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0 empreendimento enquanto componente da rede estrutural de transporte coletivo de alta capacidade da RMSP;

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EIA-RIMA - Estudo de Impacto Ambiental e Relat6rio de Impacto Ambiental

Linha 5 - Lilas Trecho Adolfo Pinheiro - Chacara Klabin com Patio Guido Caloi

o

diagn6stico ambiental tem por objetivo descrever os aspectos que retratam a situayElo e a din<3mica ambiental das areas de influencia do projeto, e analisar aspectos do meio fisico, bi6tico e urbano de modo a caracterizar a situayc30 antes da implantayElo do projeto, destacando elementos que possam vir a ser afetados pelas ayoes do planejamento, implantayc30 e operay80 do empreendimento. Assim, primeiramente e feita a descriy80 das areas de influencia do empreendimento a saber, a Area de Influencia Indireta, mais abrangente; a Area de Influencia Direta, definida pelo perimetro no qual a Linha 5 objeto desse licenciamento devera ser implantada; e finalmente a Area Diretamente Afetada, situada nas regioes de implantay80 efetiva do empreendimento.

Na sequencia apresentam-se os aspectos do meio fisico, do meio bi6tico, e do meio socioeconomico, e seus aspectos relevantes relacionados

a

implantayBO da Linha 5- Lilas no trecho Adolfo Pinheiro- Chacara Klabin.

6.1.

DEFINICAO DAS AREAS DE INFLUENCIA DO EMPREENDIMENTO

A delimitay80 das areas de influencia do estudo ambiental reflete a natureza e a caracteristica do empreendimento, sua localizay80, etapas de implantayBo e, principalmente, a abrangencia territorial dos impactos diretos e indiretos previsiveis nas diferentes vertentes do estudo ambiental. Considerou-se, portanto:

• 0 empreendimento enquanto componente da rede estrutural de transporte coletivo de alta capacidade da RMSP;

• 0 trecho da Linha 5 - Lilas em estudo (trecho Adolfo Pinheiro - Chacara Klabin);

• 0 grau de consolidayBO do tecido urbano no trecho;

• os sistemas de transporte de alta, media e baixa capacidade trem metropolitano, corredores de onibus estruturais e 0 modo onibus convencional afetados pelo empreendimento;

• 0 sistema via rio existente, a circula<;Bo viaria e 0 transporte por autom6vel.

o

~

.

M

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o

N

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SISTRAN

ENGENHARIA

Public Disclosure Authorized

Public Disclosure Authorized

Public Disclosure Authorized

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EIA-RIMA - Esludo de Impacto Ambienlal e Relal6rio de Impaclo Ambiental

Linha 5 - Lilas -Trecho Adolfo Pinheiro CMcara Klabin com Patio Guido CalOi

A delimitaC;80 fisica das areas de influencia considerou os seguintes aspectos:

• abrangencia das areas compativeis com as areas de incidencia e a natureza dos impactos diretos e indiretos e ao mesmo tempo, suficientemente restrita para permitir avaliar com nitidez os impactos identificados;

• limites das areas coincidentes com unidades territoriais definidas, tendo em vista a disponibilidade de dados e informac;oes, considerando, principalmente, as zonas de trafego das pesquisas 010 de 1997, visto que os dados da pesquisa realizada em 2007 nao se encontram disponiveis;

• as caracteristicas de estrutura urbana, do sistema via rio estrutural e do sistema de transporte coletivo das areas afetadas;

• as fases de implantaC;80 do empreendimento e, principal mente, 0 trac;ado do trecho prioritario da Linha 5 e a localizaC;80 de seus equipamentos e areas de apoio, incluindo estac;oes, terminais de integraC;80, poc;os de ventllaC;80 e patio, conforme 0 Projeto Funcional.

As tres areas de influencia do Empreendimento: Influencia Indireta, Influencia Oireta e Diretamente Afetada, sao apresentadas a seguir.

6.1.1. Area de Influencia Indireta - All

A Area de Influencia Indireta - All define-se pelas areas onde incidirao alterac;oes originadas indiretamente pelo empreendimento, e ocorrem de forma difusa e com caracteristicas menos previsiveis, em seus aspectos s6cio-economicos, essencialmente na fase de operac;ao.

No caso em tela, a All

e

determinada pela area onde haverao alterac;ao mais significativas' dos pad roes de acessibilidade regional, incluindo a interface com 0 demais modos de transporte municipal e metropolitano e limitada pelas demais linhas de metro, evitando-se sobreposic;ao de areas de influencia para 0 mesmo sistema de transporte. Essa delimitac;ao define a area onde poderao ocorrer alterac;oes na estrutura de transporte coletivo e de circulac;ao dentro da Regiao Metropolitana. Nao se descarta a influencia que 0 empreendimento tera na RMSP como um todo, pois, sobretudo, permite

• CODIGO

I

EMISSAo

RT 5.00.00.00/8N4· 002 I Janeiro/2009

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Lin ha 5 - Lilas -Trecho Adolfo Pinheiro - Chacara Klabin com Patio Guido Caloi

maior acessibilidade de maneira abrangente. Contudo, 0 foco da analise se da na regiao Sui e Sud oeste.

Para a defini9ao da All, adotou-se a agrega9ao por Zona 00/97, como mostra a Tabe/a 6.1.1-1, associada a distritos e setores censitarios do IBGE, como se observa na Figura 6.1.1-1 a seguir.

Essas agrega90es permitern a analise de dados e informa90es rnais atualizadas e significativas para 0 estudo, especialrnente para 0 rneio socioecon6mico. Oestaca-se que, para cada urn dos ternas, podera haver leituras especlficas, sendo a abrang€mciada All adaptada ao rneio estudado.

TABELA 6.1.1-1: ZONAS ODf97 DA AREA DE INFLUENCIA INDIRETA

I

Zona Nome da Zona Nome do Zona

k

i Nome do

I

00

-

00 Municipio _A!~i!J1.i3_ .00 . N~~e da Z:Q.!'I.a O~__ M.!-lniCiPjO Area hiU 262 Vila Missionaria Sao Paulo 297,54 415. Ressaca Embu 3395,69

!

- - _...

',--- ---T

Itapecerica da . Itapecerica da

263 Jurubatuba Sao Paulo 486,53 416 Serra Serra 7452.15

i 417 I

i1apecerica da , 264 Vila Sao Pedro Sao Paulo 312.06 Jardim Petropolis Serra 4144.35 !

265 Campo Grande i Sao Paulo 270,77 420 ! Embu Guacu Embu-Guacu i 7649,01

,

26'3 Vila Sabara Sao Paulo 23~ 421 CIPO •. Embu-Gual):u

i

2293,17

,---­

I 267

I Mar Paulista Sao Paulo 549.32 422 Santa Rita Embu-Guacu 5587,58

268 Pedreira Sao Paulo 1263,83 51 CMcara Klabin Sao Paulo 97,85 269 Vila Socorro Sao Paulo 290,44 53 Santa Cruz Sao Paulo 108,19 270 Parque Interlagos Sao Paulo 923,23 54 Vila Clementino Sao Paulo 94,10

• 271 Jardim Represa Sao Paulo 787,93 58 Bosque da Saude Sao Paulo 169,31 !

i 272 Rio Bonito Sao Paulo 496,53 60 Planalto Paulisla Sao Paulo 320,01

273 SESC Interlagos I Sao Paulo 734,11 61 Mirand6~ Sao Paulo 174,93 L

I 274 Jardim Presidente Sao Paulo 770,70 62 i Parque Ibirapuera Sao Paulo 283,76 275 Grajau Sao Paulo 956,27 63 Jardim Luzitania Sao Paulo 103,34

276 Cocaia Sao Paulo 2360,47 64 Moema Sao Paulo 280,61

277 Boron§ Sao Paulo 6060,42 65 Bandeirantes Sao Paulo 132,63 Vila Nova I

I ~78 Jacequava Sao Paulo 3510,62 6iL.._ Conceiyao Sao Paulo 112,37

279 Parelheiros Sao Paulo 11653,61 68 I Vila Olimpia Sao Paulo 89,78

281 Granja Julieta Sao Paulo 615,15 69 Helio Pelegrino Sao Paulo 103,52 282 Chacara Flora Sao Paulo 451,98 70 Brooklin Sao Paulo 238,07 283 Santo Amaro Sao Paulo 257,79 71 Vila Cordeiro Sao Paulo 176,19 I

284 ! Vila Miranda Sao Paulo 273.76 72 Berrini Sao Paulo 199,54 "

285 Jardim Sao Luis .. Sao Paulo 40903

~- 251 Joaquim Nabuco Sao Paulo 202,96

Centro

286 Empresarial Sao Paulo 674,72 252 Vieira de Moraes Sao Paulo 167,29 287 GuaraE'iranga i Sao Paulo 1530.13 253

i

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r-~---..-..--.~'---.-'.. -~.-' ... .­

Area ha

i

Zona Nome da Zona . Nome do Zona Nome do

00, 00 • Municipio Area ha 00 I Nome da Zona 00 Municipio

288 i Jardim Capela I Sao Paulo 2012,46 254 Congonhas Sao Paulo 178,71

289 Riviera Sao Paulo 805,47 59 Saude Sao Paulo 261,07

290 M' Boi Mirim Sao Paulo 402,37 55 Fran~a Pinto Sao Paulo 111,88 I 29 dim Angela Sao Paulo 464,12 297 Fazenda Morumbi Sao Paulo 319,40 I 292 Capao Redondo Sao Paulo 322,91 298 Real Parque Sao Paulo 223,50 293 Adventista Sao Paulo 544,48 299 • Paraisopolis sao Paulo 331,13 294 i Parque Fernanda Sao Paulo 306 Portal do Morumbi Sao Paulo 152,34

Jardim Viloria !

