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Exame de Proficiência em Língua Inglesa do SISCEAB EPLIS. Manual do Candidato 05-FEV-2015 VERSÃO

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Exame de Proficiência em Língua Inglesa do SISCEAB

EPLIS

2015

Manual do

Candidato

05-FEV-2015 VERSÃO 2015.2

(2)

ÍNDICE

1.

Qual a importância deste manual?

2.

O que é o EPLIS?

3.

Quem dever realizar o EPLIS 2015?

4.

Quais são as habilidades avaliadas?

5.

Como é estruturado o exame?

6.

Na fase 2, o candidato pode pedir para repetir?

7.

Como é composta a nota?

8.

Quais são os critérios da avaliação?

9.

O que caracteriza o nível operacional em língua inglesa (nível 4)?

10.

Como agir se houver falha técnica durante a fase 1?

11.

Posso recorrer do resultado na fase 1 e na fase 2?

12.

Como se preparar para o exame?

13.

Como se inscrever para o exame?

14.

O que é exigido no dia do exame?

15.

O que o candidato pode levar consigo no momento da avaliação?

16.

Como se informar sobre o resultado do exame?

17.

Como o candidato pode saber no que deve melhorar?

18.

Com que frequência é necessário prestar o exame?

19.

Posso me recusar a realizar o EPLIS, fase 1 e 2?

20.

Quem pode permanecer no ambiente onde está ocorrendo a

entrevista – fase 2?

21.

Caso o candidato possua um certificado de proficiência em língua

inglesa (ex: Cambridge, IELTS, Michigan,...), é necessário realizar o

EPLIS?

22.

Caso o candidato seja transferido de organização ou mude de órgão

operacional, seu nível de proficiência continua válido?

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Anexo A

Escala OACI dos Níveis de Proficiência na Língua Inglesa

Anexo B

Formulário de Recursos EPLIS

Anexo C

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1. QUAL A IMPORTÂNCIA D ESTE MANUAL?

O objetivo deste manual é fornecer informações claras sobre o EPLIS – Exame de Proficiência em Língua Inglesa do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) – além de tirar dúvidas sobre a inscrição, habilidades avaliadas e a composição do exame.Neste manual, o candidato poderá também conhecer a Escala

OACI dos Níveis de Proficiência em Língua Inglesa (anexo A) de forma a auxiliá-lo em

sua preparação para o EPLIS.

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2. O QUE É O EPLIS?

O EPLIS é um exame de proficiência desenvolvido para avaliar o uso da língua inglesa em contexto aeronáutico por profissionais de determinadas áreas do SISCEAB, especialmente em situações que não estejam previstas na fraseologia.

O exame foi criado em 2007, após a resolução A36-11 da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), que, em prol de maior segurança na navegação aérea, estipulou uma proficiência mínima em língua inglesa para pilotos, controladores de tráfego aéreo e operadores de estação aeronáutica.

A avaliação anualdesses profissionais integrantes do SISCEAB é de responsabilidade do Instituto de Controle do Espaço Aéreo – ICEA.

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3. QUEM DEVE REALIZAR O EPLIS 2015?

Só devem realizar o EPLIS os ATCOs e os OEAs que prestam serviços de navegação aérea em órgãos diretamente envolvidos com tráfego aéreo internacional, e que possuam CHT válida para trabalhar nesses órgãos. Também prestam o Exame os coordenadores e operadores de busca e salvamento.

(5)

Abaixo, a relação dos órgãos operacionais que devem ter seus profissionais realizando o EPLIS:

- ACC e RCC: BS, CW, RE e AZ.

- APP: BR, CF, CY, YS, CG, CR, CT, FI, FL, PA, RF, FZ, MO, NT, PS, SV, MN, BE, BV, PV, RB,

SL, RJ, SP, MQ, SN, ME, VT, NF e LO.

- TWR: BR, CF, CY, CG, CT, FI, FL, PA, MG, FZ, MO, NT, PS, RF, SV, SG, BE, BV, EG, PV, RB,

SL, GL, MT, SJ, SP, JP, MQ, SN, ME, VT, GO, GR, KP, RP, NF.

