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11. POLÍTICA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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11. POLÍTICA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

fato que a avaliação das universidades públicas assume caráter grande interesse social, visto que a cobrança por uma educação de melhor qualidade, mas principalmente pelo fato de que nas instituições públicas os recursos são provenientes dos contribuintes levando a sociedade a reclamar uma prestação de contas das atividades que são desenvolvidas com estes recursos.

A ausência de informações na maioria das universidades sobre as atividades que desenvolvem e a sua real contribuição para a sociedade ocasionam um clima de vulnerabilidade no rechaçamento das críticas oriundas da sociedade como um todo. Através da avaliação, a universidade pode chegar a conhecer e descobrir uma imagem mais clara de si mesma, de seu funcionamento, conhecer seus pontos fracos e fortes, suas vantagens comparativas, adquirir um maior controle do presente e seguir em melhores condições para o seu futuro.

Na Universidade do Estado do Amazonas, desde o início das atividades em 2001, alguns mecanismos de avaliação foram implementados como o Sistema de Avaliação do Desempenho Docente (SAD) e a avaliação, após cada módulo, dos cursos de graduação ofertados na modalidade presencial mediado, tendo como avaliadores os professores titulares, professores assistentes, coordenadores e alunos. O objetivo do SAD é obter subsídios para a renovação do contrato temporário do professor. Ao término do período, os discentes avaliavam o desempenho docente, através do instrumento disponível no portal da UEA. Os resultados eram analisados pelo Coordenador de Qualidade e Coordenador Pedagógico que emitiam parecer sobre a renovação ou não do contrato do professor temporário. Em 27 de maio de 2004, o SAD foi regulamentado pelo Conselho Universitário (CONSUNIV). Através da Resolução nº 005/2004, foram estabelecidos os critérios de assiduidade, pontualidade, desempenho acadêmico e urbanidade no trato para avaliação do desempenho do professor. Os avaliadores estabelecidos são: os discentes, Coordenador Pedagógico, Coordenador de Qualidade e o Diretor da Unidade Acadêmica.

Embora já existam alguns mecanismos de avaliação na UEA é necessário que a abrangência seja ampliada para atender o determinado pela Resolução nº 129/02-CEE/AM que estabelece:

“Art. 11, XXI – os processos que visam ao credenciamento da Instituição de Ensino Superior devem ser instruídos com informações sobre o programa interno de avaliação institucional.”

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“Art. 21, VIII – os projetos que se destinam ao reconhecimento dos cursos de graduação devem ser instruídos com o resultado da avaliação do curso.”

“Art. 31, com alterações da Resolução nº 92/2006 – CEE/AM – Avaliação é o processo de diagnóstico e análise de INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR que permite conhecer e aferir as condições e a relevância dos objetivos e metas definidas pela instituição, sua implementação, eficiência, impacto social e eficácia dos resultados.

§ 1º - A avaliação tem por foco a globalidade da instituição, dos setores e programas e visa analisar as funções substantivas e adjetivas e será feita a qualquer tempo, servindo de suporte para tomadas de decisões oficiais e institucionais.”

Além das exigências estabelecidas pelo Conselho Estadual de Educação, a Lei nº 3.656, de 01 de setembro de 2011, que institui o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério Público Superior e dos Servidores Técnicos e Administrativos da Universidade do Estado do Amazonas, em seu § 2º, art. 28, determina que o resultado de cada avaliação será registrado nos assentamentos funcionais do professor e será considerado para fins de confirmação do servidor no cargo e promoção horizontal na carreira.

O § 4º, art. 45, da citada Lei, trata da avaliação de desempenho dos Procuradores Jurídicos e Servidores Técnicos e Administrativos e estabelece que o resultado de cada avaliação será registrado nos assentamentos funcionais do servidor e será considerado para fins de confirmação no cargo e promoção horizontal na carreira.

A participação da Universidade do Estado do Amazonas no Sistema de Avaliação da Educação Superior (SINAES) foi uma decisão do Conselho Estadual de Educação (CEE) que em fevereiro de 2009 realizou Acordo de Cooperação Técnica com a Comissão Nacional de Educação Superior (CONAES). Para cumprir a determinação do Conselho Estadual de Educação foi constituída, através da Portaria nº 097/2009-GR/UEA, de 02 de março de 2009, a primeira Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UEA.

