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SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(13); FACULDADE ICESP / ISSN:

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Curso de Medicina Veterinária

ESTUDO TRANSVERSAL DESCRITIVO DE

NE-OPLASIAS CANINAS NA CLÍNICA

VETERINÁ-RIA DAS FACULDADES ICESP DE BRASÍLIA

DESCRIPTIVE AND CROSS-SECTIONAL STUDY

OF CANINE NEOPLASMS IN THE VETERINARY

CLINIC OF BRAZILIA ICESP COLLEGE

Brigitte De Oliveira

Mariane Mayara Martins Melo

Mirna Ribeiro Porto

Resumo

A incidência de neoplasias em cães tem aumentado nos últimos anos, principalmente em animais idosos e com predisposição racial. Consultas periódicas e diagnósticos precoces diminuem a morbidade e a mortalidade dos animais acometidos. Foram selecionados casos de neoplasias em cães atendidos na Clínica Veterinária das Faculdades Icesp de Brasília entre janeiro de 2015 e dezembro de 2017. Os prontuários foram analisados para identificar idade, sexo, raça, avaliação clínica, tipos de neoplasias e esses dados foram comparados com a literatura estudada. De um total de 223 cães com neoplasias, os idosos (animais com 8 anos ou mais) foram os mais acometidos com 166 casos (74,4%). Quanto ao sexo a maior prevalência foi em fêmea, com 181 casos (81%) contra 42 em machos (19%). Os cães Sem Raça Definida (SRD) apresentaram maior número de casos, 69 (30,9%), seguidos de Poodle, com 32 casos (14,3%). A neoplasia mais frequente foi a de mama com 149 casos (65,6%), seguida da cutânea com 38 casos (16,7%) e do sistema reprodutor, 23 casos (10,1%). Este estudo apontou a prevalência de variados tipos neoplásicos que acometem os cães, havendo a necessidade de um diagnóstico preciso e precoce, mostrando também que a longevidade está diretamente ligada, já que animais idosos foram os mais acometidos, assim como a raça Poodle foi a mais predispostas à neoplasia. Por características epidemiológicas os cães SRD tiveram uma maior incidência nesse levantamento.

Palavras-Chave: cães; tumores; prevalência, fatores epidemiológicos. Abstract

The incidence of neoplasm in dogs has increased in recent years, mainly in elderly animals and with racial predisposition. Periodic consultations and early diagnosis reduce the morbidity and mortality of the affected animals. Cases of neoplasms in dogs attended at the Veterinary Clinic of the Icesp College of Brasília between January 2015 and December 2017 were collected. The charts were analyzed to identify age, sex, race, clinical evaluation, types of neoplasms and these data were compared with the studied literature. Of a total of 227 dogs with neoplasms, the elderly (animals aged 8 years or more) were the most affected with 166 cases (74.4%). As for sex, the highest prevalence was in females, with 181 cases (81%) against 42 in males (19%). The dogs with mixed-breed had the highest number of cases, 69 (30.9%), followed by Poodle, with 32 cases (14.3%). The most frequent neoplasm was of the breast with 149 cases (65.5%), followed by the cutaneous with 36 cases (16.1%) and the reproductive system, 23 cases (10.3%). Older dogs, mixed-breed animals and Poodle were the most affected. This study pointed to the prevalence of various neoplastic types that affect dogs, requiring a precise and early diagnosis, also showing that longevity is directly linked, since elderly animals were the most affected, just as the Poodle breed was the most predisposed to neoplasia. Due to epidemiological characteristics SRD dogs had a higher incidence in this survey.

Keywords: dogs; tumors; prevalence; epidemiological factors.

EMAIL:mribeiroporto@gmail.com Introdução

A incidência de neoplasias em cães apresentou um aumento considerável nos últimos anos, principalmente naqueles pacientes geriátricos e com maior predisposição genética. (SOUZA, et al., 2006). No Brasil, as neoplasias são a segunda maior causa de morte em cães e a

principal causa de morte em animais com mais de 10 anos (WITHROW, et al., 2007; YAZBEK, 2008).

