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PARLAMENTO EUROPEU PARECER. Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar 2006/0134(CNS)

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AD\655394PT.doc PE 380.765v02-00

PT PT

PARLAMENTO EUROPEU

2004 2009

Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar

2006/0134(CNS) 1.3.2007

PARECER

da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar

dirigido à Comissão das Pescas

sobre a proposta de regulamento do Conselho que estabelece um plano plurianual relativo às unidades populacionais de bacalhau no mar Báltico e às pescarias que exploram essas unidades populacionais

(COM(2006)0411 – C6-0281/2006 – 2006/0134(CNS))

Relator de parecer: Christofer Fjellner

 

 

 

 

 

(2)

PE 380.765v02-00 2/13 AD\655394PT.doc

PT

PA_Legam

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AD\655394PT.doc 3/13 PE 380.765v02-00

PT

JUSTIFICAÇÃO SUCINTA

A situação das unidades populacionais de bacalhau no mar Báltico é preocupante. Apesar de as quotas de pesca terem sido reduzidas nos últimos anos, certas unidades populacionais estão abaixo do limite biológico crítico. Trata-se de uma ameaça séria para o ambiente marinho único e extremamente sensível que é o mar Báltico. Tanto por razões de ordem ambiental como para assegurar a existência de bacalhau no futuro, importa preservar as unidades populacionais em todo o mar Báltico.

Cabe-nos a responsabilidade conjunta de velar por que continue a ser possível pescar bacalhau no mar Báltico no futuro. Os regulamentos existentes constituem um passo na boa direcção, mas não serão de qualquer utilidade enquanto não forem aplicados. Ainda que as ameaças que pesam sobre as unidades populacionais de bacalhau e, por conseguinte, sobre o mar Báltico sejam múltiplas e complexas, a ameaça principal é a pesca clandestina. O Conselho

Internacional para o Estudo do Mar (CIEM) considera que a pesca clandestina perfaz entre 35% a 45% dos desembarques de bacalhau da zona oriental. O mais importante para as existências de bacalhau não é, por conseguinte, a adopção de novas disposições, mas sim dispor de garantias de que as disposições em vigor são aplicadas. Por isso, é necessário dar a prioridade a este aspecto.

Compete aos Estados-Membros zelar pela aplicação do presente regulamento. Ora, actualmente verificam-se graves lacunas a este respeito, o que é prejudicial tanto para as unidades populacionais de bacalhau como para o ambiente no mar Báltico. Dado que a Comunidade não tem a possibilidade de proceder ela própria ao controlo das actividades de pesca ou de punir a pesca clandestina, os seus esforços devem concentrar-se no incitamento, por meios diversos, aos Estados-Membros para que façam respeitar este regulamento.

As unidades populacionais de bacalhau sofrem igualmente pelo facto de serem capturadas quantidades demasiado importantes de bacalhau de tamanho reduzido, o que lhes permite uma única desova ou mesmo, nenhuma. Como consequência directa deste facto, o crescimento das existências fica prejudicado e a sua capacidade de reconstituição diminui. Convém igualmente assinalar que o valor comercial dos peixes capturados diminui por serem demasiado jovens.

Para evitar um colapso das unidades populacionais de bacalhau no mar Báltico, é necessário prosseguir a repartição estrita das quotas. É necessário que as avaliações científicas anuais das existências de bacalhau que servem de base à Decisão do Conselho possam continuar a ser seguidas sem restrições. Interessa sobretudo respeitar os interesses ambientais e a

sustentabilidade, não os objectivos sócio-políticos de curto prazo.

De um modo geral, porém, pode dizer-se que para preservar o ambiente e as unidades

populacionais de bacalhau no mar Báltico, é necessária uma política de pescas nova, que faça com que os pescadores de toda a União se apercebam do problema e assumam a

responsabilidade da preservação das existências. Um sistema que se revelou eficaz em, por

um lado, proteger as existências e, por outro, garantir aos pescadores a prossecução da sua

actividade é o regime de quotas individuais transferíveis, ITQ. Este regime prevê um direito

de pesca individual, concedendo a cada pescador uma quota individual por espécie, por zona

de pesca e por ano. A quota global é inicialmente estabelecida pela autoridade competente,

por exemplo, o Comité Científico, Técnico e Económico das Pescas (CCTEP), sendo depois

(4)

PE 380.765v02-00 4/13 AD\655394PT.doc

PT

definido de acordo com as propostas das próprias organizações de pescadores.

