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CURSO DE GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA INTRODUÇÃO À TGA

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CURSO DE GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA

INTRODUÇÃO À TGA

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Sumário

1. TGA - Introdução a Teoria Geral da Administração ... 3

1.1. Habilidades, Competências e Papéis do Administrador ... 5

1.2. As especializações da administração ... 6

1.3. Papéis do Administrador ... 10

1.4. Dicas de Competências pessoais ... 13

1.5. A Administração e suas Perspectivas ... 13

2. Conteúdo e objeto de estudo da Administração ... 15

2.1. Ampliação do Escopo - Dicas ... 16

2.2. O desafio da Administração ... 19

3. O Estado Atual Da Teoria Geral Da Administração ... 21

3.1. A Administração na Sociedade Moderna ... 23

3.2. A Abrangência da Administração – Dicas ... 24

3.3. A importância da Administração- Dicas ... 25

4. Teoria Clássica da Administração ... 31

4.1. Histórico da Abordagem Clássica da Administração ... 31

4.2. Descrição das duas teorias: Administração Científica e Clássica ... 33

4.3. Críticas à Administração Científica ... 39

4.4. Teoria Clássica Da Administração ... 40

4.6. Teoria das Relações Humanas ... 42

4.7. A Teoria Comportamental da Administração ... 54

5. Referências ... 63

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1. TGA - Introdução a Teoria Geral da Administração

O mundo em que vivemos é uma sociedade institucionalizada e composta por organizações. Todas as atividades relacionadas à produção de bens (produtos) ou prestação de serviços (atividades especializadas) são planejadas, coordenadas, dirigidas, executadas e controladas pelas organizações. Todas as organizações são constituídas por pessoas e por recursos não humanos (como recursos físicos e materiais, financeiros, tecnológicos, mercadológicos etc.). A vida das pessoas depende intimamente das organizações e essas dependem da atividade e do trabalho daquelas.

Na sociedade moderna, as pessoas nascem, crescem, aprendem, vivem, trabalham, se divertem, são tratadas e morrem dentro de organizações.

As organizações são extremamente heterogêneas e diversificadas, de tamanhos diferentes, de características diferentes, de estruturas diferentes, de objetivos diferentes. Existem organizações lucrativas (chamadas empresas) e organizações não lucrativas (como Exército, Igreja, serviços públicos, entidades filantrópicas, organizações não governamentais ONGs - etc.).

A Teoria das Organizações (TO) é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo das organizações em geral. Por seu tamanho e pela complexidade de suas operações, as organizações, ao atingirem certo porte, precisam ser administradas e a sua administração requer todo um aparato de pessoas estratificadas em diversos níveis hierárquicos que se ocupam de incumbências diferentes. A administração nada mais é do que a condução racional das atividades de uma organização seja ela lucrativa ou não lucrativa.

A administração trata do planejamento, da organização (estruturação), da direção e do controle de todas as atividades diferenciadas pela divisão de trabalho que ocorram dentro de uma organização.

Assim, a administração é imprescindível para existência, sobrevivência e sucesso das organizações. Sem a administração, as organizações jamais teriam condições de existir e de crescer. A Teoria Geral da Administração (TGA) é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo da Administração em geral, não se preocupando onde ela seja aplicada, se nas organizações lucrativas (empresas) ou se nas organizações não lucrativas. A TGA trata do estudo da Administração das organizações.

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Em função dos aspectos exclusivos de cada organização, o administrador define estratégias, efetua diagnósticos de situações, dimensiona recursos, planeja sua aplicação, resolve problemas, gera inovação e competitividade. O administrador bem-sucedido em uma organização pode não sê-lo em outra. Toda vez que uma organização pretende incluir um executivo em seu quadro administrativo, os candidatos são submetidos a uma infinidade de testes e de entrevistas que procuram investigar em profundidade seus conhecimentos, habilidades e competências, suas atitudes e características de personalidade, seu passado profissional, sua formação escolar, seus antecedentes morais, seu sucesso ou fracasso em determinadas atividades, entre outros.

Talvez até sua situação conjugal ou sua estabilidade emocional. Isso porque o executivo dificilmente pode ser transferido de uma organização para outra sem que algum problema de adaptação deixe de ocorrer. Mesmo que o executivo tenha profundos conhecimentos de Administração e apresente um invejável currículo profissional, ele não é julgado pelo que sabe a respeito das funções que exerce em sua especialidade, mas principalmente pela maneira como realiza seu trabalho e pelos resultados que consegue obter dos recursos disponíveis. Levitt, l ao falar do "administrador profissional", lembra que, enquanto um químico ou um físico são considerados profissionais porque passaram em um teste de conhecimentos acerca de suas profissões, o mesmo não acontece com o administrador, cujo conhecimento é apenas um dos múltiplos aspectos na avaliação de sua capacitação profissional.

Ele não é apenas analisado pelas organizações por seus conhecimentos tecnológicos de Administração, mas, principalmente, por seu modo de agir, suas atitudes, conhecimentos, habilidades, competências, personalidade e filosofia de trabalho. A finalidade é verificar se essas qualidades se coadunam com os novos padrões de cultura e de trabalho, com a competitividade da empresa e o pessoal que vai trabalhar com ele, pois não existe uma única maneira certa de um administrador agir ou de conduzir. Pelo contrário, existem várias maneiras de levar a cabo as tarefas nas empresas, em condições específicas, por dirigentes de temperamentos diversos e modos de agir próprios.

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Administrar é um processo dinâmico, que consiste em tomar as mais variadas decisões para alcançar os objetivos da organização. No entanto, não existe uma forma universal (receita) de como administrar! O sucesso das organizações depende da sua capacidade de ler e interpretar a realidade externa, rastrear mudanças, identificar oportunidades e reconhecer as ameaças e dificuldades para neutralizá-las ou amortecê-las.

Aliás, é oportuno lembrar a lei de indeterminação de Heisenberg, pela qual o processo de se observar um fenômeno altera esse fenômeno. Se na Física a observação dos átomos equivale a alterar a posição e a velocidade desses, na administração de uma organização a presença de um profissional em uma determinada função afeta e modifica essa função, independentemente do que seja realizado. A presença de outro profissional produziria outra alteração. Além do mais, se a modificação ocorre, a maneira de agir deve ser e acaba sendo diferente.

Segundo Katz, o sucesso do administrador depende mais do seu desempenho e da maneira como lida com pessoas e situações do que de seus traços particulares de personalidade. Depende daquilo que ele consegue fazer e não daquilo que ele é. Esse desempenho é o resultado de certas habilidades que o administrador possui e utiliza. Uma habilidade é a capacidade de transformar conhecimento em ação e que resulta em um desempenho desejado. Para Katz, existem três tipos de habilidades importantes para o desempenho administrativo bem-sucedido: as habilidades técnicas, humanas e conceituais.

