WA Sessa o Extraordina ria do CADE 10/03/2021

(1)

WebAdvocacy – Defesa da Concorrência SHS Quadra 6 – Conjunto A – Torre C – Sala 1120 CEP: 70.322-915 Brasilia Tel: (61) 3032-2733

Resumo da Sessão

173ª Sessão Ordinária de Julgamento - CADE 10/03/2021

Resumo da Sessão ... 1

Processo Administravo nº 08012.005324/2012-59... 2 Procedimento Administrativo nº 08700.000949/2015-19 - julgamento adiado 3 Processo Administrativo nº 08700.003246/2017-12 - julgamento adiado ... 4 Embargos de Declaração no Processo Administrativo nº 08700.000066/2016-90 ... 5 Embargos de Declaração no Recurso Voluntário nº 08700.004935/2020-31 .... 6 Embargos de Declaração no Recurso Voluntário nº 08700.004943/2020-88 - retirado de pauta por decisão liminar do Tribunal Regional Federal da 1ª

Região... 7 Requerimento nº 08700.005718/2020-69 ... 8

(2)

Processo Administravo nº 08012.005324/2012-59

Relator: Mauricio Oscar Bandeira Maia

Representante: Cade ex officio

Representados: AB SKF, SKF do Brasil Ltda., INA-Holding Schaeffler GmbH & Co.,

Schaeffler Brasil Ltda, JTEKT Automova Brasil Ltda., JTEKT Corporaon, Koyo Rolamentos do Brasil Ltda., Nachi Brasil Ltda., Nachi Fujikoshi Corp., NSK Brasil Ltda., NSK Europe Ltd., NSK Ltd., NTN-SNR Roulements SA.,. SNR Rolamentos do Brasil Ltda., Timken do Brasil Comércio e Indústria Ltda., Adalberto Penachio, Alexandre Fróes, Alexandre Nascimento, Antônio Marcondes, Bruno Cabral Bertelli, Carlo Vendramini Dessimoni, Carlos Shimoda, Donizete Custódio dos Santos, Eduardo Buchaim, Eduardo Lumsden, Eduardo Mendes de Oliveira, Fernando Mello, Glauco Berrea, Haruo Furuzawa, Hirokazu Koguchi, Hiroshi Yamaguchi, Hiroshi Motoyama, Horácio Aníbal Tartara, Issei Murata, João Sakamoto, Jorge Mochizuki, Leandro de Biasi Fernandes, Mauro Luna, Oswaldo Barbosa Almeida Filho, Reginaldo Marques, Roberto Souza, Ricardo Reimer, Rubens Campos, Sergio Caprio Junior, Sérgio Claro Pimenta, Sérgio Pin, Shuichiro Sugimura, Stefan Stoianov Junior, Takahiro Okano, Tetsuo Kamo, Toshiyuki Ito e Wilson Simoneo.

Debate: Trata-se de processo administrativo instaurado em 09/10/2014 para apuração

de suposta prática de cartel no mercado nacional de rolamentos automotivos e industriais. Dentre as condutas investigadas estavam a fixação de preços e condições comerciais, alocação de clientes entre concorrentes e compartilhamento de informações comerciais sensíveis, tendo se desenvolvido entre os anos de 2004 e 2011.

Em manifestação, o Ministério Público tratou da análise das questões preliminares do caso: (i) citação de representadas sediadas no exterior; (ii) nulidade do Acordo de Leniência firmado; (iii) nulidade do procedimento preparatório por ausência de despacho instaurador do Ministério Público; (iv) nulidade do desmembramento do processo por não haver conclusão quanto ao litisconsórcio necessário; e (v) invalidade das provas apresentadas. Quanto às questões materiais, manifestou-se em concordância aos pareceres apresentados pela Superintendência-Geral, por entender que o conjunto probatório estava bastante sólido.

Segundo relatório apresentado pelo conselheiro relator, a prática de cartel ocorria por meio de preços dispostos em listas, que estavam suscetíveis a alterações de custos ao longo dos anos. Nesse contexto, os representados discutiam o repasse dos valores aos seus clientes por meio de reuniões. Ademais, os representados atuavam de maneira cartelizada no compartilhamento de informações sensíveis em dois momentos: (i) antes do envio de propostas aos clientes; e (ii) após o contato com os clientes.