O regime ITQ dá incentivos para que os pescadores não capturem grandes quantidades de peixe, dadas as consequências negativas directas dessas práticas a prazo. Os pescadores têm um interesse pessoal directo em cumprir as regras, vigiar e combater a pesca clandestina, bem como proteger as zonas de reprodução. Além disso, como as quotas podem ser vendidas, existe a possibilidade real de um pescador que queira abandonar a pesca disponha de uma base de arranque para se lançar numa nova profissão. O regime ITQ tem sido aplicado com bons resultados na Nova Zelândia, no Alasca e na Islândia.

A pesca de bacalhau no Báltico pode ser utilizada como projecto-piloto para a aplicação do regime ITQ na União Europeia, dado que se trata de uma zona de pesca reduzida que comporta duas unidades populacionais de bacalhau, mas onde as distâncias relativamente curtas permitem que os pescadores se desloquem entre as zonas de pesca e as existências.

Em resumo, são as seguintes as propostas de acção:

1. Nas subdivisões 25 a 32 a taxa de mortalidade por pesca é fixada em 0. Tal significa que não é autorizada qualquer actividade de pesca.

2. Introduzir critérios mais rigorosos para o controlo pelos Estados Membros e para as penas por eles aplicadas à pesca clandestina, bem como encarregar a Comissão de publicar uma lista indicando os Estados-Membros prevaricadores.

3. Aumentar para 40 cm a dimensão mínima permitida para o bacalhau capturado. Dessa forma, o bacalhau terá mais possibilidades de se reproduzir e, logo, de reforçar as existências.

4. Deixar os cientistas determinar o tamanho das quotas de pesca do bacalhau e não permitir que os Estados-Membros negligenciem os aspectos ambientais ao fixar as quotas.

5. Permitir que a Comissão, na sua avaliação, considere a possibilidade de adoptar o regime ITQ para a pesca do bacalhau no Báltico, dessa forma aumentando os incentivos individuais para os pescadores preservarem as existências.

ALTERAÇÕES

A Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar insta a Comissão das Pescas, competente quanto à matéria de fundo, a incorporar as seguintes alterações no seu relatório:

Texto da Comissão 1 Alterações do Parlamento

Alteração 1

1

Ainda não publicado em JO.

(5)

AD\655394PT.doc 5/13 PE 380.765v02-00

PT

Considerando 1 (1) Um parecer científico recente, emitido

pelo Conselho Internacional de Exploração do Mar (CIEM), indica que a unidade

populacional de bacalhau nas subdivisões 25 a 32 do mar Báltico diminuiu para níveis que conduzem a uma redução da sua capacidade de reprodução e que essa unidade está a ser objecto de uma exploração insustentável.

(1) Um parecer científico recente, emitido pelo Conselho Internacional de Exploração do Mar (CIEM), indica que a unidade

populacional de bacalhau nas subdivisões 25 a 32 do mar Báltico diminuiu para níveis abaixo dos níveis biológicos seguros que conduzem a uma redução da sua capacidade de reprodução e que essa unidade está a ser objecto de uma exploração insustentável.

Justificação

O regulamento de base da política comum das pescas, 2371/2002/CE, define os limites biológicos seguros e ambas as unidades populacionais de bacalhau do mar Báltico estão abaixo desse nível.

Alteração 2

Considerando 2 bis (novo)

(2 bis) Um plano plurianual de gestão da pesca de bacalhau suficientemente sólido e sustentável, baseado no princípio da precaução, permitiria instaurar uma pesca permanente e sustentável, a muito maior escala do que acontece actualmente.

Justificação

O bacalhau é importante para o ecossistema do Báltico em geral. A médio e longo prazo, há vantagem, tanto para o sector das pescas como para o ecossistema, em permitir que as existências de bacalhau recuperem e em adoptar medidas muito rigorosas que permitam que assim aconteça. Se não forem tomadas medidas urgentemente, arriscamo-nos a uma

repetição dos problemas surgidos na Terra Nova.

