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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

DANIELA CINTIA DA SILVA CAMPOS BEZERRA

OS DESAFIOS LOGÍSTICOS DA VACINAÇÃO DA COVID-19 NO BRASIL: ALINHAMENTO ENTRE PLANOS ESTADUAIS E O PLANO NACIONAL

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Daniela Cintia da Silva Campos Bezerra

OS DESAFIOS LOGÍSTICOS DA VACINAÇÃO DA COVID-19 NO BRASIL: ALINHAMENTO ENTRE PLANOS ESTADUAIS E O PLANO NACIONAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no Estágio Supervisionado III do curso de graduação em Administração Pública a distância da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para fins parciais de avaliação. Orientadora : Anne Emília Costa Carvalho, Dra.

Coorientadora: Dalliane Vanessa Pires Andrade, Msc.

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências Sociais Aplicadas - CCSA

Campos, Daniela Cintia da Silva.

Os desafios logísticos da vacinação da Covid-19 no Brasil: alinhamento entre planos estaduais e o plano nacional / Daniela

Cintia da Silva Campos. - 2021. 39f.: il.

Monografia (Graduação em Administração Pública) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências Sociais Aplicada, Curso de administração publica. Natal, RN, 2021.

Orientadora: Profa. Dra. Anne Emília Costa Carvalho. Coorientadora: Profa. Me. Dalliane Vanessa Pires Andrade.

1. Gestão - Cadeia de suprimento - Monografia. 2. Planos Estaduais - Monografia. 3. Logística - Serviço público - Monografia. 4. Covid-19 - Vacinação - Monografia. I. Carvalho,

Anne Emília Costa. II. Andrade, Dalliane Vanessa Pires. III. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. IV. Título. RN/UF/Biblioteca CCSA CDU 35:658.7

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Daniela Cintia da Silva Campos Bezerra

OS DESAFIOS LOGÍSTICOS DA VACINAÇÃO DA COVID-19 NO BRASIL: ALINHAMENTO ENTRE PLANOS ESTADUAIS E O PLANO NACIONAL

Monografia apresentada à Coordenação do curso de Administração a distância da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, composta pelos seguintes membros:

Aprovada em: 09/09/2021

____________________________________________ Profª. Dr. Sc. Anne Emília Costa Carvalho Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Orientadora

_____________________________________________________________ Prof. Dr. Sc. Carlos David Cequeira Feitor

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN Membro

_____________________________________________________________ Profª. M. Sc. Evangelina de Mello Bastos

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por tudo que Ele me concedeu em toda a minha vida, bem como a Jesus Cristo, pelas benções, afinal não existem palavras para descrever a minha imensa gratidão.

Agradeço a minha família, por ter sido o meu alicerce na construção da minha carreira profissional e pessoal, sem dúvida, os principais responsáveis pela minha conquista foram os meus pais, onde puder ter o meu porto seguro e que me ajudaram em tudo.

Agradeço a oportunidade de estudar na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), através dela que estou realizando um verdadeiro sonho.

Agradeço a todos os professores do curso de administração, em especial a minha orientadora, pela paciência, compreensão e ensinamento.

Aos meus colegas, companheiros de curso, que me acompanharam direta e indiretamente em meu percurso, que tenho certeza, além de ganhar companheiros de profissão, também ganhei vários amigos (as) para a minha vida pessoal.

A todos aqueles que, não só neste, mas em todos os momentos torceram pelo meu sucesso e felicidade.

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“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”.

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LISTA DE SIGLAS

CEADIM: Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos. CDL: Centro de Distribuição Logístico.

CIB: Comissão Inter gestores Bipartite. CIT: Comissão Inter gestores Tripartite. PNI: Plano Nacional de Imunização. RN: Rio Grande do Norte.

SUS: Sistema Único de Saúde.

SVS: Secretaria de Vigilância em Saúde.

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RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo analisar o alinhamento da estratégia logística na operacionalização da vacinação contra a COVID-19 no Brasil. Para isso, foi necessário demonstrar a gestão da cadeia de suprimentos, além da apresentação de conceitos da logística e serviços públicos e a breve revisão da literatura empírica. Os procedimentos metodológicos aplicados são de natureza qualitativa e a pesquisa se caracteriza como uma pesquisa aplicada, quanto aos fins é descritiva e quanto aos meios é documental. Nos resultados, verificou-se que em termos gerais a estratégia nacional de vacinação é compatível com a realidade brasileira, sendo que abaixo das expectativas, com alguns tópicos que não realizava abordagem de forma detalhada, como as orientações gerais para os serviços de Saúde. Na avaliação dos planos estaduais do RN e do Ceará para operacionalização da vacinação contra COVID-19 quanto ao alinhamento com a estratégia logística nacional, de forma geral, demonstram compatibilidade, representando que os Estados pesquisados adotam como referência o plano nacional para aplicação de suas atuações nos respectivos Estados.

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ABSTRACT

This paper aims to analyze the alignment of the logistical strategy in the operationalization of vaccination against COVID-19 in Brazil. For this, it was necessary to demonstrate the management of the supply chain, in addition to the presentation of concepts of logistics and public services and a brief review of the empirical literature. The methodological procedures applied are of a qualitative nature and the research is characterized as an applied research, in terms of the ends it is descriptive and in terms of the means, it is documentary. In the results, it was found that, in general terms, the national vaccination strategy is compatible with the Brazilian reality, and below expectations, with some topics that did not address in detail, such as general guidelines for health services. evaluation of the state plans of RN and Ceará for the operationalization of vaccination against COVID-19 in terms of alignment with the national logistical strategy, in general, demonstrate compatibility, representing that the states surveyed adopt the national plan as a reference for the application of their actions in the respective States.

