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DOCUMENTOS DE EXPORTAÇÃO DE ETANOL PARA OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA ETHANOL EXPORT DOCUMENTS FOR THE USA

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1 DOCUMENTOS DE EXPORTAÇÃO DE ETANOL PARA OS ESTADOS UNIDOS DA

AMÉRICA

ETHANOL EXPORT DOCUMENTS FOR THE USA Elisangela Sá Silva, Tadeu Zaccarelli Tavares

- Elisangela Sá Silva graduada do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza. Faculdade de Tecnologia Padre Danilo José de Oliveira Ohl. Curso Superior Tecnológico em Comércio Exterior de Barueri SP, 2017.

- Tadeu Zaccarelli Tavares, Mestre, docente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza. Faculdade de Tecnologia Padre Danilo José de Oliveira Ohl. Curso Superior Tecnológico em Comércio Exterior de Barueri SP em 2017.

RESUMO

O principal objetivo deste trabalho é apresentar os documentos necessários para exportação do etanol brasileiro para o Estados Unidos. Tal estudo se justifica pela enorme quantidade de exportação do etanol destinado a diversas economias do mundo, incluindo os Estados Unidos que é um dos maiores importadores do etanol anidro brasileiro, representando quase metade da exportação do etanol produzido no país. Para fundamentar a pesquisa, será utilizado o método bibliográfico e o método documental, que consiste em analisar os documentos de que as empresas precisam para exportação do etanol brasileiro.

Palavra-chave: Exportação. Etanol. Estados Unidos.

ABSTRACT

The main goal of this work is to present the necessary documents to export the Brazilian ethanol to the United States. The study is justified by the huge quantities that are exported to several destinations of the world, including the US which are one of the top importers representing more than half of the amount produced here. To give base to this research, there will be used bibliographic method and documental method which consist in analyzing the documents that companies need to export ethanol.

Keywords: Export. Ethanol. the United States.

1 – INTRODUÇÃO

A pesquisa da Fatec de Barueri analisa a sistemática da exportação do etanol Anidro, as cargas perigosas, a importância da exportação do etanol para a economia brasileira, a safra de 2016/2017, a sazonalidade das exportações de etanol. Investiga em 2015: os maiores produtores mundiais de etanol em 2015, pauta de exportações brasileiras em 2015, países de destino das exportações de etanol, a pauta de exportações brasileiras, os países de destino das exportações de etanol, os países de destino das exportações do etanol brasileiro. A nomenclatura comum do Mercosul – NCM, o desembaraço aduaneiro, os documentos necessários ao transporte de cargas perigosas, e a identificação do etanol nos veículos.

O comércio internacional é a troca de bens e serviços que estão além das fronteiras territoriais. Comercializar excedentes é de suma importância para a economia de uma nação,

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2 por isso, a exportação, que é um dos pilares do comércio exterior, está conectada à globalização, já que é pelo comércio que os países se integram, formando blocos econômicos para facilitar a troca de mercadorias, desenvolvendo suas economias.

O presente Trabalho de Graduação II pretende estudar o processo de exportação de etanol para os Estados Unidos da América e, sobretudo, a documentação necessária para exportar o etanol brasileiro aos EUA. Para isso, recorremos ao método bibliográfico, para fundamentar essa pesquisa, e ao método documental, que consiste em analisar os documentos que a empresas Ethanol Export remete aos seus clientes para o desembaraço aduaneiro.

O desembaraço aduaneiro certamente é uma das etapas mais árduas do comércio internacional, porque é nesse momento que o fiscal analisa os documentos dos produtos que estão entrando no país. Por isso, a pergunta que se faz para embasar essa pesquisa é: Quais os documentos que o exportador precisa fornecer para liberar o etanol para o Estados Unidos?

Para isso, recorremos aos objetivos dessa pesquisa que são: a definição de etanol, a explicação de carga perigosas, a análise da sistemática da exportação o entendimento do desembaraço aduaneiro e a análise da Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM.