Ao fim, o conselheiro relator orientou seu voto pela condenação parcial dos representados. O conselheiro Sérgio Ravagnani divergiu quanto à condenação de determinados representados. Destaca-se a divergência quanto à responsabilização das pessoas físicas não administradoras, por entender que não cabe aplicação da teoria da aparência. A conselheira Lenisa Prado acompanhou o entendimento do conselheiro relator, mas acompanhou a divergência proposta pelo conselheiro Ravagnani no que diz respeito à responsabilização das pessoas físicas não administradoras.

Por fim, o conselheiro Luiz Braido formulou pedido de vista.

Decisão: O processo foi suspenso em razão de pedido de vista pelo conselheiro Luis

(3)

Procedimento Administrativo nº 08700.000949/2015-19 - julgamento

adiado

Relator: Lenisa Prado

Representante: Cade ex officio

Representados: Fras-Le S.A. (Fras-Le), Raybestos (atual Schaeffler Friccon), Termolite

Indústria e Comércio Ltda.(Termolite), Valeo S.A., Valeo Sistemas Automovos Ltda (“Valeo Brasil”), Valeo Sistemas Automovos Ltda – Divisão de Transmissões”(“Valeo Brasil – Divisão de Transmissões”), Edilea Machado, Elisângela Lima, Flácio Humberto Chagas, George Marns, Jochen Klee, Marcelo Ferreira, Mathias Alfred Klee, Michael Schwenzer, Miguel Henrique Royes dos Santos, Omar Cecchini Said, Pedro Afonso Diulgheroglo, Renato Baldichia, Rogério Luiz Ragazzon, Sérgio Tadeu Negri, Xavier Luchea.

(4)

Processo Administrativo nº 08700.003246/2017-12 - julgamento adiado

Relator: Sérgio Costa Ravagnani

Representante: CADE ex officio Representados: Acesso Restrito

(5)

Embargos

de

Declaração

no

Processo

Administrativo

nº

08700.000066/2016-90

Relator: Sérgio Ravagnani Representante: Cade ex officio

Representados: Araguaia Indústria Comércio e Serviços Ltda. – EPP, Corning

Comunicações Ópcas S.A., Corning Incorporated, Quadrac Telecomunicações e Informáca Ltda., Redex Telecomunicações Ltda., Tyco Electronics Brasil Ltda (nova denominação Te Connecvity Brasil Industria de Eletronicos Ltda )., Álvaro Rodrigo Gamerre Peña, Andrea Pesco, Edison Agosnho, Efraim Santos Filho, Hélio Gomes de Oliveira, João Antônio César, José Manoel Silva da Costa, José Santos Calvo Sebasán, Marcelo Ferreira da Rosa, Marcelo Miguel Orz D’Elia, Marlison Luiz de Azevedo, e Rogério Diniz de Oliveira.

Debate: Trata-se de Embargos de Declaração opostos pela Redex Telecomunicações

Ltda. e Araguaia Indústria Comércio e Serviços Ltda. – EPP, de maneira conjunta, e, posteriormente, pelos representados João Antônio César e Álvaro Rodrigo Gamerre Peña em face da decisão proferida pelo Tribunal do CADE na 171ª SOJ, referente ao processo administrativo que apura suposta prática de cartel no mercado nacional de componentes eletrônicos para o setor de telecomunicações, utilizados para a construção/manutenção de rede fixa (óptica de metálica) das empresas responsáveis pelo serviço de telefonia.

Quanto aos primeiros embargos, a matéria discutida perpassou, em primeiro momento, a omissão de prazo para recolhimento da multa pecuniária fixada no processo administrativo. O conselheiro relator considerou que assiste razão aos embargantes, fixando prazo de 30 (trinta) dias para recolhimento do valor da multa. A segunda omissão levantada trata da contradição em relação às notas fiscais emitidas pela Araguaia referente ao lucro auferido pela empresa. Por fim, arguiu também a obscuridade quanto à desconsideração das provas da existência de fluxo financeiro entre as empresas. O conselheiro relator rejeitou as duas últimas arguições.

