• Nenhum resultado encontrado

APLICANDO A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "APLICANDO A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

PLACA VULNERÁVEL E

REMODELAMENTO VASCULAR

As síndromes coronárias agudas ocorrem, freqüentemente, por ruptura de placas modes- tamente estenosantes, com trombose subse- qüente(1). A composição e a vulnerabilidade da placa são mais importantes no desencadeamen- to de eventos que seu próprio volume ou grau de estenose que acarreta. Placas vulneráveis são geralmente ricas em lípides e com capa fi- brosa fina(2). Apesar de ainda hoje a cinecoro- nariografia ser o exame de referência na análi- se da doença coronária, sabemos que esse método avalia principalmente a silhueta do vaso.

Inicialmente em estudos angiográficos, Ambro- se e colaboradores(3) e Little e colaboradores(4)

P

AULO

J

OSÉ

B

ERTINI

, J

OSÉ

R

ODRIGUES

P

ARGA

F

ILHO

, A

NTONIO

C

ARLOS

P

ALANDRI

C

HAGAS

, P

ROTÁSIO

L

EMOS DA

L

UZ

Unidade Clínica de Aterosclerose — Instituto do Coração (InCor) — HC-FMUSP Endereço para correspondência: Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 44 — CEP 05403-000 —

São Paulo — SP

A evolução da doença arterial coronária não depende apenas da redução da luz do vaso, mas, principalmente, das alterações nos componentes da parede e suas conseqüências, como a trombose.

O desenvolvimento, a progressão e a estabilização da placa determinam sua história natural. Sabe- mos que a maioria dos eventos coronários agudos ocorre em lesões angiograficamente classificadas como estenoses leves a moderadas. Estudos de necropsia, confirmados posteriormente por ultra- sonografia intravascular, demonstraram que isso ocorre associado ao remodelamento vascular, que pode ser positivo ou negativo. Pelo caráter evolutivo da doença coronária e, principalmente, pelo seu desenvolvimento ou mesmo pela regressão do remodelamento com medidas terapêuticas, é impor- tante a utilização de métodos não-invasivos para sua detecção longitudinal. Em particular, a utilização de imagem por ressonância magnética tem demonstrado eficácia nessa investigação, com promessa de sua utilização na rotina clínica em futuro próximo.

Palavras-chave: doença arterial coronária, remodelamento vascular, ressonância magnética.

(Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 2002;4:640-6) RSCESP (72594)-1254

demonstraram que o risco da oclusão coronária era maior em lesões com pequeno ou modera- do grau de obstrução. O mecanismo básico da oclusão é a instabilização da placa, produzida por vários fenômenos, entre os quais o infiltrado inflamatório. O remodelamento é um fenômeno adaptativo que ocorre para acomodar o cresci- mento das placas nas fases iniciais de sua for- mação, conhecido como fenômeno de Glagov(5), e que persiste em muitos casos.

O termo remodelamento vascular, anterior- mente, era utilizado para descrever qualquer al- teração na estrutura da parede do vaso; hoje, porém, refere-se, especificamente, à variação do tamanho do vaso (ou área compreendida entre a membrana elástica externa)(6). Esse re- modelamento pode ser negativo, causando re-

(2)

dução da área seccional do vaso, ou positivo, quando existe alargamento real ou aumento do tamanho do vaso(6). A Figura 1 ilustra esses me- canismos.

Vários estudos com ultra-som intravascular confirmaram esses achados(7-9). Recentemente, a análise por ultra-som intravascular de pacien- tes referidos para intervenção percutânea de- monstrou a presença de remodelamento positi- vo mais freqüente em pacientes com síndromes instáveis, enquanto nos quadros de angina es- tável o remodelamento negativo era predominan- te(10). Tais dados demonstram que o ultra-som intravascular é um método capaz de prever quais lesões são mais propensas à ruptura. A análise do remodelamento vascular deveria idealmente ocorrer em estudos prospectivos e longitudinais, porém a natureza invasiva do ultra-som intra- vascular torna isso pouco prático, caro e não- ético(6).

