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EDIÇÃO PREPARATÓRIO PARA RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM

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Academic year: 2022

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PREPARATÓRIO PARA

RESIDÊNCIA EM

ENFERMAGEM

a

EDIÇÃO

4

(2)

AUTORES

Ana Carolina Ayres Silva Santos | Ana Paula Vieira Faria Arthur Igor Cruz Lima | Cecília de Oliveira Carvalho Faria

Clarissa Fernandes Goulart | Dayse Batista Santos Elen Cristiane Gandra | Eveline Cristina Rocha Régis

Fabiana Martins Dias de Andrade | Laís Santana Santos Pereira Lira Maiara Conceição dos Santos | Marcus Vinicius Villarinho de Sousa

Maria Alice Souza Vieira | Michele Fabiana da Silva Nathalia Priscila Sales de Jesus | Renata de Paula Faria Rocha

Samira Silva Santos Soares | Tainara Silva de Abreu Tatiane Cunha Florentino

PREPARATÓRIO PARA

RESIDÊNCIA EM

ENFERMAGEM

(3)

© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de 19 de Fe- vereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem permissão expressa da Editora.

2021

Título | Editor | Diagramação | Capa | Copidesque | Conselho Editorial |

Preparatório para Residência em Enfermagem - 4a edição Thalita Galeão

Airton Oliveira da Silva Fabrício Sawczen Magda Carlos e Pedro Tuxped Caio Vinicius Menezes Nunes Paulo Costa Lima Sandra de Quadros Uzêda Silvio José Albergaria da Silva

Editora Sanar Ltda.

Rua Alceu Amoroso Lima, 172 – Caminho das Árvores,

Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar.

CEP: 41820-770, Salvador - BA Telefone: 0800 337 6262 www.sanarsaude.com atendimento@sanar.com.br

FICHA CATALOGRÁFICA Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)

Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes - CRB-8 8846

____________________________________________________________________________________________________

F224p Faria, Ana Paula Vieira.

Preparatório para Residência em Enfermagem 4ª edição / Ana Paula Vieira Faria, Renata de Paula Faria Rocha e Maria Alice Souza Vieira. – 4. ed. - Salvador, BA : Editora Sanar, 2021.

598 p.; il.; 16x23 cm. (Coleção Preparatório para Residência).

Inclui bibliografia.

ISBN 978-65-89822-19-6

1. Enfermagem. 2. Preparatório. 3. Questões Comentadas. 4. Residência. I. Título. II. Assunto. III. Autores.

CDD 610.73

CDU 616.08 ____________________________________________________________________________________________________

ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO 1. Enfermagem.

2. Enfermagem.

__________________________________________________________________________________________________

FARIA, Ana Paula Vieira; ROCHA, Renata de Paula Faria; VIEIRA, Maria Alice Souza. Preparatório para Residência em Enfermagem 4ª edição. 4. ed. Salvador, BA: Editora Sanar, 2021. (Coleção Preparatório para Residência).

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Autores

Programa de Pós-Graduação em Enfermagem UFMG na linha de pesquisa "Gestão e Educação na Saúde e Enfermagem".

Participa dos Grupos de Pesquisa Educação em Saúde e do Núcleo de Pesquisa e Estudos em Saúde Coletiva. Participação em pesquisas de teste de medicamento e vacinas e projetos de extensão com foco em ações de educação em saúde. Áreas de interesse: Saúde Pública, Saúde Coletiva, Legislação do SUS, Educação em Saúde, Atenção Primária a Saúde, Promoção de Saúde, Prevenção de Agravos e Tecnologias de Informação.

Dayse Batista Santos

Mestranda em Ensino e Relações Étnico-Raciais pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnicas pela Universi- dade Federal do Sul da Bahia. Especialista em Saúde Coletiva com Concentração em Gestão de Atenção Básica, pelo Institu- to de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia. Espe- cialista em Gestão Cultural pela Universidade Estadual de San- ta Cruz. Educadora Popular em Saúde pela FIOCRUZ. Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual de Santa Cruz.

Atualmente é apoiadora institucional, com ênfase nas ações de educação permanente em saúde no Departamento de aten- ção Básica da Secretaria Municipal de Saúde de Ilhéus, Bahia.

Elen Cristiane Gandra

Enfermeira. Doutoranda em enfermagem e Mestre em Enfer- magem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGE) da Escola de Enfermagem da UFMG, linha de pes- quisa Educação em Saúde. Membro da diretoria Associação Brasileira de Enfermagem – ABen-MG na gestão 2016-2019.

Experiência na área de Enfermagem em terapia intensiva, ur- gência e nefrologia. Demais experiências em operacionaliza- ção de programas de gerenciamento de pacientes crônicos e visitas domiciliares; operacionalização de Programas de Pro- moção da Saúde. Docente em cursos de graduação e técnico em enfermagem.

