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Elis. Regina. Todas as letras

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Academic year: 2022

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Texto

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Elis

Regina

Todas as letras

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Pesquisa, organização e diagramação:

Vladimir Araújo Projeto gráfico:

Juliana Mesquita e Juliana Palezi

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Elis

Regina

Todas as letras

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Dá sorte

Eleu Salvador Viva a Brotolândia – 1961

Dá sorte fazer o que eu digo Dá sorte querer seu amor Dá sorte cantar comigo Cante então a canção que eu fiz para ser feliz Cante então a canção que eu fiz para ser feliz Creio no supremo poder Gosto de quem gosta de mim Serei tudo que quero ser Sou feliz, tenho alguem que me quer e que eu quero bem

Sonhando (Dream)

B. de Vorzon/T. Ellis/Vs. Juvenal Fernandes Viva a Brotolândia – 1961

Sonho

Eu sempre sonho Que o amor irei buscar Sigo

Uma alameda E alquém é o meu par Alguém que eu venero Que tanto quero Não sei quem é Sonho

E no meu sonho

Sigo com um certo alguém

Murmúrio

Djalma Ferreira/Luiz Antônio Viva a Brotolândia – 1961

Vai nesta canção Meu último adeus Coração sonha em vão Com os beijos seus Foi esta canção Que eu murmurei Tu também longe amei Murmuraste eu sei.

Há neste murmúrio huma saudade A vontade louca de voltar Ser como era antes mesmo por instantes E depois morrer para não chorar

Tu serás

Ângela Martignoni/Othon Russo Viva a Brotolândia – 1961

Tu serás a vida e o meu destino Tu serás angústia e tormento Tu serás a chama que ilumina O eterno fogo de minha alma E na noite escura, minha estrela Tu serás… tu serás

Estrela que mostra o meu caminho Tu serás… somente tu.

Vivo para amar-te e adorar-te Pois és a razão dos meus desejos E se em ti não penso a todo instante Não posso acalmar o meu tormento

Samba feito para mim

Paulo Tito Viva a Brotolândia – 1961

Pedi pra fazerem um samba para mim.

Pra desabafar meu coração.

Tenho tanta coisa pra dizer de mim.

Como eu gostaria de falar numa canção.

Sei que o mundo é mau, jamais vai entender, Que este samba vive de hum sofrer

O tema é meu. Nasceu assim.

Era preciso fazerem um samba pra mim.

Amei alguém. Fui só de alguém.

O mundo não procurou compreender.

Então pedi para fazerem um samba assim.

E este samba foi feito todinho pra mim.

Fala-me de amor (Take me in your arms)

Markus/Rotter/Vs. Max Gold Viva a Brotolândia – 1961

Fala-me de amor,

Mesmo que seja pra mentir Fala-me de amor,

Se vais partir.

Um beijo louco

Para lembrar o que passou Dura tão pouco

Mesmo que seja o fim Aperta-me assim E nos braços teus Toda magia viverei Beija-me assim Depois adeus!

Eu queria sentir teu beijo Com carinho e emocão E guardar este amor tão puro No fundo do coração

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Baby face

Davis/Asket/Vs. Fred Jorge Viva a Brotolândia – 1961

Baby face Esse rostinho lindo Baby face Parece ingênuo Não é isso não Baby face Que encontrei sorrindo e me deixou sonhando Baby face Esse seu modo estranho de olhar pra mim Me faz acreditar Que você sabe amar Mentindo Baby Face.

Dor de Covelo

João Roberto Kelly Viva a Brotolândia – 1961

Beber pra esquecer é teimosia Hoje muito whisky, muita alegria, Amanhã ressaca, saco de gelo

O bar não é doutor que cure a dor de cotovelo A dor pra curar não tem receita

É corcunda que se deita Sem achar a posição E sentir saudade não faz mal

Não é no fundo do copo Que você vai encontrar sua moral

Beber pra esquecer...

