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1. A globalização financeira. 2. Países em desenvolvimento no sistema financeiro internacional

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2. Países em desenvolvimento no sistema financeiro internacional

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Introdução

O Mercado Internacional de Capitais

• É um grupo de mercados fortemente interligados nos quais residentes de diferentes países negociam

trocas de ativos financeiros e capital físico:

– Ações

– Moedas e títulos de dívida privada ou de governo – Commodities (ex: petróleo e ouro)

– Contratos futuros, swaps e opções – imóveis

– Máquinas, equipamentos e empresas (investimento direto).

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Três tipos de ganhos do comércio

• Os ganhos do comércio são maiores que a troca

internacional de bens e serviços; existem ganhos com trocas internacionais de ativos financeiros: comercio intertemporal (bens e serviços por ativos) e

diversificação de carteira.

• Todas as transações entre residentes de diferentes países podem ser classificadas nas seguintes

categorias:

– Troca de bens e serviços por bens ou serviços – Troca de bens ou serviços por ativos

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Três tipos de transações internacionais Bens e Serviços Ativos Bens e Serviços Ativos Local Estrangeiro Diversificação de carteira Comércio intertemporal Vantagens Comparativas

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Aversão ao risco

O aplicador evita riscos elevados. O risco de uma

aplicação financeira diminui quando ativos são

transacionados internacionalmente.

– Quando o aplicador tem aversão ao risco, os países podem ganhar através da troca de ativos com

variabilidade de retorno.

– O mercado internacional de capitais viabiliza estas trocas de ativos.

– Esta é uma explicação importante para entender por O Mercado Internacional de Capitais e os Ganhos do Comércio

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O Menu de ativos internacionais: Dívida e Ações (equity)

• A diversificação internacional de carteira pode ser feita através de:

– Instrumentos de dívida

– Dívidas e ativos financeiros bancários

» Eles especificam que o emissor do instrumento deve pagar um valor fixo (principal + juros) independente das condições

econômicas.

– Instrumentos de controle acionário e propriedade

– É uma participação no capital de uma empresa ou uma propriedade

» É um direito aos lucros de uma empresa (ação), e não um

pagamento fixo, e seu retorno varia de acordo com as condições econômicas.

» O Menu é mais amplo, incluindo investimentos diretos, imóveis, opções de ações, moedas e derivativos.

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Mercado Internacional de Capitais

A estrutura do mercado internacional de capitais

Os principais participantes do mercado internacional de

capitais são:

– Bancos comerciais:

– responsáveis pelos pagamentos internacionais e pelas atividades financeiras de clientes: fazem captações internacionais,

emprestam para empresas e governos, fazem depósitos em

outros bancos (interbancário). Fazem subscrições (underwriting) de ações e debêntures de empresas para colocação no mercado, mediante comissão.

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Mercado Internacional de Capitais

– Instituições financeiras não bancárias:

– Seguradoras, fundos de pensão e fundos mútuos. Os bancos de investimento são de grande importância pela sua especialização em colocação (underwriting) de títulos

privados e de governo e ações. Os bancos comerciais também atuam nesta área

concorrendo com os bancos de investimento.

– Bancos Centrais e outros órgãos do governo

– BCs. fazem intervenções no mercado

cambial e os governos colocam dívida no mercado internacional

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Atividade bancária no exterior

• É a atividade que os escritórios internacionais dos bancos conduzem fora de seus países de origem.

• Os bancos conduzem seus negócios internacionais por meio das seguintes modalidades:

• Um escritório, que faz empréstimos e

transferências, mas não aceita depósitos, não

estando sujeito a regulamentação do país de origem nem do país local

• Uma filial, idêntica a um banco local, porem sujeitas às regulamentações do país de origem do banco.

• Uma agência no exterior de um banco local, sujeitas às regulamentações do país de origem e do país

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Atividade bancária no exterior (Offshore) e comércio de moedas no exterior (atividade bancária globalizada).

• Atividade bancária no exterior (offshore): refere-se a atividade bancária que recebe recursos de não residentes.

– Comércio de moeda no exterior é uma aplicação em bancos expressa em uma moeda que não a do país de residência do banco (ex: um depósito em Yen em Londres).