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SUMÁRIO 1. PARTE INTRODUTÓRIA ... 12 1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMATIZAÇÃO ... 12 1.2. OBJETIVOS ... 13 1.2.1. Objetivo Geral ... 13 1.2.2. Objetivos Específicos ... 13 1.3. JUSTIFICATIVA DO ESTUDO ... 13 1.4. APRESENTAÇÃO ... 15

2. REFERENCIAL TEÓRICO E CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA EMPÍRICA ... 16

2.1. GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS ... 16

2.2. LOGÍSTICA E SERVIÇOS PÚBLICOS ... 18

2.3. REVISÃO DA LITERATURA EMPÍRICA ... 20

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... 22

3.1. NATUREZA E CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ... 22

3.2. ABRANGÊNCIA DO ESTUDO E PLANO DE COLETA DE DADOS ... 23

3.3. PLANO DE ANÁLISE DE DADOS ... 23

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 25

4.1. CARACTERIZAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO CONTRA COVID-19 ... 25

4.2. AVALIAÇÃO DO ALINHAMENTO DA ESTRATÉGIA LOGÍSTICA PARA VACINAÇÃO CONTRA COVID-19 ... 27

4.2.1. Cronograma de distribuição das vacinas ... 27

4.2.2. Esquema de vacinação... 28

4.2.3. Eixos prioritários ... 29

4.2.4. Orientações gerais para os serviços de saúde ... 30

4.2.5. Fluxos de armazenamento e distribuição de imunobiológicos e insumos ... 31

4.2.6. Rede de frio ... 32

4.2.7. Orientações quanto a realização da campanha de vacinação e a pandemia da COVID 19 ... 33

5. CONCLUSÃO ... 34

REFERÊNCIAS ... 35

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1 PARTE INTRODUTÓRIA

1.1.CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMATIZAÇÃO

Considerando que a importação de vacinas da COVID-19 para o Brasil já é uma realidade, a logística de distribuição até a aplicação das vacinas na população se apresenta como um grande desafio para o enfrentamento ao novo coronavírus (CEPI, 2020).

Para isso é necessário que a logística funcione de forma eficaz para o atendimento da população. Segundo Lima e Alves (2016), na organização pública, a missão do gestor é estabelecer o nível de atividades logísticas para atender ao público-alvo no tempo certo, no local certo e nas condições e formas desejadas, de modo que economicamente eficaz, eficiente e efetiva no uso dos recursos públicos.

Nessa perspectiva, Vaz e Lotta (2011) apontam que toda política pública envolve algum tipo de operação logística de suprimentos, sendo que o sucesso das políticas, em termos de eficiência e eficácia, depende da superação de problemas, quais são: a demora nos processos de aquisição; elevados custos de aquisição; aquisição de produtos e serviços inadequados; e perdas ou faltas de materiais de estoque.

Diante dos desafios impostos pela pandemia da COVID-19, ampliou-se a necessidade de avançar e inovar para garantir o acesso da população aos serviços de saúde (SCHMIDT et al., 2020).

No Brasil, o Ministério da Saúde (BRASIL, 2020, p.37) é o responsável por “coordenar as ações de resposta às emergências em saúde pública, incluindo a mobilização de recursos, aquisição de imunobiológicos, apoio na aquisição de insumos e a articulação da informação entre as três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS)”.

Nessa perspectiva, a operacionalização para vacinação no âmbito nacional se torna uma atividade árdua, que requer planejamento em toda cadeia de suprimento para permitir a vacinação da população. Para cada tipo de imunização são apresentados desafios bastante complexos, que se iniciam no seu processo de fabricação e se estendem até a distribuição para aplicação ao público-alvo, haja vista, as perspectivas dos stakeholders (como órgãos de regulamentação), além dos componentes de incerteza e critérios para medir o desempenho da imunização da comunidade (FONSECA, 2016).

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criação e o aperfeiçoamento das vacinas, atrelada à instauração de programas nacionais de vacinação são fundamentais para contribuir com a redução das incidências de casos graves de infecções e dos níveis de mortalidade da população (CEALAG, 2007).

Nesse contexto, a logística tem apresentado relevante função na área da saúde, pois distribuem medicamentos, vacinas e insumos para o acesso à saúde e, sobretudo, assistência aos indivíduos.

Diante deste cenário, permitir que as pessoas fossem vacinadas exige esforços conjuntos, e o Programa Nacional de Imunização tem papel fundamental neste processo, sendo uma das intervenções do Estado na saúde pública. No entanto, mesmo com inúmeros benefícios do programa de Imunização, existem desafios na questão logística, como a rede de frio e a produção de imunobiológicos (SATO, 2015).

Motivada pela necessidade de compreender os desafios logísticos da vacinação, o presente trabalho irá investigar: Como se dá o alinhamento da estratégia logística na operacionalização da vacinação contra a COVID-19 no Brasil?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Analisar o alinhamento da estratégia logística na operacionalização da vacinação contra a COVID-19 no Brasil.

1.2.2 Objetivos Específicos

a) Caracterizar o Programa Nacional de Imunização contra a COVID-19 do Governo Federal;

b) Avaliar os planos estaduais do Rio Grande do Norte e do Ceará para operacionalização da vacinação contra COVID-19 quanto ao alinhamento com a estratégia logística nacional.

1.3 JUSTIFICATIVA DO ESTUDO

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político e educacional. A rapidez com que o novo coronavírus se alastrou mundialmente, carrega consigo os desafios”.

No contexto pandêmico provocado pela COVID-19, as vacinas são relevantes para trazer gradualmente à normalidade, no entanto, trouxe mudanças que aceleraram a transformação de muitas atividades, como no caso em que instituições, empresas e pessoas tiveram que se reinventar para continuar realizando suas atividades de forma remota.

Apesar do tema não ser considerado novo na área acadêmica, não possui tantos trabalhos no contexto da pandemia da COVID-19 na literatura nacional. Outra razão que se justifica o presente trabalho, é o fato de o tema não ser discutido de forma abrangente na área acadêmica, isto é, na revisão da literatura, os resultados constatados apontaram que no geral são raros os trabalhos envolvendo os desafios logísticos da vacinação no contexto da pandemia da COVID-19, provavelmente por ser um tema relativamente novo, por isso que os dados em sua maioria são primários. Motivo esse que requer o aprofundamento ao assunto, afinal é um tema que deve ser de conhecimento não apenas na área acadêmica, mas também pela sociedade, pois os tributos recolhidos da população, também são destinados para a vacinação.

