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Plano de Emergência do Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

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Plano de Emergência do Arquivo Histórico da

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

Versão 1.0

(2)

Este documento, resultante do estágio realizado no Arquivo Histórico da Santa Casa da

Misericórdia de Lisboa, no âmbito do Mestrado em Ciências da Informação e da

Documentação

Arquivística, corresponde a um anexo do Relatório de Estágio

Proposta de um Plano de Emergência para o Arquivo Histórico da Santa Casa da

(3)

Índice

Introdução ... 1

I. Plano de Emergência Interno ... 3

I. 1. Prevenção ... 3

I. 1.1. Principais factores de risco e medidas preventivas ... 3

I. 1.1.1. Riscos provenientes do exterior do edifício ... 3

I. 1.1.2. Riscos provenientes do edifício e dos seus serviços ... 5

I. 1.1.3. Riscos relacionados com interferência humana ... 10

I. 1.1.4. Boas práticas ... 11

I. 2. Resposta a desastres ... 12

I. 2.1. Procedimentos gerais de evacuação ... 12

I. 2.2. Procedimentos durante o desastre (horário de expediente)... 16

I. 2.2.1. Incêndio ... 16

I. 2.2.2. Inundação ... 17

I. 2.2.3. Sismo ... 18

I. 2.2.4. Detecção de indícios de infestação ... 19

I. 2.2.4.1. Microorganismos ... 19

I. 2.2.4.2. Pragas ... 20

I. 2.2.5. Furto ... 21

I. 2.2.6. Vandalismo ... 21

I. 2.2.7. Intrusão ... 21

I. 2.3. Procedimentos aquando da ocorrência de um desastre fora do horário de expediente

... 22

I. 2.3.1. Incêndio ... 22

I. 2.3.2. Inundação ... 23

I. 2.3.3. Sismo ... 24

I. 2.3.4. Furto, Vandalismo ou Intrusão ... 25

I. 2.4. Esquemas da resposta a desastres ... 26

(4)

I. 3.1. Avaliação da situação e da extensão dos danos ... 40

I. 3.2. Procedimentos de estabilização das condições-ambiente ... 41

I. 3.3. Procedimentos para remoção da documentação dos depósitos ... 42

I. 3.4. Recuperação ... 46

I. 3.4.1. Recuperação da documentação afectada pela água ... 48

I. 3.4.1.1. Secagem ao ar ... 48

I. 3.4.1.2. Secagem por congelação ... 50

I. 3.4.1.3. Secagem por congelação a vácuo ... 52

I. 3.4.1.4. Secagem por vácuo a quente ou secagem térmica por vácuo ... 52

I. 3.4.1.5. Desumidificação ... 53

I. 3.4.2. Recuperação da documentação afectada pelo fogo ... 54

I. 3.4.3. Recuperação das espécies fotográficas ... 55

I. 3.4.4. Reabilitação das zonas afectadas pelo desastre ... 56

I. 3.4.5. Armazenamento da documentação nos depósitos ... 57

I. 3.4.6. Análise do desastre e revisão do plano de emergência ... 58

I. 4. Monitorização do plano de emergência ... 59

Anexos... i

I. Lista de contactos internos (horário de expediente) ... ii

II. Lista de contactos externos ... iii

III. Funções da equipa de intervenção ... ix

IV. Documentação de resgate prioritário ... xv

V.

Kit

de emergência ... xxxix

(5)

NUNCA SE ESQUEÇA:

Em caso de desastre a

segurança

pessoal

é

sempre

a

primeira

(6)

1

Introdução

Qualquer arquivo se encontra exposto a situações que podem afectar, por vezes de

modo irreversível, a documentação que custodia e salvaguarda. Referimo-nos

essencialmente à ocorrência de desastres, cujas causas podem ser ou não naturais, e a

pequenas situações de emergência que, se não forem devidamente identificadas e

controladas, podem colocar em causa a segurança do património documental. Dada a

imprevisibilidade da maioria deste tipo de situações, é necessário que as instituições de

cariz cultural como os arquivos, detentoras de um vasto património de elevado valor

histórico-cultural, se encontrem preparadas para as enfrentar, a fim de reduzir, tanto quanto

possível, a sua magnitude e os seus efeitos. Os planos de emergência são documentos que,

se forem correctamente estruturados, se se encontrarem actualizados e devidamente

implementados, permitem não só reduzir alguns dos riscos aos quais a instituição se

encontra exposta, como também evitar a ocorrência de algumas situações e minimizar os

danos causados à documentação na sequência de desastres.

O presente documento foi elaborado tendo em consideração a situação concreta do

Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, relativamente aos riscos

potenciais, às medidas preventivas já existentes e aos recursos humanos de que dispõe

actualmente. A partir desta identificação e deste levantamento, foi possível estabelecer

directrizes de actuação que permitem responder eficazmente aos desastres com maior nível

de risco, com maior probabilidade de ocorrência e com maior impacto, a fim de tentar

reduzir as consequências dos mesmos. São também estabelecidos procedimentos de

recuperação da documentação, consoante os danos sofridos e o tipo de documentação

afectada, bem como procedimentos referentes à reabilitação da(s) área(s) afectada(s).

Temos a plena consciência de que a existência de um plano de emergência não

inviabiliza a ocorrência de situações que coloquem em perigo o edifício, as pessoas e a

documentação. Porém, a elaboração e implementação deste documento não só vem

complementar as medidas preventivas de que o arquivo já dispõe, como também permitirá

uma actuação mais eficaz e rápida caso ocorra um desastre. Deste modo, poder-se-á

efectuar uma intervenção que pode ser decisiva no que respeita à salvaguarda e à

recuperação da documentação. Caso não exista um documento desta natureza, poder-se-á

perder de forma irreversível grande parte da documentação que seja afectada por desastres.

As situações previstas neste plano de emergência são:

Incêndios;

(7)

2

Sismos;

Detecção de índicos de infestação (microorganismos e pragas);

Furto;

Intrusão;

Vandalismo.

Objectivos gerais:

Dotar o Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa de um nível de

segurança adicional;

Limitar as consequências de um desastre;

Prevenir as perdas humanas;

Prevenir danos infligidos à documentação ou a sua perda;

Definir critérios e actividades inerentes à colocação do plano de emergência em prática

aquando da ocorrência de desastres

procedimentos durante e após o sinistro.

Objectivos específicos:

Reduzir a vulnerabilidade do Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de

Lisboa mediante a identificação dos principais factores de risco;

Sensibilizar e dotar os funcionários de conhecimentos relativos à actuação durante

(resposta a desastres) e após um desastre (recuperação; reabilitação da(s) zona(s) afectada(s)

pelo desastre; armazenamento da documentação nos depósitos);

Atribuir funções pré-estabelecidas aos funcionários, a fim de actuar mais rápida e

eficazmente, evitando a duplicação de esforços e recursos.

