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Multitextos. Assegurando os Direitos Legais às Crianças e Adolescentes em Situação de Violência Intrafamiliar RESUMO

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Assegurando os Direitos Legais às

Crianças e Adolescentes em Situação de

Violência Intrafamiliar

BRAGA, Lázaro Gonçalves *; SOUZA, Ana Augusta Maciel ** * Discente do curso de Enfermagem das FIPMoc ** Docente do curso de Enfermagem das FIPMoc

RESUMO

OBJETIVO: Identificar o arcabouço jurídico que

ampara as crianças e adolescentes vítimas de violência, visando à responsabilidade do enfermeiro e do trabalho intersetorial, através da revisão de literatura.

MÉTODO: trata-se de uma revisão integrativa, com

abordagem quali-quantitativa, através de um questionário, aplicado no período de janeiro a junho de 2010. ANÁLISE e DISCUSSÃO: o material mostrou-se útil aos estudos, evidenciando um baixo índice de publicações referente a uma temática de grande importância. As poucas publicações mostraram a relevância da abordagem e encaminhamento aos órgãos competentes, em relação às punições e ou às contravenções penais. CONCLUSÃO: Nem sempre os preceitos legais são assegurados. Não basta ter, montar ou treinar equipes e pessoas. É preciso estudar com rigor científico a amplitude do tema e é de grande importância a relação intersetorial entre os profissionais de saúde e os órgãos jurídicos competentes.

PALAVRAS-CHAVE: violência; criança;

adolescente; leis e penalidades.

INTRODUÇÃO

Reconhecida atualmente como um grave problema de saúde pública e merecedora de estudos

e estratégias de enfrentamento, a violência contra crianças e adolescentes caracteriza-se como um fenômeno recidivante e quase sempre envolvido por um manto de silêncio, associada a uma grande variedade de fatores individuais, grupais, culturais, sociais e políticos (ROQUE e FERRIANI, 2002 e GAWRYSZEWSKI et. al., 2006, apud MARTINS e MELLO JORGE, 2009).

Segundo Machado et al (2005), a violência é definida como toda e qualquer forma de opressão, de maus tratos, agressão, tanto no plano físico como emocional, que contribui para o sofrimento de outra pessoa.

Nesse sentido, é considerada a relevância do papel da enfermagem na prestação da assistência a essas vítimas ou àqueles que de certa forma se encontram sob ameaças constantes. Através de consultas, o profissional poderá diagnosticar essas situações de agressão, prestando a assistência de acordo com suas reais necessidades, além de contribuir, como parceiro, assegurando o cumprimento de princípios legalmente previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), quanto às políticas e programas voltados para a violência

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social e interpessoal contra crianças e adolescentes. O papel do enfermeiro deve incluir a identificação, assim como o tratamento, a avaliação e o encaminhamento para outros profissionais especializados. Ao atender esse tipo de ocorrência, o enfermeiro deve proporcionar, além de atenção das necessidades básicas, também apoio emocional inicial à criança vitimizada. Assim, os profissionais da enfermagem devem participar de grupos multiprofissionais que trabalham contra a vitimização da criança e nunca devem omitir atos de violência contra ela (BRETAS et al, 1994).

Segundo Gomes et al (2002), maus-tratos infantis se dão devido à reprodução das experiências de violência familiar, vividas durante a infância. Muitas crianças vítimas de maus-tratos se tornam adultos agressores. Pessoas que, quando crianças, foram submetidas a abuso sexual tendem a repetir a situação de abuso com seus filhos. As crianças recebem todos os impactos de situações de desajustes, perdendo os vínculos afetivos e tornando-se adultos agressivos, potencializando cada vez mais situações agressivas.

Nesse contexto, o conjunto de leis e instrumentos legais que garantem a essa população vitimizada seus direitos e interesses necessita ser mobilizado pelos diferentes segmentos, grupos sociais e profissionais, com vistas a viabilizar a prática desses direitos, frente à sociedade e à família. Cabe destacar o papel do Estatuto da Criança e do Adolescente, (através da lei 8.069, de 1990), cujo principal desafio é a legalização e reorganização das práticas de atendimento e proteção à infância e adolescência, nos aspectos jurídicos, atenção bio-psico-social, direitos fundamentais, tornando obrigatória a denúncia de quaisquer formas de arbitrariedade e violência, consideradas violação dos

direitos fundamentais (Bezerra, 2004, citado por COSTA et.al., 2007).