300 Regia Sao Paulo 401,63 49 Ana Rosa sao Paulo I 94,24

301 Vila Suzana Sao Paulo 302,56 50 Jardim da Gloria Sao Paulo 89,03 302 Parque Arariba sao Paulo 349,96 52 Vila Mariana sao Paulo

303 Jardim Mitsutani Sao Paulo 349,19 56 _.~odrigues Alves Sao Paulo 103,94 304 Pirajussara Sao Paulo 269,37 224 Alto do Ipiranga Sao Paulo 160,83 305 Jardim' Umanzal Sao Paulo 294,15 225 Vila Sao jose Sao Paulo 177,22 i

Taboao da .. ~

411 Taboao Serra 523,60 234 Jardim da Saude Sao Paulo Taboao da

412 Parque Pinheiros Serra 1513,26 235 i Vila Gumercindo Sao Paulo

137,07 413 Santo Eduardo Embu 2187,56 236 ! Jardim Previdencia Sao Paulo I 164,83 I

414 Embu .. _ - ­ Embu .. ~7JL 280 Marsilac Sao Paulo ! 20871,35 I

6.1.2. Area de Influencia Direta - AID

A Area de Influencia Direta - AID e definida pela incidemcia de altera<;oes nas condic;oes ambientais de natureza variada causadas diretamente pelo empreendimento, essencialmente na fase de opera<;ao, mas que poderao ser opservados tambem nas fases de planejamento e implantac;ao do empreendimento. Incidem prioritariamente alterac;oes em aspectos socioeconomicos, nas areas adjacentes tanto nas condic;oes de habitac;ao e atividades economicas, quanto nos sistemas de transporte e trafego.

A AID e determinada, portanto, pela area do entorno das esta<;oes, ao longo do trecho Adolfo Pinheiro - Chacara Klabin, acompanhando 0 trac;ado numa faixa de 600m de cada lado, considerada area de acesso a pe as estac;oes, Inclui as areas adjacentes aos equipamentos de apoio, dutos de ventila<;8o e canteiros de obra determinados pelo projeto eo Patio Guido Cal6i, como mostra a Figura 6.1.2-1.

Para 0 efeito de analise das informac;oes, foi adotada, para 0 meio socioeconomico, a delimita<;ao das OD/97 que compoem a AID, apresentadas na Tabe/a 6.1,2-1 a seguir.

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Para os demais meios, as fontes de informac;:ao permitem tratamento a partir da faixa delimitada linearmente.

5

~ RT 5.00.00.00IBN4 • 002 JaneirolZOOe

I .

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TABELA 6.1.2-1: ZONAS 00/97 DA AREA DE INFLUENCIA OIRETA Zona NomedaZona Nome do

Area ha Zona 00 Nome da Zona

00 00 Municipio 00

51 CMcara Klabin Sao Paulo 97,85 252 Vieira de Moraes 52 Vila Mariana Sao Paulo 59,07 253 Campo Belo

r-­53 Santa Cruz Sao Paulo 108,19 281 Granja Julieta 54 Vila Clementino Sao Paulo 94,10 282 CMcara Flora

~nto.i

Sao Paulo 111,88 283 o Amaro

58 Bosque da Sao Paulo 169,31 284 Vila Miranda Saude

61 Mirand6polis Sao Paulo 174,93 49 Ana Rosa 63 Jardlm Luzitania Sao Paulo 103,34 56 Rodrigues Alves 64 Moema Sao Paulo 280,61 62 Parque Iblrapuera

65 Bandeirantes Sao Paulo 132,63 66 Vila Nova Conceh;:ao

_

...

69 Helio Pelegrino Sao Paulo 103,52 68 Vila Olimpia ""

70 Brooklin Sao Paulo 238,07 50 Jardim da GI6ria 71 Vila Cordeiro Sao Paulo 176,19 60 Planalto Paulista

72 Berrim Sao Paulo 199,54 254 Congonhas

251 Joaquim Nabuco Sao Paulo 202,96 286 Centro Empresarial

I

Nome do . Municipio Area ha Sao Paulo I 167,29 Sao Paulo 139,26 Sao Paulo 615,15 Sao Paulo 451,98 Sao Paulo 257,79 Sao Paulo 273,76 Sao Paulo i 94,24 Sao Paulo 103,94 Sao Paulo 283,76 Sao Paulo 112,37 Sao Paulo 89,78 Sao Paulo 89,03 Sao Paulo 320,01 Sao Paulo 178.71 Sao Paulo 674,72 I

6.1.3. Area de InfluEmcia Indireta -

ADA

A Area Diretamente Afetada

e

caracterizada pelas areas onde incidirao altera<;oes originadas diretamente pela implanta<;ao do Empreendimento, nas fases de planejamento, implanta<;ao e opera<;80 e onde as condi<;oes ambientais atuais deverao ser alteradas de forma significativa em seus elementos dos meios fisicos, bi6tico e antr6pico,

Nesta area, os efeitos decorrentes do Empreendimento sao imediatamente percebidos em todas as etapas, sendo inclusive onde esta prevista a ocorrencia das desapropria<;oes e das altera<;oes mais significativas do cenario urbano.

Estas altera<;oes ocorrem desde a fase de planejamento e concep<;ao do Empreendimento. A divulga<;80 do mesmo acarreta altera<;oes no mercado imobiliario, em decorrencia das desapropria<;oes, da valoriza<;ao imediata dos im6veis remanescentes, de expectativa de altera<;ao da legisla<;ao de uso do solo e, ainda, intranqOilidade nos segmentos da popula<;ao a serem desapropriados.

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Na Area Diretamente Afetada incidirao os impactos decorrentes da execuyao das obras, tals como bloqueios de vias e passeios, ruidos, emissoes, circulayao de veiculos e equipamentos, concentrayao de operarios, entre outros.

Esta area tambem comportara rotas de transporte de material de e para a obra, de canteiros de serviyo e alojamento e locais de disposic;:ao de materiais provenientes de escavac;:oes. Estas areas ainda nao sao definldas na etapa atual do projeto deverao ser identificadas somente p~r ocasiao do Licenciamento de Instalayao do Empreendimento.

A ADA e descrita pelo conjunto formado pelas estayoes, tunel do metro, patio de estacionamento, terminals de integrayao, sub-estac;:oes de energia eletrica, torres de ventilayso e areas necessarias para a reurbanizayao do entorno desses elementos, aI/3m das areas de emprestimo, de deposito de materiais excedentes e de canteiros de obras.

I RT 5.00.00.0018N4 .. 002 Janeiro/2009 i 9 , APROVA;;;AO VERIFICA;;;Ao I REV.

:

-'--__._.._._L._B__.

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6.2.

CARACTERIZACAO E ANALISE DO MEIO FisICO

6.2.1. Clima

A RMSP situa-se numa regiao de transiQao entre os climas quentes das latitudes baixas e os climas mesotermicos das latitutes medias.

E

uma area sujeita a um confronto de massas de ar 0 ano todo, 0 que influi, principal mente, na distribuiQao das precipita9aes. 0

clima e suave, de tipo tropical, com chuvas no verao e seco no inverno, modificado pela altitude (CWA pela classifica9ao de Koppen).

Segundo essa classificaQao predomina a classe de clima C, distinguindo-se como Cwb que corresponde a regiaes de planaJtos subtropicais, cuja temperatura media do mes mais frio (julho) e de 15,8°C.

0

inverno se caracteriza como seco, com uma media pluviometrica do mes mais seco (agosto) de 38,9 mm. A classe Cwb predomina sobre toda faixa de latitude da RMSP, que indica um verao quente e umido, cuja temperatura media do mes mais quente (fevereiro) e de 22,4°C sendo tambem este mes mais chuvoso com 238,7 mm, de acordo com a normal climatol6gica de 30 anos desenvolvida re10 INMET (1992).

o

anticiclone atmosferico do Atlantico Sui e 0 principal pivo da circulaQao de massa de ar nesta parte do pais. No inverno, 0 centro de alta pressao do Atlantico Sui se expande, alcanQa 0 sudeste do Brasil e traz 0 predominio de tempo seco

a

cidade de Sao Paulo, sob 0 dominio da massa de ar Tropical (Ta). No periodo entre 0 outono e a primavera, a massa de Ar Polar Atlantico (Pa) penetra periodicamente em Sao Paulo na forma de anticiclones vindos do suI.

