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Turirent Fundo de Investimento Imobiliário Fechado. Indice

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Academic year: 2021

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Turirent

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado

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Indice

Relatório de Gestão Pág. 3

Balanço Pág. 9

Demonstração dos Resultados por Naturezas Pág. 11 Demonstração dos Fluxos Monetários Pág. 13 Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados Pág. 16

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Relatório de Gestão

do exercício de 2006

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1 - Enquadramento Macroeconómico

O último trimestre de 2006 foi em geral caracterizado por uma aceleração do crescimento do PIB das economias desenvolvidas.

Nos Estados Unidos, depois do abrandamento verificado ao longo do ano, a dinamização do crescimento do produto assentou essencialmente no fortalecimento do consumo privado e das exportações líquidas. No entanto, o investimento continuou a contribuir negativamente para a produção, destacando-se uma nova queda na FBCF residencial.

Também as economias japonesa e chinesa apresentaram um crescimento significativo, assente no consumo privado e investimento. A zona euro, assim como a generalidade das grandes economias da área, acompanhou esta tendência, registando uma aceleração do crescimento anual de 2.8% em 2006 face a 1.5% em 2005.

Os dados para 2006 relativos à economia portuguesa registam indícios de recuperação apontando para uma taxa de crescimento real do

produto de 1.2%, após o fraco crescimento observado em 2005 (0.4%). Esta expansão assentou fundamentalmente na dinamização do consumo privado e das exportações. No início de 2007, os dados qualitativos relativos aos indicadores de confiança dos consumidores e indústria sustentam esta melhoria.

No entanto, o contributo do investimento permaneceu negativo, quer ao nível do investimento habitacional (queda estimada de 4.8% em 2006) quer ao nível do investimento empresarial. Ainda assim, as perspectivas de evolução para a economia portuguesa no período 2007-2008 sustentam uma aceleração gradual da actividade económica em cerca de 1.8% e 2.1% respectivamente. Em particular, e contrariamente ao que tem sucedido em períodos de recuperação anteriores, a componente da procura interna apresenta uma dinâmica relativamente débil em função do limitado crescimento das despesas em consumo das famílias (forte crescimento do consumo em anos anteriores, crescimento moderado do rendimento disponível e subidas das taxas de

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juro) e das despesas das Administrações Públicas (esforço de consolidação orçamental e políticas restritivas). Ainda assim, a procura interna deverá ser o principal factor dinamizador da actividade económica no período 2007-2008, fundamentalmente pelo regresso de taxas de crescimento do investimento positivas. Pelo contrário, o contributo das exportações líquidas deverá apresentar um abrandamento significativo, apesar do contributo assinalável em 2006.

Com base nas projecções do BCE, constata-se que o crescimento real previsto para a economia portuguesa no período de 2006-2007 ficará abaixo do crescimento esperado para a zona euro, fundamentalmente devido ao comportamento diferenciado da procura externa. Enquanto para a economia portuguesa, se prevê uma desaceleração do crescimento das exportações, a zona euro deverá beneficiar de uma procura externa mais favorável em função da dinâmica de crescimento prevista para os países fora da área do euro, apesar do

abrandamento esperado para a economia americana.

Relativamente à evolução dos preços das matérias-primas, é de realçar a continuidade dos aumentos no preço do petróleo, apesar de algumas descidas ocasionais ao longo do ano. Ainda assim, espera-se uma estabilização relativa dos preços em 2007 e um crescimento na ordem dos 5% em 2008, traduzindo um abrandamento significativo face ao ritmo de crescimento observado no período de 2005-2006.

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No que diz respeito à taxa de inflação, a variação média anual medida pelo IHPC em Portugal manteve-se nos 3%, acima do valor observado para a zona euro.

As previsões do BCE apontam para uma certa volatilidade no crescimento dos preços, devendo a taxa de inflação anual na zona euro permanecer acima dos 2%, pelo que se devem manter as orientações restritivas de política monetária face à permanência de riscos de inflação acima do desejado. Em resultado destas orientações de política, registaram-se em 2006 cinco aumentos nas taxas de juro de referência do Eurosistema, reflectindo-se em ajustamentos sucessivos, no mesmo sentido, nas taxas de juro de curto prazo dos países da zona euro. Relativamente à taxa Euribor a 3 meses, espera-se uma subida do valor médio de 3.1% em 2006 para 4.0% em 2007 e 4.1 % em 2008, em conformidade com as expectativas de uma politica monetária orientada para a estabilidade de preços por parte do BCE. As taxas de juro de longo prazo deverão registar uma subida mais

suave, de 3.9% em 2006 para 4.0% em 2007 e 2008.

Não obstante a subida generalizada das taxas de juro, os seus valores médios permanecem consideravelmente baixos, o que permite sustentar o comportamento verificado no âmbito da concessão de crédito. A taxa de crescimento do crédito à habitação concedido a particulares registou uma ligeira desaceleração, mantendo-se contudo em torno dos 10%, já que os critérios praticados pelo sistema bancário para a concessão de empréstimos com este fim não sofreram alterações relevantes. Em contrapartida, o crescimento do crédito a particulares para consumo e outros fins aumentou, o mesmo sucedendo com a procura de crédito por parte das empresas não financeiras. As projecções para 2007, sugerem a continuidade de taxas de crescimento do crédito

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ao sector privado elevadas, ainda na ordem dos dois dígitos, com uma tendência ascendente no sector empresarial e já alguma estabilização no sector das famílias.

