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A EN230 DE EIXO É UM PERCURSO DE RISCO

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RICARDO CARVALHAL

O conjunto oliveirense derrotou o Vinhais após prolongamento e juntou à subida o título da II Divisão Página 20

FundadorAdriano Lucas (1925-2011) | DirectorAdriano Callé Lucas | Jornal defensor da valorização de Aveiro e da Região das Beiras 12 DE JUNHO DE 2016DOMINGO | 0,80 EUROS

Circular na freguesia de Eixo, na EN230, é um risco, principalmente se for a pé, porque não há, praticamente, medidas de segurança contra os perigos daquela estrada Página 3

A EN230 DE EIXO É UM PERCURSO DE RISCO

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Futsal Azeméis é campeão nacional

i

“Artes no Canal”

voltou a animar as ruas da cidade

Aveiro | P5

Padre João Gonçalves é um super-herói

para Inês Leitão

Entrevista | P6

“O Moliceiro” realiza capítulo gastronómico

Murtosa | P24

Juan Ignácio Pérez é o novo líder do Abimota

Ciclismo | P23

Já abriu a época balnear nas duas praias de Ílhavo com 18 nadadores-salvadores até ao próximo dia 11 de Setembro. Página 12

Praias da Barra e Costa Nova já são vigiadas

RICARDO CARVALHAL

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A Administração do Porto de Aveiro e a Universidade de Aveiro (UA) juntaram-se na or- ganização conjunta de um workshop “Gestão de Draga- gens”, que se realizará na tarde do próximo dia 17 de Junho, no anfiteatro do Departamento de Geociências.

Segundo descreve a acade- mia aveirense no seu jornal on- line, “este workshop insere-se nas actividades que o Grupo de Trabalho Aspectos Positivos das Dragagens, constituído por entidades portuguesas e espa- nholas, desenvolverá em Avei - ro, em encontro que decorrerá nos próximos dias 16 e 17 de Ju- nho”.

Aproveitando a oportuni- dade, “o workshop contará com diversas apresentações, pro- porcionando a discussão de as- suntos relacionados com as operações de dragagens, tão importantes para o normal de- senvolvimento das actividades portuárias”, defendem. No final da tarde do dia 17, os partici-

pantes no workshop poderão ainda realizar uma visita técnica ao Porto de Aveiro.

A entrada é gratuita, mas su- jeita a inscrição prévia até ao dia 15 de Junho (234 393 300 ou mariamanuel.cruz@porto- deaveiro.pt).

Programa do workshop

O encontro arrancará pelas 14 horas, com a abertura do workshop.

Teresa Pereira (APL) fará, pe- las 14.10 horas, a comunicação de apresentação do Grupo

“Aspectos Positivos das Dra- gagens”, a que se seguirá, dez minutos depois, a apresenta- ção, por Celso Pinto, da Admi- nistração do Porto de Aveiro, dos resultados e conclusões do Grupo de Trabalho dos Sedi- mentos.

A “Importância da Agitação Marítima na Dinâmica Sedi- mentar da Embocadura do

Mondego” é o tema que Paulo Silva, da UA, irá abordar, pelas 14.40 horas.

Bárbara Marinho, da UA, fa- lará, pelas 15.40 horas, da “De- posição de Dragados no Tre- cho Costeiro S. Jacinto-Va- gueira”, a que se seguirá, pelas 16 horas, os “Usos Productivos del Material Dragado”, que será proferido por Pepe Sierra, dos Puertos del Estado.

“A Gestão de Dragagens no Porto de Setúbal: o Presente e Desafios Futuros” é o tema da responsabilidade de João Pin - to, da APSS.

O último a falar será Alfonso Peña, do Puerto de Huelva, que abordará a “Problemática del dragado no Puerto de Huelva”.

O encerramento deste workshop está previsto para as 17.15 horas, após o que se seguirá uma visita técnica ao Porto de Aveiro. O regresso à Universidade de Aveiro deverá acontecer, segundo o pro- grama do evento, por volta das 20 horas. |

“Cimeira do Clima... E depois?”

A Fábrica Centro Ciência Viva e o Departamento de Ambiente e Ordenamento da UA organizam um novo ciclo de palestras “Ambiente p’ra Conversa”. A primeira –

“Cimeira do Clima… E depois?” - será no dia 16 de Junho, às 21.30 horas, na Fábrica.

Aveiro

Espectáculo encerra ano lectivo da Escola Música.com

O Concerto de Encerramen to do Ano Lectivo da Escola Mu- sica.com, de Aveiro, está agen- dado para hoje, a partir das 17.30 horas, no Estaleiro Teatral de Aveiro.

O espectáculo envolve alguns corais que, juntamente com os alunos da escola, apresentarão uma selecção de temas do mu- sical “Jesus Christ Superstar”, de Andrew Lloyd Webber.

A escola está localizada na Rua Guilherme Gomes Fernan- des e visa “proporcionar o acesso à musica”, bem como

“proporcionar, nos casos detec- tados de vocação específica, um encorajamento e uma prepa- ração para futuro ingresso no ensino especializado”. |

Concerto homenageia Padre Rogério

A Escola de Música da Casa do Povo de Cacia, em parceria com associações locais e mo- vimentos da igreja, vai promo- ver um concerto de homena- gem ao Padre Rogério.

A iniciativa está agendada para dia 19, entre as 15 e as 18 horas, no auditório da Junta de Freguesia de Cacia.|

Contrato revisto para o Esgueira receber

34 mil euros

A Câmara de Aveiro aprovou, na reunião pública da passada quarta-feira, uma adenda ao contrato-programa de desen- volvimento desportivo cele- brado entre o município e o Clube do Povo de Esgueira em 26 de Setembro de 2013. O des- pacho estabelece o prazo de vigência do contrato e a data limite para execução das obras até ao dia 12 de Outubro de 2015. Há três anos, o contrato tinha por objectivo a requalifi- cação das instalações despor- tivas e foi definida uma com- participação de 59.352,35 eu- ros. Nesta altura, estão ainda 34 mil euros por pagar.

Segundo a Câmara, as obras foram executadas de 2012 a 2015, excedendo o período contratualizado, impondo-se “a revisão do contrato-programa para que o município de Aveiro possa proceder ao pagamento das despesas documentadas com data posterior a 31 de De- zembro de 2013”.|

Técnicos debatem

“Gestão de Dragagens”

Encontro Workshop “Gestão de Dragagens” é organizado pela Administração do Porto de Aveiro e a Universidade de Aveiro e acontecerá dia 17

As dragagens são tema de workshop na Universidade de Aveiro

D.R.

RICARDO CARVALHAL

(3)

João Peixinho

Circular a pé pela EN 230, em Eixo, é muito diferente de um passeio no centro da cidade de Aveiro, por exemplo, porque os sentidos estão mais em alerta, principalmente a audição e a visão, uma vez que, sem pas- seios, as motas, os ligeiros, co- merciais e pesados passam a pouca distância das pessoas. É assim há muitos anos e nunca foi resolvido mesmo com o re- gisto de acidentes de viação.

Em vários locais daquela es- trada o risco é real e uma dis- tracção pode ter efeitos trágicos.

Embora com habitação, comér- cio e alguns serviços ao longo da estrada, é uma via em que a paragem de veículos não é aconselhável, embora se faça, provocando uma fila e aumen- tando o risco na circulação.

Nova via Aveiro-Águeda As solução para reduzir os riscos serão várias. Mesmo a construção de uma nova liga- ção Aveiro-Águeda não retira- ria totalmente a circulação na EN-230. Mas “tira uma boa parte”, disse o presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Este- ves, ao Diário de Aveiro. Ques- tionado sobre as possíveis in- tervenções, o autarca aponta para várias, sendo uma a cons- trução daquela nova ligação entre as duas cidades.

Esta é uma promessa feita por sucessivos governos desde há mais de duas décadas até que, no ano passado, o presi- dente do conselho de adminis- tração executivo da Infraestru-

turas de Portugal, António Ra- malho, foi criticado por autar- cas e empresários, por ter con- siderado desnecessária aquela obra, apontando para outras ligações entre Aveiro e Águeda.

“Águeda e Aveiro estão liga- das por duas auto-estradas.