0

encontro das massas de Ar Tropical (Ta) e Polar (Pa) e chamado de Frente de Ar Polar Atlantica. Com 0 deslocamento do ar polar em direQ80 ao Equador 0 clima se torna mais instavel, com chuvas e nebulosidades que atenuam a estaQao seca, predominante no inverno.

No verao, 0 centro de alta pressao do Oceano Atlantico se retrai e a regiao e invadida pelo avan90 da massa de ar equatorial (Eq) cujo calor e umidade causam freqOentes precipitaQoes de convec9ao.

As oscila90es termicas, no decorrer do ana, tem influencias bem menos significativas que as precipitaQaes. Entretanto, as diferen9as de temperatura no espa90 urbano sao expressivas e decorrem sobretudo do tipo de usa do solo. Um mapeamento das

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varia<;oes de temperatura na cidade de Sao Paulo, realizado a partir da analise de imagens geradas pelo Satelite Landsat 5, utilizando como base temperaturas medidas nas estagoes meteorol6gicas do municipio de Sao Paulo, registrou uma varia<;ao de temperatura de 10°C no mesmo momento, entre a area mais central, as areas pr6ximas as calhas dos rios Tiete, Tamanduatei e Aricanduva e as regioes perifericas, ainda recobertas por vegeta<;ao. Entre essas regioes, os bairros arborizados e parques dentro da mancha urbana, a diferenga chega a 5°C. As areas mais quentes da cidade sao aquelas em que ha menos areas verdes e maiores indices de poluigao atmosferica. Esse fenomeno e conhecido como "ilha de calor" e e dinamico, intensificando-se nos dias de sol e elevada polui<;ao. A poluigao do ar, 0 aumento da area construida e impermeabilizada e a diminuigao da vegeta<;ao tem sido responsabilizados, nao s6 pela forma<;ao da "ilha de calor", mas por um aumento das temperaturas medias na cidade.

A pressao atmosferica oscila ao longo do ana de acordo com uma variabilidade climatica sazonal, sendo um importante indicador das epocas mais favoraveis e desfavoraveis a dispersao de poluentes sobre a RMSP.

0

mes de julho registra 0 maior valor de pressao atmosferica de 929,4 mbar (dados de 1992, INMET), coincidente com a maior frequEmcia do anticlone subtropical maritimo sobre a regiao, fenomeno este associ ado com 0 lJe;iodo frio do ano e desfavoravel a dispersao de poluentes.

A menor pressao media ocorre sobre 0 mes de dezembro. com 923,2 mbar, que coincide com 0 inicio da esta<;ao chuvosa, portanto epoca mais quente e mais favoravel a dispersao de poluentes. A pressao media anual e de 926,0 mbar, cerca de 8,5 % menor que a pressao ao nivel medio do mar, que e de 1.013 mbar. Essa menor pressao deve-se a localizagao numa altitude media de 792 m em relagao ao nivel medio do mar.

A umidade relativa e definida como a relagao percentual entre a quantidade de ar umido contido em um dado volume de ar e a quantidade que esse volume poderia conter se estivesse saturado. Trata-se de um parametro variavel e a sua concentra<;ao depende de diversos fatores entre eles as influencias locais. Na RMSP, a irregularidade da topografia, a distribuigao de corpos d'agua, os reservatorios, a bacia do rio Tiete e 0 transporte de ar umido do litoral para dentro da regiao, sao elementos que atuam na distribui<;ao da umidade na regiao.

Utilizando-se os dados de umidade das estagoes Edgard de Souza, USP, Guarapiranga e Mirante de Santana, verificou-se que a umidade relativa media anual entre os quatro locais

e

semelhante, acusando valor medio de 78%. A media de umidade entre os meses

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de maio a setembro e 77% em Edgard de Souza e no Mirante de Santana, 75,92% na USP e 75,82% na Guarapiranga.

Com rela<;:ao a pluviometria, a RMSR reune os seguintes elementos: proximidade com 0 litoral permitindo a penetra<;:80 de ar umido; significativa taxa de emissao de poluentes, onde boa parte atua como nucleos de condensa<;:80; e efeito de ilha de calor (aquecimento excessive no centro).

0

conjunto destes fatores vem contribuindo para 0 aumento dos totais pluviometricos na RMSP.

A media anual de precipita<;:ao em 1943 era cerca de 1.350 mm, passando em 1999 para quase 1.650 mm. Significa um acrescimo de 300 mm, ou seja um adicional de chuva de 5,35 mm por ano.

Considerando 0 crescimento anual da impermeabiliza<;:80 do solo, havera um aumento na probabilidade de ocorrencias de enchentes na regiao.

o

regime anual das chuvas apresenta uma sazonalidade bem definida, com periodo chuvoso nos meses de verao (dezembro a mar<;:o) com uma media de 196,2 mm e periodo seco nos meses de inverno (junho a setembro) com uma media de 62,3 mm. As medias referentes aos periodos secos e chuvosos foram obtidas entre os quatros locais de medi<;:ao. Destes verificou-se que os maiores registros de precipita<;:ao media anual foram obtidos na Esta<;:80 Edgard de Souza de 1.490 mm (media de 10 anos), vindo a seguir a Esta<;:ao Mirante de Santana (zona norte) com 1.454,8 mm (media de 30 anos).

o

vento de superficie, que representa 0 ar em movimento, e a variavel meteorol6gica importante no contexte geral do estudo do clima urbano. 0 vento atua no sentido de dissipar 0 calor estocado entre as edlfica<;:oes e dispersa boa parte da polui<;:ao do ar confinado dentro dos grandes centros urbanos.

Para se acompanhar 0 comportamento do vento dentro de uma area como a RMSP, e necessaria a utiliza<;:80 de diversos pontos de medi<;:80 simultaneos em pequena escala de tempo. Oliveira (1983), utilizando uma serie de dois anos de dados de vento da rede telemetrica da CETESB, realizou um estudo sobre 0 comportamento do campo do vento dentro da RMSP, visando identificar a tendencia da sua circula<;:80 e de que forma redistribui a concentra<;:ao de poluentes emitidos tanto por fontes moveis (veiculos) como fixas (industrias). Este estudo cobriu exclusivamente 0 periodo de dominio da estiagem (maio a setembro), quando a atmosfera torna-se mais estavel, com menos turbulelncia, indicando portanto a tendencia dos fluxos de ar durante as 24 horas do dia.

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Observa-se que, em quase todos os periodos, a tendencia resultante do vento e soprar do setor Sul/Sudeste para 0 Noroeste sendo que nos periodos da madrugada e manha existe uma componente de Leste para Oeste, Nos periodos da tarde e ao anoitecer predominam os fluxos de Sui para Norte. De um modo geral existe um transporte horizontal relativamente acentuado dos ventos dos quadrantes Leste - Sui para 0 Norte -Oeste.

He

uma tendencia do vento soprar em media sobre a RMSP do setor Sudeste para 0 Noroeste, conforme mostram resultados de medic;oes de vento nas estac;oes Edgard de Sousa e USP.

Geralmente 0 vento de SE sopra com intensidade no perfodo da tarde ate 0 anoitecer e 0 Noroeste ao amanhecer ou associado com a entrada de frentes frias sobre a regiao. Com relac;c3o as velocidades meximas, verifica-se um valor de 36 mIs, equivalente a 129,6 km/h.

A inversao termica e um fen6meno meteorol6gico formado a partir da superposic;ao de uma massa de ar horizontal quente sobre uma massa de ar fria, devido a presenc;a de um sistema sin6tico de alta pressao (anticiclones). A freqOencia dos anticiciones frios sobre a regiao sudeste com reflexos sobre a RMSP, se eleva entre os meses de maio a setembro, trazendo consigo um conjunto de fenomenos meteorol6gicos, entre eles as inversoes termicas, De um modo geral, as camadas de inversoes termicas atuam como barreiras a dispersao vertical de poluentes, portanto

a

noite com 0 resfriamento da atmosfera essas camadas se aproximam do solo, atingindo os nlveis mais baixos no periodo da manha e resultando no aumento da concentrac;ao de poluentes. Depois do nascer do sol, a atmosfera entra em processo de aquecimento, provocando a transferencia vertical de calor e elevando a camada ·de inversao a sua maior altura, em geral acima de 600 m no perfodo da tarde,

o

monitoramento diario das inversoes termicas e realizado a partir de medic;oes do perfil vertical de temperatura, realizado pelas esta90es meteorol6gicas de aeroportos. Em Sao Paulo, esse trabalho e realizado diariamente pelo Aeroporto de Congonhas as 09h da manha (hora local) e as 21 h.

