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ORALIDADE, HISTÓRIA E MEMÓRIA: FESTA DE CARETAGEM NO ALTO DO AÇUDE E O REPASSE DA IDENTIDADE ÉTNICA

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Academic year: 2021

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ORALIDADE, HISTÓRIA E MEMÓRIA: FESTA DE CARETAGEM NO ALTO DO AÇUDE E O REPASSE DA IDENTIDADE ÉTNICA

Vandeir José da Silva*1

INTRODUÇÃO

Alto do Açude é um dos bairros da cidade de Paracatu (MG).O município localiza-se a 220 km de Brasília, capital do Brasil e 502 km de BeloHorizonte, capital mineira. Veja o mapa para melhor compreensão do plano de observação da pesquisa.

Imagem 1:Mapa retirado site:Mapa do Brasil destacando o Estado de Minas Gerais. O destaque do quadro na cor amarelo localiza a cidade de Paracatu (MG). http://www.ada.com.br/paracatu/aspfisic.htm.

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A finalidade do mapa é para demonstrar a localização do município de Paracatuno contexto de Mineiro.

Justifica-se a escrita deste artigo por entender da necessidade de produções que contemplem festas de negros no noroeste mineiro2. Para a referida pesquisa utilizou-se dos seguintes questionamentos: Como surgiu a festa de Caretagem no Bairro Alto do Açude? Quais são os participantes da Festa de Caretagem? Que sentido ela tem para os mesmos? Como são confeccionadas as fantasia dos dançantes? Que papel tem as mulheres na Festa de Caretagem?

Para a pesquisa fora utilizado diário de campo e metodologia qualitativa acreditando como Richardson (1999, p.102-103) que: “As anotações de campo e a transcrição de entrevistas são lidas pelo pesquisador como se fosse um texto acadêmico, à procura de novas formas de compreender determinado fenômeno”.

Durante a pesquisa foram feitas, gravações de vídeos, fotografias e entrevistas orais.

A hipótese do trabalho se assenta na ideia de que a Festa de Caretagem é uma das maneiras que os moradores do Bairro Alto do Açude encontra para reunir parentes e amigos afirmando a identidade étnica.

O objetivo do trabalho é contribuir com produção historiográfica sobre festas de negros em Minas Gerais.

A relevância social da pesquisa é entendida no sentido do partilhar com os moradores entregando uma cópia do trabalho como forma de agradecimento da participação dos mesmos durante a pesquisa.

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O Noroeste mineiro é composto de 19 municípios divididos em duas microrregiões:microrregião de Paracatu, que corresponde aParacatu, Brasilândia de Minas, Guarda-Mor, João Pinheiro, Lagamar, Lagoa Grande, São Gonçalo do Abaeté, Varjão, Vazante de Minas; e macrorregião de Unai, correspondente a Unai, Arinos, Bonfinópolis, Buritis, Cabeceira Grande, Dom Bosco, Formoso, Natalândia, Uruana de Minas e Riachinho.

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A relevância acadêmica acontece na disponibilização do trabalho impresso sob forma de revista. Esta circulação acontece no meio acadêmico da Faculdade Cidade de João Pinheiro – FCJP. Pode ser consultadas também bibliotecas da cidade de João Pinheiro (MG) e Paracatu (MG). Dessa maneira outros pesquisadores poderão a partir do trabalho, retomar a produção para novos questionamentos.

FESTA DOS CARETAS: REAFIRMAÇÃO DA IDENTIDADE ÉTNICA NO ARREMATE

A Festa de São João Batista é dançada todos os anos no mês de Junho no dia 23 para 24. De acordo com os moradores ela é uma maneira de reunir os parentes e amigos que moram no Bairro Alto do Açude. A Festa tambémoportuniza a sociabilidade de consanguíneos e amigos que moram em outros bairros bem como outras cidades que se deslocam para juntos festejarem com a parentela a Festa em homenagem a São João Batista.

Para o acontecimento festivo, todos os anos são feitos ensaios. Assim, o comandante avisa aos dançarinos e tocadores que estão mais presentes no seu cotidiano a data do início. Esses por sua vez, vão repassando para os outros companheiros. O deslocamento dos participantes dos bairros para o local pré determinado acontece de diferentes maneiras. Alguns vão de carro, outros de bicicleta, enquanto os demais chegam a pé. Pode ser constatado que o meio de locomoção tem haver com as condições financeiras dos participantes. O ensaio acontece no Bairro Alto do Açude, e também em outras localidades. Isto acontece porque de acordo com os relatos dos membros da Caretagem, seus familiares ficam na expectativa de presenciar na porta de suas casas, as encenações das danças.