Legislação e normas aplicáveis:

Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro

Regime Jurídico de segurança contra

incêndios em edifícios (SCIE);

Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro

Estabelece as bases da política e do regime de

protecção e valorização do património cultura;

NP 4368 2001

Equipamentos de segurança e combate a incêndio, Símbolos gráficos

para as plantas de emergência e segurança contra incêndio;

Portaria n.º 1532/2008, de 29 de Dezembro

Regulamento Técnico de Segurança

contra Incêndio em Edifícios (SCIE);

(8)

3

I. Plano de Emergência Interno

I. 1. Prevenção

I. 1.1. Principais factores de risco e medidas preventivas

I. 1.1.1. Riscos provenientes do exterior do edifício

Imagem 1. Reforço do 1º piso dos depósitos

Riscos provenientes do exterior do edifício

Causa

Medidas de protecção

Inundação

Chuva de forte intensidade ou

inundações (o AHSCML, ainda que

localizado numa zona alta de Lisboa,

encontra-se numa zona de descida, na

qual se poderão concentrar grandes

quantidades de água)

Compartimentação das salas de

depósito

Existência de grelhas de drenagem

no exterior do edifício e nos

corredores dos depósitos

Armazenamento da documentação

a 22cm do chão

Utilização

de

unidades

de

instalação (caixas

acid free

)

Sismo

Localização geográfica (zona de

intensidade sísmica A

anexo III da

Portaria n.º 638/83, de 31 de Maio)

Reforço do piso superior dos

depósitos

Estantes compactas rolantes

Incêndio

Incêndios de origem exterior (na

sequência de fenómenos naturais como

sismos ou tempestades; incêndios em

zonas adjacentes ao AHSCML)

Isolamento da parte exterior do

edifício (materiais: cimento armado,

alcatrão, tela, drenos)

Portas corta-fogo

Safety Area Security (câmara

corta-fogo na zona que antecede os

corredores dos depósitos)

Compartimentação das salas de

depósito

(9)

4

Imagem 2. Estantes compactas rolantes

(10)

5

I. 1.1.2. Riscos provenientes do edifício e dos seus serviços

Riscos provenientes do edifício e dos

seus serviços

Causa

Incêndio

Curto-circuito

Problemas com equipamentos e

sistemas eléctricos (e.g. ventoinhas e

desumidificadores existentes nas salas

de depósito; computadores, etc.)

Medidas de

prevenção

Medidas de

protecção

Medidas de detecção

Medidas de combate/

extinção

Normas

reguladoras

de

comportamentos

(proibição de fumar e

de fazer chama)

Os equipamentos

eléctricos e as luzes

são desligados ao

final do dia

Boas práticas

Sugestão:

desligar

sempre

as

luzes

quando

não

são

necessárias

ou

quando o funcionário

se ausenta do espaço.

Sugestão: durante a

hora de almoço ou

ausências

prolongadas, desligar

os

equipamentos

eléctricos.

Portas corta-fogo

Compartimentação

das salas de depósito

SAS

Safety Area

Security (câmara

corta-fogo na zona que

antecede os corredores

dos depósitos)

Estas medidas visam

confinar um eventual

incêndio a apenas uma

área e, assim, retardar a

sua propagação.

Sistema automático de

detecção de incêndios

(SADI)

Detectores de fumo

óptico

Botões de alarme

Sinais sonoros e

luminosos de detecção

de incêndio

Este sistema encontra-se

permanentemente ligado

aos Bombeiros e à

Unidade de Qualidade e

Segurança/Núcleo

de

Segurança Física da

SCML.

 B.I. tipo carretel e respectiva sinalética

 Boca tipo S.I e respectiva sinalética

 Rede interior de combate a incêndio e respectiva sinalética

 Extintores e respectiva sinalética

 Extintores de pó químico seco ABC com 6kg de capacidade

 Extintores de CO2 com 5kg de capacidade

(11)

6

Imagem 4. Safecty Area Security e portas corta-fogo Imagem 5. Porta corta-fogo e compartimentação dos depósitos

Imagem 6. Botoneira manual de alarme Imagem 7. Sinalética da botoneira manual de alarme

Imagem 8. Boca de incêndio tipo carretel Imagem 9. Sinalética da boca de incêndio tipo carretel

Imagem 10. Detector de fumo óptico

(12)

7

Riscos provenientes do edifício e dos seus

serviços

Causa

Inundação

Problemas e/ou ruptura das canalizações

existentes no AHSCML ou no último piso do

edifício em que o AHSCML se encontra instalado

Problemas derivados da rede interior de

combate a incêndio com bocas-de-incêndio (as

tubagens de incêndio estão presentes no espaço dos

depósitos e possuem permanentemente água)

Ruptura da rede de esgotos (passa em duas

salas de depósito)

Combate a incêndio

Medidas de prevenção

Medidas de protecção

Medidas de combate

Inexistência

de

canalizações

nos

depósitos

(excepto

rede

interior

de

combate a incêndio com

bocas-de-incêndio e rede de esgotos)

Os funcionários não têm

por hábito deixar torneiras

abertas

Boa prática

Compartimentação das salas de

depósito

Existência

de

grelhas

de

drenagem nos corredores dos

depósitos

Armazenamento

da

documentação a 22cm do chão

Utilização

de

unidades

de

instalação (caixas

acid free

)

Sugestão: parece-nos vantajoso que

se proceda ao acondicionamento de

toda a documentação em unidades de

instalação, na medida em que estas

funcionam como uma barreira

adicional de protecção.

Sistema para

bombear água

Kit

de emergência

(13)

8

Riscos provenientes do edifício e dos seus serviços

Causa

Infiltrações

Depósitos abaixo do nível do solo

Fissuras na estrutura e/ou revestimento do edifício

Colapso da estrutura e/ou revestimento do edifício

Disfunção dos elementos de construção do edifício

Movimentação do solo

Ruptura das canalizações existentes no último piso do

edifício em que o AHSCML se encontra instalado

Medidas de prevenção e de

protecção

Medidas de detecção

Isolamento

da

parte

exterior do edifício (materiais:

cimento armado, alcatrão, tela,

drenos)

Sistema de ventilação

Observação directa

Leitura

dos

termo-higrógafos

Riscos provenientes do edifício e dos seus serviços Causa

Infestação por pragas e microorganismos

Entrada de documentação em fase intermédia, proveniente de outros serviços da SCML

Falha nos sistemas ou equipamentos utilizados para manter as condições-ambiente estáveis (sistema de ventilação, ventoinhas, desumidificadores)

Problemas que envolvam água (inundações/infiltrações)

Medidas de prevenção e de protecção Medidas de detecção Medidas de combate  Condições-ambiente estáveis

