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Conjuntura. CNseg. Análise de Mercado. Economia Brasileira. Desempenho do Mercado Segurador. Resumo Estatístico. Glossário. Ano 4 No 44 Maio 2021

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Texto

(1)

Análise de

Mercado

Conjuntura

CNseg

BASE DE DADOS:

SUSEP - MARÇO 2021

ANS - DEZEMBRO 2020

Economia

Brasileira

Desempenho

do Mercado

Segurador

Resumo

Estatístico

Glossário

(2)

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

... 3

ECONOMIA BRASILEIRA

... 4

RESUMO ESTATÍSTICO

... 13

DESEMPENHO DO MERCADO SEGURADOR

... 8

(3)

A Confederação Nacional das Seguradoras -

CNseg é uma associação civil, com atuação

em todo o território nacional, que reúne as

Federações que representam as empresas

in-tegrantes dos segmentos de Seguros,

Previ-dência Privada Complementar Aberta e Vida,

Saúde Suplementar e Capitalização.

A CNseg tem como missão contribuir para o

desenvolvimento do sistema de seguros

priva-dos, representar suas associadas e disseminar

a cultura do seguro, concorrendo para o

pro-gresso do País.

A CNseg

A Conjuntura CNseg é uma análise mensal do

estado dos segmentos de Seguros de Danos

e Responsabilidades, Coberturas de Pessoas,

Saúde Suplementar e Capitalização, com o

ob-jetivo de examinar aspectos econômicos,

po-líticos e sociais que podem exercer influência

sobre o mercado segurador brasileiro. Em

me-ses de referência de fechamento de trimestre,

esta publicação reúne também os Destaques

dos Segmentos, a atualização das Projeções de

Arrecadação, os Boxes Informativos Estatístico,

Jurídico e Regulatório e o acompanhamento

da Produção Acadêmica em Seguros.

(4)

Análise Conjuntural

ECONOMIA BRASILEIRA

Fontes: IBGE e Banco Central do Brasil

INDICADORES DE ATIVIDADE

No último mês, houve mudanças importantes no

ce-nário econômico nacional. A economia brasileira se

mostrou mais resiliente do que se esperava no primeiro

trimestre deste ano, mesmo com a retirada de

diver-sos estímulos e o recrudescimento da pandemia da

Co-vid-19. Diversos indicadores de atividade apresentaram

quedas relativamente moderadas em março, que não

foram suficientes para eliminar totalmente os bons

re-sultados de janeiro e especialmente os de fevereiro.

Antes de apresentarmos tais números, alertamos que

métricas importantes de análise, como a variação

contra o mesmo mês do ano anterior, devem ser

to-madas com cautela, pois podem indicar um cenário

de forte crescimento que, na prática, não se

verifi-ca. Isso ocorre porque o primeiro impacto da

pande-mia no ano passado ocorreu justamente em março,

quando foram impostas as primeiras medidas

restri-tivas à circulação e ao funcionamento de indústrias

e empresas comerciais e de serviços. A PIM-PF, por

exemplo, mostrou que a produção industrial

brasilei-ra recuou 2,4% em março frente a fevereiro, na série

livre de efeitos sazonais. No entanto, na

compara-ção contra o mesmo mês de 2020, março apresentou

alta de 10,5%. Já a PMC teve uma queda de 0,6%

no comércio varejista em março sobre fevereiro, mas,

comparado-se a março de 2020, houve alta de 2,4%.

Por fim, o IBC-Br, indicador de atividade agregada do

Banco Central, registrou uma queda de 1,59%,

con-sideravelmente menor que a esperada. Na

compara-ção contra o mesmo mês de 2020, o IBC-Br teve alta

de 6,26%. No primeiro trimestre, a alta foi de 2,3%.

Há inegáveis dificuldades na dessazonalização dessas

séries em tempos tão excepcionais, com movimentos

de fechamento e reabertura, adiantamentos de

fe-riados e etc. Isso pode diminuir a precisão das séries

livres de efeitos sazonais. Porém, não afeta as taxas

de 12 meses, indicando que, ao contrário do que se

esperava, são significativas as chances de ter havido

crescimento do PIB no período.

JAN/2019 = 100

No último mês, houve mudanças importantes no cenário econômico nacional. A economia

brasileira se mostrou mais resiliente do que se esperava no primeiro trimestre deste ano,

mesmo com a retirada de diversos estímulos e o recrudescimento da pandemia da Covid-19.

Diversos indicadores de atividade apresentaram quedas relativamente moderadas em março,

que não foram suficientes para eliminar totalmente os bons resultados de janeiro e

especialmente fevereiro.

Antes de apresentarmos tais números, alertamos que métricas importantes de análise, como a

variação contra o mesmo mês do ano anterior, devem ser tomadas com cautela, pois podem

indicar um cenário de forte crescimento que, na prática, não se verifica. Isso ocorre porque o

primeiro impacto da pandemia no ano passado ocorreu justamente em março, quando foram

impostas as primeiras medidas restritivas à circulação e ao funcionamento de indústrias e

empresas comerciais e de serviços. A PIM-PF, por exemplo, mostrou que a produção industrial

brasileira recuou 2,4% em março frente a fevereiro, na série livre de efeitos sazonais. No

entanto, na comparação contra o mesmo mês de 2020, março apresentou alta de 10,5%. Já a

PMC apresentou uma queda de 0,6% no comércio varejista em março sobre fevereiro, mas,

comparado a março de 2020, houve alta de 2,4%. Por fim, o IBC-Br, indicador de atividade

agregada do Banco Central, registrou uma queda de 1,59%, consideravelmente menor que a

esperada. Na comparação contra o mesmo mês de 2020, o IBC-Br tem alta de 6,26%. No

primeiro trimestre, a alta é de 2,3%. Há inegáveis dificuldades na dessazonalização dessas

séries em tempos tão excepcionais, com movimentos de fechamento e reabertura,

adiantamentos de feriados e etc. Isso pode diminuir a precisão das séries livres de efeitos

sazonais. Porém, não afeta as taxas de 12 meses, indicando que, ao contrário do que se

esperava, são significativas as chances de ter havido crescimento do PIB no período.

Fonte: IBGE e Banco Central do Brasil

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INDICADORES DE ATIVIDADE

(Jan/2019 = 100)

IBC-Br

PIM-PF

PMS

PMC

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Como os indicadores de atividade criados por

insti-tuições privadas a partir de dados de maior

frequ-ência (como os de mobilidade, vendas em cartões

de crédito e débito e etc.) indicam que a

ativida-de voltou a crescer com a diminuição das restrições

à circulação e às atividades econômicas em abril e

maio, espera-se um cenário um pouco mais positivo

para a primeira metade do ano e, por essa razão,

as expectativas para o crescimento do PIB em 2021

vêm sendo corrigidas para cima, como abordaremos

mais adiante.

Enquanto isso, no mundo, crescem as

preocupa-ções com a inflação, tanto nas economias centrais

quanto nas emergentes, com relatos de escassez

ou elevação de preços de insumos de produção e

materiais básicos, além dos alimentos. Nos Estados

Unidos, tornam-se mais intensos os

questionamen-tos aos excepcionais estímulos monetários e,

prin-cipalmente, ao fiscal, reforçados na administração

Biden. Dados que mostram que as vendas do varejo

– termômetro importantíssimo da economia

ameri-cana – permaneceram estáveis em abril, e que a

ge-ração de empregos foi bem menor que o esperado.

Alguns analistas acreditam que a acomodação dos

gastos no varejo seria natural depois de um

aumen-to de mais de 10% em março e com a normalização

dos gastos em serviços, dada a gradual abertura da

economia americana com a ampla vacinação. Em

relação ao emprego, alguns apontam que as

gran-des transferências de renda às famílias podem estar

desestimulando a busca por emprego, enquanto

outros acreditam que os problemas de escassez nas

cadeias de produção estariam por trás das

contra-tações abaixo do previsto, fato corroborado pelas

altas taxas de aumento dos salários no país. Seja por

qual razão for, a atividade menos aquecida que o

esperado não impediu que a inflação na maior

eco-nomia do mundo acelerasse. O CPI (o “IPCA

ameri-cano”) de abril foi o mais alto em 13 anos (alta de

0,8% no mês, 4,2% em doze meses).