Eveline Cristina Rocha Régis

Graduada administração com habilitação em Análise de Sis- temas, Biologia e Enfermagem. Atualmente cursando Medici- na. Tenho residência em UTI e Centro cirúrgico e CME, tenho especialização em emergência, saúde coletiva, enfermagem do trabalho. Autora de livros para concursos e residências – editora Sanar."

Fabiana Martins Dias de Andrade

Mestranda em Epidemiologia Políticas e Práticas de Saúde das Populações pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e graduada em Enfermagem pela mesma institui- ção. Atualmente é pesquisadora do grupo "Observatório de Doenças e Agravos não Transmissíveis".

Ana Carolina Ayres Silva Santos

Enfermeira. Residência em terapia intensiva pela UFBA. Especia- lista em Auditoria dos Serviços de Saúde e Micropolítica e Ges- tão do SUS. Especialista em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação. Aprovada em diversos concursos na área de saúde e educação. Atualmente, enfermeira do Eixo Crí- tico no HU de Lagarto pela EBSERH. Coach para concursos. Pro- fessora de cursos para concursos e especializações em saúde.

Ana Paula Vieira Faria

Enfermeira, graduada pela Universidade de Itaúna (2009) - Bacharelado. Especialista em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Adulto para Enfermeiros pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2011). Especialista em Enfermagem do Trabalho pelo Centro Universitário Interna- cional (2014). Mestre em Saúde e Enfermagem na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais, linha de pesquisa Epidemiologia, políticas e práticas de saúde das Populações. Atualmente é integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Vacinação (NUPESV).

Arthur Igor Cruz Lima

Dentista, Esp. em Saúde da Família e mestrando do programa de pós-graduação rm Saúde, Ambiente e Trabalho (UFBA);

Professor de cursos de pós-graduação em Saúde Coletiva e Odontologia em Saúde Coletiva; Reconhecido pela Forbes em 2020 como "Under 30" e pelo MIPAD100 como Um dos 100 Afrodescendentes Mais Influentes do Mundo. Fellow do Yunus&Youth, formação global em empreendedorismo so- cial; Possui Certificação em Inovação Política; CEO e Funda- dor da AfroSaúde, healhtech que cria tecnologias em saúde para a comunidade negra.

Cecília de Oliveira Carvalho Faria

Mestranda em Enfermagem e Especialista em Vigilância e Con- trole das Infecções (2010) ambos pela Universidade Federal de Minas Gerais. Enfermeira pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2003). Servidora do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais e na Secretaria Munici- pal de Saúde de Contagem/ MG. Membro do corpo de autores da Editora Sanar. Possui ampla experiência na área de Enfer- magem em Centro Cirúrgico, Central de Material e Esteriliza- ção e Terapia Intensiva de Adulto e hoje atua na Enfermagem, com ênfase em Saúde do Adulto e do Idoso (Clínica Médica e Cirúrgica) e na gestão de produtos para saúde.

Clarissa Fernandes Goulart

Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem (EE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestranda no

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Laís Santana Santos Pereira Lira

Graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Especialização em Saúde Mental pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde com Área de Concentração em Saúde Pública pela Universidade do Sudoeste da Bahia (UESB). Professora do Instituto Federal da Bahia (IFBA), campos Eunápolis.

Maiara Conceição dos Santos

Enfermeira , Docente, Pós graduada em Enfermagem do Trabalho, Urgência e Emergência, Aprovada em concursos públicos, Preceptora em Enfermagem pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia , Aluna Especial do Mestrado Profissional de Saúde Coletiva- UNEB.

Marcus Vinicius Villarinho de Sousa

Enfermeiro. Pós Graduado em Educação. Pós Graduado em Enfermagem do Trabalho. Especialista em Hematologia e Fisiologia Celular e Molecular. Atualmente professor da Fa- culdade São Camilo (RJ). Professor do WCursos preparatório para enfermeiros. Professor do Instituto de Nutrição do Co- ração e do Cérebro (RJ). Coordenador dos novos manuais da Editora Sanar e autor de livros para concursos e residências.

Maria Alice Souza Vieira

Enfermeira, Mestranda em enfermagem e saúde na UFMG;

Experiência na área de Epidemiologia; Saúde Pública; Doen- ças Crônicas Não transmissíveis.

Michele Fabiana da Silva

Bacharel em Administração pela Faculdade Pitágoras. Gra- duanda em Enfermagem pela Faculdade Vale do Rio Verde.

Pós graduanda em Enfermagem em Urgências e Emergên- cias em Pediatria e Neonatologia pela Faculdade Estácio. Pós graduanda em Gestão e Auditoria em Serviços de Saúde pela Faculdade FAVENI (Faculdade Venda Nova do Imigrante).

