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A educaäåo fçsica como meio facilitador do desenvolvimento psicomotor do indivçduo com autismo

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Academic year: 2021

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A educaÄÅo fÇsica como meio facilitador do desenvolvimento psicomotor do indivÇduo com autismo

Joyce Ribeiro Caetano1 Orientadora: Daniela Dias**

Resumo – Trata-se de uma revis•o de literatura que tem por objetivo discutir como a Educa‚•o Fƒsica

contribui para o desenvolvimento das potencialidades do indivƒduo com Autismo. Sendo o autismo escolhido como tema por se tratar de uma defici„ncia ao mesmo tempo complexa e instigante, ao passo de tornar-se um desafio para os profissionais que buscam possibilidades de ensino aprendizagem em diversificados m…todos e teorias. Uma vez que o autista desenvolve um conjunto de comportamentos atƒpicos sendo impedido de desenvolver-se de uma forma geral e baseando nas informa‚†es coletadas prop†e-se um estudo de caso atrav…s da pesquisa a‚•o para comprovar os benefƒcios da educa‚•o fƒsica no desenvolvimento dos indivƒduos com autismo. Indica-se a avalia‚•o atrav…s do Teste de Coordena‚•o Corporal para Crian‚as com Defici„ncia Mental – KTK, seguido de um perƒodo de interven‚•o buscando os objetivos que se encaixem no prop‡sito da pesquisa

Palavras chaves: Autismo, comportamentos atƒpicos, educa‚•o fƒsica, KTK.

1 INTRODUÉÑO

O autismo foi estudado pela primeira vez na d…cada de 40, por Kanner (1943), que concluiu tratar-se de uma incapacidade que o indivƒduo tem de lidar com outros objetos e pessoas e que atinge tamb…m o desenvolvimento da linguagem. Outros autores que estudaram o Autismo chegaram a conclus†es repetidas ou que completam a sua teoria.

Segundo Asperger (1944), trata-se de um transtorno que, al…m de afetar a comunica‚•o e o convƒvio social, compromete tamb…m todo desenvolvimento psiconeurol‡gico. N•o … uma simples defici„ncia, … um conjunto de varia‚†es intitulado como “Espectro do Autismo” e a ele s•o relacionadas diversas sƒndromes. Apesar de ter sido estudado pela primeira vez hŠ 68 anos, ainda n•o se podem dizer quais as causas especƒficas. Quanto a isto existem apenas suposi‚†es. ‹ algo que n•o se consegue diagnosticar durante o perƒodo de gesta‚•o.

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Discentes do Curso de Educa‚•o Fƒsica da Universidade Salgado de Oliveira.

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forma atƒpica e que podem ser visƒveis a cerca dos 18 meses de vida. Seu diagn‡stico deve ser realizado por um profissional especializado utilizando-se de anamnese, observa‚•o clƒnica e comportamental do indivƒduo, que poderŠ ter apenas o espectro do autismo ou este associado a outro tipo de sƒndrome e/ou distŒrbio.

Nos dias atuais os nŒmeros estatƒsticos mostram um aumento significativo nos casos de autismo e, tem-se tamb…m a informa‚•o de que a maioria ocorre em meninos (Center of Deseases Control and Prevention). Ele … caracterizado pela dificuldade na intera‚•o social, comunica‚•o e linguagem e, por comportamentos repetitivos e de auto estimula‚•o.

Dessa forma s•o indivƒduos que n•o se interagem socialmente e n•o se desenvolvem de uma forma geral. A quest•o … que se baseando nessa “desordem comportamental” foram desenvolvidos diversos m…todos e t…cnicas que, em sua maioria, focam na tentativa de eliminar esses “comportamentos atƒpicos”. No entanto, a Educa‚•o Fƒsica … possƒvel e capaz de ajudar no desenvolvimento desses indivƒduos focando a crian‚a em sua totalidade, buscando suas potencialidades.

O autismo foi escolhido como tema deste trabalho por se tratar de uma defici„ncia ao mesmo tempo complexa e instigante, ao passo de tornar-se um desafio para os profissionais que buscam possibilidades de ensino aprendizagem em diversificados m…todos e teorias.

