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ARMANDO SILVA CARVALHO OBRA POÉTICA ( ) Prefácio de. José Manuel de Vasconcelos. Edições Afrontamento

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ARMANDO SILVA CARVALHO

OBRA POÉTICA

(1965-1995)

Prefácio de

José Manuel de Vasconcelos

(2)

índice

Prefácio

Um redondo poder para o ar da peste. A Poesia de Armando Silva Carvalho, por José Manuel de Vasconcelos 7

OBRA POÉTICA DE ARMANDO SILVA CARVALHO (1965-1995)

LÍRICA CONSUMÍVEL [1965]

As coisas 33 Fragmentos de lima ideia burguesa 40 A semana 42 A praia 43 Café 44 A inundação 45 Agricultura 47 A construção civil 48 A construção marítima 49 A lírica consumível 50 Agrário e agreste 52 Dieta ..._, " 53

Líricag" 55

A ordem 56 Do desperdício 57 TV - programa especial 58 Outubro quente 59 Teatro de Dona Maria 60 O seco não é seco 62 Insónia 64 As aranhas 65 Meticulosamente oportunista 66 Saudação a Melo Neto 67 A casa o campo os tios 69 A rua 71 Diz-se: o tempo não ajuda 73

(3)

Para o começo de uma canção antiga 74 Bar 75 Bar/co 76 Mesa e umbigo 77 Desenho geométrico 78 A infantilidade do dia 80 Janeiro de sessenta e dois 82 Os títulos 83 O automóvel 84 Ainda há senhoras 86 Cotovia pública 87 Duas alíneas sobre pessoas 88 Os resíduos do campo 90 II 92 5 prosas 93 As gazetas 98 A casa 99 O coro 101 A claridade 102 Fala entre as pernas 103

O COMÉRCIO DOS NERVOS [1968]

Entramos pacientes 107

O FABRICAR DA MÚSICA

Aonde pões as mãos há um sinal usado 111 As pequeninas coisas 114 Ao ouvido das parcas 115 Diálogo com o cansaço 117 A jovem poeta 120 Numa cama, em Sintra 122 Em Sintra, numa cama 123 Eu e os cães 125 AS ALMAS

Comerciar as almas. Dar-lhes um pouco 129 Os defeitos físicos 133 O som e a pesca 134 Os vates 136 4 exercícios 4 137

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A ode 140 O soneto 141 Outro 142 A écloga 143 A escassez do bacalhau 144 Um prego 146 O coro 147 A piscina 148 Carros parados com o motor a trabalhar 149 O trem de cozinha 150 O outono 151 Ponto 152 O avô 154 Os primos ou a infância de(corrida) 156 O frio 157 Os gordos 159 Os frívolos 162 O tempo 167 Aterra 168 O chão 169 OSOVOSDOIRO [1969] Autocrítica 173 Corpo bordado na Madeira 17b Os ovos doiro 179 Novo poema sobre agricultura 184

NOMES António Nobre 191 Cesário Verde .• 194 João Cabral 196 O ar apenas 201 Erecto 203 Aldeias 204 Alguém lendo versos de Jorge de Sena 209 Mar de Peniche 210

APÊNDICE

Cinco almas triviais 215 Fábula 218

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O PESO DAS FRONTEIRAS [1976]

O peso das fronteiras 223 Madrid e os metais 225 Lisboa, noiva do Tejo 227 Os trâmites da alma 228 Novilho 230

ALMAS BRANCAS

[1977]

1. Não há nenhuma lei para o dia de hoje 235 2. Hoje podes despir a camisa ao sol incendiário 236 3. Terás tempo também para o murmúrio 237 4. Ouve os pigmentos bíblicos. Acorda 238 5. Dizem-te ainda que o arsenal poético 239 6. Gritas por um poeta que te invente 241 7. Sentada sobre a janela aquela rapariga 242 8. Há um clarão no solo. Vindas do liceu 243 9. Da corça a timidez o recato 244 10. Trazes contigo ainda restos do dilúvio. Fugitivamente . 245 11. Entre cantares (solitários, do povo) 246

12. Porque não obténs a confirmação 248 13. Entre penas, galhos e folhagem seca 249 14. Eis o habitáculo. A cavernosa fala 250 15. Olha e observa este vulcão de vozes 252 16. Hoje os discursos morrem nos pulmões 254 17. O teu perfil aqui é sombra repentina 255 18. Esta viagem não tem fim nem princípio 256 19. Nem toda a essência da contradição 257 20. Olha. olha até cristalizares 258 21. O verso fabricado não caiu repentino 259 22. Acónitos mergulham no chão do céu da terra 261 23. O enxofre é uma fase da vida acidentada 262 24. Há quem sinta prazer cm retardar as fontes 264 25. Enumera os que escrevem pelo som que escrevem 266 26. Sentas-te ao lado do político vivido 267 27. Também tu assististe a essas festas 268 28. Descobre por aqui os ternos passeantes 270