Os principais factores de incerteza nas projecções avançadas prendem-se com a evolução do preço das matérias-primas energéticas, concretamente os riscos de uma subida mais acentuada dos preços do petróleo (motivado pelas tensões geo-políticas na Médio Oriente), e com uma eventual apreciação do euro face ao dólar, a qual poderá gerar um cenário menos favorável para a actividade económica assente na dinamização da procura externa.

Globalmente, o ano de 2006 revelou-se positivo para a generalidade das economias avançadas, apresentando indicadores menos favoráveis ao nível do preço das matérias-primas, investimento e desemprego.

2 - Enquadramento do mercado dos Fundos de Investimento Imobiliário

O dinamismo do mercado de fundos de investimento imobiliário está patente nos diversos indicadores:

- o número de sociedades gestoras passou de 28 para 32;

- aumento do nível de concorrência neste segmento de mercado, em que o índice de concentração C3 passou de 42,8% para 39,6%, o C5 de 59,5% para 58,4% e o C10 de 84,7% para 81,1%;

- o número de fundos de investimento imobiliários passou de 82 para 181, sendo que em 2005 estavam constituídos 15 fundos abertos

e 67 fundos fechados, e em 2006 passou-se para 16 fundos abertos e 165 fundos fechados;

- o valor total sob gestão de fundos de investimento imobiliário passou de 8.164,1 milhões de euros para 9.757,7 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 19,5% dos activos sob gestão.

3 - Caraterização do Turirent – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado

O Fundo é um fundo de investimento imobiliário, fechado, constituído por subscrição particular, de distribuição parcial de rendimentos.

A constituição e funcionamento dos fundos de investimento imobiliário obedece ao disposto no art. 48º, nº2 do Decreto-Lei 60/2002, de 20 de Março, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro (Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário, doravante R.J.F.I.I.).

O Fundo tem a duração inicial de 10 anos, contados a partir da data da sua constituição, podendo a sua duração ser prorrogada por um ou mais períodos de 10 anos.

O capital inicial do Fundo foi de 4.628.000 € (quatro milhões seiscentos e vinte e oito mil euros), a que corresponderam 4.628 unidades de participação no valor unitário de 1.000,00 € (mil euros), em que 100.000,00 € (cem mil euros) foram subscritoe em numerário e o remanescente foi subscrito em espécie.

O Fundo foi autorizado pela C.M.V.M. em 21 de Dezembro de 2006, com 4 participantes e foi constituído em 29 de Dezembro de 2006.

A administração, gestão e representação do Fundo competem à “Atlantic – Sociedade

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Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.”. As unidades de participação do Fundo são colocadas presencialmente nas instalações da Sociedade Gestora.

O depositário dos valores que constituem o Fundo é o “Banif - Banco de Investimento, S.A.”.

O objectivo do Fundo consiste em alcançar, numa perspectiva de médio e longo prazo, uma valorização crescente do capital e a obtenção de um rendimento contínuo e estável, através da constituição e gestão de uma carteira de valores predominantemente imobiliários baseada em critérios de prudência, selectividade, segurança e rentabilidade, de forma a acautelar e valorizar os interesses dos participantes.

O Fundo tem como áreas de actuação:

a) o arrendamento, a cessão de exploração ou qualquer outra forma de exploração onerosa de imóveis destinados a hoteís, aparthoteís, aldeamentos turísticos, “resorts”, comércio, serviços e habitação, com vista a potenciar a geração de rendimentos por parte dos activos em carteira;

b) o desenvolvimento de projectos de construção de imóveis destinados a hoteís, aparthoteís, aldeamentos turísticos, “resorts”, comércio, serviços e habitação , de forma a assegurar a sua exploração com recurso ao arrendamento, cessão de exploração ou qualquer outra forma de exploração onerosa, com vista a potenciar a geração de rendimentos por parte dos activos em carteira;

c) a compra e venda de imóveis destinados a hoteís, aparthoteís, aldeamentos turísticos, “resorts”, comércio, serviços e habitação , com vista à realização de mais-valias.

Ao dirigir-se simultaneamente para os diferentes sub-segmentos da actividade imobiliária turística pretende-se assegurar uma adequada dispersão do risco, procurando desta forma compensar o eventual risco acrescido que resulta da concentração sectorial e geográfica dos imóveis. A carteira de imóveis do Fundo será concentrada geograficamente em Portugal, na Região do Algarve e na Zona Metropolitana de Lisboa e Vale do Tejo, sem prejuízo de o investimento poder ser feito, em nível mais reduzido, em imóveis localizados noutras regiões do país ou no estrangeiro

O Fundo tem como política de rendimentos a distribuição parcial de rendimentos aos participantes. São passíveis de ser distribuídos os montantes correspondentes aos resultados do Fundo que excedam as necessidades previsíveis de reinvestimento, salvaguardadas que estejam a solvabilidade, a solidez financeira e as necessidades de tesouraria do Fundo, bem como a previsível evolução dos negócios.