Sustentando o objetivo geral, serão empregados os objetivos específicos que consistem em estudar os principais documentos e certificados destinados ao desembaraço aduaneiro do etanol no país importador, que, nesse caso, é os Estados Unidos. Para isso, iremos descrever os documentos necessários à emissão do IBD - Inspeções e Certificações Agropecuárias e Alimentícias, além de explicar quais as informações precisam constar nos certificados, como o da Allergen Certificat e o NON-GMO Certificate, já que esses documentos são essenciais para fiscalização americana.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Sistemática da Exportação

Exportar é uma forma de interligar países, para troca de mercadoria, promovendo a globalização. Já no século XVIII, David Ricardo, em sua teoria da vantagem competitiva, dizia que um país precisa se especializar em um determinado produto, para exportar seus excedentes, teoria que, hoje, compõe o pilar da globalização.

Segundo Cortiñas Lopez e Gama (DIAS; RODRIGUES, 2010 p. 31), “a exportação desenvolve uma empresa conduzindo-a ao aperfeiçoamento da estratégica de marketing, por

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3 assim estar assimilando novas técnicas de produção e de comercialização aos planos do marketing mais sofisticados”. Todos esses fatores reunidos contribuem para uma melhor competividade da empresa exportadora.

2.2 Etanol Anidro

De acordo com o site novacana.com, o etanol anidro também é conhecido como etanol misturado, porque pode ser adicionado à gasolina. O etanol anidro possui uma graduação alcoólica de aproximadamente cem por cento, por isso ele é considerado o álcool puro, para mistura de gasolina. O seu processo de fabricação é similar ao do etanol hidrato, porém o que muda é a fermentação, que consiste na retirada da água. Para diferenciar o tipo de etanol, no Brasil acrescenta-se uma coloração amarela para identificar o etanol anidro.

A presença do etanol à gasolina aumenta o número de octanagem do combustível, aumentando o tempo de vida útil do motor. Outra grande vantagem é a diminuição dos gases causadores do efeito estufa, já que o etanol, quando queimado, emite menos dióxido de carbono. Segundo o site novacana.com, há diversos países, como o México, Argentina, Índia, Colômbia, Japão, países da Europa e os Estados Unidos, que misturam o etanol anidro à gasolina com proporção cerca de cinco a dez por cento, dependendo de cada país.

2.3 Cargas Perigosas

Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários, cargas perigosas são produtos como gases comprimidos ou liquefeitos, explosivos, oxidantes, venenosos, líquidos inflamáveis, infecciosos, materiais corrosivos e radioativos. Essas cargas são substâncias naturais ou fabricadas pelo homem, cujas características físico-químicas ou toxicológicas representam riscos à saúde humana, instalações físicas e ao meio ambiente.

2.4 Importância da Exportação do Etanol para a Economia Brasileira

De acordo com o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos – DEPEC, foram produzidos 685 milhões de toneladas cana de açúcar na safra de 2016 a abril de 2017, do quais 53% são destinados à produção de etanol. Como se observa na figura abaixo, dessa safra, somente 6% foram destinados à exportação. Desses 6%, metade foram destinados à exportação aos EUA.

2.4.1- Safra de 2016/2017 Figura 1

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4 Fonte: DEPEC – Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

O DEPEC diz ainda que o álcool pode ser obtido a partir da cana que é produzida no Brasil, do milho produzido pelos EUA, do eteno da Arábia Saudita, e do carvão mineral produzido na África do Sul. Vale ressaltar que, atualmente, 60% do etanol produzido no mundo é originado da cana de açúcar e da beterraba, os demais são oriundos de grãos como o milho. Apesar da produção em outros países, o Brasil é o player com a maior safra no 1º semestre do ano de 2017. O país é referência internacional em tecnologia sucroalcooleira. Isso pode ser observado no gráfico abaixo, que mostra a fabricação de etanol ao longo do ano de 2016.

2.4.2 - Sazonalidade das Exportações de Etanol Gráfico 1

Fonte: DEPEC – Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

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5 É possível notar que o maior volume de exportação ocorre nos meses de maio a novembro, período no qual se tem o maior embarque de exportação do setor sucroalcooleiro, com 70% do total produzido no Brasil, dedicado à exportação. Para observar os países produtores de etanol no mundo, pode-se analisar o gráfico 2, em que o Brasil fica em segundo lugar, perdendo apenas para o EUA, que, por curiosidade, é o principal destino das exportações brasileiras de etanol. Tal produção se justifica pelo clima favorável e terras férteis associados ao baixo custo de mão-de-obra e elevada produtividade.