Em 08 de julho de 2010, através da Portaria nº 397/2010-GR/UEA a Comissão foi reestruturada.

A partir da inserção da UEA no SINAES, o desempenho dos alunos passou a ser avaliado através do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) e a autoavaliação institucional foi realizada com o envio do primeiro Relatório anual ao MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e ao Conselho Estadual de Educação.

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209 11.1. Modelo de Avaliação Institucional

A avaliação institucional envolve todos os campos distintos da Universidade, como: o ensino de graduação, o ensino de pós-graduação, a pesquisa científica, a produção intelectual, a extensão, ações comunitárias, a gestão institucional envolvendo recursos humanos, recursos orçamentários e financeiros, infraestrutura, organização e desenvolvimento, planejamento, avaliação, informação e prestação de serviços.

O modelo de avaliação institucional da UEA contempla todos os campos acima citados e tem a participação da comunidade universitária (docentes, discentes, técnico-administrativo) e de especialistas externos.

A operacionalização da avaliação institucional ocorre através de diversos subsistemas avaliativos e a consolidação dos dados provenientes de diferentes práticas avaliativas exige um modelo integrado (sistema) de avaliação institucional.

Os subsistemas avaliativos estão voltados para:

a) Autoavaliação Institucional, de responsabilidade da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e realizada nos termos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.

b) Avaliação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), de responsabilidade da Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN) através das Coordenadorias de Acompanhamento e Avaliação e da Coordenadoria de Desenvolvimento e Modernização.

c) Avaliação Externa dos Cursos de Graduação, de responsabilidade da Comissão Avaliadora constituída pelo Conselho Estadual de Educação.

d) Autoavaliação dos Cursos de Graduação, de responsabilidade da Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN)/Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação Institucional.

e) Avaliação do Desempenho Discente, com a participação dos alunos de graduação da UEA no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) é de responsabilidade da PROGRAD, Coordenadores Pedagógicos de Cursos de Graduação e Secretaria Geral.

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210 f) Avaliação do Desempenho Docente, com a utilização dos resultados da avaliação do professor em estágio probatório e da avaliação para a promoção por mérito acadêmico.

g) Avaliação do Desempenho dos Procuradores Jurídicos e Servidores Técnicos e Administrativos, com a utilização dos resultados da avaliação de desempenho dos Procuradores Jurídicos e Servidores Técnicos e Administrativos em estágio probatório e da avaliação para a promoção por merecimento.

11.2. Princípios

A avaliação institucional da UEA é baseada nos seguintes princípios:

Globalidade – a avaliação deve ser sistemática, global, envolvendo antecedentes, processo, contexto e produto. Deve abranger todas as formas de trabalho da universidade, respeitadas as suas diversidades e complexidades, todas as dimensões e aspectos da vida acadêmica.

Respeito à Identidade, à Missão e à História da Instituição – o processo avaliativo deve respeitar

os valores e a cultura da UEA. Esse princípio sugere olhar a história da construção da UEA, sua efetividade e relevância.

Legitimidade – se expressa através de metodologias capazes de garantir o estabelecimento de

instrumentos adequados para a formulação de critérios de avaliação que tenham caráter educativo, formativo e favoreçam a construção da cidadania.

Continuidade – a avaliação deve ser um processo contínuo e permanente, para ser possível criar

uma cultura de avaliação educativa internalizada no cotidiano da UEA. Processos avaliativos pontuais e fragmentados produzem uma falsa idéia da avaliação, que deve ser um processo muito mais amplo, requerendo juízos sobre o valor e o mérito da instituição.

11.3. Objetivos

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211 11.3.1. Geral

 Implementar um programa de acompanhamento e avaliação institucional que abranja aspectos internos e externos de sua atuação e que sirva como instrumento de melhoria da participação como Universidade e agente social.

