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TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE CUSTO X PREÇO NO SETOR DE TRANSPORTE AUTÔNOMO: UM ESTUDO DE CASO DE UMA EMPRESA NA REGIÃO DE JAGUARIÚNA

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Academic year: 2021

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Realização: IES parceiras:

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE CUSTO X PREÇO NO SETOR DE TRANSPORTE AUTÔNOMO: UM ESTUDO DE CASO DE UMA EMPRESA NA REGIÃO DE JAGUARIÚNA

CATEGORIA: EM ANDAMENTO

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: Ciências Sociais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JAGUARIÚNA - FAJ

AUTOR(ES): LOYANI PINHEIRO BATISTA, MAURICIO AURÉLIO CARNIATO OGLIARI SILVA, GEOVANA GRAZIELA DA SILVA DE SOUZA

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UNIFAJ – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JAGUARIÚNA

A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE CUSTO X PREÇO NO SETOR DE TRANSPORTE AUTÔNOMO: UM ESTUDO DE CASO DE UMA EMPRESA NA REGIÃO DE

JAGUARIÚNA

JAGUARIÚNA 2020

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A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE CUSTO X PREÇO NO SETOR DE TRANSPORTE AUTÔNOMO: UM ESTUDO DE CASO DE UMA EMPRESA NA REGIÃO DE

JAGUARIÚNA

Projeto de pesquisa apresentado em cumprimento parcial às exigências do Curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário de Jaguariúna para obtenção do grau de bacharel.

Orientador: Reginaldo de Jesus Pereira Filho

JAGUARIÚNA 2020

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...2

2. JUSTIFICATIVA...4

3. METODOLOGIA...6

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INTRODUÇÃO

No cenário atual do país, existe uma grande dificuldade em manter um negócio lucrativo e com saúde financeira. Segundo o G1, portal de notícias da Globo (ALVARENGA, 2019), o número de microempreendedores individuais (MEIs) no país ultrapassou no ano de 2019 a marca de 8 milhões, contudo, de acordo com o IBGE (PERET, 2019), cerca de 40% das 597,2 mil empresas criadas em 2012 estavam ativas em 2017. Essa proporção, medida pela taxa de sobrevivência, aponta que seis em cada dez companhias encerraram suas atividades nesses cinco anos, ou seja, apesar do aumento significativo da abertura de novas empresas nesta modalidade de negócio, a maioria tende a fechar dentro de cinco anos.

No setor de transporte de cargas, o cenário não é muito diferente, o baixo valor pago aos prestadores de serviço de fretes autônomos, junto com uma má gestão, pode acarretar em falência em um curto período.

O serviço de transporte de pequenas cargas e fretes é aquele realizado por meio de veículos de pequeno porte, como motos, utilitários e pequenos caminhões. Geralmente operando com transporte de cargas fracionadas, esse tipo de serviço pode ser utilizado para o transporte de mercadorias dos mais diversos tipos, sejam elas perecíveis ou de grande valor agregado. (LIMA, 2014, pág. 3).

Normalmente as empresas que iniciam sua trajetória neste ramo, praticam pequenos fretes pela região, utilizando de estratégias relacionadas a localização, para que deste modo possam compreender melhor as rotas de entregas, com o intuito de que o serviço se torne rápido e eficiente.

A estratégia de preços será um fator essencial para o desenvolvimento e para geração de competitividade entre as empresas, assim tendo sua participação garantida no mercado, sendo fundamental para o aumento gradativo dos lucros com o intuito de saldar os custos fixos e variáveis, e no final obter um lucro líquido, assim apresentando desenvolvimento e crescimento financeiro na empresa (LIMA, 2003).

Determinar um método de custeio é uma medida indispensável para que seja possível formar o preço de venda de um serviço ou produto com exatidão, ao mesmo tempo que também é utilizado como uma ferramenta para gestão e gerenciamento de uma organização, afinal é essencial que a empresa busque uma maneira eficaz para que seja possível gerenciar os lucros obtidos de forma produtiva, a fim de que ocorra aumento na lucratividade e otimização dos custos, com o objetivo de se alcançar uma

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situação financeira estável, deste modo diminuindo os riscos relacionados ao encerramento de suas atividades por falta de gerenciamento adequado. (PETEAN e CORTEZIA, 2018).