Foi possível perceber a interação entre tocadores, dançantes e moradores durante a pesquisa de campo. Embora a iluminação da rua fosse pouca no local, o grupo procurou desempenhar a função com maestria durante todo o período. Outro detalhe que pôde ser percebido é quanto à idade etamanho. Não houve acepção nesse sentido. A

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democracia imperou tonalizando tamanhos e idades diferentes. A presença de adultos, adolescentes e pré-adolescentes envolvidos na manifestação dançante foi constante. Nessa interação, a tradição festiva seguiu seu repasse.

A rua torna-se palco dos diferentes movimentos realizados pelos dançarinos. Quando há presença de carros, os motoristas passam com prudência de forma não atrapalhar os dançantes.

Para tanta animação, os dançantes cantaramao som de sanfona, pandeiro, surdo, caixa e agogô.

O espaço público da rua, tornou-se local de trânsito de veículos, dividindo/compartilhando a estreita rua com os componentes do grupo de Caretagem, carros que por ali passavam, motoqueiros, ciclistas, caminhantes e por pessoas que chegaram para assistir a performance dançante.

Foram preparados acomodações para os tocadores. Cadeiras de madeira foram dispostas” para os tocadores.

Os instrumentos foram socializados durante todo período do ensaio. Quando um dos tocadores cansam, outro o substituiu, não permitindo que as músicas parassem, atrapalhando a performance dos dançarinos.

Após as apresentações, tocadores, dançarinos, comandantes e participantes foram servidos com farofa e refrigerante. Essa é uma preocupação comum entre os parentes dos dançantes que procuraram servi-los.

De acordo com os informantes, como o ensaio é longo exigindo muito esforço físico, o grupo deve ser alimentado. Essa também é uma maneira de agradecer aos componentes da caretagem pela demonstração da apresentação na porta de suas casa.

Esse ritual se estende do primeiro final de semana do mês de junho até a véspera do domingo que se aproxima do dia 23.

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PREPARATIVOS PARA A FESTA

Nos relatos dos recordadores, eles afirmam que a festa teve início com uma discordância entre um dos participantes do grupo dos tocadores que fazia parte do grupo dos Caretas no Arraial de São Domingos. Esse queria que o grupo tocasse e dançasse no Bairro Alto do Açude onde ele residia. Porém, não houve acordo, pois de acordo com os relatos, os participantes negaram sair para dançarem alegando que somente o fazia na noite de São João na própria comunidade e para sua parentela. Isso levou o tocador “Osvaldo Pereira”3 a criar um grupo que exercesse também o ofício de dançar no seu bairro. Segundo o Sr. Osvaldo Pereira:

Eu participava da Festa de São João Batista em São Domingos todos os anos. Eu era tocador. Numa ocasião, eu queria que eles subissem o morro pra dançar no Alto do Açude, no bairro que eu moro. Eles não aceitaram! Disseram que a dança era feita só na comunidade deles. Eu fiquei muito contrariado e chateado com isso. Aí, eu decidi fazer um grupo para dançar aqui no Alto do Açude e depois nós começamos a ir também para outros bairros de Paracatu. Nós vamos de coletivo nalguns bairros e depois voltamos para o Alto do Açude.

Como pode ser percebido na narrativa, a Festa no Bairro iniciou a partir de um descontentamento. Da tensão criada, houve a iniciativa de formar novo grupo de Caretas para dançar no bairro no qual o narrador é morador. Pode ser percebido também que a dança se estendeu para outros bairros de Paracatu a pedido dos dançantes conforme contou o narrador. A visita nos bairros é a oportunidade do componente do grupo mostrar a seus familiares, amigos e vizinhos a performance desenvolvida pelo grupo na manifestação religiosa em homenagem a São João Batista. Essa seria Segundo ele, a festa em

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comemoração a São João Batista que sempre foi importante para o mesmo, sendo também partilhado pelos seus familiares.

O novo grupo formado passou a ser liderado pelo recordador na modalidade de “comandante”. Afirma o Sr. Osvaldo Pereira, que inicialmente eles eram poucos, mas o interesse de jovens e adultos em participar como dançantes ou tocadores aproximaram novos componentes.

Contemporaneamente, o grupo de caretas do Alto do Açude é o maior da cidade de Paracatu com aproximadamente 70 (setenta dançantes) ou mais de um ano para outro segundo as informações do informantes. Entre esses: seis são tocadores e três comandantes.