O aumento estatístico dessas neoformações tem como razão principal a maior longevidade do cão devido ao aumento da prevenção precoce por meio da imunização contra doenças infecto-contagiosas, melhorias na nutrição com dietas

Como citar esse artigo:

Oliveira B, Melo MMM, Porto MR. ESTUDO TRANSVERSAL DESCRITIVO DE NEOPLASIAS CANINAS NA CLÍNICA VETERINÁRIA DAS FACULDADES ICESP DE BRASÍLIA. Anais do 13 Simpósio de TCC e 6 Seminário de IC da Faculdade ICESP. 2018(13); 2332-2340

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balanceadas, novos protocolos terapêuticos e novos métodos diagnósticos (MARIA, et al.,1998; DE NARDI, et al., 2002; GARCIA, et al., 2009).

Embora a etiologia seja desconhecida, existem fatores que sabidamente favorecem a ocorrência de neoplasias como: fatores genéticos, exposição a agentes químicos e radiações, fatores ambientais, fatores hormonais e alguns fatores epidemiológicos (BORGES, et al., 2002.; PRIEBE, et al., 2011).

Uma forma importante de diminuir a morbidade e a mortalidade provocadas pelas neoplasias é a consulta periódica do animal com o médico veterinário, a fim de obter diagnóstico precoce por meio da anamnese, exames físicos e complementares, principalmente de imagem, como ultrassonografia, radiografias e tomografias, para a aplicação de tratamentos efetivos (RODASKI, et al., 2009).

O desenvolvimento deste trabalho tem o objetivo de identificar o número de casos de neoplasias em cães atendidos na Clínica Veterinária das Faculdades Icesp de Brasília no período de três anos, determinando idade, sexo, raça, tipos de neoplasias e sistemas orgânicos acometidos e realizar a comparação dos resultados com os descritos na literatura.

Materiais e Métodos

Trata-se de uma pesquisa de natureza transversal, quantitativa e descritiva, com levantamento documental e bibliográfico. Os dados foram colhidos dos registros de atendimentos e prontuários dos pacientes na clínica e as informações pessoais dos proprietários não foram exploradas.

Todos os prontuários de cães com descrição de neoplasias pelos tutores na anamnese e/ou observadas na avaliação clínica foram incluídos, além daqueles com a presença de exames citológicos e histopatológicos que indicassem neoplasia; os prontuários de cães que foram a óbito neste período não fora incluídos. Os casos registrados durante o período de janeiro de 2015 e dezembro de 2017.

Foram selecionados 223 prontuários, com os dados inseridos no programa EXCEL e compilados em gráficos e tabelas para estabelecer relações entre as variáveis: sexo, idade, raça, sistemas orgânicos tipos de tumores, com a prevalência de neoplasias caninas.

Para avaliar a idade utilizou-se a seguinte classificação: animais filhotes (até 1 ano de idade), animais adultos (maior que 1 e menor que 8 anos), animais idosos (igual ou mais de 8 anos) e idade

desconhecida (ID), aqueles sem esse dado nas fichas.

Resultados

Dos 223 cães obteve-se um total de 227 neoplasias, pois alguns animais apresentaram mais de um tipo; as variáveis de idade, sexo e raças foram analisadas sobre o número total de animais e não de neoplasias, ou seja, 223 animais.

Os animais idosos foram os mais acometidos (Figura 1), totalizando 166 casos (74,4%) da população estudada, sendo 145 (65%) entre 7 e 13 anos a idade mais prevalente. O aumento da expectativa de vida dos cães contribui para o surgimento de neoplasias em função de fatores como novas terapias e diagnósticos, além de dietas equilibradas e vacinação. (MARIA, et al.1998; DE NARDI, et al., 2002; GARCIA,et al.,2009).

Somente um cão com menos de 4 anos foi diagnosticado com neoplasia neste estudo, corroborando com o trabalho de LANA e seus colaboradores (2007) onde afirmam que

neoplasias em cães jovens com menos de 4 anos é raro.

Figura 1. Número de neoplasias por idades dos cães atendidos estudados.

