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ASPECTOS E SIGNIFICADOS DE PSICÓLOGAS E PSICÓLOGOS FRENTE ÀS QUESTÕES DA BISSEXUALIDADE ASPECST AND MEANING OF PSICOLOGISTS BY QUESTIONS BISEXUALITY

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ASPECTOS E SIGNIFICADOS DE PSICÓLOGAS E PSICÓLOGOS FRENTE ÀS QUESTÕES DA BISSEXUALIDADE

ASPECST AND MEANING OF PSICOLOGISTS BY QUESTIONS BISEXUALITY

Marcela Santana Pavoni – santanapavoni@hotmail.com

Graduanda em Psicologia – Unisalesiano Lins

Prof. Orientador Dr. Mauricio Ribeiro de Almeida – Unsialesiano Lins – mauricio928@uol.com.br

RESUMO

A bissexualidade é considerada uma das diferentes formas de expressão da sexualidade Humana. O fenômeno da bissexualidade pode ser definido como uma orientação sexual no qual o indivíduo mantém relação sexual ora com pessoa do mesmo sexo, ora, com pessoa do sexo oposto, mantidas paralelamente ou divididas por tempos determinados. O objetivo deste trabalho é verificar o nível de conhecimento acerca da bissexualidade entre psicólogas e psicólogos que atuam como profissionais liberais na área clínica, em uma cidade do interior do estado de São Paulo, perfazendo um total de cinco participantes. Utilizou-se da pesquisa descritiva, exploratória de caráter qualitativo e de um roteiro de perguntas semi-estruturadas para o levantamento dos dados. A análise foi efetuada com base no aporte teórico do Construcionismo social. Os dados levantados revelam que os profissionais encontram-se despreparados, prática e teoricamente, para lidar com a questão da bissexualidade. Além disso, foram observados distanciamentos e confusões a respeito das normas do Sistemas – Conselho de Psicologia, no campo da sexualidade, o que pode tornar frágil o exercício profissional e até mesmo inclinar a possíveis infrações éticas.

Palavras-chave: Bissexualidade. Orientação Sexual. Construcionismo social. INTRODUÇÃO

Falar sobre a bissexualidade nos dias atuais não é fácil. A bissexualidade na sociedade contemporânea está carregada de mitos, fantasias e ideologias. É verdade que toda pessoa que decide viver uma relação bissexual, numa determinada época da sua vida, tem seu desejo sexual deslocado para uma pessoa do mesmo sexo. Esse indivíduo sofre por ter apenas duas variações do desejo sexual: reprimir seu “novo” desejo e continuar a viver uma vida sexual “estável, correta e aceita” ou sofrer preconceitos, discriminação e críticas dirigidas a si, como se tal orientação sexual fosse algo sujo, inaceitável e ruim.

Bissexual é todo sujeito que tem sua orientação sexual ora voltada para o sexo oposto, ora voltada para o mesmo sexo, podendo manter as duas relações

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paralelamente ou não.

Castañeda (2007) esclarece que existem dois tipos principais de bissexualidade: a bissexualidade sucessiva e a bissexualidade simultânea. Na sucessiva, o bissexual se relaciona por um período com o sexo oposto e depois de um tempo com alguém do mesmo sexo, e vice-versa. Na bissexualidade simultânea o sujeito conserva ambas as relações ao mesmo tempo, mantêm relações heterossexuais e homossexuais paralelas. Acerca dessas questões, procurou-se avaliar os conhecimentos e as experiências de psicólogos e psicólogas frente às questões da bissexualidade. A questão básica – profissionais de psicologia dispõem de conhecimentos e instrumentais teórico-práticos para lidar com as demandas da bissexualidade?

Sobre tal indagação, considerou-se a possibilidade de encontrar lacunas no conhecimento e nas práticas dos profissionais de psicologia no que concerne à questão da bissexualidade em razão de escassa bibliografia e da recente visibilidade social do tema.

OBJETIVOS

- Verificar o nível de conhecimento acerca da bissexualidade entre psicólogas e psicólogos que atuam em uma cidade do interior do estado de São Paulo.

- Analisar se o nível de conhecimento de psicólogas e psicólogos sobre a bissexualidade interfere nas práticas profissionais, utilizando-se, para tanto, a aplicação de entrevista semiestruturada a ser analisada à luz do construcionismo social.

