• Nenhum resultado encontrado

Centro de Apoio à Gestante

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Centro de Apoio à Gestante"

Copied!
33
0
0

Texto

(1)
(2)

Centro de Apoio à Gestante

CTC - Arquitetura e Urbanismo

Trabalho de Conclusão de Curso - 1

Acadêmica: Bianca Breda Meira

Orientador: Rodrigo Gonçalves

(3)

Sumário

1. Apresentação ... 01

1.1. Objetivo

1.2. Introdução

2. Pré-natal ... 02/03

3. Parto ... 04/12

3.1. A História do parto

3.2. Cesárea versus Parto Normal

3.3. Parto Humanizado

3.4. Casas de parto no Brasil e no mundo

4. Pós-parto ... 12

5. Localização ... 14/15

6. Programa de Necessidades ... 16/17

7. Conceito ... 18

8. Diretrizes de Projeto ... 19/21

8.1. Espaço Acolhedor

8.2. Iluminação

8.3. Acústica

8.4. Conforto Higrotérmico

8.5. Higiene

9. Referências arquitetônicas ... 22/27

10. Glossário ... 28

11. Referências Bibliográficas ... 29

(4)

1.1 Objetivo:

Esse trabalho tem como objetivo projetar um espaço de apoio dedicado às gestantes de risco habitual e mães de crianças até um ano. Além do espaço para os cuidados com o pré-natal, esse projeto incluirá uma casa de parto.

A primeira etapa do trabalho será uma pesquisa bibliográfica, na qual serão levantados os cuidados e atividades recomendadas para mulheres durante o pré-natal e o pós-parto, bem como a importância destes. O estudo também abrange a importância do parto humanizado.

A partir dessa pesquisa serão formuladas diretrizes e critérios que orientarão algumas definições do projeto.

1.2 Introdução:

Esse trabalho discorrerá a respeito dos aspectos que envolvem a gravidez e o parto e introduzir algumas ideias e orientações para o projeto.

O período de gestação é contado antes mesmo da concepção, ou seja, antes da fecundação. Esse processo inicia-se no primeiro dia de menstruação e dura cerca de 40 semanas. Nesse processo a mulher sofre transformações físicas, hormonais e psicológicas, que terminarão apenas após o puerpério.

Esse projeto visa criar um espaço para ajudar e apoiar as mulheres nessas transformações, para que se sintam mais seguras e autoconfiantes diante dessas modificações e descobertas. Portanto, este espaço atenderá a mulher durante três períodos:

1. Gestação - atendimento pré-natal; 2. Parto;

3. Pós-parto - até que a criança complete um ano.

1. Apresentação

(5)

O pré-natal é uma série de ações que visam o bem estar fetal e materno. Há algum tempo sabe-se que o pré-natal possui grande importância, afinal além da gravidez poder afetar a saúde feminina, tudo que acontece com a mãe afeta diretamente o feto e seu desenvolvimento. É no pré-natal que se pode detectar, tratar e prevenir patolo-gias tanto na mãe, quanto no feto.

A prática mais conhecida do atendimento pré-natal são as visitas regulares ao obstetra. Alguns médicos defendem que o pré-natal seja feito antes da concepção, para trata-mento e prevenção de patologias que a mulher tenha ou possa ter, complementações alimentares e cuidados que ajudariam no melhor desenvolvimento do feto. Os cuidados durante esse período não se restringem apenas as consultas medicas, o pré-natal envolve também uma equipe multidisciplinar.

Embora por um tempo tenha se acreditado que a mulher deveria fazer repouso quando grávida hoje já se sabe que na maioria dos casos é importante as gestantes continuarem ativas. A atividade física tem vários efeitos positivos neste momento tanto para gestante quanto para o feto.

O exercício ajuda no controle do aumento de peso, pro-porciona melhora do condicionamento físico, diminui as chances de complicações durante a gestação e diminui a incidência do estresse ou depressão nesse momento.

Os principais benefícios biológicos do exercício durante a gravidez são o menor ganho de peso e adiposidade materna, diminuição do risco de diabetes, diminuição de complicações obstétricas, ausência de diferenças significativas em idade gesta-cional, duração do parto, tipo de parto, menor risco de parto prematuro, menor duração da fase ativa do parto, menor hospitalização, diminuição na incidência de cesárea e melhora na capacidade física. Cada vez mais está se dando maior importância aos benefícios psicológicos e sociais, que são equiparadas ou mais importantes que as vantagens biológicas, oferecendo benefícios como à melhora autoimagem, melhora da autoestima, melhora da sensação de bem estar, diminuição da sensação de isolamento social, diminuição da ansiedade e do stresse diminuição do risco de depressão, podendo as ativi-dades ser praticadas com outras gestantes, havendo trocas de experiências.(Cambiaghi, 2001).