O Fundo iniciou a actividade com as unidade de participação a serem subscritas a 1.000,0000 €, e encerrou o ano com as unidades de participação cotadas nos 1.009,3659 €.

Porto, 30 de Janeiro de 2007

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Miguel Pereira Leite

Miguel Cabral

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Balanço

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Código D esignaçã o 2005 Códig o Designa ção B ruto M v/A f mv /a d L íquido Líquido 2006 2005 Activ os imob iliár ios Ca pit al d o fu nd o 31 T er renos 4. 638.0 86 21.660 4. 659.74 6 061 U nid ad es d e p arti cipaçã o 4.628 .000 0 32 Cons truções 3.616.4 49 32.351 3. 648.80 0 0 62 V ar iações patrimon ia is 0 33 Dire ito s 0 64 Re su ltad os tr ans ita do s 0 34 Ad ia nt am en to s co mpra im óveis 2.700.0 00 2.700.00 0 0 65 Re su ltad os distr ibuíd os 0 35 O utr os ac tiv os 0 66 Re su ltad o líquid o pe ríodo 43 .346 0 T ot al 10 .954.5 35 54.011 0 11.008.54 6 0 T OTAL D O CAPITAL DO FUNDO 4.671 .346 0 C art ei ra tu lo s e pa rti ci paç ões A ju st am en to s e pr ov is ões Ob rig açõ es 47 A jus ta m en to s dívidas a receb er 0 211+ 2171 T ítu lo s dí vi da p úb lic a 0 48 P rov is õe s a cu m ul ad as 6. 86 5 0 212+ 2172 Outros fundos públ. e quip ara do s 0 T ot al 6. 865 0 213+ 214+ 217 3 O brig açõ es divers as 0 22 Pa rtici pa çõ es s oc. I m ob ili ár ia s 0 Conta s de t er ceir os 24 U nid ad es d e p arti ci paç ão 0 421 Res gat es a p ag ar a pa rt ic ip an te s 0 26 O utr os tí tu lo s 0 422 Ren di m en to s a p ag ar a pa rt ic ip an tes 0 T ot al 0 0 0 0 0 423 Co m is sõ es e o utro s en ca rg os a p ag ar 2. 001 0 424+ ... + 4 29 O ut ras cont as d e cr ed or es 3.974 .552 0 Conta s de t er ceir os 431 Empr és timos ti tu la do s ( U P - c omp. v ar iáv el ) 0 411 De ve do re s por c ré dito ve nc id o 0 432 Emprést imo s n ão ti tulad os 2.452 .000 0 412 De ve do re s por re nd as ve nc id as 0 44 Ad ia ntame nto s por ve nda de imóve is 0 413+ .. . + 419 Ou tr as co nt as de dev edo re s 0 0 T ot al 6.428 .554 0 T ot al 0 0 0 0 0 D is pon ib ilida des A cré sc im os e di fe ri me nt os 11 Ca ix a 0 53 A cr és ci m os d e C ust os 1. 80 0 0 12 Depó sit os à ord em 100.0 00 100.00 0 0 56 Receit as co m Pro veit o D iferido 0 13 De pó sitos a pra zo e c om pré -a vis o 058 O utr as Ac ré sc imos e Dife rime nt os 0 14 Ce rt ificad os d e depó sit o 0 59 C on tas T ra ns itó rias P as si va s 0 18 O utr os me ios mone tá ri os 0 T ot al 1. 800 0 T ot al 100.0 00 0 0 100.00 0 0 T OTAL D O PAS SIV O 6.437 .218 0 Acr és cimos e d ifer iment os 51 A cr ésc im o d e pr ov ei to s 0 52 D esp esa s co m cust o diferido 18 18 0 58 O utr os ac ré sc imos e dife ri me ntos 0 59 C on tas tr an si tó rias act iv as 0 T ot al 18 0 0 18 0 T OTAL DO ACTIVO 11. 054.5 52 54.011 0 11. 108.56 4 0 T OTAL D O C A PITAL DO FU ND O E PASS IVO 11.108. 564 0 A br evi at ur as : Mv M ai s valias ; m n - M eno s v alias ; Af Aj ust am ent os favo ráveis ; ad - A just am ent os d esfavor áveis 2006 A C T IVO CAPITAL D O FU NDO E PASSIVO An o

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Demonstração dos Resultados por Natureza

