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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SILVIO RAMALHO JÚNIOR

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PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA

GABINETE DO DESEMBARGADOR LUIZ SILVIO RAMALHO JÚNIOR ACÓRDÃO

APELAÇÃO CRIMINAL (Processo n° 200.2011.021.546-0/001)

RELATOR: Juiz de Direito Marcos William de Oliveira, convocado para substituir o Desembargador Luiz Silvio Ramalho Junior

APELANTE: Deval Holanda dos Santos ADVOGADO: Aluízio Nunes de Lucena APELADO: Justiça Pública

PROCESSUAL PENAL. Apelação criminal. Crime contra a propriedade imaterial. Violação de direito autoral. Comercialização de CDs e DVDs "piratas". Alegação de atipicidade da conduta por força do princípio da adequação social. lnaplicabilidade. Norma incriminadora em plena vigência. Desprovimento.

Não ilide a incidência da norma incriminadora a circunstância de que a sociedade alegadamente aceita e até estimula a prática do delito ao adquirir os produtos objeto originados de contrafação.

Não se pode considerar socialmente tolerável uma conduta que causa enormes prejuízos ao Fisco, pela burla do pagamento de impostos, à indústria fonográ fica e cinematográfica e aos comerciantes regularmente estabelecidos.

VISTOS, RELATADOS E DISCUTIDOS estes autos,, em que são partes as acima identificadas.

ACORDA a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, à unanimidade, em negar provimento à apelação, nos termos do voto do relator e em harmonia com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça.

RELATÓRIO

Trata-se de Apelação Criminal interposta por Deva! Holanda dos Santos, que tem por escopo impugnar a sentença proferida pelo Juiz de Direito da 3a

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Vara Criminal da Comarca da Capital, que o condenou à pena de 02 (dois) anos de reclusão, a ser cumprida, inicialmente no regime aberto, bem como ao pagamento de 10 (dez) dias-multa, no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo, sendo a pena privativa de liberdade substituída por duas penas restritivas de direitos, por infringir o artigo 184, § 2°, do Código Penall (sentença de fs. 326/335).

Infere-se da denúncia que, no dia 04/04/2011, por volta das 05:00h, no Shopping Popular Terceirão, o denunciado estava vendendo uma grande quantidade de CD's e DVD's falsificados, sendo apreendido em seu poder cerca de 5 mil itens.

Requereu a condenação do denunciado corno incurso no artigo 184, § 2°, do Código Penal.

Em suas razões, o apelante alega que não estava vendendo uma grande quantidade de CD's e DVD's falsificados, mas apenas estava no Shopping Popular Terceirão, pois possui um box naquele local, onde conserta telefones celulares.

Sustenta, ainda, a atipicidade da conduta, tendo em vista o princípio da adequação social, pois a venda de CD's e DVD's "piratas" é prática aceita e tolerada pela sociedade.

Pugna, ao final, pela absolvição (fs. 341/349).

O apelado oferta contrarrazões pugnando seja negado provimento ao recurso interposto (fs. 351/352 — erroneamente numeradas como 551/552).

A Procuradoria-Geral de Justiça opina pela manutenção da sentença (fs. 355/356 — equivocadamente numeradas como 555/556).

É o relatório.

(.5

(Relator)

VOTO _ Juiz de Direito Convocado Marcos William de Oliveira té)

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11 1.1 DO MÉRITO.

O recurso deve ser desprovido. 1.1.1 MATERIALIDADE E AUTORIA:

1 CÓDIGO PENAL: Art. 184. Caput. (omissis)

§ 1° Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente:

Pena — reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 2° Na mesma pena do § 1° incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no Pais, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente.

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A tese defensiva sob o fundamento de fragilidade probatória é descabida e encontra-se completamente dissociada dos elementos coligidos ao longo da instrução criminal.

A materialidade do delito encontra-se positivada pelo Auto de Apreensão e Apresentação (f. 11) e pelo Laudo de constatação de originalidade em mídias (fs. 99/176).

