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Sistemas de Planejamento de Recursos Empresariais (ERP)

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Sistemas de Informação Gerenciais (SIG)

Os sistemas de informações gerenciais estão relacionados às atividades de gestão, tendo como objetivo fornecer subsídios às diversas áreas funcionais da organização e oferecer assistência às tomadas de decisões para identificar e corrigir problemas de competência gerencial. Além disso, também auxiliam no processo de planejamento e controle empresarial, tratando os vários bancos de dados dos sistemas transacionais.

Em algumas organizações, esses sistemas de informações podem estar voltados para apoio a decisões no nível tático, e, dentre essas, podemos citar as relacionadas com projeção de custos globais em virtude da implantação de nova linha de produtos, programação linear para cálculo do mix ótimo de produtos para fabricação, orçamento de capital para novos investimentos, etc.

Podemos relacionar algumas características comuns aos sistemas de informações gerenciais, como as discriminadas abaixo:

São semi-estruturadas em termos de tomada de decisão;

São customizadas, isto é, ajustadas às necessidades das áreas funcionais como vendas, produção, finanças, etc. podendo ou não ser repetitivos;

Ainda são pouco flexíveis na produção de informações;

Utilizam projeções, modelos e informações subjetivas;

Permitem consultas diversas;

Têm pouca ou nenhuma entrada de dados;

São integradas às funções do negócio;

Baseiam-se em dados internos e externos da organização;

Geram informações tanto analíticas como sintéticas, sendo que, em alguns casos, podem até apresentar projeções.

Atividades apoiadas por sistema de informação funcional:

Contabilidade e Finanças

– Planejamento Financeiro: disponibilidade e custo do dinheiro;

– Orçamento: aloca recursos financeiros entre participantes e atividades;

– Orçamento de capital: financiamento de aquisição de bens;

– Folha de pagamento

Marketing e Vendas

– Relacionamento com o cliente: saber quem são os clientes e trata-los como membros da realeza;

– Perfil e preferencias do clientes;

– Automação da força de vendas: uso de software para automatizar as tarefas empresariais de vendas, melhorando, assim a produtividade dos vendedores.

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Produção / Operação e Logística

– Gerenciamento de estoque: quanto estoque pedir, quanto o estoque manter e quando pedir novo estoque;

– Controle de qualidade: controle dos defeitos na materia-prima que chega e defeitos nos produtos fabricados;

– Gerenciamento de ciclo de vida de produto: estratégia empresarial que permite que os fabricantes colaborem entre si nos esforços de projeto e desenvolvimento de produtos usando a web.

Gestão de Recursos Humanos

– Recrutamento e Treinamento: encontrar funcionários, testa-los e decidir quais contratarem;

– Avaliação de desempenho: avaliação periódica pelos superiores;

– Treinamento

– Registro de funcionários

– Administração de benefícios: saúde, aposentadoria, afastamentos, demissões etc.

Referências

TURBAN, E.; RAINER JR., R. K.; POTTER R. E. Introdução a sistemas de informação, uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

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Sistemas de Processamento de Transações (SPT)

Os Sistema de Processamento de Transação (SPTs), são sistemas de suporte, em nível operacional, às atividades do dia a dia da organização. São utilizados na automação de tarefas repetitivas e transacionais, como as de controle de estoques, contabilidade, sistemas de cobrança e pago de contas, folha de pagamento, etc. É o mais antigo tipo de sistema de informação. Os sistemas deste tipo geralmente são padronizados, isto é, que devem ser operados da mesma forma. Como eles suportam as operações da empresa, as respostas do sistema devem ser rápidas, o sistema também deve ser confiável.

Características de um Sistema de Processamento de Transação Cada transação do SPT requer:

· Entrada e alimentação de dados

· Processamento e armazenamento

· Geração de documentos e relatórios

Objetivos do SPT

Desde que o SPT passou de manual a computadorizado as empresas não se imaginam mais sem esse tipo de ferramenta ao seu alcance. As organizações dentre seus vários objetivos, esperam com o SPT:

Processar os dados gerados pelas transações: capturar, processar e armazenar transações produzindo grande variedade de documentos com relação às atividades rotineiras da empresa.