O embasamento documental nos planos de vacinação no Governo Federal e de alguns Estados do Brasil e a ausência de estudo do tema abordado, conforme revisão da literatura nacional pelas plataformas de pesquisa de trabalhos acadêmicos, são razões para realização deste trabalho, no sentido de demonstrar que os desafios logísticos, podem ter relevância e diferenças fundamentais no que tange aos princípios da economicidade, eficiência e eficácia.

Considerando a Medida Provisória nº 1003, de 2020 (BRASIL, 2020), o Poder Executivo Federal aderiu ao Instrumento de Acesso Global de Vacinas COVID-19 - Covax Facility, com objetivo de adquirir vacinas COVID-19, que consequentemente ensejou a Medida Provisória nº 1004, de 2020, tendo a finalidade de abrir crédito extraordinário, em favor do Ministério da Saúde, no valor de R$ 2.513.700.000,00, para aquisição de 42 milhões de doses de vacinas.

Isto representa, inicialmente, um volume vultoso em prol das aquisições de vacinas contra a COVID-19, motivo esse que requer uma busca de informações sobre como será realizada a operacionalização da vacinação contra a COVID-19 no Brasil.

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Programa Nacional de Imunização contra a COVID-19 do Governo Federal e os planos estaduais, despertando um maior interesse pela temática e viabilize o acesso a informações claras, confiáveis e úteis acerca do assunto, como forma de contribuição para a literatura.

E esta pesquisa poderá contribuir para incentivar novos trabalhos acadêmicos, pois tem o intuito de fornecer informações para futuros trabalhos.

1.4 APRESENTAÇÃO

O primeiro capítulo deste trabalho, aborda aspectos introdutórios para o entendimento e desenrolar da discussão sobre como se dá a estratégia logística para operacionalização da vacinação contra a COVID-19 no Brasil.

O segundo capítulo trata-se do referencial teórico e contribuições da literatura empírica. De modo, que aborda conceitos, da gestão da cadeia de suprimentos, além da logística e serviços públicos e por fim, a revisão da literatura empírica.

O terceiro capítulo trata dos procedimentos metodológicos empregados no desenvolvimento do trabalho: natureza e caracterização da pesquisa, abrangência do estudo e plano de coleta de dados e plano de análise de dados.

Enquanto, o quarto capítulo aborda a análise do plano nacional e dos planos estaduais para operacionalização da vacinação contra COVID-19.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO E CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA EMPÍRICA

Este capítulo discorre sobre a fundamentação teórica, por meio de conceitos e desdobramentos relativos à gestão de cadeia de suprimentos, logística e serviços públicos, evidenciando a revisão da literatura empírica.

2.1 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

Para Ballou (2006, p. 29), a cadeia de suprimentos “é um conjunto de atividades funcionais que se repetem inúmeras vezes ao longo do canal pelo qual matérias-primas vão sendo convertidas em produtos acabados, aos quais se agrega valor ao consumidor”.

Corroborando Chopra e Meindl (2003), ao abordar que uma cadeia de suprimento engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente. Para isso, no contexto organizacional, a cadeia de suprimentos inclui todas as funções envolvidas no pedido do cliente, como desenvolvimento de novos produtos, marketing, operações, distribuição, finanças e o serviço de atendimento ao cliente.

Ainda segundo Ballou (2006), atividades a serem gerenciadas que compõem a logística variam de cada empresa, sendo dividido entre as atividades principais, tais como, transporte, gerência de estoque, fluxos de informações e processamentos de pedidos, e as atividades de suporte, como armazenagem, manuseio de matérias-primas, compras, embalagem protetoras, cooperação com produção/operações e manuseio de informações.

Ademais, a logística é um processo constituído por fases principais que são caracterizadas em conformidade com a origem e o destino dos fluxos, seguindo uma sequência das atividades nas quais precisam ser compreendidas como funções específicas e interligadas. Assim, necessitam identificar e compreender cada etapa de seus processos para melhor planejá-los para obter melhores resultados (BULGACOV, 2006).

Na visão de Ballou (2006), a logística é um processo que inclui todas as atividades que são de suma importância para a disponibilização de bens e serviços ao consumidor. Além disso, lida com serviços onde atualmente está se desenhando uma área com crescentes oportunidades de aperfeiçoamento dos processos logísticos.

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estágios evolutivos distintos, no processo de evolução da cadeia de suprimentos durante o século passado, a saber:

I. Estágio 1- Logística Subdesenvolvida: até a década de 70, as atividades de logística focavam a eficiência da distribuição física dentro das atividades de transporte, armazenagem, controle de inventário, processamento de pedidos e expedição.

II. Estágio 2-Logística Incipiente: nos anos 80, o foco foi a integração entre as funções de logística, a fim de maximizar sua eficiência. Ênfase no transporte e na armazenagem.

III. Estágio 3- Logística Interna Integrada: na década passada, surgiram novos canais de distribuição e novos conceitos de processo produtivo. Busca da competitividade através da adoção de métodos quantitativos de controle de qualidade, da oferta de serviços aos clientes, da formulação de equipes internas interfuncionais e na segmentação da base da cadeia.

IV. Estágio 4– Logística Externa Integrada: nesta década tem-se verificado uma maior preocupação com as interfaces entre os integrantes da cadeia de suprimentos. Foco no aprimoramento da previsão de demanda e no planejamento colaborativo entre os elos da cadeia de suprimentos. Investimentos em sistemas de compartilhamento de informação para gerir os elos da cadeia.

Nessa perspectiva, o conceito de logística vem sofrendo mudanças ao longo do tempo, porém a sua essência continua a mesma, que consiste em atender ao cliente da melhor forma possível, com redução de custos para organização (CHRISTOPHER,1999).

Em suma, a logística é o processo de gerenciamento estratégico de aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados. Assim, os fluxos de informação, podem maximizar o lucro, com a redução dos custos da organização (CHRISTOPHER, 2011).