As cadelas tiveram maior percentual de neoplasias relatadas, 181 casos (81%) em relação aos machos, 42 casos (19%) (Figura 2). Isso ocorre devido à alta prevalência de tumores de mama, seguida por tumores venéreos transmissíveis e cutâneos. (MARIA et al., 1998; BORGES et al., 2002; PRIEBE et al., 2011).

No Brasil a castração precoce ainda não é adota por tutores e veterinários como prática comum e padronizada nos animais jovens ou em filhotes como em outros países desenvolvidos; além disso, a cultura do uso indiscriminado e equivocado de contraceptivos orais ou injetáveis ainda é amplamente difundida. Estes aspectos aumentam consideravelmente a prevalência de tumores de mamas em cadelas no país.

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Figura 2- Frequência de neoplasias por sexo dos cães estudados.

Dentre as raças, a frequência (Figura 3) maior de neoplasias foi em cães sem raça definida (SRD) (30,9%), seguida de Poodle (14,3%), Pins-cher (7,2%), Teckel (6,6 %) e Yorkshire (4,9%).

O elevado número de animais SRD pode estar relacionado à característica sócio econômica da região e por tratar-se de Clínica Escola com tarifas mais acessíveis. Entretanto, os animais de raça indefinida apresentam maior casuística de neoplasias, não por uma predisposição genética, mas por ser um grupo isolado de animais quando comparados às raças puras. (PIRES et al., 2003).

Das 227 neoplasias estudadas foram iden-tificados 27 tipos variados de tumores em diferen-tes raças, sexo, idade e sistemas orgânicos. Devi-do ao elevaDevi-do número de fêmeas não castradas no presente estudo as neoplasias mamárias foram as de maior prevalência, seguidas das neoplasias do sistema tegumentar e do sistema reprodutor (Tabela 1). Frequência semelhante já foi descrita (DE NARDI et al., 2002; PIRES et al., 2003), po-rém outros autores tiveram maior número de tumo-res de pele que de glândula mamária nos cães avaliados (SOUZA et al., 2001; VASCELLARI et al.,2009).

Figura 3. Frequência de neoplasias por raças dos cães estudados.

Dentre as 149 neoplasias mamárias com diagnóstico macroscópico, apenas 59 (39,%)

tive-ram diagnóstico microscópico; destes destacative-ram- destacaram-se os carcinomas complexos com 14 casos (24%), os carcinomas tubulares com 8 casos (14%), o adenoma tubular com 6 casos (10%); ainda o car-cinoma in situ, o carcar-cinoma invasor e o carcar-cinoma papilar com 4 casos (7%); apareceram ainda ou-tros diagnósticos histopatológicos com menor fre-quência, totalizando 19 casos (32%).

Embora a orientação da importância do exame histopatológico seja repassada regulamen-te aos tutores ainda é um desafio a realização deste exame pelo elevado custo em função das várias biópsias necessárias para cada animal além da negligência e não aderência dos tutores ao tratamento correto. Além disso, a clínica estudada não oferece esse serviço sendo necessário enca-minhar para outro local o que dificulta ainda mais a realização do exame. Sistemas Quantidade % Glândula mamária 149 65,6 Tegumentar 38 16,7 Reprodutivo 23 10,1 Hematopoiético 06 2,6 Músculo-esquelético 05 2,2 Digestório 04 1,8 Endócrino 01 0,4 Respiratório 01 0,4 Total 227 100

Tabela 1. Frequência de neoplasias por sistema.

Quanto às neoplasias cutâneas relatadas, 35 tiveram diagnósticos microscópicos (92,1%); onde as ocorrências mais frequentes foram: mas-tocitoma com 12 casos (34,3%); 7 casos de mela-noma (20%); 4 ademela-nomas da glândula perianal (11,4%); 3 carcinomas de células escamosas (CCE) (8,6%). Além de outros menos frequentes que totalizaram 25,7%.

Todas as neoplasias do sistema músculo- esquelético tiveram diagnóstico histopatológico, prevalecendo o osteossarcoma (60%) e o sarcoma de tecidos moles (40%).