Manter alto grau de precisão: verificação com exatidão é feita tanto por pessoas quanto por sistemas de computador. Antes do inicio das transações, várias pessoas conferem e verificam rigorosamente todas as entradas para assegurar a real situação do negócio, inibindo erros de processamento.

Assegurar a integridade dos dados e da informação: informações exatas e atuais antes de serem armazenadas.

Produzir documentos e relatórios em tempo: os sistemas manuais podem levar dias, semanas e até meses, mas felizmente os SPT conseguiram reduzir o tempo de resposta. O tempo é crucial para várias variáveis correlatas como estoque e fluxo de caixa.

Aumento da eficiência do trabalho: este trabalho hoje é feito por terminais de processamento.

Todos esses objetivos representam um critério que deve ser definido pela empresa no seu planejamento estratégico. Outra meta comum a qualquer empresa é com relação a vantagem competitiva, que é observada a longo prazo, através da qualidade, serviços superiores ao

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cliente, melhor agrupamento de informações. Na escolha do SPT, a empresa deve levar em consideração quais objetivos do sistema, em termos de custo, controle e complexidade, são mais necessários para o apoio às metas organizacionais.

Tipos de Aplicações do Processamento de transações:

Controle de estoque: Responsável por controlar produtos armazenados de uma empresa, também é de sua responsabilidade o controle da movimentação desses produtos (entrada e saída) e outras funcionalidades dependendo do tipo de estoque;

Logística: O objetivo principal da logística é o de “colocar o produto certo, na hora certa, no local certo e ao menor custo possível” (Ballou, 2003). Responsável por interligar as atividades logísticas de uma empresa, constituída por quatro níveis de funcionalidade: transações, controle de gestão, análise de decisão e planejamento estratégico;

Financeiro: Responsável pela gestão de ativos financeiros da empresa, abrangendo categorias de processo como Contas a pagar, Contas a receber, Fatura, Compras, entre outras;

Vendas: A principal característica dessa categoria é obter dados e gerar estatísticas para gerar um melhor planejamento sobre o processo de vendas da empresa. Dessa maneira é possível antecipar tendências econômicas e variações do mercado podendo assim, confrontando dados reais com os planejamentos, antecipar a decisão,

auxiliando na melhor medida a ser tomada;

Compras: O sistema de informação para Compras é relacionado à área de compras da empresa, podendo ser de produtos ou de serviços terceirizados. Através dela é possível analisar dados de mercado para um melhor planejamento de compras em longo prazo.

MATERIAL PROFESSOR MARCIO OMORI E SITE WIKIPÉDIA

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Sistemas de Gerenciamento da Cadeias de Suprimentos (SCM)

Gestão da cadeia de suprimentos (em inglês) Supply chain management (SCM) é o gerenciamento de uma rede interligada de negócios envolvidos na provisão final de pacotes produto e serviço requeridos por clientes finais (Harland, 1996), já para Poirier &

Reiter (1997), uma cadeia de suprimentos é um sistema por meio dos quais empresas e organizações entregam produtos e serviços a seus consumidores, em uma rede de organizações interligadas, ou seja, a gestão da cadeia de suprimentos abrange todo o movimento e armazenamento de matéria prima, trabalho em processo de inventário, e produtos acabados do ponto de origem até o ponto de consumo (cadeia de suprimentos).

Outra definição é fornecida pelo Dicionário APICS quando define SCM como "design,

planejamento, execução, controle, e monitoramento das atividades da cadeia de suprimentos com o objetivo de criar valor líquido, construção de uma infra-estrutura competitiva,

alavancagem logística mundial, sincronizar a oferta e a procura e avaliação do desempenho global."