A aplicação da imagem por ressonância mag- nética tem demonstrado ser um método promis- sor no estudo da doença aterosclerótica. A ca- racterização não-invasiva da composição da pla- ca e a monitoração de sua progressão ou re- gressão podem tornar possível a detecção de pacientes de alto risco ou mesmo o seguimento do tratamento(11).

AVALIANDO A DOENÇA CORONÁRIA POR IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

A aplicação da imagem por ressonância mag- nética na análise “in vivo” da doença ateroscle- rótica tem sido realizada em grandes artérias, como carótidas(12). A quantificação do tamanho da placa(13) ou, mesmo, a detecção da integrida- de da capa fibrosa(14) possibilitam identificar do- entes de maior risco para eventos. Fayad e co- laboradores(15), estudando aortas humanas, de- monstraram forte correlação entre composição da placa e espessamento parietal por meio de imagem por ressonância magnética e ecocardi- ografia transesofágica. Estudos preliminares em animais demonstraram ser mais difícil a avalia- ção das coronárias, em decorrência do uso de artefatos para movimentação respiratória e do coração, além do tamanho, da localização e do trajeto sinuoso dos vasos(16). Houve, porém, boa correlação entre imagem por ressonância mag- nética e histopatologia na avaliação da parede, tendo sido possível, inclusive, a detecção de hematoma intralesão(16). O mesmo grupo, utili-

zando imagem por ressonância magnética de alta resolução com a técnica de “Black-Blood” e pausa respiratória, demonstrou existir aumento significativo da espessura da parede dos vasos de pacientes com > 40% de obstrução em rela- ção a controles sadios (4,38 mm + 0,71 mm vs.

0,75 mm + 0,17 mm)(17).

Em nossa instituição, utilizando método se- melhante, demonstramos, em pacientes com do- ença arterial coronária, importantes e significa- tivos aumentos da espessura, da área da placa e da área total do vaso, em comparação com indivíduos sadios(18), com imagem exemplifica- da na Figura 2.

Botnar e colaboradores(19), combinando mé- todos “Black-Blood” e navegador em tempo real, conseguiram avaliar a parede e a luz do vaso sem necessidade de pausa respiratória, e en- contraram resultados semelhantes, com aumen- to da espessura parietal em pacientes com do- ença arterial coronária.

DETECTANDO O REMODELAMENTO VASCULAR PELA IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Estudando camundongos hiperlipidêmicos geneticamente modificados (apoE-KO), “in vivo”, com imagem por ressonância magnética e mi- croscopia, Fayad e colaboradores(20) demonstra- ram ótima correlação com histopatologia. Hou- ve manutenção da luz de aorta, apesar de im- portante aumento tanto da área média da pare- de como da área total do vaso, quando compa- rado com o grupo não-hiperlipidêmico. Esses dados provavelmente são explicados pela pre- sença do remodelamento positivo.

Como citado anteriormente, o melhor modo de analisar o fenômeno de remodelamento deve ser longitudinal e não invasivo. Utilizando mo- delo de coelhos hiperlipidêmicos, Worthley e co- laboradores(21) submeteram esses animais à le- são por balão de angioplastia em aorta abdomi- nal, e realizaram avaliação por imagem por res- sonância magnética imediatamente antes e seis meses pós-procedimento. Após análise histopa- tológica, ficou demonstrada boa correlação en- tre essas duas técnicas, confirmando a habili- dade da ressonância no monitoramento de alte- rações em caracteres do vaso. Mais importante foi o achado de que, em seis meses, houve sig- nificativo aumento da área da parede por es- pessamento. Ao contrário do que poderíamos

(3)

Figura 1. Esquema demonstrando que a evolução da aterosclerose leva ao remodelamento positivo, inicialmente preservando a luz do vaso, porém aumentando o risco de ruptura, com evolução para síndromes coronárias agudas. Pode haver evolução por aumento progressivo do ateroma (remodela- mento negativo) ou reparação cicatricial. (Adaptado de Ward e colaboradores(6).)