Verifica-se que das inversoes na baixa atmosfera, as de maior freqOencia sao as situadas na faixa de altura entre 201 e 400 m, cuja maior freqOencia de ocorrencia incide sobre 0 mes de maio, As inversoes que ocorrem nas alturas acima de 600 m, apesar de

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Linha 5 - Lilas Treeho Adolfo Pinheiro - CMeara Klabin com Patio Guido Caloi

apresentarem uma freqOemcia elevada, nao comprometem os niveis de poluigao do ar, pois nessa distancia ha um volume de ar razoavel que permite uma boa mistura turbulenta do ar.

Os meses de maior freqOemcia de inversoes sao: maio, junho, julho e outubro. Na soma total de inversoes, a maior freqOemcia ocorre no mes de julho, que se caracteriza por ser o mes critico para dispersao de poluentes.

A variabilidade climatica urbana da RMSP e 0 principal regulador da oscilagao diaria da , poluigao do ar. A estagao climatica do inverno e a que acarreta maiores efeitos sobre os

niveis de poluigao, adicionada pelo final do Outono e 0 inicio da Primavera.

o

periodo do ana de maio a setembro e 0 de maior ocorrencia de condigoes meteorol6gicas criticas de dispersa'o de poluentes. As condigoes climaticas sobre a area atuam da seguinte forma:

Maior freqOemcia de sistemas de alta pressao (anticiclones) no inverno do que nos demais meses do ano. Nos meses mais quentes a regiao e dominada pelas passagens de frentes, tornando a atmosfera mais favoravel

a

dispersao do que nas outras epocas do ano.

Nevoeiro e a nevoa umida sao mais freqOentes no inverno que nas demais epocas do ano. Dependendo do estado sin6tico, a nevoa seca podera ser mais ou menos freqOente uma vez que e indicador de partfculas finas em suspensao. Esses fenomenos sao decorrentes da presenga dos sistemas de alta pressao frio.

Pressao atmosferica e maxima nos meses de inverno, quando a temperatura e minima: uma decorrencia do avango do anticiclone polar continental estabilizando a atmosfera local.

Vento de superficie, durante quase todo 0 ana sopra do quadrante Sudeste como prime ira predominancia e Noroeste como segunda predominimcia e com velocidade media entre 1,5 e 2,5

mis,

com possivel ocorrencia de calmaria no periodo da noite e pouco significativa durante 0 dia.

Altura da base da inversao mais freqOente varia entre 0 a 200 m, sendo a maior incidemcia sobre os meses de maio a setembro. Existe uma freqOencia maior no mes de julho, portanto mes mais critico.

(13)

EIA-RIMA - Estudo de Impacto Ambiental e Relat6rio de Impacto Ambiental

Linha 5 - Lilas -Trecho Adolfo Pinheiro Chacara Klabtn com Patio Guido Caloi

Com esse quadro a RMSP reune condi<;:oes atmosfericas altamente senslveis, com pouca capacidade de dispersao nos meses de inverno.

A Unha 5-Lilas, inserida nessa regiao, nao devera promover allera<;:oes climaticas significativas, uma vez que ocupa areas restritas em superficie, e substituindo areas ja construidas, a que minimiza a impermeabilizac;ao do solo. Eventualmente, alterac;oes de usa do solo e supressao de vegeta<;:ao deverao ser consideradas nas altera<;:oes do ciima.

6.2.2. Qualidade do Ar

6.2.2.1.

Caracteriza~ao da Qualidade do Ar na RMSP

A qualidade do ar numa area urbanizada depende de uma serie de fatores tais como: usa e ocupa<;:ao do solo; intensidade de fluxos de pessoas e ve[culos; presen<;:a de empreendimentos industriais e de outras fontes estacionarias de polui<;:ao do ar como pastas de gasolina, pizzarias, padarias, numero de velculos em circula<;:ao, idade da frota circulante, modo de transporte coletivo empregado; forma de recobrimento da rede viaria e ate qualidade do servj<;:o de limpeza de ruas e avenidas. Alem ,desses, fatores climaticos sao importantes: dire<;:ao, frequencia e velocidade de ventos; frequencia, dura<;:ao e volume de chuvas; inversoes termicas: presen<;:a de insola<;:ao, pais contribuem para a dispersao dos poluentes.

Na area de influencia direta do empreendimento, todos esses elementos inter­ relacionados determinam a estado da atmosfera em diferentes momentos. A diversidade de usos do solo urbano numa regiao faz com que haja essa diversidade de fatores intervenientes e uma maior complexidade de analise da situa<;:80.

As analises sao desenvolvidas a partir de dados das esta<;:oes de monitoramento da qualidade do ar da CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de Sao Paulo) presentes na All, no periodo 2003-2007. as dados disponiveis permitem que se tenha alguns indicadores da sua qualidade do ar e que se verifique as principais tendencias das concentra<;:oes dos poluentes mais significativos nelas monitorados.

(14)

EIA-RIMA - Esludo de Impaclo Ambienlal e Relalorio de Impaclo Ambienlal

Linha 5 - Lilas -Trecho Adolfo Pinheiro - Chacara Klabin com Patio Guido Caloi

Por outro lado, na RMSP, grande parte das esta<;oes localiza-se em areas industriais, como mostra a Figura 6.2.2-1, mostrando a preocupa<;ao com a polui<;ao emitida pelas industrias no final da decada de 1970 e inicio da de 1980, epoca de implanta<;ao da rede de monitoramento. Salvo algumas pequenas mudan<;as, a rede de monitoramento continua a mesma, nao tendo sido adequada

a

mudan<;a que ocorreu na RMSP em termos de proporcionalidade das fontes. Com ado<;ao de tecnologias de controle da polui<;ao do ar por parte das industrias, mudan<;as de processos industriais mais poluentes para outras regioes do Estado, allera<;oes na distribui<;ao populacional enos pad roes de uso e ocupa<;ao do solo urbano, e sobretudo, com 0 aumento exponencial da frota de vefculos circulante que atinge mais de 8,4 milhOes de veiculos, as fontes m6veis passaram a ser responsaveis por maior parte dos contaminantes aereos na RMSP. Segundo informa<;oes da CETESB, a frota registrada e composta por 7 milhoes de veiculos do cicio Otto, 460 mil velculos a diesel e 1.020 mil motos, que representam 1/5

do total nacional. De acordo com as estimativas de 2007, essas fontes de polui<;ao sao responsaveis pelas emissoes para a atmosfera dos seguintes poluentes 1:

• 1,5 milhao de tiano de mon6xido de carbono (CO);

365

mil tiano de hidrocarbonetos (HC);

339

mil tiano de 6xido de nitrogemio;

• 29,5 mil tiano de material particulado (MP) total e • 8,2 mil tiano de 6xido de enxofre.

Desses totais, os veiculos automotores sao responsaveis por 97% das emissoes de CO,

• 97% de He, 96% de NOx, 40% de MP e 32% de SOx.

1 CETESB: Relatono de qualidade do ar no Estado de Sao Paulo, 2008.

CODIGO

I

EMISSAO ! FOlHA

RT 5 OO.OO.OOI8N4 - 002 I Janeiro/2009 16 .

APROVAr,:AO I VERIFICAr,:AO

(15)

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Linha 5 - Lilas -Trecho Adolfo Pinheiro ChBcara Klabin com Patio Guido Caloi

FIGURA 6.2.2-1: LOCALlZA9AO DOS PRINCIPAlS PONTOS DE MONITORAMENTO DE QUALIDADE DO AR CETESB

Localiza~ao da rede automatica

rnNC;S:~cl~§.£!!hOr:!l co.:..Q~ [i,Et~<?:6.£~

mc.~.~I:rp

:

mG!ll!PJi.[los. l!!lCa~l~~L mo~~~~<>;

IDE"0E£lr,?s,

~.::.~~~~ msa.nto~n~<trii.--=C.;l~!ii0 m$a;:i}p:-~r;:;arO, m.s.;1o~~a:~1a;,;odoSt;C Eapi_fijh~!!!l.! mQ.iademli. m~S~5'.£eEn~i:1~~9J1~J::~[ilP~.

Localiza~ao das esta~oes e pontos de amostragem da rede manual

,.

.

Fonte: CETESB, 2008.

!;.

SISTRAN

(16)

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Linha 5 - Lilas -Trecho Adolfo Pinheiro - Chacara Klabin com Patio Guido Caloi

Ainda que a frota de vefculos utilize combustiveis alternativos como 0 etanol hidratado em larga escala e na mistura da gasolina distribufda para 0 abastecimento de veiculos e a implanta9ao de programas para redu9ao dos niveis de emissao como 0 PROCONVE -Programa de Controle da Polui9ao do Ar por Veiculos Automotores e 0 PRO MOT -Programa de Controle da Polui9aO do Ar por Motociclos e Veiculos Similares, a contribuiC;ao dos veiculos automotores em Sao Paulo para a emissoes de poluentes e muito significativa. Salienta-se tambem que a frota de veiculos na RMSP e bastante antiga, sendo que 49,5% tem mais de 10 anos.