Nathalia Priscila Sales de Jesus

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Sergipe. Pós- Graduada em Enfermagem do Trabalho pela UCAM, Pós- Graduada em UTI e Auditoria em Saúde pela Faculdade UniBf. Já atuou como Professora em Saúde da Mu- lher e da Criança na Editora Sanar. Atualmente, atua como autora na Editora Sanar e na aérea assistencial. Experiências nas áreas de Unidade de internação, Unidade de Terapia In- tensiva e Urgência e Emergência.

Renata de Paula Faria Rocha

Doutora em Enfermagem – UNB. Mestre em Enfermagem – UERJ. Docente do Centro Universitário de Brasília.

Samira Silva Santos Soares

Doutoranda em Enfermagem pela Faculdade de Enferma- gem da UERJ (linha de pesquisa: Trabalho, Educação e For-

mação profissional em Saúde e Enfermagem), Mestre em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery / UFRJ;

Especialista em Enfermagem do Trabalho e Saúde Pública com ênfase em Saúde da Família, Enfermeira pela Faculda- de de Tecnologia e Ciências (FTC/Itabuna). Atualmente, pro- fessora substituta da EEAN/UFRJ, lotada no Departamento de Enfermagem Fundamental. Co-Autora do livro Prepa- ratório para Residência em Enfermagem da Editora Sanar (3ª edição/2020) e professora de Cursos preparatórios para Concursos e residência da Editora Sanar. Experiência como Enfermeira do Trabalho e como docente em cursos de nível técnico profissionalizante (técnico de enfermagem e técnico em segurança do trabalho); na graduação em cursos de En- fermagem (com diversas disciplinas, em atividades teóricas, teórico-prática e prática) e na pós-graduação como docente em cursos de Saúde e de Engenharia de Segurança do Tra- balho.

Tainara Silva de Abreu

Enfermeira, graduada pela faculdade Unirb. Pós graduada em Enfermagem Obstétrica pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP). Atualmente, autora de livros nas áreas da Enfermagem para concursos e residências.

Tatiane Cunha Florentino

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem e Saúde pela UFBA.

Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia na linha de Organização de Serviços de Saúde. Pós-gradua- da em Enfermagem em Terapia Intensiva, sob forma de re- sidência pela Universidade Federal da Bahia em parceria com a SESAB, ano 2011; graduação na Universidade Estadual de Feira de Santana, BA, ano de 2008. Professora substituta da Universidade Estadual de Feira de Santana desde 2018, no componente Enfermagem na Saúde do Adulto III. Professora do Projeto de Extensão Implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem no HGCA, vinculado ao Grupo de Pesquisa GESTIO/UEFS. Foi coordenadora de enfermagem da Faculdade Santa Casa do curso de graduação e dos cursos de Pós-graduação em Enfermagem em Terapia Intensiva e En- fermagem em Urgência e Emergência. Foi professora titular da Faculdade Maurício de Nassau, na Bahia, Campus Pituba, lecionando as disciplinas Cuidado Integral a Saúde do Adul- to, Semiotécnica e Cuidado de Enfermagem em emergências e traumas; Foi coordenadora de Curso na Faculdade Maurício de Nassau até maio 2017; Foi coordenadora e mentora da Pós-graduação em Terapia intensiva da Faculdade Maurício de Nassau até 2017. Foi professora assistente da Universidade Salvador- UNIFACS (2016-2019), lecionando disciplinas como Administração e Planejamento em enfermagem, Saúde do Adulto, Urgência e emergência em enfermagem e Trabalho de Conclusão de Curso I e II. Foi professora da pós-graduação da FTC em Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica no Módulo de monitorização hemodinâmica. Lecionou na Pós-gradua- ção em enfermagem em Terapia Intensiva e Emergência da UNEB - Campus Jequié-BA e leciona Pós--graduação em Saú- de da UNIJORGE. Foi professora da Pós-graduação em Enfer- magem em Urgência e emergência do Centro Universitário Estácio de Sá - Campus Feira de Santana . Membro do grupo de Pesquisa GERIR. Estuda temáticas relacionadas a erro no trabalho em enfermagem, trabalho e cuidado.

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Apresentação

O livro Preparatório para Residência em Enfermagem é o mais organizado e completo livro para os Enfermeiros que desejam ser aprovados nas Residências do Brasil. Fruto de um rigoroso trabalho de seleção de questões de Residências e elaboração de novos conteúdos, atende às mais diversas áreas de conhecimento na Enfermagem.

A presente obra foi redigida a partir do uso de 5 premissas didáticas que julgamos ser de fun- damental importância para todo estudante que deseja ser aprovado nos mais diversos exames na Enfermagem:

1. Questões comentadas, alternativa por alternativa (incluindo as falsas), por autores especializados.

2. 100% das questões são de provas passadas.