(6)

Outro cuidado neste período é a fisioterapia, pois ajuda a grávida a proteger a coluna - principalmente a região lombar tão afetada neste momento -, a se preparar para o parto e facilita a recuperação da musculatura - principalmente a do abdômen - após o parto.

Assim como os cuidados físicos citados, os cuidados nutricionais e psicológicos também fazem grande diferença nesta etapa. Todos os alimentos que são ingeridos pela mãe durante a gestação e amamen-tação servirão também para a nutrição do bebê. Assim é importante que a mãe tenha uma boa alimentação para que não falte nenhum nutriente e vitaminas para ela e para o seu bebê.

Além disso, estudos revelam que ingerimos muitos produtos químicos sintetizados. Michel Odent diz, no livro “O camponês e a parteira”, que esses produtos podem ser transmitidos para o feto ocorrendo a polu-ição intrauterina e para o bebê pelo leite, polupolu-ição do leite materno. Segundo o autor, essas contaminações pelos alimentos interferem na formação neural do Bebê principalmente no período da gestação, que podem acarretar danos à criança.

Outro fator importante é o psicológico, pois afinal tudo que ela sente acaba afetando o feto:

2. Pré - Natal

“Apesar de não haver conexão direta entre o sistema nervoso materno e fetal, emoções como ira, medo e ansiedade fazem com que o sistema nervoso autônomo materno libere certas substâncias químicas na corrente sanguínea, alterando a composição do sangue materno e que, transpondo a barreira placentária modificarão a bioquímica do ambiente intra-uterino onde está se desenvolvendo o feto.” ( Rico, Ana Maria Morateli da Silva, 2016).

Diferente do que se imaginava, hoje sabemos que as experiências emocionais durante a vida intrauterina influenciam a personalidade e emoções do indivíduo principalmente na primeira infância. Principalmente na primeira gestação, a mulher possui várias dúvidas e medos. O apoio psicológico tanto de profissionais da área, quanto de grupos de encontro de gestantes proporcionam a mulher maior conhecimento sobre as etapas desse processo, as modificações que estão ocorrendo no seu corpo e incentivam a sua autoconfi-ança e o empoderamento da mulher para que se sinta bem e segura na gestação e no momento de dar à luz.

(7)

3.1 - História do parto

O cenário do parto foi se modificando ao longo da história. Segundo Michel Odent, houve uma época em que a parturiente se isolava para dar à luz e que apenas quando necessário pediam ajuda da mãe ou outra mulher muito próxima, era algo muito íntimo. O que sabemos é que por muitos anos o parto era realiza-do em casa com auxílio das parteiras, era um assunto estritamente feminino.

Com o início de epidemias de febre puerperal na França, os altos índices de mortalidade materna e os hábitos mais sedentários da aristocracia, o parto começou a chamar a atenção dos médicos. Eles começaram a acompanhar e observar a prática do parto e posteriormente começaram a realizar o parto também. Essa situação acabou gerando uma disputa entre médicos e parteiras ao longo dos séculos XVIII e XIX. Ao mesmo tempo, surgiram os primeiros locais des-tinados ao parto e que deram início ao modelo tradi-cional de maternidades. Os procedimentos médicos acabaram influenciando a organização arquitetônica desse espaço:

• Sala de pré–parto; • Sala de Parto;

• Sala de Recuperação;

• Sala de Pós- Parto ou Enfermaria.

Ainda por muitos anos grande parte das mulheres deram à luz em casa por se sentirem mais seguras e confortáveis em um espaço familiar, no qual se sentiam acolhidas.

No Brasil até 1970 os partos eram feitos por parteiras ou enfermeiras obstetras, o médico obstetra somente era chamado em caso de complicações. Após a restru-turação da saúde no Brasil, isto mudou e atualmente a maioria dos partos no Brasil são feitos em hospitais, por obstetras.

O desenvolvimento tecnológico influenciou as técnicas obstétricas e o surgimento das cesáreas. Inicialmente esta técnica era uma alternativa para salvar as mães e bebês em casos de complicações. Infelizmente, tornou-se comum realizar cesáreas desnecessariamente. O número de parto realizados por cesárea aumenta a cada ano. Em 2014, mais da metade dos partos foram cesáreas no Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a taxa de cesáreas não deveria ultrapassar os 15%.

Aos poucos o parto se afastou do convívio familiar e a mulher deixou de protagonizar o parto.

(8)

3.2 - Cesárea versus Parto Normal

A discussão sobre as vantagens e desvantagens da Cesárea e do parto normal são recorrentes. Estudos afirmam que o parto normal teria muito mais vantagens para a mãe e para o recém-nascido. Em contrapartida, sabemos que em alguns casos quando a mãe ou o bebê tem problemas durante a gravidez a cesárea pode ser o mais recomendado para salvar vidas.

Muitas mulheres poderiam ter seus bebês por parto normal, mas mesmo assim acabam tendo seus filhos por cesárea. Isso acontece por diversos motivos, entre eles estão os listados a seguir:

• Falsa impressão de ser a maneira mais segura para a mãe e recém-nascido.

