PRESENTES
CPS: Rafael Rossetto, Irmão Dionísio Rodrigues, Marisol Trindade, Lilian Malfatti, Melissa Maciel, Edson Dal Pozzo, Mauren Brandt, Gilnei L. de Lima, Maurício Canello, Zita Bonai.
REPRESENTANTES:
Juliane Hammerschmidt/FFCH; Vera Wannmacher Pereira/FALE; Maria Lúcia Andreoli de Moraes/FAPSI; Rafael Gamallo Fonseca/FADIR; Patrícia Grossi/FSS; Adriana Irene Sefferin Mello E Neusa Moraes/FO; Caroline Zimmer Braga/FFARM; Padre Pedro Alberto Kunrath/FATEO; Jurema Potrich/FACED; Luiz Edgar Medeiros, Esmeralda Correa Macana, Renata Liberto Santana/FACE; Eliane Machado (Neka), Denise Avancini AlvesPatrícia Costa Baptista, Everton Dias Padilha/FAMECOS; Angelica Cabreira de Conti, Daniel Correia Lavratti/FAENFI; Mariane dos Anjos Peringer/FEFID; Airton Andrade/FAFIS; Heike Chiocheta Vieira/FACIN; Stela Maris Ribeiro Spolador/FACA; Veroni da Silveira/FAMAT; Carlos Alcântara Gil e Neiva/FAQUI; Milson Silva, Fernando S. Reis/FENG; Afonso Strehl, Tânia Maria B. Marcinkowski/PROGRAD; Anaclaudia Gurian de Arruda/PRPPG; Saimon Leites Selau/PROEX; Daiane Bueno Peres/COPES, Ariane da Cruz Teixeira, Camile Dutra Ferreira/INTOX; Nair Mônica Ribascik, Ângelo J. G. Bós/IGG; Fagner Heldt, Silvana Lunardini Alves /IPB; Sérgio Helegda/IDEIA; Profa. Jeane Estela de Lima Dulius/IMA; Vanessa Caldeira Ramos/GTIT; Cíntia Borges Greff, Ísis Bitello Sant`Anna/BIBLIOTECA; Danuza Borowski Machado, Regina Alves da Silva/MCT; Jorge Luiz Oliveira Meura/EPECE; Geraldo Vandré Barbosa da Silva/LABELLO; Cleito Marques Freitas/Div. CONTABILIDADE; Claudete Morás P. da Costa/SFA; Marcus Vinicius Santiago/DO; Marilei Severo dos Santos/GRH; Adriana Lippert, Caroline Menezes Osório/CRA; Simone Santos da Silva/ASPLAM; Alexandre Bom Veiga/TECNOPUC; Franciane Aguiar Almeida/PROJUR;
PAUTA: Acolhida e Oração
Objetivos da reunião:
1. Compartilhar o processo do Planejamento Estratégico; 2. Comprometer os representantes como participantes ativos
Acolhida e oração
O irmão Dionísio acolheu a todos e, em particular o assessor da reitoria o prof. Alziro Rodrigues, o irmão Deivis Fischer, da gerência de pastoral Marista da Província Marista do Rio Grande do Sul (PMRS), juntamente com o José Jair Ribeiro, membro da equipe de gerência pastoral da PMRS.
Na oração houve uma encenação, onde num cenário com a presença da imagem da Boa Mãe, luzes especiais, uma escrivaninha, uma cadeira e uma vela, estavam na sala de reuniões, quando então entrou na sala, “Champagnat” (uma pessoa vestida uma hábito Marista, semelhando ao usado pelo padre Marcelino Champagnat) e pronunciou as seguintes palavras:
Datas: 03/07/2012 Memória da Reunião do Grupo de Representantes
“Meus queridos irmãos e amigos,
Sabeis que nunca fui bom em escrever; minha pena era muitas vezes incapaz de expressar tudo o que meu coração sentia. Porém, hoje faço uma exceção, pois quero que, de alguma maneira, me sintais ainda mais presente nesta Reunião Geral de representantes.
Recordai-vos que eu não fui senão um pobre vigário de um povoado, limitado em muitos aspectos, há anos luz de distância dos grandes meios de comunicação e cultura que hoje dispondes. No entanto, o fogo que me consumia por dentro era o fogo de Deus que não conhece tempos nem tem fronteiras.
Senti-me chamado a uma missão; não era capricho meu nem desejo de tornar minha vida complicada. Foi Jesus e Maria que me inspiraram a colocar algumas bases capazes de sustentar o Instituto: * uma relação filial e confiante no Senhor e em Maria, * relações fraternas entre nós, * e um grande amor às crianças e jovens, que se traduz pela entrega, generosidade e paciência.
Vede, minha vida foi muito simples, porém quero partilhar convosco um segredo: sempre busquei estar ATENTO e ABERTO aos sinais que Deus ia me enviando. Porém, nada de visões extraordinárias. Ensinaram-me que Deus fala através das pessoas, dos acontecimentos. Asseguro-vos que não é fácil estar atento e aberto, menos ainda interpretar os sinais.