3. Questões selecionadas com base nas disciplinas e assuntos mais recorrentes nos concursos.

4. Resumos práticos ao final de cada disciplina.

5. Questões categorizadas por assunto e grau de dificuldade sinalizadas de acordo com o seguin- te modelo:

O livro Preparatório para Residência em Enfermagem será um grande facilitador para seus estudos, sendo uma ferramenta diferencial para o aprendizado e, principalmente, ajudando você a conseguir os seus objetivos.

Bons Estudos!

Thalita Galeão Editora FÁCIL

INTERMEDIÁRIO DÍFICIL

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Sumário

1. Semiologia e Semiotécnica ...15

Cecília de Oliveira Carvalho Faria RESUMO PRÁTICO... 27

1. Coleta de dados ... 27

1.1 Dados vitais ... 28

1.2 Exame físico ... 30

2. Fundamentos de enfermagem ... 35

2.1 Procedimentos de enfermagem ... 35

2.2 Administração de medicamentos ... 37

2.3 Administração de hemocomponentes ... 39

2.4 Lesão por pressão e coberturas ou curativos especiais ... 40

2.5 Punção venosa e cuidados com cateteres ... 42

Referências ... 43

2. Enfermagem Clínica ...45

Renata de Paula Faria Rocha e Tainara Silva de Abreu RESUMO PRÁTICO... 82

1. Anatomia ... 82

2. Fisiologia renal ... 83

3. Hemodiálise ... 83

4. Fístula arteriovenosa ... 85

5. Cateter para hemodiálise ... 86

6. Dialisadores ... 87

7. Reuso dos Dialisadores ... 88

8. Vantagens e desvantagens do reuso ... 90

9. Anticoagulação em hemodiálise ... 90

10. Tratamento da água para hemodiálise ... 90

11. Intercorrências em hemodiálise ... 93

12. Hemodiálise passo a passo ... 93

13. Nutrição em hemodiálise ... 95

14. Imunização ... 97

15. Rotina de exames laboratoriais ... 97

16. Aspectos psicossociais da doença renal crônica ... 97

17. Direitos do paciente com doença renal crônica ... 99

18. Diálise peritoneal ... 99

19. Anatomia do peritônio ... 99

(8)

20. Fisiologia do peritônio durante a DP ... 100

21. Indicações e contraindicações da DP ... 100

22. Caracteres para diálise peritoneal ... 101

23. Ações de enfermagem no implante do cateter... 102

24. Diálise peritoneal – Procedimentos ... 103

25. Modalidades de diálise peritoneal intermitente ... 103

26. Modalidades de diálise peritoneal contínua ... 103

27. Composição da solução diálise peritoneal ... 104

28. Complicações ... 104

29. Nutrição em diálise peritoneal ... 106

30. Rotina de exames laboratoriais ... 106

Referências ... 107

3. Enfermagem Cirúrgica ...111

Ana Paula Vieira Faria RESUMO PRÁTICO... 122

1. Centro cirúrgico ... 122

2. Pré-operatório, intraoperatório e pós-operatório ... 122

2.1 Cuidados de enfermagem no pré-operatório ... 123

2.2 Cuidados de enfermagem no pós-operatório ... 124

3. Sistematização da assistência de enfermagem perioperatória (SAEP) ... 124

4. Cuidados de enfermagem na sala de recuperação pós-anestésica ... 125

5. Cirurgia segura ... 127

6. Classificações das cirurgias ... 130

7. Cuidados ao paciente cirúrgico ... 131

8. Central de material e esterilização (CME) ... 131

8.1 Classificação dos artigos de saúde ... 131

8.2 Artigos críticos e semicríticos ... 133

Referências ... 133

4. Farmacologia aplicada à enfermagem ...135

RESUMO PRÁTICO... 137

Administração de medicamentos em enfermagem ... 137

Referências ... 147

5. Enfermagem em infectologia ...149

Ana Carolina Ayres Silva Santos e Eveline Cristina Rocha Reis RESUMO PRÁTICO... 169

Enfermagem em infectologia ... 169

Referências ... 188

6. Enfermagem em urgência e emergência...189

Marcus Vinicius Villarinho de Sousa e Tatiane Cunha Florentino RESUMO PRÁTICO... 208

(9)

Exames laboratoriais distúrbio ácido –básico (DAB) ... 208

Referências ... 225

7. Oncologia ...227

Tatiane Cunha Florentino, Elen Cristiane Gandra e Michele Fabiana da Silva RESUMO PRÁTICO... 251