1.1. Habilidades, Competências e Papéis do Administrador.

Habilidades Técnicas envolvem o uso de conhecimento especializado e facilidade na execução de técnicas relacionadas com o trabalho e com os procedimentos de realização. É o caso de habilidades em contabilidade, em programação de computador, engenharia etc. As habilidades técnicas estão relacionadas com o fazer, isto é, com o trabalho com "coisas", como processos

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materiais ou objetos físicos e concretos. É relativamente fácil trabalhar com coisas e com números porque eles são estáticos e inertes, não contestam nem resistem à ação do administrador.

Habilidades Humanas estão relacionadas com o trabalho com pessoas e referem-se à facilidade de relacionamento interpessoal e grupal. Envolvem a capacidade de comunicar, motivar, coordenar, liderar e resolver conflitos pessoais ou grupais. As habilidades humanas estão relacionadas com a interação com as pessoas. O desenvolvimento da cooperação dentro da equipe, o encorajamento da participação, sem medos ou receios, e o envolvimento das pessoas são aspectos típicos de habilidades humanas.

Saber trabalhar com pessoas e por meio das pessoas.

Habilidades Conceituais envolvem a visão da organização ou da unidade organizacional como um todo, a facilidade em trabalhar com ideias e conceitos, teorias e abstrações. Um administrador com habilidades conceituais está apto a compreender as várias funções da organização, complementá -las entre si, como a organização se relaciona com seu ambiente, e como as mudanças em uma parte da organização afetam o restante dela. As habilidades conceituais estão relacionadas com o pensar, com o raciocinar, com o diagnóstico das situações e com a formulação de alternativas de solução dos problemas.

Representam as capacidades cognitivas mais sofisticadas do administrador e que lhe permitem planejar o futuro, interpretar a missão, desenvolver a visão e perceber oportunidades onde ninguém enxerga nada. Na medida em que um administrador faz carreira e sobe na organização, ele precisa, cada vez mais, desenvolver as suas habilidades conceituais para não limitar a sua empregabilidade.

1.2. As especializações da administração

Nós dias de hoje, a administração revela-se como uma área do conhecimento humano repleta de complexidades e desafios. O profissional que utiliza a administração como meio de vida pode atuar nos mais variados níveis de uma organização: desde o nível hierárquico de supervisão elementar até o nível de dirigente máximo da organização.

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Pode atuar nas diversas especializações da Administração: seja em a Administração da Produção (de bens ou serviços prestados pela organização), ou Administração Financeira, ou Administração de Recursos Humanos, ou Administração Mercadológica, ou ainda a Administração Geral. Em cada nível e em cada especialização da Administração, as situações são diferentes. Além disso, as organizações são diferentes. Não há duas organizações iguais, assim como não existem duas pessoas idênticas. Cada organização tem seus objetivos, seu ramo de atividade, seus dirigentes e seu pessoal, seus problemas internos e externos seu mercado, sua situação financeira, sua tecnologia, seus recursos básicos, sua ideologia e política de negócios etc.

Empregabilidade significa a capacidade que uma pessoa tem para conquistar e manter um emprego. Conquistar um emprego pode até ser fácil; o mais difícil é mantê-lo em longo prazo. A combinação dessas habilidades é importante para o administrador. Na medida em que se sobe para os níveis mais elevados da organização, diminui a necessidade de habilidades técnicas, enquanto aumenta a necessidade de habilidades conceituais.

Os níveis inferiores requerem considerável habilidade técnica dos supervisores para lidar com os problemas operacionais concretos e cotidianos da organização. A TGA se dispõe a desenvolver a habilidade conceitual, embora não deixe de lado as habilidades humanas e técnicas. Em outros termos, se propõe a desenvolver a capacidade de pensar, definir situações organizacionais complexas, diagnosticar e propor soluções e inovações na organização.

Contudo, essas três habilidades técnicas, humanas são conceituais e requerem certas competências pessoais para serem colocadas em ação com êxito. As competências - qualidades de quem são capazes de analisar uma situação, apresentar soluções e resolver assuntos ou problemas - constituem o maior patrimônio pessoal do administrador.

O seu capital intelectual; a sua maior riqueza. Porém, em um mundo em constante mudança e transformação, a aquisição de uma nova competência necessária, significa quase sempre, o abandono de outra que se tornou velha e ultrapassada. O segredo está em adquirir competências duráveis: aquelas que, mesmo em tempos de rápida mudança, não se tornam descartáveis nem obsoletas.

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Competência é a qualidade de quem é capaz de analisar uma situação, apresentar soluções e resolver assuntos ou problemas.

Diante de todos esses desafios, o administrador para ser bem-sucedido profissionalmente precisa desenvolver três competências duráveis: o conhecimento, a perspectiva e a atitude.

Conhecimento significa todo o acervo de informações, conceitos, ideias, experiências, aprendizagens que o administrador possui a respeito de sua especialidade. Como o conhecimento muda a cada instante em função da mudança e da inovação que ocorrem com intensidade cada vez maior, o administrador precisa atualizar-se constantemente e renová-lo continuamente.

Isso significa aprender a aprender, a ler, a ter contato com outras pessoas e profissionais e, sobretudo, reciclar-se continuamente para não tornar-se obsoleto e ultrapassado em seus conhecimentos.

Todavia, as empresas estão repletas de profissionais com excelentes currículos e um enorme cabedal de conhecimentos, mas que não são capazes de transformar a sua bagagem pessoal em contribuições efetivas ao negócio e criar valor para a organização. Eles têm o conhecimento para si e não disponível para a organização. Têm o conhecimento, mas não sabem como utilizá-lo ou aplica - lo. O conhecimento é necessário e fundamental; mas não é suficiente para o sucesso profissional. Ele precisa ser adicionado a duas outras competências duráveis: a perspectiva e a atitude.

Perspectiva significa a capacidade de colocar o conhecimento em ação.

Em saber transformar a teoria em prática. Em aplicar o conhecimento na análise das situações e na solução dos problemas e na condução do negócio.

Não basta apenas possuir o conhecimento; ele pode ficar apenas em estado potencial. Torna-se necessário saber como utilizá-lo e aplicá-lo nas diversas situações e na solução dos diferentes problemas.

A perspectiva representa a habilidade de colocar em ação os conceitos e ideias abstratas que estão na mente do administrador. Em visualizar as oportunidades que nem sempre são percebidas pelas pessoas comuns e

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transformá-las em novos produtos, serviços ou ações pessoais. Na realidade, a perspectiva é a condição pessoal que torna o administrador capaz de diagnosticar situações e propor soluções criativas e inovadoras. É a perspectiva que dá autonomia e independência ao administrador, que não precisa perguntar ao chefe o que deve fazer e como fazer nas suas atividades.

Contudo, o conhecimento e a perspectiva são fundamentais, mas carecem de uma terceira competência durável: a atitude.

Atitude significa o comportamento pessoal do administrador frente às situações com que se defronta no seu trabalho. A atitude representa o estilo pessoal de fazer as coisas acontecerem, a maneira de liderar, de motivar, de comunicar e de levar as coisas para frente. Envolve o impulso e a determinação de inovar e a convicção de melhorar continuamente, o espírito empreendedor, o inconformismo com os problemas atuais e, sobretudo, a facilidade de trabalhar com outras pessoas e fazer as suas cabeças.