Garoto último tipo (Puppy Love)

Paul Anka/Vs. Fred Jorge Viva a Brotolândia – 1961

Hoje eu vi um tal brotinho Que o meu coração Foi logo conquistando E eu nem disse não Garoto último tipo Broto sensação Não sei porque Dei meu coração Saiu pra rua Trânsito parou

E pra mim o olhar mandou Que garotinho

Mas que tipão E roubou meu coração

As coisas que eu gosto (My favorite things)

Hammerstein/Rodgers/Vs. Fernando César Viva a Brotolândia – 1961

As coisas que eu gosto eu vou lhe dizer São coisas bonitas que vêm de você É o céu de um sorriso embriagador E esses seus olhos lembrando o amor Nem sei como pode você ser assim E ter tudo, tudo que é bom para mim Nem de encomenda eu ia achar Outro igual a você para amar Os seus olhos

Seu sorriso Que bonitos são Você não existe Na certa sonhei Quando inventei você

Mesmo de mentira

Carlos Imperial Viva a Brotolândia – 1961

Diz mesmo de mentira Que eu sou tudo pra você Diz mesmo de mentira Que ao seu lado eu vou viver Diz.

Prefiro a mentira Pois a verdade é ruim Diz mesmo de mentira Diz que você gosta de mim Quero viver na ilusão Pois afinal não machuca o coração Se a verdade me faz mal Eu não vou fazer da minha vida um carnaval Mente É melhor assim Diz que você gosta de mim

Amor, amor (Love, love)

Bill Caesar/Vs. Carlos Imperial Viva a Brotolândia – 1961

Amor, amor

Quero um amor que não tenha fim Amor, amor

Quero um amor pra mim Amor, amor

Quero um amor que me queira bem Amor, amor

Eu reciso amar alguém Vivo a sonhar Que estou a beijar O meu grande amor Sempre a esperar Quem me queira amar O meu peito agora diz Eu preciso de um amor Só assim serei feliz

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Poema

Fernando Dias Poema de Amor – 1962

Poema

É a noite cheia de amargura Poema

É a luz que brilha lá no céu Poema

É ter saudade de alguém

Que a gente quer e que não vem Poema

É o cantar de um passarinho Que vive ao leú, perdeu seu ninho É a esperança de o encontrar

Poema

É a solidão da madrugada

Um ébrio triste na calçada

Querendo a lua namorar

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Pororó-Popó

João Roberto Kelly Poema de Amor – 1962

Bate bate bate constante Pororó-popó

Dançando na festa, beijinho na testa e só Seu telefone eu anotei

Cupido me laçou E apertou o nó Poró-poroporó Todo dia eu discava

Poró-poroporó

Discava escondida da mamãe e da vovó Tudo começou de brincadeira E eu fiquei brincando a vida inteira

Dá-me um beijo

(Kiss me, Kiss me)

Trovajoli/Daniell/Vs. Romeu Nunes Poema de Amor – 1962

Dá-me um beijo Um só Um só Mata meu desejo De mim Tem dó Pois num beijo só você poderá sentir O que sinto é desejo sim de mim Dá-me dá-me um beijo Mais um Só um E vamos depois Os dois Os dois Pela vida nos deixando com ardor Para sempre Sempre Amor

Nos teus lábios

Haroldo Eiras/Ataliba Santos Poema de Amor – 1962

Nos teus olhos

Vejo a luz com que sempre sonhei Nos teus lábios

Sinto os beijos que as vezes roubei Vem de novo

A saudade em meu peito apertar E por isso eu canto

Nos teus olhos As estrelas refletem o brilhar

Dos teus lábios Beijos mil me fazem lembrar

Desde então Não sonho e nem vivo Porque, amor, só posso encontrar Nos teus lábios e os teus olhos quero olhar.

Sim os teus olhos quero olhar

Vou comprar um coração

Paulo Tito/Romeu Nunes Poema de Amor – 1962

Vou comprar um coração Para trocar por este meu Porque sem ilusão não sei viver E este meu coração cansou de amar Com um novo coração

Vou repetir os erros meus Fazer oque já fiz

Amar em vão

Ser infeliz mais uma vez.

Meu pequeno mundo de ilusão

(My little corner of the world)

Hilliard/Pockriss/Vs. José Mauro Pires Poema de Amor – 1962

Ó vem meu doce bem

Ao meu pequeno mundo de ilusão São teus os sonhos meus

No meu pequeno mundo de ilusão Só tu então

Serás a inspiração E neste mundo Terás meu coração E se, meu doce bem, Vieres aplacar esta paixão Serão somente teus

O meu pequeno mundo e a ilusão Eu sempre quis

Contigo, coração, Viver feliz

Em meu mundo de ilusão

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Saudade é recordar

Renan França/Verinha Falcão Poema de Amor – 1962

De que vale o que tenho Só tristezas pra contar E tristeza é ter saudade Saudade é recordar Tu cruzaste o meu caminho Quando eu era a própria dor Hoje deixo o teu carinho Por amor ao teu amor