– É chamado indevidamente de mercado de euromoedas

(porque surgiu na Europa) e quando em US$ de eurodólares

(embora o mercado possa estar em Cingapura). • Eurodólares

– Aplicações financeiras em US$ fora dos EUA. • Eurobancos

– Bancos que aceitam depósitos expressos em euromoedas, inclusive eurodólares.

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O comércio com euromoedas cresceu por três razões:

– 1. Crescimento do comércio internacional e empresas

internacionais:

– Empresas europeias desejavam contrair empréstimos em US$ ou manter recursos em US$ para fins comerciais.

– Os bancos locais passaram a aceitar moeda estrangeira: US$. – 2. Motivos políticos: manter recursos fora do controle

do país que emitiu a moeda (evitar confisco).

– A União Soviética mantinham recursos em US$ em bancos europeus.

– 3. Escapar das regulamentações financeiras (como o

Atividade Bancária Internacional e o Mercado Internacional de Capitais

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O sistema bancário paralelo

O shadow banking foi responsável por uma grande assimetria regulatória nos países desenvolvidos.

Fundos mútuos e bancos de investimento não tinham a mesma regulação que bancos comerciais em termos de necessidade de capital próprio, acesso ao redesconto, compulsório, etc.

Os bancos sombra tinha grande ligação com os bancos comerciais: eram credores ou devedores destes bancos e isto ficou claro na crise de 2007-2009.

Qualquer banco tem o problema do “descasamento de prazos” entre ativos e passivos, o que pode ocasionar uma corrida bancária, falências e uma crise financeira.

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Regulamentação da Atividade Bancária Internacional

O Problema das Falências Bancárias

A falência bancária ocorre quando o banco não

atende a suas obrigações com os depositantes.

Os governos tentam evitar a falência bancária

através de uma regulamentação detalhada das

atividades domésticas

.

Uma crise bancária tem consequências

macroeconômicas importantes (exemplo da

Grande Depressão e a crise de 2007 -2009).

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Na atividade bancária doméstica, as principais proteções para reduzir o risco de falências bancárias são:

– Seguro de depósitos (Ex: R$ 250 mil no Brasil) para evitar corrida aos bancos. Cria um risco moral: os bancos assumem riscos excessivos por não serem totalmente responsáveis pelos passivos e falhas de regulamentação.

– Reservas compulsórias.

– Exigibilidades de nível mínimo de capital e restrições sobre as aplicações e empréstimos dos bancos

– Fiscalização bancária para evitar aplicações muito arriscadas. – Operações de salvamento organizadas pelo BC e o Tesouro. – Emprestador de última instância: redesconto

– O BC empresta quando há uma retirada maciça de recursos do banco.

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Dificuldades para regulamentar a atividade bancária internacional

• O seguro de depósito não existe na atividade bancária internacional e quando existe é muito pequeno (aplicações de valores elevados).

• A ausência de depósitos compulsórios reduzem a estabilidade do sistema bancário.

• A fiscalização bancária para cumprir exigibilidades de capital e de restrições de ativos é mais difícil no contexto internacional.

• Não se sabe ao certo qual BC é responsável pelos empréstimos de redesconto para atividades bancárias internacionais.

• Não existe emprestador internacional de última instância para os bancos.

• Difícil avaliação de risco de derivativos e ativos securitizados, que não são contabilizados nos balanços dos bancos.

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Cooperação Regulatória Internacional

A atividade bancária internacional tem diminuído a

proteção da regulamentação que os governos

nacionais impuseram para prevenir falências bancárias.

Comitê de Basiléia (criado em 1974)

– É um grupo formado pelos presidentes dos BCs de 60 países – 2017, representando 95% do PIB mundial. – Ele promove a cooperação regulatória internacional.

Acordos de Basiléia: Basiléia I (1988), Basiléia II

(2006) e Basiléia III (2010), introduzem uma

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Regulamentação da Atividade Bancária Internacional

Acordos de Basiléia (Basiléia I (1988), Basiléia II

(2006) e Basiléia III (2010), introduzem uma

regulamentação e contabilidade padrão para instituições financeiras internacionais.

• O acordo de 1988 tem como objetivo padronizar a

quantificação de capital entre países.

• Define os requisitos de capita baseados em risco: ativos

de risco maior exigem capital maior dos bancos.