- GCC: 1GCC, 21GCC, 31GCC, 41GCC e 51GCC - RD: CR, UG, TT, CB, PB, PL, CZ, PP, BG e PK.

Os candidatos que obtiveram Nível de Proficiência (NP) "1" ou "2" no EPLIS 2014 não realizarão o EPLIS 2015. Esses profissionais deverão dedicar-se aos estudos, a fim de estarem em melhores condições de atingir o NP 4 no EPLIS 2016.

A fase 1 do EPLIS 2015 será realizada em novembro e dezembro de 2014. Porém, todos os candidatos dos órgãos acima destacados que foram habilitados para a fase 2 do EPLIS 2014 e obtiveram NP3 já estão automaticamente habilitados para a fase 2 do EPLIS 2015, não devendo realizar a fase 1 do EPLIS 2015. Os candidatos que renovarão o NP 4 obtido em 2012 ou o NP 5 obtido em 2009 deverão realizar a fase 1 do EPLIS 2015.

Os ATCOs e OEAs que não estão dentro dos critérios estabelecidos para realizar o EPLIS 2015, mas que desejam realizá-lo, podem fazê-lo na condição de voluntário. Todavia, se na sua localidade não há órgão operacional com envolvimento com tráfego aéreo internacional, pode haver a necessidade de o candidato deslocar-se para realizar, principalmente, a fase 2 do EPLIS.

Para que um candidato seja aceito como voluntário, a sua inclusão deverá ser solicitada à Coordenação do EPLIS, via email, pelo Chefe Imediato ou Tutor Local.

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4. QUAIS SÃO AS HABILIDADES AVALIADAS?

Como o objetivo do EPLIS é avaliar o uso do inglês aeronáutico em situações de comunicação oral, o exame avalia as habilidades de fala (speaking) e de compreensão oral (listening) em questões relacionadas à prática profissional dos candidatos. Por isso, em ambas as fases, os avaliados devem demonstrar ser linguisticamente proficientes para atuar no controle do tráfego aéreo, no serviço de informações aeronáuticas e na busca e salvamento.

Em outras palavras, o exame avalia a produção linguística do candidato em situações que se assemelhem ao dia a dia de trabalho desses profissionais. No entanto, é importante ressaltar que não serão avaliados procedimentos operacionais nem fraseologia durante o exame, embora estes possam estar presentes, para fins de contextualização.

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5. COMO É ESTRUTURAD O O EXAME?

O EPLIS é composto por duas fases: uma que avalia a compreensão oral (listening) e outra que avalia tanto compreensão quanto produção oral (listening/speaking).

5.1 – Fase 1

O candidato ouve gravações, retiradas aleatoriamente de um banco de questões por um programa de computador, e responde a perguntas de múltipla escolha com três alternativas cada. Para cada áudio ouvido, há apenas uma questão.

O objetivo desta fase é avaliar apenas a compreensão oral (listening)na língua inglesa. Tanto os enunciados como as alternativas das questões são apresentadas em português e todas as perguntas que compõem esta fase são relacionadas ao conteúdo da gravação.

Primeiro, o candidato lê o enunciado e as alternativas da questão. Ele terá 30 segundos disponíveis para isso, mas pode adiantar se terminar antes. Em seguida, o candidato ouvirá o áudio de até 30 segundos uma vez. Para selecionar uma alternativa, o

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candidato disporá de 1 minuto. É permitido ouvir o áudio mais uma vez apenas; entretanto, é importante que o candidato saiba que o tempo de reescuta está inserido no seu tempo máximo de resposta. Novamente, o candidato que terminar antes pode adiantar para a próxima questão.

O teste é composto por 30 questões, das quais o candidato deve acertar o mínimo de 20, ou seja, 2/3 do total. A fase 1 é eliminatória: o candidato que acertar menos de 20 questões não seguirá no processo de avaliação do EPLIS.