em 31 de Dezembro de 2006

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C ódi go D esignação 20 06 200 5 C ódigo D esi gnaç ão 2006 20 05 C U ST OS E PERDAS C O RREN T ES PROV E IT O S E GA NHOS C O RREN T ES Jur os e cu stos equipar ad os Jur os e pr ove ito s eq uipa ra dos 71 1+ 71 8 De O peraçõ es Co rren te s 812 D a Cart ei ra de T ítu lo s e Par tic ip açõ es 71 9 D e O peraçõ es E xt rap at rim on iai s 811 + 818 Ou tros, d e Ope raç õe s C orr en te s 00 819 D e O peraçõ es E xtr ap at ri m on iai s Com is sõe s 00 72 2 Da Ca rt eir a d e Tí tulos e P artic ipaç õe s Re ndim ento s de tí tul os 72 3 E m Ac tiv os Imobiliá ri os 822 .. . 825 D a Cart ei ra de T ítu lo s e Par tic ip açõ es 72 4+ .. . + 728 Ou tra s, d e Ope ra çõe s C orr en te s 2. 00 1 828 D e O ut ras Op er açõ es Co rr en te s 72 9 D e O peraçõ es E xt rap at rim on iai s 829 D e O peraçõ es E xtr ap at ri m on iai s 2. 001 0 00 Pe rd as e m op er . f in anc eir as e a ct ivos imo bil rios G anh os em oper . finan ceir as e acti vo s imobiliár ios 73 2 Na Ca rt eir a d e Tí tulos e P artic ipaç õe s 832 D a Cart ei ra de T ítu lo s e Par tic ip açõ es 73 3 E m Ac tiv os Imobiliá ri os 833 E m Ac tiv os Imobiliá ri os 54.0 11 73 1+ 73 8 O ut ras , em Op er açõ es Co rr en te s 831 + 838 O ut ro s, em O peraçõ es Co rren te s 73 9 E m Op eraçõ es E xt rap at rim on iai s 839 E m O peraçõ es E xt rap at rim on iai s 00 54 .01 1 0 Im po sto s Rev er es d e aj ustamentos e de pr ovisões 74 11+ 7421 Impo st os sobre o re nd ime nto 851 De a jus ta me nt os de dívidas a receb er 74 12+ 7422 Impo sto s indi rectos 852 De Pr ovi sõe s pa ra E nc ar gos 74 18+ 7428 Ou tros impostos 00 00 P ro vi sõe s do e xercí ci o 86 Ren dimentos de activo s i m obiliár ios 75 1 A ju st am en to s d e di ví das a r eceb er 75 2 Pr ovi sõe s pa ra E nc argos 6. 86 5 87 O utr os pr ov eitos e ganhos cor re ntes 6. 865 0 T OTAL DO S P R O V E ITO S E GANHOS COR R E NTE S (B ) 54.011 0 76 F orne cim ento s e se rvi ço s ext ernos 1. 800 P R OV EI T O S E GA NHOS EV ENT U A IS 77 Outro s custo s e perdas co rrente s 881 Re cu pe ra çã o d e Inc obr áv ei s 882 G an ho s E xt rao rd in ár ia s T OTA L DOS CUSTOS E PER D AS COR R E N TE S (A ) 10. 666 0 883 Gan ho s de E xercício s A nt erio res 884 ... 888 O ut ras G an ho s E ven tuai s C U ST OS E P E R D A S EV EN T U A IS T O T AL DOS P R O V E ITO S E GANHOS EVE N TU AIS (D ) 0 0 78 1 Va lore s Inc obrá ve is 78 2 Pe rd as E xt rao rd in ár ia s 66 RESUL T ADO L ÍQUIDO DO PERÍO DO (se < 0) 78 3 Pe rdas de ex ercício s A nt erio res 78 4 . ..788 O ut ras Perd as E ve nt uai s T OT AL DOS C U ST OS E P E R D AS E V ENTUAIS (C ) 0 0 66 RE SULT AD O LÍ Q U ID O D O PE RÍ OD O (se > 0) 43. 346 0 T OTA L 54. 011 T OT AL 54 .01 1 0 8x2-7x2-7 x3 Res ult ado s da cart eira t ítu lo s 0 0 D-C R es ulta do s even tu ais 0 0 8x3+ 86 -7x 3-76 Res ult ado s de act ivo s i m ob ili ári os 52. 211 0 B+D-A -C+7 4 Re sult ad os a nte s d e imposto s/ o re nd ime nto 43 .3 46 0 8x9-7x9 R esu lta dos d as ope ra çõ es e xtr apa tri mo nia is B+D-A -C R es ulta do líq uido do exercício 43 .34 6 0 B -A+ 742 Res ult ado s co rren te s 43. 346 0 PR OV EI TOS E GA N H OS CUSTO S E PER D AS

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Demonstração dos Fluxos Monetários

em 31 de Dezembro de 2006

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DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação 100.000

… 100.000 0

PAGAMENTOS:

Resgates/reembolsos de unidades de participação Rendimentos pagos aos participantes

… 0 0

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo 100.000 0

OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS RECEBIMENTOS:

Alienação de activos imobiliários Rendimentos de activos imobiliários

Adiantamentos por conta de venda de activos imobiliários ...

Outros recebimentos de activos imobiliários 0 0

PAGAMENTOS:

Aquisição de activos imobiliários Grandes reparações em activos imobiliários Comissões em activos imobiliários

Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários Adiantamentos por conta de compra de activos imobiliários Encargos com escrituras

Encargos com primeira avaliação …..

Outros pagamentos de activos imobiliários imobiliários 0 0

Fluxo das operações sobre activos imobiliários 0 0

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS RECEBIMENTOS:

Venda de títulos Reembolso de títulos

Resgates/reembolsos de unidades de participação Rendimento de títulos

Juros e proveitos similares recebidos Vendas de títulos com acordo de recompra ..

Outros recebimentos relacionados com a carteira 0 0

PAGAMENTOS: Compra de títulos

Subscrições de unidades de participação Juros e custos similares pagos

Vendas de títulos com acordo de recompra Taxas de Bolsa suportadas

Taxas de corretagem Outras taxas e comissões ...