Princípios básicos de supervisão bancária (1997) foram

desenvolvidos pelo Comitê de Basiléia para países em

desenvolvimento onde não exista regulamentação bancária nem padrões contábeis adequados.

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O acordo Basiléia II é baseado em:

a. aumentar os requisitos mínimos de capital para cobrir

riscos operacionais (falhas humanas, fraudes e

desastres naturais) e premia os bancos que utilizem as

metodologias de medição mais sensíveis ao risco.

b. aprimorar o processo de supervisão quanto à

suficiência de capital nos banco.

c. contribuir para práticas bancárias mais saudáveis e

seguras: os bancos são obrigados a divulgar

informações sobre as fórmulas que utilizam para gestão

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Basileia III (2010): Necessidade de capital mínimo maior e quantificação e monitoramento de risco operacional. Período de implementação até 2019.

Capital mínimo de alta qualidade (ações ordinárias e lucros retidos) aumenta de 2 para 4,5% dos ativos ponderados pelo risco (até 2015).

Criação de um colchão adicional de liquidez de 2,5%,

fazendo com que a exigência de capital mínimo passe para 10,5% dos ativos ponderados pelo risco (até 2019).

Necessidades de capital passarão a ter comportamento pró cíclico: aumentam na prosperidade para reduzir a expansão do crédito e diminuem na recessão.

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O Desempenho do Mercado Internacional de Capitais

A Extensão da Diversificação Internacional das Carteiras

• O mercado internacional de capitais contribuiu para o

crescimento da diversificação internacional das carteiras desde os anos 70. Em 2015, os ativos mantidos no exterior pelos

residentes dos países desenvolvidos representavam 400% do PIB destes países. e os estrangeiro detinham de ativos

americanos equivalentes a 174% do PIB dos EUA. Em 1970, este número era 39% do PIB.

• A magnitude da diversificação parece pequena comparada com as previsões feitas pela teoria econômica. Muitos economistas acreditam que ainda há um “viés doméstico” longe do ótimo. • Ativos e passivos externos cresceram significativamente nas

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A Extensão do Comércio Intertemporal

Alguns economistas tem sugerido que a mobilidade

internacional de capital é muito pequena, medida pelo

resultado das transações correntes.

Feldstein & Horioka (1980) concluíram que há pequena

diferença entre a taxa interna de poupança e de

investimento, indicando pequena mobilidade de capital.

Se a correlação entre S e I é alta, o comércio

intertemporal é pequeno.

• Estes argumentos são de difícil avaliação empírica.

Além disto, muitos países usam a política

macroeconômica para evitar grandes desequilíbrios nas

transações correntes.

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Taxas de Poupança e Investimento/PIB tem relação positiva

(26)

Deve-se esperar que aplicações financeiras

domésticas e internacionais (offshore) tenham

o mesmo retorno se:

As duas aplicações possam ser consideradas

como substitutas perfeitas,

Haja liberdade total para a mobilidade do

capital financeiro e

Os mercados financeiros internacionais

sejam capazes de rapidamente transmitir

informações sobre diferenças de taxas de

juros.

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Diferenciais de Juros Internos e Externos

Se o mercado internacional de capitais funciona de

uma maneira adequada, as taxas de juros internas

e externas sobre ativos semelhantes

expressas na

mesma moeda

,

não podem diferir de maneira

significativa e devem ter movimentos semelhantes.

• Grandes diferenças de taxas de juros seriam

indicação segura de ganhos não realizados do comércio (ausência de arbitragem).

• Os dados indicam que as taxas de retorno de ativos

semelhantes nos principais centros financeiros do mundo Transmissão de Informações e a Mobilidade internacional de

(28)

taxa trimestral de juros do eurodólar em Londres (-) taxa trimestral para CD nos EUA (em % a.a.): Com mobilidade internacional de capital a diferença se aproximou de zero

Transmissão de Informações e a Mobilidade internacional de Capital

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A Eficiência do Mercado Cambial

• As taxas de câmbio fornecem sinais importantes para os

agentes envolvidos em comércio e investimentos internacionais.

• Se estes sinais não refletirem adequadamente as

informações disponíveis sobre as oportunidades de mercado, os recursos serão mal alocados.

