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Notas de Aula de Álgebra 2 Segundo semestre de 2010 Prof. Juan Carlos

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Notas de Aula de Álgebra 2

Segundo semestre de 2010

Prof. Juan Carlos

J.P. Kerr Catunda, aka Yoshi 17 de setembro de 2010

Sumário

1 Aula 1 - Introdução 4

2 05/08/2010 Aula 2 - Grupos 4

2.1 Operação Binária (ou Lei de Composição Interna) . . . 4

2.2 Operações binárias e Tabelas (Tábuas???) . . . 4

2.3 Definição de Grupo . . . 4 2.3.1 Proposição 1 . . . 5 2.3.2 Prova 1 . . . 5 2.3.3 Proposição 2 . . . 5 2.3.4 Prova . . . 6 3 06/08/2010 Aula 3 - Grupos 6 3.1 Revisão . . . 6

3.2 Exercício para próxima sexta feira . . . 6

3.3 proposição 3 . . . 6

3.3.1 Exemplo . . . 7

3.4 Grupos finitos e Tábuas . . . 7

3.5 Subgrupos . . . 8

3.6 Exercício para próxima sexta feira . . . 9

3.7 Solução . . . 9 4 09/08/2010 Aula 4 - Subgrupos 10 4.1 Revisão . . . 10 4.1.1 Subgrupos . . . 10 4.1.2 Subgrupos triviais - 1 e G . . . 10 4.2 Teorema . . . 10 4.3 Problema . . . 11 4.4 Subgrupos cíclicos . . . 11 4.5 Grupo de permutações . . . 12

(2)

4.5.1 História . . . 12

4.5.2 Permutações . . . 12

4.6 Interpretação geometrica . . . 13

4.7 A composição de funções . . . 13

5 09/08/2010 Aula 5 - Grupo Diedral D4 13 5.1 Lista 1 disponível . . . 13

5.2 Revisão . . . 14

5.3 Grupo diedral D4 . . . 14

5.4 Órbitas, ciclos e grupo alternado . . . 14

6 13/08/2010 Aula 6 - Decomposições 16 7 16/08/2010 Aula 7 - Paridade 17 7.1 Revisão . . . 17 7.2 Paridade . . . 18 7.3 Grupos cíclicos . . . 19 8 19/08/2010 Aula 8 - ? 21 8.1 Revisão . . . 21 8.2 Propriedades . . . 21

8.3 Exercício para dia 27 . . . 23

8.4 continuando . . . 23

8.5 Classes laterais e o teorema de Lagrange . . . 23

9 19/08/2010 Aula 9 - Classes laterais 23 9.1 Lista . . . 23

9.2 Equivalências a esquerda e direita . . . 24

9.3 Exercício para próxima sexta feira 27/08 - Difícil . . . 24

9.4 Homomorfismos e grupos quocientes - Cap 3[1] . . . 24

10 23/08/2010 Aula 10 - Homomorfismo 24 10.1 Revisão . . . 24

10.2 Homomorfismo . . . 25

10.3 Exercício . . . 25

10.4 Kernel (Núcleo) . . . 25

11 25/08/2010 Aula 11 - Grupos normais 26 11.1 Revisão . . . 26

11.2 Grupos Normais . . . 26

11.3 Proposição . . . 26

11.4 Propriedade . . . 26

11.5 Isomorfismos e o Teorema de Cayley . . . 26

11.6 Quando dois grupos são isomorfos? . . . 26

(3)

12 25/08/2010 Aula 12 - Teorema de Cayley 27 12.1 Revisão . . . 27 12.2 Teoremade Cayley . . . 27 12.3 Grupo Quociente . . . 27 13 25/08/2010 Aula 13 - Isomorfismos 28 13.1 Revisão . . . 28

13.2 1oteorema de isomorfia (isomorfismo?) . . . 28

13.3 Teorema . . . 28

13.4 2oteorema de isomorfia (isomorfismo?) . . . 28

14 02/09/2010 Aula 14 - ? 29 14.1 Informes . . . 29

14.2 Revisão . . . 29

14.3 Exercício para dia 13/09/2010 . . . 29

14.4 Exercício em classe . . . 29

14.5 Produto direto e grupos abelianos finitamente gerados . . . . 29

14.6 Teorema de classificação de grupos abelianos . . . 29

15 13/09/2010 Aula 15 - Revisão pré prova 30 15.1 Definições . . . 30 16 17/09/2010 Aula 16 - Teoria de anéis 30

(4)

1

Aula 1 - Introdução

2

05/08/2010 Aula 2 - Grupos

2.1 Operação Binária (ou Lei de Composição Interna)

Uma operação binária em um conjunto A não vazio é simplesmente uma aplicação ∗ : A × A → A. Exemplo: (a, b) → a ∗ b

Ex.:

Soma de racionais, reais, complexos, . . . Produto de racionais, reais, complexos, . . . Ex em N: mdc(a,b)

Ex em Q+: Definimos * como a/b

2.2 Operações binárias e Tabelas (Tábuas???)

Uma operação binária * sobre um conjunto finito A = {a1, a2, . . . , an} é dada

por uma tábua

a1 a2 a3 . . . an a1 ... a2 ... a3 . . . ai· aj .. . an

Tabela simétrica indica opetação comutativa

2.3 Definição de Grupo

Parte do trabalho De Galoir e Abel.

Um grupo é um par (G,*) onde G é um conjunto não vazio e * uma operação binária em G satisfazendo

1. Associatividade: (a ∗ b) ∗ c = a ∗ (b ∗ c), ∀ a, b, c ∈ G

2. Elemento neutro: Existe e ∈ G tal que ∀ a ∈ G, e ∗ a = a ∗ e = a 3. Elemento inverso: Existe a−1 ∈ G tal que a ∗ a−1= a−1∗ a = e Alguns grupos também possuem a propriedade comutativa: ∀ a, b ∈ G, a ∗ b = b ∗ a. Estes chamamos de Grupos Abelianos.

Ex.:

Não abeliano: < numeros reais Mn(<) são as matrizes n × n sobre <

(5)

Se n ≥ 2, então Gln(<) é um grupo não comutativo com a op. binária produto de matrizes.

Ex. Importantes:

1. Soma de numeros inteiros (ou racionais, reais e complexos) 2. Produto de números racionais (ou reais e complexos)

Por que os grupos são importantes? Se queremos resolver a equação dada em <: 2 · x + 3 = 5 (2 · x + 3) + (−3) = 5 + (−3) [G3 para +] (2 · x + (3 + (−3)) = 2 [G1 para +] 2 · x + 0 = 2 2 · x + 0 = 2 [G2 para +] [12 · 2] · x = 3 2 [G3 para ·] [1 · x = 32 x = 32 [G2 para ·] 2.3.1 Proposição 1 Seja (G,*) um grupo, a, b, c ∈ G.