 Janelas com redes contra insectos e grelhas para controlo da luminosidade

 Higienização

 Estantes de metal

 Desinfestação (câmara de expurgo)

 Limpeza dos depósitos (2x/ano)*

 Limpeza das estantes e prateleiras (3x/ano)*

 Isolamento da parte exterior do edifício (materiais: cimento armado, alcatrão, tela, drenos)

 Caixas com isco e cola

*Boas práticas

 Limpeza dos depósitos, estantes e prateleiras (e.g. detecção de ovos, de insectos, da presença de microorganismos, ou de danos causados por microorganismos ou pragas)

 Higienização (e.g. detecção de ovos, de insectos, da presença de microorganismos, ou de danos causados por microorganismos ou pragas)

 Verificação regular das caixas com isco e cola

(14)

9

Imagem 13. Caixa com isco e cola

Imagem 15. Janelas dos depósitos, com redes e grelhas

(15)

10

I. 1.1.3. Riscos relacionados com interferência humana

Riscos relacionados com interferência

humana

Causa

Furto

Consulta de documentação avulsa, de

vários tamanhos

Não é cumprido o número-limite de (5)

documentos por consulta

Não é efectuada uma verificação da

documentação aquando da sua entrega após a

consulta

O sistema anti-furto serve apenas para

monografias da sala de leitura

Intrusão

Intrusão

As instalações do arquivo encontram-se

no mesmo edifício que outros serviços da

SCML

Vandalismo

Intrusão

Medidas de prevenção e de

protecção

Medidas de detecção

Sistema de controlo de acessos

Registo de entradas e saídas

Sistema de videovigilância

Vigilância fora das horas de

serviço

Sistema de alarme anti-furto

(monografias da sala de leitura)

Sistema de videovigilância

Vigilância fora das horas de serviço

Sistema de alarme anti-intrusão

Detectores volumétricos de

infra-vermelhos passivos

Sirene exterior com auto-flash

(16)

11

I. 1.1.4. Boas práticas

Boas práticas relativas ao armazenamento da documentação Boas práticas relativas ao manuseamento da documentação

Boas práticas relativas ao transporte da documentação

 Acondicionamento da documentação em unidades de instalação adequadas

Exemplos:

- Grande parte da documentação encontra-se acondicionada em caixas acid free;

- A documentação avulsa encontra-se acondicionada em capilhas e caixas de acondicionamento acid free;

- Os documentos com selos pendentes encontram-se acondicionados em caixas de chapa acrílica, executadas de acordo com a medida do documento e do selo, de modo a evitar danos durante o seu transporte ou manuseamento (DINIZ, 2006: 10)

- Alguns documentos encontram-se acondicionados de modo a que se evite o seu manuseamento directo – documentos colocados em pastas, fixos com o auxílio de fitas;

- Utilização de lâmpadas com filtros-ultravioletas1.

Sugestão: sempre que possível e quando não sejam colocadas em causa as condições-ambiente, as portas das salas dos depósitos devem ser fechadas. Sugestão: os caminhos de evacuação devem ser desimpedidos.

 Sensibilização dos funcionários para esta questão;

 Existência e utilização de suportes de apoio à leitura (almofadas e leitoris) quer pelos funcionários do arquivo,

quer pelos utilizadores;

 Cumprimento de boas práticas na sala de leitura.

Sugestão: elaboração de um regulamento para a sala de leitura, a fim de sensibilizar os utilizadores para a questão do manuseamento da documentação.

 Quando são utilizados carros para transporte da documentação, estes são totalmente cheios, de modo a evitar que a documentação se movimente ou caía, evitando assim a deformação da documentação.

Sugestão: utilizar o elevador ou os monta-cargas quando a documentação é transportada de um piso para o outro.

Sugestão: transportar sempre a documentação com recurso aos carros de transporte.

(17)

12

I. 2. Resposta a desastres

I. 2.1. Procedimentos gerais de evacuação

1.

Após soar o alarme de evacuação ou serem dadas ordens para que tal aconteça

(mediante contacto telefónico do Dr. Francisco d’Orey Manoel)

, siga as instruções

fornecidas pelo responsável de evacuação da área onde se encontra.

2.

Em cada zona previamente estabelecida, deve ser formada uma fila indiana,

encabeçada pelo chefe de fila e cujo último elemento é o cerra-fila.

3.

Leve consigo apenas os objectos essenciais.

4.

Evacue o edifício, seguindo a sinalização de emergência.

5.

Caso o caminho de evacuação normal se encontre intransitável, siga o caminho de

evacuação alternativo.

6.

Não volte para trás sem autorização.

7.

Feche as portas ao sair.

8.

Não utilize o elevador.

(18)

13

R/C

Zona 1

Sala de Leitura

O funcionário que se encontrar na sala de leitura é responsável pela evacuação

dos leitores, que devem levar consigo apenas os objectos essenciais. Deve também

verificar se se encontra alguém no W.C.

A evacuação deve realizar-se de acordo com o que se encontra estipulado na

planta de emergência.

Zona 2

Sala de tratamento arquivístico

,

Sala de higienização

,

Depósito sujo

Dr.ª Luísa Colen (chefe de fila) e Dr. Luís Lima (cerra-fila): são responsáveis

por assegurar que todos os funcionários evacuam estas três áreas.

A evacuação deve realizar-se de acordo com o que se encontra estipulado na

planta de emergência.

Zona 3

Gabinetes de trabalho

e

Depósitos

Dr. Nelson Moreira Antão (chefe de fila) e Dr.ª Sílvia Borges Salvado (cerra-

-fila): são responsáveis por assegurar que todos os funcionários evacuam estas duas

áreas. Devem, por isso, verificar se se encontra alguém nos depósitos, mediante a

realização de um telefonema (extensão 1747).

Poderá ser necessário auxiliar a funcionária Maria Fernanda Mendes, devido a

ter problemas de locomoção.

(19)

14

1º Piso

Zona 4

Centro de Informação e Documentação

,

Sala de estar

Dr. João Lobo (chefe de fila) e Dr.ª Laurinda Carona (cerra-fila): são

responsáveis por assegurar que todos os funcionários evacuam estas duas áreas.

Devem também verificar se se encontra alguém no W.C.

A evacuação deve realizar-se de acordo com o que se encontra estipulado na

planta de emergência.

Zona 5

Gabinetes de trabalho

e

Depósitos

Dr. Francisco d’Orey

Manoel (chefe de fila) e Vanda Santos (cerra-fila): são

responsáveis por assegurar que todos os funcionários evacuam estas duas áreas.

Devem, por isso, verificar se se encontra alguém nos depósitos, mediante a

realização de um telefonema (extensão 1743).