Basta apanhar a A1 e depois a A25”, disse, na ocasião, aquele responsável, o que foi consi- derado “um disparate” por Ri- cardo Abrantes, presidente da Associação Empresarial de Águeda (AEA).

Cerca de 20 milhões Mas o projecto para aquela ligação não seria assumido pelo Governo nem pretende ser suportado pelo Orçamento do Estado, mas sim no âmbito do Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes da Região de Aveiro, promovido pela Comunidade Intermuni- cipal da Região de Aveiro (CIRA) e no Quadro Comum de Investimentos da Região de Aveiro (QCIRA), tendo em vista a comparticipação financeira

dos fundos comunitários do Portugal 2020. O plano aponta para um custo a rondar os 20 milhões de euros.

Estrada iniciada em Aveiro O passado é uma sucessão de marcas deixadas sobre a in- tenção de iniciar uma nova via entre as duas cidades. Como uma placa descerrada em Águeda e o “Eixo Estruturante”

com quatro faixas, duas em cada sentido, já iniciado em frente ao Parque de Exposi- ções de Aveiro.

Autarcas e empresários não têm dúvidas quanto à necessi- dade de uma nova via para fa- cilitar a circulação de nove mil veículos diários, parte pelo per- curso de Oiã. A ligação desanu- viaria a EN230 de “boa parte”

do trânsito, conforme acredita Ribau Esteves, e seria uma me- lhoria da circulação automóvel para as empresas da região que passariam a ter novas ligações às vias principais assim como ao Porto de Aveiro.

Tal como Aveiro, Águeda é outra parte directamente inte- ressada numa nova ligação conforme já expressaram o presidente da Câmara, Gil Na- dais, e o presidente da AEA, Ri- cardo Abrantes. |

AVEIRO

Outras soluções para

diminuir o risco dos peões

VIAEnquanto uma ligação en- tre Aveiro e Águeda não é cons- truída, há outras medidas que podem ser tomadas para “au- mentar a segurança” dos que circulam na EN230.

Limitada a uma velocidade de 50 quilómetros por hora, Ribau Esteves sabe que este li- mite não é cumprido. Se fosse

“não havia problema”, diz o edil aveirense sobre aquela zona com um “corredor estreito” de circulação usado por automó- veis e pessoas a pé.

Sabendo que a renovação urbana (através da demolição de imóveis e recuo das áreas de construção a licenciar) é um processo que decorre “deva- garinho”, o autarca aponta pa - ra outros de implementação mais fácil, designadamente a elevação das passadeiras nas zonas mais críticas”, a “qualifi-

cação dos passeios” e a sensi- bilização dos pesados para usarem alternativas à EN230 como o IC-1, IC-2 e a 235, a Sul.

Exposições à autarquia O assunto é abordado em exposições enviadas à Assem- bleia Municipal e Câmara de Aveiro por uma proprietária de uma habitação que, além des- tes problemas, aponta ainda para o piso degradado e a um nível superior às habitações, provocando inundações.

Discordando da elevação das passadeiras, mas sim da sua manutenção, defende a insta- lação de semáforos limitadores de velocidade e aponta para a necessidade de fiscalização e para os efeitos nos beirais dos telhados de habitações, em parte destruídos pela passa- gem dos pesados. |

Os automóveis passam muito perto dos que circulam a pé

Alguns avisos alertam para uma via perigosa

RICARDO CARVALHAL

RICARDO CARVALHAL

Circular a pé em Eixo, mas com os sentidos em alerta

Segurança Circular a pé em Eixo é perigoso, porque os automóveis passam muito perto das pessoas. Há ideias para diminuir os riscos, ainda por aplicar

O projecto para aquela ligação é assumido no âmbito do Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes da Região de Aveiro

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Exmo. Sr. Director:

Educação Ambiental em falta nas direções de clubes, de ins- tituições e eventos desportivos A XI Festa Final de Encerra- mento do Minibasquete da ABA, que decorreu no dia 10 de Ju- nho de 2016, numa parceria en- tre o Clube dos Galitos, Asso- ciação de Basquetebol de Aveiro e a Escola Profissional de Aveiro, seria um evento exemplar caso não terminasse com um des- cuido de natureza ambiental por parte dos dirigentes e organiza- dores. Estes, com responsabili- dades na formação das crianças e jovens, deverão acautelar o impacte ambiental das suas ac- ções, tanto no efeito directos para o ambiente, como no efeito indirecto na formação ecológica das crianças e jovens a quem foram distribuídos sacos de plástico com tintas em pó para diversão e cenário.

Enquanto encarregado de educação e presidente da Asso- ciação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA)c chocou- me que a actividade de fecho da festa tivesse sido a distribuição de sacos de plástico que foram atirados ao ar para rebentarem criando um efeito colorido no ar e nos cabelos e roupas das crianças e jovens participantes,

enquanto o chão ficava com uma mancha de centenas de sa- cos de plástico que rapidamente foram sendo espalhados pelo vento.

Quando cheguei perto da mi- nha filha pedi que olhasse para o chão à sua volta e perguntei se tinha consciência do que se tinha passado e rapidamente respondeu: “a culpa não é mi- nha, mas, também, depois al- guém deve limpar”. Na verdade, será esta a educação que que- remos? Podemos largar o lixo à porta do vizinho, no jardim pú- blico, na praia, ou deixar o

“cocó” dos cães no passeio ou no jardim, que depois alguém vem limpar? A responsabilidade individual, de cada um en- quanto dirigente, e o compro- misso colectivo, da comunidade

e organizações, deve integrar no seu quotidiano e nas suas polí- ticas medidas concretas para que estas situações deixem de acontecer.

Regressei ao local uma hora mais tarde e encontrei dois jo- vens a apanhar garrafas de plás- tico e alguns dos sacos de plás- tico espalhados no local da ac- tividade, mas, na verdade, como os sacos de plástico não eram vistos como um problema am- biental, não eram o alvo da lim- peza. O vento já tinha espalhado nas imediações a maior parte dos sacos de plástico que não eram alvo de recolha.

Recupero algumas palavras do comunicado da Associação Portuguesa de Lixo Marinho que a ASPEA subscreveu, e que alerta para os impactes negati-

vos das largadas de balões e ou- tros materiais de diversão, como foi o caso retratado, propondo que estas opções sejam elimi- nadas e substituídas por alter- nativas de menor impacte: “as largadas de balões têm um sim- bolismo muito positivo aliado ao efeito da cor, mas que con- trasta, e muito, com os seus im- pactes negativos quando caem e se tornam lixo, disperso no ambiente”.

Os balões e estes sacos de plástico de pó coloridos, inteiros ou rebentados, parecendo ino- fensivos, atraem animais que os confundem com alimento. Em particular nos oceanos podem lembrar uma alforreca, e muitos são assim ingeridos por tarta- rugas e outros animais mari- nhos, com consequências gra-

ves, desde a obstrução mais ou menos temporária do tubo di- gestivo, à morte por asfixia ou inanição.

Nas praias, em parques infan- tis e zonas de lazer, este tipo de material representam um pe- rigo potencial para crianças pe- quenas ou bebés que, por cu- riosidade lhes podem pegar; se deglutidos podem provocar en- gasgamento ou mesmo asfixia.

Existem bons exemplos de eventos e comemorações re- centes, como algumas inseridas na campanha de sensibilização para a prevenção dos maus tra- tos na infância, no Dia Mundial da Consciencialização do Au- tismo e, certamente, muitas ou- tras, que em vez de balões e sa- cos de plástico coloridos, opta- ram por bolas de sabão, reali- zação de uma laço / abraço com cordões humanos, distribuição de fitas e outras manifestações, até com benefícios claros para o ambiente, como a plantação de árvores ou arbustos pela co- munidade. Os balões de látex, ditos biodegradáveis, permane- cem vários anos no ambiente fragmentando-se em pedaços que são ingeridos por muitos animais, que podem vir ter ao prato da nossa mesa.

Os plásticos correspondem a cerca de 70% de todo o lixo ma- rinho e têm uma grande capa-

cidade de adsorverem poluen- tes orgânicos persistentes, com- postos químicos tóxicos, pre- sentes na água do mar.