Atrav…s deste estudo serŠ possƒvel mostrar como a Educa‚•o Fƒsica … essencial para o desenvolvimento das potencialidades dos indivƒduos com autismo e assim contribuir com novas ideias de interven‚•o.

2 METODOLOGIA

Este artigo se baseou numa revis•o de literatura, sendo caracterizado, como te‡rico-conceitual. Foram analisados alguns livros e artigos cientƒficos que falam sobre a educa‚•o fƒsica e o autismo. Baseando nas informa‚†es coletadas prop†e-se um estudo de caso atrav…s da pesquisa a‚•o para comprovar os benefƒcios da educa‚•o fƒsica no desenvolvimento dos indivƒduos com autismo.

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3 REFERENCIAL TEÖRICO HistÜria do Autismo

A primeira descri‚•o do autismo foi apresentada por Kanner, em 1943, que se baseou em onze casos de crian‚as que ele acompanhava e que tinham algumas caracterƒsticas em comum como a incapacidade de se relacionar com outras pessoas, os distŒrbios de linguagem (quase n•o havendo comunica‚•o) e certa preocupa‚•o obsessiva com comportamentos repetitivos e auto estimula‚•o (TOM‹, 2007) Esse conjunto de caracterƒsticas foi denominado por ele de autismo infantil precoce (Kanner, 1943, apud TOM‹, 2007).

Em 1944, Asperger escreveu sobre crian‚as, exclusivamente do sexo masculino, que apresentavam basicamente as mesmas caracterƒsticas, diferenciando pelo fato de que eles n•o possuƒam nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou de linguagem. Trata-se de crian‚as desajeitadas socialmente e que tem interesses muito peculiares e raros para as pessoas da sua idade como particularidades da hist‡ria, astrologia, parte biol‡gica de alguns animais ou plantas, etc. Sendo ent•o indivƒduos verbais e mais inteligentes. Ambos os estudos tiveram impacto na literatura mundial. No entanto, em momentos e lugares distintos, em que um n•o sabia do estudo do outro (TAMANAHA, PERISSINOTO e CHIARI, 2008).

Estas duas condi‚†es juntamente com o transtorno global do desenvolvimento sem outras especifica‚†es (TGSOE) formam o conjunto denominado “Transtornos ou distŒrbios do Espectro do Autismo” (WILLIAMS e WRIGHT, 2008).

O TGSOE … um diagn‡stico dado •s pessoas que se encaixam no quadro de transtorno global do desenvolvimento e que n•o podem ser categorizadas por nenhuma outra desordem, sendo mais brando que o autismo e possui sintomas parecidos com os do autismo, estando alguns presentes e outros ausentes (D’ANTINO, 2008).

Transtornos ou distŒrbios do Espectro do Autismo (ASD) … ent•o, um distŒrbio do desenvolvimento que normalmente surge nos primeiros tr„s anos de vida do indivƒduo, sendo cerca de tr„s a quatro vezes mais comuns em meninos do que em meninas. O ASD atinge a comunica‚•o, a intera‚•o social, a imagina‚•o e o comportamento. N•o … contraƒdo e tamb…m n•o … causado pelos pais, possui mais de 1.000 possƒveis causas gen…ticas. (WILLIAMS e WRIGHT, 2008).

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CaracterÇsticas e Sintomas

Segundo Williams e Wright (2008), n•o existe possibilidade de detectar o ASD durante a gravidez ou no nascimento, pois n•o existem caracterƒsticas visuais, como na Sƒndrome de Down, por exemplo, e n•o hŠ possibilidade de diagnosticar atrav…s de exames laboratoriais.

Do nascimento ao 12• m„s de vida o beb„ possui um desenvolvimento visivelmente normal. A partir daƒ pode-se come‚ar a observar alguns leves atrasos de desenvolvimento como o fato de engatinhar ou deslocar-se, dizer pequenas palavras e executar simples gestos.