Portanto, o conceito de logística vem sofrendo mudanças ao longo do tempo, no entanto, buscando cada vez mais reduzir prazos, integração com os parceiros que participam ao longo da cadeia de suprimento, além da busca incessante da redução de custos e principalmente, visando à satisfação dos clientes, que segundo Oliveira e Scavarda (2008) aborda que o maior desafio da logística é oferecer um nível de serviço adequado por um custo que o cliente esteja disposto a pagar.

Corroborando Bowersox e Closs (2004), aborda que a existência da logística para satisfazer as necessidades do cliente, de modo para disponibilizar produtos e serviços no local onde são necessários e no momento em que são desejados, ajudando a agregar um maior valor do produto ao cliente pelo menor custo total.

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empreender práticas avançadas de gerenciamento de suas cadeias de suprimentos podem levar a incrementos de performance e a definir formas sustentáveis de vantagens competitivas para empresas e suas respectivas cadeias de gerenciamento (ATTARAN; ATTARAN, 2007).

Nesse sentido, para que as organizações obtenham vantagem competitiva e melhorem seu desempenho organizacional é preciso gerenciar a cadeia de suprimentos com mais atenção de modo que permita às organizações alcançarem os resultados desejados. Uma característica que contribui para os resultados esperados das organizações é o bom gerenciamento da cadeia de suprimentos, o que possibilita à empresa trabalhar com fornecedores, clientes e mercados de forma integrada, sendo que a necessidade de coordenação e cooperação entre os diversos agentes envolvidos é fundamental para esse processo (VIVALDINI, el al. 2007).

No contexto dos serviços de saúde, a gestão da cadeia de suprimentos tem papel fundamental para garantir a gestão dos serviços de saúde. Nesse aspecto, Laporte (1989, p.57-72) destaca que “as informações de natureza epidemiológica são essenciais para os procedimentos de seleção de medicamentos, definição das prioridades sanitárias, estruturação do sistema, definição dos recursos financeiros e humanos, entre outros aspectos”.

Portanto, para o bom gerenciamento da cadeia de suprimento no que compete ao contexto da gestão dos serviços de saúde, em especial, da vacinação, é imprescindível planejar, controlar e organizar as necessidades da população.

Nesta pesquisa, o termo logística será tratado como sinônimo de gerenciamento de cadeia de suprimento, no contexto, de viabilizar análise da estratégica logística de operacionalização da vacinação contra a COVID-19 adotada, em especial, pelo Governo Federal e os Governos Estaduais do Brasil.

2.2 LOGÍSTICA E SERVIÇOS PÚBLICOS

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Para Estefano (1996), as organizações do setor público são as maiores prestadoras de bens e serviços à comunidade, que está dependente da qualidade, agilidade e localização desses serviços, no qual o setor público é responsável diretamente para garantir à sociedade os serviços de qualidade.

Seguindo a visão de Estefano (1996), para garantia dos serviços públicos de qualidade, a logística está estritamente alinhada, como forma de contribuir para que a comunidade usufrua dos serviços de forma ágil e distribuídos de forma que a população tenha acesso aos serviços com a qualidade necessária.

Nessa perspectiva, a discussão sobre a logística no setor público envolve elementos exclusivos e diferenciais da logística da gestão empresarial. Segundo Costa (2000) o enfoque é diferenciado, pois, no caso das organizações privadas, trata-se de cortar custos e aumentar lucro, enquanto, no caso das organizações públicas, o foco compete ao corte de custos, porém com o dever de assegurar elementos como: garantia de direitos, promoção do acesso da população e garantia da legalidade nos procedimentos que regem a gestão pública.

Por outro lado, no contexto da colaboração na cadeia de suprimento, na logística colaborativa o consumidor pode usufruir de melhores produtos e serviços, que são agregados, trazendo vantagens competitivas para aqueles que participam e integram a cadeia de suprimento. No entanto, a ausência de colaboração pode resultar em perdas significativas de mercado, além da distorção da informação ao longo da cadeia de suprimentos, conhecida como efeito chicote ou bullwhip effect (CORREA, 2010). O processo de colaboração requer uma série de requisitos e práticas a serem adotados pelos participantes que integram a cadeia de suprimento, com disseminação da cultura colaborativa ao longo da cadeia (PIRES, 2004).

Fernandes (2002), aponta que a gestão da cadeia de suprimento para o serviço público constitui a coordenação dos fluxos de materiais e de informações desde os fornecedores até o usuário final do serviço público.

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flexibilidade operacional e fortalecimento global da cadeia de suprimentos (ZHOU et al., 2011).

Desse modo, para conseguir os benefícios proporcionados pela logística colaborativa é necessário que os parceiros estejam trabalhando de forma colaborativa na cadeia de suprimento e o foco seja atender o cliente, com o melhor preço e qualidade no produto e/ou serviço.

No contexto de colaboração do SUS, por intermédio do Ministério da Saúde, elaborou-se o plano nacional de operacionalização de vacinação contra COVID-19 (BRASIL, 2020) para detalhar informações de como será realizado a operacionalização da vacinação para os Estados e Municípios no país, tendo o planejamento para capacitação de profissionais de saúde do SUS e compreendendo a logística nacional em recebimento, armazenamento, expedição e distribuição de insumos.

2.3 REVISÃO DA LITERATURA EMPÍRICA

Para tanto, a investigação foi estruturada a partir de duas revisões sistematizadas da literatura. A primeira revisão teve como propósito identificar como a gestão da cadeia de suprimentos ocorre e conceituá-la. Seus achados permitiram compreender como a gestão da cadeia de suprimentos se relaciona no contexto dos serviços de saúde, tendo papel fundamental para gestão dos serviços de saúde, em especial, da vacinação.

A segunda buscou explorar como a logística pode contribuir com os serviços públicos. Com essa iniciativa foi possível especificar os elementos exclusivos e diferenciais da logística da gestão empresarial e das organizações públicas. Além disso, a revisão da literatura empírica também permitiu visualizar as principais fontes de informações da operacionalização da vacinação contra a COVID-19 no Brasil, em âmbito nacional e estadual.