- Identificar se há necessidade das e dos profissionais de psicologia se atualizarem teórica e tecnicamente para atuar com as questões da sexualidade.

METODOLOGIA

Este estudo baseou-se no Construcionismo Social e adotou o paradigma qualitativo descritivo na sua composição, tendo em vista a natureza do fenômeno pesquisado, uma vez que se correria o risco de reduzi-lo em um instrumento

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eminentemente quantitativo. Segundo Minayo (1994), a pesquisa descritiva de natureza qualitativa tem por finalidade explorar e analisar dados cujas respostas serão apontadas por um pequeno número de participantes. Para a autora a pesquisa qualitativa apreende e absorve os aspectos concretos e os fenômenos importantes para o resultado e análise de uma pesquisa, enquanto a pesquisa quantitativa necessita de estudos estatísticos para alcançar seu resultado.

Os dados foram obtidos junto às Psicólogas e Psicólogos que atuam na área clínica em uma cidade do interior do estado de São Paulo, perfazendo um número total de cinco profissionais entrevistados. Para tanto, utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturado, sendo este constituído por 10 (dez) questões, que permitiram aos entrevistados expressarem suas posições acerca da sexualidade, bem como sobre os desdobramentos do fenômeno da bissexualidade em sua prática clínica. O roteiro da entrevista semiestruturada se constituiu por questões pré elaboradas de acordo com o objetivo da pesquisa, para tanto esse conjunto considera os elementos que confirmam a hipótese inicial do estudo. Acerca da entrevista semiestruturada esta pesquisa se apoiou nos constructos de Minayo (2000) que ressalta que este é um instrumento que contempla perguntas abertas e fechadas e propicia aos participantes não ficarem restritos ao que se é indagado. Com maior liberdade o entrevistado pode expressar suas ideias e apresentar suas experiências com menor interferência de censura ou outras variáveis que poderiam comprometer uma maior fidedignidade dos dados.

Os profissionais foram convidados para participar da pesquisa adotando-se como critério de seleção sua experiência de trabalho, ou seja, atuação na área clínica. O acesso a esses profissionais possibilitou a estas pesquisadoras o contato com psicólogas e psicólogos que lidam diretamente com pessoas que buscam atendimento psicológico visando melhor compreensão dos aspectos de sua sexualidade e as eventuais dificuldades nessa área que suscitaram a busca pelo atendimento.

Estabeleceu-se previamente contatos via telefone com as psicólogas e os psicólogos previamente selecionados. Nesse primeiro momento expôs-se o tema da pesquisa e seus objetivos. Ressaltamos que seriam tomados os cuidados necessários para que as entrevistas não causassem nenhum constrangimento ou

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desconforto aos eventuais participantes. As entrevistas foram realizadas em local privativo, áudio-gravadas e posteriormente transcritas para elaboração das análises.

Os dados foram analisados por meio da proposta de Análise de Conteúdo descrita por Bardin (1977).

1 BISSEXUALIDADE: UMA NOVA EXPRESSÃO SEXUAL

A dualidade vem tomando conta do pensamento e do comportamento humano no ocidente moderno e contemporâneo, primeiro sob a influência religiosa que se estendeu à medicina e logo após à política. A visão binária dividia rigidamente masculino e feminino, em seguida a heterossexualidade da homossexualidade. Existe, porém, outras manifestações do desejo sexual humano que não podem ser ignoradas.

Atualmente, a sociedade, apesar de alguns meios de comunicação darem visibilidade à luta contra o preconceito e tentar dar visibilidade a minorias, continua apoiada nessa visão binária que estabelece comportamentos e identidades hetero e homossexuais. A bissexualidade, diferentemente da homossexual não conta com a mesma visibilidade no campo social.

É exatamente por isso que essa expressão sexual precisa se tornar conhecida, esclarecida, visualizada, para que àqueles que se consideram ou se sentem bissexuais de modo que possam adquirir melhor qualidade de vida incluindo-se nesincluindo-se contexto a saúde psíquica. Aceita ou não culturalmente, a prática bisincluindo-sexual existe desde a antiguidade, sendo identificada até os nossos dias.