No Brasil, mesmo com a inflação seguindo trajetória

que está relativamente dentro do esperado

(aumen-to da inflação em 12 meses a partir de março com

subsequente queda até o final do ano) esses temores

também se acumulam, principalmente com os

supra-citados resultados melhores para a atividade, pois

alguns analistas já acreditam que, com a economia

mais aquecida, as atuais pressões nos preços podem

se propagar, exigindo mais que a retirada parcial do

extraordinário estímulo monetário – nas palavras da

autoridade monetária – realizado como resposta à

pandemia, ou seja, um aumento dos juros básicos

maior que o esperado. Nesse contexto, as discussões

sobre o que teria ocorrido com o produto potencial

e, portanto, sobre a dimensão do hiato do produto

se tornam cada vez mais importantes, pois, em

últi-ma instância, é isso que determinará se o cenário de

atividade mais aquecida que o esperado provocará

ou não mais inflação – ainda mais com a

persistên-cia da alta das commodities e com o câmbio ainda

pressionado. Se o potencial de crescimento da

eco-nomia diminui, mesmo um crescimento apenas um

pouco mais forte que o esperado pode pressionar a

inflação. Mas essa é, ainda, uma questão em aberto.

No início da pandemia, um grupo de analistas

acre-ditava que a crise sanitária poderia aumentar o

pro-duto potencial das economias. Isto é, respostas como

a ampla adoção do trabalho remoto e outras

tecno-logias tenderiam a aumentar a produtividade do

tra-balho e, assim, a capacidade de as economias

cres-cerem mais sem gerar pressões inflacionárias. Outro

grupo tinha uma visão oposta, segundo a qual os

efeitos sobre a taxa de participação no mercado de

trabalho e o desmantelamento das cadeias globais

de produção seriam preponderantes e reduziram,

as-sim, a capacidade de crescimento das economias. Ao

menos no curto-prazo e no que diz respeito ao Brasil,

o segundo grupo parece estar bem mais próximo do

que vem ocorrendo.

As cadeias de produção, como já citamos, de fato

estão sentindo efeitos de escassez ou elevação de

preços de insumos no mundo todo. Uma

pesqui-sa realizada pelo IBRE-FGV em abril mostrou que

25,3% das indústrias de transformação brasileiras

apontaram a dificuldade em obter matéria-prima

como sendo o fator limitante para a sua expansão.

A permanência da ruptura das cadeias produtivas

mesmo depois de mais de um ano de pandemia

in-dica para uma diminuição do PIB potencial.

(6)

ECONOMIA BRASILEIRA

Quanto ao mercado de trabalho, apesar do grande

debate acerca da qualidade dos dados disponíveis

1

,

algumas tendências se verificam independentemente

da base de dados que se analisa. A forte queda da

taxa de participação no mercado de trabalho,

espe-cialmente das mulheres, é notável, como mostra a

fi-gura abaixo, e podem ter um efeito negativo sobre o

PIB potencial, já que há menos trabalhadores

disponí-veis e longos períodos de desocupação ou desalento

estão associados à menor produtividade do trabalho.

Fonte: IBGE

TAXA DE PARTICIPAÇÃO NA FORÇA DE TRABALHO - PNAD/IBGE

TRIMESTRE MÓVEL ATÉ FEV/21

Nota:1 As grandes divergências relacionadas aos dados de emprego formal do Caged (registro administrativo do Ministério da Economia) e da PNAD Contínua (pesquisa amostral do IBGE) já foram tema de análises neste espaço em outras ocasiões e se exacerbaram durante a pandemia, com as mudanças metodológicas no Novo Caged que insuflaram os números de empregos gerados.

Já o trabalho remoto, que na concepção do primeiro

grupo de analistas poderia aumentar a produtividade,

foi utilizado por somente 9,1% da população ocupada

em novembro de 2020, o último mês em que a

PNAD--Covid, pesquisa criada pelo IBGE especialmente para

mensurar os efeitos da pandemia, foi divulgada.

Assim, há indícios de que o PIB potencial possa ter

di-minuído, o que estaria na base do aumento da

percep-ção de risco inflacionário nas últimas semanas, mesmo

que o crescimento maior que o esperado no começo

do ano esteja longe de representar um crescimento

robusto da economia brasileira: há meses chamamos

a atenção para o fato de apenas o carregamento

es-tatístico garantiria um crescimento de 3,6% para a

economia brasileira este ano (lembrando que o

carre-gamento estatístico é o crescimento que se obteria se

o PIB ficasse no mesmo nível do final do ano passado,

com crescimento zero nos quatro trimestres do ano

corrente, apenas pelo efeito do cálculo da variação,

que utiliza a média no ano).

Dessa maneira, a clara melhora no curto-prazo em

re-lação ao nível de atividade e o consequente

aumen-to das projeções para o PIB em 2021 não diminuem

a preocupação com a elevada incerteza econômica,

política e sanitária da atual conjuntura. A vacinação,

fundamental para o retorno sustentável e seguro das

atividades econômicas, avança ainda de maneira mais

lenta que o desejável. É preciso solucionar a crise

sa-nitária para que se possa direcionar o foco da política

para as fundamentais reformas estruturais que podem

aumentar a capacidade de crescimento da economia.

abril mostrou que 25,3% das indústrias de transformação brasileiras apontaram a dificuldade

em obter matéria-prima como sendo o fator limitante para a sua expansão. A permanência da

ruptura das cadeias produtivas mesmo depois de mais de um ano de pandemia aponta para

uma diminuição do PIB potencial.

Quanto ao mercado de trabalho, apesar do grande debate acerca da qualidade dos dados

disponíveis

1

, algumas tendências se verificam independentemente da base de dados que se

analisa. A forte queda da taxa de participação no mercado de trabalho, especialmente das

mulheres, é notável, como mostra a figura abaixo, e podem ter um efeito negativo sobre o PIB

potencial, já que há menos trabalhadores disponíveis e longos períodos de desocupação ou

desalento estão associados a menor produtividade do trabalho.

Fonte: IBGE

Já o trabalho remoto, que na concepção do primeiro grupo de analistas poderia aumentar a

produtividade, foi utilizado por somente 9,1% da população ocupada em novembro de 2020, o

último mês em que a PNAD-Covid, pesquisa criada pelo IBGE especialmente para mensurar os

efeitos da pandemia, foi divulgada.

Assim, há indícios de que o PIB potencial possa ter diminuído, o que estaria na base do

aumento da percepção de risco inflacionário nas últimas semanas, mesmo que o crescimento

maior que o esperado no começo do ano esteja longe de representar um crescimento robusto

da economia brasileira: há meses chamamos a atenção para o fato de apenas o carregamento

1

As grandes divergências relacionadas aos dados de emprego formal do Caged (registro administrativo

do Ministério da Economia) e da PNAD Contínua (pesquisa amostral do IBGE) já foram tema de análises

neste espaço em outras ocasiões e se exacerbaram durante a pandemia, com as mudanças

metodológicas no Novo Caged que insuflaram os números de empregos gerados.

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TAXA DE PARTICIPAÇÃO NA FORÇA DE TRABALHO - PNAD/IBGE

(TRIMESTRE MÓVEL ATÉ FEV/21)

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Acompanhamento das Expectativas Econômicas

(data de corte: 19/04/2021)

Invertendo tendência do mês passado, ao menos no que diz respeito ao nível de atividade, as expectativas

para o crescimento do PIB este ano voltaram a subir. Os indicadores melhores que o esperado diante da

magnitude dramática da segunda onda de contágio da Covid-19 fizeram os analistas alterarem o cenário

de queda do PIB no primeiro trimestre deste ano. Por essa razão, a expectativa para o crescimento do PIB

em 2021 dos agentes consultados pelo Banco Central no relatório Focus subiu nas últimas quatro semanas,

agora de 3,04% para 3,45%. Para 2022 também houve aumento no período, de 2,34% para 2,38%.

Por outro lado, enquanto aumentam as preocupações com a inflação em todo mundo, as projeções para o

IPCA continuaram a subir, com a persistência no aumento dos preços dos produtos básicos, o câmbio ainda

pressionado e os recentes indicadores mais favoráveis para a atividade. No último mês, a projeção para o

IPCA subiu de 4,92% para 5,15%, aproximando-se assim do teto da meta estabelecida pelo CMN. Para o

ano que vem, o aumento é de 3,60% para 3,64%.

Com isso, as projeções para a Selic apontam que o Banco Central continuará em seu “ajuste parcial” do

grau de estímulo monetário. Neste mês, o Copom aumentou a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, como

previsto, e comprometeu-se (com ressalvas) com um ajuste de igual magnitude na reunião de junho. A

insistência em um ajuste parcial com as expectativas de inflação aumentando indica que, apesar dos dados

de atividade um pouco melhores que o esperado, a autoridade monetária permanece insegura quanto à

recuperação da economia. As expectativas para a Selic no final deste ano subiram de 5,25% para 5,50% no

último mês. Para 2022, de 6,00 para 6,50%.

Fontes: SGS (BCB) e SIDRA (IBGE). Data de corte: 19/04/2021

Notas: 1- dados até março/21; 2- dados até fevereiro/21; 4-dados até dezembro/20.

Este comentário não deve ser interpretado como recomendação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participa-ção em qualquer estratégia de negócios, A CNseg não se responsabiliza por ações tomadas com bases nas informações aqui contidas e por eventuais perdas desses atos. Este material é para uso exclusivo de seus destinatários e não pode ser reproduzido ou redestribuído, no todo ou em parte, sem o prévio consentimento da CNseg.