Esta contaminação extensiva do ambiente tem como resul- tado uma exposição continuada de várias espécies, incluindo os seres humanos, por períodos de tempo que podem abranger ge- rações. O contacto com estes compostos químicos tóxicos pode resultar em efeitos agudos ou crónicos. Os efeitos dos POP podem incluir cancro, alergias, hipersensibilidade, danos do sis- tema nervoso central, distúrbios reprodutivos, e disrupção do sistema imunitário. Alguns POP são considerados ainda disrup- tores endócrinos, que, afectam e alteram o sistema hormonal, causando danos nos sistemas reprodutor e imunitário, dos in- divíduos expostos e aos seus descendentes.

Acreditamos que é possível a mobilização de todos, man- tendo a cor e o forte simbolismo, mas sem balões ou sacos de plástico com pó coloridos. O ambiente agradece, e do am- biente fazemos parte todos nós.

Joaquim Ramos Pinto Presidente da Direção Nacional da Associação Portuguesa de Educação

Ambiental

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As cartas não serão devolvidas. email: diarioaveiro@diarioaveiro.pt

fala o leitor

Ano 30.º N.º 10.270

Fun da dorAdriano Mário da Cunha Lucas (1925-2011)

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Um pequeno saco de plástico que nos pode vir ter ao prato

D.R.

(5)

Carla Real

Tal como acontece sempre no segundo sábado de cada mês, o centro da cidade de Aveiro voltou a ganhar nova vida com a realização do mercado de rua

“Artes no Canal”, um encontro de artesanato tradicional, ur- bano e decorativo, de “recicla- gem” e artes plásticas, com ac- tividades lúdico-recreativas e animação de rua a decorrer em vários espaços da cidade: na Praça Dr. Joaquim de Melo Freitas, na Rua Direita, na Rua Homem Cristo Filho, no Cais do Cojo (dos dois lados da ria) e no Largo do Mercado Ma- nuel Firmino.

Nesta edição, o Grupo Cul- tural “São Bernardo a Cantar”, que participa nesta iniciativa já desde o ano passado, apre- sentou uma novidade ao pú- blico: um ardina, com os típi- cos pregões de antigamente, que distribuiu exemplares do

“Diário de Aveiro” por turistas e visitantes.

Helena Simaria, presidente do grupo de cantares, conta que são muitas as pessoas que se costumam reunir em torno do grupo, para assistir às suas actuações, sublinhando o facto de os elementos deste grupo não passarem desper- cebidos na cidade. “Ainda agora vínhamos a atravessar a ponte e era uma data de pes- soas a tirar-nos fotografias, por causa dos nossos trajes e

pregões que saltam à vista”, conta orgulhosa.

“Olhó Diário!”

Cada elemento deste grupo (mais de 20, entre os 5 e os 76 anos) representa uma figura antiga da cidade de Aveiro, como o vendedor de peixe à porta; a senhora que vendia tremoços pela cidade, “sentada num degrau de escada, na so- leira de uma porta ou num jar- dim da cidade”; a menina que vendia flores; a ceifeira de São Bernardo, “uma figura mesmo muito antiga, com a saia arre- gaçada para a poupar e que depois dançava pelo caminho ao som da gaita-de-beiços;

como antigamente não havia

televisão, os jovens entreti- nham-se e conviviam desta forma”; o engraxador de sapa- tos, e, pela primeira vez ontem, o ardina. “Foi uma pessoa que ficou muito marcada na cidade e que vendia muitos jornais”, recorda a dirigente.

“Olhó Diário!”, gritava o ar- dina pelas ruas, não deixando ninguém indiferente com a sua voz peculiar.

Recorde-se que “Artes no Canal” é uma organização da Câmara Municipal de Aveiro, que conta com os participan- tes usuais de “A Barrica” – As- sociação de Artesãos, da Asso- ciação Comercial de Aveiro e do “Mercado Coolectivo”.

O mês de Junho trouxe no-

vidades a esta feira. Destaca-se a Cicloficina, um ponto de en- contro, na envolvente do Mer- cado Manuel Firmino, para a partilha de conhecimentos e experiências na arte de pedalar e arranjar bicicletas. Dinami- zada pelo Ciclaveiro, a Ciclofi- cina junta o trabalho prático com a troca de ideias entre to- dos os utilizadores da bicicleta.

Junta-se, também, a esta ini- ciativa, no espaço e no tempo, uma venda de garagem pro- movida pela “Corda”, na Rua Direita que disponibiliza arti- gos vintage, antiguidades e al- farrabistas.

A próxima Feira de Artes no Canal realizar-se-á no dia 9 de Julho, entre as 8 e as 18 horas. |

AVEIRO

PROGRAMA Hoje

(horário - 15/23 horas)

10 horas – “Histórias de verão... para ouvir em calção”

(para miúdos e graúdos), por Teresa Nogueira.

16 horas – Apresentação do livro “Um Anjo na Ci- dade, de Eugénio Beirão”, de João Gamboa. Pela Pro- fessora Rosa Lídia Coimbra, da Universidade de Aveiro.

Leitura de excertos pelo Grupo Poético de Aveiro.

Sessão de autógrafos.

17.30 horas – Apresentação dos livros “O Deus que matava poemas” e “Poemas com Alzheimer” de Al- berto Pereira.

18.30 horas – Apresentação do livro “Ama-te” de Gustavo Santos.

21.30 horas – Apresentação do livro “Segundo a lei da arma" José Casado Alberto.

Amanhã

(horário - 10/ 23 horas)

21.30 horas – Ensemble Música Portuguesa OMA – Oficina de Música de Aveiro.

i

“Diário de Aveiro”

distribuído por ardina no “Artes no Canal”

Novidade O grupo “São Bernardo a Cantar”, assíduo participante nesta iniciativa, animou as ruas da cidade com os pregões do seu estreante ardina

Trajes e pregõesdo grupo não passaram despercebidos aos aveirenses e visitantes

FOTOS: RICARDO CARVALHAL

(6)

Rui Cunha

“O padre das prisões portugue- sas – ensaio baseado na vida do padre João Gonçalves” é lan- çado na próxima terça-feira, às 17 horas, na Feira do Livro de Aveiro. O Diário de Aveiro con- versou com a autora, Inês Lei- tão, que já antes, juntamente com a irmã, fizera um docu- mentário sobre João Gonçalves, coordenador da Pastoral Peni- tenciária portuguesa e presi- dente da instituição social Flo- rinhas do Vouga.

Diário de Aveiro:Depois de um documentário, lanças ago - ra um livro sobre o padre João Gonçalves. O que se pode en- contrar nesta nova obra?

Inês Leitão:Este livro é o resul- tado de muitas horas de entre- vista que fiz ao padre João Gon- çalves na parte da “repérage” e durante a investigação para o documentário. Fiquei a viver em Aveiro durante uma semana - eu nunca tinha estado em Aveiro - e grande parte das minhas ho- ras serviram para conhecer me- lhor o padre João através de en- trevistas gravadas em áudio e de

amigos ou pessoas próximas dele. Foram muitas horas de material e achei que não podia ficar tudo para mim. Tinha de o mostrar. Não sei se a linha que escolhi faz jus àquilo que, para mim, é a figura do Padre das Pri- sões. Espero que faça.

O livro é um ensaio, como se lê no próprio título. Qual a mensagem principal que qui- seste transmitir?

Queria transmitir pensamentos do padre João e juntá-los a al- gumas coisas que ele, nas suas conversas, me ajudava a mim também a descobrir. Sendo um ensaio, um género que me per- mite expor ideias, reflexões crí- ticas e éticas, tive espaço para juntar as duas coisas. Queria, de- pois, também dar a conhecer a Pastoral Penitenciária de Portu- gal e alguns episódios que me pareciam importantes expor e que o leitor vai poder descobrir.

Não posso deixar aqui de fazer uma nota de agradecimento a duas pessoas que prefaciaram o livro com toda a sua gentileza (o livro do padre João tem di- reito a dois prefácios!): a primeira vai para alguém que eu acho

que realmente acreditava no que fazia enquanto foi ministro da Justiça em Portugal e que é al- guém que também acredita ver- dadeiramente no ser humano no seu todo, sem preconceitos e com uma generosidade gigan- tesca - refiro-me ao professor Laborinho Lúcio. A segunda nota de agradecimento vai diri- gida a D. Jorge Ortiga, que tão amavelmente participou com o seu prefácio.

O padre João é uma figura co- nhecida em Aveiro. Mas o que nos podes dizer sobre ele?

