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A recepção do conceito de revolução passiva no Brasil GT2 os marxismos

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A recepção do conceito de revolução passiva no Brasil

GT2 – os marxismos

Luciana Aliaga1

Introdução

O termo “revolução passiva” aparece pela primeira vez nos Cadernos do Cárcere entre fevereiro e março de 1929 no Q. 1, §442. Neste parágrafo, A. Gramsci utiliza a fórmula “revolução sem revolução” e só posteriormente acrescenta nas margens: “ou revolução passiva segundo a expressão de V. Cuoco” (Q. 1, §44, p. 41). Em seguida, no Q.1, § 150, escrito em maio de 1930, Gramsci observa que o nascimento dos Estados modernos na Europa se deu como “reação – superação nacional” da Revolução Francesa e do napoleonismo e em seguida acrescenta nas margens “revolução passiva” (p. 132). Originalmente, portanto, o conceito é apreendido por meio da obra de Vincenzo Cuoco (cf. Q. 4, § 57, p. 504). Aqui Gramsci anota a possibilidade de utilizar o conceito para análise de outros países, além da Itália, “que modernizaram o Estado através de uma série de reformas ou de guerras nacionais, sem passar pela revolução política de tipo radical-jacobino”.

Mais tarde o autor associa o conceito de revolução passiva de Cuoco à concepção de revolução-restauração de Edgar Quinet (cf. Q 8, § 25, p. 957, de 1932). Após 1932, portanto, a reflexão sobre a revolução passiva se adensa. Gramsci desenvolve o tema iniciado ainda em 1929, onde afirma a importância dos fatores internacionais para análise do Risorgimento e no Q. 1, § 150, p. 132, nota sobre o nascimento dos Estados modernos na Europa como “reação - superação nacional” da Revolução francesa e do napoleonismo. Destarte, a revolução passiva na Itália será analisada a partir da articulação entre as condições nacionais e a situação internacional europeia, revelando um processo de reação e impulsão das transformações políticas e sociais provocado pela Revolução Francesa.

Paulatinamente Gramsci consolida a percepção da importância do período da Restauração na França para a formulação do conceito de revolução passiva. O período da Restauração passa a ser o mais significativo na medida em que os Estados que se modernizam após a Revolução francesa foram movidos pelas correntes ideológicas vindas da França e, ao mesmo tempo, são reações a elas (Cf. Q. 10I, § 9, p. 1226; Q. 10II,

1 Professora do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-graduação em Ciência Política e Relações Internacionais – UFPB. lualiagaa@gmai.com.

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§ 41.XIV, p. 1324 e Q10II, § 61, p. 1361). O conceito é definido, portanto, na articulação entre o nacional e o internacional, ou, dito de outra forma, a partir dos efeitos nacionais do desenvolvimento internacional. Destarte, a “revolução pelo alto” conformará um Estado fortemente centralizado, com fortes contornos autoritários e exclusão das massas populares da participação política.

Uma característica da produção gramsciana sobre revolução passiva é a ênfase nos efeitos internos da formação pelo alto, em detrimento de uma análise capaz de articular o desenvolvimento nacional ao internacional (voltaremos a esta questão nas considerações finais). Nosso objetivo neste trabalho consiste, especificamente, em apresentar sinteticamente os resultados de uma pesquisa que se concentrou no estudo comparativo da produção acadêmica – publicada entre os anos 1970 e 2000 – dedicada à análise da formação do Estado moderno e da democracia brasileira a partir do conceito de “revolução passiva”. Nosso intuito consiste em detectar o “estado da arte” da recepção do conceito no Brasil, colocando em evidência as polêmicas ainda abertas nos debates acadêmicos e os temas que permanecem pouco desenvolvidos. Advertimos, contudo, que neste trabalho não temos a intenção de apresentar um panorama composto pela totalidade de autores e obras produzidas sobre a revolução passiva no Brasil, mas, somente, aqueles considerados mais relevantes.