Segundo Williams e Wright (2008), hŠ algumas caracterƒsticas que podem ser observadas. Elas ser•o descritas a seguir. Aos 18 meses observa-se o fato das crian‚as n•o efetuarem bom contato visual com os pais; n•o responder de imediato ou simplesmente n•o responder quando … chamado pelo nome; demonstrar pouco interesse em outras pessoas; parecer que vive “em outro mundo”; possui atraso de linguagem ou estŠ tendo retrocesso neste desenvolvimento; n•o usa gestos utilizando geralmente a m•o dos pais para mostrar o que deseja; parece n•o entender os gestos dos pais; n•o brinca com nada que esteja relacionado • imagina‚•o como o “faz de conta”; fascina-se por partes dos brinquedos n•o os usando em suas funcionalidades como, por exemplo, um carrinho, no lugar de colocŠ-lo para andar brinca com suas rodinhas em movimentos repetitivos; brinca enfileirando objetos e demonstra perturba‚•o caso algu…m mude a disposi‚•o dos mesmos; movimenta-se de forma incomum, como andar na ponta dos p…s, n•o toca as linhas da cer•mica, etc.

Nas crian‚as de 3 a 5 anos observa-se o mesmo comportamento, acrescentando o fato de que brincam sozinhos; mostrando rea‚•o incomum com rela‚•o a outras pessoas como ignorar ou dar gargalhadas; possui comportamento diferenciado das outras crian‚as na hora das brincadeiras como sair andando no momento de ouvir hist‡rias; sua linguagem … diferenciada como falar pouco e/ou repetir frases tardias ou que acabou de ouvir(ecolalia); possui dificuldade de compreens•o; interessa-se por objetos incomuns como postes, liquidificador, mapas, etc.; possui sensibilidade ao barulho; … sensƒvel aos aromas chegando a cheirar os alimentos antes de com„-los ou as roupas das pessoas; … sensƒvel ao toque se interessando pelas texturas variadas.

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A partir dos 6 anos acrescenta-se o fato de que n•o fazem amigos da mesma idade; n•o mostra aos professores suas tarefas; possui a dificuldade de compartilhar; n•o gosta de revezamentos querendo sempre ser o primeiro; n•o se preocupa com o sentimento das outras pessoas; n•o facilita o diŠlogo sobre assuntos que n•o s•o do seu interesse, falando sobre os assuntos que o interessam sem se preocupar se voc„ estŠ interessando no mesmo; passa a maior parte do seu tempo buscando informa‚†es sobre assuntos incomuns que lhe chamam a aten‚•o; fala de forma diferenciada, com tom muito alto e sem express•o ou com sotaque distinto.

Nas crian‚as de 12 anos adiante se acrescenta a dificuldade de fazer e conservar amigos; dificuldade em adivinhar o que os outros pensam ou sentem n•o tendo no‚•o do que fazer ou dizer em certas situa‚†es sociais; possui comportamento socialmente inadequado; tem uma obsess•o por manter rotina e apresenta comportamentos compulsivos.

O fato de a crian‚a possuir um ou outro comportamento acima relacionado n•o significa que esteja dentro do ASD, todos os sinais notados devem ser discutidos com um m…dico, que utilizarŠ avalia‚•o, entrevista, observa‚•o e a aplica‚•o de alguns testes para efetuar o diagn‡stico (WILLIAMS e WRIGHT, 2008).

Medidas de intervenÄÅo

Leva-se em considera‚•o o fato de que nenhum autista … diagnosticado por apenas um profissional, havendo a necessidade de uma equipe multidisciplinar (SANTOS e SOUSA, 2005). Assim como no diagn‡stico, a interven‚•o deve ser efetuada por uma equipe multidisciplinar.

Sabe-se que n•o existe a cura para o ASD, mas que … possƒvel a redu‚•o de alguns sintomas. Para Falc•o (1999), apud Santos e Souza (2005), a interven‚•o terap„utica pode ajudar a diminuir os comportamentos indesejados e a educa‚•o deve ensinar atividades que promovam maior independ„ncia da pessoa com autismo.