É importante esclarecer que a pessoa bissexual não é intersexual (hermafrodita), ou seja, não possui os dois órgãos sexuais, não seria isso a classificá-la como tal; não é andrógena, uma única pessoa que possui características femininas e masculinas; não é transexual e muito menos travesti. O que se está afirmando é que ser travesti, transexual, andrógeno ou intersexo não implica um estado bissexual. Qualquer uma dessas denominações podem se expressar numa variação hetero, homo ou bissexual. Em suma, o sujeito bissexual é aquele que sente desejo pelo mesmo sexo e pelo sexo oposto simultaneamente ou sucessivamente, não importando sua identidade de gênero ou alterações físicas e

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biológicas.

1.1 Construcionismo social – teoria de gênero

Compreende-se por teoria de gênero o estudo que visa analisar as influências das condições históricas, políticas e sociais que constituem o masculino e o feminino em uma dada sociedade. Os seres humanos têm suas identidades construídas ao longo da vida e, consequentemente sua identidade de gênero, ou seja, todos nós temos identificações, aproximações ou distanciamentos com as representações do gênero masculino e/ou feminino. Desse modo, sexualidade e gênero mostram-se instáveis e em constante mutação.

Nuernberg salienta que a teoria de gênero descreve o movimento de construção e desconstrução das identidades, bem como seu papel de contínua mutação. Com forte interesse pelas questões do campo social o autor, ressalta que “a incorporação dos estudos de gênero à psicologia brasileira foi realizada preferencialmente no campo da psicologia social (p.23)”

Azeredo (1998), estudando o impacto do conceito de gênero nas ciências e especialmente na psicologia, ressalta que gênero, é um conceito central para a pesquisa feminista, porém, não deve se restringir ao estudo da identidade sexual da mulher, mas levar em conta outras identidades que dividiam as mulheres em termos de raça e classe. Ou seja, falar em mulher no singular tornou-se impossível, pois de acordo com a autora, para estudar gênero a diferença se impõe e há necessidade de se questionar o próprio conceito de identidade como algo unitário, essencial e estável. Essas especificidades acabam por aproximar a teoria feminista da área dos

Estudos Culturais de grupos que criticavam o discurso colonial – os chamados

“estudos pós-coloniais” ou “estudos subalternos”.

De fato, não se pode classificar o gênero como único determinante para a construção de uma pessoa, porém, pode-se afirmar que sua dimensão é importante desde o momento em que estamos vivos, pois, é por meio dele e de outros fatores que somos construídos e nos relacionamos, ou seja, para todo e qualquer sujeito, pode-se afirmar que o gênero é um dos fatores determinantes em sua vida.

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1.2 Teoria Queer

De acordo com Barbero 2005, o movimento queer surgiu na década de 1980 como uma insurreição, na sociedade norte-americana, contra todas as exclusões que esta teria provocado. De modo a enfrentar a discriminação, tal coletivo reuniu feministas, não-brancos, gays, lésbicas, num movimento de confronto às regras rígidas e preestabelecidas que guiavam a sociedade.

Por Teoria Queer compreende-se o movimento crítico político que surgiu nos Estados Unidos nos meios acadêmicos e movimentos sociais para questionar o uso da heterossexualidade como única conduta sexual considerada normal e sadia no campo da sexualidade. Nesse aspecto, todos que se desviassem da heteronormatividade, caberia o rótulo da perversão ou do desvio. Dessa maneira,

Queer no sentido etimológico foi concebido como torto, estranho que não cabe em

lugar algum, ou seja, não se identifica ou não se classifica como heterossexual e, portanto, denuncia a condição de excluídos ou invisibilizados de certas pessoas na sociedade (BARBERO, 2005).

Os pressupostos da teoria Queer defendem que a sexualidade é uma instância fluída e construída socialmente, em permanente construção e desconstrução (WEEKS, 2007).

Assim, a Teoria Queer, destaca que quando uma pessoa vive uma vida heterossexual numa determinada época de sua vida ela pode vivenciar uma vida homossexual em outro momento, uma vez que entende que é possível uma pessoa transitar entre a homossexualidade, heterossexualidade ou bissexualidade independente de sua idade, identidade, religião, cultura e crenças, desde que encontre condições psicológicas, históricas e sociais para realizar tais trânsitos.

Fica evidente que o movimento queer trouxe ganhos e conquistas significativas para a história da sexualidade no que diz respeito à despatologização de determinadas expressões e variações no campo da sexualidade humana.

1.3 A formação do psicólogo

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no cenário brasileiro. São vários campos em que o profissional de psicologia pode atuar, como por exemplo, nas organizações, na saúde, na educação, no trânsito, na clínica, no esporte, na justiça, na esfera da assistência social, dentre outras.