O tempo total de teste varia de candidato para candidato, uma vez que é permitido que o candidato avance antes do término do tempo alocado por questão, porém o tempo máximo total de prova é 70 min.

Consulte o anexo C para exemplos de questões.

5.2 - Fase 2

As habilidades de produção e compreensão orais (speaking/listening) são avaliadas em uma entrevista na qual participam dois profissionais: um rater (avaliador) e um interlocutor. Durante esta fase, que dura em média 30 minutos, o candidato deve produzir o suficiente para que possa ser avaliado nas habilidades mencionadas. Não são avaliados procedimentos operacionais nem fraseologia, e tampouco são julgadas as opiniões do candidato sobre os diversos temas abordados.

Esta fase é dividida em quatro partes (veja exemplos de tarefa no Anexo C e os vídeos

de demonstração na página do ICEA). Na primeira parte, o candidato deve responder a perguntas relacionadas ao seu dia-a-dia profissional.

Na segunda parte, o candidato deve ouvir atentamente a 10 frases que descrevem problemas e reproduzi-las ou reportá-las a fim de comprovar a compreensão e, em seguida, apontar soluções ou dar sugestões. Após a prática com dois exemplos, o interlocutor posiciona uma barreira visual, que ficará entre o candidato e o interlocutor durante as 10 situações. É importante mencionar que, a partir de 2014, as situações foram direcionadas ao órgão operacional para o qual a CHT do candidato é válida.

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Na terceira parte, o candidato deve responder a perguntas gerais relacionadas à aviação.

Por fim, a quarta parte possui duas tarefas relacionadas a uma figura. Primeiramente, o candidato tem 15 segundos para observar a figura e pensar em uma descrição que deverá fazer logo em seguida, em um tempo máximo de 60 segundos. Na sequência, terá mais 30 segundos para elaborar uma história relacionada à imagem e contar essa história em 90 segundos. A imagem também será voltada ao órgão operacional do candidato.

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6. NA FASE 2, O CAND IDATO PODE PEDIR PARA REPETIR?

Sim, caso não entenda algo que foi dito, o candidato poderá solicitar esclarecimento uma vez por item, desde que o faça verbalmente e em inglês, em forma de pedido de repetição, de clarificação ou de verificação. Isso não o impedirá de atingir o nível operacional (nível 4). No entanto, cabe ressaltar que a Escala OACI dos Níveis de Proficiência em Língua Inglesa (anexo A) não prevê o uso excessivo dessas estratégias para candidatos de níveis 5 e 6.

Ressalta-se que, na parte 2 da prova, em que são lidas situações para o candidato reproduzir, apenas pedidos de repetição serão atendidos. Como é importante que o candidato já saiba o vocabulário e a estrutura constante dos itens, não serão aceitas estratégias de clarificação ou verificação nessa seção da prova.

Enfatiza-se que, por toda a prova, o interlocutor não poderá repetir ou esclarecer sem pedido verbal do candidato. Ou seja, o candidato que não compreendeu precisa manifestar sua dificuldade verbalmente a fim de que o interlocutor possa ajudá-lo.

É importante mencionar também que, na parte 2 da fase 2, o candidato terá, no máximo, 20 segundos para iniciar sua resposta. Caso o candidato não a inicie, o interlocutor poderá passar para a próxima questão. Se o candidato não souber a resposta, pode pedir verbalmente que o interlocutor prossiga e leia a questão seguinte

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de forma a abreviar o tempo de espera. Antes desses 20 segundos, o interlocutor não poderá, por iniciativa própria, passar para o próximo item.

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7. COMO É COMPOSTA A NOTA?

A nota que o candidato recebe imediatamente após o término do exame da fase 1 é eliminatória; caso o candidato não consiga responder corretamente a um mínimo de 20 questões (2/3 da prova), ele não poderá realizar a fase 2 no mesmo ano. Em outras palavras, o resultado da primeira fase não compõe a nota final, mas define se o candidato está apto a realizar a segunda fase.