É esta competência durável que transforma o administrador em um agente de mudança nas empresas e organizações e não simplesmente um agente de conservação. Essas três competências duráveis constituem a santíssima trindade que conduz o administrador ao sucesso nas suas atividades.

Mintzberg prefere identificar dez papéis específicos do administrad or divididos em três categorias: interpessoal, informacional e decisorial. Papel significa um conjunto de expectativas da organização a respeito do comportamento de uma pessoa. Cada papel representa atividades que o administrador conduz para cumprir as funções de planejar, organizar, dirigir e controlar e que serão estudadas mais adiante.

Fonte: http://soulan.com.br/administracao-de-beneficios/

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1.3. Papéis do Administrador

Fonte: http://administrarpitagoras.blogspot.com/2015/04/os-papeis-do-administrador.html

De um modo geral, se aceita hoje o planejamento, a organização, a direção e o controle como as funções básicas do administrador. Essas quatro funções básicas planejar, organizar, dirigir e controlar constitui o chamado processo administrativo.

As funções do administrador que formam o processo administrativo são mais do que uma sequência cíclica, pois elas estão intimamente relacionadas em uma interação dinâmica. O processo administrativo é cíclico, dinâmico e interativo.

Toda a literatura neoclássica se assenta no processo administrativo para explicar como as várias funções administrativas são desenvolvidas nas organizações. Na sequência abordaremos cada uma das quatro funções administrativas.

Planejar

O planejamento é a primeira função administrativa, por servir de base para as demais funções. O planejamento é a função administrativa que define quais os objetivos a atingir e como se deve fazer para alcançá-los. Trata-se de

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um modelo teórico para a ação futura. Começa com a definição dos objetivos e detalha os planos para atingi-los da melhor maneira possível.

Planejar é definir os objetivos e escolher o melhor curso de ação para alcançá-los. O planejamento define aonde se quer chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que sequência.

Organizar

A organização como a segunda função administrativa e que depende do planejamento, da direção e do controle para formar o processo administrativo.

Assim, organizar consiste em:

• Determinar as atividades necessárias ao alcance dos objetivos planejados (especialização);

• Agrupar as atividades em uma estrutura lógica (departamentalização);

• Designar as atividades às pessoas específicas (cargos e tarefas).

Dirigir

A direção constitui a terceira função administrativa e vem depois do planejamento e da organização. Definido o planejamento e estabelecida a organização, resta fazer as coisas andarem e acontecerem. Este é o papel da direção: acionar e dinamizar a empresa. A direção está relacionada à ação e tem a ver com as pessoas. Ela está diretamente relacionada à atuação sobre as pessoas

As pessoas precisam ser dinamizadas em seus cargos e funções, treinadas, guiadas e motivadas para alcançarem os resultados que delas se esperam. A função de direção se relaciona à maneira pela qual os objetivos devem ser alcançados por meio da atividade das pessoas que compõem a organização. A direção é a função administrativa que se refere às relações interpessoais dos administradores e seus subordinados. Para que o planejamento e a organização sejam eficazes, eles precisam ser dinamizados pela orientação a ser dada às pessoas por meio de uma adequada comunicação e habilidade de liderança e de motivação.

Controlar

A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente definidos.

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A essência do controle reside em verificar se a atividade controlada está ou não alcançando os objetivos ou resultados desejados. O controle consiste fundamentalmente em um processo que guia a atividade exercida para um fim previamente determinado.

Além dessas quatro atividades principais desempenhadas pelos administradores nas organizações, planejar, organizar, controlar e liderar, esses profissionais assumem uma variedade muito maior de papéis para levar a organização a seus objetivos estabelecidos.

1 Papéis Interpessoais: Representam as relações com outras pessoas e estão relacionados às habilidades humanas. Mostram como o administrador interage com as pessoas e influencia seus subordinados.

2 Papéis Informacionais: Descrevem as atividades para manter e desenvolver uma rede de informações. Um administrador no nível institucional passa em média cerca de 75% do seu tempo trocando informações com outras pessoas dentro e fora da organização. Mostram como o administrador intercambia e processa a informação.

3 Papéis Decisórios: Envolvem eventos e situações em que o administrador deve fazer uma escolha ou opção. Estes papéis requerem tanto habilidades humanas como conceituais. Mostram como o administrador utiliza a informação em suas decisões.

Na verdade, administrar é muito mais do que uma mera função de supervisão de pessoas, de recursos e de atividades. Quando tudo muda e as regras são engolfadas pela mudança, trata-se não apenas de manter a situação, mas de inovar e renovar continuamente a organização. O papel do administrador em épocas de mudança e instabilidade se centra mais na inovação do que na manutenção do status que organizacional.

O papel do Administrador em um ambiente incerto e turbulento está voltado na sua capacidade de inovar como gestor. Os gestores precisam enfrentar desafios e surpresas, reconhecendo o papel apropriado para cada situação, além de manter a flexibilidade para trocar de papel prontamente, quando se fizer necessário. Conheça agora esses papéis no quadro abaixo.

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Fonte: Adaptado de Chiavenatto, 2004, p. 06.

1.4. Dicas de Competências pessoais

Mas, afinal qual dessas três competências é a mais importante? Qual delas sobressai sobre as outras? Sem dúvida, a competência pessoal mais importante para o administrador é a atitude. Defendemos o ponto de vista de que o administrador precisa ser um agente de mudança dentro das organizações. É ele que faz acontecer a mudança de mentalidade, de cultura, de processos, de atividades, de produtos/serviços etc.

Seu principal produto é a inovação. É o administrador que torna as organizações mais eficazes e competitivas e as orienta rumo ao sucesso em um complicado mundo de negócios cheio de mudanças e competição. Mas, para que seja o paladino da mudança e da inovação capazes de garantir e manter a competitividade organizacional, o administrador precisa desenvolver certas características pessoais que o tornem um verdadeiro líder na organização, combatividade, assertividade, convicção profunda, não aceitação do status quo inconformismo com a mediocridade e alta dose de espírito empreendedor.

1.5. A Administração e suas Perspectivas

Em uma época de complexidades, mudanças e incertezas como a que atravessamos nos dias de hoje, a Administração tornou-se uma das mais importantes áreas da atividade humana. Vivemos em uma civilização em que

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predominam as organizações e na qual o esforço cooperativo do homem é a base fundamental da sociedade.

E a tarefa básica da Administração é a de fazer as coisas por meio das pessoas de maneira eficiente e eficaz. Nas organizações - seja nas indústrias, comércio, organizações de serviços públicos, hospitais, universidades, instituições militares ou em qualquer outra forma de empreendimento humano a eficiência e a eficácia com que as pessoas trabalham em conjunto para conseguir objetivos comuns dependem diretamente da capacidade daqueles que exercem a função administrativa.

O avanço tecnológico e o desenvolvimento do conhecimento humano, por si apenas, não produzem efeitos se a qualidade da administração efetuada sobre os grupos organizados de pessoas não permitir uma aplicação efetiva dos recursos humanos e materiais. A Administração como veremos adiante, está sendo considerada a principal chave para a solução dos mais graves problemas que atualmente afligem o mundo moderno.

