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SEM Complementos de Elementos de Máquinas I. E.Massaroppi AULA 5 A5-1

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Academic year: 2021

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(1)

AULA 5

(2)

A5-2

2. UNIÕES POR MEIO DE REBITES

2.1 Utilização

• Uniões de elevada resistência (estrutura de ponte e guindaste)

• Uniões estanques (caldeira, reservatório)

• Uniões estanques em geral (chaminé, tubulação)

• Uniões em chapas de revestimentos (carroceria, fuselagem)

2.2 Vantagens

• Execução simples

• Não exige operário qualificado

• Controle de qualidade simples

2.3 Desvantagens

• Não desmontável

• Maior peso da união

• Campo de aplicação reduzido (chapas)

• Não recomendável a carregamentos dinâmicos

• Redução de resistência do material rebitado - furação (13% a 40%)

(3)

2.4 Execução

• Rebitagem a quente (700 °C)

• Rebitagem a frio (até 12 mm)

Rebitagem POP Rebitagem por tração Rebitagem por explosão

(4)

A5-4

2.5 Tipos de Rebites

(5)

2.6 Transmissão de Força entre as Chapas

Carga

Alongamento N1

N2 N

escorregamento

2.6.1 Parcela transmitida pelo atrito entre as chapas (1)

R

R S

N1 = µ σ

2.6.2 Parcela transmitida pelo cisalhamento do rebite (2)

R

R S

N2 =τ

2.6.3 Força total transmitida (1 + 2)

(

R R

)

R

R R

R

R S S S

N N

N = 1 + 2 = µ σ + τ = µ σ + τ

R

R S

N =τ

R

R S

= N τ

(6)

A5-6

2.7 Dimensionamento

2.7.1 Cisalhamento do Rebite

adm R R

R S

N

τ τ

= ≤

N

N

N / 2 N

N / 2

P

P / 2

P / 2

simples

duplo

adm R R

R S

N

τ

τ

= ⋅ 2

adm R R

R z n S

P

τ

τ

= ⋅

τR : tensão de cisalhamento no rebite

τR adm : tensão de cisalhamento admissível do material do rebite

N : força aplicada por rebite P : força total aplicada

z : número de rebites (a que se aplica P)

n : número de seções transversais resistentes por rebite SR : seção transversal do rebite

SR = π. d 2/ 4 d : diâmetro do rebite

(7)

2.7.2 Esmagamento da Haste do Rebite

N N

adm l

l d s

N σ

σ ≤

= ⋅

P

P

adm l

l z d s

P σ

σ ≤

= ⋅

σl : pressão específica na haste do rebite

σl adm : pressão específica admissível do material do rebite

N : força aplicada por rebite P : força total aplicada d : diâmetro do rebite s : espessura da chapa z : número de rebites

(8)

A5-8

2.7.3 Tração ou Compressão na Chapa

( )

chadm

ch l d s

N σ

σ ≤

= −

P

P

(

g

)

chadm

ch l z d s

P

σ

σ

= −

σch : tensão normal na chapa

σch adm : tensão normal admissível do material da chapa

N : força aplicada por rebite (tração N > 0 ou compressão N < 0) P : força total aplicada

d : diâmetro do rebite l : largura da chapa s : espessura da chapa

zg : número de rebites na seção crítica da chapa

N

N

l

(9)

2.7.4 Flexão da Chapa

Mf Mf

Mf Mf

adm f f

f

f W

M

σ

σ

= ≤

σf : tensão de flexão na chapa

σf adm : tensão de flexão admissível do material da chapa

Mf : momento de flexão aplicado

Wf : módulo de resistência à flexão da seção crítica da chapa

(para 1 rebite centrado)

l : largura da chapa d : diâmetro do rebite

( )

l s d Wf l

6

3 3

=

(10)

A5-10

2.7.5 Cisalhamento da Chapa

N

N

adm ch

ch e s

N τ

τ ≤

= ⋅ 2

τch : tensão de cisalhamento na chapa

τch adm : tensão de cisalhamento admissível do material da chapa

N : força aplicada por rebite

e : distância do centro do rebite à borda da chapa (na direção da carga) s : espessura da chapa

(11)

2.7.6 Rompimento da Chapa por estufamento do Rebite

N

N

Ps / 2 Ps / 2

Ps : força de separação D : diâmetro do eixo L : comprimento do cubo

P : pressão específica de contato D : diâmetro externo do cubo

σt méd : tensão normal média

União Eixo-Cubo

p L d

Ps =

L d

p P s

d

N

s

adm l

l

≤ ⇔ = ⋅

= ⋅ σ

σ

(

D Pd

)

L

d s e

N s

méd t adm

ch

ch ≤ ⇔ = − ⋅

⋅

 

 −

=

σ σ

σ

2 2

σl : pressão específica na haste do rebite σch : tensão normal na chapa

σch adm : tensão normal admissível do material da chapa

N : força aplicada por rebite

e : distância do centro do rebite à borda da chapa d : diâmetro do rebite

(12)

A5-12

2.8 Carregamento Excêntrico

2.8.1 Método Exato

ri

rebite 1

rebite z

xi yi

r1

rz Nf i

α CR

rebite 1 (após deformação)

1

L

Q Nq i

Ni

Rebite i SR i – área da seção transversal

Gi – módulo de elasticidade transversal di – dimensão característica

( )

Ri i fi

i i i

i i i

i i

S N

G E G

d r

. 1 2

. .