Atividades do SCM:

· Qualificação e seleção de fornecedores;

· Negociação;

· Gestão dos pedidos a fornecedores;

· Gestão de estoques de matérias-primas e insumos;

· Planejamento e controle da produção;

· Execução da produção;

· Gestão da qualidade;

· Gestão e operação de armazéns e centros de distribuição;

· Transporte e distribuição;

· Contratação de serviços logísticos;

· Gestão de estoques nos clientes;

· Coordenação das devoluções.

Objetivos do SCM:

· Redução de custos;

· Aumento dos prazos de pagamento;

· Garantir suprimento de matérias-primas e insumos à operação;

· Reduzir perdas nas linhas;

· Garantir qualidade;

· Maximizar uso da capacidade instalada;

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· Garantir atendimento do pedido;

· Minimizar perdas de produtos acabados;

· Minimizar custos de distribuição e armazenagem;

· Minimizar estoques de produto acabado.

Referencias

Harland, C.M. (1996) Gestão da cadeia de suprimentos, Compras e Gestão de Suprimentos, Logística, Integração Vertical, Gestão de Materiais e Dinâmica da Cadeia de Suprimentos. In:

Slack, N (ed.) Blackwell Encyclopedic Dictionary of Operations Management. UK: Blackwell.

POIRIER, C. C.; REITER, S. E. Otimizando sua rede de negócios. São Paulo:

Futura, 1997.

http://www.slideshare.net/felipegambu/sig-mrp-erp-crm-e-scm

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Sistemas de Gestão de Relacionamento com o Cliente (CRM)

Independente da área que a empresa atua, todas tem a mesma dificuldade: captar novos clientes e mantê-los. Com o aumento da concorrência além das exigências que os clientes têm, é extremamente necessário ter um ótimo relacionamento com seus clientes, conhecendo melhor as necessidades deles e oferecendo sempre a melhor solução.

É por esse motivo que cada vez mais as empresas implantam soluções de CRM (Customer Relationship Management) - em portugues - Gerenciamento de Relacionamento com o

Cliente. Mas o que é CRM? é um sistema que tem como principal objetivo identificar, crescer e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

A estratégia do CRM tem que permitir identificar e selecionar as formas de relacionamento com os clientes que apresentem maiores benefícios ou maiores potenciais para a empresa e permite fornecer a esses mesmos clientes um nível de serviço que exceda suas expectativas.

O CRM chega aos seus objetivos da seguinte maneira:

Conhecer melhor as necessidades dos seus clientes e desenvolver uma relação mais próximas com eles;

Identificar 'leads' qualificados de forma a ganhar novos clientes;

Fechar as vendas de modo eficiente e eficaz;

Permitir aos clientes efetuar transações facilmente e de forma rápida;

Fornecer serviços de suporte como pré, durante e pós-venda;

Ter um maior enfoque nos clientes com vista a uma maximização do ARPU (Average Revenue per User - Receita média por usuário)

Disponibilizar a mesma informação ao cliente, independente do canal de contato.

A ferramenta opensource que melhor tem dado resultado custo-beneficio é o SugarCRM. Esse sistema é produto de CRM corporativo com módulos para gerenciamento de empresas e divisões, contatos, prospects, oportunidades, ocorrências, campanhas de marketing, projetos, documentos, agenda e histórico.

As principais funcionalidades do SugarCRM são:

· Pagina personalizável pelos usuários;

· Seguimento de clientes potencias;

· Gestão de contatos;

· Gestão de oportunidades;

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· Relacionamento de contas;

· Atividades e Tarefas;

· Campanhas de marketing;

· Calendário compartilhado;

· Gestão de documentos;

· Processamento de emails;

· Portais web;

· Gráficos;

· Gestão de projetos;

· Gestão de ocorrências;

· Gestão de funcionários;

· Nossa solução inclui:

· Instalação;

· Primeiros passos;

· Treinamento;

· Documentação;

· Suporte Técnico de 30 dias.