(20)

15

EVACUAÇÃO

Após soar o

alarme Após instruções do Dr. Francisco d’Orey Manoel

Mediante contacto telefónico com cada

uma das zonas de evacuação

Evacuação da Zona 1 Chefe de fila: funcionário que se encontrar na sala de

leitura

Evacuação da Zona 2 Chefe de fila: Dr.ª

Luísa Colen Cerra-fila: Dr. Luís

Lima

Evacuação da Zona 3 Chefe de fila: Dr. Nelson Moreira Antão

Cerra-fila: Dr.ª Sílvia Borges Salvado

Evacuação da Zona 4 Chefe de fila: Dr. João

Lobo Cerra-fila: Dr.ª Laurinda Carona

Evacuação da Zona 5 Chefe de fila: Dr.

Francisco d’Orey Manoel

Cerra-fila: Vanda Santos

Evacuar o edifício seguindo a sinalização

de emergência (caminho de evacuação

normal)

Evacuar o edifício seguindo o caminho de

evacuação alternativo

Dirija-se para o ponto de encontro

(21)

16

I. 2.2. Procedimentos durante o desastre (horário de expediente)

Se for possível

e não colocar em risco a sua segurança, o D

r. Francisco d’Orey

Manoel deve salvar a Colecção de

Compromissos

assim que seja detectado um

desastre.

I. 2.2.1. Incêndio

Em caso de

INCÊNDIO

:

1.

Se for a primeira pessoa a aperceber-se da ocorrência de um incêndio, mantenha a

calma e accione o alarme, utilizando as botoneiras manuais de alarme.

2.

Contacte o Director do arquivo (extensão 1740) e o Núcleo de Segurança Física

(extensão 1100), indicando a localização exacta do foco de incêndio.

3.

Contacte os bombeiros (#3005) se o incêndio tiver grandes dimensões.

4.

Caso o foco de incêndio tenha origem em instalações ou equipamentos eléctricos,

nunca utilize água para o combater.

5.

Se o fogo for de pequenas dimensões, pode tentar combatê-lo recorrendo aos extintores

ou às bocas de incêndio (carretéis). NUNCA o faça se não tiver a formação adequada ou se

puder colocar em risco a sua segurança pessoal.

6.

Se for seguro, desligue o equipamento eléctrico que se encontra na área afectada.

7.

Aquando da evacuação, o cerra-fila da zona 1 ou 2, deve desligar o quadro eléctrico.

8.

Nunca deixe que o fogo fique entre si e a saída mais próxima.

9.

Saía da área em que o fogo se encontra, fechando as portas e as janelas, de modo a que

o fogo fique confinado apenas a uma área. NUNCA parta janelas, nem deixe portas abertas,

pois a entrada de oxigénio na área do incêndio auxilia na sua propagação.

10.

Antes de abrir uma porta, verifique com as costas da mão se a mesma se encontra

quente.

11.

Caso o fogo esteja confinado a uma área que possua uma porta corta-fogo, feche a

mesma.

12.

Dirija-se para a saída, seguindo a sinalização de emergência.

13.

NÃO utilize o elevador. Caso se encontre no primeiro piso, desça as escadas junto da

parede. Se o átrio das escadas estiver com muito fumo, utilize o caminho de evacuação

alternativo, baixando-se e, se possível, tapando a boca com um pano molhado.

(22)

17

I. 2.2.2. Inundação

Em caso de

INUNDAÇÃO

:

1.

Se for a primeira pessoa a aperceber-se da ocorrência de uma inundação, mantenha

a calma e, por questões de segurança, não entre na área afectada nem toque em

materiais ou equipamentos molhados. Caminhar sobre a água ou entrar em contacto

com objectos molhados pode fazê-lo/a correr o risco de electrocussão. Tenha especial

cuidado se, junto à água, existirem quadros ou outros equipamentos eléctricos.

2.

Notifique o Director do arquivo (extensão 1740) e o

Núcleo de Segurança Física

(extensão 1100), indicando a localização exacta e a dimensão da inundação. Indique

também se existe alguma documentação danificada ou em risco iminente.

3.

O Director do arquivo é responsável por comunicar a evacuação a todos os

funcionários.

4.

Em caso de perigo iminente, evacue a área.

5.

Aquando da evacuação, o cerra-fila da zona 1 ou 2 deve desligar o quadro eléctrico.

6.

Caso a inundação tenha origem interna, encerre as condutas de abastecimento de

água.

7.

Esteja preparado para ajudar a bombear a água para o exterior do edifício, para

proteger equipamentos, material e documentação que se encontre em risco iminente,

mas apenas se for seguro fazê-lo.

Água proveniente do tecto ou paredes: cubra as estantes com plásticos ou

remova a documentação armazenada nas prateleiras superiores.

(23)

18

I. 2.2.3. Sismo

Em caso de

SISMO

:

DURANTE o sismo:

1.

Mantenha a calma.

2.

Fique dentro do edifício, pois as saídas podem encontrar-se obstruídas. Proteja-se

junto a uma porta, nos cantos das salas, debaixo de uma mesa ou de secretárias fortes.

3.

Afaste-se de janelas, armários, estantes ou de outros objectos que possam cair.

4.

Só deve abandonar o local após ordem superior, dada pelo Director do arquivo.

5.

Se for seguro, evacue o edifício em direcção ao ponto de encontro. Não volte a

entrar até ter sido feita uma avaliação do seu estado.

APÓS o sismo:

1.

Mantenha-se alerta, pois existe uma forte probabilidade de ocorrerem réplicas.

Deve ter um cuidado especial se se encontrar nos depósitos, pois as estantes compactas

rolantes podem mover-se.

2.

Utilize o telefone apenas para efectuar chamadas de emergência.

(24)

19

I. 2.2.4. Detecção de indícios de infestação

I. 2.2.4.1.

Microorganismos

Utilize luvas e máscaras para manusear os documentos que suspeita estarem

afectados

A presença de microorganismos (bolor e/ou fungos) pode ocorrer quando:

1.

Exista uma falha nos sistemas e equipamentos utilizados para manter as

condições-ambiente estáveis;

2.

Ocorra um incêndio, devido ao aumento da temperatura;

3.

Após um desastre que envolva água (incêndio, inundação ou infiltrações), pois este

elemento favorece o aparecimento de bolor e fungos.

Caso o problema decorra de infiltrações:

Os serviços de manutenção devem ser contactados, a fim de que o problema seja

avaliado (extensão 1496);

Deve-se proceder ao reforço do isolamento das paredes da área afectada.

Caso o problema seja subsequente a desastres:

Deve seguir os procedimentos estabelecidos em I. 1.3.2.

Caso verifique que a documentação se encontre afectada por microorganismos,

deve contactar de imediato o Director do arquivo (extensão 1740) que, por sua vez,

deverá entrar em contacto com um especialista que possa aconselhar e auxiliar na

resolução do problema.