• Estudos sobre como o mercado cambial usa as

informações disponíveis são importantes para avaliar se o mercado internacional de capitais está enviando os sinais Transmissão de Informações e a Mobilidade internacional de

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Estudos Baseados na Paridade de Juros

– Ela pode ser utilizada para avaliar se as taxas de câmbio de mercado incorporam todas as informações disponíveis.

– A condição de paridade de juros, com substituição perfeita de ativos é:

Rt – R*t = (Ee

t+1 – Et)/Et

onde:

Rt é a taxa de juros no momento t sobre uma aplicação financeira doméstica

R*t é a taxa de juros no momento t de uma aplicação financeira no exterior

Ee

t+1 é a taxa de câmbio esperada

Et é a taxa de câmbio spot

A diferença de juros seria uma previsão do mercado da taxa de câmbio esperada.

(31)

Substituindo a taxa de câmbio esperada pela taxa de câmbio futura, pode-se testar se o

mercado prevê as mudanças da taxa de câmbio.

Os estudos empíricos entre diferenças de taxas de juros e as taxas de depreciação , indicam que o primeiro tem sido um previsor muito ruim: a diferença de juros não acompanha diferenças de câmbio e nem a direção da mudança da taxa de câmbio à vista.

Pode-se testar uma segunda implicação pela paridade de juros na determinação da taxa de

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O Papel dos Prêmios de Risco

– Se os títulos expressos em diferentes moedas são

substitutos imperfeitos para os investidores, a diferença internacional de taxas de juros é igual à depreciação

esperada da moeda mais um prêmio de risco, t :

Rt – R*t = (Ee

t+1 – Et)/Et + t

– Com substituição imperfeita de ativos:

– Diferenças de taxas de juros estão associadas com mudanças na taxa de câmbio e do risco.

– A diferença de taxa de juros não é a previsão somente da depreciação futura mas também do risco.

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Rt – R*t = (Ee

t+1 – Et)/Et + t

As diferenças de taxas de juros estão associadas à mudanças na taxa de câmbio e no prêmio de risco no tempo.

• Mudanças no prêmio de risco podem afetar a taxa de câmbio e não a diferença de taxa de juros.

• Como a variação da taxa de câmbio e do risco dependem de expectativas e elas não são observáveis, é difícil testar se o mercado internacional de capitais é capaz de

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Previsões sobre Taxa de Câmbio

É muito difícil prever mudanças na taxa de câmbio

no

curto prazo

a partir do crescimento da oferta de

moeda, aumento dos gastos do governo,

crescimento do PIB e outras variáveis

macroeconômicas.

• A melhor previsão para a taxa de câmbio de

amanhã parece ser a taxa de câmbio de hoje, independente das variáveis econômicas.

• Os modelos de previsão da taxa de câmbio

baseados em variáveis macroeconômicas funcionam mal no curto prazo e adequadamente no longo

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2. Países em desenvolvimento no sistema

financeiro internacional

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Uma identidade macroeconômica básica pode ser utilizada para explicar o fluxo de capital aos países em

desenvolvimento e por que com uma crise financeira haverá uma queda significativa da produção e emprego:

S – I = TC < 0

• Os países em desenvolvimento, devido ao baixo nível de renda e instituições financeiras frágeis tem uma poupança menor que o investimento e podem obter recursos no

exterior para investir (TC < 0).

• Quando há uma crise financeira, param os empréstimos

externos e se exige o pagamento dos juros e do principal. O país tem que aumentar S e diminuir I para fazer TC > 0.

O resultado é a recessão para evitar a inadimplência.

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As crises dos países em desenvolvimento eram raras até os anos 70. Com a mobilidade internacional do capital elas ficaram mais frequentes.

Estas crises foram acompanhadas por crises do balanço de pagamentos e corridas bancárias.

A perda de reservas, usada para honrar compromissos externos, gera a expectativa de depreciação cambial: haverá um ataque especulativo e se os bancos forem frágeis financeiramente, haverá corrida aos bancos.

São crises “trigêmeas”: colapso da conta capital, crise

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Empréstimos e Dívidas dos Países em Desenvolvimento

Transações Correntes, 1973-2016 - US$ bilhões Acumulados

Exportadores Outros países em Países de Petróleo desenvolvimento Desenvolvidos 1973-1981 252,90 -246,10 -183,80 1982-1989 -64,60 -143,30 -426,60 1990-1998 -58,20 -522,70 -105,90 1999-2012 3.445,90 1.766,10 -5.576,60 2013-2016 287,20 173,20 1.176,60 Fonte: FMI

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O Problema do “Pecado Original”

A dívida externa dos países em desenvolvimento é denominada em moeda estrangeira (US$, Yen, Euro).