Na fase 2, a nota atribuída é composta com base nos seis descritores da Escala OACI dos Níveis de Proficiência em Língua Inglesa (anexo A), a saber: pronúncia, estrutura, vocabulário, fluência, compreensão e interação.

Conforme preconizado pela OACI e, por questões de segurança operacional, o nível de proficiência (NP) final do candidato é sempre o menor nível obtido em quaisquer dos descritores, como exemplificado na tabela a seguir:

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8. QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS DA AVALIAÇ ÃO?

Para a fase 2, empregam-se os critérios definidos pela OACI em sua escala (veja a tradução no anexo A). São eles pronúncia, estrutura, vocabulário, fluência, compreensão e interação, conforme descritos a seguir:

Nome do

candidato Pronúncia Estrutura Vocabulário Fluência Compreensão Interação NP

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Pronúncia: é observada a adequação da produção de sons da língua, do ritmo e da

entonação, tendo em vista a inteligibilidade para a comunidade aeronáutica internacional, que é composta tanto por falantes nativos quanto não nativos.

Estrutura: avaliam-se a complexidade, a correção e a adequação no uso de estruturas

linguísticas para a resolução das tarefas apresentadas.

Vocabulário: confere-se a variedade e a adequação no uso de palavras relacionadas à

aviação, além da habilidade de parafrasear caso lhe falte a palavra.

Fluência: observa-se se o candidato consegue manter o fluxo da conversa e usar

palavras de ligação, sem que suas pausas e hesitações sejam incômodas para o interlocutor e prejudiquem, assim, o entendimento do que é dito.

Compreensão: na fase 1 do exame, a compreensão oral é analisada de maneira

isolada, por meio de perguntas que o candidato responde sobre os áudios, avaliando-se a compreensão de diversos sotaques em várias situações. Já na faavaliando-se 2, a compreensão é observada de maneira integrada, através da adequação das respostas.

Interação: observa-se o uso de recursos interacionais e estratégicos, principalmente o

emprego de estratégias de clarificação, confirmação e verificação. Também se observa se as respostas dadas pelo candidato são imediatas, informativas e adequadas.

(Veja mais sobre os critérios no item 10 deste manual.)

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9. O QUE CARACTERIZA O NÍVEL OPERACIONAL EM LÍNGUA INGLESA (N ÍVEL 4)?

Em poucas palavras, o candidato nível 4 é aquele que consegue se comunicar de forma inteligível e eficaz em tópicos comuns, concretos e relacionados ao trabalho, sabendo lidar com os desafios de forma bem sucedida e com relativa facilidade.

Ou seja, o parâmetro não é o inglês nativo, nem uma proficiência absoluta. Avalia-se a proficiência mínima para o exercício da função em situações que fujam à fraseologia. A

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tabela a seguir explica melhor por critério as características que o candidato 4 apresenta.

Pronúncia Estrutura Vocabulário Não afeta negativamente a

comunicação. Em outras palavras, o parâmetro é a inteligibilidade, isto é, se um candidato não consegue pronunciar um som

corretamente, mas o diz de maneira próxima, é aceitável. No entanto, se o som, a entonação ou a acentuação das sílabas tônicas diferirem muito, isto poderá interferir na compreensão, não sendo, portanto, aceitável.

Tem um bom domínio das estruturas básicas, utilizando-se delas para atingir ao objetivo da comunicação.

Conhece as palavras e expressões pertinentes à sua área de trabalho. Caso não saiba a palavra exata, é capaz de parafraseá-la, ou seja, sua eventual falta de vocabulário não o impede de cumprir a tarefa.

Fluência Compreensão Interação Produz em um ritmo

adequado, sem pausas ou hesitações excessivas. Ser fluente não significa necessariamente falar rápido, pois processamos as idéias antes de falar, mas longas pausas e hesitações excessivas (como éééé ou

uhmmmm muito frequentes)

podem acabar interferindo na comunicação, o que não é aceitável para o nível 4.

