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Radiografia de Tórax
Doutoranda em Ciências Médicas – UFC Mestre em Fisioterapia - UFPE
Residência em Terapia Intensiva – HUWC/UFC
Título de Especialista em Terapia Intensiva – ASSOBRAFIR/COFFITO Fisioterapeuta do IJF
Profª Mª Ana Irene Medeiros
Radiografia de Tórax
Raios-X
• São ondas ou corpúsculos eletromagnéticos de comprimento de onda curta, que se situam no espectro de radiações eletromagnéticas;
• Capacidade de penetrar e atravessar materiais;
Filme de Radiografia
• Emulsão de sais de prata que é sensibilizada pelos raios-x;
• Formação de imagem com diferentes tons de cinza.
Radiografia de Tórax
• As densidades registradas nos filmes de raios-x variam do cinza para o preto dependendo da quantidade de energia que as estruturas do corpo absorvem;
Ar Gás Gordura Osso Metal
SARMENTO, 2010
Radiografia de Tórax
Tipos de Radiografia
• Postero-Anterior (PA) - Mais utilizado;
- Paciente em pé e ereto;
- Tórax em frente ao chassi.
Radiografia de Tórax
Tipos de Radiografia
• Antero-Posterior (AP)
- Pacientes acamados;
- Tórax em frente ao aparelho de raios-x.
SARMENTO, 2010
Radiografia de Tórax
Tipos de Radiografia
• Perfil - Paciente posicionado a 90°;
- Lado desejado em frente ao chassi;
- Braços estendidos a frente.
Radiografia de Tórax
Qualidade do Exame
• Penetração do Raio x;
SARMENTO, 2010
Radiografia de Tórax
Qualidade do Exame
• Inspiração Profunda;
Radiografia de Tórax
Qualidade do Exame
• Posicionamento.
SARMENTO, 2010
Radiografia de Tórax
Tórax Normal
1. Estruturas ósseas Alinhamento Continuidade
2. Tecidos Moles
Diafragma
Angulos Costofrênicos
Angulos Cardiofrênicos
Área Cardíaca
Radiografia de Tórax
Tórax Normal
3. Vias Respiratórias Traquéia
Brônquios
4. Parênquima Pulmonar
SARMENTO, 2010
Radiografia de Tórax
Pneumonia
• Opacificação homogênea associada a broncograma aéreo.
Radiografia de Tórax
Atelectasia
• Área de hipotransparência decorrente de inadequada ventilação.
Desvio do mediastino para o mesmo lado.
Expansibilidade reduzida.
SARMENTO, 2010
Radiografia de Tórax
Pneumotórax
• Área de hipertransparência com deslocamento da linha da pleura visceral e ausência de trama vascular.
Desvio do mediastino para o lado contrário.
Radiografia de Tórax
Derrame Pleural
• Área de Hipotransparência
Desvio do mediastino para o lado contrário.
Decúbito lateral.
SARMENTO, 2010
Radiografia de Tórax
Doenças Obstrutivas
• Hiperinsuflação e Hipertransparência pulmonar;
• Retificação da cúpula diafragmática;
• Aumento do diâmetro AP.
Radiografia de Tórax
Fibrose Pulmonar
• Padrão Reticular;
• Faveolamento;
SARMENTO, 2010
Radiografia de Tórax
Edema Agudo de Pulmão
• Congestão Pulmonar;
• Sinal da “asa de borboleta”.
Radiografia de Tórax
SARMENTO, 2010
Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
• Consolidação alveolar difusa;
• Infiltrado bilateral.
Radiografia de Tórax
Tuberculose
• Primária: Normal, com presença de pequenos nódulos, ou linfonodomegalia mediastinal.
• Pós-primária: Cavitações apico-posteriores.
