Projeto Futuro Seguro
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Somos o que sonhamos
Não há vento favorável para quem não sabe onde quer chegar. (Frase atribuída ao filósofo Sêneca)
Nossas vidas são movidas por sonhos. Somos mais felizes quando realizamos nossos sonhos e ajudamos outras pessoas a realizarem os seus.
Os sonhos e o tempo
Alguns sonhos podem ser realizados rapidamente, no curto prazo, como fazer um piquenique com a família no parque, visitar aquele velho amigo na cidade vizinha, organizar uma festa legal de aniversário e assim por diante.
Alguns sonhos são mais comuns. São aqueles que boa parte das pessoas acaba buscando, como constituir uma família, ter uma boa colocação profissional, ter muitos amigos. Outros são sonhos um pouco mais peculiares, como se tornar um astronauta, dar volta ao mundo em um barco, salvar o planeta da extinção, entre outros.
Outros podem levar um tempo mais, os sonhos de médio prazo, como comprar uma moto, um carro, um notebook de última linha, um celular top de linha, etc.
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Há também aqueles sonhos que exigem paciência e persistência, por demorarem mais tempo para se concretizar, como comprar uma casa, fazer um curso de doutorado, conseguir uma vida digna na aposentadoria. São sonhos de
longo prazo.
Importante também é sabermos que há sonhos para os quais precisamos de recursos financeiros para que se realizem, enquanto outros dependem apenas da nossa organização e esforço. Tirar boas notas na escola, por exemplo, é algo que se consegue estudando bastante e buscando aperfeiçoar nossos conhecimentos.
Muitas vezes o sonho pode ser um objetivo que você compartilha com outras pessoas ou grupos de pessoas. Temos então um sonho coletivo, que dependerá de solidariedade, parcerias e ajuda mútua para ser alcançado.
Reformar a casa, por sua vez, depende da compra de material e muitas vezes de pagamento de mão de obra, para um profissional que nos ajude. Demanda recursos
financeiros.
Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só ...
Mas sonho que se sonha junto
É realidade
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Escolhas e renúncias
Vivemos o tempo todo fazendo escolhas. Queremos ir à festa de aniversário de um amigo, mas também gostaríamos de ir jantar com nossos pais na casa da vovó. Os dois eventos acontecerão no mesmo horário. Em qual deles iremos?
Toda escolha corresponde a uma ou mais renúncias. Deixamos de fazer algo para nos dedicarmos a outra coisa. O que nos ajuda a selecionar essas escolhas é a ordem de prioridade que atribuímos a cada necessidade que temos.
Para entendermos melhor essa ideia, basta retrocedermos uns dez anos e analisarmos a influência do celular e da internet em nossas vidas. Vivíamos muito bem sem todas as redes sociais e outros aplicativos que hoje utilizamos a todo momento.
Gostaríamos de comprar um celular novo, mas uma dorzinha de dente nos incomoda. O dinheiro que temos ou paga o celular novo, ou nos permite ir ao dentista. O que fazer?
Muitas vezes confundimos
desejos com necessidades. O
mundo moderno está preparado para nos causar essa confusão. A todo momento a indústria cria em nós um desejo, disfarçado de necessidade.
Logicamente, esses aparatos tecnológicos facilitaram sobremaneira a vida das pessoas e não se pretende com essa abordagem torná-los vilões. O que se pretende é mostrar como algumas necessidades são criadas pela indústria e pelo comércio como forma de movimentar a economia, o que, até certo ponto, é necessário, para que todos tenhamos empregos.
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Porém, é preciso deixar claro que, necessidades, de fato, são aquelas coisas sem as quais não podemos viver, como ar, água, comida, um lugar e seguro para se abrigar, fazer parte de uma comunidade, entre outras coisas.
Rumo à realização
A realização dos sonhos, porém, não depende apenas de querermos que algo aconteça. É preciso mobilizar esforços para alcançarmos os objetivos. Por isso uma análise de como estamos vivendo é o primeiro passo para que saibamos quais recursos precisaremos mobilizar para chegarmos ao local pretendido.
Nesse jogo de poder entre a necessidade e o desejo, as pessoas se veem obrigadas a escolher e renunciar a algo a todo momento. O que nos ajuda a vivermos mais plenamente é tentar nos conhecermos, saber exatamente onde estamos e onde queremos chegar, para que possamos atribuir a cada demanda a devida prioridade.
O que fazemos todos os dias está contribuindo para a realização dos nossos sonhos? Estamos empregando nossas energias nas ações corretas? Nossos hábitos estão ajudando a agir em busca de nossos sonhos? O que precisamos
melhorar para atingirmos nossas
aspirações?
Somos feitos da mesma matéria
que nossos sonhos.
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Após essa análise, o passo seguinte é decidir quais são nossos sonhos prioritários. Quais nos deixarão mais realizados ao alcançarmos? Quais sonhos poderemos realizar no curto prazo? Temos sonhos de médio prazo? Quais sonhos de longo prazo queremos alcançar?
O terceiro passo será o do planejamento. Que ações precisaremos
desenvolver para que nossos objetivos sejam alcançados? Que recursos
precisaremos para desenvolver essas ações? São recursos materiais, financeiros, humanos ou só esforço pessoal? Quais hábitos e rotinas precisaremos desenvolver ou abandonar para que consigamos o que queremos?
. Para esses sonhos, um quarto passo é necessário. É aquele em que precisamos pôr em prática as ações para obtermos os recursos para alcançar nossos objetivos.
Esse é o momento em que precisamos ser realistas. Devemos avaliar se, de fato, os sonhos que elegemos podem ser realizados no prazo que estipulamos para eles.
Muitos sonhos exigem recursos
financeiros para que possam ser concretizados. A compra de um carro, de uma casa, abrir um negócio próprio, fazer uma viagem, são demandas que necessitam de dinheiro para sua realização
Nesse passo, duas palavras estarão envolvidas:
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Empreender é fazer acontecer. Trata-se do passo em que iremos angariar os recursos para a realização dos sonhos, através de nosso trabalho, de atividades extras ou montando um empreendimento que nos forneça recursos financeiros.
Muitas vezes, o dinheiro que ganhamos com nosso trabalho não é
suficiente para nossas despesas diárias e nossos sonhos. Então, precisamos
observar onde estamos gastando nosso dinheiro e ver o que pode ser mudado para diminuir despesas, caso não seja possível aumentar as receitas.
Poupar é acumular esses recursos até que eles sejam suficientes para aquilo que queremos realizar. Poupar não é o mesmo que investir. Fazer um investimento é empregar o dinheiro poupado em algo que o faça
crescer ainda mais. Poupar também é
modificar hábitos.
Para podermos poupar, temos que, lá no primeiro passo que listamos, verificar se não estamos usando dinheiro em coisas
desnecessárias, desejos que poderiam ser adiados em busca de um sonho maior.