1. Se a ∗ b = a ∗ c então b = c (Cancelameno a esquerda) 2. Se a ∗ b = c ∗ b então a = c (Cancelameno a direita) 2.3.2 Prova 1

Suponha que a ∗ b = a ∗ c, então:

a−1∗ [a ∗ b] = a−1∗ [a ∗ c] [por G3] [a−1∗ a] ∗ b = [a−1∗ a] ∗ c [por G1] e ∗ b = e ∗ c [por G3] b = c [por G2] 2.3.3 Proposição 2 Seja (G,*) um grupo. 1. O elemento e de G2 é único 2. O elemento a−1 de G3 é único 3. (a ∗ b)−1= b−1∗ a−1

(6)

2.3.4 Prova

1: Se e1 ∈ G fo também um elemento neutro em G, então e1∗ x = x ∗ e1 = x, ∀x ∈ G

Se olharmos e como elemento neutro e1∗ e = e ∗ e1 = e1

Se olharmos e1 como elemento neutro

e1∗ e = e ∗ e1 = e Logo e1= e 2: Supor que a−11 ∗ a = a ∗ a−11 = e a−12 ∗ a = a ∗ a−12 = e  a−11 ∗ a = a−12 ∗ a Pela lei da cancelatividade a−11 = a−12

3

06/08/2010 Aula 3 - Grupos

3.1 Revisão

(G, ∗) grupo se:

• G é conjunto não vazio

• ∗ : G × G operação binária em G que satisfaz G1 (assossiativa), G2 (elemento neutro) e G3 (elemento simétrico (inverso?))

• Prop. 1: Lei de cancelamento • Prop. 2: e é único e a−1 é único.

3.2 Exercício para próxima sexta feira

Seja (G, ∗) grupo. Definamos g1. . . gk:= g1∗ (g2∗ . . . ∗ (gk−1∗ gk))

Provar por indução sobre k que para todo g1. . . gk ∈ G e q um arranjo

de parêntese (g1, . . . , gk) = g1. . . gk

Dem.: k = 1 : trivial k = 2 : trivial

k = 3 : g1∗ (g2∗ g3) = (g1∗ g2) ∗ g3

k = 4 : g1∗ (g2∗ (g3∗ g4)) = (g1∗ g2) ∗ (g3∗ g4) = ((g1∗ g2) ∗ g3) ∗ g4

Ou seja: Se temos a propriedade associativa para três elementos, temos a propriedade associativa para um número arbitríario de elementos.

3.3 proposição 3

A equação a ∗ x = b (ou x ∗ a = b) tem solução única, para cada a e b no grupo (G, ∗)

(7)

Existência. x = a−1∗ b é solução a ∗ (a−1∗ b) aplica G1

= (a ∗ a−1) ∗ b = e ∗ b = b

Unicidade: Se a ∗ x = b e a ∗ y = b ⇒ a ∗ x = a ∗ y ⇒ x = y Notação por convenção

Temos duas notações pra grupos: notação aditiva e a notação multipli-cativa.

notação aditiva notação multiplicativa Op. binária + a+b · a · b ou ab

El. Neutro zero 0 El. Unidade 1 El. simétrico oposto -a inverso a−1

grupo comutativo grupo comutativo 3.3.1 Exemplo

Cn= {(cos(2kπn ) + i · sin(2kπn ))|k = 0, 1, 2, . . . , n − 1}

= {e2kπn ·i|k = 1, 2, . . . , n}

É um grupo em relação ao produto em C 1 ∈ C ⇒ Cn6= ∅

se z1, z2∈ Cn⇒ (z1, z2)n= z1n· z2n= 1 · 1 = 1

Se z ∈ Cn (12)n= z1n = 11 = 1, portanto 1z ∈ Cn

Cn grupo de n elementos

Def. A ordem de um grupo G é o cardinal de G. |G| pode ser finito e infinito

3.4 Grupos finitos e Tábuas

Problema: Quais são os grupos de ordem pequena? |G| = 1 : G = 1, 1 · 1 = 1 1 1 1 |G| = 2 : G = 1, a, 1 · 1 = 1 e 1 · a = a · 1 = a 1 a 1 1 a a a 1 |G| = 3 : G = 1, a, b, 1 · 1 = 1 e 1 · a = a · 1 = a 1 a b 1 1 a b a a b 1 b b 1 a

≡ (C3, ·) = (Z3, +) Pois só existe um grupo de ordem 3.

(8)

Grupo de Klein 1 a b c 1 1 a b c a a 1 c b b b c a 1 c c b a 1

Grupo cíclico de ordem 4 1 a b c 1 1 a b c a a b c 1 b b c 1 a c c 1 a b ≡ (C4, ·)

Existem dois grupos de ordem 4 essencialmente distintos. É muito difícil catalogar todos os grupos.

Em geral: Se G = {1, a2, . . . , an}, então 1 a2 . . . ai . . . an 1 ... a2 ... .. . ... aj . . . ai· aj .. . an 3.5 Subgrupos G grupo

S ∈ G é estável (ou fechado) se a · b ∈ S para todo a, b ∈ S Ex.: (Z, +) S = sZ = {pares}

Dado um grupo G e S ⊆ G, S 6= ∅ estável, podemos considerar a op. binária em S induzida pela op. binária em G. S é um subgrupo de G se for estável e com a op. binária induzida, S for ele mesmo um grupo. Denotamos por S ≤ g

Obs.: Todo grupo G possui 2 subgrupos triviais: H = 1 e H=G. Ex.: 2Z ≤ Z com a operação soma. 2Z 6= ∅ pois 0 ∈ 2Z

2Z é estável: 2m, 2n ∈ Z ⇒ (2n) + (2m) = 2(n + m) ∈ 2Z e 0 ∈ 2Z Se 2n ∈ 2Z, então 2(−n) ∈ 2Z e 2n + 2(−n) = 2(n − n) = 2 · 0 = 0 Ex.: Cn< S1hC∗

com S1 = {z ∈ C||z| = 1} e C∗ = {0} Ex.: Grupo de ordem 4

O grupo cíclico de ordem 4 tem apenas um subgrupo próprio (= não trivial) {1, b}

(9)

a, b ∈ H = a · b = c ∈ H ⇒ H = G Grupo de Klein

{1, a} < G, {1, b} < G, {1, c} < G são os únicos subgrupospróprios de G

desenhinho de reticulado a lá booleana G {1, a} {1, b} {1, c} {1} Exercício Sejam H, K ≤ G 1. É verdade que H ∪ K < G ? 2. Provar que H ∩ K ≤ G

3.6 Exercício para próxima sexta feira

Seja G um conjunto com uma op. binária que é associativa. São equivalentes: 1. G é grupo