Sabes, eu acredito em super-he- róis. Para mim, ele é um deles.

Super-heróis não tipo Homem- Aranha ou Batman… Mas acre- dito que existem pessoas que fa- zem coisas heróicas, no sentido em que extrapolam a nossa hu- manidade. Claro que podem, e devem, ter as suas fragilidades, mas no seu todo, quando olhas para eles, percebes que Deus fez ali qualquer coisa de diferente:

talvez lhes tenha dado mais um bocado de coração que a nós, talvez tenha aumentado a dose de generosidade que nos con- cedeu a nós, não sei… Mas são

efectivamente pessoas com ím- peto heróico. Talvez possa ser um bocadinho egoísta e confor- tável da minha parte dizer isto, mas quando fecho os olhos para dormir e penso no tal “mundo melhor” que todos queremos, sei que existe o padre João, sei que existe uma irmã Laurinda, uma irmã Ivany, uma irmã Isa- bel, e que eles nunca vão desistir dessa construção - sei que, so- bretudo, nunca deixaram de acreditar e de batalhar por isso.

E isso descansa-me de alguma forma. Eu tento ajudar no que posso para essa construção que tem de ser de todos, mas o meu contributo é miserável quando olho para a vida destas pessoas.

O padre João vai para as ca- deias. Não para fazer caridade- zinha (aquela que às vezes é feita por tantos) mas para evangeli- zar no terreno mais árduo de todos e para fazer uma caridade que comporta amor e respeito pelo outro que está ali. Isso, para mim, é ser um herói. E ele per- tence ao mundo dos meus su- per-heróis; e tenho a sorte de ter mais alguns.

O documentário pretendia

lançar alguma luz sobre a vida nas prisões. Teve o efeito de- sejado?

Para mim, para a minha irmã (Daniela Leitão, realizadora) e para o câmara (Ricardo Vieira) teve. Queríamos mostrar o pa- dre João e o trabalho dele na Pastoral e conseguimos. Du- rante alguns dias, tivemos a co- bertura mediática necessária para chegar a milhares de pes- soas e depois o documentário entrou na grelha da RTP. Rece- bemos mensagens, telefonemas e quando andámos com o do- cumentário de cidade em cidade encontrámos pessoas que nos agradeciam porque o documen- tário também mexia com as suas vidas (eram familiares ou ex-reclusos)… E isso nunca me vou esquecer. Quando fui à Amadora apresentar o docu- mentário sozinha (o padre João estava doente nessa altura e não conseguiu acompanhar-me)

veio um ex-recluso de propósito de Portalegre para o ver e para lhe dizer que tinha conseguido.

Isso para mim é impagável. Es- pero ter contribuído para o re- conhecimento da vida de um homem maravilhoso. Acho que conseguimos.

Quais são os novos projectos que tens agora na calha?

Estou a trabalhar num docu- mentário chamado “Este é o meu corpo”, que aborda o tema da mutilação genital feminina em Portugal nas comunidades migrantes, e a Boutique de Cul- tura do Teatro de Carnide vai apresentar a minha peça de tea- tro “A mãe”. É a minha segunda peça de teatro, mas a primeira peça de género que escrevi. De- pois disso, segue-se o documen- tário “Oh Homens do Chão”, so- bre a extraordinária vida dos co- veiros do cemitério do Alto de São João. Vai ser um bom ano. |

Entrevista

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“Eu acredito em super-heróis.

Para mim, ele é um deles”

Livro Inês Leitão lança, terça-feira, um livro sobre o padre João Gonçalves

“Acreditoque existem pessoas que fazem coisas heróicas”

D.R.

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Os deputados do PSD visita- ram estabelecimentos e ensino particular e cooperativo com contrato de associação, “tendo constatado a instabilidade ge- rada pelo anúncio do fim dos apoios estatais”.

Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, Colégio de Nossa Se- nhora da Apresentação (Cal- vão), Salesianos de Mogofores e Instituto de Promoção Social de Bustos foram as instituições visitadas, havendo, nos diversos casos, uma preocupação em re- lação ao próximo ano lectivo.

Em causa, a atribuição de apoio financeiro do Estado a es- tas instituições, “posta em causa

pelo Governo em Abril último, o que gerou instabilidade nos estabelecimentos de ensino, co -

mo pôde constatar o grupo e deputados do PSD/Aveiro na visita desta semana, acompa-

nhada de perto pelas estruturas locais do partido”, sublinha um comunicado do PSD.

A realidade do próximo ano lectivo “é motivo de preocupa- ção”, tendo os parlamentares social-democratas assegurado que continuarão a acompa- nhar a situação.

Recorde-se que no distrito de Aveiro há nove instituições a beneficiar dos contratos de as- sociação, “pelo que a aplicação da decisão anunciada pelo Mi- nistério da Educação poderá levar ao encerramento imedia - to ou a curto prazo de parte dos colégios, com o consequente desemprego de milhares de do-

centes e não docentes”, desta- cam os social-democratas.

No final do ano lectivo de 2014/2015 fora aberto con- curso de atribuição de apoio fi- nanceiro do Estado destinado à selecção das entidades pro- prietárias de estabelecimentos de ensino particular e coope- rativo que reuniam as condi- ções e requisitos necessários à celebração de contratos de as- sociação para os três anos lec- tivos seguintes.

“A nova tutela viria, em mea- dos de Abril último, a alterar o respectivo despacho, no sentido de que o apoio financeiro à fre- quência destas escolas corres-

Política

Deputados visitam colégios com contrato de associação

Ensino Os deputados do PSD- Aveiro visitaram estabelecimentos e ensino particular e cooperativo com contrato de associação

Deputadosem reunião com os responsáveis do Colégio Salesiano

D.R.

ponderia à área geográfica de implantação da oferta abran - gida pelo respectivo contrato”,

“contrariando o até então esta- belecido”, segundo o qual os es- tabelecimentos de ensino esta- riam “obrigados a aceitar a ma- trícula de todos os alunos até ao limite da sua lotação, se- guindo as prioridades idênticas às estabelecidas para as escolas públicas”.

Colégios abrangidos Na região de Aveiro, há nove estabelecimentos e ensino parti - cular e cooperativo com contra - to de associação: Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas (Santa Maria da Feira), Instituto Duarte de Lemos (Águeda), Co lé gio de Albergaria (Albergaria-a-Velha), Colégio de Nossa Senhora da Assunção (Anadia), Colégio Sa- lesiano (Anadia), Colégio D. José (Aveiro), Estabelecimento de Ensino Santa Joana (Aveiro), Instituto de Promoção Social de Bustos (Oliveira do Bairro) e Co- légio de Nossa Senhora da Apre- sentação (Vagos). |

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S. JOÃO DA MADEIRA

Adolfo Pereira de Resendefaleceu aos 91 anos. Residente na Rua Prof. Egas Moniz, em S. João da Madeira, era viúvo de Generosa Al- bina das Neves e deixa dois filhos. O seu fu- neral realizar-se-á amanhã, pelas 11 horas, saindo da Igreja Matriz de S. João da Madeira para o Cemitério N.º 2 de S. João da Madeira.

tinha, em Estarreja, era viúvo de Arminda Rosa Salgado e deixa quatro filhos. O seu fu- neral realiza-se hoje, pelas 14 horas, saindo da Igreja Paroquial de São Tiago de Beduído para o cemitério local. Trata da cerimónia fúnebre a Agência Funerária Traqueia, Couto & Figueira, Lda., de Estarreja.

Maria Rosa Augusta da Rochafaleceu aos 85 anos. Residente na Avenida 25 de Abril, em Estarreja, era viúva de Israel de Almeida Bandeira. O seu funeral realizou-se ontem, tendo seguido para o Cemitério de Salreu.

Trata da cerimónia fúnebre a Agência Funerária Traqueia, Couto & Figeuria, Lda., de Estarreja.

OLIVEIRA DE AZEMÉIS

Maria das Dores Marques da Silva faleceu aos 94 anos. Residente na Rua São Nicolau Tolentino, em Adães, Ul, deixa cinco filhos. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 17 horas, saindo da Igreja Matriz de Ul para o cemitério local. Trata da cerimónia fúnebre a Agência Funerária Beira-Mar, de Oliveira de Azeméis.

Aldina Ferreira da Silva faleceu aos 77 anos.