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29. Nomeia no solo toda a quantidade 271 30. Não sabes calar os hóspedes 272 31. O muro afinal move-se 273 32. O ar arde na boca. Todo o caudal feliz 274 33. Aonde estás agora? Que ciência austera 275 34. Olhas intensa 276 35. Quando te despes da voz repousas a memória 277 36. A palavra esplendor sai-te do ânus 278 37. As bocas do incêndio. Sopras 279 38. Para Cardiff? Para Liverpool? Para Londres? 280 39. O mundo te conduz. Já celebrais liistoriadores 282 40. Inclina o verso para dentro da cidade 28^ 41. Aqui se preencheram os ais atmosféricos 285 42. Até que o pranto acabe e o cintilar 286 43. Nada acrescentaste à incúria dos homens 287

EU ERA DE AREIA [1977]

Pouso estas mãos descalças 295 Aperto as tuas coxas 296 Trazes-me a boca dura 297 Somos o bafo dois cães 298

TÉCNICAS DE ENGATE [1979]

MECÂNICA DAS ÉCLOGAS

Metal e nuvens 303 As amorosas trutas 304 A fricção 305 Pó de rapazes 306 Duas monjas 307 A tiro ou a cerveja 308 A luz o sangue 309 As têmporas das rezes 310 O sossego das naus 311 No espesso 312 Tubos de órgãos 313

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Preceitos de Horácio 314 Alçar a boca ao cimo 315 O mapa de raízes 316 As caudas líquidas 317 Urinar onde? 318 Degolação 319 Castração .' 320 Coitas 321 Pó londrino 322 Pastos 323 Alfândegas 324 Lianor devassa 325 Conversa cortante 326 O osso 327 Vacas junto aos motores 328 Ofeliano 329 Aonde as armas? 330 Montes de trabalho 331 Fado maior •. 332 Riso Augusto 333 O poema civil 334 Clássico o sabor, o perfume 335 Bracara augusta 336 TÉCNICAS DE ENGATE OU MINI-ELEGIAS DO PARQUE EDUARDO VII Não é das ideias que tu desapareces 339 Eu escolho estas proezas para o parque 340 As belas crias andam a cevar-se 341 Quanto custa esta zona erótica? 342 Lá dentro no veludo enxugámos 343 Se a cidade morrer 344 É nas árvores de trás que o vento 345 Cinemas vi no ar 346 Ele deu-lhe um lírio negro 347 A harpa fálica 348 Toma esta língua 349 Nas copas da cidade 350 Tão quentes as narinas 351 Como um peixe medroso 352 Urinar os vocábulos 353 Hoje há suor de bares 354 Ê neste parque 355

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Neste jardim a beira-mão sofrido 356 Às vezes uma varina pára 357 Vinte dedos marítimos 358 No lago despem-se as anémonas 359 As vozes como dizer as vozes 360 São estes cisnes testemunhas lentas 361

AS IMAGENS DACTILOGRAFADAS

Sanguíneas águas 365

ESTRUTURAS FELIZES

Ao ouvi-la solitariamente cantar por entre o arvoredo. 369 Teatro aberto 373 Louvor e imitação de Herberto Helder 374 50 parágrafos mentais 375

SENTIMENTO DUM ACIDENTAL [1981]

FOLHAS TRAÍDAS

1. Eis o Teatro da Casa 393 2. Pouco sorrias. Rias 395 3. Hoje — vejo-te de costas, 397 4. Agora estás sozinha à mesa do cobalto 399

ISTO FAZ-ME IMPRESSÃO

Loja de antiguidades 403 A insegurança 404 Fabrício Peei quebra o «código do silêncio» 407 Businessmen 408 Os almaviadas 410 Terror em forma de prosa 412 A um consagrado 414 Política e poesia 417 Sentimento dum acidental 420 QUIET FIRE Um 425 Dois 426 Três 427 Cinzas de Sísifo -. 428 Entre dentes 429 A cabeça escuta 430 Ainda é cedo 431

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Isso 432 Lares 433 A grande ilusão 434 Quiet fire 435 Meditativa 436 Cesariana 437 1" Crepuscular 438 2" Crepuscular 439 3" Crepuscular 440 4" Crepuscular 441 Lógica Londres ociosa 442

OS MEIOS DE PROSA

Spray linguístico 447 0'Neill toma lá cinco 448 W.C 450 Soneto do O.G.E .- 451 Enlrelileras 452 O abre-dias 453 Aqui alto e sonoro. 454

O LIVRO DE ALEXANDRE BISSEXTO [1983]

Entrada 457 Vagina galeria duma mina 460 Intempestivas 461

PINHAIS.; CHÃOS DE BIBLIOTECAS

1. Peço aos elementos que me tragam 465 2. Toda a timidez é crueldade 466 3. Houve tempo em que teve trem e boleeiro 467 4. Tu tinhas esse lindíssimo timbre 468 5. Proíbam o latim 469 6. Eu estava ali sentado na pedra da janela 470 7. Pagam a Deus como seu dinheiro 471 8. Um dia encontrei Deus num poema 472 9. Ninguém ousa num altar um sacrifício 473 Pendura de padre 474 Ávila 475 Cantiga de amigo 476 Natureza barroca 477

(10)