2. G 6= ∅ e para todo a, b ∈ G cada equação a · x = b e x · a = b tem solução em G

3. ∃e ∈ G tal que x · e = x ∀x ∈ G e se fixarmos e então para cada x ∈ G existe x−1 tal que x · x−1 = e

3.7 Solução

Dem. (1) ⇒ (2) Trivial

(2) ⇒ (3) Seja a ∈ G e e ∈ G tal que ae = a (e é solução da equação ax = a)

Se b ∈ G arbitrário existe por (2) x ∈ G tal que b = xa Logo b = xa = x(ae) = (xa)e = be

Por outro lado, para cada xßG existe por (2) x0 ∈ G tal que xx0 = e

(3) ⇒ (1) Seja x ∈ G

Por (3) existe x0 ∈ G tal que xx0 = e Por (3) existe x00∈ G tal que x0x00 = e

Agora x0x = x0(xe) = (x0x)e = (x0x)(x00x0) = [x0(xx0)] | {z }

x0

x00 = x0x00= e Assim xx0 = x0x = e

Vejamos que e é o elemento neutro: x = xe = x(x0x) = [xx0]

| {z }

e

(10)

4

09/08/2010 Aula 4 - Subgrupos

4.1 Revisão

Prop. 3: (G,*) grupo, a, b ∈ G.

Cada ima das equações a ∗ x = b (ou x ∗ a = b) tem solução (única) em G.

Notação:

notação aditiva notação multiplicativa Op. binária + a+b · a · b ou ab

El. Neutro zero 0 El. Unidade 1 El. simétrico oposto -a inverso a−1

grupo comutativo grupo comutativo Ordem de G: |G| pode ser finita ou infinita.

4.1.1 Subgrupos (G, ·) grupo.

S ⊆ G estável ou fechado se S · S ⊆ S

Se S ⊆ G fechado S 6= ∅ consideremos a restrição de ” · ” em S ·|s: S × S → S

(S1, S2) → S1· S2

S subgrupo de G se (G, ·|s) é grupo. Denota-se por S  G ou S  G.

Ex. (Z, +) grupo

S = Z+ estável em Z, mas S não é um subgrupo de Z. 4.1.2 Subgrupos triviais - 1 e G S subgrupo de G se S 6= {1} e S 6= G Ex.: Gln(R) = {X ∈ Mn(R)|det(X) 6= 0} Sln(R) = {X ∈ Mn(R)|det(X) = 1} Sln(R) < Gln(R) 4.2 Teorema

Um subconjunto H de um grupo G é subgrupo de G se e somente se: 1. H · H ⊆ H; (H é estável)

2. 1 ∈ H

3. Se a ∈ H, então a−1 ∈ H

(11)

4.3 Problema

Como determinar todos os subgrupos de um grupo G?

Não existe algoritmo para criar todos os grupos. Entretanto coseguimos criar os grupos cíclicos, que são os mais simples.

4.4 Subgrupos cíclicos

G grupo multiplicativo, a ∈ G. O suconjunto < a >= {am | m ∈ Z} onde a0:= 1, am := a ∗ a ∗ . . . ∗ a | {z } m se m ∈ N a−m:= a−1∗ a−1∗ . . . ∗ a−1 | {z } m é um subgrupo de G: Prova de 1: Se am, an∈< a >⇒?am· a−n= am+n∈< a > m, n ∈ Z+ am· an= a · . . . · a | {z } m · a · . . . · a | {z } n = am+n Se m > n am· a−n= a · . . . · a | {z } m · a−1· . . . · a−1 | {z } n = am−n Prova de 2: 1 = a0∈< a > Prova de 3: Se b = am ∈< a >, então b−1= a−1 ∈< a > O subgrupo ciclico de G gerado por a.

Obs.:

Posso ter a 6= b mas < a >=< b > Def.: Se existir a ∈ G tal que G =< a > Então G chama-se grupo cíclico.

Ex. Cn = {z ∈ C | zn = 1} é um grupo cíclico gerado por e

2π n·i = cos(2πn) + i · sin(2πn) C3 é gerado por p1 = −12+ √ 3 2 · i

Colocar aqui circunferência complexa e pontos 1, p1 (120o) e p2 (240o) marcados

Obs.: Para grupos aditivos (A,+) o subgrupo cíclico gerado por a ∈ A será < a >= {ma | m ∈ Z} onde 0 · a |{z} Z = 0 |{z} A m · a = m z }| { a + . . . + a se n ∈ Z1 (−m) · a = (−a) + . . . + (−a) | {z } m Ex.:Em (Z, +) temos < 5 >= {0, ±5, ±10, ±15, ±20, . . .} = 5 · Z Z =< 1 >=< 1− > (Z, +) é cíclico infinito. Ex(Z4, ∓)

(12)

Z4 = {0, 1, 2, 3} ∓ 0 1 2 3 0 0 1 2 3 1 1 2 3 0 2 2 3 0 1 3 3 0 1 2 Z4 =< 1 >=< 3 > e 1 = {1 + k4 | k ∈ Z} 4.5 Grupo de permutações 4.5.1 História

• Levi ben Gershon (1321): Temos n! permutações de n coisas

• Vandermande (1771) e LAgrange (1771): a idéia de permutações é aplicada as raízes de um polinômio

• Rieggini (1799) e Abel (1826): Estudam S5 = {f : {1, . . . , 5} → {1, 2, 3, 4, 5}bij}

• Galois (1831) e Cauchy (1844): Grupo de permutações 4.5.2 Permutações

Seja A um conjunto (finito ou infinito). Dá-se o nome de permutação de A a toda a aplicação σ : A → A bijetora.

Sa = conjunto de todas as permutações de A.

Se A finito A = {1, 2, . . . , n} escrevemos SaporSr

Ex.: Z x 7→ x + 1 permutação em Z Ex: A={1,2,3,4,5} σ 1 7→ 3 2 7→ 4 3 7→ 2 4 7→ 1 5 7→ 5 1 2 3 4 5 3 4 2 1 5

Ex. As permutações de A={1, 2, 3} σ1 σ2 1 2 3 1 2 3 1 2 3 2 1 3 σ3 σ4 1 2 3 1 2 3 1 3 2 3 2 1

(13)

σ5 σ6

1 2 3 1 2 3 2 3 1 3 1 2

4.6 Interpretação geometrica

Colocar aqui um triangulo equilátero com indicação de rotações r1, r2, r3 em torno de seus vértices.