Última 4 13 Início Última 4 13 Início

semana semanas semanas do ano semana semanas semanas do ano

14/05/21 07/05/21 16/04/21 12/02/21 08/01/21 14/05/21 07/05/21 16/04/21 12/02/21 08/01/21 4 PIB -4,06% - -4,06% 3,45% 3,21% 3,04% 3,43% 3,41% 2,38% 2,33% 2,34% 2,50% 2,50% 2 Produção Industrial (quantum) -1,66% 4,31% -3,11% 5,50% 5,50% 5,06% 5,18% 4,78% 2,25% 2,00% 2,15% 2,50% 2,45% 4 PIB Indústria -3,48% - -3,48% 4,50% 4,23% 4,00% 4,22% 4,05% 2,01% 2,15% 2,39% 2,22% 2,28% 4 PIB de Serviços -4,47% - -4,47% 3,14% 3,00% 2,89% 3,24% 3,28% 2,45% 2,45% 2,30% 2,50% 2,50% 4 PIB Agropecuário 1,96% - 1,96% 2,21% 2,36% 2,30% 2,37% 2,42% 2,38% 2,38% 2,40% 2,75% 3,00% 1 IPCA 4,52% 2,37% 6,76% 5,15% 5,06% 4,92% 3,62% 3,34% 3,64% 3,61% 3,60% 3,49% 3,50% 1 IGP-M 23,14% 9,90% 32,03% 15,51% 14,81% 12,66% 6,97% 4,60% 4,15% 4,18% 4,15% 4,00% 4,00% 1 SELIC 1,90% 2,65% 2,16% 5,50% 5,50% 5,25% 3,75% 3,25% 6,50% 6,25% 6,00% 5,00% 4,75% 1 Câmbio 5,20 5,40 5,47 5,30 5,35 5,40 5,01 5,00 5,35 5,40 5,26 5,00 4,90

2 Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 62,70% 61,27% 59,14% 63,75% 65,00% 64,60% 63,90% 64,95% 66,00% 66,20% 66,20% 65,40% 66,80%

2 Conta Corrente (em US$

bi) -24,07 -15,36 -17,83 -1,00 -1,80 -10,00 -16,00 -16,00 -20,00 -20,30 -20,60 -28,80 -29,05

2 Balança Comercial (em

US$ bi) 32,37 -3,65 29,53 64,00 64,00 57,65 57,00 55,00 56,52 55,02 54,05 49,85 50,00

2 Investimento Direto no

País (em US$ bi) 34,17 17,71 39,26 55,01 55,01 55,00 60,00 60,00 63,50 63,50 65,00 70,00 70,00

1 Preços Administrados 2,61% 4,64% 9,62% 8,12% 8,11% 7,70% 4,60% 4,02% 4,30% 4,30% 4,25% 3,94% 3,69%

Valores projetados para 2022

Hoje Hoje

Notas Variável Realizado 2020 Realizado 2021 Realizado 12 meses

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CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

44 | MAIO/2021

DESEMPENHO DO MERCADO SEGURADOR

Com a recente divulgação das informações do 4º

trimestre de 2020 de Saúde Suplementar pela ANS

(Agência Nacional de Saúde Suplementar) é

possí-vel avaliar o desempenho do setor de seguros em

2020 de forma global. Com isso, o setor, com os

dados de Saúde Suplementar

1

e sem DPVAT,

arre-cadou em 2020 R$ 500,9 bilhões, representando

crescimento de 3,0% sobre 2019.

Sem o segmento de Saúde Suplementar e sem o

DPVAT, o montante arrecadado em 2020 foi de

R$ 273,7 bilhões, 1,3% superior ao observado em

2019. Ou seja, o desempenho do segmento de

Saúde Suplementar foi superior à média de

cres-cimento dos demais segmentos (Danos e

Respon-sabilidades, Cobertura de Pessoas e Capitalização)

Ao compararmos com a atividade econômica,

medida pelo PIB, esta retraiu 4,1% em 2020 e o

setor de serviços foi um dos mais afetados pela

pandemia. Dessa maneira, a proporção do setor

de seguros em relação ao PIB em 2020 foi de

6,7%, considerando todo o setor segurador

(in-cluindo o segmento Saúde Suplementar), 0,1 p.p.

acima da mesma métrica observada em 2019.

Re-tirando os dados de Saúde, a penetração do

se-tor de seguros no PIB, em 2020, passa para 3,7%,

mantendo a mesma taxa observada em 2019.

Mesmo com todas as adversidades enfrentadas

ao longo do ano passado, o setor de seguros se

confirma resiliente e consegue desempenhar o

seu papel de oferecer proteção à vida e ao

patri-mônio, ajudando a reduzir incertezas.

Penetração da arrecadação no PIB

Fontes: Susep, ANS e BCB

Setor de Seguros em 2020

CONJUNTURA CNSEG Nº 44 – ANÁLISE DE MERCADO

Setor de Seguros em 2020

Com a recente divulgação das informações do 4º trimestre de 2020 de Saúde Suplementar

pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) é possível avaliar o desempenho do setor

de seguros em 2020 de forma global. Com isso, o setor, com os dados de Saúde Suplementar1

e sem DPVAT, arrecadou em 2020 R$ 500,9 bilhões, representando crescimento de 3,0% sobre

2019.

Sem o segmento de Saúde Suplementar e sem o DPVAT, o montante arrecadado em 2020 foi

de R$ 273,7 bilhões, 1,3% superior ao observado em 2019. Ou seja, o desempenho do

segmento de Saúde Suplementar foi superior à média de crescimento dos demais segmentos

(Danos e Responsabilidades, Cobertura de Pessoas e Capitalização)

Ao compararmos com a atividade econômica, medida pelo PIB, esta retraiu 4,1% em 2020 e

setor de serviços foi um dos mais afetados pela pandemia. Desta maneira, a proporção do

setor de seguros em relação ao PIB em 2020 foi de 6,7%, considerando todo o setor segurador

(incluindo o segmento Saúde Suplementar), 0,1 p.p. acima da mesma métrica observada em

2019. Retirando os dados de Saúde, a penetração do setor de seguros no PIB, em 2020, passa

para 3,7%, mantendo a mesma taxa observada em 2019. Mesmo com todas as adversidades

enfrentadas ao longo do ano passado, o setor de seguros se confirma resiliente e consegue

desempenhar o seu papel de oferecer proteção à vida e ao patrimônio, ajudando a reduzir

incertezas.

Fontes: Susep, ANS e BCB

Setor de Seguros (sem Saúde) em março de 2021

1

O segmento Saúde Suplementar considera todas as operadoras de planos e seguros saúde, a saber:

Administradora de Benefícios, Autogestão, Cooperativas Médica e Odontológica, Filantropia, Medicina

de Grupo, Odontologia de Grupo e Seguradora Especializada em Saúde. Abrange tanto empresas

Nota:1 O segmento Saúde Suplementar considera todas as operadoras de planos e seguros-saúde, a saber: Administradora de Benefícios, Autogestão, Coopera-tivas Médica e Odontológica, Filantropia, Medicina de Grupo, Odontologia de Grupo e Seguradora Especializada em Saúde. Abrange tanto empresas associadas, como não associadas à FenaSaúde.

(9)

9

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

44 | MAIO/202 1

Desempenho do Setor de Seguros

Arrecadação Var % Trim

Setor de Seguros (sem Saúde) em março de 2021

Na análise mensal dos dados, com a publicação

dos dados de março pela Susep, o setor de

segu-ros encerrou o primeiro trimestre de 2021 com

crescimento de 10,3% em relação ao mesmo

pe-ríodo de 2020, acumulando o montante de R$

71,2 bilhões em prêmios de seguros,

contribui-ções em previdência privada e faturamento de

capitalização (sem Saúde e DPVAT).

É importante lembrar que, no primeiro trimestre

do ano passado, a crise gerada pela pandemia

no Brasil estava no início

2

e o setor de seguros,

naquela ocasião, registrou crescimento de 7,8%

sobre o primeiro trimestre de 2019. No mesmo

período em 2021, o segmento que mais cresceu

foi o dos seguros de Danos e Responsabilidades

(sem DPVAT), que avançou 12,8% sobre o

pri-meiro trimestre de 2020. Já os de Coberturas de

Pessoas e dos títulos de Capitalização

mantive-ram desempenho equivalente ao do ano

ante-rior, como mostra o gráfico abaixo.

Nota:2Em 20/03/2020, o senado Federal aprovou o decreto legislativo que reconhece o estado de calamidade pública no Brasil em decorrência da pandemia do coronavírus. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-legislativo-249090982

Na análise mensal dos dados, com a publicação dos dados de março pela Susep, o setor de

seguros encerra o primeiro trimestre de 2021 com crescimento de 10,3% em relação ao

mesmo período de 2020, acumulando o montante de R$ 71,2 bilhões em prêmios de seguros,

contribuições em previdência privada e faturamento de capitalização (sem Saúde e DPVAT).