O laudo mencionado atestou que os CD's e DVD's apreendidos não apresentam características de originalidade (f. 176).

O apelante confessou a autoria delitiva perante a autoridade policial (f. 08), senão veja-se:

"QUE o interrogado diz que foi preso na manha deste dia, por volta das 05h0Om quando chegou carregado de cd's e dvd's falso (sic) no Shopping denominado TERCEIRÃO, portanto são verdadeiras as imputações a ele atribuídas; QUE não conhece os Policiais que lhe prendeu (sic) e nem tampouco as testemunhas; QUE o interrogado diz que há sete ou oito meses vem comercializando com esse tipo de produto, ou seja, cd's e dvd's e que todo esse material é comprado pelo interrogado nos Estados do RN e PE; QUE compra cada cd e DVD pelo valor de R$ 0,50 e passa aos atravessadores pelo valor de R$ 0,70 ou 0,80 (sic); QUE nessa manhã como costumeiramente faz, estava no local onde foi preso para distribuir todo aquele material; QUE a sua praça de comércio ilícito é somente no Shopping TERCEIRÃO, no centro

desta cidade; QUE o interrogado diz que tinha pleno conhecimento

da proibição deste tipo de comércio, até porque é verdadeira violação dos direitos autorais; QUE o interrogado diz que vende esse produto a várias pessoas; [...]" — grifo nosso.

Em seu depoimento judicial (transcrição de fs. 308/309), o apelante admitiu que somente parte da mercadoria apreendida lhe pertencia, afirmando o seguinte:

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"que não é verdadeira; que estava no terceirão; que o depoente comprou os CDs pela primeira vez; que eram poucos; que conserta celulares; que não tinha dinheiro para comprar a uantidade (sic) de CDs apreendidos; [...] que os outros correram com a chegada da policia; que o depoente tinha entre mil e mil e seiscentos csd (sic) para vender; que o resto não era dele; que ganhava na venda de cada cd ,050 centavos; que quem vendia era um rapaz

que aparecia no local; 1...1 que a prisão se deu por volta das 5 e

pouco da manhã; que só o depoente foi preso; [...]" — sem grifo no original.

Quanto à alegação de que o mesmo não estava vendendo CDs e DVDs "piratas", vislumbra-se que a irresignação recursal não merece prosperar.

Ora, insta salientar que a confissão parcial do apelante, nas fases investigativa e judicial, encontra-se perfeitamente concatenada com o restante das provas colhidas nos autos, encontrando-se corroborada pelas declarações dos policiais, que

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receberam denúncia dando conta da venda ilegal de DVDs e CDs "piratas" no Shopping Popular Terceirão, motivo pelo qual se dirigiram ao local e lograram êxito em prender em flagrante o ora apelante.

Ao ser ouvido na fase judicial, o policial Gildo Ferreira de Lima 'ratificou as declarações prestadas na fase investigatória e afirmou ter participado da

diligência no local narrado, que culminou na prisão do apelante pela prática do crime de violação de direito autoral:

"que os fatos ocorreram como narrado; que o acusado é o autor; que não reagiu à prisão. Que não sabe por quanto vendia cada cd; que o fato ocorreu no shopping terceirão; que a prisão ocorreu por volta das 5 da manhã; que o delegado tinha uma ordem do MP de outro processo onde o vendedor de cd disse a hora e o local onde compraca (sic) CDs para revender e aí o delegado foi fazer a prisão; que segundo o rapaz quem vendia era o denunciado; [...] que o depoente viu CDs e DVDs piratas, mas não chegou a flagrá-los vendendo; que não sabe a hora que o shopping abre ao público, mas o comércio de cds entre o pessoal que vende na rua e fornecedor é entre 5 e 7 da manhã; que quando da apreensão dos CDs eles estavam dentro e fora do box pertencente ao acusado; [...1" (depoimento judicial, f. 304).

