... 07

2.1 Sistema Municipal de Cultura de Palmas ... 07

2.2 Plano Municipal de Cultura de Palmas ... 08

2.2.1.Etapas para a elaboração do Plano Municipal de Cultura de Palmas 2013 a 2022 ... 09

2.3. Sistema Municipal de Financiamento a Cultura – Fundo Municipal de Apoio à Cultura ... 10

2.4. Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais de Palmas – SMIICP ... 11

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5 APRESENTAÇÃO

A prioridade máxima da Fundação Cultural de Palmas – FCP, na atual gestão do Prefeito Carlos Amastha a frente da Prefeitura de Palmas, é consolidar as políticas culturais estruturadas a partir dos marcos legais, para se tornarem de fato em políticas de estado.

Nesse sentido a nossa atuação a frente da FCP tem sido no sentido de perseguir a risca, o cumprimento das metas estabelecidas no Plano Municipal de Cultura para o decênio 2013-2022, criado por meio da Lei nº 1.933, de 13 de dezembro de 2012.

Desde janeiro, a nossa gestão não só deu continuidade ao processo de institucionalização da cultura com a criação da Lei Municipal de Fomento e o fortalecimento do Conselho Municipal de Políticas Culturais, como ampliou recursos, implementou o Fundo Municipal de Apoio à Cultura, retomou a política de editais públicos, deu inicio a implantação do Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais e estreitou fortemente as relações com o Ministério da Cultura via secretarias Executiva, Políticas Culturais e de Cidadania e Diversidade Cultural.

Tudo isso está sendo possível dentro de uma visão otimizada e conceituada em princípios bem definidos nos Sistemas Municipal e Nacional de Cultura. Portanto, assim é que concluímos todas as etapas previstas no Plano de Trabalho, que integra o Acordo de Cooperação Federativa superando as expectativas e colocando em prática políticas culturais democráticas e com controle social.

Luiz Carlos Teixeira

Presidente da Fundação Cultural de Palmas

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6 1. INTRODUÇÃO E DIAGNÓSTICO

O presente documento é em síntese um breve relato dos caminhos percorridos pela Fundação Cultural de Palmas – FCP, com o objetivo de fazer valer o Acordo de Cooperação Federativa e o Plano de Trabalho firmado entre a União, por intermédio do Ministério da Cultura, com o Município de Palmas visando à integração ao Sistema Nacional de Cultura – SNC.

O Acordo de Cooperação foi assinado em 10 de maio de 2011 e publicado na edição nº 94, quarta-feira, 18 de maio de 2011 do Diário Oficial da União. A partir de então, a FCP passou a formular o Plano de Trabalho visando à construção dos componentes do Sistema Municipal de Cultura de Palmas que foi protocolado junto ao Ministério da Cultura, em 17 de junho de 2011.

O Plano de Trabalho visou sobre maneira, identificar os componentes já existentes na estrutura operacional da Fundação Cultura de Palmas e os que necessariamente deveriam ser edificados para que o sistema se viabilizasse, conforme as premissas pré-estabelecidas pelo Ministério da Cultura. Assim, foram identificadas as seguintes situações, quanto aos componentes do Sistema Municipal de Cultura, de acordo com o indicativo apresentado:

1.1. Componentes existentes a) Coordenação da Política Cultural:

 Fundação Cultural de Palmas – Lei Municipal nº 137, de 18 de junho de 2007; b) Instância de Articulação, Pactuação e Deliberação:

 Conselho Municipal de Cultura e Conferência Municipal de Cultura; c) Instrumentos de Gestão:

 Programa de Formação Artística; d) Sistema Setorial de Cultura:  Patrimônio Histórico

 Museus  Bibliotecas.

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7 1.2. Componentes inexistentes

a) Instrumentos de gestão:  Sistema Municipal de Cultura  Plano Municipal de Cultura;

 Sistema Municipal de Financiamento à Cultura;  Sistema de Informações e Indicadores Culturais.

É sobre os componentes inexistentes que nos atentaremos a seguir discorrendo sobre os processos instaurados e os resultados obtidos. Além do que identificamos por meio do Plano de Trabalho, a Fundação Cultural de Palmas superou as expectativas reestruturando o Conselho Municipal de Cultura, que passou a denominação de Conselho Municipal de Políticas Culturais e criou a Lei Municipal de Fomento.

2. EXECUÇÃO DO PLANO DE TRABALHO

A partir do diagnostico apresentado ao Ministério da Cultura, por meio do Plano de Trabalho, a Fundação Cultural de Palmas estabeleceu um cronograma para o alcance das metas previstas, iniciando intenso processo de mobilização e discussão com os setores culturais e artísticos, elaboração de minutas, debates no Conselho Municipal de Cultura, audiências públicas, conferência de cultura, realização de mini-fóruns regionais e articulação política junto a Secretaria Municipal de Governo e Câmara Municipal de Palmas.