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Las secretárias

Pepe Luis/Vs. Martha Almeida Poema de Amor – 1962

Cha Cha Cha Para o secretário Cha Cha Cha Para estenodatilografar Cha Cha Cha Para o secretário Cha Cha Cha Cha Cha Cha Como é bom bailar

Necessito secretário competente Com experiência e boa apresentação Solicito homem jovem e bonito E com carta de recomendação Que domine o idioma Italiano O Francês e o Inglês com perfeição Nao me importa seja loiro ou moreno Mas que tenha bem alegre o coração Quando formos de manhã para o trabalho E a tarde na hora de regressar

Que beleza eu e o meu secretário Caminhando e cantando o cha cha cha

Pizzicati

Pizzicato

Stern/Marnay/Vs. Fred Jorge Poema de Amor – 1962

Quando eu ouvi tocar um doce pizzicati Quase desandou

e quase parou

O pobre coração que só palpita por ti E sempre te adorou Em doce pizzicato o coração pulsou

E alegre saltou E alegre cantou

E como um violino doido a suspirar Sonhou… sonhou… sonhou…

Plum plum plum Que delicioso Plum plum plum

Maravilhoso

Minha cancão de amor nasceu no meu coração Só para ti

Minha paixão

Em doce pizzicato eu vou levar-te a emoção O meu amor sem fim

A canção que eu canto É por ti meu bem É um doce pizzicato

Sempre a saltitar Plum plum plum

Canção

de enganar

despedida

Walter/Joluz Poema de Amor – 1962

Teu olhar Meu olhar Nosso olhar

Tuas mãos Minhas mãos

A emoção A noite a se perder nos faz,

Meu amor, Outra vez

Amar Sonhar É manhã Na manhã do adeus

Repousa Teus lábios nos meus

Um beijo irá fazer Teu olhar Meu olhar Outra vez Amar Chorar

Confissão

Umberto Silva/Paulo Aguiar/Luiz Maranhão Poema de Amor – 1962

Vai nesta cancão A confissão

De alguém que hoje é feliz, feliz Vai dizer também

Que só alguém

Que ninguém mais faz infeliz O que passou, passou Sei que não volta mais

Eis o consolo eneletivo dos meus ais Pra que lembrança sem esperança?

Se um é pouco, dois é bom, três é demais

Podes voltar

Othon Russo/Nazareno de Brito Poema de Amor – 1962

Deixa passar a incerteza que te afasta de mim Quero pensar que ainda me queres como ontem, e assim Quero guardar esta ilusão Adormecer e contigo sonhar Se tu soubesses que torturas em minha alma sem ti Noites inteiras a pensar que havia outra qualquer Mas mesmo assim haja o que houver Podes voltar outra vez para mim

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A Virgem de

Macareña

(La Virgen de la Macareña)

B. B. Munterde/Calero/A. Bourget Elis Regina – 1963

À noite quando me deito Eu rezo à Virgem de Macareña Assim sozinho em meu quarto Falo à Virgem Santa todo o meu tormento É de coração que eu peço Que alguém um dia me queira Que me abraçe com ternura E me beije com doçura Ó Virgem Santa Ó Virgem Santa porque sofro tanto Ouvi o que pede Ouvi o que pede a angústia do meu pranto Porque, ó Santa querida, Não encontro na vida alguém para meu amor?

Porque, ó Santa querida, Não encontro na vida alguém para meu amor?

Alguém que seja ternura E viva comigo os sonhos que sonhei É de coração que eu peço Que alguém um dia me queira Que me abraçe com ternura E me beije com doçura Ouvi o que pede Ouvi o que pede minha alma aflita Minha Virgem Santa Minha Virgem Santa de Macareña

Tango italiano

Malgoni/Baretta/Palessi/Romeo Nunes Elis Regina – 1963

Um tango italiano O nosso tango Quero um dia dançar

E sonhar novamente Um tango italiano

Um terno tango Como aquele que viu começar

Nosso amor tão distante E nos teus braços

Rodando ao compasso do tango a recordar Nosso passado

E o amor esquecido veremos retornar Um tango italano

E os teus braços O meu corpo de novo estreitar E teus olhos de novo encontrar E no céu de teus olhos buscar