τ ν γ τ

γ

α

=

= +

=

=

i Ri i fi i

i Ri i

fi Gi r S d N k G r S d

N . .α. = '. . .

Para rebites de mesmo material e mesma dimensão :

i

fi r

N Nfi =k.ri

r k N r

N r

N

z z f i

i f

f = L = = L = =

1 1

∑ ∑

=

=

=

=

=

=

= z

i i z

i

i i z

i

i i f t

r L k Q

r r k L

Q r

N L

Q M

1 1 2

1

. .

z

Nqi = Q Nri = Nr f i + Nrqi

(13)

Posição do centro de rebitagem : (CR –Xc = ? ; Yc = ?)

ri xi

yi

CR XC

Xi

YC Yi

αi

ri Nf i

CR

Nfy i

Nfx i

αi αi

C i

i X X

x =

C i

i Y Y

y =

2 2

i i

i x y

r = +

i i

i y r

sen α =

i i

i = x r

α cos

i i

f k r

N = ⋅

i i

f i

fx N sen

N = − ⋅ α

i i

f i

fy N

N = ⋅cos α

i i

i i i

fx k y

r r y k

N = − ⋅ ⋅ = − ⋅

i i

i i i

fy k x

r r x k

N = ⋅ ⋅ = ⋅ 0

1

=

= z

i

i

Nr f

1) Com Xie Yi acho Xc e Yc 2) Acho xi , yi e ri

3) Acho k :

=

=

=

= z

i i i

z

i i

r L k Q r r k L Q

1 1 2

. . . .

4) Acho N = Q

(14)

A5-14

( )

( )





=

=

=

=

=

=

=

=

0 0

0 0

1 1

1

1 z

i

i z

i

i fy

z

i

i z

i

i fx

x k N

y k N

=

=

0

1 z

i

i

Nr f

( )

( )





=

=

=

=

=

=

=

=

0 0

0 0

1 1

1

1 z

i

C i

z

i

i

z

i

C i

z

i

i

X X

x

Y Y

y





=

=

=

=

=

=

=

=

=

=

C z

i

i z

i

C z

i

i

C z

i

i z

i

C z

i

i

X z X

X X

Y z Y

Y Y

1 1

1

1 1

1

CG CR

z X X

z Y Y

z

i

i C

z

i

i

C ⇒ ≡









=

=

=

=

1 1

(15)

2.8.2 Método Aproximado

u1 u2 u3 z1= 3

z3= 3 z2= 2 Nf1

Nf2 Nf3

L

Q simplificação

para u1>> v v

L

Q CR

=

=

= f

n

i

i i i f

t Q L N u z

M

1

+ L

+

+

=

L N 1 u1 z1 N 2 u2 z2 N 3 u3 z3

Q f f f

=L

=

=

3 3 2

2 1

1

u N u

N u

N f f f

+L

⋅ ⋅ +

⋅ ⋅ +

=

3 3

1 3 1 2

2 1

2 1 1

1

1 u z

u u z N

u u u z N

u N

L

Q f f f

1 2 1

2 u

u N f N f

=

+L

⋅ + ⋅

⋅ + ⋅

= ⋅

1

3 2 3 1 1

2 2 2 1 1

1 2 1 1

u

z u N

u

z u N

u

z u L N

Q f f f

(

⋅ + ⋅ + ⋅ +L

)

=

N 1 u2 z u2 z u2 z L

Q f

1 3 1

3 u

u N f N f

=

(16)

A5-16 x

y

3

1 2

4

100

300

1000 N

500

1 (0;0) 2 (0.1;0) 3 (0.1;0.3) 4 (0;0.3)

05 . 4 0

2 .

1 = 0 =

=

=

z X X

z

i i C

15 . 4 0

6 .

1 = 0 =

=

=

z Y Y

z

i i C

• Coordenadas (Xi, Yi):

C i

i X X

x =

C i

i Y Y

y =

1 (-0.05;-0.15) 2 (0.05;-0.15) 3 (0.05;0.15) 4 (-0.05;0.15)

• Coordenadas (xi, yi):

2 2

i i

i x y

r = +

158 .

1=0 r

158 .

2 =0 r

158 .

3 =0 r

158 .

4 =0 r

= =

=

=

= 4

1 2 1

.

i

i z

i

i i f

t Q L N r k r

M

(

4 0.1582

)

5 . 0

1000 =

= k

Mt

k =5000

i

fi k r

N = .

Nf1 = Nf2 = Nf3 = Nf 4 =790 [N]

[N]

4 250

1000 =

Qi = N

(

.2 .2

)

833 [N]

.

1 2 2 2

1

1 = + =

= u

u N u

L

Q f

Método aproximado : Exemplo de cálculo.

Achar os esforços na união por rebites abaixo:

Método exato :

(17)

2.9 Tensões Admissíveis

Tensões admissíveis [kgf/cm2] em estruturas de aço (tabela 9.4, página 152)

1680 4200 2100

1680 1120

2800 1400

1120 960

2400 1200

960 800

2000 1000

800 Segundo

DIN 120

τR σl στ

τR σl στ

τR σl στ

τR σl στ

Tensões admissíveis

St 44 St 52

St 34.13 St

37.12 St

34.13 H-B-

St St

34.13 St

00.12 Material

Rebites Peças

Rebites Peças

Rebites Peças

Rebites Peças

Referências

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