1. Câncer ... 251

2. Neoplasias ... 251

2.1 Classificação das neoplasias ... 252

3. Formação do câncer ... 253

4. Prevenção ... 254

5. Fatores de risco ... 254

6. Detecção precoce ... 255

7. Tratamento ... 255

7.1 Cirurgia ... 255

7.2 Tipos de cirurgia ... 255

7.3 Radioterapia ... 256

7.4 Quimioterapia ... 256

8. Cuidados paliativos ... 258

9. Cuidados de enfermagem ... 259

10. Políticas gerais que se aplicam ao controle do câncer ... 259

11. Políticas, programas, ações e projetos específicos relacionados ao controle do câncer ... 260

Referências ... 260

8. Terapia intensiva ...263

Ana Carolina Ayres Silva Santos RESUMO PRÁTICO... 273

Estrutura da UTI ... 273

Referências ... 289

9. Saúde da mulher ...291

Nathalia Priscila Sales de Jesus RESUMO PRÁTICO... 305

1. Planejamento reprodutivo ... 305

2. Câncer de colo do útero e mama ... 305

3. Semiologia obstétrica ... 307

4. Pré-natal ... 307

5. Trabalho de parto ... 312

6. Puerpério ... 313

7. Complicações obstétricas ... 313

Referências ... 315

10. Saúde da criança e do adolescente ...317

Maria Alice Souza Vieira

(10)

RESUMO PRÁTICO... 342

1. Estatuto da criança e do adolescente (ECA) ... 342

2. Saúde do adolescente ... 344

3. Planejamento familiar e reprodutivo ... 345

4. Infecções sexualmente transmissíveis – HIV/Sífilis ... 345

5. Cuidados ao recém-nascido – cuidados imediatos ... 356

6. Programa nacional de imunização ... 358

7. Triagem neonatal e semana de saúde integral ... 361

8. Alimentação infantil ... 361

9. Doenças infecciosas – caxumba... 363

Referências ... 364

11. Saúde mental ...369

Laís Santana Santos Pereira Lira RESUMO PRÁTICO... 388

1. Políticas de saúde mental ... 388

2. Centro de atenção psicossocial (CAPS) e outros serviços substitutivos ... 393

3. Saúde mental na atenção básica ... 395

4. Comunicação terapêutica ... 395

5. Sinais e sintomas dos transtornos mentais ... 396

6. Psicofarmacologia ... 409

7. Crise e emergências psiquiátricas ... 412

8. Tipos de crise ... 413

Referências ... 415

12. Saúde do idoso ...417

Elen Cristiane Gandra e Michele Fabiana da Silva RESUMO PRÁTICO... 423

1. Estatuto do idoso ... 423

2. Política nacional de saúde da pessoa idosa (PNSPI) ... 425

3. Pacto pela saúde - Portaria GM nº 399/2006 ... 427

4. Envelhecimento ... 427

5. Fisiologia do envelhecimento ... 429

6. Doenças prevalentes nos idosos ... 431

Referências ... 433

13. Saúde do trabalhador ...435

Samira Silva Santos Soares RESUMO PRÁTICO... 437

Biossegurança ... 437

Referências ... 443

14. Bioética e Legislação Profissional ...445

Maiara Conceição dos Santos RESUMO PRÁTICO... 453

(11)

1. Teoristas da enfermagem ... 453

2. Bioética ... 454

3. Código de ética dos profissionais de enfermagem (CEPE) ... 455

Referências ... 459

15. Administração em enfermagem...461

Elen Cristiane Gandra e Michele Fabiana da Silva RESUMO PRÁTICO... 466

1. Auditoria em enfermagem ... 466

2. Processo de enfermagem ... 468

3. Gerenciamento de profissionais de enfermagem... 469

4. Gerência do cuidado em enfermagem ... 470

5. Gerenciamento de recursos materiais ... 471

6. Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RSS) ... 472

7. Qualidade nos serviços de enfermagem ... 473

Referências ... 477

16. SUS e Políticas Públicas ...481

Dayse Batista Santos, Clarissa Fernandes Goulart e Fabiana Martins Dias de Andrade 1. Saúde Coletiva ... 481

RESUMO PRÁTICO... 542

Constituição da República Federativa do Brasil ... 542

Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora ... 545

Política Nacional para a Integração da Pessoa com Deficiência ... 548

Política Nacional de Atenção Básica ... 549

Política Nacional de Humanização ... 550

Sistema Único de Saúde (SUS), Políticas e Programas... 551

Política Nacional de Atenção Hospitalar ... 554

Política Nacional de Atenção Básica ... 555

Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde (PNASS) ... 556

Política Nacional de Humanização (PNH) ... 557

Política Nacional de Educação Permanente em Saúde ... 558

Política Nacional de Educação Popular em Saúde ... 559

Rede de Atenção à Saúde ... 561

Política Nacional de Promoção da Saúde ... 562

Política Nacional de Saúde Integral da População Negra ... 563

Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais ... 564

Política de Vigilância em Saúde ... 565

Determinantes Sociais da Saúde ... 566

Núcleo Ampliado de Saúde da Família ... 567

Plano Plurianual (PPA) 2012-2015 ... 567

Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde ... 568

Referências ... 569

(12)

17. Como Resolver Questões Discursivas? ...579

Filipe Chagas Vieira, André Luiz Lisboa Cordeiro, Lucas Araújo de Almeida, Sheina Caroline Souza de Jesus e Dayse Batista Santos Questões Discursivas ... 593 Referências ... 599

(13)

Enfermagem em Urgência e 6

Emergência

Autores: Marcus Vinicius Villarinho de Sousa e Tatiane Cunha Florentino

Um paciente de 78 anos de idade, divorciado e aposentado, chega à emergência apresen- tando síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica que, após estabilização, evoluiu posteriormente para quadro de hipoglicemia.