2.1 Sistema Municipal de Cultura de Palmas – SMCP – Lei nº 1.850, 30 de dezembro de 2011

O processo de sensibilização para a construção do Sistema Municipal de Cultura de Palmas teve início ainda em dezembro de 2010, quando a FCP promoveu uma oficina voltada para a comunidade palmense, ministrada pelo Senhor Roberto Peixe, na época Coordenador de Pactuação Federativa do Ministério da Cultura.

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8 Mais a promulgação do Sistema Municipal de Cultura, ocorrido em 30 de dezembro de 2011, foi compreendida como uma das ações importantes na história da legislação cultural de Palmas. É consenso que os avanços na legislação, não são ainda as próprias práticas políticas em exercício, e que há um longo caminho até a sincronização eficiente que alinha a dimensão da legislação com a prática cotidiana das instituições culturais. A obrigatoriedade da definição democrática de diretrizes, objetivadas em um plano decenal (que se torna parte da lei), faz dessa legislação um instrumento fundamental para que seja alcançado o alinhamento entre leis e práticas de gestão. O que está em jogo, portanto, é nada menos que a construção de uma legislação e de uma rede institucional que garantam políticas públicas continuadas, com resultados efetivos a curto, médio e longo prazo, e que não reflitam apenas demandas e desejos setoriais.

O Sistema Municipal de Cultura de Palmas foi construído com base no eixo conceitual, revigorado e revigorante, instituído pelo SNC e a partir de uma leitura realista da conjuntura cultural do município, visando um projeto fundamentalmente progressista para as políticas públicas de cultura.

O Sistema Municipal de Cultura de Palmas – SMCP é constituído pelos seguintes componentes:

a) Fundação Cultural de Palmas – FCP e suas unidades administrativas; b) Conselho Municipal de Políticas Culturais - CMPC;

c) Instâncias setoriais de cultura integradas ao Poder Público Municipal como museus, espaços de memória, casas de cultura, bibliotecas e arquivo público municipal; d) Sistema Municipal de Financiamento à Cultura - Fundo Municipal de Cultura; e) Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais;

f) Programa Municipal de Formação Artística e Cultural; g) Fórum Municipal de Cultura;

h) Conferência Municipal de Cultura;

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9 2.2 Plano Municipal de Cultura de Palmas – Lei nº 1.933, de 13 de dezembro de 2012

(2013-2022)

A construção do Plano Municipal de Cultura de Palmas foi concebida a partir da 3ª Conferência Municipal de Cultura (realizada em abril de 2012). É um instrumento de política pública de cultura que orienta e direciona as ações da FCP e das demais instâncias que constituem o Sistema Municipal de Cultura pelos próximos dez anos. Nesse período, o PMCP deverá englobar e indicar parâmetros para realização de ações de curto, médio e longo prazo.

A seguir, demonstraremos os passos dados pela FCP para instituir esse fundamental instrumento, que visa fortalecer a ação do município no planejamento e na execução das políticas culturais.

2.2.1 Etapas para elaboração do Plano Municipal de Cultura de Palmas

 Realização da 3ª Conferência Municipal de Cultura, nos dias 12, 13 e 14 de abril de 2012, com o tema: “Institucionalidade da Cultura e Democracia Cultura”. Teve como objetivo apontar diretrizes para a formulação do PMCP 2013/2022.

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10  Implantação do Fórum Cultura 10 (Fórum Permanente Para a Elaboração do PMCP),

instituído na 3ª Conferência Municipal de Cultura.

 Realização de seis mini-fóruns nas diversas regiões da capital, com o objetivo de levantar as demandas culturais da cidade. Foram realizados de 25 de abril a 19 de maio de 2012.

 Audiência Pública do PMCP: realização da Plenária Final do PMCP no dia 7 de agosto de 2012, no Cine Cultura – Sala Sinhozinho, em que se legitimaram as propostas extraídas dos seis mini-fóruns realizados anteriormente.

 Formulação da minuta do projeto de lei que cria o Plano Municipal de Cultura 2013/2022 - minuta baseada nas propostas aprovadas na Audiência Pública que apontaram as diretrizes macro.

 Aprovação da minuta do PMCP pelo Conselho Municipal de Cultura, no dia 08 de novembro de 2012.

Disponibilização da minuta do PMCP para consulta pública, por dez dias, no site da Prefeitura Municipal de Palmas (www.palmas.to.gov.br)

 Parecer da Procuradoria Geral do Município e encaminhamento à Câmara Municipal de Palmas para discussão e aprovação.

 Na data de 13 de dezembro de 2012 a Lei nº 1933, é sancionada pelo Prefeito de Palmas.