(25)

20

I. 2.2.4.2.

Pragas

Contacte de imediato o Director do arquivo (extensão 1740) quando:

1.

Verificar as caixas com isco e cola (ratoeiras) e detectar a presença de roedores ou

de insectos;

2.

Efectuar a limpeza das instalações do arquivo e verificar a presença de insectos, de

roedores ou de excrementos;

3.

Verificar que existem na documentação, nas unidades de instalação ou nos

equipamentos de madeira, orifícios nunca detectados.

As áreas afectadas por pragas devem ser isoladas, bem como toda a documentação

nelas armazenada;

Deve proceder-se a uma identificação do insecto ou do roedor

este processo

ajudará na eliminação do problema e na determinação da fonte da infestação;

Deve contactar uma empresa que realize a desbaratização, a desratização ou a

desinfestação das áreas afectadas;

A documentação também deve ser alvo de desinfestação. Utilize a câmara de

expurgo e/ou recorra a serviços de empresas de desinfestação de documentação. Em

caso de necessidade, poderá também recorrer à congelação.

(26)

21

I. 2.2.5. Furto

Caso detecte que um utilizador, na sala de leitura, tentou

FURTAR

um documento:

1.

Contacte de imediato o Director do arquivo (extensão 1740) e o Núcelo de

Segurança Física (extensão 1100).

2.

Confronte o utilizador e tente resolver a situação.

3.

Contacte a Polícia de Segurança Pública (#3235, #3230, #3234).

I. 2.2.6. Vandalismo

Em caso de

VANDALISMO

:

1.

Contacte de imediato a Polícia de Segurança Pública (#3235, #3230, #3234) e

notifique o Director do arquivo (extensão 1740).

2.

A área vandalizada deve ser isolada

inclusive aos funcionários

até a polícia

avaliar a situação e respectivos danos.

3.

Após a entrada na área vandalizada ser autorizada, deve ser feita uma avaliação e

identificação dos

itens

roubados.

4.

Caso a zona dos depósitos tenha sido vandalizada, deve recorrer aos inventários do

arquivo e verificar se falta alguma documentação.

5.

Verifique os registos de CCTV.

6.

A(s) zona(s) afectada(s) devem ser reabilitadas.

I. 2.2.7. Intrusão

Caso detecte a ocorrência de uma

INTRUSÃO:

1.

Contacte de imediato o Director do arquivo (extensão 1740) e o Núcleo de

Segurança Física (extensão 1100), indicando com precisão o local em que verificou esta

ocorrência, bem como a aparência do(s) indivíduo(s) de que suspeita.

2.

Tente deter o(s) indivíduo(s) envolvidos na situação.

(27)

22

I. 2.3. Procedimentos aquando da ocorrência de um desastre fora do horário de

expediente

I. 2.3.1. Incêndio

Em caso de

INCÊNDIO

:

1.

Ao aperceber-se de que existe um incêndio, mantenha a calma, accione o alarme,

utilizando as botoneiras manuais de alarme e contacte de imediato os bombeiros (#3005).

2.

Contacte o Núcleo de Segurança Física (extensão 1100), indicando a localização exacta

do foco de incêndio.

3.

Se o incêndio for de pequenas dimensões, pode tentar combatê-lo recorrendo aos

extintores ou às bocas de incêndio (carretéis). NUNCA o faça se não tiver a formação

adequada ou se puder colocar em risco a sua segurança pessoal.

4.

Caso o foco de incêndio tenha origem em instalações ou equipamentos eléctricos,

nunca utilize água para o combater.

5.

Se for seguro, desligue o equipamento eléctrico que se encontra na área afectada, bem

como o quadro eléctrico.

6.

Nunca deixe que o fogo fique entre si e a saída mais próxima.

7.

Saía da área em que o fogo se encontra, fechando as portas e as janelas, de modo a que

o fogo fique confinado apenas a uma área. NUNCA parta janelas, nem deixe portas abertas,

pois a entrada de oxigénio na área do incêndio auxilia na sua propagação.

8.

Antes de abrir uma porta, verifique com as costas da mão se a mesma se encontra

quente.

9.

Caso o fogo esteja confinado a uma área que possua uma porta corta-fogo, feche a

mesma.

10.

Dirija-se para a saída, seguindo a sinalização de emergência.

11.

NÃO utilize o elevador. Caso se encontre no primeiro piso, desça as escadas junto da

parede. Se o átrio das escadas estiver com muito fumo, utilize o caminho de evacuação

alternativo, baixando-se e tapando a boca com um pano molhado.

12.

Contacte o Director do arquivo a fim de o informar da ocorrência da situação,

indicando quais as zonas mais afectadas do arquivo.

(28)

23

I. 2.3.2. Inundação

Em caso de

INUNDAÇÃO

:

1.

Ao aperceber-se de que existe uma inundação mantenha a calma e, por questões de

segurança, não entre na área afectada nem toque em materiais ou equipamentos

molhados. Caminhar sobre a água ou entrar em contacto com objectos molhados pode

fazê-lo correr o risco de electrocussão. Tenha especial cuidado se junto à água,

existirem quadros ou outros equipamentos eléctricos.

8.

Notifique de imediato os bombeiros (#3005) e o Núcleo de Segurança Física

(extensão 1100).

9.

Em caso de perigo iminente, evacue a área.

10.

Se o puder fazer em segurança, desligue o quadro eléctrico.

11.

Caso a inundação tenha origem interna, encerre as condutas de abastecimento de

água.

12.

Contacte o Director do arquivo a fim de o informar da ocorrência da situação,

indicando quais as zonas mais afectadas do arquivo.

13.

Se for necessário, o Director do arquivo deverá entrar em contacto com os outros

colaboradores do arquivo, a fim de solicitar a sua presença o mais rapidamente possível

nas instalações do mesmo.

14.

Esteja preparado para ajudar a proteger equipamentos, material e documentação

que se encontre em risco iminente, mas apenas se for seguro fazê-lo.

Água proveniente do tecto ou paredes: cubra as estantes com plásticos ou

remova a documentação armazenada nas prateleiras superiores.

(29)

24

I. 2.3.3. Sismo

1.

Após um sismo, e assim que for possível, deverá entrar em contacto com o Director

do arquivo.

2.

Nesse contacto, deverá indicar quais as zonas do arquivo mais afectadas e se

existiram outras situações subsequentes à ocorrência do sismo (e.g. incêndio;

inundação; danos estruturais infligidos ao edifício e aos seus elementos).

(30)

25

I. 2.3.4. Furto, Vandalismo ou Intrusão

Em caso de

FURTO, VANDALISMO OU INTRUSÃO

:

1.

Ao aperceber-se de que ocorreu uma situação de furto, vandalismo ou intrusão,

contacte de imediato a Polícia de Segurança Pública (#3235, #3230, #3234).