σ1 = Rotação de ângulo de 120o 1 7→ 2 2 7→ 3 3 7→ 1 σ2 = Rotação de ângulo de 240o 1 7→ 3 2 7→ 1 3 7→ 2 S1 = Simetria em relação a r1 1 7→ 1 2 7→ 3 3 7→ 2 S2 = Simetria em relação a r2 S3 = Simetria em relação a r3

De modo geral, representamos σ e Sn por

1 2 3 . . . n

σ(3) σ(1) σ(2) . . . σ(n) = σ

Sa pode ser munido de uma operação binária

4.7 A composição de funções

Se σ, τ ∈ Sa então στ é a função composta σ ◦ τ onde

(σ ◦ τ )(x) = σ(τ (x)) ∀x ∈ A (Sa, ◦) é grupo

1. (σ ◦ τ ) ◦ µ = σ ◦ (τ ◦ µ) ∀σ, τ, µ ∈ Sa

2. Td: x 7→ x ∈ Sa e Id◦ σ = σ ◦ Id= σ ∀σ ∈ Sa

3. Se σ ∈ Saentão σ−1 ∈ Sa onde σ−1(x) = y ⇐⇒ σ(y) = x e σ−1◦ σ = σ ◦ σ−1 = Id

5

09/08/2010 Aula 5 - Grupo Diedral D

4

5.1 Lista 1 disponível

(14)

5.2 Revisão

Teorema qu era para provar, grupos cíclico e geradores.

5.3 Grupo diedral D4 @ @ @ @ @ 1 2 3 4 s1 s2 I = identidade ρ1 = Rotação de 90◦ ρ2 = Rotação de 180◦ ρ3 = Rotação de 270◦

τ1 = Rotação ao redor da diagonal S1

τ2 = Rotação ao redor da diagonal S2

σ1 = Espelhamento vertical

σ2 = Espelhamento horizontal

D4= {I = ρ41, ρ1, ρ2, ρ3, τ1, τ2, τ3, σ1, σ1}

Seus subgrupos cíclicos: {I} =< I > H1= {1, τ1} H2 = {1, τ2} H3= {1, σ1} H4 = {1, σ2} H5=< ρ2>= {1, ρ2} H6 = D4 não é cíclico. Figura do reticulado do D4 Exercício: • Tábua de D4

• determinar todos os subgrupos de ordem 4

5.4 Órbitas, ciclos e grupo alternado

Sn = grupo simétrico de n elementos.

Def.: Seja σ ∈ Sa. Definimos em A a relação:

a ∼ b ⇔ ∃n ∈ Z tal que σn(a) = b. Obs.: Vejam que ∼ determina uma relação de equivalência.

Reflexiva: a ∼ a, σ0(a) = I(a) = a

Simétrica: Se a ∼ b então existe n ∈ mathbbZ tal que σn(a) = b

Logo σ−n(b) = a, n ∈, mathbbZ Assim b ∼ a

Transitiva: Se a simb, b ∼ c então ∃n, m ∈ Z σn(a) = b, σm(b) = c

(15)

σn+m(a) = σm(σn(a)) = σb(b) = c, m + n ∈ mathbbZ. Logo a ∼ c Def.: As classes de equivalêncoa e,A determinadas por σ são órbitas de σ em A.

Ex.: As órbitas da identidade contém exatamente 1 elemento. Ex.: σ  1 2 3 4 5 6 7 8 3 8 6 7 4 1 5 2  ∈ S8 Determinar as órbitas de σ Solução: A órbita que contém 1. 1 → 3 → 6 → 1 → 3 → 6 → 1 → 3 . . .

e já que σ−1 é orbita revertendo o sentido das retas na cadeia, obtemos que a órbita que contém 1 e {1, 3, 6}.

Agora escolho um inteiro de 1 a 8 que não esteja na órbita de 1: Por exemplo o 2:

2 → 8 → 2 órbita de 2 {2, 8} Órbita de 4:

4 → 7 → 5 → 4 órbita de 4 {4, 5, 7}

Órbitas de σem{1, 2, .., 8} são {1, 3, 6} {2, 8} {4, 5, 7}

Def.: Uma permutação σ de Sn chama-se ciclo (de comprimento r ou r-ciclo) se existirem a1, a2, . . . , anr números inteiros distintos entre 1 e n tal

que σ(a1) = a2, σ(a2) = a3, . . . , σ(ar−1) = ar, σ(ar) = a1

E deixa fixos os possíveis outros inteiros entre 1 e n.

Uma outra forma de representar um r-ciclo é σ = (a1, a2, . . . , an)

(1, 2, 3) =  1 2 3 2 3 1  (1524) =  1 2 3 4 5 5 4 3 2 1  I ∈ S3 I = (1) = (2)

Obs.: Toos os 1-ciclos são identidades (1) = Id

Def.: Dois ciclos σ = (i1. . . i5) e τ (j1. . . j5) são disjuntos se {i1, . . . , ir} ∩

{j1, . . . , j5} 6= ∅

Proposição: Toda permutação em Sn é produto de ciclos disjuntos. Dem.: Seja σ ∈ Sn, σ 6= I. Sejam B1, . . . , Btas órbitas de σem{1, . . . , n}

com ao menos 2 elementos. Definimos os ciclos τi =  sigmax se x ∈ Bi x se x 6∈ Bi 

Para i = 1, 2, . . . , t Temos que são disjuntos e σ = τ1· τ2· . . . τt

Ex.: Exprimir σ =  1 2 3 4 5 6 7 3 4 5 2 1 7 6  c Como produto de ciclos disjuntos.

Def.: Uma transposição é um 2-ciclo Ex.:

(16)

σ =  1 2 3 4 5 1 2 4 3 5  = (34)

Desenho de grupos (circulos) com m dentro do outro permutações 3 ciclos 3 transposições

6

13/08/2010 Aula 6 - Decomposições

Teorema: Toda permutação de Sn é produto de ciclos disjuntos.

Def.:

τ ∈ Sn é uma transposição se for um 2-ciclo.

Ex: τ = (23) ∈ S5

σ =

1 2 3 4 5 ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ 1 3 2 4 5

Teorema: Toda permutação de elementos se Sn, n ≥ 2 é um produto de

transposições.

Dem.: Usando o teorema anterior é suficiente provar o teorema oara todo r-ciclo, isto é, provar que cada r-ciclo é produto de transposições.

De fato (1 2 3 . . . r) = (1 r)(1 r-1). . . (1 2) Ex.: (1 2 3) = (1 3)(1 2) (1 2 3): 1 → 2 2 → 3 3 → 1 (1 3)(1 2): 1 → 2 → 2 2 → 1 → 3 3 → 3 → 1

Exemplo: Decompor as permutações σ =  1 2 3 4 5 6 7 8 9 4 6 9 7 2 5 8 1 3  τ =  a b c d e f a e d f b a 

Em produto de ciclos e transposições Solução: Para σ calculamos suas órbitas • Órbita de 1: 1 → 4 → 7 → 8 → 1 • Órbita de 2: 2 → 6 → 5 → 2 • Órbita de 3: 3 → 9 → 3

σ = (1 4 7 8)(2 6 5)(3 9) Decomposição em ciclos disjuntos σ = (1 8)(1 7)(1 4) (2 5)(2 6)(3 9) (3 8)(3 8)

Obs.: Perde a comuttividade e unicidade pois passo a acrescentar duas transposições iguais sem alterar valor.