Natural de Roge, Vale de Cambra, e residente no lar da Santa Casa da Misericórdia de Oliveira de Azeméis, era viúva de Joaquim Ramos da Silva e tinha sete filhos. O funeral realizou-se ontem, tendo seguido para o Cemitério de Cu- cujães. Tratou da cerimónia fúnebre a Agência Funerária Cristino, de Santiago de Riba-Ul.

OLIVEIRA DO BAIRRO

Maria de Lourdes Vieirafaleceu no Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, aos 89 anos.

Residente na Rua Principal, em Pedreira, Palhaça, era viúva de João Martins dos Louros e deixa três filhos. O seu funeral realiza-se hoje, pelas 16 horas, saindo da Capela Mortuária da Palhaça para o cemitério local. Trata da cerimónia fúnebre a Agência Funerária Palhacense,

da Palhaça.

NECROLOGIA

Informações sobre anúncios de necrologia e agradecimentos: necrologia@diarioaveiro.pt

Funerais

ÁGUEDA

José da Rocha,de 74 anos, faleceu. Resi- dente em Cabeço da Lama, em Aguada de Cima, era casado com Clélia Pereira de Almeida e tinha duas filhas. O seu funeral realiza-se hoje, às 14 horas, da Casa Mortuária de Aguada de Cima para o cemitério Novo de Viseu. Trata da cerimónia fúnebre a Agência funerária António Abrantes, Lda., de Águeda.

ALBERGARIA-A-VELHA

Maria Teresa Valente Ferreira Macedofale- ceu aos 59 anos. Natural de Albergaria-a- Velha, onde residia na Rua Professor Egas Moniz, era casada com João Geraldo Men- donça Macedo e tinha uma filha. O seu fu- neral realizou-se ontem, tendo seguido para o Cemitério de Estarreja. Tratou da cerimónia fúnebre a Agência Fu- nerária Traqueia, Couto & Figueira, Ldade Estarreja.

ANADIA

Mabília de Jesus Barretofaleceu aos 87 anos. Com residência na Rua da Azinhaga, Ancas, era casada com Lúcio dos Santos e tinha uma filha. O seu funeral realizou-se ontem, tendo seguido para o Cemitério de Ancas. Tratou da cerimónia fúnebre a Agência Funerária Palhacense, da Palhaça.

AVEIRO

Domingos Morgado Casalfaleceu aos 88 anos, no Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro.

Residia na Rua Professor Egas Moniz, em Aveiro, era casado com Maria Estrela Simão Morgado Casal e tinha dois filhos. O funeral realizou-se ontem, tendo seguido para o Cemitério de Aradas. Tratou da cerimónia fúnebre a Agência Funerária Rosa Maria e Modesto, de Aveiro.

ESTARREJA

Fernando de Oliveira,conhecido como Fernando Sal- gado, faleceu aos 91 anos. Residente no lugar da Arro -

Óbitos que marcaram este dia

1950– Morre o historiador João de Freitas, fundador da Academia Portuguesa de História.

1990– Morre o ator português Óscar Acúrsio, 74 anos.

1996– Morre o escritor português Romeu Correia, 78 anos.

2002– Morre, em Lisboa, aos 54 anos, o pintor Fernando Calhau, di- rector do Instituto de Arte Contemporânea.

2006– Morre, aos 83 anos, Gyorgy Ligeti, compositor austríaco de ori- gem húngara, nascido no actual território da Roménia, figura determi- nante da música europeia do século XX, autor da ópera “Le Grand Ma- cabre”, de “Lux Aeterna” e de vários “Nonsense Madrigals”, entre outras obras.

2008– Morre, aos 87 anos, num hospital em Paris, o ator Jean De- sailly, que formou com a sua mulher Simone Valère um dos casais mais famosos do teatro francês.

2010– Morre em Peniche, com 88 anos, monsenhor Manuel Bastos Rodrigues de Sousa, pároco emérito cuja ação social marcou o conce- lho durante mais de 60 anos.

2012– Morre Elinor Ostrom, cientista política norte-americana da Uni- versidade de Indiana e a única mulher que foi distinguida com o Nobel da Economia, vítima de cancro do pâncreas. Tinha 78 anos.

2013– Morre, aos 116 anos, Jiroemon Kimura, japonês reconhecido pelo livro Guinness de Recordes como a pessoa mais velha do planeta.

2014– Morre Ruby Dee, atriz norte-americana, aos 91 anos.

O sociólogo José Manuel Pa- quete de Oliveira, de 79 anos, morreu, ontem, no Hospital da Luz, em Lisboa, onde se encon- trava internado há dois dias.

Natural do Funchal, Paquete de Oliveira completaria 80 anos e era professor emérito do Instituto Universitário de Lis- boa, do qual se jubilara em 2006.

Doutorado em 1989, em So- ciologia da Cultura e da Comu- nicação, através do ISCTE pela Universidade Técnica de Lis- boa, entre outras funções, foi

provedor do telespectador na RTP.

Actualmente, Paquete de Oli- veira era o provedor do leitor do jornal “Público”. |

Paquete de Oliveira, sociólogo, faleceu

Óbito Antigo provedor do telespectador da RTP faleceu ontem, aos 79 anos

D.R.

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Hoje em Aveiro

“OLHARES SOBRE DUAS RODAS” é o tema de uma ex- posição fotográfica, patente no restaurante Rebaldaria. A mostra apresenta uma visão da bicicleta em Aveiro na perspectiva do autor Marco Fernandes. As fotografias podem ser adquiridas contri- buindo para suportar os cus- tos de formalização da asso- ciação Ciclaveiro.

O 93.º CURSILHO DE HO- MENS, promovido pelo Movi- mento dos Cursilhos de Cris- tandade da Diocese de Aveiro, realiza-se até hoje.

A FEIRA DO LIVRO DE AVEIROdecorre até ao pró- ximo dia 19, no Mercado Ma- nuel Firmino. Para hoje o des- taque vai para a apresenta- ção do livro “Um anjo na ci- dade, de Eugénio Beirão”, de João Gamboa. Haverá leitura de excertos pelo Grupo Poé- tico de Aveiro e ainda uma sessão de autógrafos.

A EXPOSIÇÃO “SANTA JOANA DE AVEIRO, DEVO- ÇÃO E FESTA”está patente no Museu de Aveiro - Museu Santa Joana até 28 de Agosto.

A ROTUNDA DO BOTA- FOGOestá em construção, em Verdemilho, obrigando a desvios de trânsito até Agosto.

Amanhã

WORKSHOP “SLOW DRY CONTROL”será promovido pelo Hairtz Cabeleireiros, amanhã. Mais informações

na Travessa do Dispensário, N.º 13, em Aveiro, ou pelo te- lefone 234 420 048.

Nos próximos dias

A BANDA AMIZADEjá tem o próximo baile agendado:

Baile das Arlequinas (2 de Julho).

AS FESTAS DE VERÃOcon- tinuam nos dias 18, 19 e 23, no Jardim Municipal. Esta tradicional iniciativa da Paró- quia de Nossa Senhora da Glória conta, este ano, du- rante as tardes, com música e actividades desportivas em espaços públicos do bairro histórico de Aveiro, em par- ceria com a “CORDA” e com a colaboração de instituições como o Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian, a Sociedade Mu- sical Santa Cecília, entre ou- tras associações ou artistas individuais.

FESTAS QUINHENTISTAS DE ESGUEIRAterminam no dia 18, pelas 20.30 horas, com o IX Festival de Folclore do Grupo Folclórico de Es- gueira, que irá decorrer no Largo dos Aidos.

Na região

CRISTIANO RONALDO,capi- tão da Selecção Portuguesa, vai ser homenageado em Anadia através de uma expo- sição internacional de “car- toons”. A mostra, com aber- tura marcada para hoje no Museu do Vinho Bairrada

(MVB), recria a homenagem prestada a Cristiano Ronaldo na edição de 2015 do Porto- Cartoon World Festival.

A SÉTIMA EDIÇÃO DO FES- TIVAL HÍPICO DE AROUCA decorrerá hoje, a partir das 14 horas, na Quinta de Alha- vaite (junto à rotunda do agricultor). Evento é organi- zado pelo Centro Cultural, Recreativo e Desportivo de Santa Maria do Monte.

