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Valências físicas em adolescentes praticantes do treinamento resistido: um estudo de caso.

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Academic year: 2023

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INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE

DAVI JUNIOR NOGUEIRA PEREIRA

VALÊNCIAS FÍSICAS EM ADOLESCENTES PRATICANTES DO TREINAMENTO RESISTIDO: UM ESTUDO DE CASO

CAMPOS DOS GOYTACAZES 2022

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DAVI JUNIOR NOGUEIRA PEREIRA

VALÊNCIAS FÍSICAS EM ADOLESCENTES PRATICANTES DO TREINAMENTO RESISTIDO: UM ESTUDO DE CASO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Federal Fluminense como requisito parcial para a obtenção do grau de Graduação em Licenciatura em Educação Física.

Orientador: Lilliany de Souza Cordeiro

Este trabalho seguiu o padrão do Instituto Federal Fluminense [X] ou da Revista [ ] __________________________________________________________________

Link: ______________________________________________________________

CAMPOS DOS GOYTACAZES 2022

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DAVI JUNIOR NOGUEIRA PEREIRA

VALÊNCIAS FÍSICAS EM ADOLESCENTES PRATICANTES DO TREINAMENTO RESISTIDO: UM ESTUDO DE CASO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Federal Fluminense como requisito parcial para a obtenção do grau de Graduação em Licenciatura em Educação Física.

CAMPOS DOS GOYTACAZES 2022

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FICHA CATALOGRÁFICA

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AGRADECIMENTOS

Eu gostaria de agradecer primeiramente a Deus, a toda minha família, à minha namorada, a todos por todo suporte e apoio nesses longos anos de graduação, na qual nunca me faltou incentivo e não foram medidos esforços para que eu pudesse chegar até aqui.

Gostaria de agradecer também à minha orientadora Lilliany de Souza Cordeiro por aceitar o desafio de realizar essa pesquisa, na qual não mediu esforços para que pudéssemos produzir um trabalho de qualidade e relevante.

Por fim, eu gostaria de agradecer ao Instituto Federal de Tecnologia e Educação Fluminense Campus Centro por possibilitar a realização de um sonho, com excelentes professores e incrível estrutura.

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VALÊNCIAS FÍSICAS EM ADOLESCENTES PRATICANTES DO TREINAMENTO RESISTIDO: UM ESTUDO DE CASO

RESUMO

A adolescência trata se de um período da vida compreendido entre a infância e a fase adulta. Quando se fala nos níveis de atividade física em adolescentes, estudos representativos e de base populacional são poucos e os resultados não são convergentes. Diante disso, este estudo tem o objetivo de avaliar a força muscular, flexibilidade, resistência muscular localizada, equilíbrio estático, composição corporal e a maturação sexual em adolescentes praticantes de treinamento resistido na cidade de Campos dos Goytacazes. Esta pesquisa caracteriza-se como um estudo de caso,em que foram avaliados 5 praticantes de treinamento resistido supervisionado, sendo três (03) do gênero feminino e dois (02) do gênero masculino com idades entre 14 e 17 anos. Todos os avaliados se encontram no período da puberdade, segundo Teste de Tanner. Os grupos feminino (GF) e masculino (GM) foram descritos e analisados separadamente, logo após foram comparados os resultados observados nos testes com a literatura atual. Diante dos resultados obtidos e das discussões, conclui-se que o treinamento resistido supervisionado em adolescentes com no mínimo 4 meses de duração apresenta níveis satisfatórios e até acima da média nas valências físicas analisadas.

Palavras-chave: adolescência; força; equílibrio; flexibilidade; maturação sexual.

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PHYSICAL VALENCES IN ADOLESCENTS PRACTICING RESISTANCE TRAINING: A CASE STUDY

ABSTRACT

Adolescence is a period of life between childhood and adulthood. When talking about the levels of physical activity in adolescents, representative and population-based studies are few and the results are not convergent. Therefore, this study aims to evaluate muscle strength, flexibility, localized muscle resistance, static balance, body composition and sexual maturation in adolescents who practice resistance training in the city of Campos dos Goytacazes. This research is characterized as a case study, in which 5 practitioners of supervised resistance training were evaluated, three (03) female and two (02) male aged between 14 and 17 years. All those evalu ated are in the period of puberty, according to the Tanner Test. The female (GF) and male (GM) groups were described and analyzed separately, after which the results observed in the tests were compared with the current literature. In view of the results obtained and the discussions, it is concluded that supervised resistance training in adolescents with at least 4 months of duration presents satisfactory levels and even above average in the physical valences analyzed.