É importante lembrar que, no primeiro trimestre do ano passado, a crise gerada pela

pandemia no Brasil estava no início

2

e o setor de seguros, naquela ocasião, registrou

crescimento de 7,8% sobre o primeiro trimestre de 2019. No mesmo período em 2021, o

segmento que mais cresceu foi o dos seguros de Danos e Responsabilidades (sem DPVAT), que

avançou 12,8% sobre o primeiro trimestre de 2020. Já as Coberturas de Pessoas e os títulos de

Capitalização mantiveram desempenho equivalente ao do ano anterior, como mostra gráfico

abaixo.

No desempenho mensal, os resultados de março surpreendram. O setor movimentou mais de

R$ 24,6 bilhões em arrecadação (sem Saúde e DPVAT), avançando 23,4% sobre março de 2020.

O resultado do mês fez com que o setor de seguros consolidasse a reversão da tendência de

queda observada na análise em doze meses móveis iniciada em maio de 2020. Sob esta ótica,

até março de 2021 o crescimento foi de 2,0% em relação aos mesmos doze meses em 2020

(até fevereiro, o número estava em 0,1%).

O segmento dos seguros de Danos e Responsabilidades mantém o ritmo e avança 13,3% em

março na comparação com o mesmo mês de ano passado, movimentando R$ 7,2 bilhões em

prêmios de seguros. A arrecadação do seguro Automóvel voltou a apresentar resultados

positivos no mês com crescimento de 5,8% (R$ 3,1 bilhões) e encerra o primeiro trimestre de

2

Em 20/03/2020, o senado Federal aprovou o decreto legislativo que reconhece o estado de calamidade

6,3%

4,2%

12,8%

5,3%

10,2%

10,2%

8,1%

3,2%

3,3%

5,8%

7,8%

10,3%

Variação até março 2019/2018

Variação até março 2020/2019

Variação até março 2021/2020

Desempenho do Setor de Seguros

Arrecadação Var % Trim

Danos e Responsabilidades (s/ DPVAT)

Coberturas de Pessoas

Capitalização

Mercado Segurador

(s/ Saúde Suplementar e DPVAT)

Fonte: Susep

Fonte: Susep

No desempenho mensal, os resultados de março

surpreenderam. O setor movimentou mais de R$

24,6 bilhões em arrecadação (sem Saúde e

DP-VAT), avançando 23,4% sobre março de 2020. O

resultado do mês fez com que o setor de seguros

consolidasse a reversão da tendência de queda

observada na análise em doze meses móveis

ini-ciada em maio de 2020. Sob essa ótica, até

mar-ço de 2021 o crescimento foi de 2,0% em relação

aos mesmos doze meses em 2020 (até fevereiro,

o número estava em 0,1%).

O segmento dos seguros de Danos e

Respon-sabilidades manteve o ritmo e avançou 13,3%

em março na comparação com o mesmo mês de

ano passado, movimentando R$ 7,2 bilhões em

(10)

10

CONJUNTURA CNseg | ANO 4 | N

O

44 | MAIO/2021

2021 com alta de 2,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Com a pandemia, o

padrão de mobilidade vem passando por mudanças e a opção pelo automóvel tem se

intensificado. O Relatório de Tendência da Apple

3

mostra que antes da pandemia, a principal

opção de mobilidade no Brasil era o transporte público, no entanto, após o início da pandemia,

em março de 2020, a opção principal passou a ser o automóvel. Esse comportamento impacta

positivamente a venda de veículos e, consequentemente, o seguro Automóvel.

Se por um lado a venda de veículos novos tem sido muito afetada pela suspensão temporária

da produção em algumas montadoras e pela falta de componentes que são importados, por

outro, as vendas veículos usados e seminovos têm crescido e, no primeiro trimestre do ano,

houve avanço de 12,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. No gráfico abaixo é

possível observar que a venda de veículos usados avança mais rápido do que a venda de

veículos novos (medida pelo número de emplacamentos).

O grupo Patrimonial arrecadou R$ 1,2 bilhão em prêmio em março e cresceu 6,6% na

comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os seguros Massificados seguem

apresentando resultado positivo e, em março, o volume de prêmio cresceu 18,2% em relação

ao mesmo mês do ano anterior Os seguros de Grandes Riscos tiveram queda de 29,9%,

entretanto, o volume de prêmio do trimestre tem avanço de 14,1% sobre o mesmo período do

ano anterior.

O seguro Habitacional cresceu a uma taxa de dois dígitos pelo 3º mês consecutivo e, em

março, a alta foi de 12,3% (R$ 409,2 milhões) quando comparado a março de 2020. As

concessões de crédito a pessoas físicas destinadas ao financiamento imobiliário, divulgadas

pelo Banco Central, também apresentam crescimento e, no acumulado em 12 meses até

-100,0%

-80,0%

-60,0%

-40,0%

-20,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

jan

/1

9

fe

v/

19

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/19

ab

r/1

9

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/19

ju

n/1

9

ju

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9

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9

se

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19

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19

nov

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z/1

9

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0

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20

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0

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20

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/2

1

fe

v/

21

m

ar

/21

Vendas de Veículos

Var % MxM

Veículos novos (Emplacamentos)

Veículos Usados e Seminovos

Fonte: Fenabrave

prêmios de seguros. A arrecadação do seguro

Automóvel voltou a apresentar resultados

po-sitivos no mês com crescimento de 5,8% (R$ 3,1

bilhões) e encerrando o primeiro trimestre de

2021 com alta de 2,6% em relação ao mesmo

trimestre do ano anterior. Com a pandemia, o

padrão de mobilidade vem passando por

mu-danças e a opção pelo automóvel tem se

inten-sificado. O Relatório de Tendência da Apple

3

mostra que antes da pandemia, a principal

op-ção de mobilidade no Brasil era o transporte

público, no entanto, após o início da pandemia,

em março de 2020, a opção principal passou a

ser o automóvel. Esse comportamento

impac-ta positivamente a venda de veículos e,

conse-quentemente, o seguro Automóvel.

Se por um lado a venda de veículos novos tem

sido muito afetada pela suspensão temporária

da produção em algumas montadoras e pela

falta de componentes que são importados, por

outro, as vendas de veículos usados e seminovos

têm crescido e, no primeiro trimestre do ano,

houve avanço de 12,6% em relação ao mesmo

período do ano anterior. No gráfico abaixo é

possível observar que a venda de veículos usados

avançou mais rápido do que a venda de veículos

novos (medida pelo número de emplacamentos).

Vendas de Veículos

Var % MxM

Fonte: Fenabrave

O grupo Patrimonial arrecadou R$ 1,2 bilhão em

prêmio em março e cresceu 6,6% na comparação

com o mesmo mês do ano anterior. Os seguros

Massificados seguem apresentando resultado

positivo e, em março, o volume de prêmio

cres-ceu 18,2% em relação ao mesmo mês do ano

an-terior Os seguros de Grandes Riscos tiveram

que-da de 29,9%, entretanto, o volume de prêmio do

trimestre teve avanço de 14,1% sobre o mesmo

período do ano anterior.

O seguro Habitacional cresceu a uma taxa de dois

dígitos pelo 3º mês consecutivo e, em março, a alta

foi de 12,3% (R$ 409,2 milhões) quando

compara-da a março de 2020. As concessões de crédito a

pessoas físicas destinadas ao financiamento

imo-biliário, divulgadas pelo Banco Central, também

apresentaram crescimento e, no acumulado em

12 meses até março, o crescimento foi de 38,5%

sobre os 12 meses imediatamente anteriores. E

mesmo com o aumento da taxa Selic, especialistas

Nota:3 https://covid19.apple.com/mobility

(11)

do mercado imobiliário acreditam que isso não

terá grandes reflexos nesse setor, pois há outras

modalidades de financiamento como, por

exem-plo, taxas pré-fixadas e atreladas à poupança

4

.

Os seguros de Transporte cresceram, também,

pelo 3º mês consecutivo. O total de R$ 317,0

mi-lhões em prêmios em março foi 31,5% maior do

que o mesmo montante no ano anterior. O

flu-xo de veículos pesados, medido pelo índice ABCR

(Associação Brasileira de Concessionárias de

Ro-dovias), registrou aumento de 12% na

compara-ção com março de 2020, mostrando que o

trans-porte de carga tem mantido a movimentação de

bens essenciais para abastecimento dos estados e

municípios, mesmo com algumas medidas de

iso-lamento em curso em determinados locais.

Os seguros de Crédito e Garantia, após avançarem

em fevereiro (20,2%), recuaram 0,3% em março,

na comparação mês contra mês do ano anterior.