1 – (RESMULTI 2018) Paciente de 59 anos, admitido na UTI com pancreatite grave diagnosticada há três dias. Por apresentar dispneia e hipoxemia, foi iniciada VNI em modo BIPAP com IPAP:
15 cmH2O e EPAP: 7 cmH2O com FIO2 de 40%. A gasometria arterial mostrou pH: 7,42, PaCO2: 34 mmHg, PaO2: 96 mmHg e SaO2: 97%. O raio X de tórax evidenciou opacidades alveolares bilateralmente e apenas uma discreta opacificação do seio costofrênico esquerdo. Um ecocardiograma mostrou função normal das câmaras esquerda e leve hipertensão arterial pulmonar sem disfunção do ventrículo direito. Qual o diagnóstico mais adequado, quanto ao quadro pulmonar do paciente?
A) Lesão Pulmonar Grave.
B) Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) leve.
C) Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) moderada.
D) Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) grave.
2 – (RESMULTI 2019) A radiografia é uma importante ferramenta na avaliação inicial e permanece como modalidade diagnóstica primária no seguimento dos pacientes. Na maioria dos casos, os achados radiológicos são inespecíficos. A manifestação mais precoce é a hiperinsuflação pulmonar, que resulta da obstrução das vias aéreas de menor calibre. A lesão mais característica é a bronquiectasia, difícil de identificar à radiografia e os pacientes sem alterações neste método podem apresentá-las ao estudo tomográfico. Quando identificamos as bronquiectasias ao raio x são como imagens lineares paralelas ou cistoides. A progressão da doença é caracterizada pelo aumento do diâmetro e da espessura das paredes brônquicas, do volume pulmonar, do número e do tamanho das opacidades nodulares periféricas, assim como pelo surgimento de consolidações focais e impactações brônquicas. A radiografia do tórax, as impactações são identificadas como opacidades alongadas, digitiformes, ramificadas e nodulares. Com a evolução da doença, algumas atelectasias, inclusive lobares, tornam-se irreversíveis. Tais achados identificam a seguinte enfermidade pulmonar:
A) Fibrose cística.
B) Enfisema intersticial.
C) Bronquiolite obliterante.
3- (RESIDENCIA UNIFESP - 2018) Paciente após atropelamento foi levado ao pronto socorro com desconforto respiratório importante, sendo submetido à oxigenoterapia. Ao exame, apresentava ausculta pulmonar: murmúrio vesicular diminuído em hemitoráx esquerdo, sem ruídos adventícios, timpanismo à percussão em hemitórax esquerdo, taquipnéia e uso de musculatura acessória.
Radiografia de tórax apresentando imagem de hipertransparência em hemitórax esquerdo com desvio do mediastino para o lado contralateral.
Diante deste quadro, o procedimento realizado foi a drenagem de tórax. Qual o provável diagnóstico médico e o tratamento fisioterapêutico mais indicado neste caso?
a) Hemotórax e exercícios de expansão pulmonar b) Pneumotórax e técnicas de higiene brônquica
c) Pneumotórax e treinamento de músculos respiratórios d) Pneumotórax e exercícios de expansão pulmonar
e) Hemotórax e exercícios de expansão pulmonar
4 – (RESIDENCIA UFRN - 2017) Um homem de 70 anos, pesando 80 Kg é internado na UTI de um hospital universitário com quadro de choque séptico.
Encontrava-se sedado e bem adaptado ao suporte ventilatório invasivo. Para otimização da terapêutica, foi realizado o procedimento de passagem de acesso venoso central pela veia subclávia direita e feita a radiografia de tórax para controle. A radiografia de tórax evidenciou sinais de pneumotórax no hemitórax direito. Os sinais que indicam a presença de pneumotórax são:
A) desvio do mediastino ipsilateral, aproximação de brônquios e de vasos e aumento da densidade no hemitórax direito.
B) borramento do ângulo costofrênico , cúpula diafragmática baixa e plana e aumento da altura dos campos pulmonares no hemitórax direito.
C) hipertransparência no espaço pleural e colapso pulmonar, com ausência de imagens vasculares no hemitórax direito.
D) horizontalização das costelas, deslocamento das fissuras lobares e eventual contenção de líquido no local do pneumotórax.