No sistema reprodutor, 20 casos (87%) fo-ram diagnosticados microscopicamente; onde a grande maioria era de tumor venéreo transmissível (TVT) com 15 casos (75%), seguido do seminoma (10%) e de leiomiossarcoma e leiomioma uterino e sarcoma vaginal, cada um com 5%.

Os casos descritos sem exame histopato-lógico não foram excluídos uma vez que foram tratados como portadores de neoplasia e não re-ceberam autorização dos tutores para o exame histológico. A importância deste diagnóstico defini-tivo está na necessidade da documentação ade-quada para fins terapêuticos e de seguimento longitudinal dos animais, além da finalidade

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cientí-fica e acadêmica, principalmente em clínicas esco-las; esta necessidade deve ser enfatizada pelos veterinários assistentes e orientada aos tutores.

Quando se relaciona o número total de fêmeas acometidas com diferentes tipos de neo-plasias, 181 casos (81%) e a idade destas cade-las, a maior prevalência ocorreu entre as idosas, 142 casos (78%) com idade entre 7 e 13 anos. Ainda neste grupo as raças que prevaleceram foram a SRD com 53 casos (29%), seguida de Poodle 28casos (15%), Pinscher 15 (8%), Teckel 12 (6%) e Yorkshire 12 (6%). Em relação aos tipos de neoplasias descritas nas fêmeas, mesmo sem diagnóstico definitivo com exame citológico, depois das neoplasias mamárias com 149 (80%) os mais observados foram os mastocitomas, 10 casos (5,4%), os TVT, 5 casos (2,7%) e os melanomas 3 casos (2,2%).

Quanto ao número total de machos com doenças neoplásicas, 42 casos (19%) e a idade destes, os cães idosos também foram os mais acometidos com 24 casos (56%), assim como nas fêmeas, entretanto a faixa de idade mais frequente foi de 11 a 13 anos, com um início mais tardio. Neste grupo as raças mais prevalentes foram SRD com 16 casos (38,1%), Poodle com 4 (9,5%) e Pitbull com 3 casos (7,1%). Neste grupo as neo-plasias mais relatadas, mesmo sem diagnóstico histopatológico, foram TVT, 10 casos (23,8%), neoplasia testicular com 5 casos (11,9%), mastoci-toma com 5 casos (11,9%), CCE com 3 casos (7,1%) e seminoma testicular, 2 casos (4,7%).

O número elevado de neoplasias mamá-rias merece destaque, todos foram identificados em fêmeas, com 149 casos, representando 80% de todas as neoplasias deste grupo e, 65,6% do total de relatos de neoplasias. Este fato rencontra concordância com o referido por (DE NARDI et al.,2009), que afirma que 99% dos casos acome-tem fêmeas, sendo só 1% em machos. Quando relacionamos esta ocorrência com a idade das fêmeas observa-se que 121 cadelas (81%) eram idosas, ou seja, acima de 8 anos e dentre estas, as raças mais frequentes foram SRD, com 37 ca-sos (24.8%,), Poodle, 26 caca-sos (17.4%), Pinscher 14 (9.4%,), Teckel 12 (8%) e Yorkshire 11 casos (7,4%).

Segundo CHUN & GARRETT (2010) as neoplasias mamárias representam cerca de 70% do total dos casos oncológicos em fêmeas. (DA-LECK et al. 1998) descreve que raças puras são as mais suscetíveis ao desenvolvimento de neo-plasias mamárias e MISDORP (2002), afirma que a raça Poodle apresenta predisposição genética para o desenvolvimento dessas neoformações. Estas pesquisas foram desenvolvidas em clínica

particulares, o que parece explicar a maior preva-lência em raças puras, diferente da amostra do presente trabalho, desenvolvido em clínica escola, onde a maior prevalência foi da raça SRD, mas destaca-se a raça Poodle com alta ocorrência de neoplasias assim como na literatura estudada.