As interpretações da revolução brasileira calcadas especificamente no pensamento de A. Gramsci apareceram no cenário nacional somente a partir da difusão das obras do autor no Brasil, a partir da década de 1960 e ganharam densidade a partir da segunda metade da década de 1970. As edições temáticas publicadas no Brasil pela editora Civilização Brasileira foram traduzidas por intelectuais ligados ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e sua repercussão nos anos 1960 ficou circunscrita, sobretudo, aos militantes do PCB (Cf. BIANCHI, 2007, p. 7)3. Mais tarde, contudo, um conjunto de autores, apoiando-se diretamente no pensamento gramsciano e/ou utilizando o conceito correlato de “via prussiana”, ocupar-se-á especificamente da análise da história brasileira. A análise bibliográfica deste período nos permitiu distinguir pelo menos três grandes temáticas que perduraram ao longo do tempo e que são acolhidas sob o tema geral da democracia: liberalismo, socialismo e o “petismo”, ou a “hegemonia lulista”.

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1. Revolução passiva e democracia: liberalismo e socialismo.

O final da década de 1970 até pelo menos a primeira metade da década de 1990 foi dominado pelo tema da democracia e do liberalismo no Brasil. A abertura democrática e as questões que se colocavam para a teoria e a prática política neste período foram decisivas para definir uma agenda de pesquisa. No interior desta discussão, contudo, dois temas dividiram os debates: liberalismo e socialismo. Um dos temas apontava mais para os problemas do nosso liberalismo e o caráter autoritário do Estado brasileiro. O outro tema se desenvolve no interior das correntes da esquerda, especialmente do Partido Comunista Brasileiro, e se refere à relação entre o socialismo e a democracia.

Destacamos três autores importantes neste período: Luiz Werneck Vianna, Liberalismo e Sindicato no Brasil, 1976; Carlos Nelson Coutinho, A democracia como valor universal, 1979 e As categorias de Gramsci e a realidade brasileira, de 1985, e Joanildo Burity, Estado e capitalismo na "revolução passiva" brasileira (1930-1964), publicado em 1988. Estas obras se destacam no período por inaugurar as análises gramscianas sobre o Brasil a partir do conceito de revolução passiva. Vianna, ressalta a importância dos conceitos gramscianos de Estado ampliado, aparelhos de hegemonia e de hegemonia (cf. idem, p. 27, p. 65-70, 157-158), contudo ao definir o papel do Estado e da legislação social no processo de modernização brasileiro, isto é, a revolução pelo alto, utilizará uma referência secundária de Gramsci4, além do conceito de via prussiana de Lenin (cf. idem, p. 128-133), que de fato consiste no fundamento da análise.

O “protagonismo” do conceito de via prussiana aparece também no ensaio de Coutinho de 1979, onde o autor sustenta a tese da “democracia progressiva”, buscando vincular democracia e socialismo, no contexto da política do Partido Comunista Italiano de desestalinização e do Eurocomunismo. No ensaio do mesmo período, “Gramsci e nós”5 Coutinho, formula uma diferenciação importante entre os conceitos de via prussiana e revolução passiva: enquanto Gramsci teria subestimado a economia e sua teoria definiria as implicações superestruturais da modernização capitalista, a via prussiana definiria as “raízes econômicas da modernização capitalista” (COUTINHO, 1980, p. 57). Contudo, posteriormente, o autor parece inverter a ordem de importância no uso dos dois conceitos, de modo que a revolução passiva passa ao primeiro plano na análise. Em 1985, Coutinho afirma a insuficiência do conceito de Lenin para “compreender plenamente as

4 Vianna cita: TORRES, J.C.B. et al., 1974.

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características supra-estruturais”, devendo, por isto, ser “complementado” pela noção gramsciana de revolução passiva (cf. COUTINHO, 1988, p. 107).

Na década de 1970, de fato, o conceito de revolução passiva era ainda muito pouco difundido, principalmente se compararmos com o conceito de Estado ampliado e com o conceito de hegemonia. Acrescente-se a isto o fato de que o Caderno 19, sobre o Risorgimento, só foi conhecido em português a partir de 1999, com a edição completa dos Cadernos do Cárcere6.

Já em 1988, Joanildo Burity, Estado e capitalismo na "revolução passiva" brasileira (1930-1964), publicado em 1988, o conceito de via prussiana não aparece mais. Esta análise destaca-se por ser a primeira a tratar da revolução passiva brasileira a partir das suas especificidades: o capitalismo tardio e a inserção da América Latina na divisão internacional do trabalho. Neste artigo, o autor coloca em relevo a fundamental distinção entre o padrão de desenvolvimento capitalista latino-americano e aquele que caracteriza os países europeus. Destarte, a perspectiva sobre as revoluções burguesas na América Latina assumida por Burity ancora-se na noção de revolução passiva, de capitalismo tardio e de dependência (cf. BURITY, 1988, p. 181).