A violência atinge de forma direta toda a sociedade, e nós, como profissionais da saúde, devemos promover a assistência de forma humanizada. Através da familiarização das ocorrências e do conhecimento adquirido em nossos estudos, saberemos orientar, diagnosticar e acompanhar as vítimas, bem como orientar e exigir seus direitos perante os órgãos competentes.

Sendo assim, vimos a necessidade da abordagem do tema: “Identificar o arcabouço jurídico que ampara as crianças e adolescentes em situação de violência intrafamiliar”, pois nós, futuros enfermeiros, somos atores neste cenário de assistência e pouco conhecemos a magnitude do problema e como enfrentá-lo.

METODOLOGIA

Esta investigação consistiu em uma pesquisa bibliográfica exploratória, descritiva, efetivada por meio de uma revisão integrativa, sobre a violência contra crianças e adolescentes, abordando como objetivo específico a identificação do arcabouço jurídico que ampara as crianças e adolescentes vítimas de violência.

De acordo com Mendes et al. (2008), a revisão integrativa trata-se de um método de pesquisa utilizada na Prática Baseada em Evidências, que permite a incorporação das evidências na prática clínica. Tem como finalidade reunir e sintetizar resultados de pesquisas sobre um delimitado tema, de maneira sistemática e ordenada, contribuindo com o aprofundamento do conhecimento da questão

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investigada. A revisão integrativa inclui análise de pesquisas relevantes que dão suporte para a melhoria da prática clínica e possibilita a síntese do estado do conhecimento de determinado assunto, além de apontar lacunas que precisam ser preenchidas com a realização de novas investigações.

Seguindo os princípios da revisão integrativa, realizou-se uma pesquisa com busca ativa, de publicações dos manuais do Ministério da Saúde (MS) e do site da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), com um levantamento da literatura científica, indexada nas seguintes bases de dados:

- ADOLEC (Saúde do Adolescente);

- BDENF (Bases de Dados de Enfermagem).

- LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde);

- SCIELO (Scientific Eletronic Library Online) e

- Manuais do Ministério da Saúde.

Os critérios de inclusão dos artigos na amostra foram:

- Serem escritos em língua portuguesa;

- Apresentarem conteúdo que responda ao objetivo do estudo;

- Serem publicados no período de 1999 a 2010;

- Estarem disponíveis na íntegra para a leitura;

- Apresentarem abordagem dos descritores estabelecidos.

Procedeu-se à coleta de dados de forma criteriosa, por meio dos DeCs (Descritores em C i ê n c i a s d a S a ú d e ) : “ v i o l ê n c i a ” , “criança/adolescente”, “leis” e “penalidades”. A busca envolveu artigos publicados nos últimos 10 anos, em língua portuguesa, respondendo ao objetivo específico da pesquisa e disponíveis na íntegra para leitura.

A fim de facilitar o entendimento dos dados que foram coletados neste estudo, elaborou-se um instrumento fundamentado com os seguintes itens: Nome do artigo, Referência completa, Desenho do estudo, Objetivo do trabalho, Resultados, Conclusão.

A análise dos dados pautou-se na associação das abordagens quantitativa e qualitativa, utilizando-se a técnica de análiutilizando-se de conteúdo, na modalidade integrativa.

Após o levantamento dos dados pelo instrumento criado, as informações obtidas relacionadas aos artigos foram organizadas em gráficos e quadros e posteriormente comparadas e analisadas entre si, proporcionando o conhecimento da produção científica sobre o tema.

ANÁLISE

Segundo Packer et al (2007), o conhecimento científico e técnico em saúde tem nos periódicos o seu principal meio de publicação, servindo como base de controle de qualidade. Sendo assim, esta pesquisa possibilita uma busca por atualizações do conhecimento que visa à prestação de uma assistência de qualidade.

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GRÁFICO 01: Relação de artigos sobre arcabouço

jurídico que ampara as crianças e adolescentes em situação de violência intrafamiliar nas bases de dados e em manuais do Ministério da Saúde.

Fonte: Projeto Multidisciplinar, do 4º Período de

Enfermagem, 2010.

F o r a m e n c o n t r a d a s 1 6 p u b l i c a ç õ e s distribuídas da seguinte forma: quatro na Base de Dados da Enfermagem (BDENF), dois na Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), três na Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências e Saúde (LILACS), um na Saúde do Adolescente (ADOLEC), sendo que esse artigo foi publicado no LILACS no mesmo ano e seis Manuais do Ministério da Saúde (MS). Considerando que, por não se adequaram ao instrumento de coletas de dados utilizados na pesquisa, esses manuais foram usados apenas como referências na análise qualitativa.