Embora não fosse objetivo deste estudo, observou-se também que, das 149 cadelas aco-metidas com neoplasias mamárias, somente 42 (28%) eram castradas, com o grande número res-tante de fêmeas inteiras (não submetidas à OSH- (ovário salpingo histerectomia); o momento da castração não foi documentado nos prontuários das cadelas castradas. Também não havia regis-tros com relação ao uso anticoncepcionais e abor-tivos. Já é de conhecimento científico que os ris-cos de desenvolvimento de neoplasias de mama em cadelas ovariohisterectomizadas são de 0,5% antes do primeiro cio, 8% depois do primeiro e antes do segundo, aumentando para 26% após o segundo cio; a esterilização tardia não diminui o risco de desenvolvimento de neoplasias malignas, mas parece reduzir o risco de neoplasias benignas (LANA et al.,2007).

As cadelas submetidas ao procedimento depois dos dois anos e meio de idade não são beneficiadas pelo efeito profilático dele (MORRIN-SON, 1998, ZUCCARI et al.,2001; GREEN et al., 2009). A relevância destes resultados e a necessi-dade desta discussão estão em alertar aos clínicos veterinários em geral quanto à importância da castração precoce e do registro adequado das informações principalmente em clínicas escolas; essa orientação aos tutores não deve faltar nas consultas de rotina.

As neoplasias cutâneas apareceram logo na sequência das neoplasias de mama e repre-sentaram 16,3% de toda a população estudada, com 37 casos; os tipos neoplásicos com maior ocorrência foram os mastocitomas seguidos dos melanomas, os adenomas da glândula perianal e os carcinomas de células escamosas (CCE).

Os mastocitomas relatados apareceram com maior frequência nas fêmeas, 67% delas, em cadelas de 4 a 13 anos, nas raças SRD (40%), Labrador (13%), e em outras raças com porcenta-gens menores (American Stafordshire, Boxer, Golden e Poodle). Essa neoplasia ocorre em ani-mais de faixa etária variável, ani-mais frequentemente nos adultos com cerca 9 anos (LONDON & THAMM, 2013). Contudo existem relatos em cães com 3 semanas a 19 anos, não havendo predis-posição por sexo (SCOTT et al, 1996). Algumas raças, como Boxer, Labrador, Golden Retrievers e Shar-pei são mais acometidas (VILLAMIL et al., 2011).

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57% das fêmeas e 43% dos machos e as idades observadas foram entre 6 e 13 anos, diagnostica- das nas raças Yorkshire, Pinscher, Rottweiler, Schanuzer, Scottish terrier e Teckel. Não há pre- disposição racial para ocorrência de melanoma, porém raças como Schnauzer, Chowchow, Shar- pei, Terriers, Pinscher e Doberman tem sido rela- tadas como mais frequentes, sendo este fato as- sociado à predisposição genética. Com relação à idade, cães entre 9 e 13 anos são mais acometi- dos e não há predileção sexual (MODIANO et al.,1999; GOLDSCHMIDT & GOLDSCHMIDT, 2017).

Os adenomas de glândula perianal ou he-patóides ocorreram em 4 casos, representando (10,8%) das neoplasias cutâneas, 37 casos, com média de idade de 9,5 anos; 3 (75%) dos casos ocorreram em animais machos não castrados, das raças Poodle, Fox Paulistinha e Pastor Alemão e 1 caso (25%) em uma cadela SRD. O adenoma das glândulas perianais é uma neoplasia benigna, comum em cães, representando 8% a 10% de todas as neoplasias cutâneas em cães; existe predisposição para animais idosos com idade mé-dia de 10,5 anos, semelhantes aos resultados deste estudo (PEREIRA et al., 2013). CARVALHO (2010) realizou um estudo em Londrina- PR, no qual as raças mais acometidas foram os Poodles e os Pastores alemães. A maioria destes tumores ocorre em machos inteiros e raramente em fê-meas, e quando ocorre nestas, geralmente são castradas (MORRISON, 2002; WITHROW et al., 2007). O crescimento destas neoplasias é estimu-lado por hormônios androgênicos e suprimido por hormônios estrogênicos (WITHROW et al.,2007).