Atualmente, o tempo mínimo exigido para a graduação em psicologia é de cinco anos, porém esse tempo pode se estender, em um ou dois anos, dependendo da grade curricular, caso as aulas sejam ministradas apenas em período noturno e tenham uma carga horária bastante extensa.

É possível perceber também, algumas lacunas relacionadas ao conhecimento dos profissionais no que diz respeito a determinadas disciplinas extracurriculares quando as disciplinas dos cursos de psicologia em alguns casos não exploram ou não aprofundam outros aspectos teóricos a respeito da sexualidade humana. Como por exemplo, na área da sexualidade não existir um diálogo mais estreito com outras áreas do saber, além da Psicanálise.

RESULTADOS

Os dados levantados apontam algumas lacunas no exercício profissional dos entrevistados no que tange a lidar com a questão da bissexualidade na atividade clínica. Muito embora não se tenha percebido em seus relatos maiores dificuldades ou conflitos ao se depararem com tais aspectos, observa-se que essas lacunas podem repercutir ou limitar a prática profissional.

A Bissexualidade mostrou-se ser um termo de difícil conceituação entre os entrevistados. Foram constatadas confusões nesse sentido, uma vez que a sexualidade ficou atrelada ao campo da genitalidade, sob o enfoque ou da biologia, marcada pelo essencialismo, ou da formação psíquica, mas neste caso, mantida por uma visão ainda clássica e tradicional da Psicanálise, necessitando de releitura. Aspecto preocupante foi observar uma visão de sexualidade como um processo de escolha da pessoa. Por meio das entrevistas pôde-se observar que os profissionais pouco se apoiam nos Conselhos de Classe, frente às questões da sexualidade. Tal constatação revela que os profissionais deixam de atender aos pressupostos das orientações do Sistema Conselhos, no que se refere à atualização constante dos psicólogos/as, pois essa é a condição chave para sua atuação.

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CONCLUSÃO

Constatou-se que, os profissionais entrevistados, em sua grande maioria, têm dificuldade para conceituar a bissexualidade, não dispondo de ferramentas teóricas atualizadas para a intervenção nesse campo.

Todo profissional deve por recomendações éticas e profissionais estar atualizado sobre diversos temas e fenômenos que versam sobre a sexualidade, sendo essa a condição necessária para acolher demandas com a máxima eficácia em sua atuação.

Diante disso, o trabalho teve sua hipótese inicial confirmada, ou seja, além dos profissionais desconhecerem ou se equivocarem esse tipo de orientação sexual (bissexualidade), eles encontram dificuldades para interpretar esse fenômeno ligado a variação de uma expressão sexual.

É válido destacar que vários profissionais entrevistados, relacionaram o tema com a fase da adolescência, no qual o indivíduo vive intensamente a busca pela identidade, quando na verdade o desejo bissexual pode ser sentido e vivido em qualquer época da vida.

É importante ressaltar que, todo indivíduo que expressa sua condição Bissexual tem os mesmos direitos que as outras pessoas. Na perspectiva dos Direitos Humanos, os sujeitos bissexuais merecem respeito e compreensão, pois bissexualidade não deve ser entendida como uma doença, mas sim como uma variação da sexualidade humana.

Conforme destacado, a Teoria Queer preconiza que as pessoas podem encontrar motivação para viverem a bissexualidade em diferentes fases da vida, e isso dependerá de condições históricas sociais e psíquicas para que possa expressá-la.

Se, por um lado ainda é comum as pessoas rejeitarem desejos bissexuais em

razão do preconceito, por outro observa-se que a bissexualidade conquista maior visibilidade em razão dos movimentos sociais e políticos que proporcionaram avanços e maior possibilidade de enfrentamento de mitos, tabus e fantasias que ainda cercam as expressões sexuais que não se encaixam no campo da heterossexualidade tradicional.

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Os profissionais da área de psicologia clínica atualmente têm pouco conhecimento e domínio sobre a bissexualidade, fazendo-se necessário a busca de estudos teóricos mais aprofundados e pesquisas sobre o tema. Um primeiro avanço nesse sentido seria a inserção da disciplina de sexualidade humana em todos os cursos de graduação de psicologia, permitindo melhor qualificação dos profissionais nas questões da sexualidade humana.

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