A respeito desse caso clínico e considerando os conhecimentos correlatos, julgue os itens a se- guir: questões 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7.

01

(IADES – SES-DF – 2020) A síndrome hiperos- molar não cetótica é um estado de hiper- glicemia grave (superior a 600 mg/dL a 800 mg/

dL), acompanhada de desidratação e alteração do estado mental, na ausência de cetose.

( ) CERTO ( ) ERRADO

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: Para a resolução da questão aten- te para as complicações do diabetes mellitus. A síndrome hiperosmolar é uma delas.

RESOLUÇÃO. É caracterizada pela ausência de ce- toacidose (por isso não cetótica) e por outros sinais como hiperosmolaridade, desidratação profunda e hiperglicemia grave.

Resposta: CERTO

02

(IADES – SES-DF – 2020) Em pacientes com

hiperglicemia, é comum existir uma

maior predisposição para o desenvolvimento de infecções. Isso se deve à alteração na função dos neutrófilos, inibição da fagocitose mediada por complemento, alteração nas imunoglobu- linas pela respectiva glicosilação não enzimá- tica, maior aderência dos microrganismos por uma alteração na composição dos carboidra- tos dos receptores de membrana e maior de- senvolvimento bacteriano associado à presen- ça de edema.

( ) CERTO ( ) ERRADO

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: Para a resolução da questão aten- te para as complicações do diabetes mellitus.

RESOLUÇÃO. As alterações ocasionadas pela hi- perglicemia levam a uma série de alterações dermatológicas e fisiológicas. As bactérias se tornam cada vez mais frequentes e em casos de hospitalização podem ocorrer de forma gene- ralizada (Sepse).

Resposta: CERTO

03

(IADES – SES-DF – 2020) A hiperglicemia es- tá associada a um pior prognóstico em eventos isquêmicos, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral.

( ) CERTO ( ) ERRADO

(14)

190▕ Marcus Vinicius Villarinho de Sousa e Tatiane Cunha Florentino

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: Para a resolução da questão aten- te para as complicações do diabetes mellitus.

RESOLUÇÃO. Neste caso em pacientes portadores de diabetes mellitus, a liberação de hormônios do estresse como corticoesteróides e catecola- minas, o qual associado a uma série de fatores desorganizam o sistema imune e a resposta in- flamatória levam a piora dos prognósticos prin- cipalmente em unidades de terapia intensiva.

Resposta: CERTO

04

(IADES – SES-DF – 2020) A concentração ide- al de glicemia deve ser de 140 mg/dL - 180 mg/dL. Está indicado iniciar com infusão de insulina quando a glicemia se apresentar maior que 180 mg/dL.

( ) CERTO ( ) ERRADO

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: Caro aluno, fique atento as di- retrizes da Associação Americana de Diabetes (ADA).

RESOLUÇÃO. Fique atento ao tipo de insulina a ser administrada e o tempo de aplicação entre ca- da dose. Os valores irão variar de acordo com o grau e o tipo de insulina a ser administrada.

Resposta: CERTO

05

(IADES – SES-DF – 2020) Hipoglicemia é a di- minuição dos níveis glicêmicos com ou sem sintomas – para valores abaixo de 70 mg/

dL. Os sintomas clínicos, entretanto, usualmen- te ocorrem quando a glicose plasmática é me- nor, de 60 mg/dL a 50 mg/dL, podendo esse li- miar ser mais alto para aqueles pacientes cujas médias de glicemias são elevadas, ou mais bai- xo para aqueles que fazem tratamento intensi- vo e estão acostumados a glicemias mais baixas.

( ) CERTO ( ) ERRADO

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: Para a resolução da questão aten- te para as complicações do diabetes mellitus e

os valores de referência para hiperglicemia e hi- poglicemia.

RESOLUÇÃO. De acordo com a Sociedade Brasilei- ra de Endocrinologia os valores são abaixo de 70 mg/dl sempre correlacionado a outros fato- res. Deve-se lembrar que esses fatores devem estar atrelados a cada paciente e os sintomas podem variar a cada paciente.

Resposta: CERTO

06

(IADES – SES-DF – 2020) Os riscos atribuíveis à hipoglicemia secundária ao tratamento com insulina podem ser evitados ou minimiza- dos com a implementação de algoritmos tera- pêuticos adequados, minimizando os erros de eventos monitorização e evitando a hipercorre- ção da hipoglicemia com a finalidade de preve- nir o dano neuronal secundário à hipoglicemia e à hiperglicemia de reperfusão.