O trabalho do administrador em qualquer organização seja ele um supervisor de primeira linha ou o dirigente máximo da organização é essencialmente o mesmo. Nesse sentido, não há uma distinção básica entre diretores, gerentes, chefes ou supervisores, como administradores. Qualquer que seja a posição ou o nível que ocupe, o administrador alcança resultados através da efetiva cooperação dos subordinados.

A tarefa de administrar se aplica a qualquer tipo ou tamanho de organização, seja ela uma grande indústria uma cadeia de supermercados, uma universidade, um clube, um hospital, uma empresa de consultoria ou uma organização não governamental (ONG).

Toda organização seja ela industrial ou prestadora de serviços precisa ser administrada para alcançar seus objetivos com a maior eficiência, economia de ação e de recursos e ser competitiva. Devido às suas limitações físicas, biológicas e psíquicas, as pessoas têm necessidade de cooperar com outras pessoas para, em conjunto, alcançarem objetivos que isoladamente jamais poderiam alcançar. A coordenação do esforço humano torna-se um problema essencialmente administrativo para o alcance de objetivos sejam industriais, comerciais, religiosos, militares, caritativos ou educacionais.

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Onde quer que a cooperação de pessoas, no intuito de alcançar objetivos comuns, se torne organizada e formal, o componente essencial e fundamental dessa associação é a Administração a função de conseguir fazer as coisas por meio das pessoas e com os melhores resultados. Somente a partir do momento em que as organizações alcançaram certo tamanho e complexidade é que a sua administração começou a apresentar dificuldades e desafios até então intransponíveis para seus dirigentes.

Foi nesse momento que surgiu a necessidade de uma Teoria da Administração que permitisse oferecer aos dirigentes das organizações os modelos e estratégias adequados para a solução de seus problemas empresariais.

Peter Drucker, o mais famoso autor neoclássico, afirma que não existem países desenvolvidos e países subdesenvolvidos, e sim países que sabem administrar a tecnologia e os recursos disponíveis e potenciais, e países que ainda não o sabem. Em outros termos, existem países administrados e países subadministrados. O mesmo ocorre com as organizações. Existem organizações excelentes e existem organizações precariamente administradas.

Tudo é uma questão de talento administrativo.

2. Conteúdo e objeto de estudo da Administração

A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência) e significa aquele que realiza uma função sob o comando de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro.

No entanto, a palavra administração sofreu uma radical transformação em seu significado original.

A tarefa da Administração passou a ser a de interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais objetivos da maneira mais adequada à situação e garantir a competitividade em um mundo de negócios altamente concorrencial e complexo. A Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar objetivos organizacionais.

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Tanto o significado como conteúdo da Administração sofreram uma formidável ampliação e aprofundamento por meio das diferentes teorias que abordaremos neste livro. O conteúdo do estudo da Administração varia de acordo com a teoria ou a escola considerada. Cada autor da Administração tende a abordar as variáveis e assuntos típicos da orientação teórica de sua escola ou teoria. Aliás, uma das razões que nos levou a escrever este livro foi a necessidade de abordarmos as várias Teorias da Administração seus respectivos assuntos e conteúdos.

Com isso, pretendemos apresentar não especificamente a abordagem e o conteúdo de uma única corrente em detrimento das demais, mas uma visão ampla, comparativa e, sobretudo, crítica de cada teoria da Administração. Cada uma destas seis variáveis tarefas, estrutura, pessoas, ambiente, tecnologia e competitividade provocou ao seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA. Cada teoria administrativa privilegia ou enfatiza uma ou mais dessas seis variáveis.

2.1. Ampliação do Escopo - Dicas

A Teoria Geral da Administração começou com a ênfase nas tarefas (atividades executadas pelos operários em uma fábrica), por meio da Administração Científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a Teoria Clássica de Fayol e com a Teoria da Burocracia de Weber, seguindo-se mais tarde a Teoria Estruturalista. A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da Teoria das Relações Humanas, mais tarde desenvolvida pela Teoria Comportamental e pela Teoria do Desenvolvimento Organizacional.

A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela Teoria da Contingência. Essa, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia. Mais recentemente, as novas abordagens trouxeram à tona a emergente necessidade de competitividade das organizações em um mundo globalizado e carregado de mudanças e transformações. Assim, cada uma dessas seis variáveis tarefas, estrutura, pessoas, ambiente, tecnologia e competitividade provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um dativo passo no desenvolvimento da TGA.

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As Principais Teorias Administrativas E Seus Principais Enfoques

Ênfase Teorias

Administrativas

Principais Enfoques

Nas tarefas Administração Científica Racionalização do trabalho no nível operacional.

Na Estrutura Teoria Clássica Teoria Neoclássica

Organização formal.

Princípios gerais da Administração.

Funções do Administrador.

Teoria da Burocracia

Organização formal burocrática.Racionalidade

organizacional.

Teoria Estruturalista

Múltipla Abordagem:

Organização formal e informal.

Análise intra-organizacional e análise Inter organizacional.

Nas Pessoas

Teoria das Relações Humanas

Organização informal.

Motivação, liderança, comunicações e análise Inter

organizacional.

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Teoria do Comportamento

Organizacional

Estilos de Administração.

Teoria das decisões.

Integração dos objetivos organizacionais e individuais.

Teoria do Desenvolvimento

Organizacional

Mudança organizacional planejada. Abordagem de

sistema aberto.

No Ambiente Teoria Estruturalista

Análise ambiental (imperativo ambiental). Abordagem de

sistema aberto.

Teoria da Contingência Análise ambiental (imperativo ambiental). Abordagem de

sistema aberto.

Na Tecnologia Teoria da Contingência

Administração da tecnologia (imperativo tecnológico).

Na Competitividade Novas Abordagens na Administração

Caos e complexidade.

Aprendizagem organizacional. Capital

Intelectual.

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2.2. O desafio da Administração

Conforme já mencionamos, a Administração é um fenômeno universal no mundo moderno. O Administrador deve estar atento a eventos presentes e passados, bem como às previsões futuras para ampliar seu horizonte. As mudanças do mundo contemporâneo desafiam os gestores em meio a um cenário de ambiguidades e incertezas, dentre as quais podemos listar:

• Enfrentar a competição estrangeira (Globalização);

• Pensar além das preocupações locais e imediatas;

• Buscar novos meios para aproveitar talentos e recursos;

• Repensar o relacionamento entre chefe e subordinado.

Para enfrentar esses desafios, os Administradores devem estar atentos para atender a algumas necessidades, a fim de atingir seus objetivos. Vamos ver agora alguns exemplos dessas necessidades.

Necessidade de Visão

Diagnosticar oportunidades de crescimento e expansão, dar boas-vindas às mudanças e tentar resolver os problemas antes que eles aconteçam; ser flexíveis e desenvolver uma visão ampla de sua empresa, dos objetivos organizacionais e do que deve ser feito para alcançá-los.