(17)

Lema: Seja σ ∈ Sn e τ uma transposição em Sn. Então a deferença entre o número de órbitas de σ e τ σ é ±1.

Dem.: Seja τ = (ij)

Caso 1: Se i e j estão em duas órbitas diferentes de σ. Podemos exprimir σ como produto de ciclos disjuntos σ = (u . . . ai. . . v)(x . . . bj. . . y)µ3. . . µk

Desenhar dois ciclos correspondentes aos dois parênteses acima e fazer eles ligandos com a ← j e b → i

Se t 6= a, b σ(t) 6= i, j ⇒ τ σ(t) = σ(t) τ σ(a) = τ (i) = j

τ (b) = τ (j) = i

Logo as órbitas de σ que contém i e j formam um única órbita para τ σ Caso 2: i e j estão na mesma órbita de σ. Então a composição de σ em ciclos disjuntos é da forma σ = (x, . . . , a, i, . . . , b, j . . . , y)τ2. . . τk

Temos

τ σ(t) = σ(t) ∀t 6= a ou b τ σ(a) = σ(i) = j

τ σ(b) = σ(j) = i

A órbita de σ que contém i e j está formadapor dus órbitas de τ σ. Teorema: Dias decmposições devem ter um no de fatores com a mesma prioridade.

Dem.: Seja σ ∈ Sr e σ = τ1. . . τk

Uma decomposição em transposições, então: Id= τk. . . τ2z}|{τ1σ

| {z }

n no de órbitas de σ que tem mesma prioridade de k.

Def.: A sinal de σ ∈ Sn, sgn(σ) e 1 se σ pode ser exprimido como um número par de transposições e é -1 em caso contrário.

Chama-se de grupo alternado de grau n o conjunto de todas as permu-tações pares (com sinal 1) de Sn.

Ex.: Determinar p sinal de σ =  1 2 3 4 5 6 7 8 4 5 6 7 8 3 1 2  Solução: As órbitas de σ 1 → 4 → 7 → 1 {1 4 7} 2 → 5 → 8 → 2 {2 5 8} 3 → 6 → 3 {3 6} σ = (147)(258)(63) = (17)(14)(28)(25)(36) e sgn(σ) = −1

7

16/08/2010 Aula 7 - Paridade

7.1 Revisão

Teorema: Cada σ ∈ Sn é produto de transposições (1 2 . . . n) = (1 r) . . . (1 3) (1 2)

(18)

Lema: Se τ (ij) ∈ Sntransposio, σ ∈ Sn, ento

|Orbitas σ| = |orbitas de τ σ| ± 1 (a b c d . . . ) = (b c d . . . a) 1: i,j na mesma orbita de σ

σ = (i . . . aj . . . b)µ2. . . µk decomposição em ciclos disjuntos.

τ σ = (i . . . a)(j . . . b)µ2. . . µk

2: Em caso contrário σ = (i . . . a)(j . . . b)µ3. . . µk

σ = (i . . . aj . . . b)µ3. . . µk

Decomposição em ciclos disjuntos

Teorema: A paridade na decomposição de σ ∈ Sn como produtos de

transposições é invariante. σ = µ1. . . µk µi transposições. σ = τ1. . . τk−1 τkId |{z} n+1 ou n−1 | {z } n+2 ou n ou n−1

paridade (n - |orbitas σ|) = paridade de k.

7.2 Paridade Def. σ ∈ §n Sinaldeσ = s(σ) = sgn(n) =    -1casocontrrio σ par se s(σ) = 1 σ ímpar se s(σ) = -1

An = grupo alternado de n elementos = {σ ∈ Sn | s(σ) = 1}

An subgrupo de Sn e |An= n!2|

Obs.: Se σ ∈ Sn é um r-ciclo, então s(σ) = (−1)r+1

Ex. Determinar o sinal de σ =  1 2 3 4 5 2 3 4 5 1  Órbitas de σ 1 → 2 → 3 → 4 → 1 {1, 2, 3, 4, 5} 5 → 5 {5} σ = (1234) um 4-ciclo σ = (1 4) (1 3) (1 2) s(σ) = −1

Aqui: exemplo com determinante de matrizes Ex.: Decompor em produto de ciclos disjuntos σ = (123) | {z } µ1(124) | {z } µ2(5612) | {z } µ3 em S6 σ =  1 2 3 4 5 6 4 5 1 2 6 3 

(19)

Órbitas de σ 1 → 4 → 2 → 5 → 6 → 3 → 1 σ = (1 4 2 5 6 3) 6-ciclo µ1 µ2 µ3 1 → 2 → 4 → 4 2 → 5 → 5 → 5 3 → 3 → 3 → 1 4 → 4 → 1 → 2 5 → 6 → 6 → 6 6 → 1 → 2 → 3 7.3 Grupos cíclicos

Problema básico: Como são os grupos cíclicos? G grupo (multiplicativo)

Se a ∈ G < a >= {an | n ∈ Z} subgrupo de G 1. 1 = a0 ∈< a >

2. x = ar, y = a5 ⇒ xy = ar· as = ar+s ∈< a >

3. a = ar⇒ x−1 = a−r∈< a >

<a> o subgrupo acívlico gerado por a. Se G =< a > então G é grupo cíclico. Um grupo cíclico pode ser finito ou infinito. Ex.:

1. Cn= {z ∈ C| Zn= 1} gerado por e2πni

2. (mathbbZ, +) gerado por 1

Teorema: Todo grupo cíclico é abeliano Dem.: Se G = <a>, x = ar e y = as

x · y = ar· as= ar+s= as+r = as· ar= y · x

Pergunta: Um subgrupo de um grupo cíclico é cíclico?

A.E. (Algoritmo de Euclides) Se 0 6= n ∈ N, m ∈ Z, então existem q, r ∈ mathbbZ únicos onde 0 ≤< n

e m = q · n + r m n

.. . q r

Teorema: Todo subgrupo de um grupo cíclico é cíclico Dem.: Seja G=<a> grupo cíclico e H um subgrupo de G. • Se H={1} então H é cíclico

(20)

• Se H6= {1} então existe m ∈ N tal que am ∈ H(∃x ∈ H, x 6= 1 ⇒ x =

ar)paraalgumr ∈ Z∗, se r<0 então x−1 = a−1∈ H e −r ∈ Z+)

Seja n p menor inteiro positivo tal que an∈ H Vejamos que < an>= H

· < an>⊆ H ?

Seja x = (an)r∈< an>, r ∈ mathbbZ Se r positivo a = an. . . an

| {z } r) ∈ H Se r = 0 e x = 1 ∈ H Se r negativo x = (an)−1. . . (an)−1 | {z } r) ∈ H H ⊆< an>?