11.3.2. Específicos

 disseminar ações permanentes de acompanhamento e avaliação institucional que envolvam toda a comunidade universitária;

 acompanhar e avaliar o ensino de graduação, o ensino de pós-graduação, a pesquisa científica e /ou produção intelectual, a extensão, a gestão institucional e o desempenho dos recursos humanos (docente e técnico-administrativo).

 sistematizar o processo de acompanhamento e avaliação institucional nas áreas de atuação da universidade.

11.4. Etapas

A avaliação institucional da UEA compreende as etapas de preparação, desenvolvimento e consolidação.

1ª Etapa: Preparação

 Coordenação da Avaliação Institucional.

O Acompanhamento e Avaliação Institucional da UEA será coordenado no âmbito da Universidade, pela: PROPLAN/Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação e da Coordenadoria de Desenvolvimento e Modernização; PROGRAD, Coordenadores de Cursos e Secretaria Geral; Comissão

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212 Própria de Avaliação (CPA) e, Comissão Local de Avaliação nas Unidades Acadêmicas, Órgãos Suplementares, Órgãos de Atividade-Meio e Órgãos de Atividade-Fim.

 Sensibilização da comunidade universitária.

O comprometimento de todos os dirigentes em todos os níveis da administração universitária é fundamental nas diversas instâncias do processo avaliativo, para que se estabeleçam as formas de efetiva participação da comunidade universitária. As práticas avaliativas devem ser construídas coletivamente para que ocorra o envolvimento de todos.

Na elaboração dos subsistemas, deve ser considerada a legislação que normaliza o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e a legislação do Conselho Estadual de Educação (CEE) que regulamenta o ensino superior no Estado do Amazonas e a Lei nº 3.656, de 01 de setembro de 2011, que institui o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério Público Superior e dos Servidores Técnicos e Administrativos da UEA.

2ª Etapa: Desenvolvimento

 Autoavaliação Institucional

Na autoavaliação ou avaliação interna a essência intrínseca de que se reveste é conhecer os processos e procedimentos que estão em desenvolvimento e que se deseja melhorar. Os atores do processo de autoavaliação são todos os que formam a comunidade universitária.

A condução dos processos de avaliação interna é de responsabilidade da Comissão Própria de Avaliação (CPA). A CPA prevista no art. 11, da Lei nº 10.861, regulamentada pelo art. 7º, parágrafos e itens, da Portaria nº 2.051/04-MEC foi constituída no âmbito da UEA com a participação de representantes discentes, docentes, técnico-administrativo e da sociedade civil organizada. A autoavaliação institucional é realizada anualmente.

A CPA leva em conta as dimensões de referência para o processo de autoavaliação institucional estabelecidas pela Lei nº 10.861/04, artigo 3º, abaixo especificadas:

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213 I. a missão e o plano de desenvolvimento institucional;

II. a política para o ensino, a pesquisa e a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;

III. a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;

IV. a comunicação com a sociedade;

V. as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;

VI. organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;

VII. infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação;

VIII. planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional;

IX. políticas de atendimento aos estudantes;

X. sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.

O Conselho Estadual de Educação aponta no Título III, da Resolução nº 129/02, que trata da Avaliação Institucional, os seguintes aspectos como foco da avaliação:

I – administração geral: garantia de liberdade operacional oferecida pela entidade mantenedora, efetividade do funcionamento dos órgãos singulares e colegiados e eficiência das atividades-meio em relação aos objetivos finalísticos;

II – regime acadêmico: adequação à realidade local ou regional e, quando exigido, nacional, dos currículos dos cursos de graduação, e formas de acompanhamento de sua execução e do rendimento acadêmico;

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214 III – integração sócio-econômica: significado do relacionamento da instituição com a comunidade local e regional por meio de programas de extensão e de prestação de serviços;

IV – produção cultural, científica e tecnológica: produtividade em relação à disponibilidade de docentes e técnicos qualificados, considerados em seus regimes de trabalho.

Os avaliadores são os docentes, discentes, técnicos e administrativos, que constituem o corpo social da UEA. A autoavaliação leva em conta dados primários coletados através de questionários e dados secundários coletados nos Relatórios de Gestão, Relatório de Autoavaliação dos Cursos de Graduação, Relatório de Avaliação Externa dos Cursos de Graduação, Relatório de Avaliação do PDI, Relatórios de Avaliação de Desempenho dos Docentes e dos Técnicos e Administrativos da UEA. O produto final do processo de autoavaliação institucional é um Relatório que deverá ser amplamente divulgado para a comunidade universitária através da página da UEA, reuniões, seminários, e encaminhada cópia ao MEC/INEP.