Os CCE ocorreram apenas em cães ma-chos, com idade entre 4 e 11 anos, em animais de raças pura: Bull Terrier, Golden Retrivier e Pitbull. Em um levantamento há predominância dessa neoplasia em cães adultos a idosos e alta incidên-cia em cães da raça Pitbull (AZEVEDO et al, 2015). SCOTT et al., (2001), RODASKI & WER-NER, (2009) relatam que cães de pelo curto, com pelagem branca ou malhada e com pele pouco pigmentada como Dálmatas, American Staffords-hire Terrier, Bull Terrier brancos ou malhados, e Beagles têm maior predisposição para a ocorrên-cia desse tumor. No entanto, (RODASKI & WER-NER, 2009), e (N-GUIM et al., 2009) afirmam não existir predisposição sexual para o CCE cutâneo.

No sistema locomotor foram identificados 5 casos de neoplasias (2,2%). Osteossarcoma foi mais frequente (60%), sendo todos em fêmeas Rotweiller e SRD de grande porte, com idades entre 4 e 15 anos. Já os Sarcomas representaram 40%, sendo diagnosticados nas raças SRD e Sa-moieda nos membros torácicos com 6 e 12 anos respectivamente. O Osteossarcoma é o tumor

ósseo primário mais observado em cães (SILVEI-RA, 2004) e com maior frequência nas raças gran-des e gigantes (OGILVIE, 2001), onde há fecha-mento tardio das placas epifisárias, deixando es-ses animais predispostos a pequenos e múltiplos traumas nessas regiões de intensa atividade celu-lar (GELLASCH et al., 2002). As raças mais aco-metidas são: Irish Setters, São Bernardo, Rottwei-ler e outras raças superiores a 25 kg, sendo que cerca de 75% do casos acometem o esqueleto apendicular, onde estão localizados os membros torácicos responsáveis por 60% da sustentação do peso corporal (COOLEY et al., 2002; SILVEI-RA, 2005). Porém, SILVEIRA (2008) reportou que as neoplasias ósseas são mais frequentes em cães machos, diferente dos casos descritos neste levantamento, onde a maior frequência ocorreu em fêmeas.

Em relação às neoplasias do sistema he- molinfopoiético, foram registrados 6 casos com diagnóstico definitivo (2,6%) e 4 tipos neoplásicos: hemangioma em Pastor Alemão, linfoma em Bull-dog e Schnauzer, hemangiossarcoma em Poodle, e adenoma complexo esplênico em Cocker; as idades variaram entre 5 e 15 anos. Segundo CÁ-PUA et al (2011), o Linfoma é uma doença de elevada incidência na população canina mundial sendo a neoplasia mais comumente tratada em cães. No presente trabalho houve uma baixa pre-valência de Linfomas, apenas 2 casos (0,88%), e isto pode estar relacionado a ausência de diagnós-ticos, embora a doença tenha sinais clássicos como linfoadenopatia e outros sintomas associa-dos como hiporexia, perda de peso e vômitos. Estes sinais geralmente não são considerados graves e urgentes pelos tutores, e estes não con-duzem os animais ao veterinário para o diagnósti-co, mas clínicos veterinários devem estar atentos aos sinais clássicos devido a gravidade da doen-ça.

As neoplasias do sistema reprodutor diag-nosticadas em fêmeas foram TVT com 5 casos (2,7%), 1 caso de Leimiossarcoma uterino em cadela da raça Shitzu (0,5%), 1 caso de Leimioma em corno uterino (Maltês) (0,5%) e 1 ocorrência de Fibrossarcoma vaginal (Rottweillwer) (0.5%).

Concordam com esses resultados os relatos da literatura estudada, onde as neoplasias uterinas benignas ou malignas são raras em cadelas, re-presentando 0.5% de todas as neoplasias; o mais comum é o Leiomioma com 85 a 90% dos tumores de útero. Entre as neoformações malignas encon-tra-se o Leiomiossarcoma também como ocorrên-cia rara. Essas neoplasias surgem mais frequen-temente em animais de meia-idade a idosos e não há predisposição de raça (KLEIN, 2001).