Mesmo o tema de logística sendo considerado conhecido na literatura especializada e tendo vasta bibliografia sobre a temática, contudo no contexto da pandemia do COVID-19 não foram localizados muitos trabalhos publicados sobre a logística para planos de vacinação no Brasil.

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[...] a execução das ações de vigilância em saúde, entre as quais se incluem as de vacinação, são definidas em legislação nacional (Lei nº 6.259/1975), a qual aponta que a gestão das ações é compartilhada pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios. Devem ser pactuadas na Comissão Inter gestores Tripartite (CIT) e na Comissão Inter gestores Bipartite (CIB), tendo por base a regionalização, a rede de serviços e as tecnologias disponíveis.

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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Este tópico apresenta os procedimentos metodológicos da presente pesquisa, contemplando a natureza e a caracterização da pesquisa, ademais, a abrangência do estudo e o plano de coleta de dados e por fim, o plano de análise de dados.

No Quadro 01 apresenta-se a síntese da estratégia da pesquisa, a saber: Quadro 01 – Síntese da estratégia da pesquisa.

Título Os desafios logísticos da vacinação da covid-19 no brasil: alinhamento entre planos estaduais e o plano nacional Problema de pesquisa Como se dá o alinhamento da estratégia logística na operacionalização da

vacinação contra a COVID-19 no Brasil? Objetivo geral

Analisar o alinhamento da estratégia logística na operacionalização da vacinação contra a COVID-19 no Brasil.

Objetivos específicos Coleta de dados Análise de dados

a) Caracterizar o Programa Nacional de Imunização contra a COVID-19 do Governo Federal

▪ Acesso livre no site oficial do portal do Governo Federal, tendo como fonte de dados, o Plano de Nacional de Operacionalização da vacinação contra a COVID-19 (BRASIL, 2020).

▪ Análise documental e;

▪ Análise descritiva.

b) Avaliar os planos estaduais para operacionalização da vacinação contra COVID-19 quanto ao alinhamento com a estratégia logística nacional.

▪ Acesso livre nos sites oficiais dos Estados pesquisados, conforme os planos de operacionalização da vacinação de COVID-19. ▪ Análise documental e; ▪ Análise descritiva.

Fonte: Elaboração própria, 2021.

A escolha da análise de dados da análise documental deu-se por ser um tema relevante e atual no contexto pandêmico, assim buscou-se documentos que pudessem embasar o trabalho para atingir os objetivos propostos.

Em relação, análise descritiva foi escolhido por causa do limitado tempo para desenvolvimento do trabalho.

3.1 NATUREZA E CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

Visando melhor alcançar os objetivos, a presente pesquisa é de natureza qualitativa e se caracteriza como uma pesquisa aplicada, quantos aos fins é descritiva e quanto aos meios é documental.

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características de determinada população ou fenômeno, ou ainda, estabelece relações entre determinadas variáveis.

De acordo com Silva, Damaceno, Martins, Sobral, e Farias (2009), trata-se de uma investigação que fornece um acesso ao universo investigado não em sua interação imediata, mas de forma indireta, por meio do estudo dos documentos.

Para Minayo (2003, p. 22) a “abordagem qualitativa aprofunda-se no mundo dos significados das ações e relações humanas, um lado não perceptível e não captável em equações, médias e estatísticas”.

Na visão de Marconi e Lakatos (2017), a pesquisa aplicada tem o intuito de interesse prático, tendo os seus resultados aplicados e utilizados com intuito de solucionar problemas que ocorrem na realidade.

3.2 ABRANGÊNCIA DO ESTUDO E PLANO DE COLETA DE DADOS

O universo de análise é composto pelas 27 unidades federativas do Brasil e o plano de vacinação em âmbito nacional, tendo como amostra, o plano nacional e 2 planos estaduais de vacinação contra a COVID-19, quais sejam: Plano Estadual do Rio Grande do Norte e Plano Estadual do Estado do Ceará.

A técnica de coleta de dados foi feita através de acesso livre aos sites oficiais do portal do Governo Federal (gov.br) e dos Estados do RN (Portal COVID 19) e Ceará (SAÚDE CE) com foco nos planos de operacionalização de vacinação da COVID-19 e evidências documentais divulgadas no período de dezembro de 2020 a julho de 2021.

O tempo foi um fator limitante do trabalho, inviabilizando a análise de mais planos estaduais. Buscou-se analisar o plano Estadual do Rio Grande do Norte, pois é o Estado que a autora reside e pelo plano do Estado do Ceará por se tratar de um Estado vizinho, pela facilidade de localizar o plano em sua íntegra, bem como, por estar localizado na mesma região do RN, como forma de comparar informações.

3.3 PLANO DE ANÁLISE DE DADOS

O plano de análise de dados, baseia-se em análise documental, em relação, aos planos de operacionalização da vacinação da COVID-19.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Diante da análise do Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a COVID-19-2ª edição (BRASIL, 2020), do Plano do Estado do Ceará e do Plano Estadual do Rio Grande do Norte, foi possível verificar 7 categorias para a análise de alinhamento das estratégias.

4.1 CARACTERIZAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO CONTRA COVID-19

O plano Nacional de Imunização apresenta-se como medida adicional de resposta ao enfrentamento da COVID-19, tida como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), mediante ações de vacinação nos três níveis de gestão, das quais são: Governo Federal, Estadual e Municipal (BRASIL, 2020).

Para viabilizar a colaboração na elaboração do PNI, o Ministério da Saúde instituiu a Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis por meio da Portaria GAB/SVS n° 28, de 03 de setembro de 2020, com a Coordenação da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), composta por representantes do Ministério da Saúde e de outros órgãos governamentais e não governamentais (BRASIL, 2020).