Seja x = as∈ H. Pelo A.D. existem q, r ∈ Z com 0 ≤ r < n tal que s = qn + r Então x |{z} H = as= aqn+r = aqn· ar=(aqn) |{z} H ·ar ar= (an)−q· x ∈ H e pela minimalidade de n, r = 0. Assim x = (an)q= . . .

Corolário: Os únicos subgrupos de (Z, +) são nZ = {nk | k ∈ mathbbZ} Onde n inteiro não negativo

(−n)Z = nZ

Prpriedades: G=<a> cíclico

1. Se Ar = as com r 6= s ibteiros, então existe m inteiro positivo tal que am = 1

2. Se am = 1, m ∈ N, então G = {1, a, a2, . . . , am−1} Dem.:

1: Como r 6= s temos que r<s ou s<r Podemo assumir que s<r ar= as

ar· a−s= as· a−s

ar−s= 1 e r − s inteiro positivo.

2: Seja x = an∈ G. Pelo A.D. existem q, r ∈ mathbbZ com 0 ≤ r ≤ m tal que n = qm + r

Então

x = an= aqm+r= aqm· ar= a(am)q· ar= 1q· ar∈ {1, a, a2, . . . , am−1}

Teorema: G=<a> grupo cíclico infinito. Entnao 1. an6= am ∀n 6= m n, m ∈ mathbbZ(P1)

2. an6= 1 f oralln ∈ Z, n 6= 0

(21)

4. Todo subgrupo de G é cíclico da forma < ar>, r ∈ Z 5. G é abeliano

Def.: G grupo, a ∈ G. A ordem de a, é o menor inteiro positivo r, e existir tal que ar = 1

Caso não exista falamos que a ordem de a é infinita. Denota-se |a| ou 0(a)

Teorema: Seja G=<a> um grupo cíclico finito de ordem n. Então 1. |a| = n = |G| = | < a > | 2. G = {1, a, a2, . . . , an−1} 3. ar = as⇔ r ≡ s(mod n) 4. ar gera G ⇔ mdc(r, n) = 1

8

19/08/2010 Aula 8 - ?

8.1 Revisão

Ordem e suas propriedades. Teorema sobre grupo cíclico de ordem n.

8.2 Propriedades

a ∈ G, G grupo

1. Se ar = as com r 6= s (r, s ∈ Z) ⇒ ar−s = 1 ⇒ ordem de a é finita ≤ |r − s|

2. Se am = 1 ⇒< a >= {a, a2, a3, . . . , am−1,am} ⇒ | < a > | ≤ m Teorema: Seja G =< a > grupo cíclico de ordem n. Então 1. |a| = n = |G| = | < a > |

2. G = {a, a2, a3, . . . , an= 1} 3. ar = as⇔ r ≡ smod n 4. ar gera G ⇔ mdc(r, n) = 1

Dem.: Como 1 e 2. Como G é finito, existem r, s ∈ Z, r 6= s tais que ar = as. Por p1 a ordem de a é finita. Seja d a ordem de a. Por p2 temos n ≤ d. Se for maior do que n (n 6≤ d), então existem r, s ∈ Z com 1 ≤ r < s ≤ d tal que ar = as. Logo ar−s = 1 e s − rRZ om

(22)

c1 < s − 1 6≤ a em contradição com o fato de ser a ordem de a. Portanto d = n e G = {a, a2, a3, . . . , an= 1}.

3: Se ar= as então ar−s = 1. Pela A.D. existem q, p ∈ Z com 0 ≤ p < n tal que r − s = q · n + p

Então 1 = ar−s = aqn+p= aqn· ap = (an)qap = 1q· ap= ap

portanto p = 0. Assim r − s = qn, logo r ≡ s(modn)

4: ⇒ Suponha que G =< ar >. Então existe m ∈ mathbbZ tal que (ar)m= a

ar·m= a = a1

Por (3) teremos que rm ≡ 1(mod n). Logo existe k ∈ Z tal que rm = 1 + kn ou rm + (−k)n = 1, logo mdc(r, n) = 1.

⇒ Se mdc(r, n) = 1 então existem x, y ∈ mathbbZ tais que rx + ny = 1 Assim

a = a1 = arx+ny = arxany = (ar)x(an)y = (ar)x1y = (ar)x ∈< ar >,

portanto G =< ar>

Ex. Z10 grupo cíclico gerado por1. Quais são os geradores de Z10? x tal

que mdc(x, 10) = 1 Ex: Cc= {2 ∈ C|z6 = 1} =< 3 > onde ξ = eπi3 = cosπ 3 + isin π 3 = 1 2 + √ 3 2 i

desenho do circulo complexo com as raízes marcadas Teorema:

Seja G =< a > grupo cíclico de ordem n. Então < a > tem mdc(n,s)n elementos

d = mdc(n, s). Vejamos que < as>=< ad> . . .

Ex.: Determinar o subgrupo cíclico de Z60 gerado por 35

Solução: < 35 >=< d > onde d = mdc(60, 35). 60 = 10 · 6 = 2 · 5 · 2 · 3 = 22· 3 · 5 35 = 7 · 5  d = 5 Assim | < 35 > | = 60d = 605 = 12 < 35 >= {5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60 = 0}

Corolário: Seja G =< a > grupo cíclico de ordem finita n. Então todo subgrupo de G é cíclico e de ordem um divisor de n. Além do mais, se d é um divisor de G então G possui um único subgrupo de ordem d o subgrupo < ar> onde r = nd

Pergunta: G grupo de ordem finita n. 1. Se d|n ⇒ ∃H < Gcom|H| = d? Não. 2. Se H < G ⇒ |H| | |G|? Sim.

(23)

8.3 Exercício para dia 27

A4 permutações pares em S4. |A4| = 12 = 4!2

Provar que A4 não contém um subgrupo de 6 elementos.

8.4 continuando

Ex. Determinar os subgrupos de Z18

Solução: 18 = 2 · 3 · 3 {0} =< 0 >

Os divisores de 18 são 1, 2, 3, 6, 9, 18. Z8tem exatamente 6 subgrupos.

|H1| =⇒ H1=< 181 >=< 18 >= {0} |H2| =⇒ H2=< 182 >=< 9 >= {0, 9} |H3| =⇒ H3=< 183 >=< 6 >= {0, 6, 12} |H4| =⇒ H6=< 186 >=< 3 >= {0, 3, 6, 9, 12, 15} |H5| = 9 = H5 =< 2 > |H6| = Z18

8.5 Classes laterais e o teorema de Lagrange

Z = {0, ±1, ±2, . . .}, m ∈ N a ≡ b ⇔ m|(a − b) Ex.: m = 5 0 = 5Z 1 = 1 + 5Z = {1, 6, −4, 11, −9, . . .} .. . 4