2.4.3 - Maiores Produtores Mundiais de Etanol (2015) Gráfico 2

Fonte: Elaboração própria com dados do DEPEC – Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Apesar dos esforços das usinas brasileiras, pode-se notar que a produção de açúcar e etanol destinados à exportação ainda é tímida, se comparado com outros produtos destinados à exportação, como apresentado na pauta de exportação no gráfico 3 três.

O Brasil tem grande oportunidade de exportação, porque, de acordo com o DEPEC, o consumo interno de açúcar é estável em torno de 11 milhões de toneladas por ano, o que significa dizer que qualquer crescimento pode ser destinado à produção de etanol, tanto para o consumo interno, quanto para a exportação. O gráfico 4 quatro, mostra o destino das exportações brasileiras, observa-se que quase metade da exportação brasileira é dirigida aos Estados Unidos que, por esse motivo, torna-se objeto de estudo desse trabalho de conclusão de curso.

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6 2.4.4 - Pauta de Exportações Brasileiras em 2015

Gráfico 3

Fonte: DEPEC – Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

2.4.5 - Países de Destino das Exportações de Etanol (2015) Gráfico 4

Fonte: Elaboração própria com dados do DEPEC – Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

2.5 Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM

Em relação à exportação ou importação do etanol, utiliza-se a NCM 2207.10.00, de acordo com as notas que se seguem abaixo.

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7 - SEÇÃO IV

22 - Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres.

22.07 - Álcool etílico não desnaturado, com um teor alcoólico, em volume, igual ou superior a 80 % vol.; álcool etílico e aguardentes, desnaturados, com qualquer teor alcoólico.

2207.10 - Álcool etílico não desnaturado, com um teor alcoólico, em volume, igual ou superior a 80 % vol.

2.6 Desembaraço Aduaneiro

O desembaraço aduaneiro é um procedimento utilizado, tanto nas importações, quanto nas exportações. Por meio dele, toda mercadoria proveniente ou destinada ao mercado internacional deve ser submetida à fiscalização, para que o exportador obtenha a permissão de enviar seus produtos, e o importador a autorização para recebê-los.

Segundo a SEACEX, o despacho aduaneiro tem por finalidade a verificação da precisão dos dados declarados pelo importador ou exportador, já que é com base nessa declaração que serão calculados os impostos.

2.7 Documentos necessários ao transporte de cargas perigosas

Os documentos de exportação é uma das etapas mais importantes da negociação internacional, porque é por meio deles que se formaliza a compra e venda de mercadorias. De acordo com o site Portogente, os documentos de exportação precisam ser minuciosos, porque não basta cumprir as exigências do importador, mas sim preparar os documentos necessários para não causar atropelos no desembaraço aduaneiro.

Abaixo, estão listados os documentos de exportação de mercadoria segundo o Sebrae:

Fase de negociação:

- Fatura Proforma ou Proforma Invoice Embarque e remessa:

- Fatura Comercial ou Commercial Invoice - Romaneio ou Packing List

- Conhecimento de Embarque - Certificado de Origem

- Certificado ou Apólice de Seguro de Transporte

- Carta de Crédito Necessários no Brasil:

- Registro de Exportação - Nota Fiscal

- Comprovante de Exportação (CE) - Contrato de Câmbio

- Contrato de Câmbio de Compra.

Fonte: Aprendendo a exportar, 2017.

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8 Contrato de Câmbio de Compra

Fonte: Aprendendo a exportar, 2017.

2.8 Identificação do Etanol nos veículos

No Brasil, o transporte de etanol é identificado na classe 3 da ONU, classificando-se como líquido inflamável. Como esse item não possui subsidiário, a identificação do número de risco, pode ser a descrição, com a repetição do número que indica a intensidade daquele risco ou acrescentando o zero no segundo algarismo, conforme as figuras abaixo:

Figura 1: Classificação do Etanol nos Veículos

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9 Fonte: Bioetal 2017.