2. A revolução passiva, o “transformismo ativo” e a “hegemonia lulista”.

Em 1997 Luiz Werneck Vianna publica A revolução passiva, iberismo e americanismo no Brasil, obra que reúne uma série de ensaios escritos ao longo da década de 1990. Diferente da anterior, a análise sobre a revolução passiva nesta obra assume um caráter imediatamente político, seu interlocutor “almejado” seria o Partido dos Trabalhadores (PT), entendido como decisivo no processo de liberalização política em curso nos anos 1980 e 1990. A intenção do autor seria então “afirmar a democracia como núcleo de interpretação da esquerda brasileira acerca da sua própria forma de inserção na revolução passiva” (CARVALHO, 1997, p. 29). Ao mesmo tempo em que critica as teorias da “ruptura” operará uma positivação no conceito de revolução passiva e de sua forma parlamentar, o transformismo, propondo “alterar o registro da solução transformista, imprimindo nela uma dinâmica em que a mudança se imponha à conservação” (idem, p. 10-11). Vianna, propõe, portanto, a revolução passiva como

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programa de ação das classes subalternas, que devem “opor sua guerra de posição à guerra de posição da burguesia” (VIANNA, 1997, p. 76).

Tese que encontra tanto aceitação (Cf. NOGUEIRA, 1998, p. 283-284), quanto contraposições fortes. Neste último caso, Coutinho já havia anteriormente recusado “explicitamente a possibilidade de uma leitura ‘positiva’ da ‘revolução passiva’” (COUTINHO, 1988, p. 112, nota 7)7. Entre os anos 1990 e os anos 2000, assim, passa-se do foco na democracia e nas vias de transição para o socialismo, para a centralidade quase total na análise do PT como protagonista das lutas sociais e em seguida, após 2003, para análise dos governos do PT e da “hegemonia lulista” no contexto neoliberal.

Já no início do primeiro mandato do PT começam a aparecer as primeiras críticas do período como revolução passiva, evidenciando a articulação entre financeirização da economia, administração das tensões sociais e afirmação das mudanças pelo alto (cf. BIANCHI; BRAGA, 2003; 2005). Será, contudo, em 2008 com o Seminário Internacional Hegemonia às avessas: economia, política e cultura na era da servidão financeira, que surgirão análises específicas sobre a hegemonia “lulista” (cf. OLIVEIRA, F.; BRAGA, R e RIZEK, C., 2010, p. 9). O ponto de partida para este debate é o ensaio de autoria de Francisco de Oliveira, “Hegemonia às avessas”, onde ele defende que o lulismo teve efeitos politicamente regressivos sobre as classes subalternas, o que tornou irrelevante a política (OLIVEIRA, F., 2010, p. 22-23).

O interesse de Oliveira é imediatamente político: “a perspectiva para o futuro requer uma reflexão gramsciana. Talvez estejamos assistindo à construção de uma ‘hegemonia às avessas”, anuncia o sociólogo (idem, p. 24). A hegemonia está no avesso porque as classes populares passaram a trabalhar em prol da hegemonia das elites conservadoras. Nos termos de Oliveira, sob os governos Lula, a “direção moral” da sociedade seria das classes dominadas, contudo, ao mesmo tempo estaria em curso a realização da exploração mais violenta pelo capitalismo (cf. idem, p. 24-25). Muito próximo das constatações de Oliveira, principalmente no que se refere à irrelevância da política partidária e centralidade das personalidades na política; Carlos Nelson Coutinho, neste mesmo volume, no ensaio “A hegemonia da pequena política”, chama atenção para

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o fato de que a política contemporânea no Brasil se resume à “administração do existente” (COUTINHO, 2010, p. 32). Coutinho, contudo, contesta a interpretação do período neoliberal no Brasil como revolução passiva (cf. idem, p. 32). Para o autor, este período se caracteriza mais como um período de contrarreformas porque a revolução passiva por definição comporta, necessariamente, elementos progressivos8. Coutinho propõe, então, definir o atual período neoliberal como uma era de Contrarreformas. O transformismo, que Gramsci definiu nos Cadernos como uma das formas históricas da revolução passiva, poderia, então – de acordo com Coutinho – ser caracterizado como fenômeno político não exclusivo dos processos de revolução passiva” (idem, p. 39). Destarte, o mesmo fenômeno pode estar ligado a um processo de contrarreforma – que seria uma forma específica de realização da hegemonia, a hegemonia incontestada, a hegemonia da pequena política, que para se realizar necessita continuamente absorver indivíduos e grupos sociais subalternos.