No mesmo sentido, o depoimento do policial Nelson Guedes do Nascimento Filho assim afirmou:

"que a prisão ocorreu às 6 da manhã; que a prisão ocorreu nas imediações do terceirão; que não sabe a hora que o terceirão abre, mas os comerciantes entram mais cedo; que os CDs quando apreendidos estavam na frente do box pertencente ao acusado e outros em seu interior; que o depoente não viu, mas acha que os CDs que estavam em frente ao box ele tinha acabado de comprar de terceiros; que na hora da prisão o acusado assumiu a propriedade dos CDs e disse que era trabalhador e vendia os CDs como outros; [...]"(depoimento judicial, f. 305).

As versões apresentadas pelos policiais foram absolutamente coerentes, descrevendo claramente a forma como a abordagem ocorreu, servindo de testemunhas os próprios policiais, o que é totalmente chancelado pela jurisprudência.

Neste sentido:

"O valor de depoimento testemunhal de servidores policiais - especialmente quando prestados em juízo, sob a garantia do contraditório - reveste-se de inquestionável eficácia probatória, não se podendo desqualificá-lo pelo só fato de emanar de agentes estatais incumbidos por dever de oficio da repressão penal. O depoimento testemunhal do agente policial somente não terá valor quando se evidenciar que este servidor do Estado, por revelar interesse particular na investigação penal, age facciosamente ou quando se demonstrar tal como ocorre com as demais testemunhas - que as suas declarações não encontram suporte e nem se

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• •

harmonizam com outros elementos probatórios iclôneos". 2

Temos que as provas produzidas são insuperáveis na demonstração de que a autoria do delito recai sobre o apelante, o qual confessou ter comercializado CDs e DVDs falsificados, além de tê-los em depósito e ainda distribuí-los, ainda que tenha justificado sua atitude, alegando que no mesmo local havia outros comerciantes vendendo produtos da mesma espécie e qualidade.

No caso vertente há elementos seguros no sentido de que a própria comercialização dos produtos apreendidos era ilegal, pois falsificados, fato que era do conhecimento do apelante, e mesmo assim o apelante assumiu o risco em vendê-los, o que restou comprovado em seu interrogatório e nos depoimentos testemunhais, os quais foram contundentes em confirmar que o mesmo expôs à venda CDs e DVDs falsificados.

Diante do conjunto probatório amealhado aos autos, não há reparo a fazer na brilhante sentença de fs. 326/335, pois presentes a materialidade autoria delitivas, devendo-se manter a condenação do apelante.

1.1.2 DA TESE DE ADEQUAÇÃO SOCIAL:

Em que pese ser notória e rotineira a comercialização de produtos contrafeitos em grande parte das cidades brasileiras, especialmente a compra e venda de CDs e DVDs, como na hipótese dos autos, não se pode admitir a tese de que tal prática é reconhecida e tolerada pela sociedade e que, por essa razão, deve ser considerada como fato materialmente atípico.

Referida prática criminosa ("pirataria"), ao contrário do aduzido pelo apelante, ofende, de maneira significativa, o bem jurídico tutelado pelo tipo penal previsto no artigo 184, § 2°, do Código Penal (propriedade imaterial), trazendo graves violações aos respectivos titulares de tal direito constitucionalmente assegurado (artigo 5°, inciso XXVII, da Constituição da República) e consagrado como de magnitude fundamental.

Assim, é imprescindível que as violações de direitos autorais e os que lhe são conexos sejam devidamente reprimidas pelo Estado a fim de que os autores não se vejam privados do seu direito de utilização, publicação e/ou reprodução de suas obras de forma exclusiva ou, conforme o caso, mediante sua expressa autorização.

Além disso, como bem salientado na r. sentença, é consabido que a aludida "pirataria" acarreta também enormes prejuízos ao Fisco, à indústria fonográfica e audiovisual e aos comerciantes regularmente estabelecidos, bem como aos trabalhadores formalmente contratados.

Desse modo, inegável que a "pirataria" gera efeitos nefastos à. sociedade em geral e ao Estado, não podendo, como quer o apelante, ser considerada como socialmente aceitável e, muito menos, adequada.