• Comodidade, pode se escolher a melhor data e melhor horário para os pais e médicos.

• Parto sem dor.

• Parto rápido o procedimento dura em torno de 40 minutos enquanto o parto normal pode durar de 12h a 18h de trabalho de parto.

O parto normal é o mais natural e assim como a cesárea também possui vantagens e desvantagens. Os pontos positivos têm relação com a saúde da mãe e do recém-nascido, entre algumas delas:

• Maior ligação emocional entre mãe e recém-na-scido. Segundo Michel Odent no parto normal a mãe libera uma série de hormônios que ele diz ser o co-quetel de amor, e são eles que ajudam a mãe a criar vínculos com o bebê.

• Ajuda na criação sistema imunológico, em estu-dos recentes descobriu-se que no parto vaginal o recém-nascido é envolvido por uma secreção que ajuda no fortalecimento e criação do seu sistema imu-nológico.

• Recuperação do pós-parto é mais rápida do que na cesárea.

• Geralmente o parto só acontece quando o bebê está pronto para vir ao mundo.

(9)

3.3 Parto Humanizado

Afim de incentivar o parto normal, devolver a mulher a sua autonomia no parto e reaproximar a família nesse momento especial o governo Brasileiro desenvolveu a rede cegonha. Esse projeto é baseado na humanização do parto e possibilita a criação de espaços propícios, agradáveis e aconchegantes para receber a parturiente, a família e o recém-nascido.

A intenção de desvincular o parto ao hospital é desmanchar a visão do parto e da gestação como um processo patológico. O nascimento faz parte do ciclo da vida e deve ser celebrado, pois é um momento único em que uma nova vida se inicia. Qualquer intervenção desnecessária deve ser evitada e a mulher deve ser encorajada a fazer o parto normal que é um processo natural e fisiológico. A humanização desses processos tem como objetivo tornar o nascimento em experiência positi-va tanto para a mulher quanto para a família.

No parto humanizado a mulher tem controle sobre o seu corpo e sobre as decisões que deseja tomar como: onde fará o parto e em que posição. Além disso, a mulher tem o direito de ter um acompanhante de sua preferência e também o acompanhamento de sua doula, caso tenha uma.

Durante o parto, ela é livre para fazer o que quiser para que se sinta mais à vontade podendo mudar de posição, caminhar pelo local, tomar banho, entrar na banheira, entre outros.

(10)

A atmosfera do lugar do parto tem que ser aconchegante para deixar a mulher à vontade e ao mesmo tempo preservar sua privacidade. O ambiente tem influência direta no estado emocional e consequentemente no desenrolar do parto. Em geral as parturientes preferem um ambiente com pouca luz, silencioso ou com uma música relaxante de fundo e com poucas pessoas. A necessidade de mais privacidade neste momento se dá pelo fato de que para liberar os hormônios necessários para a realização do parto, como a ocitocina, a mulher precisa se sentir segura e à vontade. Segundo Michel Odent, quando uma pessoa se sente observada ela deixa em primeiro plano o funcionamento do neocórtex (cérebro do intelecto). Assim, quando se sente observada a mulher não consegue colocar o neocórtex em função secundaria e acaba inibindo a liberação dos hormônios para o parto, tor-nando o trabalho de parto mais longo.

No parto humanizado, após o nascimento a criança é ent-regue a mãe para ter o contato pele a pele e fazer a primei-ra mamada, isto ajuda na construção de vínculos entre eles. Mãe e recém-nascido não se separam, ficam no mesmo quarto até a hora de irem para casa.

A recuperação no parto normal é mais rápida por não haver nenhuma interferência cirúrgica e nenhum anestésico, por isso em poucas horas, em média de 6h a 24h, a mulher pode ser liberada para retornar para casa.

(11)

3.4 - Casas de parto no Brasil e no mundo

3.4.1. Como funcionam

Diferente das maternidades, na casa de parto geral-mente não é necessário a mulher ficar mudando de ambiente pois os procedimentos são outros. No mesmo quarto que a mulher da entrada, ela dará à luz ao bebê e permanecerá até receber alta. Este quanto é chama-do “quarto PPP” - Pré-Parto, Parto, Pós-Parto.

A forma como cada casa funciona depende das leis de cada país, mas em geral, nessas casas as gestantes costu-mam fazer suas consultas de rotina. Algumas casas de parto só permitem a realização do parto no local caso a mulher tenha feito no mínimo 5 consultas no local, durante a gestação. Caso seja constatado que a mulher tem uma gravidez de baixo risco, ela poderá ter seu filho na casa de parto.