Alteração 3 Considerando 3 (3) É necessário adoptar medidas para

estabelecer um plano plurianual de gestão das pescarias das unidades populacionais de bacalhau no mar Báltico.

(3) Em 2003, foi adoptado um plano

plurianual de gestão das existências de

bacalhau no mar Báltico sob os auspícios

da Comissão Internacional das Pescarias

do Mar Báltico (IBSFC).

(6)

PE 380.765v02-00 6/13 AD\655394PT.doc

PT

Alteração 4

Considerando 3 bis (novo)

(3 bis) A divisão do mar Báltico numa unidade populacional ocidental

(subdivisões CIEM 22, 23 e 24) e numa unidade populacional oriental (subdivisões CIEM 25 a 32) deve-se ao facto de se tratar de ecossistemas distintos, com propriedades totalmente diferentes.

Justificação

É importante manter a divisão do mar Báltico em duas partes distintas, uma vez que são dois ecossistemas com propriedades totalmente diferentes. Por conseguinte, é necessário fixar as quotas para cada uma das unidades populacionais. Se não forem mantidas separadas, corre-se o risco de que a pesca seja principalmente praticada numa das partes, gerando um risco de esgotamento da mesma. A unidade populacional oriental, maior, é única e as existências de bacalhau estão excepcionalmente adaptadas ao mar Báltico.

Alteração 5

Considerando 4 bis (novo)

(4 bis) As disposições do plano de gestão adoptado pela IBSFC em 2003 relativas à fixação dos totais admissíveis de capturas (TAC) não foram observadas nas decisões tomadas pelo Conselho.

Justificação

O Conselho tem repetidamente adoptado TAC demasiado elevados.

Alteração 6

Considerando 4 bis (novo)

(4 bis) Embora as alterações climáticas e a

poluição tenham causado alterações

significativas no ecossistema do mar

Báltico, as ameaças mais graves a uma

gestão sustentável no Báltico são as quotas

(7)

AD\655394PT.doc 7/13 PE 380.765v02-00

PT

de pesca excessivamente generosas

atribuídas no passado e a pesca ilegal, que se fica a dever a uma falta de controlo das actividades de pesca e à relutância em punir as infracções aos regulamentos actuais.

Justificação

A pesca ilegal é um problema sério, mas as quotas generosas também. Para a unidade populacional oriental (subdivisões CIEM 25 a 32), uma proibição temporária da pesca parece ser a única opção segura para que as existências recuperem. Em 2005, as capturas na unidade populacional ocidental foram de 25.000 toneladas e na oriental, de 40.000

toneladas. Os investigadores, contudo, defendem que devia ter sido zero na parte oriental. A relação entre a pesca legal e ilegal diz-nos que a pesca ilegal representa cerca de 40% da pesca total.

Alteração 7 Considerando -5 (novo)

(-5) O nº 1 do artigo 5º do Regulamento (CE) nº 2371/2002 determina que o

Conselho adopte prioritariamente planos de recuperação para as pescarias que

exploram unidades populacionais para lá dos limites biológicos seguros.

Justificação

Por conseguinte, o plano para as existências de bacalhau em subdivisões 25-32 deveria ser um plano de recuperação com todos os requisitos previstos no Regulamento 2371/2003.

Alteração 8 Considerando 5 (5) O Regulamento (CE) nº 2371/2002

requer, nomeadamente, que, para alcançar esse objectivo, a Comunidade aplique a abordagem de precaução aquando da adopção de medidas destinadas a proteger e conservar a unidade populacional, garantir a sua exploração sustentável e minimizar o impacto das actividades de pesca nos ecossistemas marinhos. A Comunidade deve esforçar-se por obter a aplicação

(5) O n° 3 do artigo 5° do Regulamento

(CE) nº 2371/2002 requer, nomeadamente,

que os planos de recuperação (i) sejam

elaborados com base na abordagem de

precaução, (ii) assegurem a exploração

sustentável das unidades populacionais e

que o impacto das actividades de pesca nos

ecossistemas marinhos se mantenha a

níveis sustentáveis, (iii) sejam plurianuais e

indiquem o prazo previsto para alcançar os

(8)

PE 380.765v02-00 8/13 AD\655394PT.doc

PT

progressiva de uma abordagem ecológica da gestão da pesca e por contribuir para a eficácia das actividades de pesca num sector das pescas economicamente viável e competitivo, que assegure um nível de vida adequado às populações que dependem da pesca do bacalhau no mar Báltico e atenda aos interesses dos consumidores.

objectivos fixados.