Fonte: https://www.euax.com.br/2017/09/missao-e-visao-empresarial/

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Necessidade de Ética

A Ética estuda os direitos e os benefícios dos envolvidos direta ou indiretamente em uma ação. A ação das organizações e as decisões de seus administradores provocam efeitos sobre os outros. Daí a necessidade de julgar se as práticas empresariais estão sendo éticas.

Fonte: http://www.ssrede.pro.br/etica-direitos-humanos-e-o-projeto-etico-politico-do-servico-social/

Necessidade de Diversidade Cultural

Aproveitar os recursos e os talentos de segmentos anteriormente negligenciados em nossa força de trabalho.

Fonte: https://topdev.vn/blog/san-pham-hay-marketing-cai-nao-quan-trong-hon/

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Necessidade de Treinamento

Talentos podem ser desenvolvidos e potencializados por meio de treinamento. Sintetizando, a qualidade de gerentes bem sucedidos se materializa da seguinte forma:

• Vontade de administrar esforços e recursos;

• Capacidade de influenciar o comportamento/desempenho de outros (poder);

• Compreender e lidar com as reações emocionais de outras pessoas (empatia).

Portanto, para aprender a ser um bom Administrador, é necessário que:

• Se permitam simulações: casos para estudos, jogos de empresas e outras.

• Aprenda a ser um bom subordinado e descubra as relações de suas tarefas com os demais integrantes da empresa;

• Observe seu gerente e aprenda com suas atitudes, positivas ou negativas.

• Haja sempre de acordo com seus princípios.

3. O Estado Atual Da Teoria Geral Da Administração

As rápidas pinceladas a respeito dos gradativos passos da TGA mostram o efeito cumulativo e gradativamente abrangente das diversas teorias com suas diferentes contribuições e diferentes enfoques. Todas as teorias administrativas são válidas, embora cada qual valorize uma ou algumas das seis variáveis básicas. Na realidade, cada teoria administrativa surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes de sua época.

E, nesse caso, todas elas foram bem-sucedidas ao apresentarem soluções específicas para tais problemas. De certo modo, todas as teorias administrativas são aplicáveis às situações atuais e o administrador precisa conhecê-las bem para ter à sua disposição um naipe de alternativas adequadas para a situação.

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A TGA estuda a Administração das organizações e empresas do ponto de vista da interação e da interdependência entre as seis variáveis principais:

tarefa, estrutura, pessoas, tecnologia, ambiente e competitividade. Elas constituem os principais componentes no estudo da Administração das organizações e empresas.

O comportamento desses componentes é sistêmico e complexo: cada um influencia e é influenciado pelos outros. Modificações em um componente provocam modificações em maior ou menor grau nos demais. O comportamento de seu conjunto é diferente da soma dos comportamentos de cada componente considerado isoladamente. A adequação e a integração entre essas seis variáveis constituem o desafio fundamental da Administração.

As principais teorias do pensamento administrativo

Anos Teorias

1903 Administração Científica

1909 Teoria da Burocracia

1916 Teoria Clássica

1932 Teoria das Relações Humanas

1947 Teoria Estruturalista

1951 Teoria dos Sistemas

1953 Abordagem Sociotécnica

1954 Teoria Neoclássica

1957 Teoria Comportamental

1962 Desenvolvimento organizacional

1972 Teoria da Contingência

1990 Novas Abordagens

Na medida em que a Administração se defronta com novas situações que surgem no decorrer do tempo e do espaço, as doutrinas e as teorias administrativas precisam adaptar suas abordagens ou modificá-las para continuarem úteis e aplicáveis. Isso explica, em parte, os gradativos passos da TGA no decorrer dos tempos e a gradativa abrangência e complexidade que acabamos de discutir.

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A teoria administrativa está continuamente se expandindo e se ampliando, levando o leitor a uma dificuldade de se familiarizar, mesmo que superficialmente, com uma amostra representativa da literatura sobre a Administração.

3.1. A Administração na Sociedade Moderna

A Administração é um fenômeno universal no mundo moderno. Cada organização requer o alcance de objetivos em um cenário de concorrência acirrada, a tomada de decisões, a coordenação de múltiplas atividades, a condução de pessoas, a avaliação do desempenho dirigido a metas previamente determinadas, a obtenção e a alocação de recursos etc.

Numerosas atividades administrativas desempenhadas por vários administradores, orientadas para áreas e problemas específicos, precisam ser realizadas e coordenadas de maneira integrada e coesa em cada organização ou empresa.

Como o administrador não é executor, mas o responsável pelo trabalho das pessoas a ele subordinadas, ele não pode cometer erros ou arriscar apelando para estratagemas de ensaio e erro, já que isso implicaria conduzir seus subordinados pelo caminho menos indicado. O administrador é um profissional cuja formação é ampla e variada: precisa conhecer disciplinas heterogêneas (como Matemática, Direito, Psicologia, Sociologia, Estatística etc.); precisa lidar com pessoas (que executam tarefas ou que planejam, organizam, controlam, assessoram, pesquisam etc.) que lhe estão subordinadas ou que estão no mesmo nível ou acima dele.

Ele precisa estar atento aos eventos passados e presentes, bem como às previsões futuras, pois seu horizonte deve ser mais amplo, já que ele é o responsável pela direção de outras pessoas que seguem suas ordens e orientações; precisa lidar com eventos internos (localizados dentro da empresa) e externos (localizados no ambiente que envolve externamente a empresa); precisa ver mais longe que os outros, pois deve estar ligado aos objetivos que a empresa pretende alcançar por meio da atividade conjunta de todos. Não que o administrador seja um herói que pretendamos consagrar, mas ele é um agente não só de condução, mas também de mudança e de

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transformação das empresas, levando-as a novos rumos, novos processos, novos objetivos, novas estratégias, novas tecnologias e novos patamares; ele é um agente educador e orientador no sentido de que, com sua direção e orientação, modifica comportamentos e atitudes das pessoas; ele é um agente cultural na medida em que, com o seu estilo de Administração, modifica a cultura organizacional existente nas empresas.

Mais do que isso: o administrador deixa marcas profundas na vida das pessoas, na medida em que lida com elas e com seus destinos dentro das empresas, e na medida em que sua atuação na empresa influi também no comportamento dos consumidores, fornecedores, concorrentes e demais organizações humanas. Sua influência é, portanto, interna e externa.

3.2. A Abrangência da Administração – Dicas

Por essa razão, profissionais como engenheiros, economistas, contabilistas, advogados, professores ou médicos que conhecem suas respectivas especialidades quando são promovidos em suas empresas como indústrias, construtoras, serviços, consultorias ou hospitais ao nível de supervisor, gerente ou diretor, precisam se transformar em administradores. A partir daí, precisam aprender a administrar e adquirir novos conhecimentos e posturas que suas especialidades não lhes ensinaram em momento algum.