( ) CERTO ( ) ERRADO

GRAU DE DIFICULDADE

RESOLUÇÃO. Os algoritmos terapêuticos irão va- rias de acordo com o grau da doença e o me- tabolismo de cada paciente. Os tempos variam de acordo com o fabricante, desvio padrão, mo- nitorização de cetonas no sangue, urina.

Resposta: CERTO

07

(IADES – SES-DF – 2020) Os fatores mais im- portantes que determinam a hiperglice- mia são: a resistência à ação insulínica com a consequente diminuição da incorporação de glicose à célula e o aumento da gliconeogêne- se e falta de “freio” desta pela insulina.

( ) CERTO ( ) ERRADO

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: Saber identificar os fatores da hi- perglicemia e hipoglicemia irá ajudar na dife- renciação entre sinais e sintomas de cada.

RESOLUÇÃO. Os pacientes hiperglicêmicos ten- dem com o tempo a aumentar a resistência a insulina, diminuindo a captação de glicose pe- las células e aumentam e gliconeogênese, que

(15)

▏191 Enfermagem em Urgência e Emergência no caso é a formação de “novo açúcar” produ-

ção de glicose.

Resposta: CERTO

ID: ROS, 69 anos de idade, sexo feminino DN:

12/04/1950

• HD:

• ICC descompensada – perfil B – (FEVE:

15%)

• Derrame pleural HTD a/e – paraneoplá- sico? ICC?

• HAS, DM, DRC agudizada

• Sepse de foco pulmonar – tratada

• EAP recorrente

• Neoplasia/adenoma de parótida direita -> linfonodomegalia torácica a/e

• Hipercalemia.

• Fez uso de:

• Tazocin – 07/11/19 – 24/11/19.

• HP:

• Portadora de DM, HAS, ICC, miocardio- patia dilatada chagásica, massa cervical D (desde 2013 sem investigação) – cirur- gia de cabeça e pescoço.

• Faz uso regular: furosemida 40 mg 1-0- 0; bisoprolol 5 mg 1-0-0; hidralazina 50 mg 1-0-1; propatilnitrato 10 mg 1-0-1;

ivabradina 5 mg 0-1-0; insulina NPH 12- 8-4 UI Sem alergia medicamentosa

• Admissão UTI – paciente levada à UTI para compensação clínica, com quadro de disp- neia aos pequenos esforços e taquipneia (FR = 24 irpm), além de dessaturação (Sa- tO2 = 96%). PA na admissão = 158 mmHg x 104 mmHg.

• Evolução – paciente mantém grave estado geral, segue desorientada em tempo e es- paço, respondendo a comandos, tendendo à hipertensão e à taquicardia. Hemodinâ- mica estável, sem infusão de drogas vasoa- tivas desde o dia anterior. Em ventilação es- pontânea, com aporte de oxigênio sob ca- teter nasal 5 L/min, sem sinais de descon- forto respiratório, mantendo saturação pe- riférica limítrofe. Sem registros de febre.

Dieta por SNE, último episódio de hipogli- cemia na tarde de ontem. Diurese via SVD, débito urinário de 1.100 mL/24 horas. Sem registros de evacuação desde a internação em BOX de emergência.

• Ao exame

• PA = 130 mmHg x 83 mmHg | Pressão ar- terial média = (98) mmHg | FC = 99 bpm

| SatO2 = 93% CN 5 L/min | FR = 20 ipm | Tax = 36,4 °C

• GEG, vigil, hipocorada 1+/4+, hidratada, acianótica, anictérica, afebril.

• Presença de massa aderida a planos pro- fundos em região cervical direita, leve hemorragia em conduto auditivo.

• ACV = RCR em 2T, BNF.

• AR = MV reduzido em base direita, com crepitações bilaterais.

• Abdome: globoso, doloroso à palpação em flanco D, com fígado palpável abai- xo da RCD, RHA+, edema de parede ab- dominal.

• Extremidades: aquecidas, TEC < 3s, ede- ma de mmii 2+/4+.

Com base nesse caso clínico e nos conhecimen- tos correlatos, julgue os itens a seguir nas ques- tões 8, 9, 10, 11.

08

(IADES – SES-DF – 2020) No caso dessa pa-

ciente, há necessidade de intubação oro- traqueal, pois, aparentemente, está em Glas- gow 5.

( ) CERTO ( ) ERRADO

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: Fique atento aos sinais vitais e ao exame físico do paciente.

RESOLUÇÃO. No caso clínico acima a saturação da paciente (SatO2 = 93% CN 5 L/min) em cateter nasal. A paciente se encontra em Glasgow 11, não sendo necessária a intubação orotraqueal.