Os atores envolvidos contemplam desde o Ministério da Saúde; Secretário Executivo; Diretor de Logística; Secretário de Atenção Primária à Saúde; Secretário de Atenção Especializada à Saúde; Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde; Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos em Saúde; Secretário Especial de Saúde Indígena; Secretário de Vigilância em Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); Diretor do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde; Diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis; Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis; Coordenadora Geral do Programa Nacional de Imunizações; Coordenadora-Geral do Programa Nacional de Imunizações – Substituta; Coordenador-Geral de Laboratórios de Saúde Pública; Coordenador-Geral de Planejamento e Orçamento – SVS; Coordenadora do Núcleo de Eventos, Cerimonial e Comunicação da SVS e sendo organizadores à Secretaria de Vigilância em Saúde (BRASIL, 2020).

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alvo, principais premissas do plano, introdução e objetivos do plano, subdivido entre objetivo geral e específico. Em seu primeiro capítulo aborda a situação epidemiológica da COVID-19 e grupos de risco, com a caracterização de grupos de risco para agravamento e óbito pela COVID-19 e os grupos com elevada vulnerabilidade social (BRASIL, 2020).

O capítulo segundo do PNI apresenta as plataformas tecnológicas das vacinas COVID-19 em produção, além das vacinas COVID-19 em uso no Brasil, como a do Instituto Butantan (IB)/Sinovac e da Fiocruz/AstraZeneca. No terceiro capítulo contempla os objetivos da vacinação e grupos prioritários a serem vacinados e estimativa de doses de vacinas necessárias (BRASIL, 2020).

O quarto capítulo demonstra a farmacovigilância, com as precauções à administração da vacina, em especial a doenças febris agudas, pessoas com suspeita de covid-19 e histórico prévio de infecção pelo SARS-CoV-2; pessoas com uso recente de imunoglobulinas, abordando ainda a preocupação com Gestantes, Puérperas e Lactantes, além de pessoas em uso de Antiagregantes Plaquetários e Anticoagulantes orais Portadores de Doenças Reumáticas Imunomediadas (DRIM), pacientes Oncológicos, Transplantados e Demais Pacientes Imunossuprimidos e apresenta as contra indicações à administração das vacinas COVID-19 e por fim, aos erros de imunização e condutas recomendadas. O quinto capítulo aborda os sistemas de informação, com o registro do vacinado e da movimentação da vacina e a gestão da informação (BRASIL, 2020).

No sexto capítulo, trata-se da operacionalização para vacinação, o qual embasou análise documental, que foi explorado para permitir a análise dos resultados, principalmente no que compete à rede de frio e ao planejamento logístico com a estrutura nacional de logística para distribuição de vacinas, armazenamento e as recomendações sobre medidas de saúde pública de prevenção à transmissão da COVID-19 nas ações de vacinação (BRASIL, 2020).

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4.2. AVALIAÇÃO DO ALINHAMENTO DA ESTRATÉGIA LOGÍSTICA PARA VACINAÇÃO CONTRA COVID-19

Neste tópico serão apontadas as 7 categorias, conforme detalhado no apêndice B do presente estudo.

4.2.1 Cronograma de distribuição das vacinas

Em relação, ao cronograma de distribuição das vacinas entre os três planos analisados, constatou-se que se trata de cronogramas distintos. O Plano Nacional é o responsável por organizar toda a distribuição das vacinas para todos os Estados do Brasil e a distribuição das vacinas ocorre após a liberação do SIES do Ministério da Saúde (aplicativo demandado pela Coordenação-Geral de Insumos Estratégicos), que estabelece o fluxo dos procedimentos e fornece dados necessários ao desenvolvimento de modo que, segundo o Plano supracitado, as vacinas chegam aos Estados em até cinco dias.

No que tange ao Plano Estadual do Rio Grande do Norte, para o estabelecimento do cronograma de distribuição das vacinas é necessário aguardar informações sobre os devidos registros na ANVISA dos agentes imunizantes, assim como a conclusão das estimativas populacionais pelo Ministério da Saúde, para que o cronograma/calendário de vacinação possa ser divulgado.

Observou-se que o Plano supramencionado não traz muitas informações sobre o cronograma de distribuição das vacinas, o que leva a crer que é totalmente dependente da distribuição do Plano Nacional, isto é, após o recebimento das vacinas é que o governo do Estado do RN estabelece um cronograma efetivo para os demais munícipios do Rio Grande do Norte.

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vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde, todavia, o seu plano de operacionalização, aborda as datas de início e números da distribuição da vacinação, bem como, detalhamento dos grupos prioritários que tomaram a vacina.

De acordo com os cronogramas apresentados pelos planos pesquisados, corrobora com Fernandes (2002), que aborda gestão da cadeia de suprimento para o serviço público que realiza a estrutura organizacional, sistemas, liderança e atitudes, métodos de gestão e estrutura física para fluxo de materiais, serviços e informações.

Os cronogramas de distribuição das vacinas adotados pelos planos analisados, especialmente do Governo Federal estão interligados para garantir o serviço de qualidade na distribuição das vacinas, conforme abordado por Estefano (1996), como forma de contribuir para que a comunidade usufrua dos serviços de forma ágil e distribuídos de forma que a população tenha acesso aos serviços com a qualidade necessária.

Dessa forma, o plano do Estado do Ceará dentre os três analisados no quesito de cronograma de distribuição das vacinas é o que apresenta mais informações sobre o assunto.

4.2.2 Esquema de vacinação

Na questão do esquema de vacinação, constatou-se que os três planos analisados apresentam a mesma informação, demonstrando alinhamento entre eles. O esquema está distribuído em 2 doses, contendo um intervalo de 14 dias para a vacina Coronavac (1 ou 2 doses), intervalos de 4 a 12 semanas, para Oxford/AstraZeneca e para a Pfizer um intervalo de 21 dias.

O Plano Nacional é o único que aponta as vacinas que serão distribuídas pelo País, pois é o responsável pela aquisição dos imunizantes e pelos critérios de distribuição entre os Estados da Federação.

O Plano do Estado do Rio Grande do Norte ressalta que o esquema vacinal é composto por duas doses assim se fazendo necessária as adequações de gerenciamento dos imunobiológicos para a garantia das duas doses do mesmo fabricante.

Por fim, no plano do Estado do Ceará é bem sucinta a abordagem do esquema de vacinação na qual aponta que será realizado em duas doses com intervalo de 12 semanas, sem apontamento do fabricante.