É interessante como se pontua a sociabilidade entre os parentes e amigos que se reúnem para juntos participarem da homenagem a São João Batista. Sociabilidade e solidariedade vão entrelaçando os moradores, celebrando o velho no novo. Agulhon (1994) relaciona sociabilidade ao entendimento da habilidade das pessoas viverem em grupos e de fortalecerem laços de convivência. Segundo Luciano Mendes Santiago de 34 anos4ele afirmou que a Caretagem é “formada com dançantes da família, tios, primos, amigos e pessoas de outros bairros. Inclusive os tocadores mesmo não são daqui do bairro, mas é amigo da gente com força mesmo”. É possível perceber que o narrador determina as fronteiras entre parentela e amigos e que esses fazem parte do convívio estendendo laços que os unem na amizade e os permitem participar da manifestação cultural em homenagem a São João Batista. Ainda nesse sentido Luciano prosseguiu explicando:

O critério para dançar em uma casa é quando ela pede mesmo. As vezes a pessoa é devota de São João, e faz uma promessa ali, e quer que agente entra ali dança, canta o hino pra eles. É mais ou menos assim. Porque tem as casas mais ou menos certinho de nós dançar. Aí você tá passando assim, chama, porque tem as casas certinho. Porque na realidade nós vamos nas casas do dançantes. Aí chega lá você tem um vizinho e fala: há, eu quero que você dança, aí você dança. Mas as casas certa traçada é daqueles que tá dançando, ou então de família, que não tem ninguém que dança, mas é de

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tradição e sabe que gosta. Então por exemplo se chega lá e o vizinho quer que dança; dança!

Como é possível perceber, a inteiração e convívio com vizinhos tornou-se parte da tradição. Dessa maneira os Caretas já tem uma estimativa dos locais onde eles deverão passar anualmente.

Outro aspecto interessante é quanto a ritualização que ocorre durante o festejo. Ao reunirem os caretas na porta da casa do comandante Luciano eles vão para a igreja para fazerem preces de pedido de proteção a São João Batista. São realizadas orações do Pai Nosso e Ave Maria. Em seguida vão para a porta da casa do comandante onde é levantado o mastro com a bandeira de São João. Primeiro levanta o mastro, depois eles saem para outros bairros. Segundo o narrador:

Antigamente dançava só aqui, não saia não. Tem um itinerário. Porque a tradição é você não pular casa e voltar. Você começa uma rua fez ela, você não pode e voltar, tem que ter um itinerário. A rua que você fez ela, você não pode voltar por ela não. A tradição é assim, que nem eles falam, cruzar as carretagem se tiver duas, cruzar a carretagem com outra; por isso mais que nos unimos. Os povo mais antigo fala que se cruzar uma carretagem por outra, pula aquela casa ali que você passa onde você passou de novo, os antigos falam que acontece assim, algum dançante ou algum dançante cruzou ali, passou, aí no próximo ano já não participa mais sabe? É um negócio assim que não dança, morre, falece, alguma coisa mais ou menos baseada nesse jeito assim que eles falam. Aí você começa o itinerário, você começa por um lado, e vem trazendo ele certinho, para você não deixar casa para traz, e nem pular casa. Tem que ser mais ou menos assim. Porque não é todas as casas, porque as vezes eu danço aqui, eu pulo cinco ou seis casas aqui, porque tipo assim, não tem dançante, ninguém pediu para dançar né? E aí é por aí.

No relato todo um processo de rituais são detalhados. Assim, pode ser compreendido que , o erguimento do mastro consiste em um ritual que se define como traço da cultura desses moradores compartilhada estrategicamente através de ações simbólicas. Como escreve Turner:

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Por “ritual”, entendo o comportamento formal prescrito para ocasiões não devotadas à tecnologia, tendo como referência a crença em seres ou poderes místicos. O símbolo é a menor unidade do ritual que ainda mantém as propriedades específicas do comportamento ritual; é a unidade última de estrutura específica em um contexto ritual. (TURNER, 2005, p. 49)

De acordo com o autor, ritual e símbolo estão inter-relacionados nas práticas culturais desenvolvidas pelos sujeitos sociais.

Na Festa, partilham comidas, bebidas, músicas, danças, casas, quintais, fogueiras e enfeites. O privado torna-se público. Em cada casa onde há apresentação dos Caretas, o espaço do quintal, que é algo privado, torna-se público, rompendo com essas fronteiras e recebendo a todos num ambiente festivo e familiar. A Festa é o local da reunião da fé, diversão e sociabilidade entre os moradores do Alto do Açude.

É nesse clima festivo que crescem os meninos: assistindo ao ritual da dança, e testemunhando a fé de seus pais e avós, aguardando a vez de comporem ao grupo como Caretas ou tocadores, sendo que cada um vê a festividade do seu jeito. Assim, a cada ano, a Festa é sempre outra, a ela são agregados novos elementos no refazer contínuo dos seus dançantes, que a cada ano procuram inovar sua performance, acontecendo também a inserção de novos Caretas. A entrada dos novos sujeitos sociais que fazem a história da Festa pode ser compreendida como escreveu Perez (op. cit,. 2002); com os jovens, a Festa vai se recriando e rejuvenescendo seu sistema social. Manter-se acordado e ativo durante o festejo é justificado pelo fato de gostarem, de estar no sangue, ser “algo deles”, herdado de seus antepassados.