2.3 Sistema Municipal de Financiamento à Cultura – Fundo Municipal de Cultura – Lei nº 1. 850, de 30 de dezembro de 20111 e Lei nº 137, de 18 de junho de 2007

Com a implantação do Sistema Municipal de Cultura, através da Lei nº 1.850, ficou instituído o Sistema Municipal de Financiamento à Cultura, que passa a englobar o Fundo Municipal de Apoio à Cultura (Lei Complementar nº 137). A FCP é a estrutura de execução e

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11 controle contábeis, inclusive para efeito de prestação de contas. A aplicação dos recursos do Fundo, como define o Art. 16, se destina ao desenvolvimento da política cultural do município, com apoio financeiro a projetos que visem fomentar e estimular a produção artística e cultural do Município.

A gestão atual estabeleceu como prioridade objetivar as metas do Plano Municipal de Cultura. Dessa forma, consolida e amplia de imediato os recursos destinados ao Fundo Municipal de Incentivo à Cultura e cria o Programa Municipal de Incentivo a Cultura – PROMIC, cujo primeiro edital (em execução) está investindo 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) em projetos culturais nos segmentos de artes plásticas, audiovisual, arte circense, música, literatura, dança, fotografia, teatro, cidadania cultural e artesanato.

Cria a Lei nº 278 (Lei de Fomento à Cultura), que destinará, a partir de 2014, 2,5% da arrecadação bruta de IPTU e ISSQN diretamente no Fundo Municipal de Incentivo à Cultura, estendendo dessa forma outras possibilidades de financiamento, via fundo, para projetos voltados a manutenção, restauração e construção de equipamentos culturais e apoio direto a projetos de valor cultural e de interesse público.

A implementação do Sistema Municipal de Financiamento à Cultura elevou o orçamento do Fundo em 2013 que era de R$ 556.000,00 (quinhentos e cinqüenta e seis mil reais) para R$ 2.236.000,00 (dois milhões duzentos e trinta e seis mil reais).

2.4 Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais – Lei nº 1.850.

Ainda nos primeiros meses da gestão do Prefeito Carlos Amastha, Palmas se torna a primeira capital brasileira a aderir ao Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais – SNIIC, cujo banco de dados vai alimentar o Sistema Municipal de Informações e Indicadores Culturais.

O processo de implantação está em andamento com o cadastramento dos diversos atores sociais de Palmas. Para impulsionar o cadastro, a FCP adotou como critério para conceder qualquer tipo de incentivo, seja via edital ou não, que os agentes culturais estejam devidamente cadastrados no Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais – SNIIC.

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12 2.5 Conselho Municipal de Políticas Culturais de Palmas – CMPC – Lei nº 1.993, de 17

de setembro de 2013.

O Prefeito de Palmas Carlos Amastha sancionou a Lei nº 1.993 que dispõe sobre o Conselho Municipal de Políticas Culturais de Palmas, passando a ser esta a nova denominação do antigo Conselho Municipal de Cultura. A Lei aprovada pela Câmara Municipal de Palmas e sancionada no último dia 17 foi publicada no Diário Oficial do Município de 20 de setembro/2013.

Além de alterar a nomenclatura do Conselho, a nova Lei amplia a representatividade tanto da sociedade civil quanto do poder público e se adéqua totalmente as necessidades do Sistema Nacional de Cultura e do próprio Sistema Municipal de Cultura, criado em 2011.

Uma das atribuições dadas ao Conselho Municipal de Políticas Culturais – CMPC, a partir de então é exatamente a de articular-se conjuntamente com Conselho Municipal da Educação e Universidade Federal do Tocantins – UFT visando promover o debate, fortalecimento e ampliação da inserção das linguagens artísticas na rede municipal de ensino. O ensino das linguagens artísticas é uma das metas tanto do Plano Municipal de Cultura quanto do Plano Nacional de Cultura, que precisam ser discutidas e implementadas. Nesse sentido, a UFT passa também a compor o Conselho como uma das representações do setor público. O SESC e o IFTO também terão acento quando convidados.

As Câmaras Setoriais da sociedade civil ganharam importância e foram fortalecidas com a ampliação que era de 8 e passa agora para 12 câmaras setoriais. Terão acento setores como artes visuais, artesanato, patrimônio cultural, audiovisual, música, teatro, circo, dança, cultura popular e tradicional, literatura, leitura e livro, cultura afro brasileira e designer e moda.

O CMPC passa a ter caráter efetivo na formulação das políticas culturais deixando de ser a partir de então um instrumento meramente consultivo, tornando-se um órgão normativo, deliberativo e permanente, responsável pela institucionalização da relação entre o poder público municipal e a sociedade civil, com responsabilidade ainda de participar ativamente da formulação, elaboração e do acompanhamento da política cultural, e fiscalização do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura.

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13 Portanto, com essas novas atribuições dadas ao Conselho, o Presidente da FCP passa a ter acento nato dentro do CMPC, que ainda contará com representação da Câmara Municipal de Palmas e dos órgãos da Prefeitura de Palmas, responsáveis pelas políticas para mulheres, direitos humanos e equidade, educação, comunicação, juventude, esportes, turismo, meio ambiente e desenvolvimento econômico.

Referências

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