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Nesse contexto, o esquema de vacinação parte do aprimoramento do processo administrativo e sobretudo, requer estrutura para que operacionalização ocorra da maneira eficiente.

4.2.3 Eixos prioritários

Observou-se que nos três planos pesquisados foram definidos 10 eixos prioritários, conforme Quadro 2:

Quadro 2: Eixos prioritários dos planos pesquisados.

Plano Nacional Plano do RN Plano do Ceará

1) Situação epidemiológica e definição da população-alvo para vacinação; 1) Situação Epidemiológica; 1) Situação Epidemiológica; 2) Vacinas COVID-19; 2) Atualização das

vacinas em estudo; 2) Atualização das vacinas em estudo; 3) Farmacovigilância; 3) Monitoramento e orçamento; 3) Monitoramento e orçamento;

4) Sistemas de Informações; 4) Operacionalização da campanha; 4) Operacionalização da campanha; 5) Operacionalização para vacinação; 5) Farmacovigilância; 5) Farmacovigilância; 6) Monitoramento, Supervisão e Avaliação; 6) Estudos de monitoramento e pós marketing; 6) Estudos de monitoramento e pós-marketing; 7) Orçamento para operacionalização da vacinação; 7) Sistema de informação; 7) Sistema de informação 8) Estudos pós-marketing; 8) Monitoramento,

supervisão e avaliação; 8) Monitoramento, supervisão e avaliação 9) Comunicação; 9) Comunicação; 9) Comunicação 10)Encerramento da campanha de vacinação 10) Encerramento da campanha. 10) Encerramento da campanha

Fonte: Dados da pesquisa, 2021.

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Em relação, ao quarto eixo prioritário do Governo Federal, trata-se do Sistemas de Informações, como medida de garantir a rastreabilidade das vacinas através de sistemas como o Data SUS, obtendo assim o registro nominal da população como forma de avaliar a cobertura vacinal e o acompanhamento de possíveis eventos adversos pós-vacinação, enquanto, para o Plano do RN e Plano do Ceará, aborda sobre a operacionalização da campanha.

Em suma, o Plano Nacional tem apresentado alinhamento com os planos Plano do RN e Plano do Ceará, em alguns aspectos, contudo o Plano do RN e o Plano do Ceará demonstram total alinhamento entre eles.

4.2.4 Orientações gerais para os serviços de saúde

No Plano Nacional, abordou-se de forma mais genérica as informações, como a questão de evitar a aglomeração de pessoas nos serviços de saúde. Além de determinar que os gestores e trabalhadores da saúde devem adotar medidas para redução do tempo médio de espera entre a realização do procedimento da vacinação e o registro do vacinado. Enquanto que, no Plano do Estado do RN, as orientações para os serviços de Saúde são tratadas de forma mais detalhada, como uma espécie de cartilhas para procedimentos a serem seguidos, como evitar aglomerações na sala de espera. Além de alertar acerca de estratégias e recomendação de distanciamento social: realizando marcações no piso para auxiliar na determinação do distanciamento a ser obedecido na sala ou posto de vacinação; adotar medidas para redução do tempo de espera e realização do procedimento; Implementar o acolhimento com classificação de fluxo de atendimento dos cidadãos que buscam a vacina a fim de estabelecer uma ordem dos grupos prioritários e de seguimento à vacinação e entre outras orientações.

No Plano do Estado do Ceará, ademais, recomenda-se realizar a administração das vacinas em áreas bem ventiladas e desinfetadas com frequência; garantir a disponibilidade de local para lavagem adequada ou desinfetantes para as mãos pelos usuários; limitar o número de familiares que acompanham a pessoa que será vacinada (1 acompanhante) entre outras orientações gerais a serem cumpridas para evitar maior propagação da COVID-19.

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traçar as estratégias, conforme cada localidade. Como observado, tanto no plano do RN, quanto no Plano do Estado do Ceará apresentam alinhamento e orientações a serem utilizadas nas unidades de Saúde.

4.2.5 Fluxos de armazenamento e distribuição de imunobiológicos e insumos

O plano Nacional apresenta informações de forma detalhada de como pretendia realizar o fluxo de armazenamento, no qual conta com Centro de Distribuição Logístico (CDL), localizado na cidade de Guarulhos - São Paulo. A área de refrigerados é destinada ao armazenamento, dentre outros, dos imunobiológicos, sendo que a entrega dos imunobiológicos são destinadas para as centrais estaduais de rede de frio das 27 UF. As câmaras serão operadas no sistema crossdocking, o que permite rapidez e flexibilidade no recebimento e distribuição das vacinas. A logística de distribuição para as UF é realizada nos modais aéreo e rodoviário, esse último contando com uma frota atual de 100 veículos com baús refrigerados que se encontram em processo de expansão para 150 veículos. Nesse contexto, corrobora Ballou (2006), onde aborda que a logística é um processo que inclui todas as atividades que são de suma importância para a disponibilização de bens e serviços ao consumidor, que nesse caso são as pessoas que serão vacinadas.

Enquanto no Plano do Rio Grande do Norte, o armazenamento dos imunobiológicos nas diversas unidades de rede de frio procedem com a avaliação da atual capacidade de armazenamento de imunobiológicos em sua rede de frio, considerando que as vacinas para Covid 19 serão doses adicionais aos pedidos de rotina. A logística de distribuição dos imunobiológicos no estado do Rio Grande do Norte segue o esquema já realizado para as vacinas da rotina do calendário nacional de imunização, de modo que compete à Central Estadual de Rede de Frio distribuir os imunobiológicos às Centrais Regionais, e compete aos municípios da região metropolitana (7ª Região de Saúde) a retirada direta na central. Uso de ferramenta que visa auxiliar os municípios e Estado quanto ao correto gerenciamento de estoque das remessas enviadas, de modo a garantir que haja disponibilidade de primeira e segunda dose de vacina do mesmo fabricante ao usuário.

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os conhecidos princípios de economicidade e qualidade no atendimento que deve ter toda a administração pública.