A Festa de São João Batista dançada pelos Caretas é a mais popular de acordo com os narradores do Bairro Alto do Açude. Tendo caráter religioso, encontra adesão desde a criança de colo até o idoso

O universo simbólico que gira em torno da Festa é riquíssimo e produto de uma linguagem social. Os caretas se utilizam de símbolos como máscara, roupas com fitas, polacos, guisos, fogueiras, mastros, bandeiras de São João e culinárias variadas. Todos esses elementos são produzidos coletivamente dentro das famílias o que contribui para o sentimento de pertencimento étnico.

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A paisagem da Festa, como foi narrada, é feita essencialmente a partir de uma multiplicidade, formando nos espaços da dança, uma diversidade cultural. Isso acontece em função do tecido social com que a Festa é constituída: diferentes sujeitos sociais, diferentes gerações. Festejar é, portanto, o momento em que os moradores religam o passado ao presente, reúnem os moradores que relembram seus antepassados com saudosismo, agitação e movimento.

Nos relatos dos participante da pesquisa, os momentos de aprendizagem passam primeiro pelos pais, que mantém a tradição através da oralidade, na produção da roupa em casa, estendendo-se então para os locais onde a dança se realiza, ou seja, nas casas dos parentes ou amigos. Os entrevistados contaram que desde menino foram incentivados pelos pais e que hoje fazem o mesmo com os dois filhos, que também participam da Festa. A dança, segundo eles, hoje é algo que faz parte da história dos moradores, é uma história que deve ser seguida; assim como o aprender com os pais a arte de enfeitar a roupa; com o comandante, dançar sem cometer erros, manter a alegria durante toda a noite. Tudo isso é possível em função de uma dinâmica que acontece, interpelando o espetáculo das mudanças que acontecem durante as apresentações.

Foi possível presenciar um reinventar sorrisos de encantamentos – seja nas roupas, nas máscaras, na coreografia ou na culinária. Esses elementos vão tonificando a cultura da qual os dançantes, tocadores e moradores fazem parte, tornando o evento uma novidade a cada organização. Um espaço de encantamento. Nas palavras de Perez (op. cit., p. 48), “A festa expressa uma concepção do mundo, na qual a ‘forma efetiva da vida é ao mesmo tempo sua forma ideal ressuscitada’. O princípio do riso e a sensação carnavalesca do mundo”.

Na Festa acontece a leitura que permite ao aprendiz criar sua personagem quando vai dançar pela primeira vez como Careta. Não considero essa ação uma mimese, ou seja, uma cópia fidedigna do passado, mas algo reconstruído, reinventado, dadas tantas vezes que presenciei o fazer e refazer da Festa. A cada ano, o novo aparece. Não há personagens idênticos no espaço Festivo, mas sim Caretas, que se diferenciam no esplendor da criatividade da fantasia e dança quando apresentam.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os caretas dançam todos os anos no dia 23/24de junho, homenageando São João Batista. A cada ano o espetáculo da dança torna-se mais interessante uma vez que há uma constante construção/reconstrução nos passos que são tradicionais bem como as fantasias que os dançantes utilizam. As roupas/fantasias são confeccionadas pelos dançantes ou ajudados pelas mães, esposas, irmãs, sobrinhas e tias. A dança é composta de cavalheiros e damas, embora todos sejam do sexo masculino. Para o ritual dançante, metade do grupo simbolizando os cavalheiros fantasiam com calças e camisa ornamentas de fitas coloridas. O rosto é coberto por máscaras de borracha que variam entre, monstros, demônio, gorila e águia. Boa parte dos cavalheiros utilizam chapéus com diferentes criatividades. Nas pernas eles prendem guizos, latinhas de cerveja ou óleo com pedrinhas no interior para fazer barulho. As damas fantasiam com vestidos rodados e coloridos. Alguns há a presença de fitas. O rosto é acobertado com máscaras de bruxas e capetas. O ritual festivo tem início pro volto de 21:00hs e prolonga por toda a noite se estendendo até às 13:00 do dia 24 momento que é servido um almoço para dançantes e participantes da festa. A criatividade festiva do grupo negro, é uma tradição repassada oralmente entre as gerações. O repasse da festividade é uma das maneiras de reafirmar a identidade étnica. Ela é construída/reconstruída através da memória/história dos moradores do bairro alto do Açude.

AGULHON, Maurice. História vagabunda. México DF: Instituto Mora, 1994.

PEREZ, Léa Freitas. (in) Antropologia das efervescências coletivas. Passos, Mauro. (organizador). A festa na vida. Significado e Imagens. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. TURNER, Victor. Floresta de Símbolos – aspectos do ritual Ndembu. Tradução de Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto – Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense. 2005

Referências

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