Alteração 9 Considerando 9 (9) A fim de assegurar a estabilidade das

possibilidades de pesca, é adequado limitar as variações dos TAC de um ano para o outro.

(9) A fim de evitar um colapso da pesca e facilitar uma recuperação rápida para níveis de existências capazes de suportar um TAC mais elevado, é importante que a fixação dos TAC seja coerente com os pareceres da CIEM.

Justificação

A UE alega seguir os conselhos científicos e a assistência científica da CIEM tem sido constantemente ultrapassada, o que levou ao actual esgotamento das existências.

Alteração 10 Artigo 4, nº 2 2) 0,3 em idades 4 a 7 anos para as

existências de bacalhau em subdivisões 25 a 32.

2) 0 em idades 4 a 7 anos para as existências de bacalhau em subdivisões 25 a 32.

Justificação

Os cientistas têm expressado profundos receios em relação à rápida diminuição da unidade populacional de bacalhau na zona oriental do Báltico e propuseram uma proibição total provisória da pesca, a fim de permitir a reconstituição das existências. Para que as unidades populacionais se possam reconstituir, é preferível uma proibição total das actividades de pesca aplicável a todos os países simultaneamente, em vez de instaurar períodos de proibição diferentes para cada um deles. Uma proibição total faz com que a pesca ilegal seja

impossível na prática.

Alteração 11

Artigo 6

(9)

AD\655394PT.doc 9/13 PE 380.765v02-00

PT

1. Para cada unidade populacional de bacalhau em causa, o Conselho adoptará, de entre os dois TAC seguintes, aquele que, de acordo com uma avaliação científica

efectuada pelo Comité Científico, Técnico e Económico da Pesca (CCTEP), for mais elevado:

1. Para cada unidade populacional de bacalhau em causa, o Conselho adoptará, de entre os dois TAC seguintes, aquele que, de acordo com uma avaliação científica

efectuada pelo Comité Científico, Técnico e Económico da Pesca (CCTEP), se

traduziriam em quantidades de peixe adulto no mar superiores às estabelecidas no nº 1 do artigo 4º.

Se a avaliação científica demonstrar que assim acontece, o Conselho adopta um TAC de que resulte a taxa de mortalidade por pesca referida no nº 2 do artigo 4º.

Se a avaliação científica demonstrar não ser esse o caso, o Conselho adopta o TAC mais baixo possível.

a) TAC que, no ano em que é aplicado, permite reduzir de 10% a taxa de

mortalidade por pesca relativamente à taxa de mortalidade por pesca estimada para o ano anterior;

b) TAC que permite obter a taxa de

mortalidade por pesca definida no artigo 4º.

2. Sempre que a aplicação do nº 1 resulte num TAC superior em mais de 15% ao do ano anterior, o Conselho adopta um TAC superior em 15% ao TAC desse ano.

2. Sempre que a aplicação do nº 1 resulte num TAC superior em mais de 15% ao do ano anterior, o Conselho adopta um TAC superior em 15% ao TAC desse ano.

3. Sempre que a aplicação do nº 1 resulte num TAC inferior em mais de 15% ao do ano anterior, o Conselho adopta um TAC inferior em 15% ao TAC desse ano.

4. O nº 3 não é aplicável sempre que uma avaliação científica do CCTEP mostre que a taxa de mortalidade por pesca no ano de aplicação do TAC será superior a 1 por ano para os indivíduos de 3 a 6 anos, no caso da unidade populacional de bacalhau das subdivisões 22, 23 e 24, ou a 0,6 por ano para os indivíduos de 4 a 7 anos, no caso da unidade populacional de bacalhau das subdivisões 25 a 32.