Problema: Podemos generalizar esta idéia para grupos? G grupo e H < G. Definimos as relações

a ∼eb ⇔ a−1b ∈ H

a ∼db ⇔ ab−1 ∈ H

Temos que ∼e é umarelação de equivalência

1. Reflexiva (ver livro) 2. Simétrica (ver livro) 3. Transitiva (ver livro)

9

19/08/2010 Aula 9 - Classes laterais

9.1 Lista

(24)

9.2 Equivalências a esquerda e direita

E e ∼E são equivalências a esquerda e direita. Como são as classes de G módulo H? Teorema de Lagrange (Fraleigh, pag 125)

Se G é grupo de ordem finita e H subgrupo de G, então |H| divide |G|. Corolário:

Se G é grupo de ordem prima, então G é cíclico e abeliano. Cada a ∈ G, a 6= 1, gera G. Demonstração: Pág. 125[1]

Obs.: O no de classes (à esquerda) de G módulo H = no de classes à direita de G módulo H (= |H||G| se |H| finita)

Definição: O no de classes laterais determinado por H chama-se índice de H em G e denota-se (G : H)

Exercício: Se K ≤ G e H ≤ K, então H ≤ G é (G : H) = (G : K)(K : H)

Exercício: Seja g grupo e H subconjunto não vazio de G. Então H ≤ G ⇔ x · y−1 ∈ H ∀x, y ∈ H

Def.: H, K ≤ G. HK = {hk | h ∈ H, k ∈ K}. Pergunta: HK é subgrupo de G? Em geral, não.

Lema: HK ≤ G ⇔ HK = KH

9.3 Exercício para próxima sexta feira 27/08 - Difícil

H, K ≤ G, G finito. Provar que que |HK||H ∩ K| = |H||K|

9.4 Homomorfismos e grupos quocientes - Cap 3[1]

Def.: Sejam G e G’ dois grupos e f : G → G0uma aplicação tal que f (x · |{z} Op.Bin.emG y) = f (x) · |{z} op.Bin.emG0 f (y) ∀x, y ∈ G

Diremos que f é um homomorfismo em G.

4 propriedades de homomorfismo de grupos - pag165[1] Verificar elas no FDS.

10

23/08/2010 Aula 10 - Homomorfismo

10.1 Revisão

G é união disjunta das classes aHa ∈ G. {a1, . . . , an} é um conjunto de

representantes das classes de G móldulo H se |aH| = |H|

Teorema de Lagrange: Se H subgrupo de G. H divide G? Se |H| for primo, H não possui subgrupos próprios.

(25)

10.2 Homomorfismo Propriedades: 1. f (1) = 10 2. f (x−1) = f (x)−1, ∀x ∈ G 3. Se H ≤ G, então f (H) := {f (h)|h ∈ H} ≤ G0 4. Se H0 ≤ G0, então f−1(H0) := {x ∈ G|f (x) ∈ H0} ≤ G 10.3 Exercício Se ∅ 6= H ⊆ G, então H ≤ G ⇔ xy−1 ∈ H∀x, y ∈ H Demostração de 3 e 4. 10.4 Kernel (Núcleo)

Def.: Se f : G → G0 homomorfismo, o kernel ou nucleo de f é Kerf = f−1({10}) = {x ∈ G|f (x) = 10}

e a imagem de f é Im(f ) = f (G) = {f (x)|x ∈ G} Obs.: Ker(f ) ≤ G, Im(f ) ≤ G0

Pergunta: f : G → G0 homomorfismo, a ∈ G Como será f−1(f (a)) =?

Teorema: f : G → G0 homomorfismo, a ∈ G. Então f−1(f (a)) = aN = N a

onde N = Ker(f ). Teorema:

f : G → G0 homomorfismo. Então F injetora ⇔ Ker(f ) = {1} Exemplo: Funções diferenciáveis. Seja D Homomorfismo de grupos:

D(f + g) = (f + g)0= f0+ g0 = D(f ) + d(g) Seu núcleo é

N = {as funções constantes}

Agora uma antiderivada de f : R → R, f (x) = x2 é x33

Pelo teorema, o conjunto de todas as antiderivadas de f é D−1 = 33+N = {x3

3 + c|c constante }

Se φ: S3 → S homomorfismo de grupos, então Ker(φ) 6=< (1 2) >

Def.: (Galois) Um subgrupo N de um grupo G é normal se aN = N a ∀a ∈ G

(26)

11

25/08/2010 Aula 11 - Grupos normais

11.1 Revisão

Homomorfismo, Núcleo (Kernel).

11.2 Grupos Normais

Um grupo é N ≤ G é normal se aN = N a, ∀a ∈ G. Notação: N E G. Obs.: Ker(f )E G.

Se a ∈ f−1(a0) ⇒ f−1(a0) = a(Ker(f )) = (Ker(f ))a

11.3 Proposição

Seja N ≤ G São equivalentes: 1. N E G

2. g−1N g ⊆ N ∀g ∈ G 3. g−1N g = N ∀g ∈ G Provas. Ver parte III[1]

11.4 Propriedade

Seja H ≤ G. Se (G : H) = 2 então H E G

11.5 Isomorfismos e o Teorema de Cayley

Def.: f : G → G0 homomorfismo é isomorfismo se f bijetora.

Falamos que G é isomorfo a G0 se existir f : G → G0. Notacão: Isomor-fismo denota-se G ≈ G0

Propriedades: 1. Reflexiva 2. Transitiva 3. Simétrica

11.6 Quando dois grupos são isomorfos?

Exemplos: (Q∗, ·) ≈ (R∗, ·)

para mais exemplos, Ver parteIII[1]

11.7 Exercício para 03/09/2010

(27)

12

25/08/2010 Aula 12 - Teorema de Cayley

12.1 Revisão

isomorfismo.

12.2 Teoremade Cayley

Cada grupo é isomorfo a um grupo de permutações. Agora podemos definir a aplicação ϕ: G → SG

a La: G → G

x ax

É ϕ homomorfismo de grupos?

12.3 Grupo Quociente

G grupo e N E G (Subgrupo normal de G). Assim aN = N a ∀a ∈ G e a−1N a = N ∀a ∈ G

Definamos

G/N = {aN |a ∈ G} = {N a|a ∈ G} = conjunto das classes de G Módulo N.