O parto é humanizado, a mulher tem direito a acom-panhante e à presença de sua doula ou parteira. Esses quartos possuem diversos equipamentos para que a mulher possa escolher como quer dar à luz e a posição que se sente mais confortável. No Brasil não é comum utilizar métodos farmacológicos para amenizar a dor. Em outros países se utiliza anestésicos quando a parturiente decide que é necessário, ainda que a mulher seja incen-tivada a ter o seu bebê da maneira mais natural possível.

Após o parto, dependendo do país, a mulher é liberada para ir para casa de 3 a 24h depois.

3.4.2. Usuários do local

Quem trabalha nesses espaços:

• Parteiras • Enfermeiras Obstetras • Obstetras • Doulas

• Pediatras • Anestesista Quem utiliza os serviços:

• Gestantes • Parturientes • Mulheres/mães • Familiares • Recém nascidos 3.4.3. Serviços oferecidos:

• Cursos e Palestras para gestantes e familiares • Consultas médicas

• Exames

• Ultrassom • Partos

(12)

3. Parto

Referências de casas de parto

UK - Meadow Birth Centre (quartos) Canada - Toronto Birth Centre ( exterior e quarto)

UK - Lewisham (quarto)

(13)

3. Parto

3.4.3. Brasil

As casas de parto são recentes no Brasil e estão começando a se espalhar pelo país com o incentivo do programa Rede Ceg-onha do governo federal. Dois exemplos de casas de parto da rede pública em funcionamento no Brasil são: Casa de parto de Sapopemba em São Paulo e a Casa de parto David Capistrano da Costa Filho em Belo Horizonte.

Casa de parto

Sapopemba - São Paulo

Casa de parto David Capistrano da Costa Filho - Belo Horizonte

Os quartos são apenas pré-parto e parto na

Sapopemba. Após o parto mãe e recém nascido vão para outro quarto, onde per-manecem juntos.

(14)

3. Parto

3.4.4. Holanda

Na Holanda cerca de 10% dos partos realizados são cesáreas, um dos poucos países que estão dentro do índice de cesáreas recomendado pela OMS: 15%. Isso ocorre porque o parto normal é muito incentivado. Além disso, é priorizado que o parto ocorra da forma mais natural possível. Em média 25% dos partos são realizados em casa.

Quando descobre a gravidez, a gestante possui consultas com uma obstetriz. Essa irá avaliar como a gestante está. Apenas em casos de alto risco, a gestante é encaminhada para fazer o pré-natal com uma obstetra ou no hospital. Du-rante a gestação a futura mãe elabora o plano de parto, junto a quem está acompanhando-a. No plano, constam suas decisões, tais quais onde quer ter o parto: em casa, em uma casa de partos ou em um hospital.

Na hora do parto, independentemente do local escolhido, a parturiente conta com o apoio da obstetriz ou da obstetra que fez seu pré-natal e de uma enfermeira-auxiliar. Além disso, ela poderá ter sempre um acompanhante - ou mais, dependendo do espaço.

Depois do parto, a mulher também recebe a ajuda de uma enfermeira por uma semana, que irá ficar com ela 8h por dia. Essa enfermeira ajudará a mãe com os cuidados ao bebê, afazeres de casa e na adaptação da família a nova rotina. Além disso, ela irá verificar a evolução do bebê e checar se está tudo bem com a mãe durante essa semana.

Casa de parto Woerden - Holanda

Enfermeira auxiliando nos cuidados com o bebê, na casa da familia. Serviço incluso-pela convênio de saúde.

Sala de Espera Banheiro do quarto PPP

(15)

4. Pós -Parto

Seguindo exemplos como o da Holanda, esta proposta de espaço é oferecer em um só local o pré-natal, o parto e o pós-parto à mulher e ao bebê. Durante este último período são necessários diver-sos cuidados, para o bebê e a mãe. Além de apoio para que a mulher se adapte à nova rotina com o seu filho.

Esse apoio irá acontecer até a criança completar um ano de idade. Nesse espaço acontecerão os encontros com outras mães, cursos relacionados com essa nova fase e atividades físicas adaptadas para elas, podendo sempre estarem acompanhadas dos seus bebês. Outra atividade importante será a ajuda e instrução à mãe sobre a amamentação. Além disso, contarão com apoio de diver-sos profissionais como médicos, fisiotera-peutas, psicólogos, entre outros.

(16)
(17)

5. Localização

O município de Florianópolis conta hoje com 4 materni-dades:

• Clínica Santa Helena (Itaguaçu - Particular/Convênio) • Maternidade Carmela Dutra (Centro - SUS / Particular/ Convênio)

• HU - Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (Trindade - SUS)

• Ilha Hospital e Maternidade (Pantanal - Particular/ Con-vênio)

Dentre esses, o HU e a Carmela Dutra realizam mais partos, por atenderem a rede pública de saúde. A Maternidade Carmela Dutra é referência em todo o estado em atendi-mento de gravidez de alto-risco e neonatal. O hospital possui 112 leitos destinados ao atendimento obstétrico, ginecológi-co, oncológico e neonatal. Em média, 3,6 mil bebês nascem na maternidade por ano. O hospital recebeu diversos prémi-os. Em 2014 e 2015 seu banco de leite recebeu o certificado de excelência na categoria ouro da Fiocruz.