ESPINHO ACOLHE,hoje, a 20.ª edição do Encontro In- ternacional de Estátuas Vivas.

EXPOSIÇÃO “SERNADA NO TEMPO”resultante de uma recolha patrimonial pela As- sociação Mudar de Linha está patente ao público até ao dia 26, no Paradela Eco Café.

LIGA DOS AMIGOS E DOS NATURAIS DE COUTO DE ESTEVES (Lance) promove a Festa da Primavera, até hoje.

FUTEBOL CLUBE VA- GUENSEpromove, até ao dia 26, no Estádio Municipal de Vagos, a “Vagos Cup 2016 / Futebo9l de Formação”.

S. JOÃO DA MADEIRA está a promover “A cidade no jar- dim”, no Jardim Municipal de S. João da Madeira até amanhã.

A FESTAME– Feira do Muni- cípio da Mealhada termina hoje, dia em que acturará Aurea.

A ABIMOTA,em parceria com a empresa Weldingtek, vai realizar, no dia 22, das 9 às 16.30 horas, o workshop

“Qualidade da Construção Metálica - A Norma EN 1090 Enquadramento e Objetivo”, no auditório da Abimota, em Águeda. Inscrição obrigatória para formação@abimota.pt.

O FIMO 2016– Festival Inter- nacional de Marionetas de Ovar está termina hoje. O certame vai encher de magia as principais praças e largos da cidade de Ovar.

O FESTIVAL PÃO DE POR- TUGAL decorre em Alberga- ria-a-Velha até hoje.

AS FESTAS DE SANTO AN- TÓNIO, em Estarreja, decor- rem até amanhã, com várias actividades na Praça Fran- cisco Barbosa e no Parque Municipal do Antuã.

A EXPOSIÇÃO “VARINAS DE LISBOA, MEMÓRIAS DA CIDADE” pode ser visitada no Centro de Arte de Ovar até 9 de Julho.

Inscrições

UNIÃO DAS FREGUESIAS DE GLÓRIA E VERA CRUZ tem abertas inscrições para mais um Passeio Sénior, agendado para dia 10 de Ju- lho. Os interessados têm até ao dia 17 para fazerem a sua inscrição, na secretaria da Junta de Freguesia (recen- seadas na área desta Fregue- sia, com mais de 60 anos de idade).

TÉCNICAS DE NEGOCIA- ÇÃO EM COMPRASé o pró- ximo curso de aperfeiçoa- mento na arte da negociação, que a AIDA promove. O curso, com carga horária de 21 horas, decorre em horário pós-laboral (sextas-feiras e sábado), com início no pró- ximo dia 17. As inscrições de- verão ser efectuadas através do contacto directo com o

DFPRH: formacao.profissio- nal@aida.pt e telefone 234302140.

PEDDY PAPER DE SÃO GONÇALINHOtem abertas inscrições para mais uma edi- ção. Vai decorrer de 17 a 19 deste mês e podem partici- par equipas de dois elemen- tos. Os interessados podem fazer a inscrição no snack bar

“O Rossio”, e no Restaurante

“O Palhuça”.

FÉRIAS TECNOLÓGICAS para os mais novos. Uma ex- celente oportunidade para aprender brincando. Estão abertas as inscrições para as actividades de robótica e im- pressão 3D da Print4fun3D.

Mais informações através do número 937426722.

A ACADEMIA DE BELAS AR- TESde Aveiro tem inscrições abertas para desenho e pin- tura. Telefones: 918961623 ou 234046 662. Informa- ções: www.academiabelasar- tes.com.

FÉRIAS DIVERTIDAS DE ÍLHAVOtêm inscrições aber- tas, nas piscinas municipais de Ílhavo e da Gafanha da Na- zaré. Para crianças dos 6 aos 15 anos, esta proposta de- corre de 13 deste mês a 2 de Setembro.

SÁBADOS EM FAMÍLIA NA QUINTA PEDAGÓGICA DE AVEIRO.A iniciativa inclui a visita à Quinta, para alimen- tar os animais, e ainda uma sessão de yoga (3 euros). In- formações: 234912108, 969428670 ou quintapeda- gogica@grupomayaseco.com .

ESTÃO ABERTAS INSCRI- ÇÕES PARA MONITORES DE CAMPOS DE FÉRIAS.Os interessados podem obter a ficha de inscrição no portal da Câmara Municipal de Al- bergaria.

A INCLU-RIA– Associação Humanitária de Esgueira tem abertas as inscrições para as aulas de Educação Musical, que poderão ser feitas pelo 962357284.

AULAS DE INGLÊS PARA ADULTOS têm inscrições abertas na Junta de Fregue- sia de Esgueira e no Centro Social de Esgueira, no âmbito de uma parceria com o Smart Study - Centro de Estudos.

Mais informações:

234318136 e 916905961.

ESTÃO ABERTAS INSCRI- ÇÕESpara a Escola de Aikido MUSSUBI - TAKEMUSU AIKI PORTUGAL, que desenvolve a prática de AIKIDO tradicio- nal. Todos os dias da semana, com orientação de Mestre Carlos Portas 5.º DAN AIKI- KAI. Contactos pelo 915122943 ou carlosporta- saikido@gmail.com.

AULAS GRATUITAS DE AR- TES DECORATIVAS E PIN- TURA EM TECIDO realizam- se no Cantinho da Arte na Gafanha de Nazaré (Rua D.

Manuel Trindade Salgueiro N.º 125), todas as quartas-fei- ras, das 15 às 18 horas. Infor- mações/Inscrições:

234361401 (das 10 às 19 horas).

AULAS ABERTAS DE BIO- DANZAnas primeiras quin- tas-feiras do mês, na sede do Clube dos Galitos, pelas 20 horas. É necessário fazer ins- crição através do e-mail bio- danza.raquelbontempo@gm ail.com ou do 963976910.

Primeira aula são 5 euros.

KARATE SHOTOKAN,sinó- nimo de carácter, sinceri- dade, esforço, etiqueta, auto- controle, tem inscrições abertas para todas as idades, a partir dos 4 anos. Informa- ções: kasaportugal.wix.com/

kasaportugal ou 962881257.

É Notícia

É NOTÍCIA

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Opinião

Região Vitivinícola do Douro: Marquês de Pombal e a “Garrafeira da Praça” em Aveiro

N

ão seria adequado descrever, neste curto espaço, uma per- sonagem tão carismática e controversa como o Marquês de Pombal. Julgado como um opressor ditatorial na História de Portugal, parece-me mais objectivo não opinar veredictos relativos a uma personalidade que vi- veu e governou numa época difícil e conturbada que, por si só, já é muito complicada de entender sem preconceitos ou julgamentos precipitados que poderiam induzir a uma falsa imagem de tão grande estadista.

Por vezes, as nossas opiniões e os sentimentos que delas resultam são influenciados pelos jul- gamentos directos e indirectos dos historiadores que, muitas vezes, também são resultantes de correntes de opinião ou de convulsões humanas, fenómenos frequentemente originários de com- pulsivas reescritas da História.

Assim, vou limitar-me a referir o Marquês de Pombal por duas acções concretas em que foi pioneiro e marcante para a História da Humani- dade e para a História da Região Vitivinícola do Douro. Para a primeira, ressalta o facto de ter sido o primeiro estadista a proibir o esclavagismo e a segunda resulta da criação da Região Demar- cada do Douro, em 1756, tendo sido a primeira

região demarcada e reconhecida do mundo.

Parece-me útil realçar as benesses contempo- râneas que Portugal usufrui com a herança da Primeira Região Demarcada do Douro, inicial- mente reservada aos Vinhos do Porto. Talvez possamos compreender a inteligência e o sentido de profunda eficácia deste homem de Estado que foi Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras e Marquês de Pombal pelo simples facto de as outras regiões demarcadas que se criaram no Mundo se terem inspirado na Região do Douro, ficando um profundo motivo de or- gulho para os herdeiros do antigo Império Lusi- tano.

Conheço muito bem a região do Douro que é, sem dúvida, uma região privilegiada para os vi- nhos com as vinhas instaladas em socalcos que se acavalam pelos montes e resultam da herança das técnicas românicas. Os socalcos fomentam

maturação das uvas pela maior exposição solar ao mesmo tempo que regulam os fenómenos hídricos por promoverem a retenção da água e evitarem a erosão do solo.