Como o ASD n•o se resume apenas a um sintoma ou comportamento inadequado, n•o existe profissional que consiga intervir sozinho, obtendo resultado significativo. Vem daƒ a necessidade de uma equipe multidisciplinar, o indivƒduo com autismo precisa obrigatoriamente do acompanhamento dos seguintes profissionais: fonoaudi‡logo, psic‡logo, terapeuta ocupacional e nutricionista. N•o se esquecendo da

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alternativas com outros profissionais como o profissional de Educa‚•o Fƒsica e o musicoterapeuta.

Todos estes profissionais utilizam-se de alguns m…todos desenvolvidos especificamente em sua determinada Šrea e podem em alguns casos utilizarem os diversos programas, m…todos e t…cnicas que foram desenvolvidos ao longo dos anos, como o sistema PECS, a interven‚•o terap„utica e familiar, anŠlise comportamental aplicada, treinamento de integra‚•o auditiva, dietas, golfinhos, EarlyBird, Higashy, Lovaas, Mifne, treinamento de integra‚•o sensorial, SPEEL, e programas como o TEACCH, Son Rise, ABA, Hanen Adaptado. Em maioria estes m…todos s•o os mais conhecidos e de origem estrangeira, jŠ s•o aplicados no Brasil (WILLIAMS e WRIGHT, 2008).

Segundo Tom… (2007), o uso da Educa‚•o Fƒsica como meio de ensino para a crian‚a com autismo ajuda no desenvolvimento de suas habilidades sociais e melhoria da qualidade de vida.

A Educa‚•o Fƒsica por si s‡, assim como qualquer outro profissional, n•o conseguirŠ suprir todas as necessidades do autista, uma vez que … necessŠria a atua‚•o de uma equipe multidisciplinar.

O profissional de Educa‚•o Fƒsica deve utilizar atividades baseando-se no que a crian‚a gosta, n•o impondo algo que ele nunca teve contato ou n•o gosta, acrescentando-as gradativamente conforme a crian‚a for se adaptando (MAROCCO e REZER, 2010).

Para Tom… (2007), o profissional deve utilizar atividades coerentes com a realidade da crian‚a em fun‚•o da trƒade autƒstica, caso contrŠrio pode dificultar a aprendizagem e at… mesmo causar frustra‚•o. ‹ necessŠrio usar um local que n•o tenha muito estƒmulo visual e auditivo, pois o aluno pode se distrair e perder o interesse na atividade. As atividades devem ser selecionadas conforme a idade cronol‡gica, atividades com come‚o, meio e fim, tais como circuito com obstŠculos, transposi‚•o de objetos, mudan‚as de dire‚•o, equilƒbrio din•mico e estŠtico, saltos, lan‚amentos e jogos de bola ajudam na aquisi‚•o de habilidades motoras (LABANCA, 2000 apud TOM‹, 2007).

O profissional de Educa‚•o Fƒsica n•o pode dar „nfase ao aprendizado dos movimentos e sim na sua utiliza‚•o como meio para alcan‚ar os objetivos propostos e,

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lembrar que para uma interven‚•o de qualidade … necessŠrio uma avalia‚•o motora contando com triagem, diagn‡stico e prescri‚•o (TOM‹, 2007, GORLA, J. I. et al, 2009).

EducaÄÅo FÇsica e Autismo

Para Gorla (2001), a fim de que as crian‚as com autismo n•o permane‚am com dificuldades cognitivas, afetivas, psicomotoras e de intera‚•o … necessŠria uma interven‚•o o mais cedo possƒvel. Sendo a Educa‚•o Fƒsica capaz de colaborar com a melhoria de suas habilidades motoras e suas habilidades da vida diŠria (HENDERSON, 1992 apud GORLA, 2001).

‹ importante saber que ferramentas pedag‡gicas podem ser usadas para colaborar com o avan‚o da crian‚a autista, o brincar … uma possibilidade pedag‡gica encontrada dentro da diversifica‚•o de conteŒdos da Educa‚•o Fƒsica. Dessa forma, a Educa‚•o Fƒsica colabora diretamente com o desenvolvimento das crian‚as com autismo (FALKENBACH, et al, 2010).