Compreende diferentes sotaques, desde que sejam inteligíveis, mas não tem, necessariamente, uma compreensão 100% o tempo todo. Pode perder nuances de significado, porém sempre sabe lançar mão de estratégias de clarificação e verificação para compensar.

Utiliza as estratégias de clarificação, confirmação e verificação para se certificar de que a comunicação está sendo efetiva. Além disso, suas respostas são imediatas, informativas e coerentes. Não adianta o candidato dizer uma frase com uma pronúncia e fluência perfeitas e com um vocabulário rico se a resposta não for adequada.

Veja a Escala da ICAO Voltar ao índice

(12)

10. COMO AGIR SE HOUVER FALHA TÉCNICA DURANTE A FASE 1?

Para casos referentes a problemas técnicos (pane no computador, falta de energia elétrica, etc), o candidato deve informar a ocorrência ao tutor no momento do exame. O tutor deve registrar o fato e informar à coordenação no ICEA, por e-mail ou por telefone, e a coordenação decidirá pela repetição do teste. Nesses casos, solicitações posteriores e encaminhadas diretamente pelo candidato não serão aceitas.

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11. POSSO RECORRER DO RESULTADO NA FASE 1 E NA FASE 2?

O candidato que discordar de qualquer de suas notas no EPLIS deverá preencher o

Formulário de Recursos (anexo B), imprimi-lo e assiná-lo. O formulário deverá, então, ser enviado ao protocolo do ICEA, da forma mais conveniente ao candidato, desde que tenha aviso de recebimento.

Para recurso referente à primeira fase do exame, o prazo máximo de recebimento no protocolo do ICEA será de até 15 dias úteis após a disponibilização do resultado, que ocorre imediatamente após o término do exame. Em casos de falha técnica, como pane no computador, não caberá recurso, pois problemas dessa natureza devem ser comunicados imediatamente ao tutor durante a realização da prova, conforme explicado no item 11 deste manual.

Caso o recurso seja em relação à segunda fase, o candidato terá 20 dias corridos a partir da data de publicação do resultado no sítio SIG-EPLIS para que seu pedido de recurso chegue ao protocolo do ICEA, pautando sua argumentação pela Escala OACI

dos Níveis de Proficiência na Língua Inglesa (anexo A).

O recurso deverá ser encaminhado à Subdivisão de Língua Inglesa do ICEA, no endereço Praça Marechal-do-Ar Eduardo Gomes, 50, Vila das Acácias, São José dos Campos, SP, CEP 12.228-903.

Para ambas as fases, o mérito do recurso será avaliado pela Subdivisão de Língua Inglesa do ICEA, considerada soberana e, portanto, constituindo última instância para recurso. Por esse motivo, não caberá recurso adicional.

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O atendimento do recurso implica em:

Fase 1 - Realização de novo exame.

Fase 2 - Nova análise da entrevista já realizada pelo candidato requerente.

A Subdivisão de Língua Inglesa terá um prazo de 15 dias úteis para a análise dos recursos referentes à fase 1 e de 30 dias úteis para a análise referente à fase 2.

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12. COMO SE PREPARAR PARA O EXAME?

Em primeiro lugar, é importante se familiarizar com a prova. Há uma amostra de questões no Anexo C e uma descrição da prova no item 5 deste manual, bem como os vídeos ilustrativos do exame no nosso site. Também é importante conhecer os critérios da avaliação (ver Anexo A e os itens 8 e 10 deste manual).

Além disso, um banco de questões para estudo está disponível no site do EPLIS na área restrita no item Material de Apoio, com questões de compreensão oral com formato semelhante ao das questões da fase 1 do exame.

DICAS DE ESTUDO PARA O EPLIS

Seja realista! O nível 4 não é inglês “quase nativo”, nem inglês “perfeito”. Seu objetivo deve ser a comunicação eficaz.