Ref.

http://www.mknod.com.br/?q=sugarcrm

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Sistemas de Apoio a Decisão (SAD)

Um Sistema de Apoio à Decisão (SAD) é um sistema de informação computadorizado que combina modelos e dados em uma tentativa de resolver os problemas semi-estruturados e alguns problemas não-estruturados, com intenso envolvimento do usuário.

Características

As principais características dos SAD são:

· Possibilidade de desenvolvimento rápido, com a participação ativa do usuário em todo o processo;

· Facilidade para incorporar novas ferramentas de apoio à decisão, novos aplicativos e novas informações.

· Flexibilidade na busca e manipulação das informações;

· Individualização e orientação para a pessoa que toma as decisões, com flexibilidade de adaptação ao estilo pessoal de tomada de decisão do usuário;

· Real pertinência ao processo de tomada de decisão, ajudando o usuário a decidir através de subsídios relevantes;

· Usabilidade, ou seja, facilidade para que o usuário o entenda, use e modifique de forma interativa.

Vantagens

Rapidez

Ultrapassar limites cognitivos (através do computador)

Redução de custos

Qualidade (obtenção do valor ótimo mais próximo dos nossos objetivos)

Decisões mais eficazes

Decisões mais eficientes

Melhor comunicação entre os decisores

Melhor utilização do processo de aprendizagem Desvantagens

Problema de ação

Orientação para escolha

Suposição da relevância da resposta do sistema

Transferência de poder ao sistema que não é intencional

É mais difícil atribuir responsabilidades

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Estrutura e Componentes de um SAD:

Um Sistema de Apoio à Decisão contém os seguintes subsistemas:

Subsistema de gerenciamento de dados: Este subsistema inclui a base de dados, onde está a informação relevante para a situação e é gerida por um software a que se dá o nome de Data Management System (DBMS).

Subsistema de gerenciamento do modelo: É um pacote de software que permite ao modelo capacidades analíticas (através de ferramentas de análise estatística ou financial) e de gestão. A este software é por vezes dado o nome de Model Base Management Sistem (MBMS).

Subsistema de gestão do conhecimento: Este subsistema pode realizar o papel de qualquer um dos outros subsistemas ou agir de forma independente. É responsável por fazer aumentar a "inteligência" do próprio decisor.

Subsistema de Interface com o usuário: É o subsistema que permite ao usuário o contato com o SAD, contato esse que é feito através de comandos.

Usuários: A pessoa envolvida com o problema ou decisão que o SAD tem a função de apoiar é considerada o usuário, o gerente ou o tomador de decisão. Um SAD possui duas classes principais de usuários: gerentes e especialistas de equipe;

ensino.univates.br/~felipesc/SAD.htm

http://www.chaves.com.br/TEXTSELF/COMPUT/sad.htm

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Sistemas de Informação Executivas (SIE)

Sistemas de Informação Executiva (SIE) são sistemas que combinam muitas características dos sistemas de informação gerencial e dos sistemas de apoio à decisão e foram desenvolvidos com objetivo de atender às necessidades de informações estratégicas da alta administração.

Neste sistema, a informação é apresentada segundo as preferências dos executivos, onde enfatiza o uso de uma interface gráfica com o usuário e exibições gráficas, que possam ser personalizadas de acordo com as preferências de informação dos executivos que o utilizam. A ênfase do sistema como um todo é a interface fácil de usar e a integração com uma variedade de fontes de dados.

Um número crescente de organizações investe no desenvolvimento de Sistemas de

Informação Executiva, que auxilia os executivos de alto nível a fazerem análises, comparações, destacar tendências importantes para que possam monitorar o desempenho da empresa, identificando oportunidades e problemas.

Antes desses sistemas se tornarem disponíveis, os tomadores de decisões baseavam-se em planilhas diferentes e relatórios que atrasavam o processo decisório. Agora, grandes quantidades de informações pertinentes podem ser acessadas em segundos por esses sistemas informáticos concebidos para serem utilizados diretamente pelos gerentes executivos, sem necessidade de qualquer intermediário. Seu objetivo principal é fornecer acesso rápido e fácil às informações de uma variedade de fontes internas e externas.