Justificação

A Comissão propõe que os TAC não sofram uma redução superior a 15% por ano, mas

(10)

PE 380.765v02-00 10/13 AD\655394PT.doc

PT

sempre que as unidades populacionais estejam sobreexploradas ou careçam de medidas de conservação urgentes, uma espera demasiado longa pode aumentar os riscos para as existências.

Alteração 12 Artigo 8, nº 1, alínea b) b) De 15 de Junho a 14 de Setembro nas

subdivisões 25 a 27. Não é autorizada qualquer captura nas subdivisões 25 a 32.

Justificação

A presente alteração está relacionada com a alteração apresentada pelos deputados Brepoels e Wijkman ao nº 2 do artigo 4.º.

Alteração 13 Artigo 8, nº 6 bis (novo)

6 bis. Em derrogação das disposições relativas ao tamanho mínimo de

desembarque dos peixes de acordo com o Regulamento (CE) n° 2187/2005, o tamanho mínimo de desembarque do bacalhau é de 40 cm nas subdivisões 22 a 32.

Justificação

Para reconstituir as unidades populacionais de bacalhau no mar Báltico, é necessário modificar as disposições relativas ao tamanho mínimo do bacalhau no Báltico. Ao aumentar o tamanho mínimo autorizado para 40 cm, o bacalhau terá mais possibilidades de se

reproduzir e, por conseguinte, de reconstituir as existências.

Alteração 14 Artigo 11, nº 2 2. Os Estados-Membros só emitirão a

autorização especial para a pesca do bacalhau referida no nº 1 aos navios comunitários que possuíam, em 2005, uma autorização especial para a pesca do bacalhau no mar Báltico, em conformidade com o ponto 6.2.1 do anexo III do

Regulamento (CE) nº 27/2005 do Conselho, de 22 de Dezembro de 2004, que fixa, para 2005, em relação a determinadas populações

2. Os Estados-Membros só emitirão a autorização especial para a pesca do bacalhau referida no nº 1 aos navios comunitários que possuíam, em 2005, uma autorização especial para a pesca do bacalhau no mar Báltico, em conformidade com o ponto 6.2.1 do anexo III do

Regulamento (CE) nº 27/2005 do Conselho,

de 22 de Dezembro de 2004, que fixa, para

2005, em relação a determinadas populações

(11)

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PT

de peixes ou grupos de populações de peixes, as possibilidades de pesca e as condições associadas aplicáveis nas águas comunitárias e, para os navios de pesca comunitários, nas águas em que são necessárias limitações das capturas.

Contudo, um Estado Membro pode emitir uma autorização especial para a pesca do bacalhau a um navio comunitário que arvore o seu pavilhão, mas não possua uma

autorização de pesca especial para 2005, desde que garanta que uma capacidade pelo menos equivalente, medida em quilowatts (kW), deixe de exercer a pesca no mar Báltico com qualquer arte referida no nº 1.

de peixes ou grupos de populações de peixes, as possibilidades de pesca e as condições associadas aplicáveis nas águas comunitárias e, para os navios de pesca comunitários, nas águas em que são necessárias limitações das capturas.

Contudo, um Estado Membro pode emitir uma autorização especial para a pesca do bacalhau a um navio comunitário que arvore o seu pavilhão, mas não possua uma

autorização de pesca especial para 2005, desde que garanta que uma capacidade equivalente a pelo menos 1,2 vezes este valor, medida em quilowatts (kW), deixe de exercer a pesca no mar Báltico com qualquer arte referida no nº 1.

Justificação

Isto permitirá reduzir a capacidade excessiva dos navios de pesca do bacalhau no Báltico.

Alteração 15 Artigo 11, nº 2 bis (novo)

2 bis. A capacidade equivalente referida no nº 2 não pode incluir navios retirados de circulação com a ajuda de ajudas públicas.

Justificação

Como as frotas do Báltico que praticam a pesca ao bacalhau são demasiado importantes, esta seria uma boa maneira de reduzir as capacidades.