Keywords: adolescence; force; balance; flexibility; sexual maturation.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 10

2 METODOLOGIA ...………12

3 PROCEDIMENTOS ...…….12

4 RESULTADOS... 14

5 DISCUSSÃO... 17

6 CONCLUSÃO...18

REFERÊNCIAS... 20

ANEXOS ... 24

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INTRODUÇÃO

A adolescência é consiferada um período da vida compreendido entre a infância e a fase adulta, marcada por um numerosas relações que envolvem crescimento e desenvolvimento biopsicossocial. A lei brasileira considera adolescentes aqueles dentre a faixa etária de 12 a 18 anos. Essa fase caracteriza-se em diversas alterações fisiológicas, caracterizada pela puberdade, na qual pode ocorrer a aceleração e desaceleração do crescimento físico, mudança da composição corporal, explosão hormonal, evolução da maturação sexual (BRASIL, 2007).

A maturação sexual é caracterizada por alterações físicas e biológicas, que acontecem durante a puberdade. Este período é manifestado pelo desenvolvimento de características sexuais secundárias, como o desenvolvimento de genitais no sexo masculino e dos seios no sexo feminino, assim como o surgimento de pelos púbicos em ambos os sexos (FERRARI et al., 2015). Numa revisão sistemática de Campos et al. (2021), não foi evidenciado um consenso sobre a associação entre o estágio de maturação sexual e o nível de atividade física em adolescentes.

Quando se fala nos níveis de atividade física em adolescentes, estudos representativos e de base populacional são poucos e os resultados não são convergentes, ocorrendo uma grande variação do instrumento avaliativo e as faixas etárias (TASSITANO et al., 2007). Em um estudo de Malina e da Silva (2000), foi analisado o nível de atividade física em adolescentes do Município de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil, foram encontrados nos resultados baixos níveis de atividade física em ambos os sexos, embora os meninos tenham sido, em média, mais ativos que as meninas. Além disso, há uma alta prevalência do sedentarismo, que é associado à incidência de várias doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) (GUALANO e TINUCCI, 2011).

Acerca desse cenário, a prática de atividades físicas regulares pode gerar diversos benefícios à saúde física e mental dos adolescentes e na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (SILVA e COSTA JR, 2011). Segundo Azevedo Júnior, Araújo e Pereira (2006), as atividades oferecidas nas academias, especialmente aulas de ginástica e musculação têm ganhado um aumento significativo entre as preferências dos jovens atualmente.

Os termos musculação, treinamento de força, treinamento com pesos e

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treinamento resistido são todos utilizados para descrever um tipo de exercício que exige que a musculatura corporal se movimente (ou tente se movimentar) contra uma força oposta, geralmente exercida por algum tipo de equipamento. Essa atividade tornou-se uma das formas mais populares de exercício para melhorar a aptidão física e para o condicionamento de atletas (FLECK e KRAMER, 2017).

Os componentes da aptidão física englobam algumas variáveis fisiológicas como potência aeróbica máxima, força, flexibilidade e componentes da composição corporal. E o treinamento resistido é capaz de interferir nas habilidades desportivas em que as variáveis como agilidade, equilíbrio, coordenação motora, potência e velocidade são requeridas (GUEDES, 1995).

De acordo com a Sociedade Argentina de Pediatria (2018), o treinamento de força deve fazer parte dos programas gerais de condicionamento físico para crianças e adolescentes. E a prioridade desses treinamentos deve ser nos trabalhos de coordenação que visem mais que a melhora apenas da força muscular, mas também as outras capacidades motoras básicas, sempre levando em consideração a idade e o nível de desenvolvimento maturacional da criança ou adolescente.