O resultado no primeiro trimestre ainda é 14,7%

maior do que o do primeiro trimestre de 2020.

O seguro Garantia Estendida, em março, teve o

melhor desempenho desde dezembro e cresceu

10,1% quando comparado a março do ano

pas-sado, acompanhando o crescimento no volume

das vendas de Móveis e Eletrodomésticos,

tam-bém em março, divulgado pela PMC (Pesquisa

Mensal do Comércio) do IBGE, que teve alta de

11,9% na mesma comparação.

O seguro Rural, após encerrar 2020 com

arreca-dação recorde de quase R$ 7 bilhões, continua a

crescer com força no início de 2021. Os prêmios

arrecadados em março, R$ 844 milhões,

repre-sentaram um crescimento de 42,1% sobre março

do ano passado. E, diferentemente do que se

ob-serva em muitos indicadores macroeconômicos e

setoriais, não se pode atribuir o tamanho do

cres-cimento a uma base de comparação comprimida

pela emergência da crise da Covid-19, que atingiu

a economia brasileira a partir de março de 2020.

Muito pelo contrário, em março do ano passado

o seguro Rural apresentou crescimento forte de

75,2% na mesma métrica, ou seja, a base de

com-paração é muito elevada e, ainda assim, o

cresci-mento se manteve expressivo.

Com o resultado de março, o produto encerrou o

primeiro trimestre com crescimento de 36,9% em

relação ao mesmo período do ano passado.

Am-pliando um pouco mais o horizonte de análise,

quando comparamos a arrecadação desse

segu-ro em 2010 com 2020, houve crescimento de

im-pressionantes 572%. A título de comparação, no

mesmo período, o PIB agropecuário (em termos

nominais, para manter a comparação em valores

correntes), cresceu 175%. Dessa maneira, se

con-siderarmos a penetração do seguro Rural no PIB

Agropecuário (Arrecadação/PIB), ela mais que

do-brou, passando de 0,6% para 1,6% nesse período.

O segmento de Cobertura de Pessoas tem

apre-sentado desempenho heterogêneo, quando se

compara o desempenho dos Planos de Risco e os

Planos de Acumulação. Entretanto, em março,

puxado pelos Planos de Acumulação, o segmento

cresceu 31,8%, movimentando R$ 15,4 bilhões em

prêmios e contribuições. Com esse resultado, a

ar-recadação acumulada até março avançou 10,2%

(até fevereiro, o segmento havia crescido 1,5%).

Os Planos de Acumulação totalizaram quase R$

10,9 bilhões em contribuições em março,

avan-çando 43,5% na comparação com o mesmo mês

em 2020. Os planos da Família VBGL foram os

que primeiro sentiram os efeitos da pandemia

da Covid-19 no ano passado, quando em março

a arrecadação em relação ao mesmo mês do ano

anterior caiu 14,8% depois de ter crescido 33,9%

e 17,2% em janeiro e fevereiro, respectivamente.

Não surpreende, portanto, que em março deste

ano, pela mesma métrica, a arrecadação tenha

crescido 48,9%. A base comprimida sem dúvidas

ajudou, mas é interessante notar dois pontos: 1)

se comparássemos a arrecadação de março de

Nota:4 https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2021/05/4924902-mesmo-com-aumento-da-selic-sonho-da-casa-propria-segue-mantido.html

(12)

2021 com março de 2019– antes, portanto, da

pandemia – ainda se observa um crescimento

ex-pressivo, de 26,9%; 2) a arrecadação do produto

tem estado muito mais volátil na pandemia, o

que dificulta análises de tendência mais robustas.

Nos Planos de Riscos, os seguros de Vida

arreca-daram R$ 1,9 bilhão em prêmios, valor 20,6%

maior do que a arrecadação de março do ano

passado. O seguro de Vida Individual arrecadou

cerca de R$ 776,2 milhões, representando um

avanço de 36,2% sobre o observado em 2020.

No trimestre, essa cifra já chega a R$ 2,1 bilhões,

evolução de 28,8%. Por outro lado, apesar de

apresentar um volume maior em prêmios

arreca-dados, o seguro de Vida Coletivo cresceu 11,9%

e, no trimestre, 6,6%. Esses resultados revelam

que, além da pandemia da Covid-19, o momento

atual da economia brasileira e as recentes

alte-rações nas leis trabalhistas já impulsionavam

mi-lhões de brasileiros ao trabalho informal, sem a

expectativa de vínculo com carteira assinada —

em que geralmente é oferecido como benefício

um seguro de Vida em Grupo (Coletivo).

Os títulos de Capitalização seguiram, pelo

se-gundo mês consecutivo, com resultado positivo e

avançam 5,2% em março sobre o mesmo mês do

ano anterior, com faturamento de R$ 2,0 bilhões.

No acumulado de 2021 até março, o montante

dos títulos somou R$ 5,8 bilhões, representando

crescimento de 3,3% sobre o mesmo período do

ano anterior. Em março, o montante de resgates

e sorteios dos títulos foi de R$ 1,8 bilhão, valor

10,5% maior do que o mesmo mês em 2020.

Saúde Suplementar encerrou 2020 com R$ 227

bilhões em contraprestações líquidas,

cresci-mento de 5,1% em relação a 2019. Houve uma

desaceleração sobre 2019, quando o

segmen-to havia crescido 8% sobre 2018. Nos evensegmen-tos

indenizáveis em 2020, o segmento pagou R$

168 bilhões, representando queda de 4,6% em

relação a 2019. Entretanto, trata-se de uma

si-tuação transitória, visto que, com a pandemia,

exames e cirurgias eletivas foram adiadas e é

esperado um aumento dessas despesas ao

lon-go de 2021, conforme amenização da pandemia

no País. Em relação ao número de beneficiários,

o crescimento foi de 2,4% em 2020 sobre 2019,

com maior crescimento para o grupo

Odonto-lógico com 4,5% em relação ao ano anterior. O

número de beneficiários de médico-hospitalar

cresceu 1,2% na mesma comparação.

Desempenho Saúde Suplementar

Fonte: ANS

-10%

-5%

0%

5%

10%

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250.000

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2018

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2020

Va

r %

A

xA

Em

R$ bi

lhõ

es

Desempenho Saúde Suplementar

Contraprestações líquidas

Eventos Indenizáveis

Contraprestações líquidas

Eventos Indenizáveis

Fonte: ANS

(13)

SETOR SEGURADOR

(data de corte: 10/05/21)

0,8% 1,3% 0,3% 0,1% 2,0% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5%

até nov-20 / até nov-19 até dez-20 / até dez-19 até jan-21 / até jan-20 até fev-21 / até fev-20 até mar-21 / até mar-20

30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 ab r/1 9 m ai /1 9 ju n/1 9 ju l/1 9 ag o/ 19 se t/ 19 ou t/ 19 nov /1 9 de z/ 19 ja n/2 0 fev /2 0 m ar /20 ab r/2 0 m ai /2 0 jun/ 20 ju l/2 0 ag o/ 20 se t/ 20 ou t/ 20 nov /2 0 de z/2 0 ja n/2 1 fev /2 1 m ar /21 Sa úd e Sup lem en ta r Set or S eg ur ad or (s S aúd e)

Setor Segurador (s Saúde) Saúde Suplementar

44 46 48 50 52 54 56 58 60 15 18 20 23 25 28 30 ab r/1 9 m ai/ 19 ju n/ 19 ju l/1 9 ag o/ 19 se t/1 9 ou t/1 9 no v/ 19 dez /1 9 ja n/ 20 fe v/ 20 m ar/ 20 ab r/2 0 m ai/ 20 ju n/ 20 ju l/2 0 ag o/ 20 se t/2 0 out /2 0 no v/ 20 dez /2 0 ja n/ 21 fe v/ 21 m ar/ 21 Sa úd e Su pl emen ta r Se to r S eg ura do r ( s S de )

Setor Segurador (s Saúde) Saúde Suplementar

Resumo Estatístico

Conjuntura CNseg | 1

Setor Segurador

(data de corte: 10/05/21)

ANO 4 | Nº 44 | MAIO/2021

ARRECADAÇÃO

(R$ bilhões)

SINISTROS, INDENIZAÇÕES, SORTEIOS, RESGATES E BENEFÍCIOS

(R$ bilhões)

VARIAÇÃO NOMINAL DA ARRECADAÇÃO

12 meses móveis – Setor Segurador (sem DPVAT e Saúde Suplementar)

Notas: 1) Os dados da ANS foram alocados no último mês de cada trimestre, pois sua publicação é feita a cada três meses. Os dados provenientes da SUSEP são de periodicidade mensal. 2) Em Saúde Suplementar, por questões metodológicas, os valores apresentados podem diferir dos informados pela ANS e FenaSaúde. Fonte: DIOPS (ANS); Sala de Situação (ANS); SES (SUSEP); SGS (BCB)