Seria muito fácil ter uma varinha mágica que nos mostrasse os caminhos da missão marista, hoje. Porém, Deus não atua desta maneira. O que não podeis perder de vista é que, essencialmente a nossa missão de promover a evangelização por meio da reflexão, da vivência de fé e da ação solidária, colaborando no desenvolvimento humano e espiritual da comunidade universitária e na construção de uma sociedade justa, fraterna e sustentável. Encontrar a maneira de viabilizar esta missão é o objetivo. Não vos escrevo para apresentar soluções, senão instrumentos de busca que eu mesmo utilizei.
Aos meus 15 anos, fiz minha primeira experiência de um Deus que surpreende. Disse “SIM” a Deus e algum tempo depois tomei conhecimento que também uma mulher, Maria, havia dado um SIM sem saber muito claro o que isso significaria.
Aquilo que chamais de “experiência Montagne” foi sem dúvida um momento chave para mim. Naquela tarde, quando apertava a mão fria de João Batista Montagne, Deus não me falava, gritava-me! Impulsionava-me a fazer algo, mas eu me via impotente, talvez porque olhava muito para mim mesmo, sem meios, sem dinheiro... Porém, compreendi que o chamado para a missão só encontra eco quando há um coração compassivo. Bem sabeis como continuam existindo muitos João Batista Montagne perto de vós: pobres, os excluídos, os ignorantes. Escutai o grito deles, muitas vezes silencioso, ficai atentos.
O carisma não é meu, é um presente do Espírito que sopra onde quer. Encorajo-vos a seguir aprofundando a missão partilhada com respeito e co-responsabilidade, colocando em comum vossa identidade própria e vossas qualidades individuais. Sei que hoje vos preocupa bastante o onde e o como realizar a missão marista na universidade diante dos desafios, seja dos alunos expressam estar com dificuldades, de aprendizagem, financeiras, familiares, ou seja de vocês: muitas demandas diárias, conflitos de agendas, circunstâncias familiares, mudanças culturais, de espaço-tempo, de paradigmas, de linguagens, desafios de sentido, entre outros. Eu também tive muitas preocupações, mas com confiança, atitude, dialogo e oração... tomei decisões. A missão contém riscos que precisamos enfrentar. Os órfãos e as crianças abandonadas eram uma das minhas preocupações. Quais são as vossas aqui na universidade? (pequeno silêncio)
Irmãos e amigos, vós tendes feito muito em favor da missão aqui na PUCRS, porém sabeis que esta não é uma tarefa fácil, mas vós não estais sozinhos; tende Maria sempre presente e ela inspirará vosso ser e agir. E, sobretudo, ela vos conduzirá ao amor de Jesus que dá pleno sentido à vossa missão.
Por enquanto é isso que eu tenho para vos dizer. Desejo uma boa reunião e, convido-vos para cantar comigo uma música”.
1. Compartilhar o processo do Planejamento Estratégico
Inicialmente o irmão Dionísio apresentou um vídeo que mostrou parte do histórico da pastoral na universidade: passado e presente. Apresentou ainda os seguintes documentos onde o Centro de Pastoral e Solidariedade (CPS) fundamenta seus projetos e também a elaboração de seu planejamento estratégico, a saber:
Prosseguindo a reunião o professor Alziro Rodrigues apresentou o processo de elaboração do planejamento estratégico (PE), suas etapas e interfaces com PE da PUCRS, conforme segue:
Na sequência, Rafael informou que a Direção da Pastoral enviou um ofício para 52 unidades participarem do PE, respondendo a seguinte pergunta: 1. Baseados na realidade da universidade, inspirados nas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Província Marista do RS1, o que precisamos realizar
para responder a Missão e Visão do Centro de Pastoral e Solidariedade? De todas as unidades 32 responderam a pergunta. As respostas foram reunidas num dossiê e analisadas pela equipe do CPS com apoio das assessorias e chegou-se ao resultado seguinte:
1 Alguns diretores e gestores já receberam o documento em 2011. Aqueles não receberam, segue juntamente com esse Of. circ.
Para responder a Missão e a Visão do CPS, foram sistematizadas 4 áreas de atuação com um objetivo estratégico para cada uma delas:
Após a apresentação das áreas e dos objetivos estratégicos foi entregue aos presentes o material abaixo. O desafio está em comprometer-nos enquanto representantes no grande desafio de concretizarmos a nossa missão, investindo nossas energias, tempo, e trabalhando e rezando para vivenciarmos nossa missão no cotidiano, com qualidade de vivacidade.
Finalizando a reunião o irmão Dionísio contou a seguinte parábola, ressaltando que o futuro, a alma da missa do Centro de Pastoral e Solidariedade está em nossas mãos e, dependerá, em grande medida dos nossos esforços, do diálogo com os gestores das unidades e de nossa dedicação e empenho para obtermos resultados satisfatórios, cumprindo nossa missão com qualidade e alegria.
Sem mais nada para constar, lavrei a presente ata.