Destrinchando algumas dessas variáveis, a força representa a ação de empurrar ou puxar em uma determinada direção (HALLIDAY; WALKER e RESNICK, 2012, p. 91). E quando fala-se em resistência muscular localizada, American College of Sports Medicine – ACSM (2014) afirma que essa variável é capacidade de um grupo muscular realizar ações repetidas, durante um período de tempo suficiente, que possa causar fadiga ou manter um percentual específico de uma repetição máxima (1RM).

A flexibilidade é a capacidade de realizar movimentos em certas articulações com amplitude de movimento adequada (BARBANTI, 2003). Já de acordo com Silveira et al. (2006), o equilíbrio estático é definido como a manutenção de uma postura do corpo com um mínimo de oscilação. Por fim, segundo Nahas (2010), a composição corporal pode ser entendida como um conjunto de componentes tais como as proporções corporais de água, proteína, minerais, ossos, músculos e gordura, bem como uma estimativa da massa magra e da massa gorda.

Diante disso, este estudo tem o objetivo de avaliar a força muscular, flexibilidade, resistência muscular localizada, equilíbrio estático, composição corporal e a maturação sexual em adolescentes praticantes de treinamento

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resistido na cidade de Campos dos Goytacazes.

METODOLOGIA

Este estudo caracteriza-se como sendo um estudo de caso, no qual foram analisadas capacidades físicas, composição corporal e maturação sexual em cinco adolescentes praticantes do treinamento resistido.

Os avaliados praticantes de treinamento resistido supervisionado caracterizam-se por três (03) do gênero feminino e dois (02) do gênero masculino, residentes na cidade de Campos dos Goytacazes, RJ. Todos afirmaram não haver problemas osteoarticulares ou restrições de saúde que os impedissem de fazer parte deste estudo.

Estes voluntários corresponderam à exigência de participar de programa de treinamento resistido, por no mínimo 4 meses, com frequência de 2 a 3 vezes por semana, sem interrupção.

Todos os procedimentos que foram adotados nesta pesquisa, obedeceram aos critérios da Ética em Pesquisa com Seres Humanos conforme Resolução nº466 de Dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Nenhum dos procedimentos ofereceu riscos à dignidade física e/ou psicológica dos participantes.

A aprovação de participação no estudo foi feita mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) pelos pais ou responsáveis dos participantes.

PROCEDIMENTOS

Todos os testes foram executados no mesmo dia, mantendo um tempo de descanso mínimo de 2 minutos entre os testes. Primeiramente foi realizada a coleta de dados antropométricos (massa corporal e estatura). Foi utilizada a equação do Índice de Massa Corporal (IMC), de acordo o protocolo padrão da Organização Mundial da Saúde (1995) para a avaliação da composição corporal, na qual os avaliados foram pesados na balança da marca BlitzWolf e foram medidas as alturas através de uma fita métrica metálica. A equação do IMC consiste no valor de peso em quilogramas (Kg) dividido pela altura em metros (m) ao quadrado.

Em seguida, o equilíbrio estático foi avaliado por meio do teste Romberg, na qual os indivíduos permaneceram com os pés um à frente do outro no solo, em

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linha reta e os braços estendidos ao longo do corpo durante 1 minuto. A perda do equilíbrio com a saída da posição inicial do teste caracteriza a alteração no equilíbrio estático para o teste de Romberg-Barré (GANANÇA, 1999).

Na avaliação da flexibilidade foi utilizado o Teste de sentar e alcançar adaptado proposto por Moreira et al. (2009), no qual foi utilizado uma fita métrica estendida no centro de uma caixa de madeira com dimensões de 30 x 30 centímetros (cm), a fita ficou na marca de 38,1 cm do início da caixa. Os avaliados retiraram os calçados, sentaram-se, estenderam as pernas e os calcanhares tocaram a caixa, nas suas extremidades, na marca dos 38,1 cm. Com os joelhos estendidos, o avaliado inclinou-se lentamente e estendeu os braços e as mãos o mais distante possível; o avaliado manteve nesta posição o tempo suficiente para a distância ser registrada. Segundo o protocolo, três tentativas foram anotadas, e a melhor marca foi registrada como resultado.