As vantagens de um SIE são bastante visíveis. A maioria desses sistemas são fáceis de usar, fornecem um resumo de informações oportunas, pode filtrar e analisar dados significativos de forma eficaz, entre várias outras. Porém, as limitações desses sistemas devem também ser levadas em conta. Uma outra questão é quantificar o retorno sobre o investimento desses sistemas (geralmente muito caros), e assim justificar o custo para implementá-los.

O Sistema de Informação Executiva é composto de hardware, software e rede de

telecomunicações. O hardware pode ser qualquer computador capaz de processar em alta velocidade, uma vez que este é um sistema muito grande e lida com grande volume de dados.

O componente de software literalmente controla o fluxo e a lógica do sistema como um todo.

O software se encarrega de todos os algoritmos que se traduzem em regras de negócio e modelos de dados em representações digitais. A rede de telecomunicações cuida dos cabos e outros meios que serão utilizados na transmissão dos dados. Ela também cuida do tráfego dentro da rede que administra o sistema de comunicação com redes externas.

Para que as organizações continuem competitivas, as informações são necessárias para apoiar decisões e, através dos Sistemas de Informação Executiva, grandes quantidades de informação são apresentadas aos executivos de forma compacta e manejável.

Ref.

http://www.infoescola.com/administracao_/sistema-de-informacao-executiva/

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Os Sistemas de Gerenciamento de Conhecimento (Knowledge Management Systems) são soluções de tecnologia da informação que amparam as iniciativas empresariais típicas de Gestão do Conhecimento, como identificação, criação, apresentação e distribuição do conhecimento dentro do contexto corporativo.

Atendendo às estratégias tipicamente vinculadas a objetivos empresariais, como melhora de performance, desenvolvimento de vantagens competitivas, inovação, processos evolutivos, transferência de conhecimento adquirido (melhores práticas, lições aprendidas) e

desenvolvimento da cultura colaborativa na organização, os sistemas de gerenciamento de conhecimento são ferramentas fortemente focadas na gestão de conhecimento como um bem ou patrimônio da empresa e no desenvolvimento dos canais por onde flui o conhecimento.

Histórico[editar | editar código-fonte]

Os primeiros sistemas ligados à gestão do conhecimento foram os Sistemas de Gerenciamento de Documentos e as Páginas Amarelas Corporativas. A partir da década de 1990, as tecnologias de gestão do conhecimento se expandiram, incorporando capacidades de desenvolvimento colaborativo, em particular com o aparecimento do Lotus Notes. Seguiram-se os

desenvolvimentos em tecnologia para gestão da informação, como as tecnologias semânticas de pesquisa, recuperação de informação e as ferramentas específicas utilizadas por

comunidades e grupos de estudo.

Mais recentemente, ferramentas como os fóruns, blogs e wikis, entre outras ligadas à computação social e tipicamente presentes em comunidades, redes e matrizes,

desenvolveram abordagens autocoordenadas e menos estruturadas para a transferência, captura e criação do conhecimento. Tais ferramentas são em sua maior parte baseadas em textos e, dessa forma, representam transferência de conhecimento explícito e por isso mesmo enfrentam o desafio de gerar conhecimento significante, reutilizável e inteligível, além de assegurar que tal conhecimento flua por múltiplos canais e plataformas.

Características[editar | editar código-fonte]

Os Sistemas de Gerenciamento ou Gestão de Conhecimento não apenas codificam

as informações, mas classificam-nas segundo o tipo de impacto, grau e qualidade que possam vir a ter no meio, bem como as formas que o meio utiliza como reação aosfatos e

às notícias que absorve.

Devem-se codificar as características do meio e estabelecer perfis de comportamento frente às informações classificadas. Dessa forma, diante de informações que se apresentam, podemos saber qual será a reação do meio, suas necessidades e tendências. Posicionar-se de forma a poder atender às necessidades emergentes é ter a vantagem de sair na frente, ou

simplesmente se posicionar de forma a evitar dificuldades.