O HU se destaca por ser uma maternidade que presa pelo parto humanizado. A maior parte dos partos realizados no HU são normais, cerca de 70%. O HU realiza cerca de 2,16 mil partos por ano e conta com 33 leitos obstétricos.

(18)

5. Localização

Por esse projeto conter uma casa de parto, as regras da Rede cegonha do Governo Federal devem ser seguidas. Uma destas regras diz respeito à localização: a casa de parto necessita estar a 5 minutos de uma maternidade de referência.

Ao analisar o melhor lugar para a locação desse pro-jeto, foi priorizado a proximidade com umas das ma-ternidades que atendesse pelo SUS. Outros critérios foram que não fosse necessário destruir edificações existentes no terreno e que houvesse uma certa pri-vacidade no local, sem muitas edificações no entorno.

Assim, este projeto estará próximo ao Hospital

Univer-sitário Polydoro Ernani de São Thiago. O terreno escolhido são os fundos de onde o HU está localizado

o hospital, fazendo desta casa de parto uma ampli-ação do mesmo.

O terreno está localizado numa zona de ACI:

Art. 52. As Áreas Comunitárias Institucionais são aquelas destinadas a todos os equipamentos comunitários ou aos usos institucionais, necessári-os à garantia do funcionamento dnecessári-os demais serviçnecessári-os urbannecessári-os.

Art. 54. Os limites de ocupações das Áreas Comunitárias Institucionais são os definidos pelo zoneamento adjacentes, ou por estudo específico realizadopelo IPUF .

(LEI COMPLEMENTAR N. 482, DE 17 DE JANEIRO DE 2014.) 10

10

Afastamento área de preservação

Terreno escolhido H.U.

Rua Prof.Maria Flora Pausewang

Rua Delfino Conti

Av. Prof. Henrique da Silva Fontes

Localização do Terreno Escala: 1/50

(19)

6. Programa de Necessidades

O centro de apoio à gestante terá espaços para real-ização de atividade referentes a três períodos: Pré- Natal, Parto, Pós-parto. O programa de necessidades dos espaços referentes ao parto está baseado nas casas de parto do programa Rede Cegonha do governo Fed-eral.

Os espaços do pré-natal e do Pós- parto tem como referência as casas de grupos de gestantes. Algumas atividades necessitam de espaços muito parecidos po-dendo utilizarem os mesmos espaços em alguns casos. • Área de consultórios: - Consultório obstétrico

- Consultório de psicologia - Consultório pediátrico - Consultório de fisioterapia - Sala de Ultra-som

• Área para atividade física: - Piscina

- Sala de yôga - Sala de Pilates - Sala de dança - Vestiário

• Área de convivência e troca: - Sala de encontros - Sala para palestras • Espaços de apoio e adm.: - Banheiros

- Recepção - Fraldários

- Sala da administração - Copa/Cozinha

- DML

A casa de parto necessita de espaços específicos para cada atividade, todo o programa de necessi-dades foi montado a partir das normas da Rede Ce-gonha, programa do governo federal. Segundo essas normas, devido à proximidade com o HU a casa de parto é considerada uma ampliação será uma unidade Peri-Hospitalar. Seguindo o programa de necessidades da rede cegonha então temos: • Área de acolhimento e registro:

• Área de exames e admissão:

• Área do Parto: • Área de serviço: - Recepção (mín. 8m²) - Banheiro (masc. e fem.) - Sala de triagem (mín. 12 m²) - Banheiro

- 5 quartos PPP(Pré-parto, Parto, Pós Parto) (mín.10,5 m²)

- Banheiro no quarto (mín. 4,8 m²) - Espaço para Deambulação (mín. 27,5 m²)

- Posto de enfermagem (mín. 2,5 m²)

(20)

- Recepção (mín.

8m²) - Banheiro (masc.

e fem.)

6. Programa de Necessidades

• Área de apoio:- Sala de utilidades (mín. 6 m²)

- Quarto de Plantão para funcionários (min.12 m²) - Banheiro no quarto de plantão(mín.3,6 m²)

- Rouparia

- Sanitário pra funcionários masc./ fem. (mín. 1,6m²) - Copa de distribuição

- Área para refeições

- DML (Depósito de material de Limpeza). - Vaga para ambulância

Exemplos dos espaços :

1 - Quarto PPP - Maternidade do Hospital Evan-gelico de Brusque.

2- Piscina para Hidroginástica/ relaxamento na água/ natação com bebês.

3 - Sala de Fisoterapia

4 - Espaço de copa e convivência para funcionários.