2.

Se possível, imobilize o(s) individuo(s) envolvido(s) na situação.

3.

Em caso de vandalismo, não entre na zona vandalizada.

4.

Contacte o Director do arquivo, a fim de o informar da ocorrência da situação.

5.

Verifique os registos de CCTV.

6.

Se for necessário, o Director do arquivo deverá entrar em contacto com os outros

colaboradores do arquivo, a fim de solicitar a sua presença o mais rapidamente possível

nas instalações do mesmo.

7.

O Director do arquivo deverá verificar se foi furtada documentação.

APÓS QUALQUER DESASTRE, O DIRECTOR DO ARQUIVO DEVERÁ

INFORMAR O PROVEDOR DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE

(31)

26

I. 2.4. Esquemas da resposta a desastres

INCÊNDIO

(horário de

expediente)

Ao aperceber-se da existência de um foco de incêndio, accione o alarme, utilizando as botoneiras manuais de

alarme

Contacte o Dr.

Francisco d’Orey

Manoel (extensão 1740) Contacte o Núcleo de

Segurança Física (extensão 1100)

Em caso de incêndio de grandes dimensões, contacte os bombeiros

(#3005) EVACUAÇÃO

Incêndio de pequenas dimensões

Combatê-lo utilizando os extintores ou as

bocas de incêndio

Evacue a área, fechando as portas e as

janelas

Nunca parta janelas nem deixe portas

abertas Se possível, desligue os

equipamentos eléctricos que se encontram na área afectada.

Não utilize o elevador Nunca utilize água para combater o

incêndio, caso este tenha origem em instalações ou equipamentos

eléctricos O cerra-fila da zona 1 ou 2

deve desligar o quadro eléctrico

(32)

27

INCÊNDIO

(fora do horário de expediente)

Incêndio de grandes dimensões

Contacte o Dr.

Francisco d’Orey

Manoel

Incêndio de pequenas dimensões

Combatê-lo utilizando os extintores ou as bocas de

incêndio

Evacue a área, fechando as portas e

as janelas

Nunca parta janelas nem deixe portas

abertas Se possível, desligue os

equipamentos eléctricos que se encontram na área

afectada.

Não utilize o elevador Nunca utilize água para

combater o incêndio, caso este tenha origem em instalações ou

equipamentos eléctricos

O fogo será extinto pelos

bombeiros Em caso de incêndio de

grandes dimensões, contacte os bombeiros (#3005) e o Núcleo de Segurança Física

(extensão 1100)

Se for necessário, o Dr.

Francisco d’Orey

Manoel, deverá contactar os outros funcionários

do arquivo, a fim de solicitar a sua presença no

mesmo

(33)

28

INUNDAÇÃO

(horário de expediente)

Contacte o Dr. Francisco d’Orey

Manoel (extensão 1740) e o Núcleo de Segurança Física

(extensão 1100) Não entre na área afectada

nem toque em materiais ou equipamentos molhados

O Dr. Francisco d’Orey

Manoel é responsável por comunicar a evacuação do

pessoal Indique a zona e dimensão da

inundação e se existe documentação afectada ou em

risco iminente

O cerra-fila da zona 1 ou 2 deve desligar o quadro

eléctrico EVACUAÇÃO Caso a inundação tenha origem

interna, deve encerrar as condutas de abastecimento de água Em caso de perigo

iminente, evacue a área

Água proveniente do tecto ou paredes:

Deve cobrir as estantes com plásticos ou remover a documentação armazenada nas

prateleiras superiores

Água proveniente do chão:

Remova a documentação que se encontra armazenada nas prateleiras mais baixas ou no chão

Utilize os materiais para desviar e absorver água existentes no kit de emergência

Se for seguro fazê-lo...

(34)

29

INUNDAÇÃO

(fora do horário de expediente)

Contacte os bombeiros (#3005) o Núcleo de Segurança Física (extensão

1100) Não entre na área afectada

nem toque em materiais ou equipamentos molhados

Indique a zona e dimensão da inundação e se existe documentação afectada ou em

risco iminente Caso a inundação tenha

origem interna, deve encerrar as condutas de abastecimento

de água Em caso de perigo

iminente, evacue a área

Água proveniente do tecto ou paredes:

Deve cobrir as estantes com plásticos ou remover a documentação armazenada nas

prateleiras superiores

Água proveniente do chão: Remova a documentação que se encontra armazenada nas prateleiras

mais baixas ou no chão

Utilize os materiais para desviar e absorver água

existentes no kit de emergência Se for seguro

fazê-lo...

Poderá ser necessário bombear a água para o

exterior do edíficio

Contacte o Dr. Francisco

d’Orey Manoel, a fim de informá-lo da situação

Desligue o quadro eléctrico

Se for necessário, o Dr. Francisco d’Orey

Manoel, deverá contactar os outros funcionários do arquivo, a fim de solicitar a

(35)

30

SISMO

(horário de

expediente)

Durante um sismo

Mantenha a calma

Permaneça dentro do

edifício

Proteja-se junto a uma porta, nos cantos da sala, debaixo de uma mesa ou de secretárias

fortes

Afaste-se de janelas, armários, estantes ou outros objectos que

possam cair

Abandone o edifício após ordens para tal

Deve ser o Dr.

Francisco d’Orey

Manoel a comunicar a evacuação

Após um sismo

Mantenha-se alerta, pois poderão ocorrer

réplicas

Utilize o telefone apenas para chamadas de

emergência

Auxilie quem estiver ferido e verifique se

existem pessoas encurraladas

Não mova pessoas com ferimentos graves, excepto

(36)

31

SISMO

(fora do horário de

expediente)

Após a ocorrência de um sismo,

deverá contactar o mais

rapidamente possível o Dr.

Francisco d’Orey Manoel

Indique as zonas do

arquivo mais

afectadas

Indique os danos

subsequentes à

ocorrência do sismo

Se for necessário, o Dr. Francisco

d’Orey Manoel

, deverá contactar os

outros funcionários do arquivo, a

fim de solicitar a sua presença no

(37)

32

Microorganismos

Detecção da presença de

bolor ou fungos nas

instalações do Arquivo ou

na documentação

Contacte de imediato o

Dr.

Francisco d’Orey

Manoel (extensão 1740)

Se o problema for

subsequente a desastres,

siga os procedimentos

estabelecidos em I.3.2. e

em I. 3.4.4.