6.2.2.2. Parametros de Qualidade

Atraves da Porta ria Normativa n° 348/90, 0 IBAMA etabeleceu os padroes nacionais de qualidade do ar e os respectivos metodos de referencia, ampliando 0 numero de parametros anteriormente regulamentados atraves da Porta ria GM n° 0231/76. Esses parametros foram regulamentados pela Resoluc;ao CONAMA n03/90.

Segundo essa resoluc;ao, considera-se poluente atmosferico "qualquer forma de materia ou energia com intensidade e em quantidade, concentrac;ao, tempo ou caracteristicas em desacordo com niveis estabelecidos, e que tornem ou possam tornar 0 ar impr6prio, nocivo ou ofensivo a saude, inconveniente ao bem-estar publico, danoso aos materiais, a fauna e a flora ou prejudicial a seguranc;a, ao usc e gozo da propriedade e as atividades normais da comunidade."

Sao definidos poluentes primarios aqueles emitidos diretamente pelas fontes de emissao e secundarios aqueles formados na atmosfera atraves da reac;ao quimica entre poluentes

e/ou constituintes naturais da atmosfera. Assim, a qualidade do ar pode mudar em funC;ao das condi90es meteorol6gicas que determinam uma maior ou menor diluiC;ao dos poluentes. Quando as condi90es meteorol6gicas sao mais desfavoraveis a dispersao dos poluentes, especial mente nos meses de inverno em Sao Paulo, a qualidade do ar piora com relaC;ao aos parametros mon6xido de carbon~, material particulado e di6xido de enxofre. Por sua vez, 0 ozonio apresenta maiores concentrac;oes durante as esta90es da primavera e verao, pois depende da intensidade da luz para ser formado.

Os para metros utilizados pela CETESB sao aqueles consagrados universal mente como os indicadores mais abrangentes da qualidade do ar por serem os de maior frequEmcia de ocorrencia e pelo efeito adverso que causam ao meio ambiente. Sao eles: mon6xido de

i

CODIGO

EMlssAo I FOLHA

(17)

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carbon~, dioxido de enxofre, material particulado, ozonio e dioxido de nitrogemio. A Tabe/a 6.2.2-1 a seguir mostra as caracteristicas dos prinCipals poluentes.

TABELA 6.2.2-1: FONTES, CARACTERisTICAS E EFEITOS DOS PRINCIPAlS POLUENTES NA ATMOSFERA

Poluente

Partfculas InalilVeis (MP1 0)

e Fuma<;:a

Caracteristicas

Particulas de material solido ou liquido que fjcam suspensos no ar, na forma de poeira, neblina, aerosol, fuma<;:a, fuligem, etc. Faixa de tamanho < 10 micra

Fontes PrincipalS

Processos de combustao (industria e veiculos automotores), aerosol secunda rio (forado na

atmosfera).

Efeitos Gerais ao Meio Ambiente Danos

a

vegeta<;:ao,

deteriora<;:80 da visibilidade e contamina<;:ao do solo.

Partfculas Totais Particulas de material solido ou Processos industria is, Danos

a

vegeta<;:zlO, em Suspensao liquido que ficam suspensos no veiculos motorizados deteriora<;:ao da

(PTS) ar, na forma de poeira, neblina. (exaustao). poeira de rua visibilidade e aerosol. fuma<;:a, fuligem etc. resuspensa, quelma de contamlna<;:ao do solo, Faixa de tamanho < 100 mica biomassa, Fontes naturals

polen, aerosol, marinho e

Dloxido de Gas incolor, com forte odor. Processos que utilizam Pode levar

a

forma<;:ao de Enxofre (502) semelhante ao gpas produzldo queima de oleo chuva acida, causar

na queima de palitos de fosforos, I combustive!. refinaria de corroS80 aos materiais e

Pode ser transformado a 503. petroleo, veiculos a diesel, danos

a

vegeta<;:8o que na presen<;:a de vapor de produ<;:ao de polpa e papel, folhas e colheitas

agua, passa rapidamente a fretilizantes. H2S04. Eo um importante

precursor dos sulfatos, um dos principais componentes das

Dioxido de Gas r-",C .. ""''', de combustao Pode levar a forma<;:80 de Nitrogenio (N02) odor forte e muito irritante, Pode envolvendo veiculos chuvas acidas, danos a

, levar a forma<;:ao de acido nitrico, automotores, process os vegeta<;:80 e

a

colheita nitratos (0 qual contribui para 0 industriais, usinas termicas

aumento das particulas inalaveis que utilizam oleo ou gas, na atmosfera) e compostos incinera<;:oes. __.~ ...~~_g!.9~~lc.()-,,~~xJEgs:._,...j .. _ ..

Monoxido de Gas incolor, inodoro e insip,do I Combust80 incompleta em

Ozonio (03) Gas incolor, inodoro nas concentra<;:oes ambientais e 0 principal componente da nevoa

fotoquimica

Nao

e

emitido dlretamente Danos as colheitas,

a

para a atmosfera. E vegeta<;:ao naatural, produzido fotoquimicamente planta<;:oes agricolas e pela radiac;ao solar sobre os ' plantas ornamentais.

OXldos de nitrogenio e compostos organicos

Os padr6es nacionais estabelecidos pela Resoluy80 CONAMA 03/90 para a qualidade do ar sao apresentados na Tabe/a 6.2.2-2 a seguir:

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TABELA 6.2.2-2: PADRCES NACIONAIS DE aUALIDADE DO AR SEGUNDO ARESOLUCAo CONAMA 03/90

Tempo de Padrao Padrao

Poluente Primario Secundario MIHodo de Medi~ao

Amostragem

-~-- ~g/m'

particulas totals em 24 horas' 240 150 amostrador de grandes

suspensao MGN 80 60 volumes

24 horas' 150 150

particulas inalaveis separa9ao inercialtfiltra9ao

MAN 50 50 24 horas' 150 100 fuma9a MAA' 60 40 refletimcia 24 horas' 365 100 dioxido de enxofre MAA' 80 40 pararosanilina 1 hora 320 190 ! dioxido de nitrogenio MAA' 100 100 quimiluminiscencia I 40,000 monoxido de

carbon~

I 1 h~ra' 35 ppm 10.000 8 horas' 9ppm ozonio 1 160 ''""---''~ 40,000 35 ppm

infravermelho nao dispersiv~

10.000 9 ppm

160 quimiluminescencia

Fonte, CETESB, 2008

Nota 1- Nao deve ser excedido mals que uma vez ao ana, 2- Media geometrica anual

3- tI,'edia aritimetlca anual

Os dados de qualidade do ar e metereol6gicos das estat;6es automaticas de monitoramento sao divulgados pela CETESB e apresentam tambem os niveis monitorados e informat;6es de prevent;ao de risco

a

saude. A interpretat;aO dos dados segue a classificat;ao da Tabela 6.2.2-3 a seguir.

(19)

EIA·RIMA Estudo de Impacto Ambiental e Relat6rio de Impacto Ambiental Linha 5 - Lilas -Trecho Adolfo Pinheiro - Chacara Klabin com Patio Guido Caloi

TABELA 6.2.2-3: iNDICE GERAL DE QUALIDADE DO AR DA CETESB

MP10 03 CO N02 S02

Qualidada indica Significado

(l1g/m') (tJg1m') (ppm) (jJglm') (l1g/m ')

0-50 0-50 0-80 0-4,5 0-100 0-80 Prat,carnente nilo ha nsco

a

saude

Pessoas de grupos sensilleis (cnanyas. idosos e pessoas com doen<;as

>100- respiratonas e cardiacas), podem

Regular 51-100 >50-150 >80-160 >4,5-9 >80-365

320 apresentar sintomas como tosse seca e

cansa<;o A popula<;ilo, em geral, nlio e afetada.

Toda a popula<;ao pede apresenta( s,ntornas COlliO !osse seca, cansa<;o ardor no olhos. narll e garganta 101 >150 e >160 e >9 e >320 e >365 e

Inadequada Possoas de gfUpOS sensivels (cnanyas,

199 <250 <200 <15 <1130 <800 idosos e pessoas com doen<;as resp"atorlas e cardiacas) podern apresentar eleltos mals senos na saude

Tooa a populayao pode apresenlar agravarnento dos sintomas como tosse seca. cansa<;o ardor nos olhos, naril e

200- ~250 e ;a200 e e15 e ~1130 e <:!800 e garganta e ainda apresentar falta de ar e

299 <420 <800 <30 <2260 :51600 resp1rayao ofegante, Efe1lOS ainda mals graves

a

saude de grupos sensiveis

(crianr;:as, idosos e pessoas com problemas cardiol/aSCulares) T oda populayao pede apresenlar serios

riscos .de manifestay5es de doenyas <':300 <!420 2:800 e30 e2260 2:1600 respiratorias e cardiovasculares.