Outros pagamentos relacionados com a carteira 0 0

Fluxo das operações da carteira de títulos 0 0

2006 2005

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(16)

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RECEBIMENTOS:

Juros e proveitos similares recebidos Recebimentos em operações cambiais Recebimento em operações de taxa de juro Recebimento em operações sobre cotações Margem inicial em contratos futuros Comissões em contratos de opções Outras comissões

...

Outros recebimentos op.a prazo e de divisas 0 0 PAGAMENTOS:

Juros e custos similares pagos Pagamentos em operações cambiais Pagamentos em operações de taxa de juro Pagamentos em operações sobre cotações Margem inicial em contratos de futuros Comissões em contratos de opções ...

Outros pagamentos op. a prazo e de divisas 0 0

Fluxo das operações a prazo e de divisas 0 0

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS: Cobranças de crédito vencido Compras com acordo de revenda Juros de depósitos bancários Juros de certificados de depósito ...

Outros recebimentos correntes 0 0

PAGAMENTOS: Comissão de gestão Comissão de depósito Despesas com crédito vencido Juros devedores de depósitos bancários Compras com acordo de revenda Impostos e taxas

...

Outros pagamentos correntes 0 0

Fluxo das operações de gestão corrente 0 0

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS OPERAÇÕES EVENTUAIS

RECEBIMENTOS: Ganhos extraordinários

Ganhos imputáveis a exercícios anteriores Recuperação de incobráveis

...

Outros recebimentos de operações eventuais 0

PAGAMENTOS: Perdas extraordinárias

Perdas imputáveis a exercícios anteriores ...

Outros pagamentos de operações eventuais 0

Fluxo das operações eventuais 0 0

Saldo dos fluxos monetários do período...(A) 100.000 0

Disponibilidades no início do período (B)

Disponibilidades no fim do período (C) = (B)+(A) 100.000 0

2006 2005

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Anexo ao Balanço e Demonstração dos Resultados

de 2006

(18)

1 – Introdução

O “Turirent – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado”, doravante denominado de Turirent ou Fundo, é um fundo de investimento imobiliário, fechado, constituído por subscrição particular, com 5 ou menos participantes, de distribuição parcial de rendimentos, que tem por fim exclusivo o investimento de capitais recebidos em carteiras diversificadas de valores fundamentalmente imobiliários (segundo um princípio de divisão de risco), em que cada participante é titular de unidades de participação representativas do mesmo.

Conforme consta no Regulamento de Gestão do Fundo datado de 29 de Dezembro de 2006, o Turirent foi constituído em 29 de Dezembro de 2006 e tem a duração de 10 anos, prorrogável por períodos de 10 anos desde que obtidas as autorizações e deliberações legalmente previstas.

Na medida em que o Fundo teve o seu início em 2006, a comparabilidade com exercícios e demonstrações financeiras de anos anteriores não é aplicável.

As notas deste Anexo seguem a numeração prevista no Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliários (PCFII), conforme previsto no Regulamento da CMVM nº 02/2005. As notas omissas não têm aplicação por inexistência ou irrelevância de valores ou situações a reportar.

2 - Princípios contabilísticos

Como princípios contabilísticos, adoptam-se os seguintes:

Continuidade: o fundo de investimento opera continuamente, com duração ilimitada, entendendo-se que não tem intenção nem necessidade de entrar em liquidação, sem prejuízo de os fundos fechados terem duração limitada.

Consistência: o fundo de investimento não altera as suas regras, princípios, critérios e políticas contabilísticas de um período para o outro. Se o fizer e o efeito for materialmente relevante, tal facto é referido no Anexo.

Materialidade: as demonstrações financeiras do fundo de investimento evidenciam todos os elementos que sejam relevantes (qualitativa e quantitativamente) e que possam afectar avaliações ou decisões pelos utilizadores interessados.

Substância sobre a forma: as operações são contabilizadas atendendo à sua substância, isto é, à realidade dos factos e não apenas à sua forma documental ou legal.

(19)

Especialização: os elementos patrimoniais do fundo são valorizados e reconhecidos de acordo com a periodicidade do cálculo do valor das unidades de participação, independentemente do seu recebimento ou pagamento, incluindo-se nas demonstrações financeiras do período a que dizem respeito, bem como os seus ajustamentos de valor daqui decorrentes.

Prudência: significa que é possível integrar nas contas um grau de precaução ao fazer estimativas exigidas em condições de incerteza sem, contudo, permitir a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas ou a deliberada quantificação de activos e proveitos por defeito ou de passivos e custos por excesso.