Figura 2. Ima- gem por resso- nância magnéti- ca de descen- dente anterior (DA) com corte transverso em homem de 52 anos de idade, com angina ins- tável. Apresenta luz com esteno- se moderada, com placa evi- dente e remo- delamento do vaso entre qua- tro e oito horas.

(4)

esperar, não houve redução da luz, mas sim dis- creto, porém significativo, aumento. Isso ocor- reu em decorrência do remodelamento positivo vascular, confirmado por importante aumento da área total do vaso(21).

Recentemente, Kim e colaboradores(22) de- monstraram a presença do remodelamento em coronárias humanas por imagem por ressonân- cia magnética. Utilizando técnica 3D com uso do navegador, foram estudados 6 pacientes com doença arterial coronária, sem obstrução angi- ograficamente significativa (< 50%), e compara- dos a outros 6 indivíduos sadios. A avaliação da coronária direita demonstrou aumento significa- tivo da espessura parietal (1,7 mm + 0,3 mm vs.

1,0 mm + 0,2 mm) e da área da parede (25,4 mm² + 6,9 mm² vs. 11,5 mm² + 5,2 mm²) nos pacientes com doença arterial coronária, porém sem diferença significativa quanto à área lumi- nal entre os dois grupos(22). Analisando coroná- rias direita e descendente anterior com imagem por ressonância magnética 2D em pacientes com doença arterial coronária, nosso grupo en- controu resultados semelhantes(23). Estes últimos achados confirmam ser possível avaliar o remo- delamento que ocorre em coronárias de huma- nos com doença aterosclerótica de maneira não- invasiva por meio da ressonância magnética.

PROGRESSÃO E REGRESSÃO DE LESÕES MONITORADAS POR IMAGEM POR

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

A modificação ou a estabilização das placas vulneráveis de artérias coronárias, por fortale- cimento da capa fibrosa e redução do conteúdo lipídico, têm sido propostas como importantes mecanismos responsáveis pelos efeitos clínicos benéficos encontrados nos estudos com terapi- as redutoras de lípides(24).

Estudos experimentais confirmaram a acu- rácia da imagem por ressonância magnética em quantificar componentes lipídicos e fibróticos(25), além de possibilitar o seguimento temporal de variações na aterosclerose(26). Recentemente, estudo realizado em coelhos confirmou ser pos- sível o monitoramento das lesões em aortas(27). Animais previamente alimentados com dieta rica em lípides foram divididos em dois grupos:

um grupo foi submetido a dieta regressiva, po- bre em lípides, sendo detectada redução signi- ficativa da placa e do componente lipídico, in- clusive com pequeno aumento do componente

fibrótico; comparativamente, no outro grupo de animais, mantidos sob dieta provocadora de ate- rosclerose, houve progressão da lesão, visuali- zadas pela imagem por ressonância magnéti- ca(27). Corti e colaboradores(28) demonstraram que, após tratamento com estatinas em indiví- duos assintomáticos, porém com lesões ateros- cleróticas em carótidas e aorta, a imagem por ressonância magnética conseguiu detectar re- gressão da área da parede após doze meses.

Curiosamente, houve, nesse estudo, significati- va redução da placa sem afetar a luz (remode- lamento negativo)(28). Isso se deve à redução, principalmente, do conteúdo lipídico da placa.

Esses dados indicam que alterações estruturais da placa favorecem sua estabilização e podem ser acompanhadas por meio desse método, de maneira não-invasiva(11).

CONCLUSÕES

A detecção não-invasiva da doença arterial coronária, que é claramente possível, como foi demonstrado neste trabalho, oferece algumas perspectivas de aplicações práticas relevantes.