Daí o caráter eminentemente universal da Administração: cada empresa necessita não de um administrador apenas, mas de uma equipe de administradores em vários níveis e nas várias áreas e funções para conduzirem as diversas especialidades dentro de um conjunto integrado e harmonioso de esforços em direção aos objetivos da empresa. É isso o que leva muitos profissionais de nível superior a retornarem mais tarde aos bancos universitários para cursarem Administração: quando são promovidos do nível operacional no qual executam suas especialidades para os níveis intermediários ou institucionais: eles deixam de ser engenheiros, economistas, contabilistas, advogados, professores ou médicos para se tornarem administradores.

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3.3. A importância da Administração- Dicas

A Administração tornou-se fundamental na condução da sociedade moderna. Ela não é um fim em si mesmo, mas um meio de fazer com que as coisas sejam realizadas da melhor forma, com o menor custo e com a maior eficiência e eficácia. Esses conceitos serão discutidos mais adiante.

Perspectivas Futuras da Administração

Nos próximos anos, o mundo verá o fim da forma organizacional de hoje (a organização burocrática que ainda predomina em muitas organizações) e o surgimento de novas arquiteturas organizacionais adequadas às novas demandas da era pós-industrial. Essa previsão se baseia no princípio evolucionário de que cada época desenvolve uma forma organizacional apropriada às suas características e exigências. As fraquezas da tradicional organização burocrática serão os germes dos futuros sistemas organizacionais, devido a três aspectos:

1. Mudanças rápidas e inesperadas no mundo dos negócios nos campos do conhecimento e da explosão populacional, impondo novas e crescentes necessidades a que as atuais organizações não têm condições de atender.

2. Crescimento e expansão das organizações, que se tornam complexas e globalizadas.

3. Atividades que exigem pessoas de competências diversas e especializadas envolvendo problemas de coordenação e, principalmente, de atualização em função das rápidas mudanças.

A tarefa administrativa nos próximos anos será incerta e desafiadora, pois deverá ser atingida por uma infinidade de variáveis, mudanças e transformações carregadas de ambiguidades e de incertezas. O administrador se defrontará com problemas multifacetados e cada vez mais complexos do que os anteriores.

Sua atenção será disputada por eventos e por grupos, situados dentro e fora da organização, que lhe proporcionarão informações contraditórias que complicarão seu diagnóstico perceptivo e sua visão dos problemas a resolver ou das situações a enfrentar: são as exigências da sociedade, dos clientes, dos fornecedores, das agências regulamentadoras; são os desafios dos concorrentes, as expectativas da alta administração, dos subordinados, dos

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acionistas etc. Porém, essas exigências, desafios e expectativas sofrem mudanças que ultrapassam a capacidade de compreensão do administrador.

Essas mudanças tendem a aumentar com a inclusão de novas variáveis, na medida em que o processo se desenvolve criando uma turbulência que perturba e complica a tarefa administrativa de planejar, organizar, dirigir e controlar uma empresa eficiente e eficaz. E o futuro parece complicar cada vez mais essa realidade. Vários fatores deverão provocar profundos impactos sobre as organizações e empresas, como:

1 Crescimento das organizações. As organizações bem-sucedidas tendem ao crescimento e à ampliação de suas atividades, seja em termos de tamanho e de recursos, seja na expansão de mercados, seja no volume de operações. O crescimento é uma decorrência inevitável do êxito organizacional. Na medida em que a organização cresce, ocorre uma subdivisão interna (divisão do trabalho) e especialização dos órgãos e, em decorrência, maior necessidade de coordenação e integração das partes envolvidas para garantir a eficiência e a eficácia. O mundo externo é caracterizado por mudanças rápidas e frequentes e, para acompanhar com sucesso essas mudanças, os administradores “generalistas” dotados de habilidades genéricas e variados terão perspectivas mais promissoras do que os administradores "especialistas" e concentrados em poucas habilidades gerenciais.

2 Concorrência mais aguda. Na medida em que aumentam os mercados e os negócios, crescem também os riscos da atividade empresarial.

O produto ou o serviço que demonstra ser melhor ou superior será o mais procurado. O desenvolvimento de produtos ou serviços exigirá maiores investimentos em pesquisa e desenvolvimento, aperfeiçoamento de tecnologias, dissolução de velhos e criação de novos departamentos, busca incessante de novos mercados e competição com outras organizações para sobreviver e crescer.

3 Sofisticação da tecnologia. Com o uso das telecomunicações, do computador e do transporte, as organizações estão internacionalizando suas operações e atividades. A tecnologia proporciona eficiência maior, precisão maior e a liberação da atividade humana para tarefas mais complicadas que

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exijam planejamento e criatividade. A tecnologia introduzirá novos processos e instrumentos que causarão impactos sobre as organizações.

4. Taxas elevadas de inflação. Os custos de energia, matérias-primas, trabalho humano e dinheiro estão se elevando continuamente. A inflação exigirá, cada vez mais, maior eficiência da administração das organizações para que possam obter melhores resultados com menos recursos e programas de redução de custos operacionais. A inflação imporá novas pressões e ameaças sobre as organizações: elas deverão lutar pelo lucro e pela sobrevivência por meio de maior produtividade.

5. Globalização da economia e internacionalização dos negócios. O esforço de exportação e criação de subsidiárias para deitar raízes em outros territórios estrangeiros é um fenômeno que influenciará as organizações do futuro e sua administração. A globalização e o intercâmbio planetário fazem com que a competição se torne mundial.

6. Visibilidade maior das organizações. Enquanto crescem, as organizações tornam-se competitivas, sofisticadas, internacionalizam-se e, com isso, aumentam sua influência ambiental, ou seja, as organizações chamam mais a atenção do ambiente e do público e passam a ser mais visíveis e percebidas pela opinião pública. A visibilidade da organização - a sua capacidade de chamar a atenção dos outros pode ocorrer de maneira positiva (imagem positiva da organização perante o público) ou negativa (imagem negativa). De qualquer forma, a organização jamais será ignorada pelos consumidores, fornecedores, imprensa, sindicatos, governo etc., e isso influenciará seu comportamento.

Todos esses desafios trarão uma consequência para a administração das organizações: a administração da incerteza. As mudanças rápidas e bruscas, o crescimento organizacional, a concorrência das demais organizações, o desenvolvimento tecnológico, os fenômenos econômicos da inflação, a internacionalização das atividades, a visibilidade e a interferência da opinião pública farão com que as organizações deste milênio passem a lidar não mais com reversibilidade, continuidade e estabilidade, mas com imprevisibilidade, descontinuidade e instabilidade em todos os setores de atividade. Novas formas e modelos de organização serão necessários, bem

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como uma nova mentalidade dos administradores será imprescindível para os novos tempos.

Além do mais, o futuro parece complicar ainda mais essa realidade. A sociedade está passando por grandes transformações - as chamadas megatendências que produzem forte impacto na vida das organizações, já que elas constituem parte integrante e inseparável da sociedade. Essas megatendências são:

1. Da sociedade industrial para a sociedade da informação. A Era Industrial está vivendo o seu estágio final. A mudança é definitiva. A sociedade pós-industrial que está surgindo não é uma sociedade de serviços como se imaginava, mas uma sociedade de informação na qual a informação passa a ser o recurso estratégico, assumindo o lugar do capital financeiro. As inovações nas comunicações e telecomunicações, a computação, a explosão do computador doméstico e dos microprocessadores e a descentralização estão fazendo com que essa mudança seja irreversível.