5 - Consultório

6 - Espaço para exercícios e encontros. 1

2 3 4

5 6

(21)

7. Conceito

“Acolhedor”

Adjetivo substantivo masculino

1. Que oferece bom acolhimento; hospitaleiro. 2. Adjetivo mesmo que aconchegante.

Definição do google Dicionário

A partir do estudo realizado, chega-se à conclusão de que o espaço a ser criado deve ser seguro e aconchegante. Um local onde a gestante, parturiente ou mãe se sintam acolhidas como se estivessem em casa.

Dizem que o melhor local para parir é o espaço semelhante ao local onde o bebê foi concebido. O motivo é que na relação sexual assim como no parto o hormônio liberado (ocitocina) é o mesmo, e para a liberação desse hormônio a pessoa necessita se sentir segura e à vontade, não podendo realizá-los em qualquer lugar.

Nessa proposta o intuito é criar um espaço acolhe-dor e que permita à mulher criar familiaridade com o espaço ao longo do processo de gestação até o parto. Deste modo quando chegar o momento de dar à luz, ela se sentirá tranquila e segura como se estivesse em sua própria casa.

(22)

8. Diretrizes de projeto

8.1 - Espaço Acolhedor:

Procurando fazer deste um espaço acolhedor, que se assemelhe a um lar, algumas diretrizes foram traçadas. Geralmente temos a sensação de espaço mais aconchegante em lugares com uma escala mais próxima da humana, com um pé direito mais baixo e em locais que não são muito amplos. Assim, para criar essa atmosfera a proposta é uma edificação de um pavimento, com pé direito baixo e com espaços de varandas para estar. Esses servirão também para o controle da insolação dentro da edificação.

Os materiais também influenciam na criação dessa ambiência, o uso da madeira, tapetes e também pontos de iluminação com lâmpadas mais amareladas nos fazem sentir mais confortáveis e acolhidos. Os quartos PPP poderão ser decorados com pertences pessoais da parturiente, fazendo com que ela se sinta o mais à vontade possível no local.

A privacidade da parturiente é fundamental. Assim, para criar uma atmosfera propícia para o parto - um local silencioso, mais escuro e com temperatura agradável - deve se levar em consideração a local-ização dos quartos PPP dentro do projeto. Dessa manei-ra, as áreas onde ocorreram os encontros, palestras e atividades físicas ficarão mais afastados das áreas dos quartos para maior privacidade das parturientes.

(23)

8. Diretrizes de projeto

8.2 Iluminação:

Como o programa envolve diferentes atividades, iluminação adequada e necessária vai depender das atividades realizadas em cada local. Nos espaços onde serão realizadas consultas, exames e outras ativ-idades laborais, a iluminação será direta e especifica para atendimento, exames em pacientes, limpeza e separação de materiais.

Nos quartos PPP deverá ter iluminação de diferentes intensidades. Durante o parto a mulher necessita de um ambiente a meia luz para proporcionar maior relaxamento e ajudar na liberação dos hormônios necessários para o parto. O recém-nascido também tem preferência por ambiente mais escuros, pois estará saindo do útero um lugar silencioso, quentinho e escuro.

Estratégias de iluminação: • Orientação solar

• Iluminação natural

• Iluminação artificial, diferentes tipos e inten-sidade.

8.3 Acústica:

Na hora do parto, a mulher deve se sentir livre para fazer o que quiser - inclusive gritar, chorar ou gemer. Nesse momento algumas mulheres gostam de ouvir uma música relaxante enquanto outras gostam de silencio absoluto. Assim, é importante pensar em mate-riais isolantes e absorvedores para que os ruídos de outros quartos ou externos não interfiram no andamen-to do parandamen-to.

Estratégias acústicas:

• Materiais absorvedores e isolantes • Sonorização nos quartos

(24)

8. Diretrizes de projeto

8.4 Conforto Higrotérmico:

Conforme as recomendações da OMS, a tempera-tura do local onde ocorrera o parto deve estar entre 250C e 280C e umidade relativa entre 45% e 55%. O motivo dessa recomendação é porque o recém-na-scido perde calor muito rápido e passaria muito frio em temperaturas abaixo de 250C - já acima de 280C o ambiente ficaria muito quente para a parturiente e as pessoas que estão no quarto como o acompan-hante e parteiras.

Nos locais onde serão realizadas as atividades físicas, é importante o ambiente ter uma temperatura próxi-ma da temperatura externa, com ventilação natural ou mecânica. No exercício físico a temperatura corpo-ral se eleva e o uso de ar condicionado nesses locais diminui a umidade relativa do ar, o que dificulta a tran-spiração. Além disso, esse local necessita ser protegido do sol para que não seja muito quente, pois mesmo em repouso as grávidas costumam sentir muito calor.