Aumento de mOfles prematuras em pessoas de grupos sensiveis

6.2.2.3. Qualidade do Ar na AID

Na Area de Influencia Direta, do trecho da Linha 5 - Lilas em estudo, estao localizadas as seguintes estag6es telemetricas, medindo diferentes poluentes:

TABELA 6.2.2-4: ESTAC6ES TELEMETRICAS DA CETESB Fonte: CETESB, 2008

Estay80 Rede Poluente Medido

I

Ibirapuera I Automatica MP10 S02 NO N02 NOX

I

CO 03

i Congonhas

I

Automatica MP10 S02 NO N02

I

NOX

I

CO

i i

Santo Amaro Automatica MP10 CO 03

Moema Manual S02

I

I i Fuma<;a

I

---Fonte CETESB, 2008

A rede de amostradores de grandes volumes estao na area de influencia do Parque do Ibirapuera (PTS) e de Santo Amaro (PTS).

SISTRAN

ENGEN HARIA

(20)

EIA-RIMA - Estudo de Impacto Ambiental e Relat6rio de Impaclo Ambiental

Linha 5 - Li las -Trecho Adolfo Pinheiro ChBcara Klabin com Patio Guido Calai

Os Grafieos e Tabelas, a seguir, mostram as emissoes relativas de poluentes por tipo de fontes nas estar;:oes telemetrieas da AID, entre 2003 e 2007.

Ao longo das ultimas duas deeadas, a situayao da qualidade do ar monitorada ness as estar;:oes, de um modo geral, passou por um gradativo aumento ate niveis bastante eritieos, reflexo, sobretudo, de uma intensifiear;:ao de atividades na area, de um aumento demografico e de circulayao de pessoas e de mereadorias. Nota-se que, para dioxido de enxofre, oxido de nitrogemio, monoxido de nitrogenio, a estar;:ao de Congonhas apresenta niveis elevados, mostrando a contribuir;:ao da emissao de poluentes pela operayao dos avioes.

GRAFleD 6.2.2-1: PARTiCUlAS TOTAlS EM SUSPENSAQ· PTS -MEDIA GEOMETRICA ANUAl f.lG/M'

Santo Amaro ~---~ 1112007 02006 02005 02004 02003 birapuera

o

10 20 30 40 50 60 70 Fonte: CETESB, 2008

(21)

EIA-RIMA - Estudo de Impacto Ambiental e Relat6rio de Impacto Ambiental

linha 5 - lilas -

Trecho Adolfo Pinheiro Chiicara Klabin com Patio Guido Caloi

GRAFICO 6.2.2-2: FUMAGA - MEDIA ARITMETICA ANUAL IlG/M'

Ibirapuera 25 41 M:lerna .2007 02006 02005 02004 02003

o

10 20 30 40 50 Fonte CETESB, 2008

Padrao de Qualidade do Ar: Primario 60 ~Ig/m' , Secundano 40 ilg/m'

GRAFICO 6.2.2-3: PARTjCULAS INALAvEIS - PI (MP10) - MEDIA ARITMETICA ANUAL IlG/M'

• 2007 02006 46

~ogooh"

,

I

14~

:lSi,

02005 51 02004 02003 36 -, 41 141

s'co,,"""

1

142 147 1 38

13

2

."P"'''

I

138 :40 150 , 0 10 20 30 40 50 60 Fonte: CETESB, 2008

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GRAFICO 6.2.2-4: DIOXIDO DE ENXOFRE S02-MEDIA ARITMETICA ANUAL J.lG/M3

11 113 Congonhas 15 1 123 j

-~~,

10

b"P","§,

19 1 1112007 02006 02005 02004 02003 I 0 5 10 15 20 25 Fonte: CETESB. 2008.

Padrao de Qualidade do Ar: Primario 80 ~lg/m3; Secundario 40 ~lg/m3

GRAFICO 6.2.2-5: 6XIDOS DE NITROGENIO NOx -MEDIA ARITMETICA ANUAL PPB

Congonhas 1112007 02006 02005 02004 02003 Ibirapuera

o

50 100 200 Fonte: CETESB. 2008. f - - - ' - - , 187 150 IC6DIGO RT 5 oO.OO.00IBN4 - 002 APROVA<;Ao

i

EMISsAo

i

Janeiro/2009 ! VERIFICA<;Ao : FOLHA 24 I I REV B

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EIA-RIMA ~ Estudo de Impaclo Ambiental e Relal6rio de Impacto Ambiental

Linha 5 - Lilas -Trecho Adolfo Pinheiro - Chacara Klabin com Patio Guido Caloi

GRAFICO 6.2.2-6: DIOXIDO DE NITROG~NIO 502 - No DE ULTRAPASSAGENS PQAR E NivEL DE ATENC;Ao

Fonte: CETESB, 2008.

Padrao de Qualidade do Ar 1 hora: Pnmario 320 ",g/m 3; Secundario 190 ",g/m 3

Nivel de Aten<;:ao: 1130 ~lg/m'

GRAFICO 6.2.2-7: MONOXIDO DE NITROGENIO NO - MEDIA ARITMETICA ANUAL IlG/M3

30 Congonhas 112007 02006 02005 02004 02003 Ibirapuera +-- ----~----~ o 50 100 150 200 Fonte' CETESB, 2008.

SISTRAN

ENGENHARIA

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EIA-RIMA Estudo de Impaclo Ambiental e Relat6rio de Impaclo Ambiental

linha 5 - lilas -Trecho Adolfo Pinheiro - Ch,kara Klabin com Patio Guido Caloi

GRAFICO 6.2.2-8: OZONIO 03 - N° DE ULTRAPASSAGENS PQAR E NlvEL DE ATENCAO

III Santo Amaro o I:lirapuera

o 10 20 30 40 50

Fonte. CETESB, 2008

PQAR. 160 j.lglm'; Nivel de Aten,.ao: 200 "glm3

GRAFICO 6.2.2-9: OZONIO 03 -MAxlMAS DE UMA HORA

Ibirapuera 60 1112007 02006 02005 02004 02003

o

50 100 150 200 250 300 350 Fonte: CETESB, 2008.

Padrao de Qualidade do Ar Maxima de 1 Hora: Primario 160 ~lglm3,

(25)

EIA-RIMA - Estudo de Impacto Ambiental e Relatorio de Impacto Ambiental

Linha 5 - Lilas -Trecho Adolfo Pinheiro - Chacara Klabin com Patio Guido Calo!

TABELA 6.2.2-5: MONOXIDO DE CARBONO CO - N° DE ULTRAPASSAGENS DO PQAR E NivEL DE

ATEN~AO 11

o

o

0 2005 2000 POAR

o

0

o

~'-~~---i---,t POAR +~__A_T_~_--'-_r._____+---_. __+--_._.~__j

o

0

o

0

l

Congonhas 0 0

Fonte: CETESB, 2008

Padn30 de Qualidade 8 horas: Primario 9 ppm, Secundario 9 ppm Nivel de Aten9ao 15 ppm

A partir dos resultados apresentados, visualizar 0 quadro da situac;;ao atual diversos poluentes monitorados.

as e

informac;;oes apresentadas a seguir permitem as tendemcias dos niveis de concentrac;;ao de

As partfculas totais em suspensao (PTS) no ar vem apresentando nfveis bastante pr6ximos ao padrao secundario de qualidade do ar. Salienta-se que em 1997, padroes mais restritivos de emissoes de vefculos foram estabelecidos pelo PROCONVE­ Programa de Controle da PoluiC;;c30 do Ar por Vefculos Automotores, para vefculos novos, o que ajudou a reduzir as particulas totais antes na faixa de 80~tg/ma Nas duas estac;;oes localizadas na area de influencia do empreendimento, onde as PTS sao medidas, houve uma adequac;;ao aos padroes primarios, mas ainda nao se atingiu os padroes secundarioS2 como mostra 0 Grafico 622-1.

As concentrac;;oes de fumac;;a s6 sao medidas nas estac;;oes Moema e Ibirapuera Em Moema nota-se aumento de concentrac;;ao desse poluente de 2004 a 2007, atingindo, no ultimo ana 0 limite do padrao secundario. Na estac;;ao Ibirapuera as emissoes ficam em torno de 23/-lg/m3

, bem abaixo dos padroes. 0 Grafico 6.2.2-2 mostra as medias do monitoramento da CETESB.

