Defensoria Pública do Estado realiza evento online para discutir a proteção dos povos indígenas no Pará e na Amazônia
belo sun volta grande — Foto: Divulgação/ Belo Sun
O evento será realizado de 15h as 17h e tem como objetivo debater a implantação de novos projetos de infraestrutura e empreendimentos no Estado do Pará.
A Organização das Nações Unidas realiza nesta quinta-feira (29) a 20ª Sessão do Fórum Permanente da ONU sobre questões indígenas (UNPFII). Participarão do evento diversos especialistas internacionais e vítimas de graves violações de direitos humanos da região do Xingu, onde se pretende instalar o projeto minerário de Belo Sun. As inscrições podem ser feitas no site da Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Pará.
O evento será realizado de 15h as 17h e tem como objetivo debater a implantação de novos projetos de infraestrutura e empreendimentos no Estado do Pará, Amazônia, Brasil e os impactos negativos que tais projetos podem causar em povos indígenas e populações tradicionais, visando tratar sobre o processo de licenciamento ambiental do empreendimento “Projeto Minerário Volta Grande”.
Durante o Fórum Mundial, o grupo intergovernamental promoverá um evento paralelo para debater o “Projeto Minerário Volta Grande”, da mineradora canadense Belo Sun.
Serviço:
A transmissão, ao vivo, acontecerá no Canal Oficial da DPE, no s e g u i n t e e n d e r e ç o e l e t r ô n i c o : https://www.youtube.com/watch?v=JNzCu7AFnMc
Por: G1 Pa — Belém
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Tribos da Amazônia se reúnem para planejar resistência contra governo brasileiro
Ambientalistas dizem que as iniciativas do governo tendem a acelerar a destruição da floresta amazônica, considerada vital para a desaceleração do aquecimento global(Foto:Nacho Doce / Reuters)
Sonia Guajajara, líder da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), diz que 2020 já começará com uma grande reunião chamada pelo Cacique Raoni para marcar posição e discutir estratégias para proteger a Amazônia (Nacho Doce / Reuters) Líderes indígenas brasileiros começaram nesta terça-feira uma reunião tribal de quatro dias na Amazônia para planejar a oposição às iniciativas do presidente Jair Bolsonaro para abrir suas reservas para a mineração comercial e para a agricultura.
As terras indígenas protegidas têm tido cada vez mais invasões de madeireiros e mineradores ilegais desde o início do governo B o l s o n a r o n o a n o p a s s a d o , l e v a n d o a u m a u m e n t o n o desmatamento, na incidência de queimadas florestais e na ocorrência de conflitos mortais em diversas reservas.
Bolsonaro prometeu integrar os cerca 900 mil indígenas na economia e na sociedade brasileiras enquanto mexe nas ricas reservas minerais e explora o potencial para a agricultura comercial das 462 reservas atuais.
Ambientalistas dizem que as iniciativas irão acelerar a destruição da floresta amazônica, maior floresta tropical do mundo, considerada vital para a desaceleração do aquecimento global.
A reunião desta semana em uma vila no Parque do Xingu será liderada pelo líder da etnia caiapó Cacique Raoni Metuktire, q u e s e t o r n o u u m a r e f e r ê n c i a m u n d i a l e m c a m p a n h a s ambientalistas nos anos 1980 ao lado do músico inglês Sting.
“O ano 2020 já começa com uma grande reunião chamada pelo Cacique Raoni para marcar posição e discutir estratégias para proteger a Amazônia das ameaças, críticas e destruição do governo Bolsonaro”, disse Sonia Guajajara, líder da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), à Reuters enquanto se dirigia ao Xingu.
Líderes indígenas usando pinturas cerimoniais no corpo e cocares fizeram danças rituais para iniciar a reunião.
De acordo com um esboço visto pelo jornal O Globo, a legislação preparada pelo governo não apenas abriria as reservas à mineração, mas também para à exploração de petróleo e gás, construção de novas represas hidrelétricas e fazendas comerciais com culturas geneticamente modificadas atualmente proibidas por lei em terras indígenas.
Comunidades indígenas seriam consultadas sobre os projetos econômicos, como é estipulado pela Constituição brasileira, mas não teriam o poder de vetar projetos decididos pela atual gestão federal, segundo noticiou O Globo no último sábado.
O governo Bolsonaro, que se recusou a comentar a reportagem, disse que está consultando com líderes tribais que buscam o desenvolvimento econômico mas são ignorados pelos mais conhecidos defensores de direitos de indígenas.
Sonia Guajajara disse que algumas tribos que fazem cultivo de soja podem ser favoráveis à flexibilização de restrições ambientais, mas que a maioria é contrária à abertura de suas terras para a mineração.
Por:Reuters 14.01.20 22h27
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