Nos veículos que transportam cargas perigosas, a sinalização do painel de segurança precisa estar na frente, na traseira e laterais do veículo. Na frente e traseira deve ser colocado no lado esquerdo do motorista. Já o rótulo de risco, precisa ser colocado no centro, na parte traseira e nas laterais do veículo, conforme indica a figura 2.

Figura 2 – Ex. de identificação de rótulo de risco e número de identificação ONU

Fonte: Bombeiro Oswaldo com modificações.

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia aplicada nesse trabalho será a pesquisa bibliográfica, que segundo Gil (2010 p. 29) “é o estudo feito com base no material já publicado em livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos”. O objetivo da pesquisa bibliográfica é viabilizar a fundamentação teórica do trabalho, identificando o estágio atual do conhecimento sobre tema. Além da pesquisa bibliográfica, abordaremos ainda a pesquisa documental que é

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10 semelhante à bibliográfica, mas se difere quanto ao material utilizado para fundamentação do trabalho. De acordo com Gil (2010), “a principal diferença é a natureza das fontes, porque a pesquisa documental vale-se de documentos com finalidades diversas utilizadas dentro da empresa”.

Nessa etapa, serão empregados dados de uso interno da organização, para analisarmos os documentos necessários à exportação do etanol brasileiro aos Estados Unidos.

4. COLETA DE DADOS

A empresa em estudo é a Ethanol Export, que na verdade é um pseudónimo, porque o responsável que nos forneceu os dados não nos autorizou a divulgar o nome e demais dados da empresa. Sabe-se, no entanto, que essa empresa é responsável por organizar e auxiliar as empresas de exportação de etanol a diversos países, inclusive aos Estados Unidos, que é objeto de estudo dessa pesquisa. Sua atuação consiste, exclusivamente, na etapa de documentação para o desembaraço aduaneiro.

5. ANÁLISE E RESULTADOS DOS DADOS

Para exportação do etanol, a empresa organiza todos os documentos e certificados para o desembaraço aduaneiro. Abaixo, foram elencados tais documentos e certificados.

Figura 2 Figura 3

Figura 4

Figura 5 Certificações Agropecuárias e Alimentícias

Documentos para solicitar o IBD - Inspeções e Certificações Agropecuárias e Alimentícias:

Fatura comercial;

Cópia do Bill of Lading – BL;

Planilha de rastreabilidade contendo o lote, volume, nota fiscal, destino e usina de produção.

Demais documentos para exportação:

Bill of Lading – BL;

Invoice;

Analysis Certificate que é feita por uma empresa responsável por supervisionar os documentos;

Ficha emergencial de destilaria;

Declaração de mercadoria para carga perigosa para exportação;

Registro de Exportação – RE;

Declaração de exportação – DE;

Certificado de análise da destilaria com a característica físico química como o odor, PH, cor e a massa.

Documentos destinados aos EUA:

Certificado de Origem emitido pela Câmara de Comércio e Indústria do Brasil;

Bill of Lading – BL (entregue ao armador);

Invoice;

NON – GMO:

Packing list;

IBD - Inspeções e Certificações Agropecuárias e Alimentícias;

Allergen.

Certificados:

Allergen – Certificate;

Organic transaction Certificate (ME);

NON - GMO Certificate.

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11 Como apresentado, para se elaborar o IBD é necessária a fatura comercial, cópia do Bill of Lading – BL, a planilha de rastreabilidade, contendo o lote, volume, nota fiscal, destino e usina de produção.

Bill of Lading (B/L)

Shipper: BILL OF LADING NO.: FOR COMBINED OR PORT

TRANSPORTATION

Consignee HAMBURG SUD AG. Frankfurt Germany

Fax: (0039)456-987209

E-mail:hamburgsud@hamburgsud.german Notify address (Carrier not liable for failure of notification)

Voyage no. *Place of receipt (if pre-carriage) Nº of original BL's Vessel (ocean): Port of Loading: Ocean freight payable at

Port of discharge *Place of delivery Measurement, m3

Marks and nos./ Containers nos. Quantity and description of goods Gross weight, KG

Particulars above declared by shipper.

* Applicable only when this document is used as a combined transport bill of lading

Freight and charges shall be paid in the currency in which the goods are freighted or at carrier's option in the currency of the country of the place of loading or place of delivery in each case converted at the highest rate of exchange on the date of shipment or date of payment whichever the higher.