Teorema: Se N E G então G/N é um grupo com a operação binária “·” definida por

(aN ) · (bN ) = (ab)N

Dem.: Vejamos que “·” está bem definida, isto é, não depende das repre-sentantes. aN = a0N bN = b0N  ⇒ (ab)N = (a0b0)N a0 ∈ a0N = aN ⇒ a0 = an 1 para algum n1 ∈ N b0 = b0 1 |{z} ∈N ∈ b0N = bN ⇒ b0 = bn2 para algum n2 ∈ N a0b0 = (an1)(bn2) = a (n1b) | {z } ∈N b n2 = a(b n3 |{z} ∈N )n2 (para algum n3 ∈ N ) É associativa? Testa

Possui elemento neutro? Testa = 1N Possui inverso? Testa

Assim (aN )−1 = a−1N

Exemplo: G = R2 com a operação soma (R2, +) N = {(x, 2x)|x ∈ R} E R2

R2/N = {{(a, b) + (x, 2x)|x ∈ R}|(a, b) ∈ R2}

= {as retas paralelas a N}. Colocar gráfico de várias retas paralelas e a N passando pela origem Como somar as classes?

r + s =? Através de representantes. P (4, 2) ∈ r

Q(−3, −2) ∈ s 

(28)

Logo r + s é a reta paralela a N que contém (1,0) Exemplo: G grupo, N E G Definamos

P : G → G/N a aN

p é um homomorfismo.

13

25/08/2010 Aula 13 - Isomorfismos

13.1 Revisão

Grupos Quocientes: Se N subgrupo normal de G, isto é aN = N a ∀a ∈ G então podemos definir o grupo quociente de G por N onde G/N = {aN |a ∈ G} e o produto (aN )(bN ) = (ab)N

C/N = {z, −z}|z ∈ C, |z| = 1}

Obs.: Se G for finito e N E G, então |G/N | = (G : N ) =. . . Ex.: Seja G um grupo

1. Se N = {1}, então G/N = G/{1} ' G 2. Se N = G, então G/Gsimeq({1}, ·)

13.2 1oteorema de isomorfia (isomorfismo?)

Se f : G → G0 é um homomofrfismo de grupos então N := Ker(f ) E G, Im(f ) ≤ G0 G/Ker(f ) =' Im(f ) Prova: verificar 1. é . . . ? 2. é sobrejetora? 3. é injetora?

Portanto é um isomorfismo: f : G → G0 hom ⇒ G/Ker(f ) =' Im(f )

13.3 Teorema

Seja G um grupo cíclico. Se G é infinito, então

13.4 2oteorema de isomorfia (isomorfismo?)

H e N subgrupos de G com N normal em G. Então HN E G

H ∩ N E H e H/H∩ ' HN/N

(29)

14

02/09/2010 Aula 14 - ?

14.1 Informes

Hoje devemos terminar a prte de grupos. Depois disso teremos a prova.

14.2 Revisão

1o e 2o teoremas de Isomorfia (Isomorfismo???).

14.3 Exercício para dia 13/09/2010

Determinar exemplos de grupos N, K, G com N E K, K E G e N 6E G

14.4 Exercício em classe

Determinar os nomomorfismos de Z6 em Z5.

Solução: Seja

f : Z6 → Z5 homomorfismo de grupos. Pelo 1o teorema de Isomorfismo

Z6/Ker(f ) ' Im(f ) ≤ Z5

| Z6

Ker(f )| = |Im(f )| divide |Z5| = 5 G

|Ker(f )| divide 5

O único divisor de G que divide 5 é 1.

G

|Ker(f )| = 1 ⇒ |Ker(f )| = G ⇒ Ker(f ) = Z6

14.5 Produto direto e grupos abelianos finitamente gerados

Pergunta: Quando Zn× Zm é cíclico?

produtos:

Sejam G1, . . . , Gk grupos (multiplicativa) elementos neutros ei. Então:

Gi× . . . × Gk= {(a1, . . . , ak)|ai∈ Gi} é grupo com a operação binária.

G1× . . . × Gk abeliano ⇔ G1, . . . , Gk abelianos

Corolário: Zn× Zm cíclico se e somente se mdc(n, m) = 1

14.6 Teorema de classificação de grupos abelianos

teorema: Se G abeliano finitamente gerado então existem p1, . . . , pk primos

r, r1, . . . , rk inteiros positivos únicos tal que

G ' Zp1r1× . . . Zpkrk× Z × . . . × Z

| {z }

r vezes

Não vamos mostrar pois é complicado, entretanto é análogo a forma de se classificar modulos.

(30)

15

13/09/2010 Aula 15 - Revisão pré prova

15.1 Definições

Algoritmo de Euclides: m, n ∈ Z m > 0 ⇒ ∃q, r ∈ Z com 0 ≤ r < m|n = qm + r

Assiciatividade: a(bc) = (ab)c∀a, b ∈ G Automorfismo: f : G → Gisomorf ismo

Automorfismo interno: g ∈ G: Cg: G → Gdef inidox → g × g−1

Ciclo de comprimento r: σ ∈ SApermutação tal que existem a1, a2, . . . , ar ∈

A distintos. σ(a1) = a2, σ(ai) = ai+1. Denota-se σ = (a1, . . . , ar)

Ciclos disjuntos: Classes Laterais: Elemento neutro:

Elemento simétrico (inverso):

Endomorfismo: é um homomorfismo de G em G. Epimorfismo: f : G → G0 homomorfismo sobejetor Estável: H ⊆ G é estável se H · H ⊆ H

Grupo: É um conjunto G 6= ∅ com a operação binária “cdot” que satisfaz G2, G2 e G3.

Grupo alternado: de n elementosm An são as permutações pares de n

elementos.

Grupo cíclico: Se for gerado por um elemento G =< a > Grupo de permutações: um subgrupo deSA onde A conjunto

Grupo diedral: D4 = S()

Grupo finitamente gerado: Grupo quociente: Grupo simétrico: Grupo simples: Homomorfismo: Imagem: Índice

16

17/09/2010 Aula 16 - Teoria de anéis

Capítulo 3 do Frahlei

Introdução: Problemas centrais Equações Polinômios em uma variável sobre R ou C

Teoria de Números Conceito de anel ou corpo. Fim do sec XIX Teoria de anéis: Emmy Neethes 1900 ∼ 1930

XVI Soluções das eq. de grau 4

Galois: Não existe solução geral paaa eq. de grau 5 1o teorema de fermat: p primo, 1 ≤ n ≤ p ⇒ p|(np−1− 1) (np−1≡ 1mod(p)) ou np≡ nmod(p)

(31)

Último teorema de Fermat:

Soluções inteiras da equação xn+ yn= zn, (n > 2) Além das triviais (0,0,0), (1,0,1), (0,1,1) Andrew Wills

17

Anéis

Definição e primeiras propriedades:

Anel é uma terna (A, +, ·) onde A conjunto não vazio, + e · são operações binárias em A, tal que:

1. (A, +) é um grupo abeliano

2. a(bc) = (ab)c Multiplicação é associativa 3. Existe unidade 1 · a = a · 1 = a ∀a ∈ A

4. Distributiva a(b + c) = ab + ac e (b + c)a = ba + ca ∀a, b, c ∈ A Em geral, a · b 6= b · a

Se a · b = b · a então o anel chama-se comutativo.

(32)

Referências

[1] John B. Fraleigh. A First Course In Abstract Algebra, 7th Edition. Ad-dison Wesley Longman, 2000.

Referências

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