Análise de Mercado | Capítulo 1

RESUMO ESTATÍSTICO

Notas: 1) Os dados da ANS foram alocados no último mês de cada trimestre, pois sua publicação é feita a cada três meses. Os dados provenientes da SUSEP são de periodicidade mensal. 2) Em Saúde Suplementar, por questões metodológicas, os valores apresentados podem diferir dos informados pela ANS e FenaSaúde. Fonte: DIOPS (ANS); Sala de Situação (ANS); SES (SUSEP); SGS (BCB)

(14)

Conjuntura CNseg | 2

ANO 4 | Nº 44 | MAIO/2021

março março

2020 2021 2020 2021

1 Danos e Responsabilidades (s DPVAT) 18.104,77 20.425,40 12,82% 6.353,84 7.199,43 13,31%

1.1 Automóvel 8.376,70 8.597,45 2,64% 2.897,08 3.064,51 5,78%

1.1.1 Acidentes Pessoais de Passageiros 152,92 168,12 9,94% 53,10 59,73 12,50% 1.1.2 Casco 5.500,87 5.573,39 1,32% 1.903,01 1.998,29 5,01% 1.1.3 Responsabilidade Civil Facultativa 1.866,43 1.812,52 -2,89% 645,86 640,77 -0,79%

1.1.4 Outros 856,48 1.043,43 21,83% 295,11 365,72 23,92% 1. Patrimonial 3.361,01 4.020,91 19,63% 1.144,72 1.219,72 6,55% 1.2.1 Massificados 2.468,78 3.024,07 22,49% 827,30 977,90 18,20% 1.2.1.1 Compreensivo Residencial 800,00 907,76 13,47% 275,15 326,47 18,65% 1.2.1.2 Compreensivo Condominial 108,45 105,03 -3,16% 41,21 40,37 -2,03% 1.2.1.3 Compreensivo Empresarial 630,48 785,11 24,53% 210,88 233,99 10,96% 1.2.1.4 Outros 929,84 1.226,17 31,87% 300,06 377,07 25,66% 1.2.2 Grandes Riscos 768,37 876,85 14,12% 281,59 197,39 -29,90% 1.2.3 Risco de Engenharia 123,87 119,98 -3,13% 35,83 44,43 24,01% 1.3 Habitacional 1.088,77 1.212,41 11,36% 364,39 409,22 12,30% 1.4 Transportes 768,92 954,85 24,18% 241,16 317,02 31,46% 1.4.1 Embarcador Nacional 218,93 279,25 27,55% 68,11 89,69 31,67% 1.4.2 Embarcador Internacional 140,40 170,03 21,10% 43,40 60,35 39,07% 1.4.3 Transportador 409,59 505,57 23,43% 129,65 166,98 28,79% 1.5 Crédito e Garantia 1.100,04 1.261,32 14,66% 501,67 500,23 -0,29% 1.6 Garantia Estendida 809,18 857,40 5,96% 235,25 258,88 10,04% 1.7 Responsabilidade Civil 643,73 871,77 35,43% 220,38 267,54 21,40%

1.7.1 Responsabilidade Civil D&O 234,16 346,62 48,03% 90,72 108,63 19,74%

1.7.2 Outros 409,57 525,16 28,22% 129,65 158,91 22,57% 1.8 Rural 1.252,66 1.714,85 36,90% 593,75 843,99 42,15% 1.9 Marítimos e Aeronáuticos 289,64 337,84 16,64% 103,70 133,46 28,70% 1.9.1 Marítimos 106,76 107,57 0,77% 36,20 48,57 34,20% 1.9.2 Aeronáuticos 182,88 230,27 25,91% 67,51 84,89 25,75% 1.10 Outros 414,12 596,60 44,07% 51,75 184,86 257,20% 2 Coberturas de Pessoas 40.795,77 44.945,27 10,17% 11.721,18 15.448,40 31,80% 2.1 Planos de Risco 10.907,63 11.749,56 7,72% 3.819,94 4.217,96 10,42% 2.1.1 Vida 4.564,21 5.231,32 14,62% 1.596,96 1.925,85 20,59% 2.1.2 Prestamista 3.585,88 3.733,38 4,11% 1.290,84 1.322,67 2,47% 2.1.3 Viagem 120,46 53,16 -55,87% 31,09 16,36 -47,40% 2.1.4 Outros 2.637,08 2.731,71 3,59% 901,04 953,09 5,78% 2.2 Planos de Acumulação 29.033,34 32.370,35 11,49% 7.629,80 10.948,58 43,50% 2.2.1 Família VGBL 26.689,97 30.165,83 13,02% 6.782,69 10.102,62 48,95% 2.2.2 Família PGBL 2.343,37 2.204,52 -5,93% 847,12 845,96 -0,14% 2.3 Planos Tradicionais 854,79 825,36 -3,44% 271,44 281,86 3,84% 3 Capitalização 5.628,35 5.815,52 3,33% 1.931,75 2.032,68 5,22%

=1+2+3 Setor Segurador (s DPVAT) 64.528,88 71.186,20 10,32% 20.006,77 24.680,51 23,36%

4 DPVAT 143,35 13,59 -90,52% 31,63 3,15 -90,04%

=1+2+3+4 Setor Segurador 64.672,23 71.199,79 10,09% 20.038,40 24.683,66 23,18%

Arrecadação

(em milhões R$)

Setor Segurador (sem Saúde Suplementar)

Até março

Variação % Variação %

Nota: Valores referentes ao ramo dotal misto foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresente características mistas de risco e acumulação. | Fonte: SES (SUSEP)

Nota: Valores referentes ao ramo dotal misto foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresente características mistas. Fonte: SES (SUSEP)

(15)

Nota: Em Saúde Suplementar, por questões metodológicas, os valores apresentados podem diferir dos informados pela ANS e FenaSaúde.

Fonte: DIOPS (ANS); Sala de Situação (ANS); SES (SUSEP); SGS (BCB)

Conjuntura CNseg | 3

47,11 47,04 45,92 46,72 45,94 46,90 47,05 47,26 47,47 47,65 47,69 47,77 47,98 25,95 25,77 25,33 25,35 24,88 25,90 26,26 26,36 26,77 27,02 27,18 27,35 27,61 24,0 24,5 25,0 25,5 26,0 26,5 27,0 27,5 28,0 ma r/ 20 abr /2 0 ma i/2 0 ju n/ 20 ju l/20 ago /2 0 set/ 20 ou t/2 0 no v/ 20 de z/2 0 ja n/ 21 fe v/21 ma r/ 21 45,0 45,5 46,0 46,5 47,0 47,5 48,0 48,5 Ex cl us iv am en te O do nt ol ógi ca As sit ên cia M éd ic a

Assistência médica Exclusivamente Odontológica

3,8% 3,8% 3,5% 3,7% 3,7% 2,6% 2,8% 2,8% 2,9% 3,1% 6,4% 6,5% 6,4% 6,6% 6,7% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 2016 2017 2018 2019 2020 Penetração da Arrecadação no PIB - Setor Segurador (s Saúde) Penetração da Arrecadação no PIB - Saúde Suplementar

71,2 2,3 -0,1 0,8 3,4 0,2 64,7 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 2020-03 Danos e Respons. (s DPVAT)

DPVAT Planos de Risco Planos de

Acumulação Capitalização 2021-03

R$

b

ilh

õe

s

Nota: Em Saúde Suplementar, por questões metodológicas, os valores apresentados podem diferir dos informados pela ANS e FenaSaúde. Fontes: DIOPS (ANS); Sala de Situação (ANS); SES (SUSEP); SGS (BCB)

ANO 4 | Nº 44 | MAIO/2021

DANOS E RESPONSABILIDADES (SEM DPVAT) + DPVAT + PLANOS DE RISCO +

PLANOS DE ACUMULAÇÃO + CAPITALIZAÇÃO

(Distribuição da diferença na arrecadação entre períodos, por segmento)

11,8

0,1

7,5

21,6

3,7

13,2

0,0

7,9

21,6

3,8

PENETRAÇÃO DA ARRECADAÇÃO NO PIB

BENEFICIÁRIOS EM PLANOS DE SAÚDE

(16)