Received the goods in apparent good order and condition and, as far as ascertained by reasonable means of checking, as specified above unless otherwise stated. The Carrier, in accordance with the provision contained in this document:

a) undertakes to perform or to procure the performance of the entire transport from the place at which the goods are taken in charge to the place designated for delivery in this document, and

b) weight, measure, quality, contents and value, if mentioned in this bill of lading is to be considered unknown unless the contrary has been expressly acknowledged and agreed to.

The signature on this bill of lading is not to be considered an agreement. One of the Bs/L must be surrendered duly endorsed in exchange for the goods or delivery order. In WITNESS whereof number of original B/L, all of this tenor and date have been signed as stated above, one of which being accomplished the others to be void.

BASIC FREIGHT:

ADDITIONALS: (CAF) TOTAL:

PLACE AND DATE OF ISSUE:

HAMBURG SUD. AG.

Fonte: cópia do Bill of Lading - BL. Aprendendo a exportar, 2017.

Após isso, a empresa precisa do próprio Bill of Lading – BL, invoice, analysis certificate que é feito por uma empresa responsável por supervisionar os documentos, além da ficha emergencial de destilaria, da declaração de mercadoria para carga perigosa para exportação, do registro de Exportação – RE, da declaração de exportação - DE e do certificado de análise da destilaria com a característica físico química, como o odor.

Os documentos necessários à apresentação na alfândega são: Certificado de Origem, emitido pela Câmara de Comércio e Indústria do Brasil, Bill of Lading – BL (entregue ao armador), invoice, NON - GMO,

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12 Modelo do Certificado Non – Gmo

LOGO EXP

Non-Gmo Certificate

Non-Gmo Certificate Shipper: Exporter

Vessel: Bea Schulte / 002n Port Of Loading: Santos, Brazil Port Of Discharge: New York, Usa Origin: Brazil

Description Of Goods: Organic Cane Neutral Alcohol Min 95.5% At 20 Degrees C ( Un 1170 Class 3) Quantities: 24,600.000 Liters

19.832.520 Kgs Container Number: Utcu4963920 Organic Certification: Number Of Ibd

We, Exporter As Manufacturer Of The Goods, Hereby Certify That The Raw Material Is 100% Non Gmo Organic Ethanol.

Goianesia, January __Th, 2017 Exporter -Address,

E-Mail Address Telefone Of Exporter

Fonte: Aprendendo a exportar, 2017.

Packing list, IBD - Inspeções e Certificações Agropecuárias e Alimentícias e o Allergen.

Modelo Do Packing List.

Shipper: Exporter

Vessel: Bea Schulte / 002n Port Of Loading: Santos, Brazil Port Of Discharge: New York, Usa Origin: Brazil

Description Of Goods: Organic Cane Neutral Alcohol Min 95.5% At 20 Degrees C ( Un 1170 Class 3) Quantities: 24,600.000 Liters

19.832.520 Kgs Container Number: Utcu4963920 Organic Certification: Number Of Ibd

We, Exporter As Manufacturer Of The Above Goods Ascertain That Following Weights Are Final At Time Of Shipment For Each Container:

Weight:

Been Verified Weight Throughout Operation To Fill Cobtainers, And Confirmed The Following:

24,600.000 Liters / 19.832.520 Kgs

The Containers Are Inspercted Mentioned Above The Operation And Considered Dry, Clean, No Odors, And Himself For Shipment Of Neutral Organic Alcohol.

Container Net Weight Quantity Litres Seals

Utcu4963920 19.832.520 24,600.000

50989 50974 50929 Goianesia, January __Th, 2017 Exporter

Address, E-Mail Address And Telefone Of Exporter

Fonte: Aprendendo a exportar, 2017.

LOGO EXP

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13 Os certificados são: Allergen - Certificate, Organic transaction Certificate (ME) e NON - GMO Certificate, os quais serão apresentados em dois modelos de certificado e no packing list.