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal 2 STF, HC 73518/SP, Rel.: Min. Celso de Mello, 1a Turma, Julgado em 26/03/1996, DJU 18/10/1996.

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de Justiça é firme no sentido de ser típica a conduta do apelante, em vender CDs e DVDs "piratas", consoante a seguir delineado:

"PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. CRIME DE VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL. VENDA DE CD'S "PIRATAS". ALEGAÇÃO DE ATIPICIDADE DA CONDUTA POR FORÇA DO PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL. IMPROCEDÊNCIA.

NORMA INCRIMINADORA EM PLENA VIGÊNCIA. ORDEM

DENEGADA.

I - A conduta do paciente amolda-se perfeitamente ao tipo penal previsto no art. 184, § 2°, do Código Penal.

II - Não ilide a incidência da norma incriminadora a circunstância de que a sociedade alegadamente aceita e até estimula a prática do delito ao adquirir os produtos objeto originados de contrafação.

III - Não se pode considerar socialmente tolerável uma conduta que causa enormes prejuízos ao Fisco pela burla do pagamento de impostos, à indústria fonogrãfica nacional e aos comerciantes regularmente estabelecidos.

IV - Ordem denegada." 3 — sem grifo no original. No mesmo sentido:

"RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. PENAL. OFENSA AO ART. 184, § 2°, DO CP. OCORRÊNCIA. VENDA DE CD'S E DVD'S 'PIRATAS'. ALEGADA ATIPICIDADE DA CONDUTA. PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL. INAPLICABILIDADE.

1. A jurisprudência desta Corte e do Supremo Tribunal Federal orienta-se no sentido de considerar típica, formal e materialmente, a conduta prevista no artigo 184, § 2°, do Código Penal, afastando, assim, a aplicação do princípio da adequação social, de quem expõe à venda CD'S E DVD'S 'piratas'.

2. Na hipótese, estando comprovadas a materialidade e a autoria, afigura-se inviável afastar a consequência penal daí resultante com suporte no referido princípio.

3. Recurso especial provido. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/2008." 4 — grifo nosso.

Ora, in casu, há provas contundentes de que o apelante incorreu na

conduta prevista no art. 184, § 2°, do Código Penal, tendo em depósito, vendendo e expondo à venda grande quantidade de CD's e DVD's "piratas", isto é, 5.000 (cinco mil) unidades.

Nesse contexto, não há como ser afastada a relevância jurídico-penal e a ofensividade da conduta perpetrada pelo apelante, pelo que inaplicável, ao caso em análise, o princípio da adequação social, sendo, pois, formal e materialmente típica. 2. DISPOSITIVO:

3 STF, HC 98898/SP, Rel.: Min. Ricardo Lewandowski, i a Turma, Julgado em 20/04/2010, DJe 20/05/2010.

4 STJ, REsp 1193196/MG, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, 3a Seção, Julgado em 26/09/2012, DJe 04/12/2012.

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de Oliveira r ito Convocado

elator

Ante o exposto, nego provimento à apelação. É o voto.

Presidiu o julgamento o Excelentíssimo Senhor Desembargador

Carlos Martins Beltrão Filho, Presidente da Câmara Criminal. Participaram do

julgamento os Excelentíssimos Senhores Marcos William de Oliveira, Relator, Juiz de Direito convocado para substituir o Excelentíssimo Senhor Desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior, relator, Carlos Martins Beltrão Filho, revisor, e Joás de Brito Pereira Filho.

Presente à sessão o douto representante do Ministério Público, a Excelentíssima Senhora Doutora Maria Salete de Araújo Melo Porto, Promotora de Justiça convocada.

Sala de S ssões da Câmara Criminal "Des. Manoel Taigy de Queiroz Mello Filho" do Tribunal de stiça do Estado da Paraíba, em João Pessoa, 19 de fevereiro de 2013.

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TRIBUNAL DE "; t Diretoria Jud'sr ia

Registrado enJ

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