Nos anos 2000, principalmente a partir de 2010, anos finais do segundo mandato do PT e início do terceiro, o conceito de transformismo torna-se central nas análises sobre o PT e sobre o lulismo, em detrimento do conceito de revolução passiva. De fato, o problema interpretativo do período neoliberal como revolução passiva, principalmente diante das considerações de Carlos Nelson Coutinho, permanece ainda como uma questão aberta. Contudo, isto não foi obstáculo para a operacionalização do conceito de transformismo para análise do PT e de seus governos (cf. COELHO, 2005; BADARÓ, 2013; ALMEIDA, 2013; SOARES, 2013).

A guisa de conclusão

Os estudos gramscianos no Brasil tiveram como pressuposto político a abertura democrática, que tornou possível maior circulação das obras e interlocução entre os autores. O pressuposto teórico-metodológico, isto é, a publicação completa da obra do cárcere, contudo, só pode ser satisfeito após 1999, com a publicação dos seis volumes dos Cadernos do Cárcere pela Civilização Brasileira, que reuniam todas as notas de redação única e de segunda redação em volumes temáticos, traduzidos por Carlos Nelson Coutinho, Marco Aurélio Nogueira e Luiz Sérgio Henriques. Em função disto, como

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buscamos demonstrar, o conceito de revolução passiva era ainda muito pouco conhecido nos anos 1970 e 1980 e, por esta razão, necessitava ser complementado pelo seu correlato leninista, a via prussiana. Os estudos filológicos que começaram a ser desenvolvidos na Itália a partir da edição crítica de Valentino Gerratana em 1975, só tiveram lugar muito mais tarde no Brasil, no início dos anos 2000. Isto se reflete diretamente na forma de apropriação do conceito de revolução passiva, cuja utilização instrumental no interior dos partidos de esquerda, em especial do PCB, mas também na academia, estava voltada à busca de soluções políticas para os problemas concretos e imediatos da conjuntura brasileira.

A controvérsia sobre a via para o socialismo de A Democracia como valor universal, isto é, a democracia progressiva com vistas à construção de uma sociedade socialista foi importante nos anos a1980, mas ao que tudo indica, perdeu sua validade num contexto de retroação de direitos e de arrefecimento do socialismo. Contudo, tampouco a solução do transformismo ativo de Vianna parece ter sido frutífera no campo concreto da política. Não que o PT conscientemente aceitasse as indicações daquele que pretendeu ser seu interlocutor, mas o laboratório da história parece ter mostrado que o “transformismo ativo” se transformou efetivamente numa “hegemonia às avessas”.

Uma das grandes lacunas na recepção do conceito de revolução passiva no Brasil, contudo, é o tratamento exaustivo da relação nacional-internacional. A revolução passiva é analisada pelo conjunto da bibliografia brasileira, sobretudo, a partir das condições nacionais, isto é, das transformações internas, da composição das classes e da formação do Estado, mas está ausente um tratamento mais acurado da relação centro-periferia que condiciona e impõem um padrão de desenvolvimento subalterno para a América Latina como um todo e especificamente para o Brasil. Como já dissemos, embora Gramsci não tenha tratado extensamente da problemática da relação centro-periferia, o autor forneceu importantes indicações para o desenvolvimento deste estudo. Os autores brasileiros e latino-americanos, contudo, parecem não ter atentado suficientemente para a importância desta questão na definição dos processos de revolução passiva.

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brasileiras da revolução passiva um tratamento adequado “do estatuto de ex-colônias, que lhe dá a especificidade política, e o estatuto rebaixado da questão da força de trabalho, escravismo e encomiendas, que lhe confere especificidade social” (OLIVEIRA, 2003, p. 126-127).

A bibliografia gramsciana sobre o Brasil ainda permanece muito próxima da letra do texto de Gramsci, atada mais às condições da Itália do que as condições específicas do Brasil. Os estudos gramscianos hoje dispõem tanto dos pressupostos políticos quanto teórico-metodológicos para enfrentar esta agenda de pesquisa ainda em aberto, que consiste no tratamento da revolução passiva no Brasil a partir das suas características estruturais específicas: seu passado colonial e escravista, bem como seu presente de dependência externa, num quadro cada vez mais agudo de externalização dos centros de decisão.

Bibliografia

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