 Avaliação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

Elaborado para um interstício de 5 (cinco) anos, o PDI identifica a UEA, no que diz respeito à sua filosofia de trabalho, à missão a que se propõe, às diretrizes pedagógicas que orientam suas ações, à sua estrutura organizacional e às atividades acadêmicas que desenvolve e/ou que pretende desenvolver. A responsabilidade para o acompanhamento e avaliação do PDI é da PROPLAN através das Coordenadorias de Acompanhamento e Avaliação e a de Desenvolvimento e Modernização. A periodicidade da avaliação é trimestral e o foco da avaliação são as ações e metas estabelecidas para serem operacionalizadas no ano. Os avaliadores são os Pró-Reitores, Diretores de Unidades Acadêmicas, Diretores de Órgãos Suplementares e Coordenadores/Gerentes de Projetos. O instrumento para coleta dos dados primários é o questionário e para os dados secundários os Relatórios de Gestão e Relatórios de Prestação de Contas. O produto final é um Relatório que será disponibilizado para a CPA e os Coordenadores/Gerentes responsáveis diretamente pela operacionalização das ações e metas.

 Autoavaliação dos Cursos de Graduação

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215 A coordenação da autoavaliação dos Cursos de Graduação é de responsabilidade da PROPLAN/Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação, que anualmente deverá realizar a autoavaliação de todos os cursos de graduação. No projeto de autoavaliação dos cursos de graduação a matriz orientadora é a utilizada pelo Conselho Estadual de Educação do Amazonas para o reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação da UEA. A referida matriz orientadora foi adaptada do Instrumento Único de Avaliação de Cursos de Graduação adotado pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Esta matriz é composta de três categorias: (1) organização didático-pedagógica; (2) corpo docente, corpo discente e corpo técnico- administrativo e (3) instalações físicas. A coleta de dados é realizada através de questionários aplicados aos avaliadores que são os discentes, os docentes, os coordenadores (Pedagógico/Qualidade) e o Diretor da Unidade Acadêmica. Os resultados da autoavaliação deverão ficar registrados em Relatórios e disponibilizados no portal da UEA para a comunidade universitária e para as Comissões Externas de Avaliação dos cursos de graduação.

 Avaliação Externa dos Cursos de Graduação

Avaliação externa é realizada por comissões avaliadoras do Conselho Estadual de Educação ou de avaliadores externos, sem vínculos diretos com a Universidade, possibilitando um trabalho imparcial, tendo como referência os padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos de avaliação e nos relatórios das autoavaliações dos cursos de graduação e institucional. A finalidade da avaliação é o reconhecimento ou a renovação do reconhecimento dos cursos de graduação. A constituição da Comissão Avaliadora foi estabelecida no § 2º, art. 2º, da Resolução nº 92/2006 – CEE/AM, que determina: 2 (dois) avaliadores, escolhidos entre professores cadastrados como avaliadores no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP ou que possuam comprovada experiência na área específica do curso submetido a reconhecimento; 1 (um) Assessor Técnico do Conselho Estadual de Educação do Estado do Amazonas – CEE/AM e 1 (um) membro da Câmara de Ensino Superior do CEE/AM. A avaliação é realizada após o encaminhamento do processo de reconhecimento ou renovação do reconhecimento de cursos de graduação ao CEE pela UEA. Na avaliação externa são estabelecidos conceitos de 1 a 5, as dimensões avaliadas são: organização didático-pedagógica; corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo; e as instalações físicas. Dependendo do resultado da avaliação a aprovação do reconhecimento ou da renovação do

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216 reconhecimento do curso é por tempo determinado, variando de 3 (três) a 5 (cinco) anos. Os resultados da avaliação externa são consolidados pela UEA em Relatórios enviados para os Diretores e Coordenadores da Unidade Acadêmica em que está vinculado o curso foco da avaliação.