3 - Notas ao Anexo Nota 1

Do reconhecimento, para cada imóvel, da diferença entre o respectivo valor contabilístico e o valor resultante da média aritmética simples das avaliações periciais, resultam os seguintes valores:

Imóveis Valor

contabilístico

Média dos valores das avaliações

Diferença

Quinta do Areeiro - Lote 1 226.907,16 337.000,00 110.092,84

Quinta do Areeiro - Lote 2 227.820,25 338.000,00 110.179,75

Quinta do Areeiro - Lote 25 253.125,46 376.000,00 122.874,54

Quinta do Areeiro - Lote 27 378.763,81 458.000,00 79.236,19

Quinta do Areeiro - Lote 29 378.669,29 446.500,00 67.830,71

Quinta do Areeiro - Lote 5 762.738,37 1.550.000,00 787.261,63

Quinta do Areeiro - Lote 6 607.809,29 958.000,00 350.190,71

Quinta do Areeiro - Lote 8 608.154,50 1.000.000,00 391.845,50 Quinta do Areeiro - Lote 9 608.524,36 1.045.000,00 436.475,64 Quinta do Areeiro - Lote 13 405.211,48 635.000,00 229.788,52

Terreno Barão de São Miguel 202.021,89 240.000,00 37.978,11

Lote 1 - Fracção A 20.367,70 32.500,00 12.132,30 Lote 1 - Fracção B 20.367,70 32.500,00 12.132,30 Lote 1 - Fracção C 25.510,11 50.000,00 24.489,89 Lote 1 - Fracção D 25.510,11 50.000,00 24.489,89 Lote 1 - Fracção F 202.149,29 255.500,00 53.350,71 Lote 1 - Fracção G 202.432,85 290.000,00 87.567,15 Lote 1 - Fracção H 217.128,58 253.500,00 36.371,42 Lote 1 - Fracção I 201.902,72 225.500,00 23.597,28 Lote 1 - Fracção J 202.017,79 239.500,00 37.482,21 Lote 1 - Fracção AO 353.955,87 480.500,00 126.544,13

(20)

Bloco C - Fracção V R/c Esq. 202.083,54 247.500,00 45.416,46 Bloco C - Fracção X R/c Dto. 202.083,54 247.500,00 45.416,46 Bloco C - Fracção AB 2º Esq. 222.423,05 289.500,00 67.076,95

Bloco C - Fracção Z 1º Esq. 207.168,42 258.000,00 50.831,58

Lote 77 - Jardim da Parede 178.538,58 308.000,00 129.461,42

Casa da Areia 880.916,07 3.778.000,00 2.897.083,93

Bloco A - Fracção A R/c Esq. 142.140,49 259.500,00 117.359,51 Bloco B - Fracção L R/c Dto 142.103,52 255.000,00 112.896,48

TOTAL 8.308.545,79 14.936.000,00 6.627.454,21

O Fundo dispõe ainda de registo contabilístico de adiantamentos efectuados por conta de aquisição de imóveis objecto de Contrato Promessa de Compra e Venda, conforme de discrimina no quadro seguinte:

Imóveis Adiantamento Valor de Venda C.P.C.V.

Diferença

Lote 947 A Av. EUA 25.000,00 2.700.000,00 2.675.000,00

TOTAL 25.000,00 2.700.000,00 2.675.000,00

Nota 2

Quanto ao número de unidades de participação emitidas, resgatadas e em circulação, assim como relativamente ao valor líquido global do fundo e da unidade de participação no início e no fim do período em referência, temos os seguintes valores:

Descrição No

início Subscrições Resgates Distribuição Resultados Outros no período Resultados No fim

Valor base 4.628.000,00 4.628.000,00 Diferença em subscrições/resgates Resultados distribuídos Resultados acumulados Ajustamentos em imóveis Resultado do período 43.345,59 43.345,59 Soma 4.628.000,00 43.345,59 4.671.345,59 Nº up’s 4.628,00 4.628,00 Valor up 1.000,0000 1.009,3659

(21)

O Fundo não contempla no seu Regulamento de Gestão: - resgates com valor da primeira avaliação subsequente;

- unidades de participação com diferentes direitos e/ou classes de comercialização.

Nota 3

No que se refere ao inventário dos activos do fundo, de acordo com o Anexo VI do Regulamento da CMVM nº 08/2002, e relativamente à “A - Composição discriminada da carteira de activos” apresentamos apenas as rubricas com relevância para este Fundo, ou seja, a “1 - Imóveis situados na UE”, a “7 – Liquidez”, a “8 – Empréstimos” e a “9 – Outros valores a regularizar”.

1 Imóveis situados na UE Área (m2) Data aquisição Preço Adquisição Data Avaliação 1 Valor Avaliação 1 Data Avaliação 2 Valor Avaliação 2 Valor Imóvel País Muni cípio 1.1. Terrenos 49.826 4.638.085,70 7.098.000 7.669.000 4.659.746 1.1.1. Urbanizados 3.066 4.436.378,54 6.868.000 7.419.000 4.457.724 Não Arrendados 3.066 4.436.378,54 6.868.000 7.419.000 4.457.724 Quinta do Areeiro - Lote 1 288 29/12/06 226.907,16 22/12/06 320.000 22/12/06 354.000 226.907,16 P Loures Quinta do Areeiro - Lote 2 288 29/12/06 226.907,16 22/12/06 322.000 22/12/06 354.000 227.820,25 P Loures Quinta do Areeiro - Lote 25 396 29/12/06 252.107,16 22/12/06 360.000 22/12/06 392.000 253.125,46 P Loures Quinta do Areeiro - Lote 27 285 29/12/06 378.107,16 22/12/06 411.000 22/12/06 505.000 378.763,81 P Loures Quinta do Areeiro - Lote 29 285 29/12/06 378.107,16 22/12/06 415.000 22/12/06 478.000 378.669,29 P Loures Quinta do Areeiro - Lote 5 288 29/12/06 756.214,10 22/12/06 1.520.000 22/12/06 1.580.000 762.738,37 P Loures Quinta do Areeiro - Lote 6 288 29/12/06 604.907,16 22/12/06 954.000 22/12/06 962.000 607.809,29 P Loures Quinta do Areeiro - Lote 8 340 29/12/06 604.907,16 22/12/06 986.000 22/12/06 1.014.000 608.154,50 P Loures Quinta do Areeiro - Lote 9 320 29/12/06 604.907,16 22/12/06 1.003.000 22/12/06 1.087.000 608.524,36 P Loures Quinta do Areeiro - Lote 13 288 29/12/06 403.307,16 22/12/06 577.000 22/12/06 693.000 405.211,48 P Loures 1.1.2. Não Urbanizados 46.760 201.707,16 230.000 250.000 202.021,90 Não Arrendados 46.760 201.707,16 230.000 250.000 202.021,90 Terreno Barão de São Miguel 46.760 29/12/06 201.707,16 22/12/06 230.000 22/12/06 250.000 202.021,90 P V. B. 1.4 Construções Acabadas 12.705 3.616.448,83 7.205.000 7.900.000 3.648.800 1.4.2 Não Arrendadas 12.705 3.616.448,83 7.205.000 7.900.000 3.648.800 Habitação 12.140 2.501.644,39 5.772.000 6.475.000 2.531.413