Diversifique os sotaques! Exponha o seu ouvido a

diversos sotaques, usando a internet como principal ferramenta. A comunidade aeronáutica internacional tem uma rica variedade de sotaques, e é importante estar familiarizado com eles.

Contextualize! Ao estudar as regras de uso do idioma

ou o vocabulário de um tópico, coloque em prática com situações próximas ao real. Pela natureza comunicativa do exame, o candidato não se deve prender somente aos aspectos gramaticais da língua, tampouco memorizar listas de palavras isoladas. Deve também considerar a aplicação do idioma nas diversas possibilidades de interação presentes nas atividades profissionais.

Pratique sempre! Quando tiver oportunidade,

pratique seu inglês com companheiros de trabalho, nas redes sociais, etc. É a melhor maneira de adquirir fluência e de perceber suas dificuldades para trabalhar nelas.

Leia! Leia bastante, sobretudo textos relacionados à área de aviação. Apesar de o foco da comunicação em aviação ser a fala e a escuta, a leitura é, comprovadamente, uma das melhores maneiras de se adquirir vocabulário.

Assuma a responsabilidade pelo seu

aprendizado. Mesmo os melhores professores, materiais

didáticos e cursos são apenas metade do caminho.

Arrisque! Não tenha medo de cometer erros. Só assim

se aprende uma língua.

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No entanto, é sempre bom ter em mente que não é possível aprender um idioma às vésperas de um exame. Não se adquire uma língua em pouco tempo. É um processo contínuo e que requer motivação, dedicação e administração do tempo pela pessoa envolvida.

Veja no quadro “Dicas de Estudo para o EPLIS” algumas sugestões práticas que muito podem auxiliar sua preparação para o exame.

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13. COMO SE INSCREVER PARA O EXAME?

O candidato deve acessar o site do EPLIS e clicar no ícone . É necessário ter o número da identidade em mãos e seguir com atenção as instruções para o preenchimento do formulário. É importante informar o endereço eletrônico atualizado e acessado com frequência pelo candidato, pois os contatos da Subdivisão de Língua Inglesa do ICEA com os candidatos se fazem primordialmente através de e-mail.

Após o candidato clicar “cadastrar” ao final deste formulário, o sistema enviará automaticamente o login e senha para a realização do exame para o endereço eletrônico informado no cadastro.

Não esqueça essa senha! Ela será indispensável para a feitura da fase 1 e no acesso ao resultado da fase 2 do EPLIS.

Caso o candidato ainda tenha dúvidas sobre sua inscrição ou preenchimento do formulário, ele poderá ler este documento.

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14. O QUE É EXIGIDO NO DIA DO EXAME?

No período designado para a fase 1 do EPLIS na sua localidade, o candidato deverá comparecer ao local designado pelo tutor para a realização do teste. Deverá levar consigo o login e senha fornecidos em seu endereço eletrônico durante o período de

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inscrição. Deverá, também, portar documento de identidade com foto (aceitam-se RG, CNH ou crachá funcional).

Caso habilitado para a fase 2 do exame, o candidato deverá novamente procurar o tutor local ou regional para verificar a data de sua entrevista. No dia da entrevista oral, deverá estar em posse de documento de identidade com foto (aceitam-se RG, CNH ou crachá funcional). O candidato deverá conferir o número de seu CPF e também de sua identidade.

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15. O QUE O CANDIDATO PODE LEVAR CONSIGO NO MOMENTO DA AVA LIAÇÃO?

Além das exigências apresentadas no item 15 (ver acima), o candidato deverá tanto na fase 1 quanto na fase 2, entrar no local da avaliação apenas com documento de identificação (RG, CNH ou crachá funcional). Não será permitido entrar na sala de avaliação com nenhum equipamento eletrônico (celular, gravador, notebook, etc.) nem bolsa, mochila, pasta, etc.

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16. COMO SE INFORMAR SOBRE O RESULTADO DO EXAME?