Sendo assim, restaram apenas nove publicações de relevância ao estudo. A TAB. 01 mostra que os anos de publicações estão delimitados entre 1999 e 2009.

Estima-se que cerca de 1.000.000 de revistas científicas sejam publicadas anualmente no mundo, totalizando algo em torno de seis a sete mil artigos científicos escritos diariamente. Apesar de não haver diferença ou aumento significativo de publicações, de acordo com a tabela 01, para Yamamoto et al

(2002), nos últimos anos, houve uma preocupação não só com o aumento da quantidade da produção científica, mas também com a qualidade dos periódicos, sobretudo associada à avaliação do sistema de pós-graduação e aos trabalhos docentes.

TABELA 01

Relação dos artigos relacionados ao arcabouço jurídico que ampara as crianças e adolescentes em situação de violência intrafamiliar, por ano de publicação.

Fonte: Projeto Multidisciplinar, do 4º Período de

Enfermagem, 2010.

Sobre os tipos de estudo, segundo o gráfico 02, houve uma equivalência entre o desenho de estudo qualitativo (45%) com o quantitativo (44%), sendo que, dos artigos coletados, apenas 11% se referiam às revisões de literatura. Os autores Pope e Mays (1995, p.42 apud MARTINS e MELLO JORGE, 2009) afirmam que, embora difiram quanto à forma e a ênfase, os métodos qualitativos trazem como contribuição ao trabalho de pesquisa uma mistura de procedimentos de cunho racional e intuitivo capaz de contribuir para melhor compreensão dos fenômenos. Pode-se distinguir o enfoque qualitativo do quantitativo, mas não seria correto afirmar que

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guardam relação de oposição.

GRÁFICO 02: Relação do desenho de estudo

encontrado nos artigos coletados.

Fonte: Projeto Multidisciplinar, do 4º Período de

Enfermagem, 2010.

Para Turato (2003), os pesquisadores qualitativistas ocupam-se com os processos, ou seja, querem saber como os fenômenos ocorrem naturalmente e como são as relações estabelecidas entre esses fenômenos e “...a curiosidade e o empenho do pesquisador estão voltados para o processo, definidos como ato de proceder do objeto, quais são seus estados e mudanças e, sobretudo, qual é a maneira pela qual o objeto opera". Contextualizando a pesquisa qualitativa no presente estudo, lembramos que ela tem como objetivo a análise da situação do arcabouço jurídico que ampara as crianças e adolescentes em situação de violência intrafamiliar e a relação com o processo de graduação de enfermagem.

Durante sua formação, o enfermeiro deve desenvolver ações preventivas, curativas e de reabilitação, sendo importante a esse profissional iniciar a discussão acerca da delimitação de ações com as crianças que apresentarão sinais de maus-tratos e com as famílias ou pessoas possivelmente perpetradoras. As intervenções são cada vez mais

importantes e solicitadas, para que sejam realizadas o mais precocemente possível, desde a prevenção até a correção dos atos abusivos (SCHERER e SCHERER, 2000).

Tabela 02

Relação da frequência de artigos sobre o arcabouço jurídico, segundo a região de publicação.

Fonte: Projeto Multidisciplinar, do 4º Período de

Enfermagem, 2010.

Na TAB. 02, observa-se a distribuição dos artigos encaminhados para publicações em seus estados. A maior parte concentra-se na região Sudeste, que, segundo Silva et al (2004), confirma essa distribuição devido a sua localização geo-econômica de origem, e também, provavelmente, por abrigar em seu território os programas de mestrado e doutorado mais antigos e de maior tradição e impacto. As publicações não estão, pois, diretamente ligadas ao índice de violência na mesma região.

A equipe de saúde deve avaliar os riscos de repetição ou agravamento visando à prevenção de novos episódios; deve buscar identificar organizações e serviços disponíveis na comunidade que possam contribuir com a assistência. É imprescindível a sensibilização de gestores e gerentes de saúde, no sentido de propiciar condições para que os profissionais de saúde possam oferecer

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atenção integral às vítimas e às suas famílias, como também aos agressores, criando condições para agir mediante as leis e com amparo jurídico, sempre trabalhando com os órgãos competentes, em uma união intersetorial.