Um Sistema de Gestão de Conhecimento deve ser programado por quem entende as informações e as classifica, mas que também conhece o meio no qual se quer atuar.

Por exemplo:

Informação é:

O Iraque foi atacado pelos Estados Unidos.

Conhecimento, segundo o conceito da Gestão de Conhecimento, é:

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Tendo o Iraque sido atacado pelos Estados Unidos, isso acarretará uma mudança no preço dos combustíveis, o que fará com que o mercado reaja, e portanto nós deveremos…

Dessa forma, a conclusão depende daquilo que se objetiva.

Os recursos de sistemas computadorizados nesta área estão bastante avançados, no entanto, ainda requerem que aqueles que alimentem as informações tenham critérios muito

claramente estabelecidos que permitam que as informações possam ser classificadas de forma a fornecerem dados que possam ser articulados pelo sistema, bem como o conhecimento dos fatores que representam perfis de comportamento do meio frente às informações fornecidas, sejam elas verdadeiras ou não.

Conhecer o perfil do meio significa conhecer a estrutura dos indivíduos que o compõem.

Segundo alguns analistas, isso somente é possível quando, sendo também parte do meio, reconhecem-se os elementos que sustentam e baseiam formas de conduta de forma clara.

Dessa maneira, o primeiro meio a ser reconhecido seria o nosso meio, ou o meio que somos.

Para eles, eliminar os fatores que impedem o autoconhecimento deve ser o ponto de atenção daqueles que enveredam por este setor.

Parametrizar os fatores reconhecidos e a classificação orientada para decisões é o próximo passo.

A plataforma adequada permite uma articulação da informação, gerando esses resultados. É escolhida com base em premissas de escalabilidade, versatilidade e capacidade de replicação, pois sistemas de gestão tendem a crescer rapidamente. Em se tratando de gestão de

conhecimento, à medida que os sistemas passam a ser mais requeridos pelos usuários, o seu crescimento passa a ser crescimento exponencial.

Um bom Sistema de Gestão de Conhecimento, por exemplo, aplicado à gestão de serviços de tecnologia da informação, deve ser capaz de receber informações de retorno sobre os acertos e erros, classificando os erros de forma que sua simples análise e correlação gerem mais conhecimento. Assim sendo, com o uso e com o aumento progressivo da qualidade e valor das informações, tornar-se-á cada vez mais necessário.

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Sistemas de Planejamento de Recursos Empresariais (ERP)

Um software de planejamento de recursos empresariais (Entreprise Resource Planning, ou ERP) é um software complexo que integra e automatiza o processamento da informação relativa aos processos de negocio básicos de uma empresa, desde a recepção de encomendas ate ao controle de estoque e á contabilidade. Ele se concentra no apoio a processos empresariais envolvidos nas operações de uma empresa.

Portanto, um ERP é um sistema de informação que utiliza uma base de dados única, contendo diversos módulos que conversam entre si e trocam informações. Cada módulo é responsável por uma função especifica do sistema, possibilitando á empresa acesso ás informações de uma forma integrada, em uma única ferramenta e com um mesmo padrão de apresentação das informações.

Atividades de sistema ERP

Processos financeiros e contábeis: livro-razão, contas a pagar, contas a receber, ativos fixos, controle e previsão de caixa, contabilidade de custo do produto, contabilidade do centro de custos, contabilidade de ativos, contabilidade de impostos, gerenciamento de crédito, relatórios financeiros;

Processos de vendas e marketing: processo de pedidos, cotação, contratos, configuração de produtos, definição de preço, cobrança, verificação de credito, gerenciamento de incentivos e comissões, planejamento de vendas;

Processos de manufatura e produção: licitação, controle de estoque, compras, frete, planejamento de produção, programação de produção, planejamento de necessidades de material, controle de qualidade, distribuição, transporte, manutenção da fabrica e dos equipamentos;

Processos de recursos humanos: administração de pessoal, contabilidade de tempo, folha de pagamento, planejamento e desenvolvimento de pessoal, contabilidade de benefícios, acompanhamento de candidatos, remuneração, planejamento da mão- de-obra, gerenciamento de desempenho.