Em termos pessoais, tenho uma afeição parti- cular pelo Douro e pela sua gente e aprecio bas- tante os seus vinhos, o que não invalida o meu respeito e apreço pelas outras regiões e pela qua- lidade dos seus vinhos, nomeadamente pela Bair- rada ou Alentejo. Aliás, todas as regiões de Por- tugal, no seu variado leque de características, melhoraram os seus vinhos, evidenciando as suas qualidades a níveis nacional e internacio- nal.

Entretanto, fui convidado para comparecer na Garrafeira da Praça, em Aveiro, pela competente Aneta, uma jovem moldava, para uma degusta- ção de um vinho do Douro, no caso um vinho da Quinta das Braceiras, Duvalley Reserva 2012

branco, que se apresentou com um corpo sólido, anunciando uma segura resistência ao envelhe- cimento. Com os seus 12,64º alcoólicos, mos- trou-se aliciante e fresco num canto à Primavera com a sua jovem verdura a trepidar nas nossas papilas gustativas, abrindo os nossos apetites.

As castas Fernão Pires e Rabigato reagiram bem nos terrenos maternos aceitando uma cum- plicidade na maturação ajudada pelo clima va- riável do Douro, do muito quente ao frio. As uvas cultivadas na Quinta da Braceiras são colhidas manualmente, evitando as feridas que poderiam promover fermentações prematuras e indeseja- das.

Naturalmente que ao lado deste magnífico vi- nho branco havia o seu irmão tinto com uma bela apresentação do rótulo que motivou o des- pertar do meu olhar. Numa próxima oportuni- dade apresentarei o resultado do ensaio deste delicioso prazer.

Acompanhando as tendências do mercado, a Garrafeira da Praça - Morgan&Jacob´s Wine Club, representa marcas em exclusivo em Aveiro, aliando-se às marcas de prestígio com uma importante procura no mercado portu- guês, respondendo às exigências dos consumi- dores. Só em vinhos do Douro seleccionados encontrei mais de 25 que prazenteiramente irei revisitar em breve e aqui darei a nossa opinião à volta de outros vinhos incluindo das demais regiões vitivinícolas.

Eno-gastronomicamente “Vostro”. |

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Giuseppe Gilardino*

D.R.

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DIPLOMACIA O cônsul hono- rário de Portugal no Brasil, José dos Santos da Silva Azevedo, vi- sitou, recentemente, os Paços do Município a convite do pre- sidente da Câmara, António Loureiro.

Nascido em Albergaria-a-Ve- lha, no dia 23 de julho de 1933, José da Silva Azevedo emigrou cedo para Manaus, no Brasil, tornando-se um empresário de sucesso, obtendo o título de

cônsul honorário de Portugal.O empresário está de visita à sua terra natal, tendo sido convi- dado por António Loureiro a conhecer o Município e os ser- viços municipais. Uma visita, afirmou o presidente da Câ- mara, que permite observar a evolução da autarquia, mas também dar a conhecer as po- tencialidades do concelho de Albergaria-a-Velha e do seu te- cido empresarial. |

Alberto Oliveira e Silva O ex-presidente da Associação Comercial dos Concelhos de Ovar e S. João da Madeira (AC- COSJM) e elementos que o acompanharam durante oito meses na liderança da entidade estão empenhados em criar uma associação comercial que agregue apenas comerciantes de S. João da Madeira.

Antero Quinta liderou a AC- COSJM de 26 de Março de 2015 ao início do corrente ano, tendo-se demitido por ques- tões de saúde. Mas foi acom- panhado na saída pelos mem- bros sanjoanenses do elenco directivo.

Em conferência de imprensa, e acompanhado por Paulo Bar- reira, ex-vogal, deu conta da vontade de erigir uma estrutura que, de facto, defenda os inte- resses do comércio tradicional da cidade/município.

“Não conseguíamos fazer nada por S. João da Madeira”, testemunhou Quinta, vincando que a “união” de vareiros e san- joanenses funcionou mais em função dos interesses dos pri- meiros. A associação conjunta existe desde 1976.

Conta, no espaço de “mês e

meio/dois meses”, congregar o número suficiente de vontades para criar a desejada “Associa- ção Comercial (AC) de S. João da Madeira”.

Os dois comerciantes revela- ram que actualmente há uma centena de sanjoanenses ins- critos e pagantes na ACCOSJM, pelo que este será um previsível universo-alvo no caminho para a constituição da nova entidade.

Vão ser contactados por carta e/ou e-mail e, a curto-prazo, se- rão “convocados” para um

evento onde serão explicados os contornos do projecto. Será determinante conseguir uma futura equipa directiva de, pelo menos, 10 elementos. “Vou fazer tudo e mais alguma coisa”, ga- rantiu Antero Quinta, determi- nado em concretizar o nasci- mento da nova AC.

Paulo Barreira sublinhou que a auscultação informal do meio comercial citadino tornou claro que a grande maioria dos em- presários quer uma associação 100 por cento sanjoanense. “Es-

tamos sensíveis aos problemas do comércio local”, garantiu.

Note-se que os contornos da entidade a criar ainda não estão perfeitamente definidos, sendo possível que surja não apenas uma associação comercial, mas uma colectividade que agrupe empresários dos vários ramos da economia do concelho.

A delegação em S. João da Madeira da ACCOSJM está de portas fechadas desde o pas- sado dia 9 de Maio e sem data definida para a reabertura. |

Festival Hípico em Arouca

Com organização a cargo do Centro Cultural, Recreativo e Desportivo de Santa Maria do Monte, terá lugar hoje, a partir das 14 horas, na Quinta de Alhavaite (junto à rotunda do agricultor, o Festival Hípico de Arouca.

Região das Beiras

OVARA partir de amanhã e até dia 20, será possível visitar a terceira exposição “Artes é (também) Aqui!”, no Dolce Vita Ovar. Esta mostra contempla trabalhos realizados pelos alu- nos da Escola Secundário José de Macedo Fragateiro, nas dis- ciplinas artísticas do ensino bá- sico e secundário do Curso Científico de Artes Visuais.

Recorrendo a diversas técni- cas de expressão plástica e a vários materiais, os trabalhos expostos resultam do trabalho

dedicado dos jovens ovarenses que convidam, juntamente com o Dolce Vita Ovar, a co- munidade a visitar a exposição gratuita de 13 a 20 de Junho.

Refira-se que o Dolce Vita Ovar foi inaugurado em Abril de 2007 e disponibiliza cerca de 65 lojas, numa área de 20 mil metros quadrados. Integra um hipermercado, uma área de restauração e uma sala de cinema, bem como um parque de estacionamento gratuito com mais de 1.300 lugares. |

“Artes é (também) Aqui!”

a partir de amanhã

MURTOSAMais de meio mi- lhar de cicloturistas, entre alu- nos, professores, auxiliares e en- carregados de educação, parti- ciparam, na passada quar ta- feira, no Passeio Cicloturístico da Escola Padre António Morais da Fonseca.

A animada caravana, onde se incluíam o vice-presidente da Câmara, Januário Cunha, e o director do Agrupamento de Escolas da Murtosa, Manuel Arcêncio, passou por alguns dos pontos mais emblemáticos da zona ribeirinha do concelho da Murtosa, nomeadamente a Varela, a Béstida, os Ameiri- nhos e a Ribeira de Pardelhas.

Tratou-se de uma “excelente iniciativa”, segundo nota de im- prensa da Câmara da Murtosa,

que deu apoio logístico para a sua realização.

Esta acção, acrescenta a au- tarquia, “evidencia a fortíssima implantação da cultura da bici- cleta nos nossos jovens estudan- tes”. Aliás, estima-se que “mais de 75% do alunos da Escola Pa- dre António utilizem, regular- mente, a bicicleta, como meio de transporte casa-escola e vice- versa”, argumenta a edilidade.