 Avaliação do Desempenho Discente

A partir de 2009 os alunos de graduação da UEA iniciaram a participação no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE). O objetivo é o de aferir o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento. A coordenação do processo na UEA é da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação com os Coordenadores de Cursos de Graduação e com a Secretaria Geral. A avaliação é realizada anualmente, aplicado aos estudantes de cada área por triênios pelo MEC/INEP/CONAES. Através da aplicação de uma prova de conhecimento geral e específico de cada área aos estudantes é aferida as competências, habilidade e conteúdos agregados durante a formação. O resultado final é disponibilizado pelo MEC/INEP, conforme escala de cinco níveis, no Cadastro e-MEC e no Diário Oficial da União.

 Avaliação do Desempenho Docente

Através da Resolução nº 028/2010 do CONSUNIV/UEA foram aprovadas as normas para avaliação de desempenho dos integrantes da carreira de magistério público superior da UEA em estágio probatório. A coordenação é de responsabilidade de uma Comissão constituída na Unidade Acadêmica de lotação do avaliado. O período de avaliação é de 12, 24 e 36 meses. Os indicadores estabelecidos para avaliação são a assiduidade, pontualidade, competência profissional, urbanidade no trato, atualização curricular e produtividade acadêmica. Os avaliadores são os discentes, o próprio docente com a autoavaliação, a chefia coligada, formada pelo Coordenador Pedagógico do curso e pelo Diretor da Unidade. Os indicadores para avaliação são o plano individual de trabalho do docente, o relatório de atividades do docentes, formulário de autoavaliação docente, formulário de avaliação da chefia coligada

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217 e o formulário de avaliação discente. A Comissão emite relatório parcial e no final o relatório do desempenho do docente para efetivação no cargo ou não. O resultado é submetido ao Conselho Acadêmico da Unidade e enviado para deliberação do Reitor.

 Avaliação do Desempenho dos Procuradores Jurídicos e servidores Técnicos e Administrativos

Através da Resolução nº 005/2011-CONSUNIV/UEA foi regulamentado o Sistema de Avaliação de Desempenho durante o período de estágio probatório dos servidores técnico-administrativos e procuradores jurídicos. A coordenação da avaliação é da Comissão de Avaliação do Estágio Probatório e de Estabilidade e a periodicidade é constituída de 6 (seis) etapas, sendo: 6º (sexto), 12º (décimo segundo), 18º (décimo oitavo), 24º (vigésimo quarto) e 30º (trigésimo) mês. Os indicadores estabelecidos são assiduidade, pontualidade, competência profissional, urbanidade no trato, participação em atividades próprias da Universidade. A avaliação realizada através da Ficha de Avaliação de Desempenho. Os avaliadores são a Chefia imediata e uma Comissão, constituída por servidores técnico-administrativos, membros da Procuradoria Jurídica e da Coordenadoria de Recursos Humanos. O produto é o Relatório parcial das etapas e o Relatório final de desempenho. O resultado é enviado para deliberação do Reitor e para subsidiar Programas de Treinamento e Desenvolvimento.

3ª Etapa: Consolidação

 Divulgação dos resultados.

Com base nos dados levantados, a divulgação dos resultados ocorrerá por meio de relatórios, disponíveis no portal www.uea.edu.br à comunidade interna e à comunidade externa. Dessa forma, a UEA se revelará à sociedade, com consciência e responsabilidade.

 Reorientação das ações institucionais.

Para que a avaliação produza resultados úteis, faz-se necessário que ações sejam desencadeadas para que a comunidade universitária discuta quais as estratégias e procedimentos podem ser adotados

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218 para se alcançar a melhor qualidade. O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) deverá ter suas ações adequadas as novas reorientações da Instituição.

11.5. Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional

A propositura de uma avaliação não se encerra em si mesma. A sua continuidade dar-se-á com a implementação de ações que atuem como solucionadores e ou minimizadores dos aspectos considerados negativos à eficiência, à eficácia e à efetividade da UEA.

O acompanhamento é, portanto, fundamental para as retificações e ajustes necessários à dinâmica do processo. Este somente se tornará contínuo e sistemático com a adoção de mecanismos institucionalizados.

Referências

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