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Características de um ERP

Permitir informações detalhadas ou não,

Procedimentos operacionais do sistema devem ser semelhantes aos da organização minimizando os ajuste;

Ser altamente integrável entre seus componentes, e ser flexível para promover a integração da empresa, no que tange a diversos idiomas, moedas, relatórios financeiros quando necessário;

Oferecer uma solução que viabilize todas as necessidades da empresa, mesmo quando o sistema funcione sete dias por semana, vinte quatro horas por dia;

Ter uma solução para customização simples e fácil manutenção, acessível á empresa e suficientemente documentada para alterações futuras;

Suportar todos os processos do negocio, sendo ajustáveis as necessidades da empresa;

Possibilitar uma implantação rápida, reduzindo a espera do retorno do investimento (ROI);

Ser fácil de usar, podendo ser gerenciado e manuseado por pessoas não técnicas (interface padronizada, sistema único).

Vantagens do ERP

Algumas das vantagens da implementação de um ERP numa empresa são:

Eliminar o uso de interfaces manuais

Redução de custos

Otimizar o fluxo da informação e a qualidade da mesma dentro da organização (eficiência)

Otimizar o processo de tomada de decisão

Eliminar a redundância de atividades

Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado

Reduz as incertezas do lead-time

Desvantagens do ERP

Algumas das desvantagens da implementação de um ERP numa empresa são:

A utilização do ERP por si só não torna uma empresa verdadeiramente integrada.

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Altos custos que muitas vezes não comprovam o custo/benefício .

Dependência do fornecedor do pacote.

Adoção de best practices aumenta o grau de imitação e padronização entre as empresas de um segmento.

Cortes de pessoal, que gera problema social.

Torna os módulos dependentes uns dos outros, pois cada departamento depende. das informações do módulo anterior, por exemplo. Logo, as informações têm que ser constantemente atualizadas, uma vez que as informações são em tempo real (on line), ocasionando maior trabalho.

Excesso de controle sobre as pessoas, o que aumenta a resistência à mudança e pode gerar desmotivação por parte dos funcionários.

Principais Fornecedores

Os líderes mundiais em desenvolvimento e fornecimento de sistemas de gestão empresarial para grandes organizações são, segundo Davenport (2002), a SAP, a Oracle e a Peoplesoft. Segundo dados da International Data, em 1998, elas detinham, respectivamente, 28%, 9% e 7% desse mercado, constituindo quase a metade dele.

Nesse mercado de grandes clientes, outras empresas como J.D.Edwards, Baan e Lawson Software, também se destacam com os seus produtos e serviços. Ainda segundo Davenport (2002), em companhias de pequeno e médio porte, o mercado é muito mais fragmentado, destacando algumas empresas 4 como Geac, Platinum Software, Ceridian, QAD e SSA que buscam oferecer os seus produtos com alguns atrativos específicos ligados normalmente à área financeira e de recursos humanos.

No entanto, atualmente com o processo natural de saturação do mercado para grandes clientes, é possível verificar a mobilização das empresas líderes em direção ao mercado das pequenas e médias empresas. A SAP, por exemplo, já vem há alguns anos oferecendo os seus produtos no mercado brasileiro de pequenas e médias empresas (com faturamento entre 1 milhão a 100 milhões de dólares). Empresas como a Vermont, a Procwork, a Aspen Procwork e a Quebec Procwork, são exemplos de organizações que trabalham em parceria com a SAP, para desenvolver, treinar e implantar soluções de sistema de gestão empresarial nesse mercado.