Entre elas, incluem-se:

1) Individualização do tratamento e sua institui- ção precoce — atualmente a premissa para se prevenir a ocorrência da aterosclerose é a pre- sença de fatores de risco; porém, muitos indiví- duos não desenvolvem a doença, mesmo na presença de fatores de risco. No extremo opos- to, muitos indivíduos sem fatores de risco de- senvolvem a doença aterosclerótica. A identifi- cação precoce da lesão vascular permitirá a adoção de condutas terapêuticas individualiza- das, justificando o tratamento para alguns, e desaconselhando-o para outros.

2) Acompanhamento evolutivo — a experiência clínica sugere que certos pacientes têm evolu- ção rápida, acelerada; outros, não. No momen- to, não possuímos meios confiáveis, inócuos, que permitam esse acompanhamento. A ima- gem por ressonância magnética poderá ser, no futuro, instrumento útil para avaliar a história natural da doença arterial coronária.

3) Avaliação da eficácia de tratamentos — hoje, a avaliação de tratamentos é feita por eventos clínicos, dados laboratoriais ou angiografia. Ne- nhum deles analisa corretamente os efeitos so- bre a doença básica. A avaliação não-invasiva poderá permitir isso, e, conseqüentemente, pos- sibilitará estudos com menor número de paci-

(5)

entes, bem como o ajuste de doses medicamen- tosas ou a re-orientação de programas terapêu- ticos.

4) Antecipação de intervenções — no momen- to, muitos doentes são tratados por síndrome coronária aguda, seja infarto ou angina instá- vel. Sendo possível identificar lesões instáveis

— e acreditamos que isso ocorrerá em futuro próximo pela imagem por ressonância mag- nética —, intervenções como angioplastia, ci- rurgia de revascularização miocárdica ou ou- tras formas de tratamento poderão ser reali- zadas de maneira preventiva, a fim de evitar

eventos clínicos iminentes.

Limitações importantes ao emprego amplo da imagem por ressonância magnética são sua disponibilidade e os custos. As instalações e o pessoal necessários para o funcionamento de um serviço de imagem por ressonância magné- tica são consideráveis. Correspondentemente, os custos são também elevados. Somente o fu- turo mostrará em que medida os benefícios da detecção precoce da doença arterial coronária, e suas possíveis implicações, influenciarão os custos e justificarão os investimentos inerentes a essa tecnologia.

V ASCULAR REMODELING ANALYSIS BY MAGNETIC RESONANCE IMAGING

P

AULO

J

OSÉ

B

ERTINI

, J

OSÉ

R

ODRIGUES

P

ARGA

F

ILHO

, A

NTONIO

C

ARLOS

P

ALANDRI

C

HAGAS

, P

ROTÁSIO

L

EMOS DA

L

UZ

Coronary artery disease is not only a lumen disorder, but also the atherosclerotic process in the wall. Development, progression and stability of plaque are the main determinants of the acute coronary syndromes. Now we know that coronary events are closely related to small or moderated lesions, as classified by conventional angiography. Necropsy studies, confirmed by intravascular ultrasound, defi- ned that the main cause of these events are related to vascular remodeling. Noninvasive longitudinal evaluation is the preferred measure to identify and follow these lesions. Magnetic resonance imaging has been used to interrogate the vessel wall characteristics and the atherosclerotic burden. This me- thod may play an important role in the clinical setting for coronary artery disease evaluation.

Key words: coronary artery disease, vascular remodeling, magnetic resonance imaging.

(Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 2002;4:640-6) RSCESP (72594)-1254

REFERÊNCIAS

1. Fuster V. Mechanisms leading to myocardial infarction: insights from studies of vascular biology. Circulation 1994;90:2126-46.

2. Falk E, Shah PK, Fuster V. Coronary plaque disruption. Circulation 1995;92:657-71.

3. Ambrose JA, Tannenbaum MA, Alexopoulos D, Hjemdhal-Monsen CE, Leavy J, Weiss M, et al. Angiographic progression of coronary artery disease and the development of myo- cardial infarction. J Am Coll Cardiol 1988;12:

56-62.