2. Da tecnologia simples para a tecnologia sofisticada. Estão surgindo tecnologias totalmente novas e não simplesmente desenvolvimentos das tecnologias atuais. Além disso, a conversão da tecnologia em um produto ou serviço acabado e disponível para o consumo será cada vez mais rápida.

Com isso serão criadas novas empresas, com novas estruturas organizacionais mais adequadas a essas tecnologias e que tornarão rapidamente obsoletas as grandes organizações atualmente existentes. Existe uma tendência para a sofisticação da tecnologia que deverá proporcionar eficiência cada vez maior, precisão mais avançada e liberação da atividade humana para atividades mais complexas e que exijam conhecimento.

3. Da economia nacional para a economia mundial. O mundo tornou- se um enorme ambiente, um mercado único, um centro de compras global.

Passamos de uma economia internacional para uma economia mundial. A globalização está fazendo com que os países deixem de atuar simplesmente em termos de mercados internos para se projetarem em negócios internacionais. Mais do que nunca, o produto ou serviço que demonstra ser superior mais avançado, seguro e desejável- será o mais procurado.

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O resultado será um novo sentido de urgência para criar e desenvolver tais produtos e serviços e, para isso, maiores investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D).

4. Do curto para o longo prazo. O administrador típico do passado era orientado para o curto prazo: fazer o próximo trimestre ser melhor do que o anterior. Esse estilo de atuação contrasta com o estilo japonês, no qual a visão de longo alcance é que orienta as ações cotidianas, ou seja, a orientação estratégica é que norteia o dia-a-dia das operações e não o contrário. Essa mudança radical de enfoque implica uma versão conceitual do tipo: "qual é realmente o nosso negócio?" Os próprios bancos estão se conscientizando de que dinheiro representa informação em circulação.

5. Da democracia representativa para a participativa. A revolução política ora em curso está implícita na seguinte afirmação: as pessoas cujas vidas são afetadas por uma decisão, devem fazer parte do processo de se chegar a essa decisão. A passagem da democracia representativa na qual as pessoas escolhem pelo voto aqueles que irão representá-las no processo decisório da vida política de um país para democracia participativa na qual as pessoas serão consultadas a respeito de suas opiniões e pontos de vista, de suas convicções e expectativas é um dado importante na vida de muitos países. E de suas organizações também.

6. Das hierarquias para a comunicação lateral intensiva. A decorrência maior da passagem da democracia representativa para a participativa será a maior influência dos membros da organização, em todos os seus níveis. As empresas precisarão adotar um modelo de equalização do poder em substituição ao modelo atual de diferenciação hierárquica para poder reduzir as diferenças impostas pela hierarquia da autoridade que tolhe a liberdade, a iniciativa individual e a inovação. A tradicional organização hierárquica e piramidal com características autocráticas e impositivas está cedendo lugar a redes informais de comunicação para facilitar a interação das pessoas e a dinamização da organização.

7. Da opção dual para a opção múltipla. Uma das mudanças mais importantes é a busca da proliferação da variedade. A simples opção dual ou isto ou aquilo do tipo aberto ou fechado, burocrático ou não burocrático, autocrático ou democrático, simples ou complexo, Teoria X ou Teoria Y, tem

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demonstrado seu reducionismo e sua extrema simplificação. A sociedade caminha para sofisticação crescente, com múltiplas opções, variações e alternativas intermediárias. As soluções para os problemas deixam de constituir receitas únicas, absolutas e fixas para constituírem opções multivariadas dentro de uma abordagem sistêmica e contingencial.

8. Da centralização para a descentralização. As organizações em geral indústria, comércio, bancos etc., estão passando por um processo gradativo de deslocamento rumo à periferia. Essa descentralização está provocando um espalhamento geográfico, não somente de empresas, mas, sobretudo de mercados e negócios. Isso aumenta consideravelmente o volume de variáveis e contingências ambientais sobre o comportamento das empresas, o que também complica e aumenta o grau de incerteza e de imprevisibilidade com relação ao ambiente externo.

9. Da ajuda institucional para a autoajuda. Os cidadãos estão aprendendo a se desligar de instituições que os desiludiram e reaprendendo como agir por si mesmos, por conta própria, para resolver seus problemas. E isso já está ocorrendo em todo o mundo. Assim, educação, saúde, segurança pública, previdência social, habitação passaram a constituir importantes pontos de ruptura institucional. Os serviços públicos não acompanharam as novas e crescentes necessidades dos cidadãos. Esses passaram a lançar mão de esquemas próprios ou cooperativos para solucionar seus problemas. Essa passagem gradativa da ajuda institucional para a autoajuda é um fenômeno que afeta a administração das organizações, pois essas passam a sofrer as pressões provocadas pelo descompasso e pela defasagem dos serviços públicos.

Gradativamente, os sistemas de autoajuda estão sendo planejados, organizados e dirigidos pelas próprias empresas para resolverem os problemas de seus empregados como suplemento ou substituição à assistência institucional. Os planos empresariais de previdência privada, assistência médico hospitalar, seguro de vida e acidentes pessoais servem de suporte e complemento aos benefícios do Estado.

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Cada teoria da Administração nasceu de um problema relevante da época, e tais teorias ajudaram nas soluções desses problemas. Assim, todas as teorias da Administração são aplicáveis a situações atuais e o Administrador precisa conhecê-las para ter uma lista de alternativa de soluções para cada situação que irá enfrentar nas organizações.

4. Teoria Clássica da Administração

Toda organização precisa ser administrada para alcançar os seus objetivos com maior eficácia. A administração teve seu início com as chamadas

“Teorias da Administração” e o conteúdo desse estudo varia de acordo com a teoria considerada.

Fonte: Elaborado pelo autor

4.1. Histórico da Abordagem Clássica da Administração

Na transição para o século XX, a atividade industrial se expandiu aceleradamente no mundo todo, mais intensamente nos EUA. Desenvolveu-se a tecnologia e novos produtos: automóveis, aparelhos de som, rádio, cinema, lâmpadas elétricas e outros. Cresceram as empresas criadas para fabricá-los e, com elas, o desenvolvimento das cidades e dos países.

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A Teoria Clássica da Administração se preocupava em aumentar a eficiência da empresa por meio de sua organização e aplicação de princípios gerais da Administração.

Todo esse processo recebeu o nome de Revolução Industrial. A Abordagem Clássica da Administração se originou das consequências geradas por essa revolução. Poderemos generalizar dizendo que essa abordagem nasceu da necessidade de se encontrar a solução para dois fatores (CHIAVENATO, 2007):

1. O crescimento acelerado e desorganizado das empresas:

• Complexidade na Administração de grandes empresas;

• Necessidade de uma abordagem científica, substituindo o empirismo e a improvisação.

2. A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações:

• Obter melhor rendimento possível dos recursos;

• Fazer frente à concorrência e à competição;

• Necessidade de se evitar o desperdício;

• Economizar mão de obra.