Neste primeiro momento pretendemos acompanhar uma empresa de pequeno porte no interior do Estado de São Paulo, que atua no ramo de transporte de cargas rodoviários, onde será feito um levantamento de todos os custos pertinentes a sua atividade principal, para que assim possamos alcançar um preço de venda justo e aceitável dentro dos padrões do mercado.

Nosso objetivo é formar um sistema de precificação para que possamos calcular o preço de venda do serviço, considerando de que não será possível criar um valor “fixo”, tendo em vista de que o mesmo é composto por muitas variáveis que dependem das condições do serviço prestado.

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JUSTIFICATIVA

As pequenas empresas de transporte que prestam serviços terceirizados para médias e grandes transportadoras tem enfrentado um grande desafio para manter uma boa saúde financeira, pois o valor repassado a esses pequenos empreendedores, muitas vezes não suprem os seus gastos deixando a empresa com prejuízo. (ARAÚJO, BANDEIRA e CAMPOS, 2014).

Com a aplicação de um sistema para criação de preço de venda, pretendemos resolver os problemas relacionados ao valor do serviço cobrado de forma indevida, que por consequência impede que a empresa possa gerar lucratividade. O preço de venda é essencial para que a organização possa se manter saudável financeiramente, o que por sinal permite que ela se mantenha por mais tempo no mercado.

Outro fator é a oferta de serviços com pouca diferenciação, pois a mesma é distribuída por um grande número de empresas de micro e pequeno porte, por fim resultando em um mercado desconcentrado, no entanto é importante ressaltar que a concorrência nesse setor é acirrada, fato que permite que as empresas possuam liberdade para definirem seus preços. (LIMA, 2014, pág. 4).

O valor criado é uma relação existente entre o custo gerado pela oportunidade que está ligado diretamente ao valor que o mercado se propõe a pagar, porém o que denominamos de valor apropriado é composto pelo preço e custo. Ao relacionarmos o preço com a disposição a pagar, encontramos o excedente de clientes, um fator que pode ser utilizado pela empresa, no entanto não gera impacto em seu desempenho. Contudo, cobrar um preço acima da média abre horizontes para que seja possível entender as diferenças entre o preço e a máxima disposição a pagar. (BRITO e BRITO, 2012).

Segundo Martins (2010, pág. 221), controlar significa conhecer a realidade, compará-la ao que deveria tomar conhecimento rápido das divergências e tomar medidas para correção de tais desvios.

O controle dos custos é essencial para auxiliar na tomada de decisões, a análise dessas informações, se utilizadas de forma correta, gera impacto positivo na organização reduzindo despesas e possíveis perdas, alavancando os lucros. (PETEAN e CORTEZIA, 2018).

Portanto, devido a dificuldade da empresa em criar um preço de venda, que seja aceitável em relação ao que o mercado se propõe a pagar, e ao mesmo tempo

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alcance o lucro desejado, este estudo de caso se justifica pelo levantamento e análise das informações referente aos custos gerados pela operação da empresa, e por fim determinar a criação de um sistema para elaboração do preço do serviço prestado.

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METODOLOGIA

O instrumento de pesquisa a ser utilizado se trata de um estudo de caso, onde buscaremos interpretar e analisar a melhor forma de resolver um problema relacionado a criação de valor para preço de venda, em uma empresa de transporte de cargas de pequeno porte.

As pesquisas que serão levantadas ao longo deste processo possuem caráter quantitativo, pois recorreremos a cálculos matemáticos para chegar ao resultado esperado, ao mesmo tempo que também possui características qualitativas, afinal terá ênfase no foco das informações obtidas através dos cálculos, que serão objetos de interpretação futuros. As análises compreenderam tanto o ambiente interno que está ligado a organização, mas também ao ambiento externo relacionado ao mercado, onde durante o processo haverá ocorrência de pesquisa com caráter descritivo para levantamento de uma série de informações pertinentes ao tema apresentado.