4. Little WC, Constantinescu M, Applegate RJ,

(6)

Kutcher MA, Burrows MT, Kahl FR, et al. Can coronary angiography predict the site of a subsequent myocardial infarction in patients with mild-to-moderate coronary artery dise- ase? Circulation 1988;78:1157-66.

5. Glagov S, Weisenberger E, Zarins CK, Stanku- navicius R, Kolettis GJ. Compensatory en- largement of human atherosclerotic corona- ry arteries. N Engl J Med 1987;316:1371-5.

6. Ward MR, Pasterkamp G, Yeung AC, Borst C.

Arterial remodeling: mechanisms and clini- cal implications. Circulation 2000;102:1186- 91.

7. Losordo DW, Rosenfield K, Kaufman J, et al.

Focal compensatory enlargement of human arteries in response to progressive atheros- clerosis: in vivo documentation using intra- vascular ultrasound. Circulation 1994;89:

2570-7.

8. Nishioka T, Luo H, Eigler NL, et al. Contributi- on of inadequate compensatory enlargement to development of human coronary artery ste- nosis: an in vivo intravascular ultrasound stu- dy. J Am Coll Cardiol 1996;27:1571-6.

9. Yamagishi M, Terashima M, Awano K, Kijima M, Nakatani S, Daikoku S, et al. Morphology of vulnerable coronary plaque: insights from follow-up of patients examined by intravas- cular ultrasound before an acute coronary syndrome. J Am Coll Cardiol 2000;35:106- 11.

10. Schoenhagen P, Ziada KM, Kapadia SR, Crowe TD, Nissen SE, Tuzcu EM. Extent and direction of arterial remodeling in stable ver- sus unstable coronary syndromes: an intra- vascular ultrasound study. Circulation 2000;

101:598-603.

11. Corti R, Fuster V, Badimon JJ, Hutter R, Fayad ZA. New understanding of atheroscle- rosis (clinically and experimentally) with evol- ving MRI technology in vivo. Ann NY Acad Sci 2001;947:181-98.

12. Toussaint JF, LaMuraglia GM, Southern JF, Fuster V, Kantor HL. Magnetic resonance ima- ges lipid, fibrous, calcified, hemorrhagic, and thrombotic components of human atheroscle- rosis in vivo. Circulation 1996;94:932-8.

13. Yuan C, Beach KW, Smith LH, Hatsukami TS. Measurement of atherosclerotic carotid plaque size in vivo using high resolution mag- netic resonance imaging. Circulation 1998;98:2666-71.

14. Hatsukami TS, Ross R, Polissar NL, Yuan C.

Visualization of fibrous cap thickness and rup- ture in human atherosclerotic carotid plaque in vivo with high-resolution magnetic resonan- ce imaging. Circulation 2000;102:959-64.

15. Fayad ZA, Nahar T, Fallon JT, Goldman M, Aguinaldo JG, Badimon JJ, et al. In vivo MR evaluation of atherosclerotic plaques in the human thoracic aorta: a comparison with TEE. Circulation 2000;101:2503-9.

16. Worthley SG, Helft G, Fuster V, Fayad ZA, Rodriguez OJ, Zaman AG, et al. Noninvasive in vivo magnetic resonance imaging of expe- rimental coronary artery lesions in a porcine model. Circulation 2000;101:2956-61.

17. Fayad ZA, Fuster V, Fallon JT, Jayasundera T, Worthley SG, Helft G, et al. Noninvasive in vivo human coronary artery lumen and wall imaging using black-blood magnetic resonan- ce imaging. Circulation 2000;102:506-10.

18. Bertini PJ, Parga JR, Chagas ACP, da Luz PL. Noninvasive detection of coronary artery disease: the role of magnetic resonance ima- ging. Eur Heart J 2001;22(suppl):251.