Conjuntura CNseg | 4

8,4% 7,9% 8,1% 6,2% 5,1% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% até 4tri-19 / até 4tri-18 até 1tri-20 / até 1tri-19 até 2tri-20 / até 2tri-19 até 3tri-20 / até 3tri-19 até 4tri-20 / até 4tri-19 -2,6% -1,3% -3,4% -4,4% -1,0% -5% -5% -4% -4% -3% -3% -2% -2% -1% -1%0% até nov-20 /

até nov-19 até dez-20 /até dez-19 até jan-21 /até jan-20 até fev-21 /até fev-20 até mar-21 /até mar-20 3,3% 3,7% 3,4% 4,0% 3,7% 3% 3% 3% 4% 4% 4% 4% até nov-20 / até nov-19 até dez-20 / até dez-19 até jan-21 / até jan-20 até fev-21 / até fev-20 até mar-21 / até mar-20 5,8% 6,0% 6,4% 7,2% 8,1% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 7,0% 8,0% 9,0% até nov-20 / até nov-19 até dez-20 / até dez-19 até jan-21 / até jan-20 até fev-21 / até fev-20 até mar-21 / até mar-20 -1,0% 0,0% -1,6% -2,2% 0,2% -3% -2% -2% -1% -1% 0% 1% até nov-20 / até nov-19 até dez-20 / até dez-19 até jan-21 / até jan-20 até fev-21 / até fev-20 até mar-21 / até mar-20

VARIAÇÃO NOMINAL DA ARRECADAÇÃO

12 MESES MÓVEIS

ANO 4 | Nº 44 | MAIO/2021

Danos e Responsabilidades(sem DPVAT) Cobertura de Pessoas

Cobertura de Pessoas – Planos de Risco Cobertura de Pessoas – Planos de Acumulação

Capitalização Saúde Suplementar

-1,2% -4,1% -4,4% -4,2% -4,0% -5% -5% -4% -4% -3% -3% -2% -2% -1% -1%0% até nov-20 /

até nov-19 até dez-20 /até dez-19 até jan-21 /até jan-20 até fev-21 /até fev-20 até mar-21 /até mar-20

Nota: Em Saúde Suplementar, por questões metodológicas, os valores apresentados podem diferir dos informados pela ANS e FenaSaúde. Fontes: DIOPS (ANS); SES (SUSEP)

Nota: Em Saúde Suplementar, por questões metodológicas, os valores apresentados podem diferir dos informados pela ANS e FenaSaúde. Fontes: DIOPS (ANS); SES (SUSEP)

(17)

Nota: Valores referentes ao ramo dotal misto foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresente características mistas de risco e acumulação. Fonte: SES (SUSEP)

Conjuntura CNseg | 5

Setor Segurador – visão nacional

(data de corte: 10/05/21)

ANO 4 | Nº 44 | MAIO/2021

Nota: Valores referentes ao ramo dotal misto foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresente características mistas de risco e acumulação..| Fonte: SES (SUSEP)

Variação nominal - mensal (%) Em milhões

R$ nominal (%)Variação Marketshare Produto Nov-20 / Nov-19 Dez-20 / Dez-19 Jan-21 / Jan-20 Fev-21 / Fev-20 Mar-21 / Mar-20 Mar-21 / Mar-20

1 Danos e Responsabilidades (s DPVAT) 20.425,40 12,8% 28,7% 5,8% 6,0% 6,4% 7,2% 8,1% 17,0% 1.1 Automóvel 8.597,45 2,6% 12,1% -2,5% -2,1% -2,6% -1,5% -1,4% 4,3% 1.1.1 Acidentes Pessoais de Passageiros 168,12 9,9% 0,2% 3,9% 4,3% 3,9% 5,5% 5,8% 12,9% 1.1.2 Casco 5.573,39 1,3% 7,8% -5,9% -5,4% -5,5% -4,3% -3,8% 1,6% 1.1.3 Responsabilidade Civil Facultativa 1.812,52 -2,9% 2,5% -0,8% -0,6% -2,0% -1,2% -1,7% 7,0% 1.1.4 Outros 1.043,43 21,8% 1,5% 17,6% 16,6% 15,3% 15,6% 14,7% 14,8% 1.2 Patrimonial 4.020,91 19,6% 5,6% 9,6% 10,2% 10,6% 13,1% 13,0% 7,2% 1.2.1 Massificados 3.024,07 22,5% 4,2% 4,3% 5,9% 6,1% 8,9% 9,6% 2,3% 1.2.1.1 Compreensivo Residencial 907,76 13,5% 1,3% 4,9% 6,1% 6,0% 7,3% 8,5% 16,4% 1.2.1.2 Compreensivo Condominial 105,03 -3,2% 0,1% 1,1% 0,9% 0,0% 0,6% -0,7% 1,7% 1.2.1.3 Compreensivo Empresarial 785,11 24,5% 1,1% 0,5% 1,7% 4,2% 6,5% 6,8% 11,2% 1.2.1.4 Outros 1.226,17 31,9% 1,7% 6,9% 9,5% 8,3% 13,0% 13,8% -12,8% 1.2.2 Grandes Riscos 876,85 14,1% 1,2% 25,8% 22,5% 26,2% 27,6% 20,1% 40,0% 1.2.3 Risco de Engenharia 119,98 -3,1% 0,2% 21,4% 22,9% 10,6% 11,3% 44,6% 5,3% 1.3 Habitacional 1.212,41 11,4% 1,7% 15,9% 7,9% 8,2% 8,5% 9,0% 9,8% 1.4 Transportes 954,85 24,2% 1,3% 1,2% -0,4% 0,9% 2,4% 5,2% 11,0% 1.4.1 Embarcador Nacional 279,25 27,6% 0,4% -4,4% -2,3% -1,2% 2,2% 5,1% 3,6% 1.4.2 Embarcador Internacional 170,03 21,1% 0,2% 16,8% 16,7% 17,8% 16,1% 16,7% -14,1% 1.4.3 Transportador 505,57 23,4% 0,7% -0,6% -4,6% -3,2% -1,8% 1,5% 22,6% 1.5 Crédito e Garantia 1.261,32 14,7% 1,8% 12,9% 17,8% 21,1% 21,1% 28,2% 308,3% 1.5.1 Garantia de Obrigações 619,52 -3,7% 0,9% 6,5% 7,5% 11,3% 10,2% 19,9% 939,9% 1.5.2 Outros 641,81 40,5% 0,9% 23,6% 36,1% 37,9% 39,7% 40,7% 49,9% 1.6 Garantia Estendida 857,40 6,0% 1,2% -7,6% -6,3% -5,8% -5,7% -4,6% 12,4% 1.7 Responsabilidade Civil 871,77 35,4% 1,2% 20,3% 22,8% 22,9% 27,5% 25,5% 56,1% 1.7.1 Responsabilidade Civil D&O 346,62 48,0% 0,5% 44,6% 52,4% 46,9% 51,6% 43,5% 44,1% 1.7.2 Outros 525,16 28,2% 0,7% 10,9% 11,0% 12,5% 16,8% 17,0% 61,9% 1.8 Rural 1.714,85 36,9% 2,4% 29,9% 29,5% 29,1% 31,3% 29,8% 46,7% 1.9 Marítimos e Aeronáuticos 337,84 16,6% 0,5% 42,0% 44,0% 49,2% 43,4% 43,7% -41,2% 1.9.1 Marítimos 107,57 0,8% 0,2% 37,6% 34,9% 40,9% 38,2% 35,8% 13,0% 1.9.2 Aeronáuticos 230,27 25,9% 0,3% 45,4% 51,3% 55,5% 47,1% 49,5% -54,1% 1.10 Outros 596,60 44,1% 0,8% 52,0% 53,0% 58,6% 23,6% 43,8% 9,1% 2 Coberturas de Pessoas 44.945,27 10,2% 63,1% -1,0% 0,0% -1,6% -2,2% 0,2% 9,2% 2.1 Planos de Risco 11.749,56 7,7% 16,5% 4,7% 4,9% 4,5% 5,0% 4,6% 19,0% 2.1.1 Vida 5.231,32 14,6% 7,3% 11,5% 11,2% 10,3% 10,4% 10,0% 18,7% 2.1.2 Prestamista 3.733,38 4,1% 5,2% 8,1% 7,2% 6,9% 6,9% 5,7% 33,2% 2.1.3 Viagem 53,16 -55,9% 0,1% -53,2% -59,1% -63,9% -67,3% -69,3% -81,4% 2.1.4 Outros 2.731,71 3,6% 3,8% -7,1% -4,8% -4,4% -2,8% -2,4% 5,5% 2.2 Planos de Acumulação 32.370,35 11,5% 45,5% -2,7% -1,4% -3,5% -4,5% -1,1% 6,1% 2.2.1 Família VGBL 30.165,83 13,0% 42,4% -3,7% -1,8% -3,9% -5,0% -1,2% 5,1% 2.2.2 Família PGBL 2.204,52 -5,9% 3,1% 8,2% 3,2% 1,3% 1,0% 0,8% 19,6% 2.3 Planos Tradicionais 825,36 -3,4% 1,2% -11,5% -9,6% -8,9% -8,4% -6,2% -4,6% 3 Capitalização 5.815,52 3,3% 8,2% -1,2% -4,1% -4,4% -4,2% -4,0% 16,6% =1+2+3 Setor Segurador (s Saúde s DPVAT) 71.186,20 10,3% 100,0% 0,8% 1,3% 0,3% 0,1% 2,0% 11,9%

Arrecadação

Setor Segurador

(sem Saúde Suplementar)

Brasil

Acumulado até Mar-21 Variação nominal - 12 meses móveis (%)

SETOR SEGURADOR – VISÃO NACIONAL

(18)

SETOR SEGURADOR – VISÃO ESTADUAL E POR REGIÃO SINDICAL

(data de corte: 11/05/21)

Nota: 1) Valores referentes ao ramo dotal misto foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresente características mistas de risco e acumulação. 2) Apólices registradas sem UF ou no exterior não são realocadas em nenhuma região, porém fazem parte do “Brasil”.