No Plano do Estado do Ceará, a instância estadual conta com uma Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos – CEADIM que realiza a distribuição mensal para as Centrais de Rede de Frio das 17 ADS e 5 SR, conforme cronograma de entrega através dos caminhões baú refrigerados. Os imunobiológicos são distribuídos mensalmente, nas duas primeiras semanas, as seringas/agulhas são distribuídas trimestralmente em quantitativos suficientes e igualitários ao número de doses de vacinas.

Em suma, a logística adotada pelo Governo Federal e pelos Estados do Rio Grande do Norte e do Ceará aborda o processo de gerenciamento estratégico de aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, conforme preceitua Christopher (2011).

Portanto, apresentou alinhamento entre os planos analisados, no que tange ao armazenamento, onde são armazenados em rede de Frio, conforme orientação do fabricante das vacinas e do Ministério da Saúde. Enquanto, a distribuição de imunobiológicos e insumos é particularidade de cada região, sendo atendido de forma gradual, para que todos os municípios sejam atendidos e toda população seja imunizada.

4.2.6 Rede de frio

Em relação, ao Plano Nacional, as centrais de rede de frio são organizadas por portes variados de I à III (Portaria n° 2.682/2013), de acordo com a população, que reflete a demanda de doses e, consequentemente, o volume de armazenamento das estruturas. A depender do porte da unidade de rede de frio são utilizadas câmaras frias de infraestrutura, ou câmaras refrigeradas para o armazenamento dos imunobiológicos.

O Plano do Estado do Rio Grande do Norte apresenta o Programa Estadual de Imunizações que atua com suas ações de vacinação nas 8 Regiões de Saúde do Estado, contando com uma Central Estadual de Rede de Frio localizada no município de Natal, e com suas Gerências de Imunização distribuídas pelas 6 Regionais de Saúde, constituindo assim seis Centrais Regionais de Rede de Frio vinculadas as Unidades Regionais de Saúde Pública (URSAP), localizadas nos municípios de: João Câmara, São José do Mipibu, Mossoró, Pau dos Ferros, Santa Cruz e Caicó.

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para as Centrais de Rede de Frio Municipais dos 184 municípios de abrangência e 2.638 salas de vacinas ativas no Estado do Ceará.

Em suma, é bem verdade, que o Governo Federal conta com uma estrutura mais equipada até porque o atendimento para distribuição de vacinas é vultuoso, o que resulta em uma estrutura eficiente para o armazenamento dos imunobiológicos e insumos. Cabe destacar, que no Plano do RN e do Ceará apresenta estrutura para atendimento das suas respectivas populações, isto é, tendo semelhanças nos seus planos.

4.2.7 Orientações quanto a realização da campanha de vacinação e a pandemia da COVID 19

No Plano Nacional, a campanha de combate ao coronavírus tem como objetivo: informar, educar, orientar, mobilizar, prevenir ou alertar a população brasileira, gerando consenso popular positivo em relação da importância da vacinação. A elaboração da campanha publicitária seguirá um planejamento de acordo com a evolução de cada etapa da vacinação. Começando com mensagens de antecipação e preparação, passando em seguida para a próxima fase de informação à população com clareza: como, quando, onde e para quem será a primeira etapa e demais etapas, baseando-se no uso da ferramenta 5W2H.

No Plano Estadual do RN busca-se o planejamento de ações que favoreçam a vacinação, de modo que informes técnicos serão divulgados, bem como reuniões com as referidas gestões municipais serão convocadas para melhor desenho do formato da vacinação nos municípios de acordo com os recursos disponíveis e porte populacional. Além de orientações para os postos de vacinação e orientações para adoção de estratégias de comunicação.

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5. CONCLUSÃO

Ao analisar a estratégia logística para operacionalização da vacinação contra a COVID-19 no Brasil, constatou-se em termos de planejamento, que possui requisitos essenciais para vacinação da população de forma eficaz.

Ao caracterizar o Programa Nacional de Imunização (PNI) contra a COVID-19 do Governo Federal, verificou-se que, em termos gerais, o PNI é compatível com a realidade brasileira, sendo que abaixo das expectativas, tendo em vista, que alguns tópicos não realizavam abordagem de forma detalhada, em alguns tópicos, como as orientações gerais para os serviços de Saúde. Em suma, serviu de embasamento para os Estados do Brasil, pois o Plano Nacional do Governo Federal elaborou o Plano para que dar instruções de operacionalização da vacinação no Brasil.

No que tange à avaliação dos planos estaduais do RN e do Ceará para operacionalização da vacinação contra COVID-19 quanto ao alinhamento com a estratégia logística nacional, de forma geral, demonstram compatibilidade, evidenciando que os Estados pesquisados adotam como referência o plano nacional para aplicação de suas atuações nos respectivos Estados, bem como, permitiu acesso e análise de seu conteúdo do cronograma de distribuição de vacinas; esquema de vacinação; eixos prioritários; orientações gerais para os serviços de Saúde; fluxos de armazenamento e distribuição de imunobiológicos e insumos; rede de frio e; orientações quanto a realização da campanha de vacinação e a pandemia da COVID 19.

Como limitações do estudo, ressalta-se que busca da literatura não localizou trabalhos que abordam a temática de forma mais específica para o embasamento da presente pesquisa. Além da limitação do tempo, para realizar abordagem de mais ampla dos planos estaduais.

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APÊNDICE A – Protocolo de revisão da literatura. Objetivo da revisão

Identificar estudos para analisar as informações existentes sobre como se dá a estratégia logística para operacionalização da vacinação contra a COVID-19 no Brasil.

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As fontes primárias foram os sites Google Acadêmico e o Portal do CAPES, para verificar se outros estudos já analisaram os planos de plano de operacionalização de vacinação da Covid-19, por meio de evidências documentais divulgadas no período de 2020 a 2021.

Strings de busca

As principais Strings de busca foram relacionadas em combinações como: Estratégia logística, plano de operacionalização e vacinação da Covid-19.

Critérios de inclusão

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APÊNDICE B-Estrutura da Planilha de dados

Referências

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