Origens dos Principais Fornecedores de Sistema de Gestão Empresarial

Segundo Davenport (2002), as origens dos três principais fornecedores mundiais de sistema de gestão empresarial, são:

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SAP AG (Systeme, Anwendungen, Produkte in der Datenverarbeitung, ou Sistemas, Aplicações e Produtos em Processamento de Dados). Companhia alemã, fundada em 1972, com sede na cidade de Walldorf, ela foi a primeira empresa a desenvolver uma solução amplamente funcional de integração. O seu primeiro software integrado foi o R/2 que rodava em mainframes. Atualmente, a versão mais conhecida de seu sistema é o R/3, uma plataforma cliente/servidor que está presente em pouco menos de 30% do mercado mundial (aproximadamente 17 mil clientes). A maior característica do sistema R/3 é a alta capacidade e funcionalidade extensiva, enquanto que seus possíveis limitadores é a complexidade do sistema e de sua implementação. Seus principais clientes estão localizados no campo do petróleo e gás, indústrias de processos (como produtos químicos e farmacêuticos) e de alta tecnologia. Hoje, o seu software está presente em diversos outros ramos de negócios, desde o atendimento à saúde até serviços financeiros.

Oracle Corporation, fundada em 1977 como uma empresa de banco de dados.

Atualmente, detém quase 10% do mercado e continua atuando na área de banco de dados. Além disso, desenvolveu o seu sistema de gestão empresarial, possuindo quase 50 módulos diferentes em seis categorias: Finanças, Recursos Humanos, Projetos, Produção, Cadeia de Suprimentos e Linha de Frente (aplicativos orientados ao consumidor).

PeopleSoft, fundada em 1987, com sede em Pleasanton, Califórnia EUA, é a mais recente entre os grandes fornecedores de SGE. Inicialmente, sua força residiu em softwares aplicativos de recursos humanos, embora atualmente ofereça uma gama bem maior de funcionalidades. Atualmente detém 7% do mercado mundial e seus sistemas são relativamente flexíveis e de fácil instalação, mas não dão suporte ao aumento de complexidade de grandes organizações.

Principais Fornecedores de Sistema de Gestão Empresarial no Brasil

No Brasil, os 10 maiores fornecedores, em vendas, de sistemas de gestão empresarial, de acordo com os dados extraídos da pesquisa anual da revista Info Exame, “As 200 maiores empresas de tecnologia do Brasil”, de agosto de 2002, são descritos na tabela 1, a seguir.

Tabela 1 – Principais fornecedores de SGE no Brasil

Rankin

g Empresa Sede

Vendas Controle

(US$ milhares) acionário

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01 Oracle São Paulo (SP) 182.842 Americano

02 SAP Brasil São Paulo (SP) 124.039 Alemão

03 Microsiga São Paulo (SP) 72.910 Brasileiro

04 Datasul Joinville (SC) 41.658 Brasileiro

05

RM Sistemas

Belo Horizonte

(MG) 23.963 Brasileiro

06

J.D.Edward

s São Paulo (SP) 21.850 Americano

07 PeopleSoft São Paulo (SP) 19.459 Americano

08

SyBase

Brasil São Paulo (SP) 17.346 Americano

09 Logocenter Joinville (SC) 14.915 Brasileiro

10 Baan São Paulo (SP) 12.000 Inglês

Fonte: Adaptado de Info Exame, 2002, p.53.

Pelos dados constantes na tabela 5, nota-se que as dez maiores empresas fornecedoras de SGE no Brasil faturam, juntas, 530.982 milhões de dólares, onde 45,48% deste total, pertencem à empresas de capital americano, 28,90% são pertencentes às empresas brasileiras, 23,36% à empresa de capital alemão (SAP) e 2,26% à empresa inglesa, Baan. Esta grande presença de soluções brasileiras em SGE se atribui a pelo menos dois fatores: a adequação dos sistemas a condições específicas de cada Estado brasileiro e aos preços relativos mais baixos em relação aos concorrentes estrangeiros.

Referencias

Material Professor Marcio

Omori http://www.ead.fea.usp.br/Semead/7semead/paginas/artigos%20recebidos/PGT/PGT1 5-_Melhorando_os_Negocios_internacionais.PDF

Referências

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