Em relac;;ao as partfculas inalaveis (PI) os indices beiram os padroes estabelecidos, sendo que a regiao de Congonhas apresenta concentrac;;oes ainda bastante elevadas

2 Padroes secundarios sao concentra¢es de poluentes atmosfericos abaixo das quais se preve 0 minimo afaito adverso sobre 0 bem estar da popula9ao e 0 minlmo dano sobre a fauna e a flora. Sao antendidos como niveis desejados e oonsti!uem-se em metas de longo prazo

SISTRAN

EHGENHARIA

(26)

EIA-RIMA - Estudo de Impacto Ambiental e Relatorio de Impacto Ambiental Linha 5 - Lilas -Trecho Adolfo Pinheiro - Chacara Klabin com Patio Guido Caloi

ultrapassando em 2003, 2005 e 2006 os padroes primarios e secundarios (Figura 6.2.2­

3).

o

di6xido de enxofre (S02) apresenta tendencia bastante declinante, confoi-me mostram os dados do Grafico 6.2.2-4, como no total da RMSP, atendendo aos padroes primarios e secundarios nas tres esta90es que 0 medem: Ibirapuera, Congonhas e Moema.

o

mon6xido de carbono (CO), que apresentava concentra90es bastante criticas na regiao registrada sobretudo na estac;:ao Congonhas, sofreu sensivel redu9ao a partir de 1997, com a entrada em vigor dos novos limites maximos estabelecidos pelo PROCONVE para veiculos leves novos, que passaram de 12gr/km rodado para 2gr/km rodado. 0 numero de ultrapassagens do padrao de qualidade do ar para CO, ao ano, caiu de 26 para 4 em Congonhas e atingiu ultrapassagens em Ibirapuera e Santo Amaro em 2000. A partir de 1997, nao houve mais nenhuma ultrapassagem do nivel de aten9ao. A Tabela 6.2.2-5

apresenta uma serle hist6rica a partir de 1996.

Observam-se niveis de concentra9ao elevados de 6xidos de nitrogenio (NO) na regiao de Congonhas, sendo que em 2007 a media aritmetica anual de NO atingiu 165~lg/m3 e 0 ppb de NOx chegou a 173. Ainda assim, os niveis de atenc;:ao nao foram ultrapassados em nenhum dia nos ultimos 5 anos, nem em Congonhas, nem no Ibirapuera.

o

ozonio (03 ) apresenta-se como 0 mais importante problema de polui9ao atmosferica na

regiao. 0 Gratico 6.2.2-3 mostra que na esta9ao de monitoramento do Ibirapuera as maximas de 1 hora ultrapassaram 0 padrao atingindo ma qualidade de ar provocando maleficios

a

saude da popula9ao como agravamento de sintomas como tosse seca, cansa90, ardor nos olhos, nariz e garganta, falta de ar e respira980 ofegante.

No Ibirapuera, nos ultimos 5 anos, os padroes de qualidade do ar para ozonio ultrapassaram os padroes entre 20 e 40 dias ao ana e os niveis de aten9ao em 5 a 14 dias ao ana; em Santo Amaro, nota-se uma diminui980 no numero de dias em que os niveis de ozonio estavam fora dos padroes, estando por volta de 30 em 2007.

Como 0 oz6nio e um poluente secunda rio, que se forma na atmosfera a partir de gases precursores, na presen9a da luz solar, e importante que seus precursores sejam controlados. 0 aumento das concentra96es de oz6nio foi registrado em todas as estac;:6es telemetricas da CETESB da RMSP, a partir de 1990, provavelmente em decorrelncia do aumento da frota de veiculos automotores. 0 problema e mais severo nos meses de verao e atenua-se nos meses de inverno. A esta980 Ibirapuera e a que

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apresenta niveis mais criticos dentre todas as estac;:oes em que 0 poluente e medido na RMSP.

Dentro da area de influencia do projeto, foi realizado, em finais da decada de 1980 e inicio da de 1990, estudo para avaliar 0 grau de acidez das aguas de chuva, visando apreender 0 ritmo do fenomeno e indicando os principais fatores causadores (CASTRO, 2001). A quase totalidade das amostras de chuva fOI coletada na Vila Clementino, Zona Sui da cidade, dentro da area de influencia do empreendimento, usando-se bandejas de polietileno, lavadas com agua destilada e colocadas no inicio da precipitac;:80. Um total de 448 amostras de chuva foi coletado em 179 dias, entre agosto de 1984 e dezembro de 1990. Destas, 404 tiveram 0 pH determinado, apresentando valor medio de 4,74, com extremos de 3,5 e 7,2.

Os chuviscos de longa duraC;:80 apresentaram pH muito acido (3,5) e as maiores concentrac;:oes de ions acidificantes.

Foram realizadas analises i6nicas em 58 amostras. Em todas as amostras 0 anion sulfato estava presente, sendo majoritario em 56 delas. 0 sulfato (S02) representou mais de 50% do total de anions detectados em 47 amostras. 0 nitrato (NH4 e N03) foi 0 segundo anion mais presente, seguido do cloreto. No entanto, a pr6pria autora mdica que provavelmente a tendencia atual indica a diminuic;:ao da intensidade do grau de acidez das aguas de chuva, devido ell redu y80 das emissoes de di6xido de enxofre de origem industrial e da diminuic;:ao do teor de enxofre no 61eo combustive!, como foi mencionado acima.

Outros estudos realizados na cidade indicam que os processos antropogenicos tem resultado em alterac;:oes meso e micro-climaticas significativas. A poluiy80 do ar, em conjunto com a remoyao de vegetayao e a substituic;:ao da superficie por elementos rochosos, tem um papel significativo no aumento da temperatura do ar urbano, formando o processo conhecido como "ilha de calor". Levantamentos feitos por mero de imagens de satelite e de dados de estayoes meteorol6gicas registraram temperaturas mais elevadas, em media, de 40C a 70C nas areas mais aridas e poluidas do que nas areas recobertas por vegetay8o. 0 aumento relativo da temperatura do ar, por sua vez, interfere no rrtmo e no volume das chuvas, na umidade relativa do ar, na nebulosidade e na intensidade e direyao dos ventos (RIBEIRO, H., 1996).

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Alem desses fatores, pesquisa de Azevedo demonstrou que, sob uma perspectiva conservadora, "0 montante de energia introduzido e dissipado no clima urbano de Sao Paulo pela atividade humana e comparavel ao montante de energia introduzido pel a radiac;:ao solar na mesma escala de magnitude, ou seja, de um a dez, a energia antr6pica e no minima um se a energia de origem solar for dez" (AZEVEDO, 2001). No entanto, segundo 0 autor, a eficiemcia das atividades humanas e maior que a da insolac;:ao na transferencia de calor ao ar. A maior parte da energia dissipada pelos veiculos automotores e adicionada ao ar na forma de calor latente e sensivel durante a combustao.

A regiao on de se realiza 0 empreendimento e caracterizada por colinas, patamares e rampas e por varzeas e baixos terrac;:os do rio Pinheiros. Os atributos climaticos principais sao: temperaturas medias ao redor de 19,6°C e 19,3°C, maximas de aproximadamente 25°C e minimas ao redor de 15,8°C; pluviosidade media entre 1.240 a 1.460 mmiano e maximos totais diarios de 120 a 175 mm (TARIFA E AZEVEDO, 2001).

Nos pontos mais elevados a dispersao de poluentes e drenagem noturna do ar frio e razoavel. Nos baixos terrac;:os e varzeas a elevada estabilidade atmosferica noturna e matinal, com nevoeiros e acumulac;:ao de ar frio, ventos fracos, calmarias e inversoes termicas pr6ximas do solo, com forte aquecimento diurno e dispersao ruim de poluentes. Com ventos de SE e NW ha boa ventilac;:ao. A proporc;:ao de areas verdes e muito pequena 0 que contribui para agravar aspectos de poluic;:ao do ar e alterac;:oes topo climaticas (TARIFA E AZEVEDO, 2001).

6.2.3. Geologia Regional

A geologia da Area de Influencia Indireta (All), refxesentada na Figura 6.2.3-1 se insere na macrounidade geotect6nica denominada Faixa Ribeira (Almeida, 1969), constituida predominantemente por rochas igneas e metam6rficas que com poe 0 substrato de praticamente toda margem sudeste do Brasil. Esta grande unidade apresenta uma marcante estruturac;:ao regional com orientac;:ao NE-SW denotada por importantes zonas de cisalhamento. Sao terrenos antigos com hist6rico evolutivo complexo. Atualmente a comunidade cientifica adota que 0 principal evento tect6nico responsavel pela estruturac;:ao e petrogenese da faixa se processou durante 0 Cicio Brasiliano, a cerca de

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600 milhOes de anos (Neoproterozoico), com a forma9ao de uma faixa movel ou orogeno, provavelmente em decorrencia de intera9ao convergente de placas. Autores interpretam a Faixa Ribeira como um orogeno colisional neoproterozoico, analogo ao Himalaia, porem em avan9ado estagio de erosao (Hasui, 1975; Heilbron 1995).

Neste contexte geotectonico da Faixa Ribeira, as rochas igneas e metamorficas que ocorrem na All sao agrupadas no Complexo Embu, caracterizado pela ocorrencia de xistos, gnaisses e, subordinadamente, migmatitos e milonitos.