A avaliação da força foi executada na cadeira extensora, em seguida a abdução horizontal do ombro (Fly) e por último, a rosca direta de bíceps no banco scott com halteres, sendo que a ordem de execução obedeceu ao tamanho do maior grupo muscular agonista envolvido. Após uma série de 05 repetições com uma carga inferior ao do teste para aquecimento, foi solicitado aos voluntários que executassem uma série única com o máximo de repetições possíveis com uma carga superior ao aquecimento. A forma e a técnica de execução foram padronizadas conforme Faigenbaum e Westcott (2000). Um movimento mal sucedido foi definido quando o mesmo não era realizado em sua amplitude completa nas duas repetições (GURJÃO et al., 2005).

Para a determinação da força muscular foi utilizada a equação de preditiva de Epley (1995) para a avaliação dos valores de 1RM em dos exercícios, a cadeira extensa para membros inferiores, rosca bíceps scott e fly para membros superiores.

A fórmula é a seguinte: 1-RM = (0,0333 × reps) × carga submáxima + carga submáxima. Os valores da carga submáxima serão em quilograma.

O teste de abdominal em 1 min uto foi executado para avaliar a resistência muscular localizada seguiu o protocolo sugerido por Farinatti (2000), tendo como posição inicial os indivíduos posicionados em decúbito dorsal sobre um colchonete, com os pés fixos e posicionados sobre o solo, com os calcanhares unidos e a uma distância de 30 a 45 cm do quadril, com os dedos das mãos entrelaçados atrás da cabeça. Os cotovelos deviam tocar os joelhos na flexão anterior da coluna e cada

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repetição foi contada no momento em que o indivíduo retornasse à posição inicial.

Foi contabilizado o máximo de repetições realizadas corretamente no tempo de 1 minuto.

Por fim, para a maturação sexual, utilizaram-se os critérios de estágios puberais propostos por Tanner (1969), sendo realizada autoavaliação, comparando as fotografias ilustrativas. Para este procedimento, os voluntários foram orientados individualmente, onde uma professora de educação física realizou a explanação da importância da avaliação da maturação sexual e, em seguida, explicações sobre os procedimentos de auto-avaliação e a resposta do formulário. Os voluntários receberam as figuras representativas dos pêlos pubianos e da genitália masculina e feminina pelo celular, individualmente, marcando a figura que mais se enquadrava no aspecto corporal atual do avaliado. Para se evitar qualquer constrangimento entre os avaliados e os avaliadores, os meninos receberam do pesquisador e as meninas receberam da pesquisadora orientadora do estudo.

Os dados coletados foram estatisticamente tratados pelo Office 2003 com o programa Excel com média, desvio padrão, valor máximo e valor mínimo e comparados com dados da literatura.

RESULTADOS

Os dados coletados que caracterizam a amostra quanto à composição corporal estão descritos nas tabela 1 e 2.

Tabela 1: Composição Corporal GF

Características da composição corporal da amostra

Idade (anos) Massa corporal (kg) Estatura (m) IMC (kg/m2)

Média 14,33 57,33 1,66 20,81

Desvio

Padrão (±) 0,58 7,51 0,02 2,23

Tabela 2: Composição Corporal GM

Características da composição corporal da amostra

Idade (anos) Massa corporal (kg) Estatura (m) IMC (kg/m2)

Média 16,50 79,00 1,77 25,26

Desvio

Padrão (±) 0,71 15,56 0,05 6,50

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A amostra do estudo apresentou uma idade média do gênero feminino (GF) de 14,33 anos (± 0,58), massa corporal (MC) de 57,33 Kg (± 7,51), a estatuta 1,66 m (± 0,02), e o valor médio do IMC foi de 20,81 (± 2,23).

O gênero masculino (GM) apresentou a idade média foi de 16,50 anos (±

0,71), massa corporal de 79 Kg (± 15,56), a estatura 1,77 (± 0,05). Por fim, o GM apresentou o valor da média do IMC foi de 25,26 (± 6,50). Toda a amostra foi enquadrada na classificação normal, segundo os parâmetros da OMS (2007) para moças e rapazes nessa faixa etária e em desenvolvimento.