“A Câmara Municipal felicita o Agrupamento de Escolas pela organização deste evento, que assume uma grande im- portância na sensibilização dos mais novos, e não só, para a adoçpão dos meios suaves, conforme preconizado no Pro- jecto ‘Murtosa Ciclável’”, re- corda a autarquia. |

Passeio da Escola Padre António Morais da Fonseca junta mais de 500 ciclistas

Associação comercial só para S. João da Madeira

Em curso Ex-presidente de “união” com Ovar diz que a estrutura actual não servia os interesses dos comerciantes da cidade

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Sede sanjoanenseestá de portas fechadas desde o dia 9 de Maio

Cônsul honorário de Portugal

no Brasil visita Albergaria-a-Velha

José dos Santos da Silva Azevedovisitou Albergaria-a-Velha

Iniciativajuntou centenas de ciclistas na Murtosa

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João Peixinho

Desde ontem que as praias da Barra e Costa Nova se encon- tram vigiadas por nadadores- -salvadores e com a respectiva instalação dos equipamentos de apoio aos banhistas que on- tem eram um número rele- vante.

Com as condições climatéri- cas favoráveis, o tempo de fé- rias e em pleno fim-de-semana, o areal das praias já têm grande afluência, justificando a activa- ção dos meios do Instituto de Socorros a Náufragos, o orga- nismo da Direção-Geral da Au- toridade Marítima com direc-

ção técnica no salvamento ma- rítimo, socorro a náufragos e assistência a banhistas.

Depois das praias de Ílhavo, segue-se a abertura da época balnear ao longo do Litoral aveirense com a instalação dos nadadores-salvadores nas praias de S. Jacinto, Torreira e Furadouro (Ovar), na próxima quarta-feira e depois as de Va- gos (Vagueira, Areão e Labrego), no dia 25, com 12 nadadores- salvadores.

Até 11 de Setembro Nas praias da Barra encon- tram-se 10 nadadores-salvado- res, e oito na Costa Nova, ao

Ílhavo REGIÃO DAS BEIRAS

Nadadores-salvadores já estão nas praias da Barra e Costa Nova

Sol A época balnear começou ontem na Barra e Costa Nova, com a vigilância das praias até ao dia 11 de Setembro. Nesta altura do ano, é preciso ter mais atenção às correntes e temperatura da água

Elizabeth Lopes e Carolina Viegasintegram o grupo que vigia as praias de Ílhavo

RICARDO CARVALHAL

longo das concessões. Estão diariamente na praia entre as 9.30 e as 19.30 horas até ao dia 11 de Setembro.

Nos dias em que a afluência às praias começa a aumentar, o comunicado difundido on- tem pela Autoridade Marítima Nacional (AMN) recomenda a frequência de praias vigiadas e aconselha a “não tomar banho em zonas de enrocamento e pontões, garantir um intervalo de três horas, após uma refei- ção normal, antes de ir a ba- nhos; e respeitar escrupulosa- mente as indicações dos nada- dores-salvadores”.

A AMN aconselha ainda à es- pecial vigilância das crianças junto ao mar e no areal e a não arriscar em caso de dúvida so- bre o estado do mar. Nesta al- tura do ano, as condições estão

“muito favoráveis a agueiros (correntes que puxam água pa - ra fora) assim como “a tempe- ratura do mar é ainda muito baixa, pelo que deve ter aten- ção aos choques térmicos”, alerta aquela autoridade. |

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TRADIÇÃO No âmbito do pro- tocolo entre o Instituto Duarte de Lemos, a Câmara de Águeda, a Junta de Freguesia do Prés- timo e Macieira de Alcoba e o Centro Interpretativo do Milho Antigo de Macieira de Alcoba, um grupo de alunos daquela escola deslocou-se a Macieira de Alcôba para iniciar a semen- teira do Milho Antigo.

O terreno já estava previa- mente preparado de forma a agilizar os trabalhos a efectuar pelos alunos. Após uma breve explicação pelo Sr. João, os alu- nos lançaram-se à terra. En- quanto uns começaram por adubar a terra, outros segui- ram-lhes o rasto colocando o milho com uma precisão e téc- nica de fazer inveja. O milho rei

não foi esquecido. Por fim, de enxada na mão, surgiram os úl- timos grupos que entraram ao trabalho para tapar o milho com terra. Todos os alunos e professores quiseram experien- ciar este último trabalho. Houve

grandes revelações, tendo o mestre João elogiado muito o trabalho e o empenho dos alu- nos. Este primeiro encontro termi nou com um piquenique junto à piscina natural e moi- nhos de Macieira de Alcôba. | ACÇÃOPelo terceiro ano con-

secutivo, a encosta do Monte Crasto, em Anadia, recebeu o

“Anadia Schools´Carts Race”, uma competição de carrinhos de rolamentos, destinada a alu- nos das escolas do 3.º Ciclo do Ensino Básico (3.º CEB) e do Ensino Secundário de Anadia.

Para esta edição, foi escolhido o tema “Anadia para todos “.

O “Anadia Schools´Carts Ra - ce” deste ano contemplou duas categorias: os alunos do 3.º CEB enfrentaram-se na categoria A, enquanto os do Ensino Secun- dário competiram na categoria B. Cada categoria dispu tou uma corrida subdividida em duas provas cronometradas – prova de “ descida livre “ e prova “ de obstáculos “ – que decorreram na Calçada do Monte Crasto, em Anadia. Participaram, nesta

terceira edição, 22 equipas, num total de 150 participantes. Os vencedores por categorias fo- ram: Carro Mais Rápido 2016 – 3.º CEB, Equipa “Tudo Sobre Rodas”, da Escola de Vilarinho do Bairro; Carro Mais Original 2016 – 3.º CEB, Equipa “Auto- Drivers”, do Colégio Nossa Se-

nhora da Assunção; Carro Mais Rápido 2016 – Ensino Secun- dário, Equipa “Saca-lhe a Ro- lha”, da Escola Básica e Secun- dária de Anadia; Carro Mais Original 2016 – Ensino Secun- dário, Equipa “Saca-lhe a Ro- lha”, da Escola Básica e Secun- dária de Anadia.|

REGIÃO DAS BEIRAS Bairrada

Câmara homenageia alunos premiados

em concursos

Mealhada A Câmara da Mealhada prestou homenagem a estudantes premiados em concursos nacionais

Três alunos da Mealhada, que se destacaram em provas na- cionais de ciência e de biologia, conseguindo lugares de topo, fo- ram, na semana passada, home- nageados pelo Executivo da Câ- mara Municipal.

Os alunos Jorge Varandas Lindo, José Digo da Costa Jesus e Nuno Miguel Melo Laranjo fo- ram agraciados com um certifi- cado de mérito numa cerimónia simples, em que estiveram pre- sentes alguns familiares e pro- fessores. Os alunos receberam um documento que, sendo sim- bólico, “procura transmitir pu- blicamente o orgulho que o mu- nicípio tem nas suas conquistas, bem como ser um estímulo para que continuem o bom trabalho”,

refere a edilidade. Jorge Varan- das Lindo, aluno do 12.º ano da Escola Secundária da Mealhada, participou nas Olimpíadas de Biologia Sénior, encontrando-se nos 50 melhores alunos a nível nacional.

José Diogo da Costa Jesus e Nuno Miguel Melo Laranjo competiram nas Olimpíadas de Química e ficaram apurados para a etapa nacional que se rea- lizará dia 4 de Julho, em Coim- bra. José Diogo da Costa Jesus conseguiu mesmo o primeiro lugar nas Olimpíadas Regionais de Química, o que lhe permitirá fazer uma formação de um ano na Universidade de Aveiro.

Após esta formação, os quatro melhores alunos participarão

nas Olimpíadas Internacionais que irão decorrer na Dinamarca.

Os classificados em quinto, sexto, sétimo e oitavo lugar par- ticiparão nas Olimpíadas Ibero- Americanas que irão decorrer na Colômbia. Estes dois alunos classificaram-se também em primeiro lugar nas competições nacionais de Ciência, prova FQuest, organizadas pela Uni- versidade de Aveiro.

Rui Marqueiro, presidente da autarquia, felicitou os alunos

“pela competência e empenho numa sociedade de elevada competitividade”, mas também os pais, os professores e a escola na pessoa do director do Agru- pamento de Escolas da Mea- lhada. |

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Estudantes premiados em concursos nacionais, foram homenageados pela autarquia mealhadense

Carrinhos de rolamentos aceleraram em Anadia

Pequenos agricultores do IDL voltam a Macieira de Alcoba

“Saca-lhe a rolha”foi considerado o carro mais rápido

Alunosforam até à zona serrana para plantar milho

Referências

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