O TVT foi a neoplasia do sistema reprodu-tor com maior número de casos, 15 (6,6% do total

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de casos) e 10 deles (66,7%) ocorreram em ma-chos, SRD, resgatados da rua, portanto com idade desconhecida. O TVT é menos prevalente que as neoplasias mamárias (ANDRIÃO, 2009; SANTOS et al., 2011) e com maior ocorrência entre cães que habitam áreas de alta concentração de ani-mais abandonados, errantes, SRD e não castra-dos (ROSSETTO et al., 2009). Embora não haja predisposição sexual para a ocorrência do TVT (BONILLA et al., 2015), fêmeas podem ser mais acometidas pela receptividade de vários parceiros no período de cio, o que aumenta as chances de transmissão (SOUZA, 2011). A maior ocorrência de TVT em machos pode sugerir uma preferência desse sexo pelos tutores da região, que com o acesso à rua aumente as chances de contágio.

Dentre as neoplasias testiculares, dos ca-sos que obtiveram diagnóstico histopatológico apareceram os Seminomas difusos, nas raças Dálmatas e Shitzu, ambos com 11 anos. Em cães machos, inteiros, os testículos são o segundo local mais frequente de desenvolvimento de neoplasias, representando cerca de 90% de todas as neopla-sias que afetam o aparelho reprodutor masculino. (FAN & LORIMIER, 2007). Os seminomas surgem com maior frequência em animais criptorquidas – não castrados e são mais diagnosticados numa idade média de 10 anos, contudo o risco começa a aumentar a partir dos 4 anos (MYSORE & SABA-TINO, 2007). Esta informação quanto à presença ou não de criptorquida, não foi encontrada nos prontuários, e deve ser investigada nos animais jovens visando diminuir o risco da ocorrência de tumores tipo seminoma quando idosos.

Conclusão

De um total de 227 neoplasias em cães, foram descritos 27 tipos diferentes na seguinte ordem decrescente: neoplasias mamárias, neopla-sias cutâneas, neoplaneopla-sias do sistema reprodutor, e outras.

Os cães mais acometidos foram os idosos com idades entre 7 e 13 anos; nenhuma neoplasia

foi identificada em animais com menos de 3 anos de idade. Animais SRD e da raça Poodle foram os mais vulneráveis às neoplasias tanto em machos como em fêmeas. As neoplasias mamárias e cutâ-neas foram as mais prevalentes. E os mais raros, Leiomioma e Leiomiossarcoma apenas com 2 casos, assim como o linfoma, mesmo sendo uma neoplasia frequentemente descrita em cães. As fêmeas apresentaram maior número de neoforma-ções entre os prontuários avaliados, principalmen-te devido ao elevado número de tumores de ma-ma. E os machos SRD apresentaram a maior ocorrência de TVT É importante salientar que o presente trabalho foi desenvolvido em clínica es-cola com tarifas acessíveis a comunidade mais carente, e está localizada em bairro com grande número de animais SRD com acesso a rua; isto poderia explicar a alta frequência de neoplasias em cães SRD e o elevado número de TVT em cães machos atendidos na clínica.

Fatores como a prevenção, a importância do diagnóstico precoce, através de um exame clínico completo e da classificação histopatológica, assim como o registro correto e completo das in-formações no prontuário e o tratamento adequado podem e devem ser preconizados pelos clínicos e cirurgiões veterinários, professores e alunos de Medicina veterinária e, tutores e protetores de animais. Tudo isso no intuito de aumentar a acurá-cia de futuros estudos e de aumentar a expectati-va e qualidade de vida dos animais.

Agradecimentos

Gratidão à Dra. Aline Dauldt, responsável pela Clínica Veterinária das Faculdades Icesp de Brasília, que nos alertou para as dúvidas e questi-onamentos sobre o problema estudado e à Dra Mirna Porto, com as orientações valiosas e co-branças necessárias, a fim de melhorar a qualida-de dos serviços oferecidos e o padrão qualida-de ensino.

Referências:

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