Após alcançar os resultados esperados através das pesquisas que serão realizadas durante a etapa inicial, pretendemos utilizar um método de custeio para apuração dos custos relacionados ao serviço praticado pela empresa, com intenção de obter uma visão mais clara de todos os custos/despesas que compõe o custo para realizar uma determinada entrega de cargas, cujo objetivo é utilizar dessas informações para criação do preço de venda.

A maior parte dos custos produzidos em uma empresa de transporte de cargas são variáveis, em suma, os custos fixos costumam ser os mais baixos, afinal as posses das rodovias não pertencem as empresas de transporte, tanto o custo pelo uso, como para manutenção são cobrados em forma de imposto, diretamente associados ao preço do combustível, pedágio, IPVA e ICMS. (BALLOU, 2006).

Dentre os demais métodos de custos utilizados, pretendemos utilizar o custeio variável por se enquadrar melhor na necessidade da empresa e apresentar um resultado mais próximo da realidade, pois todos os custos variáveis são absorvidos diretamente no custo do serviço, onde os custos fixos são considerados como despesas e são demonstrados no resultado do período. (MARTINS, 2003).

O custeio variável também é utilizado como uma ferramenta de gerenciamento, pois diferente do custeio por absorção, os custos fixos não são absorvidos no custo do serviço, portanto não é necessário utilizar de rateios para alocar esses custos, uma vez que serão classificados como despesa, por esta razão é possível ter uma visão

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mais clara e precisa das informações no momento de criar um valor para o preço de venda (PETEAN e CORTEZIA, 2018).

Uma estratégia de preços é essencial para manter a competitividade das empresas e garantir sua participação no mercado, afinal o preço é um fator fundamental, não só para manter a atuação da organização no mercado, mas também para sua lucratividade, portanto antes de agregar valor ao preço pretendemos levar em consideração algumas variáveis, tais como: volume, distância, demanda, tipo de produto, possíveis atrasos na data de entrega e frete valor (NASCIMENTO, GALLON e BEUREN, 2009).

O preço de venda não pode ser determinado por um valor “fixo”, pois o mesmo é composto por diversas variáveis, e também por fatores externos e internos, relacionados a empresa e ao mercado, é com esta linha de raciocínio que temos pretensão de criar um sistema que possa calcular o preço da melhor forma possível, e que ao mesmo tempo seja fácil de ser executado, afinal a intenção é que o proprietário da empresa possa utiliza-lo sem grandes dificuldades, levando em consideração de que se trata de uma empresa de pequeno porte.

Para alcançar nosso objetivo a ideia é elaborar uma simulação, onde levantaríamos todos os custos consumidos para realizar a entrega de uma mercadoria com um peso “X”, para uma cidade “Y”, durante o processo todos os custos seriam levantados através do método de custeio variável, onde também seriam considerados os fatores internos e externos que podem gerar impacto na criação do valor do preço de venda. O ponto inicial, é entender como os custos se comportam, utilizar do custeio variável para analisar as informações coletadas, afim de que possamos obter o custo total para realizar a entrega simulada.

Depois que todas as informações relacionadas ao custo forem obtidas, pretendemos utiliza-las para elaborar um sistema que possa calcular o preço de venda, a intenção é criar uma relação entre cada um dos custos e a quilometragem, onde seria utilizado um rateio para definirmos qual o custo por quilometro percorrido. Apenas seriam rateados os custos pertinentes ao veículo, como combustível, manutenção, troca de óleo, pneus, e etc., onde seria desconsiderado todos os demais custos que não estejam diretamente ligados, no entanto vale ressaltar que os demais custos ainda seriam utilizados para elaboração do preço, contudo seriam considerados como custo fixo.

