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Desafio da formação em saúde para responder aos sistemas universais de saúde baseados na Atenção Básica

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(1)

Desafio da formação em saúde para responder

aos sistemas universais

de saúde baseados na Atenção Básica

Monica Padilla

Coordenadora Unidade Técnica de Capacidades Humanas para a Saúde OPAS/OMS - Brasil

(2)

Conteúdo

As mudanças nas demandas da saúde e morbidade da

população

Inovação na educação

As demandas dos consensos dos organismos internacionais e

seus mandatos sobre a Educacao medica

Objetivo: Conhecer as tendências da educação em saúde na região e no mundo, desafios e avanços e identificar

eixos analíticos como referências de mudança e sustentabilidade para a relevância e qualidade da educação

médica no Brasil.

Contexto da formação medica no Brasil como reforçamos nossa

ação

(3)

1 5 7 ,9 1 3 7 ,4 1 3 6 ,8 1 3 1 ,4 1 2 7 ,8 1 0 7 ,9 8 7 ,9 8 7 ,6 7 7 ,3 70 68 ,6 6 6 ,8 6 6 ,2 6 5 ,9 6 5 ,1 6 1 ,8 61 5 1 ,5 4 7 ,2 4 6 ,3 4 4 ,2 4 3 ,5 4 3 ,2 3 5 ,9 3 2 ,4 3 2 ,2 3 0 ,5 3 0 ,4 2 9 ,6 2 9 ,3 2 8 ,9 2 6 ,7 25 24 ,6 2 2 ,6 2 2 ,2 21 21 17 15,3 14 13 ,8 1 3 ,5 5 ,8 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 p o r 1 0 .0 0 0 h a b ita n te s

Reference Line 25 per 10,000

Fuente: Situación de salud en las Américas: Indicadores básicos de salud 2016 (OPS). Los datos tal vez se hayan subestimado. Se refieren a los médicos y las enfermeras profesionales. No se consideró la categoría ocupacional de “parteras“ con el fin de asegurar la comparabilidad entre los países . El personal auxiliar o sin licencia no forma parte de la categoría de enfermeras diplomadas.

Acesso e cobertura universal a saúde

Disponibilidade de médicos e enfermeiras

por 10.000 habitantes, 2015

(4)

Brasil o SUS

• SUS direito cidadão garantido constitucionalmente

• 1994

– Estratégia Saúde da Família (ESF)

• Objetivo fortalecimento da APS e do acesso secundário e terciário organizado

• 2017 (Set.):

42.105 equipes

(≅3,000 pessoas/ equipe) – em áreas vulneráveis

(5)

Cobertura da Estratégia Saúde da Família 1998-2017

2.054 20.822 31.095 34.090 35.061 39.229 41.727 42.105 1998 2004 2010 2012 2013 2014 2016 2017

Número de equipes (médicos & enfermeiras), 1998-2017

7.023.844

67.789.015

98.284.031 106.855.618 109.813.892

121.973.023 129.227.431 130.487.012

1998 2004 2010 2012 2013 2014 2016 2017

ESF cobertura populacional, 1998-2017

51,8%

4,4%

38,3%

55,6%

60,6% Source: MOH/Department of Basic Health (DAB)

56,6%

63,2% 63,3%

Mais

Médicos

(6)
(7)

Evolução do 1º emprego, do salario real de médicos no mercado formal e

egressos de medicina

Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) a partir da Relação Anual de Informações Sociais do MTE e do Censo da Educação Superior do INEP.

A capacidade de formação e

Baixa para uma alta

demanda do mercado de

trabalho formal

(8)

Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) a partir do Censo da Educação Superior do INEP/MEC e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

Evolução do 1º emprego, do salario real de enfermeiras no

mercado formal e egressos de medicina Brasil, 1998/99 – 2009/10

A capacidade de

formação e alta vs.

pouca capacidade de

absorção do mercado

de trabalho formal

(9)

Título da apresentação

9

(10)
(11)
(12)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Norte Nordeste Centro Oeste Sudeste Sul

Expansão dos cursos de Medicina por ano e

Região, Brasil, 2000-2017

(13)

Situação da oferta de formação em medicina em Brasil

Interiorização

Privatização

Cursos e vagas de Medicina ( 2014-2018)

+ de 80% vagas não capital

+ de 70% vagas privadas

(14)

0

100

200

300

400

500

600

Vagas autorizadas em escolas medicas privadas no maiores grupos educacionais

a partir de 2014, Brasil

(15)

R$7.029,87

R$6.906,00

R$8.114,01

R$7.084,09

R$6.370,91

Norte

Nordeste

Centro Oeste

Sudeste

Sul

Média dos valores das mensalidades das escolas médicas privadas, por

regiões geográficas, Brasil, 2017

(16)

87 105 100 138 219 205 196 205 198 206 290 320 290 400 763 193 232 249 345 547 585 558 584 660 711 911 997 1100 1520 2785 45,1 45,3 40,2 40,0 40,0 35,0 35,1 35,1 30,0 29,0 31,8 32,1 26,4 26,3 27,4 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 %

Comportamento das vagas de residencia medica em saude familiar ofertadas e ocupadas no Brasil. 2002 - 2016

Ocupadas

Total de vagas/ano Ocupação %

Fuente: Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade. Março 2017

Novas vagas para residência 2010-2015

(17)