Vale ressaltar que IMC apresenta uma limitação na sua aplicação, na qual ele não é capaz de fornecer informações relacionadas com a composição corporal.

Pessoas com uma grande quantidade de massa muscular podem apresentar elevado IMC, mesmo que a gordura corporal não seja elevada (REZENDE et. al, 2010). E esse é o caso de um participante do GM neste experiemnto, no qual apresenta um IMC no valor de 29,86 sem apresentar um alto teor de adiposidade corporal visível.

Tabela 3: Resistência Muscular Localizada (RML) e Flexibilidade GF Flexibilidade

(cm)

RML (n de repetições)

Média 35,83 55,00

Desvio

padrão (±) 1,89 8,66

Tabela 4: Resistência Muscular Localizada (RML) e Flexibilidade GM Flexibilidade

(cm)

RML (n de repetições)

Média 37,50 43,50

Desvio

padrão (±) 2,12 17,68

Os dados das tabelas 3 e 4 caracterizam a amostra quanto aos resultados obtidos nos testes de flexibilidade e de RML.

A média dos valores obtidos no teste de sentar e alcançar adaptado do GF foi de 35,83 cm (± 1,89), e do GM a média foi de 37,50 cm (± 2,12). Segundo a tabela de classificação proposta por Ribeiro et al. (2010), o GF está acima da média e o GM está excelente.

No teste de abdominais em 1 minuto o GF apresentou valor médio de 55

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repetições (± 8,66) e o GM apresentou uma média de 43,50 repetições (± 17,68).

Segundo a tabela de classificação de Pollock e Wilmore (1993), o GF apresentou classificação excelente enquanto o GM está acima da média.

Os dados coletados referentes aos testes de força muscular es tão descritos na tabela 5 e 6.

Tabela 5: Testes de f orça GF Cadeira extensora

Rosca bíceps do

Scott Fly

Média 69,43 5,93 9,16

Desvio

padrão 8,21 1,34 2,23

Tabela 6: Testes de f orça GM Cadeira extensora

Rosca bíceps do

Scott Fly

Média 111,05 13,13 50,17

Desvio

padrão 50,78 9,14 35,12

No teste de repetições máximas na cadeira extensora, o GM obteve uma média de 69,43 Kg (± 8,21) e o GM teve uma média de 111,05 Kg (± 50,78). No teste de rosca bíceps scott com halteres o GF obteve uma média de 5,93 Kg (±

1,34) e o GM apresentou o valor médio de 13,13 kg (± 9,14). No exercício fly máquina o GF teve média de 9,16 Kg, (± 2,23) e o GM obteve uma média de 50,17 Kg (± 35,12).

A aplicação da autoavaliação de TANNER, descrita por Malina e Bouchard (2002), revelou que os voluntários desta pesquisa se encontram ainda em processo de amadurecimento sexual, portanto não atingiram o estado adulto biológico, como mostrado na tabela 7.

Tabela 7: Teste de Tanner

GF GM

Genitália Pêlos Pubianos Genitália Pêlos Pubianos

M1 P1 G1 P1

M2 P2 1 G2 P2

M3 1 P3 1 G3 1 P3 1

M4 2 P4 1 G4 1 P4 1

M5 P5 G5 P5

Todos se encontram no estágio PÚBERES Todos se encontram no estágio PÚBERES

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Por fim, todos os avaliados neste experimento não apresentaram alterações negativas no equilíbrio estático de acordo com os critérios de avaliação descritos no protocolo.

DISCUSSÃO

Quanto à composição corporal, a média do IMC do GF e do GM são semelhantes à alguns estudos na literatura, como o de Souza et al. (2007), que avaliou medidas antropométricas e a avaliação da aptidão física de 66 escolares de ambos os gêneros, com idades en tre 14 e 17 anos. Os autores encontraram as médias do IMC no GF de 21,9 (± 5,0) e do GM de 22,2 (± 3,6), esses resultados corroboram com a homogeneidade da amostra do presente estudo. Dessa forma foi possível comparar a amostra do presente estudo com a literatura.