Estratégias higrotérmicas: • Orientação Solar • Ventilação

• Materiais isolantes

• Aquecimento central e ar condicionado

8.5 Higiene:

Diferente de um hospital, na casa de partos a mulher não estará sujeita a tantos agentes infecciosos, mas mesmo assim esse ambiente necessita de alguns cuidados para diminuir a possibilidade de qualquer in-fecção. O ambiente deve possuir materiais de fácil as-sepsia. A limpeza deve ser feita com produtos que não possuem forte cheiro: após o nascimento o recém-na-scido não buscará o seio da mãe para mamar se seu olfato sentir outros odores que não o da mãe.

Estratégias para garantir a higiene: • Materiais laváveis.

• Cantos arredondados para não acumular sujeira. • Pias para assepsia das mãos em todos os quartos.

(25)

9. Referências arquitetônicas

As referências arquitetônicas ajudaram no embasamen-to das escolhas durante o processo criativo. Como parte do processo de composição das referências a Casa de Parto de Sapopemba (anteriormente mencionada) e a Maternidade Ilha (que possui um quarto para parto humanizado) foram visitadas. Além disso, outras casas de parto e locais de apoio a gestante em diversos lugares do mundo foram pesquisadas.

Na procura de projetos relacionados com o tema foram priorizados espaços que pudessem contemplar mais de um uso e locais que tivessem uma arquitetura desenvolvida a partir de um tema específico. Além das referências de espaços internos procurou-se uma arquitetura que tivesse uma integração maior com o exterior e com a natureza.

Embora nem todas as referências sejam de mesma temática, são todos espaços relacionados de alguma forma com a saúde e projetados pensando em proporcio-nar bem estar ao público-alvo.

De hospitais a centro de apoio, todos são projetos humanizados: locais aconchegantes e que modificam a visão sobre os espaços de saúde.

Esses locais conseguiram criar ambientes agradáveis através do uso de materiais como madeira, utilização da iluminação natural e interação dos espaços com a paisagem natural à volta existente e também criada.

Além dos lugares já apresentadas em tópicos an-teriores nesse tópico foram selecionados os seguintes projetos e referências:

• Livsrum - Centro de Assessoria ao Câncer. • Danish - Hospital Psiquiátrico

• Maggie´s Centre in Oldham • Maternidade Ilha

• Casa Gestar • Casa Moara

(26)

9. Referências arquitetônicas

Livsrum - Centro de Assessoria ao Câncer

Projetado pelo grupo EFFECT e localizado na Dinamarca. O local fica próximo ao hospital e foi criado para acolher e dar suporte aos pacientes e familiares. O projeto consiste em uma série de casas integradas, cada casa possui um formato e função diferente. Tais como: sala de estar, aca-demia, biblioteca, cozinha, entre outros. A edificação possui dois jardins internos que ajudam na organização e na distribuição das casas.

(27)

9. Referências arquitetônicas

Danish - Hospital Psiquiátrico

Este projeto de hospital psiquiátrico foi premiado em um concurso. O projeto é um local mais human-izado, fugindo da tipologia hospitalar. O uso de recur-sos como espaços na escala humana e a divisão dos ambientes em seções os tornam menores e mais aconchegantes. Os locais ajardinados em meio a edificação proporcionam o contato com a natureza, relaxamento e tranquilidade.

(28)

9. Referências arquitetônicas

Maggie´s Centre in Oldham

O projeto criado por dRMM Arquitetos utiliza materiais como madeira e vidro e não enfatiza a forma, mas sim o contéudo e as sensações que provoca nos usuários. Por este motivo, a edificação possui grandes áreas envidraça-das, permitindo às pessoas verem o jardim e o céu ao entrarem. O fator surpresa fica por conta do jardim com piscina no interior.

(29)

9. Referências arquitetônicas

Maternidade Ilha

A Maternidade Ilha conta com uma sala de parto, na qual a parturiente dá entrada e faz o parto. Este quarto é eq-uipado com banheira, cama , um armário onde está o bercin-ho aquecido e outros materiais. Além de uma antessala onde ficam a bola, cilindro de oxigê-nio e outros equipamentos que possam ser necessários durante o parto. Após dar à luz a mulher e o bebê são encaminhados para um quarto individual.

Quarto de parto Parto na banheira

(30)

9. Referências arquitetônicas

Casa Gestar

Localizada em Florianópolis, a casa gestar funciona apenas nos horários das atividades agendadas (yoga, reuniões, palestras, atendimento psicológico). O local é uma casa no Campeche a qual possui uma sala para os encontros, áreas comuns de estar e uma pequena loja. Neste local não são realizados partos.

Casa Moara

Assim como a casa gestar, a Casa Moara fica numa área residencial e não realiza partos. A casa fica na cidade de São Paulo. A casa possui espaços para consultas obstétricas, psiquiátricas, áreas onde ocor-rem atividades físicas e encontros.

(31)

10. Glossário

Gestante:

Mulher durante o período de gestação

Parturiente:

Mulher que está em trabalho de parto ou que acaba de dar à luz.

Puérpera:

Mulher que deu à luz recentemente.