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Os resultados obtidos através dos rateios seriam utilizados para as demais entregas, por este motivo é importante que os cálculos sejam refeitos de tempo em tempos para se adequar as constantes mudanças do mercado. Para formação do preço de venda a ideia é utilizar o cálculo do Mark-up multiplicador, uma forma rápida, prática e fácil de se entender, o cálculo é feito a partir do percentual dos custos/despesas que envolvem o custo do serviço, e a margem de lucro desejada, que deve estar de acordo com os preços praticados no mercado, onde temos pretensão de realizar um parâmetro com aquilo que o cliente está disposto a pagar.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVARENGA, Darlan, 2019. País já tem 8,1 milhões de microempreendedores formais; veja atividades em alta entre MEIs. Disponível em:

< https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/04/03/pais-ja-tem-81-milhoes-de-microempreendedores-formais-veja-atividades-em-alta-entre-meis.ghtml>. Acesso em: 17/05/2020.

ARAÚJO, Maria da Penha S., BANDEIRA, Renata Albergaria de Mello e CAMPOS, Vania Barcellos Gouvea, 2014. Custos e fretes praticados no transporte rodoviário de cargas: uma análise comparativa entre autônomos e empresas. Disponível em: <

https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-10312014000400009>.

BALLOU, Ronald H., GERENCIAMENTO DA CADEIA DE

SUPRIMENTOS/LOGÍSTICA EMPRESARIAL, quinta edição. Reimpressão 2008.

BRITO, Renata Peregrino de e BRITO, Luiz Artur Ledur, 2012. Vantagem

Competitiva, Criação de valor e seus efeitos sobre o Desempenho. Disponível em: <

https://rae.fgv.br/sites/rae.fgv.br/files/artigos/10.1590_s0034-75902012000100006.pdf>.

FANTI, Rachel. 2006. Tarifas e práticas do transporte rodoviário. Diponível

em:< https://www.ilos.com.br/web/benchmarking-de-tarifas-e-praticas-do-transporte-rodoviario-2/>.

LIMA, Flávio Luís de Souza, 2014. Frete e transporte de pequenas cargas. Disponível em:

< http://observatorio.sebraego.com.br/tendenciaseoportunidades2014/wp-content/uploads/2014/07/frete-e-transporte-de-pequenas-cargas.pdf>.

LIMA, Mauricio Pimenta, 2003. O custeio do transporte rodoviário. Disponível em: <

http://files.transporte-e-distribuicao.webnode.com/200000039-

2985c2a7fa/Apostila%20-%20O%20custeio%20do%20Transporte%20Rodovir%C3%A1io.pdf>.

MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custos, 9ª Edição SÃO PAULO EDITORA ATLAS S.A.

NASCIMENTO, Sabrina do, GALLON, Alessandra Vasconcelos e BEUREN, Ilse Maria. 2009. Formação de Preços em Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas.

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Disponível em: < http://www.atena.org.br/revista/ojs-2.2.3-08/index.php/pensarcontabil/article/view/367>.

PERET, Eduardo, 2019. Seis em cada dez empresas abertas em 2012 encerraram atividades em cinco anos. Disponível em:

<

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de- noticias/noticias/25739-seis-em-cada-dez-empresas-abertas-em-2012-encerraram-atividades-em-cinco-anos>. Acesso em: 17/05/2020.

PETEAN, Mariana Larissa e CORTEZIA, Mara Cristina Piovesan, 2018. Análise de custos do transporte rodoviário autônomo. Disponível em:

<http://revista.smg.edu.br/index.php/cientifica/article/view/14/19>.

SANTOS, Fabrício. 2020. Coronavírus e a logística de entrega no Brasil. Disponível em:<https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/cadernos/empresas_e_negocios/ 2020/04/735057-coronavirus-e-a-logistica-de-entrega-no-brasil.html>. Acesso em: 29/04/2020.

SILVA, Patrícia da e GASPARETTO, Valdirene. 2012. Custos no Transporte Rodoviário de Passageiros e Encomendas: estudo em uma empresa catarinense. Disponível em:<https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/viewFile/394/394>.

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