Os resultados obtidos nos testes de Flexibilidade e RML em toda a amostra estão acima dos valores críticos para saúde descritos no Manual de testes e avaliações do Projeto Esporte Brasil - Proesp, cujo projeto contempla crianças e jovens entre 6 e 17 anos (GAYA et al., 2016).

No estudo de Lima et al. (2017), no qual foram avaliados 53 adolescentes, com idade média de 16,08 ±0,79 anos, com massa corporal 63,89 Kg (±14,5), estatura de 1,68m (±0,09), e IMC de 22,52 Kg/m2 (±4,64), o GM apresentou uma média de 26,83 cm (±8,42) no teste de flexibilidade, valor considerado próximo da zona de risco para adolescentes. Esse resultado foi muito abaixo em comparação à média obtida pelo GM no presente estudo. Quanto ao GF, apresentou uma média de 25,31 (±9,02), valor que também foi menor em comparação com o GF avaliado neste artigo.

Ademais, no estudo de Santos e Silva (2010), em que foram avaliados adolescentes de ambos os gêneros com idade entre 14 e 15 anos antes e após uma intervenção de 26 aulas teóricas e rpáticas de Educação Física abordando temas relacionados à sáude. O GM obteve uma média de 35 (± 12) repetições no teste de RML, valor absoluto próximo ao obtido no presente estudo. Já o GF apresentou uma média de 19 (± 8) repetições, valor muito abaixo em comparação com o GF neste experimento.

Os valores absolutos de flexibilidade e RML desta amostra foram melhores quando comparados com todos os estudos anteriormente citados, mostrando o

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benefício da prática do treinamento resistido nessas variáveis.

Com relação aos resultados obtidos nos testes de força muscular neste experimento, todos os artigos encontrados na literatura que avaliaram essa variável apresentaram uma heterogeneidade na amostra e na metodologia da avaliação dessa valência física. Diante disso, a comparação dos resultados obtidos neste experimento com a literatura atual ficou limitada.

Toda a amostra do estudo foi identificada com púberes de acordo com os critérios de avaliação, dessa forma, vale destacar que a fase da puberdade é o período que apresenta mais alterações estruturais, e as principais modificações são decorrentes da maturação biológica, da influência hormonal, do crescimento ósseo e do aumento tamanho dos órgãos (ALVES, 2011).

Uma limitação do presente experimento foi a utilização da técnica de autoavaliação para maturação sexual, que pode provocar erros de classificação.

Diante disso, o programa de treinamento resistido deve ser organizado e sistematizado para contribuir no desenvolvimento harmonioso dos movimentos e da parte estrutural do indivíduo. É necessário ter muito cuidado na execução dos movimentos e na sobrecarga utilizada para cada exercício proposto, com a necessidade do adolescente ser assistido por profissionais capacitados para a sua segurança (GRECO, 2010).

Na análise dos testes de equilíbrio estático, nenhum dos participantes do estudo apresentou alteração. Esse achado vai de acordo com o estudo de Melo et al. (2007), em que foi analisado o equilíbrio estático de 96 escolares, sendo 48 ouvintes e 48 não-ouvintes com média de idade 12,5 (±3,5), na qual apenas 2 ouvintes sofreram alterações no teste de Romberg-Barré, representando uma parcela muito pequena do grupo analisado de ouvintes. Vale ressaltar que a manutenção postura é alcançada com base em um complexo relacionamento entre informação sensorial e atividade motora (BARELA, 2000).

CONCLUSÃO

Diante dos resultados obtidos nos diversos testes realizados, conclui -se que o IMC, os níveis de flexibilidade, da resistência muscular localizada, do equilíbrio estático e força muscular dos adolescentes púberes praticantes do treinamento resistido supervisionado com no mínimo 4 meses de duração apresentam níveis satisfatórios e até acima da média nas valências físicas analisadas. Tal fato ressalta

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a importância do treinamento resistido no período da adolescência.

Estudos descritivos envolvem uma maior amostra, diante disso faz-se necessário a realização de novos estudos com maior número de praticantes em outros locais, para que seja possível comparar as valências físicas em adolescentes praticantes e não praticantes do trein amento resistido supervisionado e seus benefícios.

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REFERÊNCIAS

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ANEXOS

Referências

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