Alteração 16 Artigo 25, nº 4 bis (novo)

4 bis. A Comissão procederá anualmente à avaliação detalhada das medidas de

controlo e de vigilância e das sanções impostas pelos diversos Estados-Membros aos pescadores que infrinjam as

disposições do presente regulamento. Esse

relatório será publicado, indicando-se

claramente até que ponto os Estados

Membros foram bem sucedidos na

(12)

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PT

aplicação do presente regulamento, incluindo os aspectos em que os vários Estados-Membros obtiveram bons ou maus resultados.

Justificação

Compete aos Estados-Membros zelar pela aplicação do presente regulamento. Ora, actualmente verificam-se graves lacunas a este respeito, o que é prejudicial tanto para as unidades populacionais de bacalhau como para o meio marinho do Báltico. Dado que a Comunidade não tem a possibilidade de controlar as actividades de pesca ou de penalizar a pesca clandestina, os seus esforços devem concentrar-se em, por diversos meios, incitar os Estados-Membros a fazer respeitar este regulamento.

Alteração 17 Artigo 27, nº 2 bis (novo)

2 bis. A Comissão examinará a

possibilidade de fazer do mar Báltico uma zona-piloto de aplicação do regime de quotas individuais transferíveis à pesca de bacalhau, a fim de instaurar um regime sustentável para a pesca desta espécie. Tal será feito no âmbito da avaliação do

presente regulamento, três anos após a sua entrada em vigor. Os resultados desse exame serão tomados em consideração aquando da eventual definição de um novo plano.

Justificação

Um sistema que se revelou eficaz em, por um lado proteger as existências e, por outro,

garantir aos pescadores a continuação da sua actividade é o regime de quotas individuais

transferíveis (ITQ). Este regime prevê um direito de pesca individual, concedendo a cada

pescador uma quota individual por espécie, por zona de pesca e por ano. A quota global é

inicialmente estabelecida pela autoridade competente, por exemplo, o Comité Científico,

Técnico e Económico das Pescas (CCTEP), sendo depois definido de acordo com as

propostas das próprias organizações de pescadores. Tal reforça os incentivos para os

próprios pescadores gerirem as unidades populacionais de bacalhau de forma sustentável.

(13)

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PT

PROCESSO

Título Plano plurianual relativo às unidades populacionais de bacalhau no mar Báltico e às pescarias que exploram essas unidades populacionais

Referências COM(2006)0411 - C6-0281/2006 - 2006/0134(CNS)

Comissão competente quanto ao fundo PECH Parecer emitido por

Data de comunicação em sessão ENVI 7.9.2006 Relator de parecer

Data de designação

Christofer Fjellner 5.10.2006

Exame em comissão 20.11.2006 27.2.2007

Data de aprovação 27.2.2007

Resultado da votação final +:

-:

0:

53 1 0 Deputados presentes no momento da

votação final Adamos Adamou, Georgs Andrejevs, Pilar Ayuso, Irena Belohorská, Johannes Blokland, John Bowis, Frieda Brepoels, Hiltrud Breyer, Martin Callanan, Dorette Corbey, Chris Davies, Avril Doyle, Jill Evans, Anne Ferreira, Karl-Heinz Florenz, Matthias Groote, Françoise Grossetête, Cristina Gutiérrez-Cortines, Satu Hassi, Jens Holm, Dan Jørgensen, Christa Klaß, Eija-Riitta Korhola, Holger Krahmer, Urszula Krupa, Jules Maaten, Linda McAvan, Alexandru-Ioan Morţun, Riitta Myller, Péter Olajos, Miroslav Ouzký, Antonyia Parvanova, Frédérique Ries, Guido Sacconi, Daciana Octavia Sârbu, Carl Schlyter, Richard Seeber, Kathy Sinnott, Bogusław Sonik, María Sornosa Martínez, Thomas Ulmer, Anja Weisgerber, Åsa Westlund, Anders Wijkman Suplente(s) presente(s) no momento da

votação final Christofer Fjellner, Milan Gaľa, Jutta Haug, Karin Jöns, Henrik Lax, Jiří Maštálka, Andres Tarand, Radu Ţîrle

Suplente(s) (nº 2 do art. 178º) presente(s) no momento da votação final

Elisa Ferreira, Catherine Stihler

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