Este é o “pecado original”.

A dívida dos USA, Japão e dos países europeus é

basicamente denominada nas suas respectivas moedas.

Quando há uma depreciação cambial nos países

desenvolvidos, seu passivo externo (está denominado na moeda local) permanece constante e o valor dos ativos externos aumenta.

• Uma depreciação cambial aumenta o ativo externo líquido

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A crise da dívida externa dos anos 80

– A forte recessão de 1981 a 1983 deflagrou uma crise da dívida entre os países em desenvolvimento, particularmente na América Latina.

– A mudança para uma política monetária contracionista nos USA levou a:

– Queda na demanda agregada nos países industrializados.

– Aumento imediato e dramático dos juros que os países devedores tinham de pagar.

– Acentuada apreciação do US$, acentuando o valor real dos encargos financeiros.

– Queda no preço das principais commodities.

– A crise começou em Agosto de 1982, quando o México anunciou que não poderia mais honrar os pagamentos de sua dívida externa de US$80 bilhões, basicamente com os bancos privados.

– No final de 1986, mais de 40 países haviam enfrentado severos problemas com sua dívida externa.

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Com o apoio do governo dos USA, houve uma renegociação da divida externa dos países em desenvolvimento com os bancos privados a partir de 1989. As concessões do Plano Brady foram:

• Redução nas taxas de juros

• Aumento do prazo para pagamento da dívida

• Redução do principal

O Brasil concluiu a renegociação da dívida externa em março de 1994.

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Países da América Latina implementaram várias reformas (México, Chile, Argentina e Brasil) que:

• Reduziram déficits governamentais.

• Transferiram atividades produtivas para o setor privado: privatizações.

• Fizeram uma maior abertura econômica ao exterior.

• Desinflacionaram as suas economias e na maioria dos casos, usando uma âncora cambial.

Em 1994, depois de uma crise política e fuga de capitais, o México adota o regime de câmbio flutuante. Em 1999, o mesmo acontece com o Brasil e em 2001 a Argentina

Reformas, Entrada de Capitais e Novas Crises

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Crise Financeira Asiática

Até os anos oitenta países do leste asiático (Indonésia, Coréia do Sul, Malásia, Filipinas e Tailândia) financiavam seus investimentos com poupança interna.

Nos anos 90, financiamentos internacionais passaram a financiar parte importante dos investimentos.

Com a depreciação de 73% do Yen entre 1995 e início de 1998, começa um ataque especulativo contra as outras moedas asiáticas que estavam atreladas ao dólar.

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Como a dívida externa de bancos e empresas estavam em US$, uma depreciação cambial aumentaria o valor da dívida na moeda local e levaria a moratória e uma crise bancária.

Os empréstimos do FMI foram utilizados para financiar o déficit de balanço de pagamentos e

manter a paridade cambial. Os juros internos foram aumentados, o déficit público diminuído e foram

feitas reformas nas leis de falência e de regulação bancária.

A recessão reduziu a importação e a partir de 1998 houve melhora nas transações correntes.

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Após a liberalização iniciada em 1991, o

governo Russo:

• Adotou em regime de câmbio fixo;

• Financiou o déficit público com emissão de moeda e dívida;

• Teve que pagar juros elevados na dívida devido a

inflação e risco de moratória.

• Não aceitou o programa de reformas do FMI,

depreciou a sua moeda e declarou moratória na

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A taxa de câmbio na China

A China tem procurado manter controle sobre a

câmbio para estimular as exportações desde os anos

noventa.

O superávit em transações correntes e a entrada

líquida de capital levaram ao BC a comprar US$ 3,5

trilhões em reservas.

A emissão de moeda pressionou a inflação e o BC

está permitindo uma apreciação do renmimbi e o

superávit em TC está diminuindo, reduzindo a

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O equilíbrio interno e externo na China

Absorção interna (A = C + I + G) Taxa de câmbio, E XX II 1 Apreciação do renmimbi

para equilíbrio interno e externo

2

Aumento da Absorção

Referências

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