Se o problema resultar de falhas

nos equipamentos e sistemas

utilizados para manter as

condições ambiente, deve

proceder-se à regularização dos

mesmos

Se o problema tiver

origem em infiltrações,

deverá contactar os

serviços de manutenção

(extensão 1496)

A documentação e as

áreas afectadas deverão

ser isoladas e alvo de

tratamento e limpeza

Deverá contactar um

especialista que possa

auxiliar na resolução do

(38)

33

Pragas

Detecção

Presença de roedores ou insectos nas caixas

com isco e cola

Existência de roedores, insectos ou excrementos

verificada durante a realização de limpezas

Existência de orifícios nunca detectados em documentos, unidades de instalação ou nos

equipamentos de madeira

Contactar de imediato o Dr. Francisco d’Orey Manoel (extensão 1740)

Isolar a(s) área(s) e documentação afectada

Identificar o insecto ou roedor

Desinfestar a(s) área(s) afectada(s), recorrendo aos serviços de uma empresa especializada

(39)

34

Furto

(horário de

expediente)

Contacte de imediato o Dr.

Francisco d’Orey Manoel

(extensão 1740) e o Núcleo de

Segurança Física (extensão

1100)

Tente resolver a

situação com o

utilizador

Na sala de leitura

(40)

35

Vandalismo

(horário de

expediente)

Contacte de imediato o Dr.

Francisco d’Orey Manoel

(extensão 1740), o Núcleo de

Segurança Física (extensão 1100) e

a Polícia de Segurança Pública

(#3235, #3230, #3234)

Isole a área vandalizada,

até a Polícia de Segurança

Pública avaliar a situação e

os danos

Deve ser feita uma

avaliação dos danos e

verificar se foram

roubados documentos

Utilize os inventários

do Arquivo

Verifique os

registos de CCTV

(41)

36

INTRUSÃO

(horário de

expediente)

Contacte de imediato o Dr. Francisco

d’Orey Manoel

(extensão 1740), o

Núcleo de Segurança Física (extensão

1100) e a Polícia de Segurança Pública

(#3235, #3230, #3234)

Indique com

precisão o local da

ocorrência

Indique a

aparência do(s)

indivíduo(s) de

que suspeita

Se possível, tente

deter o(s)

indivíduo(s)

(42)

37

FURTO,

VANDALISMO OU INTRUSÃO

(fora das horas de expediente)

Contacte de imediato a Polícia de Segurança

Pública

(#3235, #3230, #3234)

Contacte o Dr.

Francisco d’Orey

Manoel,

Tente imobilizar o(s) indivíduo(s) envolvido(s) na

situação

Em caso de vandalismo, não

entre na área vandalizada

Verifique os registos de CCTV

O Dr. Francisco d’Orey

Manoel deverá verificar qual a documentação

furtada

Se for necessário, o Dr.

Francisco d’Orey Manoel

,

deverá contactar os outros

funcionários do arquivo, a

(43)

38

I. 3. Procedimentos após o desastre

Estes procedimentos foram especialmente concebidos para situações em que

tenham ocorrido incêndios; inundações e sismos.

Após a entrada no edifício ser autorizada pelas entidades competentes (Bombeiros

ou Protecção Civil) deve:

Respeitar as indicações fornecidas;

Não entrar em zonas interditas;

Contactar de imediato especialistas na área da Preservação e Conservação,

funcionários que não se encontrem no arquivo e voluntários

se possível, estes contactos devem efectuar-se após o sinistro, para que quando a entrada for autorizada, se encontrem no AHSCML todos os recursos humanos necessários para levar a cabo os procedimentos a desempenhar após o desastre.

Será necessário executar diferentes tarefas em simultâneo, bem como

procedimentos concomitantes:

1.

Avaliação da situação e da extensão dos danos;

2.

Estabilizar as condições-ambiente;

3.

Proteger a documentação não danificada mas que se encontre em risco iminente (se

necessário);

4.

Remover a documentação dos depósitos, de acordo com as prioridades de resgate

pré-estabelecidas

estas poderão ser alteradas à luz dos danos causados pelo(s)

sinistro(s).

Antes de iniciar qualquer um destes procedimentos, os funcionários devem

proteger-se com os materiais de protecção para a equipa de resgate

(

kit

de emergência),

e deve ser disponibilizado todo o

material necessário para o resgate da

documentação

(e.g. carros de transporte de documentação; caixas; etiquetas; sacos de

(44)

39

Esquema síntese dos procedimentos a desempenhar

Após a

ocorrência de

desastres

Aguardar a autorização das entidades competentes para entrar

no edifício

Avaliação da situação e extensão dos

danos

Estabilização das condições ambiente

Não entrar em zonas interditas

Protecção da documentação não danificada mas que se

encontre em risco iminente

Remoção da documentação de resgate prioritário dos

depósitos

Reabilitação da(s) zona(s) afectada(s) pelo

desastre

Maria Conceição Cardoso Rosa Carvalha

João Correia Dr. Francisco d’Orey Manoel

Dr.ª Luísa Colen Especialista em Preservação e

Conservação

(45)

40

I. 3.1. Avaliação da situação e da extensão dos danos

Este procedimento dever-se-á efectuar o mais rapidamente possível, a fim de se

proceder à estabilização das condições-ambiente, à remoção da documentação dos

depósitos e à sua recuperação.

Dr. Francisco d’Orey

Manoel e especialista em Preservação e Conservação:

responsáveis por avaliar a situação e a extensão dos danos

utilize os materiais para o

levantamento dos danos, existentes no

kit

de emergência

, bem como a

ficha de avaliação de

desastre

(anexo VI) e de

documentação danificada

(anexo VII).

Caso tenha ocorrido um sismo, é necessário que um responsável pelo serviço de

manutenção do edifício verifique a instalação eléctrica e as condutas de água, pois estas

podem ter sido danificadas.

Deve ser elaborado um

dossier

que documente o desastre sob a forma de um

relatório escrito e de registos fotográficos. As fichas nos anexos VI, VII, VIII e IX

devem também fazer parte deste

dossier

.

No caso de desastres que envolvam água, deve-se observar se a água se encontra

limpa ou suja e há quanto tempo a documentação se encontra molhada.

NÃO

despreze esta tarefa: a avaliação da situação e da extensão dos danos

permitirá saber quais os procedimentos de recuperação a efectuar de seguida; quais os

recursos humanos a afectar a cada procedimento, bem como as áreas e equipamentos

que poderão ser utilizados.

(46)

41

I. 3.2. Procedimentos de estabilização das condições-ambiente

OBJECTIVOS:

Facilitar o trabalho de resgate;

Impedir o aparecimento de bolor e fungos;

Estabilizar o espaço de modo a que a documentação possa voltar a ser armazenada.

A(s) área(s) afectada(s) deve(m) ser limpa(s) utilizando o material de limpeza

existente (aspirador de água ou de poeira, esfregonas, vassouras, panos, etc.);

Caso seja necessário, bombeie a água para fora das instalações;

Caso seja necessário, limpe a poeira causada pelo incêndio;

De modo a permitir a circulação de ar, as janelas e as portas devem manter-se

abertas;

Devem ser utilizadas ventoinhas e desumidificadores;

(47)

42

I. 3.3. Procedimentos para remoção da documentação dos depósitos

À medida que a documentação vai sendo retirada, deve ser preenchida a ficha de

avaliação de documentação danificada (anexo VII), se possível com o auxílio de

um especialista da área da Preservação e da Conservação.