Segundo Falkenbach et al (2010); vale lembrar que n•o … somente planejar as aulas com os materiais necessŠrios e local adequado, o profissional deve ter boa desenvoltura de estrat…gias para que possa intervir levando em considera‚•o possƒveis e necessŠrias adapta‚†es durante um projeto e/ou uma aula previamente planejada. Sendo al…m de profissional, um companheiro apto a ajudar a crian‚a a superar suas dificuldades.

Para Lima e Delalƒbera (2007), a Educa‚•o Fƒsica tamb…m … capaz de potencializar a socializa‚•o e intera‚•o das crian‚as autistas, fazendo com que desenvolvam sua consci„ncia corporal atrav…s do pr‡ximo.

AraŒjo (1999) apud Lima e Delalƒbera (2007), enfatiza o direito que as pessoas com defici„ncia possuem de praticar a Educa‚•o Fƒsica, crendo em seus benefƒcios gerados •s crian‚as com autismo em busca de seu desenvolvimento global.

Utilizando-se desses e outros recursos, o profissional de Educa‚•o Fƒsica … um ponto chave no desenvolvimento dessas crian‚as. Levem-se em considera‚•o todas as caracterƒsticas jŠ citadas, o profissional deve ter paci„ncia, persist„ncia, jogo de cintura, a rotina … imprescindƒvel, sendo um profissional que n•o se atrase e n•o falte, s•o necessŠrias diversas limita‚†es.

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4 CONSIDERAÉáES FINAIS

Pensando na contribui‚•o que a Educa‚•o Fƒsica pode trazer para o desenvolvimento das potencialidades do indivƒduo com Autismo e observando todos os t‡picos abordados acima, a teoria de Gorla (2001), que afirma a necessidade de uma interven‚•o o mais cedo possƒvel, nos inspira na cria‚•o de um projeto para estudo dessa prŠtica.

Onde se devem identificar problemas motores, apresentar e definir princƒpios e considera‚†es prŠticas relacionadas ao desenvolvimento psicomotor, implantar a Educa‚•o Fƒsica e definir programas de exercƒcios fƒsicos para indivƒduos com Autismo, promover a melhoria na qualidade de vida do indivƒduo com Autismo, auxiliar no desenvolvimento cognitivo, afetivo e social e possibilitar um melhor desenvolvimento da coordena‚•o motora.

Dessa forma, prop†e-se um estudo de caso (pesquisa a‚•o) em que haja a compara‚•o do sujeito antes e ap‡s um perƒodo de pesquisa para acompanhar seu grau de desenvolvimento e comprovar a eficŠcia da Educa‚•o Fƒsica dentro de um m…todo selecionado.

Indica-se a avalia‚•o atrav…s do Teste de Coordena‚•o Corporal para Crian‚as com Defici„ncia Mental – KTK (Gorla, 2001), trata-se de testes motores a fim de que possa ser efetuado o planejamento das atividades conforme as necessidades do indivƒduo.

Come‚a-se a interven‚•o com um perƒodo para a avalia‚•o motora com o teste acima citado, no qual a crian‚a serŠ examinada a fim de determinar em qual classifica‚•o de coordena‚•o motora ela se encaixa para que seja criada uma base de refer„ncia.

Atrav…s das informa‚†es coletadas cria-se ent•o o currƒculo social da crian‚a, podendo utilizar t…cnicas e atividades encontradas nos livros estudados para este trabalho: “Convivendo com Autismo e Sƒndrome de Asperger” e “Brincar para Crescer”, com devidas adapta‚†es • realidade da crian‚a e da Educa‚•o Fƒsica. Assim como se podem buscar outras atividades que se encaixem nos prop‡sitos da pesquisa.

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‹ importante sempre preencher fichas de observa‚†es com anota‚†es dos avan‚os e dificuldades encontrados no perƒodo de interven‚•o, assim como a aplica‚•o do teste novamente ao final do programa para que seja verificado o avan‚o final.

REFERàNCIAS

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Referências

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