Segundo Maximiano (2011), foi necessário, portanto, expandir as empresas industriais e desenvolver novos conceitos e métodos de Administração, pois existia uma variedade de empresas com tamanhos diferenciados, insatisfação com operários, alto volume de perdas e outros problemas. Então, com a preocupação de aumentar a eficiência da indústria pela racionalização do trabalho operário, nasceu...

• Nos Estados Unidos, o movimento da Administração Científica, com Taylor.

• Na França, a Teoria Clássica da Administração, com Fayol.

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Essas duas teorias (Administração Científica e Teoria Clássica da Administração) constituíram as bases da chamada “Abordagem Clássica da Administração” e, por isso, se complementam com relativa coerência, apesar de possuírem algumas orientações diferentes.

Fonte: Elaborada pelo autor

A Escola da Administração Científica foi desenvolvida nos Estados Unidos, a partir dos trabalhos de Taylor, por engenheiros como Frederick Winslow Taylor (1856-1915), Henry Lawrence Gantt (1861-1919), Frank Bunker Gilbreth (1868-1924) e outros. Henry Ford (1863-1947) também pode ser incluído entre os colaboradores da Administração Científica por ter utilizado e divulgado as técnicas dessa escola em suas fábricas.

• A corrente dos Anatomistas (estrutura) e Fisiologistas (funcionamento) da organização desenvolvida na França, com os trabalhos pioneiros de Fayol, foi chamada de Teoria Clássica.

• Ela era formada, principalmente, por executivos de empresas da época, como Henry Fayol (1841-1925), James D. Mooney, Lyndall F. Urwick e outros (MAXIMIANO, 2011).

4.2. Descrição das duas teorias: Administração Científica e Clássica Administração Científica

Frederick Winslow Taylor (1856-1915)

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A Administração Científica se originou no início do século XX pelo engenheiro Frederick W. Taylor, considerado o fundador da Teoria da Administração. Taylor nasceu na Filadélfia (1856-1915), nos EUA. Segundo Maximiano (2011), os trabalhos de Taylor foram divididos em dois momentos.

Conheça-os:

Primeiro período de Taylor

Em 1903, Taylor publicou o livro “Shop Management” (“Administração de Oficinas”) sobre técnicas de racionalização do trabalho do operário por meio do Estudo de Tempos e Movimentos. Esse livro foi fruto dos estudos de Taylor, que efetuou análises das tarefas de cada operário, decompondo seus movimentos e processos de trabalho.

A partir desse estudo, Taylor apresentou as seguintes ideias: O nome

“Administração Científica” é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos trabalhos operacionais, a fim de aumentar a eficiência industrial.

Como e para que Taylor desenvolveu a Administração Científica? Ele utilizou os métodos de observação e mensuração. Sua preocupação original foi eliminar os desperdícios e as perdas sofridas pelas indústrias e elevar a produtividade pela aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial.

Fonte: Adaptado de Chiavenatto, 2004, p. 06.

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Segundo período de Taylor

Em 1911, Taylor publicou o livro “Princípios de Administração Científica”, quando concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral da empresa para tornar coerente a aplicação dos seus princípios na empresa como um todo. A administração como ciência, conforme proposto por Taylor, se preocupava com o planejamento, a padronização, a divisão e o controle das atividades, conforme veremos a seguir. Com os estudos para a produção do livro “Princípios de Administração Científica”, Taylor concluiu que:

A improvisação deve ceder lugar ao planejamento e à ciência.

A administração científica cuidava dos padrões de produção, padronização de máquinas e ferramentas, métodos e rotinas para execução de tarefas e prêmios de produção para incentivar a produtividade.

• O objetivo da Administração é assegurar o máximo de prosperidade para o patrão e para o empregado.

Com esses estudos, Taylor substitui o improviso e o empirismo nas organizações por planejamento e técnicas de trabalho (ciência). Ao apresentar uma forma metódica e científica de trabalho, Taylor mostra que é possível se produzir com eficiência.

Taylor ainda nos apresentou os seguintes pensamentos sobre o trabalho nas organizações:

1. Os empregados não produzem muito porque têm medo de ficarem desempregados: os trabalhadores pensam que se aumentarem a produtividade, eles podem perder seus empregos ou terem redução nos seus salários.

2. A gerência não tem total conhecimento sobre a rotina de trabalho e o tempo necessário de cada tarefa.

3. Há falta de padronização de métodos e técnicas de trabalho.

Para Taylor, o operário não tinha capacidade nem formação para analisar cientificamente seu trabalho e estabelecer, racionalmente, o método mais eficiente de trabalho. Dessa forma, a gerência ficaria com o planejamento e a supervisão, enquanto o trabalhador ficaria com a execução apenas. Veja

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A Administração Científica focou na Administração das tarefas, preocupando-se com a eficiência das tarefas realizadas pelos empregados. Assim, para Taylor, as pessoas eram consideradas instrumentos de produção para atingir a eficiência empresarial.

abaixo as ideias da Administração Científica de Taylor, segundo Chiavenato (2004):

Planejar: Substituir a improvisação pela ciência por meio do planejamento do método.

Preparar: Selecionar cientificamente os trabalhadores, de acordo com suas aptidões, e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. Preparar também as máquinas e os equipamentos de produção, bem como o arranjo físico e a disposição racional das ferramentas e materiais.

Controlar: Controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto.

Executar: Distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada.

A Administração Científica de Taylor nos apresenta que, dentro das empresas, deve haver uma Organização Racional do Trabalho, sendo ela a principal contribuição da Administração Científica para as empresas, pois introduz a ideia de uma produção eficiente dando ênfase nas tarefas.

Essa eficiência da produção nas organizações pode ser alcançada desde que seja aplicada uma racionalidade nas atividades da empresa, a qual, segundo Taylor, seria conseguida por meio dos seguintes ensinamentos:

Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos.

• Estudo da fadiga humana (limite de produção de um trabalhador).

• Divisão do trabalho e especialização do operário.

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• Desenho de cargos e tarefas.

• Incentivos e prêmios por produção.

• Homem econômico (a organização deve pagar bem os funcionários para cobrar produção).

• Boas condições ambientais de trabalho.

• Padronização de métodos e de máquina.

• Supervisão das funções (gerentes).

Henry Ford (1863-1947)

Ford iniciou sua vida como mecânico, chegando a ser engenheiro-chefe de uma fábrica. »1899 – Fundou, com alguns colaboradores, a sua primeira fábrica de automóveis, fechada logo depois. »1903 - Fundou a Ford Motor Company, fabricando um modelo de carro a preços populares, dentro de um plano de vendas e de assistência técnica de grande alcance, revolucionando, assim, a estratégia comercial da época.

• Entre 1905 e 1910 - Promoveu a grande inovação do século XX: a produção em massa.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/henry-ford/

Características da produção em massa:

• Produto padronizado, bem como o maquinário, material, mão de obra e o desenho do produto, o que proporciona um custo mínimo.

• Simplicidade como condição básica.

Referências

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