19. Botnar RM, Stuber M, Kissinger KV, et al.

Noninvasive coronary vessel wall and plaque imaging with magnetic resonance imaging.

Circulation 2000;102:2582-7.

20. Fayad ZF, Fallon JT, Shinnar M, Wehrli S, Dansky HM, Poon M, et al. Noninvasive in vivo high-resolution magnetic resonance ima- ging of atherosclerotic lesions in genetically engineered mice. Circulation 1998;98:1541- 7.

21. Worthley SG, Helft G, Fuster V, Zaman AG, Fayad ZA, Fallon JT, et al. Serial in vivo MRI documents arterial remodeling in experimen- tal atherosclerosis. Circulation 2000;101:586- 9.

22. Kim WY, Stuber M, Bornert P, Kissinger KV, Manning WJ, Botnar RM. Three-dimensional black-blood cardiac magnetic resonance co- ronary vessel wall imaging detects positive arterial remodeling in patients with nonsigni- ficant coronary artery disease. Circulation 2002;106:296-9.

23. Bertini PJ, Parga JR, Chagas ACP, Rochite CE, Avila LF, Favarato D, et al. Noninvasive analysis of the remodeling process in coro- nary artery disease by magnetic resonance imaging. J Am Coll Cardiol 2002;39(sup- pl):389.

24. Libby P, Aikawa M. New insights into plaque stabilization by lipid lowering. Drugs 1998;56:

(7)

9-13.

25. Helft G, Worthley SG, Fuster V, et al. Athe- rosclerotic aortic component quantification by noninvasive magnetic resonance imaging: an in vivo study in rabbits. J Am Coll Cardiol 2001;37:1149-54.

26. Skinner MP, Yuan C, Mitsumori L, et al. Seri- al magnetic resonance imaging of experimen- tal atherosclerosis detects lesion fine struc- ture, progression and complications in vivo.

Nat Med 1995;1:69-73.

27. Helft G, Worthley SG, Fuster V, Fayad ZA, Zaman AG, Corti R, et al. Progression and regression of atherosclerotic lesions: moni- toring with serial noninvasive magnetic reso- nance imaging. Circulation 2002;105:993-8.

28. Corti R, Fayad ZA, Fuster V, Worthley SG, Helft G, Chesebro J, et al. Effects of lipid- lowering by simvastatin on human atheros- clerotic lesions: a longitudinal study by high- resolution, noninvasive magnetic resonance imaging. Circulation 2001;104:249-52.

Referências

Documentos relacionados

Uma das ferramentas da qualidade que podem ser utilizadas no tratamento de possíveis problemas que venham a ocorrer dentro de uma empresa é a Metodologia de Análise e Solução de

natureza transitória do adicional noturno (gratificação 'propter laborem'), aliado ao fato de inexistir disposição legal determinando sua incorporação aos vencimentos,

singularidade tipo nó, de forma análoga o déficit do ângulo polar caracteriza a singularidade cônica no caso de cordas cósmicas.. 24 fundo é dominada por defeitos mais

Sobre a entrevista concedida pelo presidente da Comissão Municipal de Empresários de Macaé, observou-se que logo ao ser provocado sobre qual a importância que o

Estudo de caso (ações do coletivo Lupa) Questionários Quanto aos procedimentos Pesquisa Básica Quanto a Natureza Registros fotográficos Quanto ao método

Crisóstomo (2001) apresenta elementos que devem ser considerados em relação a esta decisão. Ao adquirir soluções externas, usualmente, a equipe da empresa ainda tem um árduo

Foi realizado o cálculo dos custos, excesso de capacidade e resultado para as 500 ocorrências para 15 funcionários mantendo a mesma infraestrutura, com 12 funcionários e reduzindo

Então eu acho também bacana, Evelyn, de você trazer essa rede colaborativa para esse nível de escola de você trocar com seus pares, que não é aquela coisa nas portas, ficar