Modelo do Certificado Allergen Certificate

Allergen Certificate Shipper: Exporter

Vessel: Bea Schulte / 002n Port Of Loading: Santos, Brazil Port Of Discharge: New York, Usa Origin: Brazil

Description Of Goods: Organic Cane Neutral Alcohol Min 95.5% At 20 Degrees C ( Un 1170 Class 3) Quantities: 24,600.000 Liters

19.832.520 Kgs Container Number: Utcu4963920 Organic Certification: Number Of Ibd

We, Exporter Hereby Certify That In The Distillery Where Alcohol Is Produced From Fermentation Of Sugarcane And/Or Its Molasses, Materials Used Are Free From Allergenic Foodstuffs Such As Egg, Milk, Wheat, Buckwheat And Peanuts.

Goianesia, January __Th, 2017 Exporter Address, e-mail address and telefone of exporter

Fonte: Aprendendo a exportar, 2017.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como pode ser visto no gráfico 4, o Brasil destina quase metade das suas exportações aos americanos, sendo este seu grande parceiro no comércio do etanol. No entanto, apesar do grande volume de etanol exportado aos EUA, pode-se notar que ainda são tímidas as exportações do açúcar e do etanol, representado apenas 5,2% das exportações brasileiras.

Logo, este trabalho poderia auxiliar outras empresas que se aventurassem na tarefa de aumentar a participação do etanol no total do volume de mercadorias exportadas pelo Brasil.

Durante a elaboração desse trabalho, foi possível confirmar que o Brasil tem grande oportunidade de exportação de etanol, porque, de acordo com o DEPEC, ainda que o volume de exportação deste produto aumente consideravelmente, tal fato não prejudicaria a produção de açúcar e de etanol para consumo interno, haja vista a grande oferta de cana de açúcar disponível.

A partir dos documentos obtidos pela empresa Ethanol Export, verificou-se a complexidade para embarcar o etanol brasileiro destinado a outras nações, em especial aos

LOGO EXP

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14 EUA. De acordo com os documentos apresentados, o ponto de partida é IBD - Inspeções e Certificações Agropecuárias e Alimentícias, porque é a partir dele que se obtém os certificados da Allergen - Certificate, Organic transaction Certificate (ME), NON - GMO Certificate.

Notou-se também a necessidade de apresentar o certificado de origem, o packing list, invoice, ficha emergencial, declaração de mercadoria perigosa e os certificados de análise.

Pode-se, portanto, observar a complexidade em organizar o material destinado ao embarque.

Apesar da limitada informação por parte da empresa que forneceu os dados, identificou-se que o trabalho deles é de suma importância para exportação, já que a falta ou algum erro no preenchimento da documentação pode ser gerar a rejeição pela aduana e consequentemente, a exportadora terá grandes prejuízos financeiros, além de prejudicar o importador.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS E ELETRÔNICAS

Nova Cana. Disponível em < https://www.novacana.com/etanol/tipos-combustivel/ > Acesso em 27 de março de 2017.

DIAS, Reinaldo; RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior – Teoria e Gestão. 2° ed. São Paulo: Atlas; 2010

Manual de Produtos Perigoso. Disponível em < http://200.144.30.103/siipp/arquivos/manuais/

Manual%20de%20Produtos%20Perigosos.pdf > Acesso em 27 de março de 2017.

Bioetal. Disponível em < http://bioetal.com/transportes.html > Acesso em 02 de novembro de 2016.

SEFAZ MT. Disponível <https://www.sefaz.mt.gov.br/portal/download/arquivos/Tabela NCM.pdf> Acesso: 30 de abril de 2017

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5º ed. São Paulo: Atlas S.A. 2010.

SEACEX - Serviços e Assessoria em Comércio Exterior Ltda. Disponível em

<http://www.seacex.com.br/000091c5975f9ba47659.lwsite.com.br/desembaraco-aduaneiro.

Html> Acesso em 01 de maio de 2017.

ANTAQ Agência Nacional de Transporte Aquaviários. Disponível em <http://portal.antaq.

gov.br/index.php/meio-ambiente/cargas-perigosas/> Acesso 27 de maio de 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos. Disponível em

<https://www.economiaemdia.com.br/EconomiaEmDia/pdf/infset_acucar_etanol.pdf>Acesso:

28 de maio de 2017.

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