POLITICAS DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS PARA SAUDE

ESTRATEGIAS PROGRAMAS E INCENTIVOS

Gestão da Educação

Gestão e Regulação do

Trabalho

Capacidades Humanas para a Saúde

Planejamento e

regulação da provisão de

profissionais de saúde

(18)

As mudanças da saúde e a doença, a demografia

e os serviços de saúde

(19)
(20)

A demografia

• Processo de urbanização que acontece a uma velocidade maior que nossa possibilidade de resposta

• Populações envelhecendo

• Oferta de saúde para responder a classes

medias e menos para população pobre que tem menos recursos para resolver seus problemas • Carga de doença sobre os serviços de saúde cada

vez maior e mas complexa

• Doenças crônicas em idosos, jovens e crianças, ou doenças agudas que, devido aos avanços da ciência, são agora crônicas (HIV)

• demanda de competências para descentralizar a atenção do médico ao paciente e sua família • mudanças ambientais que colocam novamente a

necessidade de articular saúde e meio ambiente e a pressão para que os profissionais médicos atuem nesses campos

(21)

ENFERMERÍA MEDICINA FARMACIA PSICOLOGÍA TRABAJO SOCIAL KINESIOLOGÍA

(22)

Formação e trabalho interprofissional

TRANSFORMANDO A ORGANIZAÇÃO SANITARIA EM UMA

CONTINUA OPORTUNIDADE PARA APRENDER

INTEGRAÇÃO NAS ETAPAS FORMATIVAS

APRENDIZAGEM POR PARES E NO

TRABALHO

COERENCIA COM O MODELO DE

DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL TUTORES DE: UNIVERSITARIOS. TÉCNICOS. RESIDENTES. F.CONTINUADA.

(23)

Heterogeneidade/Diversidade

(Des)Regulación

Brechas (+++)APS

Nuevos perfiles

Competências

Escopos de pratica

Multiculturalidade

(24)
(25)

Que e inovar na educação

medica

 Ainda hoje muitas escolas no mundo que não conseguem superar a resistência para mudar o modelo Flexner

 Há conhecimento de como faze-lo e muitos exemplos no mundo de modelos bem-sucedidas de treinamento de excelência que romperam com esse modelo clássico

 Este modelo é mantido principalmente pela forte articulação tem com a medicina de alta especialização e com a dinâmica econômica de altos custos e ganhos

 No entanto, não é necessário colocar a energia na substituição ou não do modelo, mas na combinação de modelos, incluindo as metodologias PBL, a abordagem crítica da realidade, a abordagem indutiva aos objetos de aprendizagem e nos campos de ação relevantes.

 Inovar requer minimamente colocar o aluno no centro do processo, dando maior peso à aprendizagem e menos ao ensino, incorporando o mais cedo possível nos serviços de saúde como atores e não como observadores.

 Integração do conhecimento entre as ciências básicas, clinicas, comunitárias e disser pesquisa para a produção de

conhecimento pertinente as realidades locais

Mario Rovere, Medico Argentino Asesor de Desenvolvimento de RHUS AL Academico da Universidade de Rosario Argentina

(26)

Evolução da formação em saúde

(27)

Social Accountability

of Medical Education

Obligation for medical

schools to direct their

education, research

and service activities

towards addressing

the priority health

concerns of the

community, region,

and/or nation they

have a mandate to

serve.

(28)

10 diretrizes pelo Global Consensus for Social Accountability for Medical Schools

(GCSA, 2012) para agir sob a perspectiva da responsabilidade social:

1. Antecipar as necessidades sociais de saúde;

2. Estabelecer parcerias com gestores e demais atores dos sistemas de saúde;

3. Adaptar-se as mudanças nos roles dos médicos e demais profissionais da saúde;

4. Promover a educação baseada em resultados;

5. Criar uma governança responsiva e responsável na escola médica;

6. Rever o escopo de diretrizes para o ensino, pesquisa e extensão;

7. Apoiar a melhoria da qualidade do ensino, pesquisa e serviços de saúde;

8. Estabelecer mecanismos de acreditação;

9. Equilibrar princípios globais com o contexto local e;

10.Definir o papel da sociedade.

(29)
(30)

Uma guia para avançar na

Responsabilidade Social nas

instituições de educação em saúde

I-SAT (Indicators for Social

Accountability Tool)

(31)
(32)

As demandas dos consensos dos

organismos internacionais

e seus mandatos sobre a Educacao medica e as

(33)
(34)
(35)

Aceso universal a saúde e

cobertura universal de saúde:

Todas as pessoas e todas as comunidades tem

aceso sem discriminação alguma, a serviços de

saúde integrais, adequados, oportunos e de

qualidade, assegurando que a utilização destes

serviços não exponha a os usuários a dificuldades

financeiras

.

Desenvolvimento de Recursos

Humanos para a saúde universal

(36)

disponibilidade, a acessibilidade, a pertinência,

a relevância e a competência desses recursos são

(37)

Desafios para o campo de la educação

Região das Américas

1. Estabelecer mecanismos permanentes de

coordenação e acordos de alto nível entre os setores de educação e saúde para alinhar a

educação e a prática de recursos humanos para a saúde com as necessidades atuais e futuras dos sistemas de saúde.

2. Possuir sistemas de avaliação e acreditação de

programas de profissões de saúde que incluam padrões que considerem as competências

científicas, técnicas e sociais dos graduados

3. Desenvolver mecanismos regulatórios e um plano

de treinamento para especialidades prioritárias que estipulam o número de especialistas exigidos pelo sistema de saúde e aumentam o treinamento em saúde familiar e comunitária

(38)

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