Tenha bastante cuidado ao manusear documentação

molhada

.

Após uma inundação, as primeiras

4 horas

são aquelas em que os

documentos

submersos absorvem mais água

.

Bastam

8 horas

em contacto com a água para que a documentação sofra

graves

deformações

.

Em desastres que envolvam água, após

48 horas

a probabilidade de

aparecimento de microorganismos

é bastante alta.

NUNCA

tente mudar a forma

de documentos que se encontrem molhados.

NÃO tente separar folhas

que se encontram coladas.

NÃO tente separar documentação avulsa

que se encontra colada.

NÃO pressione os livros

a fim de tentar retirar a água.

Caso encontre

livros abertos, NÃO os tente fechar

.

NÃO toque na superfície

(imagem) de

documentos fotográficos

.

É crucial agir o mais rapidamente possível!

Caso tenha ocorrido um

sismo

, tenha cuidado ao

retirar a documentação das

(48)

43

Caso seja necessário, serão constituídos

dois grupos de trabalho

:

Grupo de Trabalho 1

: Proteger ou remover documentação não danificada mas que se

encontre em risco iminente

ATENÇÃO:

este procedimento será realizado apenas se for necessário, podendo

associar-se às tarefas a deassociar-senvolver aquando da estabilização das condições-ambiente (I.3.2.), e foi

especialmente concebido para situações de inundação ou outros tipos de desastres que

envolvam água.

Se a

água for proveniente do tecto ou paredes

, deve

cobrir as estantes com

plásticos

ou

retirar a documentação armazenada em prateleiras superiores

;

Caso tenha ocorrido uma

inundação

, deve remover o mais rapidamente possível

para um local seguro (espaço de recuperação) a documentação que se encontre no

chão

ou

armazenada em prateleiras inferiores

;

A evacuação da documentação que não se encontra danificada ou em risco iminente

far-se-á, se necessário, num momento posterior:

é essencial resgatar em primeiro

lugar a documentação de resgate prioritário ou aquela que se encontre mais

afectada.

(49)

44

Grupo de trabalho 2

: Remoção da documentação de resgate prioritário e/ou danificada

pelo desastre

Equipa de resgate subdivide-se em três (anexo III):

1. Equipa de resgate da documentação do Arquivo Histórico

2. Equipa de resgate da documentação de Arquivo Intermédio

3. Equipa de resgate da documentação da Biblioteca do Livro Antigo da Santa Casa da

Misericórdia de Lisboa

Remova a

documentação de resgate prioritário

(anexo IV),

caso esta tenha

sido afectada

, e coloque-a na área de recuperação pré-determinada –

Cada funcionário

deverá retirar a documentação das estantes, colocá-la nos carrinhos de transporte e deslocá-los

até ao espaço de recuperação;

A documentação não deve ser retirada das unidades de acondicionamento, mesmo

que estas se encontrem molhadas

só se deve fazê-lo quando a documentação se encontrar

na área de recuperação;

Caso a documentação se encontre acondicionada em gavetas ou armários, é mais

simples deslocar estes equipamentos até à zona de resgate;

Deve

remover sobre suportes de apoio rígido

:

A documentação de grande formato;

(50)

45

Deve ser mantido um registo de toda a documentação movimentada. Para tal

utilize as fichas de avaliação de documentação danificada (anexo VII), as fichas de

tratamentos a efectuar (anexo VIII) e as fichas de relação código de referência

saco de acondicionamento

caixa de transporte (anexo IX).

A documentação deve ser agrupada de acordo com os danos e, posteriormente,

segundo os métodos de tratamento a realizar.

Caso a documentação se encontre bastante molhada, deve proceder-se o mais

rapidamente possível à sua congelação

este procedimento evita o

desenvolvimento de deformações, o aparecimento de microorganismos, a

dissolução das tintas e outros tipos de danos.

Caso surjam vestígios da presença de microorganismos na documentação, deve

contactar imediatamente um especialista na área da Preservação e da Conservação

e proceder à sua congelação e/ou desinfestação.

Após a realização destas tarefas, poderá ser necessário retirar das estantes a

documentação que não se encontre danificada, pois a existência de condições-

(51)

46

I. 3.4. Recuperação

Esquema síntese dos procedimentos a desempenhar

Secagem ao ar

Secagem por congelação

Secagem por congelação a

vácuo

Secagem por vácuo a quente ou

secagem térmica por vácuo Desumidificação

Armazenamento da documentação nos

depósitos

Na instituição

Fora da instituição

Recuperação de documentação afectada pelo fogo Realizar as tarefas inerentes à preparação da documentação a ser

tratada fora da instituição Após

tratamentos Após a estabilização

das condições ambiente dos

depósitos

Após um período de 6 meses

Recuperação da documentação

danificada

Preparação prévia do(s) espaço(s) de

recuperação Maria Conceição Cardoso

Rosa Carvalha João Correia

Dr.ª Luísa Colen Dr. Nelson Moreira Antão Dr.ª Sílvia Borges Salvado

Sandra Palma Susana Sousa Maria Elisete Marcelino Maria Fernanda Mendes

Vanda Santos

Dr. Francisco d’Orey Manoel

Dr. Luís Lima Maria Conceição Cardoso

(52)

47

ESPAÇOS DE RECUPERAÇÃO

se estes espaços tiverem sido afectados, será

necessário seleccionar outros espaços de recuperação.

R/C

Sala de leitura

Sala de tratamento arquivístico

Gabinetes de trabalho

1º PISO

Sala de estar

Gabinetes de trabalho

Fora da instituição

Depósito descentralizado

Devem ser disponibilizados os materiais e equipamentos necessários para se

proceder à recuperação ou à preparação da documentação a ser alvo de tratamentos fora

da instituição (mesas; estantes; desumidificadores; ventoinhas; papel absorvente; papel

mata-borrão; papel de jornal não impresso; disponibilização de sacos e das etiquetas

para sacos de acondicionamento e caixas de transporte, etc.).

Os espaços de recuperação devem ser preparados para desempenhar essa mesma

função (colocar papel absorvente sobre as mesas; abrir janelas; ligar ventoinhas e

desumidificadores, etc.).

Deve efectuar um registo escrito e fotográfico de todos os procedimentos

envolvidos na recuperação da documentação.

Caso não saiba a que tratamento submeter a documentação, o melhor será

recorrer à congelação. Assim, evita deformações e o desenvolvimento de

Imagem

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