O candidato deve acessar o site do EPLIS e na área restrita entrar com o seu login e senha, fornecidos em seu endereço eletrônico durante o período de inscrição, para ter acesso à área do Candidato. Logo após, deverá clicar no item “Resultado(s) do(s) Exame(s)”. O resultado só é divulgado após a realização da fase 2 em todos os órgãos regionais do SISCEAB, portanto a divulgação do resultado normalmente se dá no final de outubro ou no início de novembro.

O resultado não será divulgado verbalmente ao candidato nem à sua respectiva chefia.

É importante destacar que o ICEA não emite certificados nem declarações. O resultado é disponibilizado online através dos links explicados acima e enviados por ofícios/relatórios às Organizações dos candidatos.

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17. COMO O CANDIDATO PODE SAB ER NO QUE DEVE MELHORAR?

Junto com o resultado da fase 2 na internet, o candidato terá acesso aos descritores que justificam sua nota. O candidato deve buscar melhorar naqueles descritores que ficarem abaixo de 4.

Candidatos que não foram habilitados à fase 2 deverão se concentrar na habilidade de escuta, expondo-se a diversos sotaques para se acostumar com o inglês da comunidade internacional.

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18. COM QUE FREQUÊNCIA É NECESSÁRIO PRESTAR O EXAME?

Os candidatos que não forem habilitados à fase 2, bem como os candidatos que obtiverem nível 3, precisarão fazer o exame novamente no ano seguinte. Candidatos que obtiverem NP 1 ou 2 devem dedicar-se aos estudos e realizar o EPLIS novamente dois anos depois. Candidatos que obtiverem nível operacional (nível 4) precisarão fazer o exame novamente em três anos (exemplo: quem obteve nível 4 no EPLIS 2012 deve ser avaliado novamente no EPLIS 2015). Candidatos de nível pós-operacional (nível 5) necessitarão prestar o exame em seis anos (exemplo: quem obteve nível 5 no EPLIS 2009 deve ser avaliado novamente no EPLIS 2015.) Já o resultado dos candidatos considerados expertos (nível 6) é definitivo, salvo determinação contrária do DECEA, conforme prevê o PCA 37-9 - Plano de Implementação dos Requisitos de Proficiência em Língua Inglesa do SISCEAB para o Período 2014-2016.

É importante mencionar que, por razões administrativas, os candidatos que obtiverem níveis 4 ou 5 e, por terem estudado, sentirem-se aptos a prestar o exame novamente

O PASSO A PASSO DO CANDIDATO DO EPLIS

1. Cadastre-se no site do EPLIS. Guarde seu login e senha.

2. No período designado para a fase 1 na sua localidade, procure o tutor para fazer a prova via computador. Leve seu login e senha.

3. Se estiver habilitado para a fase 2, verifique junto ao tutor os procedimentos para o agendamento da entrevista.

4. No dia de sua entrevista oral, leve documento de identidade com foto e o número do CPF para apresentar ao interlocutor. Não leve bolsa ou mochila. 5. Não bata à porta da sala da entrevista. Aguarde ser chamado, pois pode haver

outra prova em andamento ou a discussão de uma prova anterior.

6. Durante a prova, preste atenção às instruções e aproveite para demonstrar o seu inglês. É melhor cometer erros ao falar do que omitir uma resposta.

7. Acompanhe o site do EPLIS para se informar do lançamento do resultado. Lembre-se de usar a mesma senha.

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para tentar obter um nível de proficiência superior, deverão esperar dois anos. Não há a possibilidade de um candidato com nível de proficiência superior a 4 prestar o exame por dois anos consecutivos. Caso, passados os dois anos estipulados, o candidato refaça o exame, o nível de proficiência registrado em seu CHT será o obtido no último exame prestado, sendo ele superior, ou mesmo inferior ao obtido previamente. Para esses casos de antecipação do EPLIS, o candidato necessita enviar solicitação ao ICEA, que analisará os pedidos.

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19. POSSO ME RECUSAR A REALIZAR O EPLIS, FASE 1 OU 2, OU DESISTIR NO MEIO DO EXAME?