A aventura perdida

Dengosa

Castro Perret Elis Regina – 1963

Eu sou dengosa Gosto de carinho Amor pra mim Tem que ter denguinho Eu sou assim

Dengosa para amar Procuro aguém dengoso Para ser meu par Amar com dengo Dá gosto da gente amar Beijar com dengo Dá gosto de se beijar Amor com dengo

Torna mais gostoso o carinho Mas para amar com dengo É preciso ter jeitinho

Formiguinha triste

Joãozinho Elis Regina – 1963

Era uma vez uma triste formiguinha Que vivia tão sozinha tocando seu violão Tão simplezinha era sua morada Mas existia lugar pra mais alguém Mas certo dia, como diz a lenda, Tudo lá no quintal se iluminou Formiguinha encontrou outra Inverno sozinha não passou

Tristeza de carnaval

Bidú/Mutinho Elis Regina – 1963

O carnaval Sempre faz feliz alguém

As vezes traz tristeza E a alegria foge Tudo é quarta-feira Tudo é sempre cinza Pra quem amou foi muito bom Pra quem perdeu chorou demais

Depois voltou o carnaval Na fantasia de sol E a esperança de encontrar

Um novo amor No carnaval No carnaval No carnaval

Outra vez (Again)

Cochran/Newman Elis Regina – 1963

Jamais

O meu amor tu terás Não te darei novamente A boca ardente, oh, não!

Verás

Que o sonho que se desfaz Nem deixa rastro na alma E acalma a ilusão de um coração Eu não quero

De novo sofrer Tal como eu já sofri Eu não quero de novo viver No amargor em que já vivi O sonho que se desfez

Não deixou rastro em minha alma Não sonharei outra vez

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Silêncio

Túlio Paiva Elis Regina – 1963

Silêncio!

Atenção!

O samba já tem outra marcação O pandeiro já não faz o que fazia

Violão só é na base da harmonia Silêncio!

Atenção!

Porque o samba já tem outra marcação A roda do mundo sempre vai girando

Vai girando sem parar Tudo nessa vida se renova A bossa velha deu lugar à bossa nova

O samba já tem outra marcação E essa é nova marcação

1, 2, 3,

balançou

Nazareno de Brito/Alcyr Pires Vermelho Elis Regina – 1963

1, 2, 3, balançou 1, 2, 3, o meu samba quero assim

Requebra e vai por mim 1, 2, 3, vai não vai 1, 2, 3, ouve o prato a marcar

O nosso balançar Faz um passo todo figurado

E segue o rebolado A onda do balanço me enrolou

Eu não posso parar Vejo o tempo correr sem me cansar

Você pode notar Batam palmas para quem gostou Do meu samba que a ninguem negou

De todo coração Sensação enquanto balançou

À noite

Berstein/Roberto Côrte Real Elis Regina – 1963

À noite, amor Vou ver o meu amor

A lua há de brilhar Pra nós dois

À noite, amor Vou ver o meu amor E pra nós as estrelas virão E o sol que sabe que eu espero Que só a noite eu quero Compreende e já se vai Ó Deus, fazei

Fazei que a noite seja Sem fim pra mim

Ressurreicão

Marino Pinto/Pernambuco Elis Regina – 1963

Ressurreição, meu amor do passado Tu és a razão do meu porvir Eu sonho em vão por que sonho acordada Quisera saber o que há de vir A chama que se apaga Sempre mata a esperença Minha chama de esperar-te Não se cansa Ressurreição, me levou ao passado E curou de uma vez a minha dor Milagre do amor

Flertei

Castro Perret Elis Regina – 1963

Agora sim estou certinha com um só Tanto brinquei que Cupido me acertou Eu tive tantos mas a nenhum eu amei E, no entanto, sem querer, gamei Veja você, eu que nunca pensei em amar Eu que flertava apenas para brincar

Mas fui brincar de amor quem soube entender meu coracão E o flerte transformou-se em gamação

Adeus amor

Almeida Rêgo/Newton Ramalho Elis Regina – 1963

Adeus amor Eu tenho de partir Eu sei que vou sentir Uma saudade imensa de você Que vai ficar

Sozinho como eu

A remoer lembranças do passado Meu Deus como é que eu vou ficar

Sem ter você pra me abraçar?

Sem ter aqueles beijos que são meus?

Só meus Adeus amor

Eu voltarei, querido,

pra recomeçar a nossa vida

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