Sobrepostas as rochas do Complexo Embu ha ocorrecia de rochas da Bacia de Sao Paulo, outra unidade geologica de grande expressao na All, representada por sucessao de rochas sedimentares continentais pertencentes predominantemente a Forma9ao Resende e subordinadamente a Forma9ao Sao Paulo (Paleogeno). Esta bacia apresenta forma alongada a partir da orienta98o NE-SW e sua origem esta diretamente ligada ao abatimento de blocos crustais a partir da reativa9ao de falhas brasilianas, mediante a esfor90s distensivos associ ados

a

abertura do Oceano Atlantico (Cretaceo-Paleogeno) (Riccomini 1995).

Por fim, recobrindo as rochas do Complexo Embu, e as rochas sedimentares paleogenas da Bacia de Sao Paulo, ocorrem depositos sedimentares inconsolidados semi­ consolidados de idade neogena. Estes sao de carater exclusivamente continental e apresentam sedimenta9ao associadas

a

sistemas de rios meandrantes, calhas de fundo de vales, e subordinadamente fluxos gravitacionais em encostas.

o

texto a seguir apresenta descri90es pormenorizadas de cada uma das unidades geol6gicas predominantes na All.

Complexo Embu (Neoproterozoico)

As rochas pertencentes ao Complexo Embu abrangem a maior parte da All, englobando diferentes litotipos, entre os quais: migmatitos, gnaisses, micaxistos, anfibolitos e quartzitos. Os micaxistos e gnaisses sao mais abundantes com migmatitos e lentes de anfibolito e calciossilicaticas ocorrendo de forma subordinada. Em grande parte, representam uma sucessao metassedimentar metamorfizada em facies xisto verde a anflbolito alto (Ebert 1968, Hasui 1975).

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As rochas ocorrem como corpos alongados, orientados segundo a estruturac;ao regional NE-SW, assim como os contatos geol6gicos, caracterizados por zonas de cisalhamento. Estas, par vezes, apresentam uma deformac;ao mais intensa, com a gerac;ao de estruturas milon iticas.

Os micaxistos sao do tipo aluminosos, constituldos basicamente por cristais de biotita e muscovita, sericita e secundariamente quartzo, mostrando pronunciada xistosidade e granulac;ao variavel. Podem ocorrer localmente porfiroblastos de granada e sillimanita e cianita. Os gnaisses apresentam estrutura bandada evidenciada pela alterm'!lncia de bandas quartzo-feldspaticas com nlveis xistosos, constituidos por biotita e anfib6lio. Os migmatitos apresentam texturas variadas, em linhas gerais possuem leucossoma granitico compo'sto de quartzo, feldspato e plagioclasio e paleossoma constituido por cristais de biotita e anfib6lio. Ocorrem como minerais acess6rios, granada, epidoto, clorita e turmalina.

Intrudidos nesse conjunto de rochas metam6rficas, ocorrem corpos de granitos a granodioritos com texturas equigranulares a porfiriticas. Estes se encontram dispersos pela area, estando predominantemente encaixados na estruturac;ao geral da faixa.

As rochas igneas apresentam, de um modo geral, fOliac;ao incipiente, porem ao longo das zonas de cisalhamentos mais expressivas, podem desenvolver foliac;6es marcantes, originando faixas de milonito relativamente espessas e extensas.

Nos limites da All, 0 corpo granitico mais expressivo ocorre entre os reservat6rios Guarapiranga e Billings. Corpos menores estao presentes no extremo oeste e na porc;ao nordeste da area.

De modo geral, as datac;6es na literatura apontam idades em cerca de 600 milhOes de anos, relacionando-se assim a granitogE:mese aos eventos do Cicio Brasiliano. Dados isot6picos indicam que 0 Complexo Embu apresenta idade mesoproteroz6ica e idade de deformac;ao neoproteroz6ica, 0 que permite associar esta com eventos tectono-termais do Cicio Brasiliano (Tassinari et al. 1988). Estratigraficamente, as rochas do Complexo Embu sao consideradas como a base do Grupo Ac;ungui, principalmente por estarem em contato discordante com 0 embasamento regional representado pelo Complexo Piac;agOera.

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Bacia de Sao Paulo (Pa/e6geno)

Cerca de 20% da All encontra-se assentada na unidade geotect6nica conhecida como Bacia de Sao Paulo. Esta depressao de forma alongada e direc;;ao pr6xima a NE-SW apresenta idade Pale6gena e encontra-se alinhada a outras bacias cronocorrelatas, a saber, Taubate, Resende, Itaborai, Volta Redonda e Curitiba. A estruturac;;ao e geometria destas unidades permitem associa-Ias a bacias do tipo Rift desenvolvidas em condic;;oes continentais a partir de areas abatidas dispostas em padrao de horsts, grabens e hem i­ grabens (Almeida 1976; Riccomini 1995).

Do ponto de vista estratigrafico, as rochas da Bacia de Sao Paulo encontram-se assentadas em contato discordante com as rochas igneas e metam6rficas do embasamento pre-cambriano representado pelo Complexo Embu. Em contato igualmente erosivo/discordante com as rochas sedimentares da bacia ocorrem coberturas e dep6sitos sedimentares ne6genos.

A Bacia de Sao Paulo, por sua vez, apresenta um empilhamento marcado par tres unidades litoestratigri3ficas, a saber: Formac;;ao Resende, Formac;;ao Tremembe e Formac;;ao Sao Paulo, dispostas respectivamente da base para 0 topo, perfazendo uma espessura de cerca de 300 metros (Hasui & Carneiro 1980).

A All apresenta exposic;;oes das formac;;oes Resende e Sao Paulo, sen do que a ultima ocorre de forma bast ante restrita. A Formac;;ao Tremembe nao apresenta grande continuidade lateral e nao ocorre na All.

Segundo Riccomini (1989), a Formac;;ao Resende e constituida por conglomerados polimiticos, diamictitos e arenitos macic;;os, ambos depositados em diferentes posic;;oes fisiograficas dentro de um contexto deposicional de leques aluviais. Sao comuns dep6sitos espessos de lamitos maci<;os depositados por corridas de lamas nas pon;6es distais dos leques aluviais. Estao presentes tambem dep6sitos de quartzo arenitos, arenitos Ifticos e arcosianos, com estratificac;;ao cruzada e maci<;os, de granulometria variavel depositados em sistemas de rios entrelac;;ados associ ados

a

porc;;ao frontal do sistema de leques aluviais. Estas facies sedimentares comumente apresentam feic;;ao de canal, muitas vezes erodindo os dep6sitos de pelitos macic;;os. A Formac;;ao Resende pode localmente atingir espessuras de ate 200 metros.

Recobrindo os dep6sitos de leques aluviais e lacustres, temos os sedimentos da Formac;;ao Sao Paulo compostos por camadas plano-paralelas e lenticula res constituidas

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por arenitos grossos conglomeraticos com estratifica<;:ao cruzada e pelitos laminados e maci<;:os. A analise faciologica desta forma<;:ao indica a deposi<;:ao de pelitos de planicies inundaveis e depositos de crevasse splay a partir de sistemas de rios meandrantes, com presen<;:a de canais. A Forma<;:ao Sao Paulo pode atingir espessuras maximas de ate 100 metros.

Coberturas Ne6genas

Estes depositos associam-se principal mente com os vales dos cursos d'agua principais existente na All, com destaque para a calha do Rio Pinheiros. Sao constituidos por pacotes pouco espessos, inconsolidados a semiconsolidados apresentando diferentes graus de pedogenese. Do ponto de vista litologico, sao compostos por sedimentos arenosos, apresentando intercala<;:oes de niveis e camadas de argila enriquecida em materia orgimica e secundariamente lentes de cascalho e seixos.

Estes depositos relacionam-se principal mente com os terra<;:os aluviais antigos e decorrentes da evolu<;:ao neogena destes cursos d'agua. Localmente sao ainda observadas lentes e sigmoidais intercaladas com niveis de pelitos, interpretadas como depositos de barras em pontal associado ao processo de acres<;:ao lateral em sistemas fluviais meandrantes.

Sobrepostos aos depositos neogenos mais antigos, ocorrem pacotes siltosos e argilosos mais espessos, correspondendo a sedimenta<;:ao por suspensao em regioes de planicies de inunda<;:ao recentes, podendo ainda apresentar intercala<;:oes delgadas de sedimentos de origem coluvial, quando na proximidade de pequenas encostas.

Na All, depositos aluvionares encontram-se associados principal mente a calha do Rio Pinheiros, as areas das represas Billings e Guarapiranga e a depressao da Cratera de Colonia.

6.2.4. Aspectos Geomorfol6gicos da All

A area compreendida pela All encontra-se totalmente inserida na macrounidade geomorfologica conhecida como Planalto Atlantico (Almeida, 1974). Essa unidade corresponde a uma faixa de dire<;:ao NE-SW na por<;:ao leste do Estado de Sao Paulo, e

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