Rcndule 478 As vivendas da morte 479

O SERMÃO

1. Quanto custa crer 483 2. Os padres da memória — disse o cientista 484 3. Dos poetas sem história 485 4. Os versos verdadeiros quem os faz 486

DIZIA O OUTRO: A QUESTÃO DO DESTINO

1. Mas quando chegará o tempo das lagartas atómicas? 489 2. Será pois necessário abandonar 491 3. Ergo este cântico aos céus 492 4. Decidam-se por uma missa barroca 493 5. Não sei que nome dar à violência 494 6. Deus lhes dê um tranquilo sofrimento 495 7. Ainda hoje a devoção me inflama 496 Écloga 497 Viola de Amor 498 Sententiae 499 Os negócios mortais 501 Mote .! 502 A S MOSCAS DA RENASCENÇA

1. Cavalos persas, papagaios, panteras 505 2. Dêem-me a tiara. Ou os três reinos 507 3. Desejo ensinar aos escritores que sejam 509 4. Diz-se que Lucrécia Bórgia foi em Spoleto 510 5. Nalguns pontos do mundo nascem as crianças 511 Requiem de guerra 513 Rapaz coloquial das máquinas 514 Operação psicose 515 CHAVES BÍBLICAS Consentir 519 O choro 520 Peregrino 521 Cheio 522 O avião sagrado 523 Passivo 524 Activo 525 Semáforos 526 O pecado de Abravanel 527 O protonotário 528

(11)

1. Deve o confessor examinar as obras, 531 2. Quanto tempo teve ou ainda dura 532 A gente ordinária e suja que parece sempre a mesma 533 Menino que faz de conta 534 Rotina 535 Os óculos do Sr. Pessoa 536 A psicocrata 537 Enconanços 538

A FÁBRJCA DOS VERSOS

A Zanzotto 543 A ganga das palavras 544 Soneto 545 II prete rosso 546 Ornato 547 Oralidade 548

RETRATOS, EPICRAMAS E OUTRAS PROSAS MENORES

Vista do altar 551 Gorduras de Galo 552 Entrevista 554 A soma 556 Um leito e obscuridade 557 A Ideal das Avenidas 558 O asilo 559 Transubstâncias 560 Adriana 561 Robertino 562 Abutres 563 Mantra de Retalhos 564 Beatriz de Monróvia 566 Retrato de Clarice 568 S. Marco 570 Rap de Mestre Gil ...571 A entropia 573

CANIS DEI [1995]

POEMA EM RIMA DE OUTONO

Deixem-me entrar no poema 579 Aceito esta viagem ao centro dos espelhos, 580

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A vida. a minha vida. foi-me dando filhos 581 Escassos sulcos de água me bastaram 582 Pela corda frágil 583 Deixaram-no ali ladrando à rua 584 Reconheço o centro e contemplo 585 Saber como doem os ossos do espírito 586 Nada melhor que o riso duma pedra 587 Deus 588 Mas deus não aparece ao colóquio 589 0 sexo jogava-se ao anoitecer 590 Já não comento as lágrimas 591 A língua decepada desliza 592 Aparições 593 São páginas e páginas em branco 594 A natureza inclina-se em vertigem. 595 Não tem nenhum cavalo ao meu alcance 596 A minha infância não a trago ao colo 597 A luz dos meus avós ilumina-me 598 A terra é absorvida pelos poros 599 Pequeno ser que não sente 600 Entre árvores c livros os mitos 601 É tarde e a samaritana 602 Lentamente arrasto a ruptura do mundo 603 Entrego estes frutos minerais 604 No silêncio do outono as crostas 605 Desemboco numa praça de gelo 606 Desemboco no bico dos abutres 607 Cansado dos avós da rua dos museus 608 A música findou, retinem os metais 609 Este corpo em frente não é uma comédia 610 Chulo da beleza perdida 611 Devorar vísceras mortais 612 Os mortos bem amados começam a vivei1 613

Teu útero, teu óvulo, tua boca 614 A moda italiana, escolhido bric-à-brac, 615 Três anos de paixão servi Santar 616 Por duas vezes 617 Um corpo inteiramente 618 Por vezes a luta é entre a pequena curva 619 L?m dia tão de sexo 620 A obscura pulsação de quem desejo 621

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Esta noite sonhei que deus 622 Quando falo que deus é uma criança 623 A criança apontou com o dedo 624 O outono sustenta-me 625 Ilusória fadiga 626 A história é um rotativo palco romanesco 627 Tomai c comei esta profissão de curtos 628 A tarde não ardeu 629 É quando suspeitamos da nossa identidade 631 Janela de guilhotina aberta 632 Esta a estação que não permite mais 633 Ninguém é filho do poema universal 634 Outrora. jovem, falava em deusas gregas 635 Sempre passei a vida entre o poema 636 Quem me encosta às paredes 637 Ladrava com vigor todos os dias 638 Não há exaltação neste novelo de sombras 639 Já sou aquele que fui, já escuto 640 A poeira do trigo atravessa-me o olhar 641 Inclino na folha a 642 Na sala ouvia os animais 643 O movimento é a pauta moral 644 Ente e ausente entre dentes 645 Limpo o poema do seu estado 646

Referências

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