DISCUSSÃO

Mediante as situações de violência cometidas contra crianças e adolescentes e que necessitam de intervenção da justiça, torna-se essencial que haja ações articuladas e conjuntas entre os sistemas de saúde e o Poder Judiciário, com o objetivo de possibilitar uma intervenção menos burocrática, em menor tempo e mais eficiente junto às famílias. A identificação e intervenções efetivas, aliadas à maior vigilância nos diferentes espaços sociais, constituem ações importantes na prevenção e tratamento adequados (MARTINS e MELLO JORGE, 2009).

Os direitos das crianças e adolescentes são assegurados mundialmente pela convenção dos direitos humanos e pelos protocolos facultativos reafirmados pelo Brasil na Constituição Federal (1988) e no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei nº 8.069/1990), bem como em políticas setoriais do governo referentes à área de saúde, como o Conselho Tutelar (BRASIL, 2008).

O ECA veio garantir a todas as crianças e adolescentes o tratamento com atenção, proteção e cuidados especiais para se desenvolverem e se tornarem adultos conscientes e participativos do processo inclusivo.

O Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. São atribuições do

Conselho Tutelar: atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsáveis; encaminhar ao Ministério Público notícias de fato que constituam infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente; expedir notificações, entre outras (BRASIL, 2008).

Mediante a leitura dos artigos e manuais, refletimos que todos abordaram que os direitos da criança e do adolescente são assegurados no Brasil pelos dispositivos encontrados na Constituição Federal de 1988 e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Considere-se, ainda, que, para que se faça valer o legalmente disposto, são necessários alguns órgãos do poder público, a exemplo do Conselho Tutelar.

Dentre os manuais analisados, foi notado que em apenas um deles foi relacionado o dever segundo o qual os pais também têm de zelar pelos direitos de seus filhos. Ainda nesse mesmo manual, foi abordado um fato relevante, que também classifica a exploração do trabalho de crianças e adolescentes como um tipo de violência, transgredindo prerrogativas garantidas pelo ECA.

Um segundo manual (BRASIL 1999) trata do atendimento de pacientes em situação de violência sexual. De acordo com a Constituição Federal, em seu art. 5º, são garantidos os princípios de sigilo e segredo profissional para esse público. Da mesma forma, o art. 3º do Código de Ética Médica trata da proibição de revelar segredo profissional referente a pacientes menores de idade.

Dentre os manuais analisados, nenhum mencionou qual é a medida tomada em relação aos agressores. Eles apenas informaram que quando se tem uma denúncia ou notificação, os órgãos competentes investigam, retiram a criança daquele

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ambiente e a encaminham para outro atendimento especializado, se necessário (BRASIL, 2008; BRASIL, 2002 e BRASIL, 2001).

Nas publicações analisadas, observou-se o desinteresse do trabalho em equipe intersetorial da rede pública. Intervenções dessa natureza são cada vez mais importantes e solicitadas, para que sejam realizadas o mais precocemente possível, desde a prevenção até a correção dos atos abusivos.

CONCLUSÃO

Este estudo é relevante, pois possibilitou conhecer o arcabouço jurídico que ampara as crianças e adolescentes vitimizados, de acordo relatos e publicações presentes em periódicos científicos e manuais do Ministério da Saúde. A partir de então, nós, como futuros enfermeiros, compreendemos a magnitude das consequências da violência contra crianças e adolescentes, possibilitando, assim, um melhor desenvolvimento frente a essas situações.

A análise pode revelar-nos profundas contradições sociais ao mostrar que nem sempre os preceitos legais são assegurados. Acreditamos, ainda, que este estudo representa uma pequena contribuição para o avanço do conhecimento com relação à violência contra a criança e o adolescente.

Concluímos que não basta ter, montar ou treinar equipes e pessoas. É preciso também estudar com rigor científico a amplitude do tema "a criança vitimizada". Pesquisas futuras são necessárias, especialmente quanto aos comportamentos não violentos criminalmente das vítimas de abuso, problemas interpessoais, dificuldades vocacionais, discriminando os tipos diferentes de abuso sofridos. São necessários estudos longitudinais rigorosos que

tentem descomplicar os antecedentes, as correlações e os impactos do abuso.

Comparações entre crianças que sofreram abuso e as que não sofreram podem identificar variáveis que moderem as consequências a longo tempo e previnam os efeitos negativos do ato abusivo. O profissional de enfermagem, por ter maior contato, como cuidador, representa um importante papel diante dessas vitimas, visto que atua desde a prevenção, passando pela assistência até a reabilitação.

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