Resposta: ERRADO

09

(IADES – SES-DF – 2020) Ao realizar a avalia- ção da paciente, o enfermeiro deve ob- servar as características definidoras e os fatores relacionados à patologia que levarão à elabora- ção do diagnóstico de enfermagem e do plano de cuidados.

( ) CERTO ( ) ERRADO

(16)

208▕ Marcus Vinicius Villarinho de Sousa e Tatiane Cunha Florentino DICA DO AUTOR: Caro aluno, fique atento aos si-

nais e sintomas em casos de PCR e as condu- tas para reversão.

RESOLUÇÃO: Em casos de hipotermia após PCR, o paciente deve ser mantido a uma tempe- ratura de 32°C para evitar possíveis sequelas neurológicas.

Resposta: CERTO

69

(IADES – SES-DF – 2021) As compressões

cardíacas devem ser de pelo menos 8

centímetros e rápidas (100/min a 120/min), aguardando-se sempre o retorno total do tórax.

( ) CERTO ( ) ERRADO

GRAU DE DIFICULDADE

DICA DO AUTOR: Questão de raciocínio direto.

RESOLUÇÃO: As compressões cardíacas devem ser de pelo menos 4 centímetros para evitar possíveis traumas costais em um ritmo de 100 a 120 compressões por minuto.

Resposta: ERRADO

EXAMES LABORATORIAIS DISTÚRBIO ÁCIDO –BÁSICO (DAB)

O exame para análise e identificação dos distúrbios acidobásico → hemogasometria arterial.

Importante: a interpretação correta do DAB requer a associação com o quadro clínico, exame físico e história do paciente.

O que podemos encontrar numa gasometria arterial:

Quadro 1 – Definição dos parâmetros encontrados no exame de gasometria arterial

Parâmetro Significado

pH Determina a presença de acidose ou alcalose. No entanto, o pH normal não necessaria- mente indica a ausência de DAB.

PO2 Pressão parcial de oxigênio, exprime a eficácia das trocas de oxigênio entre os alvéolos e os capilares pulmonares. Reflete a hematose alveolar-capilar.

PCO2 Pressão parcial de gás carbônico, exprime a eficácia da ventilação alveolar.

HCO3- Alterações na concentração de bicarbonato no plasma podem desencadear DAB meta- bólicos. Reflete a concentração de bicarbonato no organismo.

Anion Gap

Estimado a partir da diferença entre as concentrações séricas de cátions (Na+e K+) e ânions (Cl– e HCO3–) rotineiramente dosadas. Contribui para identificar acidose metabó- lica com ânion gap aumentado.

Base excesso (BE) Sinaliza o excesso ou déficit de bases dissolvidas no plasma sanguíneo.

Lactato Marcador sérico de hipoperfusão e que auxiliam na compreensão dos DAB.

Eletrólitos Dados sobre sódio, potássio, cálcio iônico e cloreto podem ser encontrados.

Dados da série

vermelha Podem ser encontrados no exame valores de hemoglobina (Hb). Útil para correlacionar se reduções de Hb podem estar relacionadas a quadros de hipoxemia.

Fonte: Knobel, E. Condutas no paciente grave / Elias Knobel. 4. ed. -- São Paulo : Editora Atheneu, 2016.

O equilíbrio ácido-básico em níveis compatíveis com a vida é consequência do controle por dois sistemas principais:

• O respiratório, que regula a retenção e eliminação do dióxido de carbono (CO2);

• O sistema tampão plasmático, do qual o bicarbonato (HCO3–) é o principal componente

RESUMO PRÁTICO

(17)

▏209 Enfermagem em Urgência e Emergência

Os principais distúrbios do equilíbrio acido-básico primário englobam:

Figura 1 – Característica da acidose e alcalose nos DAB

Fonte: Autoria própria, 2021.

Além disso, para interpretar a gasometria arterial precisamos lembrar dos valores de referên- cia para os gases arteriais:

Figura 2 – Valores de referência dos parâmetros da gasometria arterial

Parâmetros Valores de referência

pH 7,35-7,45

PO2 80-100 mmHg

PCo2 35-45 mmHg

HCO3 22-26mEq/L

BE +2 a –2*

*pode variar conforme analisador utilizado Fonte: Autoria própria, 2021.

Respiratória ou Metabólica

Respiratória ou Metabólica

Acidemia ou acidose

Diminuição do pH sanguíneo (ou aumento da concentração [H+] no sangue);

A acidose se refere ao processo que tende a diminuir o pH.

Alcalemia ou acidose

Elevação do pH sanguíneo (ou redução da concentração do [H+]).

Alcalose diz respeito ao processo que tende a aumentar o pH.

De maneira geral, consideramos para a análise dos dados da gasometria dois com- ponentes que se equilibram:

• O componente respiratório constituído pelos valores da PO2 e PCO2

• O componente metabólico representado pelos valores do HCO3- e BE ou Ânion Gap.

esquecer Não

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