Acompanharam o relator, os conselheiros Luis Hoffmann, Luis Braido, Maurício Bandeira Maia, Paula Azevedo e o presidente Alexandre Barreto.

Decisão: O tribunal, por unanimidade, conheceu dos Embargos de Declaração e, no

(6)

Embargos de Declaração no Recurso Voluntário nº 08700.004935/2020-31

Relator: Luiz Hoffmann

Recorrente: Localfrio S.A. Armazéns Gerais Frigoríficos Interessado: APM Terminals Itajaí S.A.

Debate: Trata-se de Embargos de Declaração opostos pela APM Terminais Itajaí S.A.

em face da decisão proferida pelo Tribunal do CADE na 171ª SOJ, referente ao RV interposto pela Localfrio S.A. Armazéns Gerais Frigoríficos, em face da decisão do Despacho SG nº 1147/2020, que indeferiu o pedido de Medida Preventiva para fazer cessar a cobrança da taxa de THC2, por ausência de requisitos legais necessários à sua concessão.

O conselheiro relator conheceu dos Embargos, entendendo que a discussão tratava da existência ou inexistência de omissão e obscuridade quanto à determinação de que a representada se abstenha de cobrar pelas taxas de armazenagem. Para seu voto, o relator levou em consideração (i) se os serviços são devidamente cobrados e prestados pelo operador portuário; (ii) se há discriminação na conduta; e (iii) se há justificativa econômica razoável para a cobrança da taxa no mercado. Orientou seu voto, então, pelo provimento dos Embargos opostos, nos termos do art. 22, caput, do RICADE, para fazer cessar a cobrança da referida taxa.

Acompanharam o relator, os conselheiros Luis Braido, Maurício Bandeira Maia, Paula Azevedo, Sérgio Ravagnani e o presidente Alexandre Barreto.

Decisão: O tribunal, por unanimidade, votou pelo provimento dos Embargos de

(7)

Embargos de Declaração no Recurso Voluntário nº 08700.004943/2020-88

- retirado de pauta por decisão liminar do Tribunal Regional Federal da 1ª

Região

Relator: Luis Braido

Recorrente: Localfrio S.A. Armazéns Gerais Frigoríficos

Interessado: Portonave S/A Terminais Portuários de Navegantes

Decisão: Em decisão liminar de 10/03/2021, às 10h10, o Desembargador Federal

Daniel Paes Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, determinou a suspensão do andamento do referido Recurso Voluntário.

(8)

Requerimento nº 08700.005718/2020-69

Relator: Maurício Bandeira Maia

Representante: Acesso Restrito Representados: Acesso Restrito

Debate: O caso trata de proposta de Termo de Compromisso de Cessação de Conduta

relacionada ao processo administrativo nº 08012.007043/2010-79, que apura a ocorrência de suposto cartel no mercado de lousas interativas digitais, praticadas pelas revendedoras da marca canadense Smart Board e pelo seu único distribuidor no Brasil - a empresa Scheiner Solutions Comércio e Serviços Ltda. -, e, posteriormente, a Conesul Plus Comercial e Logística Ltda., que a substituiu.

O conselheiro relator votou pela aceitação do TCC, por entender que cumpre com todos os requisitos necessários, bem como representa os juízos de oportunidade e conveniência para sua homologação.

A conselheira Paula Azevedo divergiu do entendimento do relator, ao entender que o TCC não cumpre com os requisitos necessários à sua homologação e atenta contra a efetividade do combate às práticas anticoncorrenciais e aos princípios que regem a política de acordos do CADE. De acordo com ela, a base de cálculo ensejou valor condenatório bastante baixo, que inviabiliza o intuito do acordo.

O conselheiro Sérgio Ravagnani solicitou vista ao processo.

Decisão: O processo foi suspenso em razão de pedido de vista pelo conselheiro Sérgio