Segundo determinação do DECEA, os controladores de tráfego aéreo, operadores de estações aeronáuticas, coordenadores e operadores de busca e salvamento devem realizar o EPLIS, conforme os intervalos citados na pergunta 19.

Quanto à fase 1, cabe ao órgão a quem o candidato está subordinado realizar a fiscalização para que todos se cadastrem e realizem o Exame a distância.

Igualmente, cabe ao tutor local e aos chefes imediatos zelarem para que todos os habilitados à fase 2 sejam agendados e compareçam à entrevista.

Se o candidato, no dia da entrevista, informar aos avaliadores que não deseja ou não se sente apto a realizar o Exame, cabe aos avaliadores solicitar que ele o realize, pois o exame é parte de um processo, e deve ser realizado de forma a cumprir uma determinação superior. Se, ainda assim, o candidato insistir em não o realizar, o fato será registrado na Ata de realização do EPLIS da localidade.

Posteriormente, o ICEA informará esse fato à unidade do candidato, através de documento específico para esse fim, ou seja, por meio do Relatório Final do EPLIS do ano.

Da mesma forma, se o candidato, durante a entrevista, optar por interrompê-la por qualquer motivo, ele deverá deixar registrada em sua gravação a decisão tomada.

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Não se esqueça de que realizar o EPLIS é muito positivo para todos os profissionais do SISCEAB. Com o resultado, você saberá o quanto está avançando na proficiência em língua inglesa, tão necessária para o exercício da sua profissão.

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20. QUEM PODE PERMANECER NO AMBIENTE ONDE ESTÁ OCORREN DO A ENTREVISTA – FASE 2?

Somente podem permanecer no ambiente da entrevista (fase 2) os avaliadores (rater e interlocutor) e o candidato. É proibido ter outra pessoa na sala. Se alguém insistir em permanecer na sala, os avaliadores não deverão realizar a entrevista e comunicar imediatamente a chefia da Subdivisão de Língua Inglesa.

Exceções: pessoas autorizadas pela Subdivisão de Língua Inglesa do ICEA, tais como:

- integrantes da equipe de avaliadores;

- pessoas que estejam realizando pesquisa acadêmica sobre o EPLIS, desde que a pesquisa já tenha sido informada ao ICEA e as tratativas sobre a necessidade dessa permanência já tenham sido feitas.

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21. CASO O CANDIDATO POS SUA UM CERTIFICADO DE PR OFICIÊNCIA EM LÍNGUA INGLESA (EX: CAMBRIDGE, IELTS, MICHIGAN,...), É NECESSÁRIO R EALIZAR O EPLIS?

Sim, o candidato deverá realizar o EPLIS. O EPLIS avalia o uso da língua inglesa de maneira adequada, visando ao desempenho da atividade fim – resolução de problemas de tráfego aéreo, em inglês. Em outras palavras, seu inglês deve ser proficiente para o controle de tráfego aéreo. Os resultados obtidos em outros testes de proficiência em inglês aeronáutico não são reconhecidos pelo DECEA, em substituição ao EPLIS.

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22. CASO O CANDIDATO SEJ A TRANSFERIDO DE ORGANIZAÇÃO OU MUDE DE ÓRGÃO OPERACIONAL, SEU NÍV EL DE PROFICIÊNCIA CONTINUA VÁLIDO?

Sim. Os itens de avaliação do EPLIS são específicos ao órgão operacional em que o candidato tem sua CHT válida apenas nas partes II e IV, situações e figura, respectivamente. O objetivo dessa divisão por órgão operacional é deixar o candidato mais confortável por encontrar questões afetas ao seu local de trabalho. Dessa forma, o nível de proficiência do candidato continua válido, mesmo se ele mudar de órgão operacional. Todavia, sugere-se que após a transferência de órgão operacional o candidato procure a chefia de seu novo órgão e, sob coordenação com o ICEA, realize um novo exame na próxima edição do EPLIS, mesmo que esteja dispensado, por já ter atingido NP 4, 5 ou 6.

Referências

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