Puerpério:

Período que ocorre logo após o parto. Os médicos estimam que o tempo médio do puerpério é de 6 semanas, começando imediatamente após o nascimento do bebê. É também o tempo em que demora até o corpo da mulher voltar ao que era tanto nas transformações fisicas quanto hormonais.

(32)

11. Referências Bibliográficas

COELHO, Guilherme

A Arquitetura e a Assistência ao Parto e Nascimento: Humanizando o Espaço. Guilherme Coelho. Rio de Janeiro: UFRJ/FAU/PROARQ, 2003.

Bitencourt Filho, Fábio Oliveira,

Arquitetura do ambiente de nascer: investigação,

reflexões e recomendações sobre adequação de conforto para centros obstétricos

em maternidades públicas/ Fábio Oliveira Bitencourt Filho. – Rio de Janeiro: UFRJ/FAU, 2007. Vieira, Evelin Coroline de Souza. “ Casa da Maternidade Livre: Equipamento público para a cultura do parto natural”. Trabalho Final de Graduação. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. jul 2014/jul 2015.

Brasil. Ministério da Saúde. Humaniza SUS.

Orientações para Elaboração de Propostas da Rede Cegonha. 2012

Odent, Michel, 1930 - O camponês e a parteira: uma alternativa à industrialização da agricultu-ra e do parto/

Michel Odent; tradução de Sarah Bauley. - São Paulo: Ground, 2003.

Plano Diretor de Florianópolis. Dispónivel em: <http://www.pmf.sc.gov.br/sites/planodire-tor/index.php?cms=plano+diretor+de+florianopolis&menu=1> Acesso: 06/2016.

Livsrum Centro de Assessoria ao Câncer/EFFEKT. Dispónivel em:<http://www.archdai-ly.com.br/br/01-177159/livsrum-centro-de-assessoria-ao-cancer-slash- effekt> Acesso: 07/2016.

CREO ARKITEKTER and WE architecture Shares First Prize for Danish Psychiatric Hospital. Dispónivel em:<http://www.archdaily.com/579811/we-shares-first- prize-for-danish-psychiat-ric-hospital > Acesso: 07/2016.

dRMM Submits Plans for a New Maggie's Centre in Oldham. Dispónivel em:<http://www.arch-daily.com/774838/drmm-submits-plans-for-a-new-maggies- centre-in-oldham > Acesso: 07/2016.

Casa Moara. Dispónivel em:<http://www.casamoara.com.br/ > Acesso: 05/2016.

Ilha Maternidade e Hospital. Dispónivel em:<www.ilhahospital.com.br> Acesso: 06/2016.

Filme .O Renascimento do Parto. Direção Eduardo Chauvet. 2013

Santos, Maíra Queiroz. Casa de Parto Mudando a forma de Nascer. Florianópolis, 2004. Introdução ao trabalho de Conclusão de Curso em Arquitetura.

Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. Dispónivel em:<www.saude.sc.gov-.br> Acesso: 06/2016.

Organização Mundial da Saúde. Dispónivel em: <www.who.int/eportuguese/coun-tries/bra/pt/> Acesso: 05/2016

Cesariana: por que ela é uma epidemia no Brasil. Dispónivel em: <http://veja.a-bril.com.br/saude/cesariana-por-que-ela-e-uma-epidemia-no-brasil/> Acesso: 05/2016

Amigas do parto. Dispónivel em: <www.amigasdoparto.com.br> Acesso: 05/2016 Centro de Parto Woerden. Dispónivel em: <http://www.geboortecentrumwo-erden.nl/> Acesso: 05/2016

Centro de Parto Izzi. Dispónivel em: <http://www.geboortecentrumizzi.nl/> Acesso: 05/2016

Parto com amor. Dispónivel em: <parto-com-amor.blogspot.com.br/2014/11/mi-chel-odent-fala-sobre-parto.html> Acesso: 06/2016

(33)

Referências

Documentos relacionados

Foi realizado um estudo transversal, exploratório e descritivo, de base quantitativa, numa amostra de conveniência a partir de dados coletados em 100 prontuários

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

Ninguém quer essa vida assim não Zambi.. Eu não quero as crianças

subfamilies, and no hypothesis of homology was until the moment proposed. In this work, we evaluate the superior processes and parameres in Asopinae, comparing with species

Esta pesquisa tem como objetivo avaliar as características e o potencial do Resíduo de Mármore como material de substituição parcial do cimento Portland em concreto tanto no

Um novo método é proposto para a extração em tempo real da componente da corrente de seqüência negativa, apresentando um bom desempenho em comparação com os outros métodos.

Como hipótese, assumiremos que o desenvolvimento de um modelo matemático diferente do tradicional poderia, por permitir a criação de personagens com comportamentos adaptáveis a

Reginaldo diz-lh Reginaldo diz-lhe, então, que esse e, então, que esse reino já não existe, que fora reino já não existe, que fora dividido dividido em dois e oferecidos às