Fonte: SES (SUSEP)

Conjuntura CNseg | 6

Setor Segurador – visão estadual e por região sindical

(data de corte: 11/05/21)

ANO 4 | Nº 44 | MAIO/2021

Marketshare (acumulado até Mar-21) Em milhões R$ nominal (%)Variação Marketshare Produto Nov-20 / Nov-19 Dez-20 / Dez-19 Jan-21 / Jan-20 Fev-21 / Fev-20 Mar-21 / Mar-20 Brasil

Ramos Elementares1 Danos e Responsabilidades (s DPVAT) 8.819,40 11,5% 30,9% 7,9% 7,4% 7,7% 9,1% 7,9% 43,2%

Automóvel1.1 Automóvel 3.707,79 2,4% 13,0% 2,1% 2,0% 0,5% 1,1% 0,5% 43,1%

Acidentes Pessoais de Passageiros 1.1.1 Acidentes Pessoais de Passageiros 67,96 22,7% 0,2% 11,6% 12,3% 11,5% 14,0% 14,7% 40,4%

Casco1.1.2 Casco 2.444,44 0,3% 8,6% -1,1% -1,2% -2,3% -1,7% -2,3% 43,9%

Responsabilidade Civil Facultativa1.1.3 Responsabilidade Civil Facultativa 799,43 -2,3% 2,8% 4,6% 4,1% 1,4% 2,0% 0,8% 44,1%

Outros Automóvel1.1.4 Outros 395,97 27,6% 1,4% 22,6% 21,6% 19,7% 20,2% 19,8% 37,9%

Patrimonial1.2 Patrimonial 1.951,02 11,4% 6,8% 12,1% 12,4% 11,9% 15,0% 13,0% 48,5%

Massificados1.2.1 Massificados 1.380,65 13,4% 4,8% 1,7% 4,4% 3,4% 5,5% 5,7% 45,7%

Compreensivo Residencial1.2.1.1 Compreensivo Residencial 350,21 10,2% 1,2% 2,4% 3,3% 3,0% 3,8% 5,2% 38,6%

Compreensivo Condominial1.2.1.2 Compreensivo Condominial 40,70 -7,9% 0,1% 4,1% 3,8% 2,4% 2,2% -0,2% 38,8%

Compreensivo Empresarial1.2.1.3 Compreensivo Empresarial 294,30 19,0% 1,0% 1,2% 2,5% 2,7% 5,0% 6,2% 37,5%

Outros Massificados1.2.1.4 Outros 695,44 14,2% 2,4% 1,4% 5,9% 4,0% 6,8% 6,1% 56,7%

Grandes Riscos1.2.2 Grandes Riscos 507,44 12,7% 1,8% 32,3% 25,5% 30,3% 39,0% 26,5% 57,9%

Risco de Engenharia1.2.3 Risco de Engenharia 62,94 -24,5% 0,2% 89,2% 91,0% 56,1% 45,8% 71,9% 52,5%

Habitacional1.3 Habitacional 324,07 18,5% 1,1% 28,7% 21,7% 19,2% 21,3% 22,0% 26,7%

Transportes1.4 Transportes 574,26 32,8% 2,0% -3,5% -8,6% -5,2% -3,2% 0,5% 60,1%

Embarcador Nacional1.4.1 Embarcador Nacional 200,01 37,4% 0,7% -2,7% -2,9% 1,4% 4,4% 9,6% 71,6%

Embarcador Internacional1.4.2 Embarcador Internacional 113,82 46,8% 0,4% 1,1% -0,2% 2,3% 7,1% 11,2% 66,9%

Transportador1.4.3 Transportador 260,42 24,4% 0,9% -5,6% -14,5% -11,5% -10,8% -8,1% 51,5%

Crédito e Garantia1.5 Crédito e Garantia 718,54 12,2% 2,5% 22,1% 20,3% 25,9% 25,3% 18,1% 57,0%

Garantia de Obrigações1.5.1 Garantia de Obrigações 328,57 -4,4% 1,2% 13,3% 7,5% 16,3% 15,4% 4,0% 53,0%

Outros Crédito e Garantia1.5.2 Outros 389,98 31,5% 1,4% 34,8% 39,3% 39,0% 38,7% 38,0% 60,8%

Garantia Estendida1.6 Garantia Estendida 501,83 7,5% 1,8% -13,1% -11,5% -9,9% -9,7% -8,2% 58,5%

Responsabilidade Civil1.7 Responsabilidade Civil 538,98 49,6% 1,9% 21,7% 22,2% 28,8% 36,8% 33,7% 61,8%

Responsabilidade Civil D&O1.7.1 Responsabilidade Civil D&O 225,80 59,8% 0,8% 54,3% 51,2% 48,2% 63,2% 52,8% 65,1%

Outros Responsabilidade Civil1.7.2 Outros 313,18 43,0% 1,1% 8,3% 8,2% 18,4% 23,0% 23,0% 59,6%

Rural1.8 Rural 288,74 41,4% 1,0% 49,2% 48,1% 48,0% 48,1% 44,9% 16,8%

Marítimos e Aeronáuticos1.9 Marítimos e Aeronáuticos 161,45 34,9% 0,6% 67,5% 70,5% 78,5% 71,4% 59,4% 47,8%

Marítimos1.9.1 Marítimos 67,48 66,8% 0,2% 98,3% 86,9% 115,3% 62,6% 86,0% 62,7%

Aeronáuticos1.9.2 Aeronáuticos 93,96 18,6% 0,3% 56,1% 63,8% 65,5% 75,2% 48,4% 40,8%

Outros1.10 Outros 52,71 21,3% 0,2% 4,9% -10,6% 15,1% 24,3% -7,7% 8,8%

Coberturas de Pessoas2 Coberturas de Pessoas 17.528,29 6,0% 61,4% -2,3% -2,8% -5,3% -5,1% -2,9% 39,0%

Planos de Risco2.1 Planos de Risco 4.948,89 8,7% 17,3% 0,5% 0,9% 1,1% 1,9% 1,4% 42,1%

Vida2.1.1 Vida 2.056,61 23,5% 7,2% 13,0% 13,3% 13,1% 13,7% 13,4% 39,3%

Prestamista2.1.2 Prestamista 1.650,51 3,8% 5,8% 1,1% 0,4% 0,8% 1,0% -0,1% 44,2%

Viagem2.1.3 Viagem 48,78 -47,9% 0,2% -49,3% -53,7% -57,2% -59,4% -62,0% 91,8%

Outros Planos de Risco2.1.4 Outros 1.192,99 -0,8% 4,2% -11,9% -10,0% -9,7% -8,2% -8,3% 43,7%

Planos de Acumulação2.2 Planos de Acumulação 12.319,89 5,3% 43,1% -3,0% -3,9% -7,4% -7,4% -4,4% 38,1%

Família VGBL2.2.1 Família VGBL 11.111,20 7,5% 38,9% -4,7% -4,5% -8,0% -8,0% -4,5% 36,8%

Família PGBL2.2.2 Família PGBL 1.208,68 -11,8% 4,2% 10,9% 1,4% -2,2% -2,3% -3,4% 54,8%

Planos Tradicionais2.3 Planos Tradicionais 259,51 -5,8% 0,9% -17,4% -14,5% -12,8% -12,6% -9,0% 31,4%

Capitalização3 Capitalização 2.219,86 4,4% 7,8% -2,4% -5,2% -5,3% -5,0% -4,9% 38,2%

Setor Segurador (s Saúde s DPVAT)=1+2+3 Setor Segurador (s Saúde s DPVAT) 28.567,55 7,5% 100,0% 0,5% -0,1% -1,7% -1,1% 0,0% 40,1%

Arrecadação

Setor Segurador

(sem Saúde Suplementar)

REGIÃO SINDICAL: SP

Acumulado até Mar-21 Variação nominal - 12 meses móveis (%)

Nota: 1) Valores referentes ao ramo dotal misto foram incluídos na parte de planos de risco, embora apresente características mistas de risco e acumulação. 2) Apólices registradas sem UF ou no exterior não são realocadas em nenhuma região, porém fazem parte do "Brasil".| Fonte: SES (SUSEP)

Referências

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