(22)

Lote 1 - João de Freitas Branco 125 29/12/06 352.907,16 22/12/06 450.000 22/12/06 511.000 353.955,87 P Lisboa Bloco C - Estrada da Ribeira 734 29/12/06 832.028,64 22/12/06 1.017.000 22/12/06 1.068.000 833.758,54 P Cascais Lote 77 - Jardim da Parede 423 29/12/06 177.465,70 22/12/06 294.000 22/12/06 322.000 178.538,58 P Cascais

Casa da Areia 10.608 29/12/06 856.907,09 22/12/06 3.536.000 22/12/06 4.020.000 880.916,07 P Cascais

Bloco A - Estrada da Ribeira 125 29/12/06 141.167,90 22/12/06 240.000 22/12/06 279.000 142.140,49 P Cascais Bloco B - Estrada da Ribeira 125 29/12/06 141.167,90 22/12/06 235.000 22/12/06 275.000 142.103,51 P Cascais Comércio 413 1.023.655,80 1.273.000 1.255.000 1.025.631 Lote 1 - João de Freitas Branco 413 29/12/06 1.023.655,80 22/12/06 1.273.000 22/12/06 1.255.000 1.025.631 P Lisboa Outros 152 91.148,64 160.000 170.000 91.755,64 Lote 1 - João de Freitas Branco 152 29/12/06 91.148,64 22/12/06 160.000 22/12/06 170.000 91.755,64 P Lisboa

P: Portugal V. B.: Vila do Bispo

7-Liquidez Quant. Moeda Preço Aquisição Data Avaliação Valor Avaliação Método Avaliação Juros Decorridos Valor Global 7.1. À vista EUR 100.000,00 7.1.1. Numerário 7.1.2. Depósitos à ordem EUR 100.000,00 7.1.3. Fundos de Tesouraria 7.2. A prazo 7.2.1. Depósitos com pré-aviso e a prazo 7.2.2. Certificados de depósito 7.2.3. Valores mobiliários com prazo < 12 meses

8-Empréstimos Quant. Moeda Preço Aquisição Data Avaliação Valor Avaliação Método Avaliação Juros Decorridos Valor Global 8.1. Empréstimos obtidos 1 EUR 2.452.000,00 0,00 2.452.000,00 Banif 6.101% 20061229 20081228 1 EUR 2.452.000,00 0,00 2.452.000,00 8.2. Descobertos 8.3. Componente variável de fundos mistos

(23)

9-Outros

Valores Regularizar

Quant. Moeda Preço Aquisição Data Avaliação Valor Avaliação Método Avaliação Juros Decorridos Valor Global 9.1. - Valores activos 2.700.000,00 9.1.1. Adiantamentos por conta de imóveis 2.700.000,00

Lote 947 Av. EUA 2.700.000,00

9.1.2. Outros 9.2. - Valores passivos 3.985.200,23 9.2.1. Recebimentos por conta de imóveis 9.2.2. Outros 3.985.200,23

No que se refere ao inventário dos activos do fundo, de acordo com o Anexo VI do Regulamento da CMVM nº 08/2002, e relativamente à “D - Informação relativa às unidades de participação” temos:

Total Categoria A Categoria B Categoria C Outras

Em circulação 4.628,00 4.628,00

Emitidas no período 4.628,00 4.628,00

Resgatadas no período 0,00 0,00

Nota 4 e 5

O Fundo não possuía títulos em carteira à data de 31/12/2006.

Nota 6

1) O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, avaliados de acordo com as normas legalmente estabelecidas, a importância dos encargos efectivos ou pendentes. 2) O valor de cada unidade de participação será, para efeitos internos, calculado todos os dias úteis, e é apurado dividindo o valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação emitidas, reportando-se o seu valor às dezoito horas de cada dia útil.

3) Na valorização dos activos do Fundo são adoptadas as seguintes regras de valorimetria:

a) Previamente à aquisição, alienação ou desenvolvimento de projectos de construção de imóveis, estes deverão ser sempre sujeitos a avaliação de, pelo menos, dois Peritos Avaliadores;

b) Todos os imóveis do Fundo são avaliados, pelo menos por dois Peritos Avaliadores, com uma periodicidade mínima bienal, ou sempre que ocorram circunstâncias susceptíveis de induzir alterações significativas do respectivo valor;

(24)

c) Para efeitos do cálculo do Valor Líquido Global do Fundo, os imóveis acabados são valorizados no intervalo compreendido entre o respectivo valor de aquisição e a média aritmética dos valores atribuídos pelos respectivos peritos avaliadores nas avaliações efectuadas;

d) Cada avaliação dos projectos de construção e dos imóveis deverá recorrer a pelo menos dois dos três métodos de avaliação previstos em Regulamento da C.M.V.M., o “Método comparativo”, o “Método do rendimento” e o “Método do custo”;

e) Os valores mobiliários serão avaliados ao preço de fecho do mercado mais representativo e com maior liquidez onde os valores se encontrem admitidos à negociação, ou na sua falta, de acordo com o previsto nos artigos 3º e 5º do Regulamento da CMVM nº 1/2006, com as necessárias adaptações;

f) As unidades de participação de outros fundos de investimento que integrem o património do Fundo serão avaliadas ao último valor divulgado ao mercado pela respectiva Sociedade Gestora, excepto no caso de unidades de participação admitidas à negociação em mercado regulamentado às quais se aplica o disposto na alínea anterior;

g) O câmbio a utilizar na conversão dos activos do Fundo, expressos em moeda estrangeira, será o câmbio de divisas do dia a que se refere a valorização, divulgado a título indicativo pelo Banco de Portugal.

Nota 7

A liquidez do Fundo pode ser decomposta da seguinte forma:

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final Numerário

Depósitos à ordem 100.000,00 100.000,00

Depósitos a prazo e com pré-aviso Certificados de depósito UP’s de fundos de tesouraria Outras contas de disponibilidades Total 100.000,00 100.000,00 Nota 8

O Fundo, em 31/12/2006, não tinha contabilizado qualquer valor de cobrança duvidosa relativo às rubricas de devedores, por conta de rendas vencidas ou de outra natureza.

(25)

Nota 9

Tendo o Fundo iniciado a sua actividade em 2006 não se coloca a questão da não comparabilidade das rubricas do Balanço, da Demonstração dos Resultados e da Demonstração dos Fluxos Monetários com os valores do período anterior.

Nota 10

O Fundo, em 31/12/2006, não apresentava dívidas a terceiros cobertas por garantias reais prestadas pelo próprio Fundo.

Nota 11

No que se refere ao desdobramento das contas de ajustamentos de dívidas a receber e das provisões acumuladas, temos os seguintes valores:

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final 471 - Ajustamentos para crédito vencido

482 - Provisões para encargos 6.864,52 6.864,52

Nota 12

Não foram retidos quaisquer impostos na fonte em relação aos rendimentos obtidos e contabilizados no Fundo.

Nota 13

Discriminação das responsabilidades com e de terceiros:

Tipo de responsabilidade Montante no início Montante no fim

Subscrição de títulos 0,00 0,00

Operações a prazo de compra - Imóveis 0,00 0,00

Operações a prazo de compra - Outras 0,00 0,00

Operações a prazo de venda - Imóveis 0,00 0,00

Operações a prazo de venda - Outras 0,00 0,00

Valores recebidos em garantia 0,00 0,00

Valores cedidos em garantia 0,00 0,00

Outras 0,00 0,00

(26)
(27)

Introdução

1. Nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários (CVM) e do n.º 3 do artigo 31º do Decreto-Lei n.º 60/2002, de 20 de Março, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, do fundo Turirent – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, gerido pela entidade gestora Atlantic – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário,

S.A., incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 11.108.564 euros

e um total de capital do fundo de 4.671.346 euros, incluindo um resultado líquido de 43.346 euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e nos correspondentes Anexos.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da entidade gestora Atlantic – Sociedade

Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.:

a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa;

b) a preparação da informação financeira histórica de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;

c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos de Investimento Imobiliário;

d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado;

e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do Fundo, posição financeira ou resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

Âmbito

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame incluiu:

- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração da sociedade gestora, utilizadas na sua preparação;

- a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do fundo; - a verificação da inscrição dos factos sujeitos a registo relativos aos imóveis do fundo;

(28)

- a verificação da adequada valorização dos valores do fundo;

- a verificação da não realização de qualquer operação vedada (particularmente as transacções entre diferentes fundos administrados pela mesma sociedade) e da realização de operações dependentes de autorização ou não oposição da CMVM nos termos e condições definidas na lei e respectiva regulamentação;

- a verificação do registo e controlo das operações de subscrição e resgate das unidades de participação do fundo;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;

- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e

- a apreciação sobre se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião

7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do fundo Turirent – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, gerido pela entidade gestora “Atlantic – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.”, em 31 de Dezembro de 2006, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário, e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Porto, 15 de Fevereiro de 2007

Carlos Teixeira, Noé Gomes & Associados, SROC, Lda. (inscrita na CMVM sob o nº 4681)

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