• Nenhum resultado encontrado

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UTI UMA REVISÃO SISTEMTIZADA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UTI UMA REVISÃO SISTEMTIZADA"

Copied!
18
0
0

Texto

(1)

Rodrigo da Silva Teixeira1 Marilei de Melo Tavares e Souza 2

Jorge Luiz Lima3

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UTI – UMA REVISÃO SISTEMTIZADA

A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma maneira de organizar as ações do profissional de enfermagem, objetivando elucidar problemas e oferecer condições para que ele possa priorizar e planejar o cuidado de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva. Este estudo objetivou realizar um levantamento e análise das produções científicas nacionais que abordem a SAE em UTI. Trata-se de uma revisão sistematizada da literatura. Como principal estratégia para implantação da SAE ficou evidente a necessidade de capacitação da equipe em relação à fundamentação teórica e preparo para a tomada de decisão frente à complexidade da área. Foi possível perceber que a SAE é um instrumento valioso de valorização da prática de Enfermagem. No entanto, apesar de grande parte dos enfermeiros possuírem interesse em sistematizar a assistência em enfermagem, a falta de iniciativa e apoio dos demais profissionais têm dificultado a efetivação dessa sistematização.

Palavras-chave: Sistematização da Assistência de Enfermagem; Unidade de Terapia Intensiva; processo de enfermagem; cuidado.

DA SISTEMATIZAÇÃO ENFERMAGEM EAP EM UTI - UMA REVISÃO SYSTEMATIC

Rodrigo Teixeira da Silva, Jorge Luiz Lima, Marilei de Melo Tavares e Souza

The Nursing Care System (NCS) is a way to organize the actions of professional nursing, aiming to elucidate problems and provide conditions so that it can prioritize and plan nursing care in the Intensive Care Unit. This study aimed to perform a survey and analysis of scientific productions that address the national SAE ICU. This is a literature review, a qualitative approach. As the main strategy for deployment of SAE was evident the need for staff training in relation to the theoretical foundation and preparation for the decision facing the complexity of the area. It could be observed that the SAE is a valuable tool for valuing nursing practice. However, although most of the nurses having interest in systematize nursing care, lack of initiative and support of other professionals have difficulty effecting this systematization.

Keywords: Systematization of Nursing Care, Intensive Care Unit; process of nursing care.

1

Enfermeiro. Hospital Universitário Sul Fluminense da Universidade Severino Sombra – USS. Hospital Eufrásia Teixeira Leite. Relator. rodrigo25enf@hotmail.com

2 Mestre. Professora de Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Severino Sombra – USS. 3 Mestre. Universidade Federal Fluminense – Uff.

(2)

1 INTRODUÇÃO

De acordo com o exposto por Santos Jr. e cols. (2011) já podia ser percebida na enfermagem, desde a década de 1950, uma forte tendência pela busca de procedimentos, métodos de organização e planejamento que pudessem auxiliar suas atividades, tornando-as mais eficientes e gerando tornando-assim uma tornando-assistência de enfermagem qualificada. Essa busca foi incentivada em virtude das teorias de enfermagem, desenvolvidas inicialmente por teóricas americanas e, posteriormente, no Brasil, por Wanda de Aguiar Horta.

Segundo Garcia (2000), a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é o modelo metodológico ideal para que o enfermeiro possa aplicar seus conhecimentos técnico-científicos na prática assistencial, a fim de beneficiar o cuidado, bem como organizar as condições necessárias para que o mesmo seja executado. E essa sistematização concretiza-se através do processo de enfermagem, que é um método desenvolvido tendo por base o método científico e possui como principal finalidade imprimir racionalidade ao processo de cuidar. Dessa forma, na SAE, o processo de enfermagem é considerado como o caminho a ser seguido para se atingir um resultado (SANTOS JÚNIOR et al., 2011).

Enfim, a SAE surgiu como uma nova metodologia de orientação para a equipe de enfermagem, no que se refere à prestação da assistência de enfermagem ao cliente, uma vez que proporciona a aplicação do cuidado integral e humanizado, permite que o enfermeiro conheça esse cliente de maneira mais abrangente, sendo capaz de identificar os problemas colaborativos que possam indicar riscos demasiados para a manutenção do seu bem-estar, principalmente, daquele cliente que se encontra em estado crítico.

E segundo relatado por Matté e cols. (2001), para que se obtenha um cuidado de enfermagem adequado às exigências de um cliente em estado crítico, é necessária uma estrutura organizacional específica, não só no que se refere aos cuidados humanos, mas também no que diz respeito aos recursos físicos e materiais.

Porém, segundo Nóbrega e cols. (2011), na prática, não se vê os enfermeiros utilizando o processo de enfermagem explicitamente, uma vez que suas decisões não possuem raciocínio clínico, ficando clara a falta de reorganização para sugestões e análise dos dados mediante situações clínicas específicas. Ou seja, não demonstram preocupação com a qualidade dos registros referentes à precisão do planejamento do cuidado, apesar de serem líderes da equipe de enfermagem e responsáveis pela assistência ao paciente.

(3)

Mediante ao exposto o estudo guia-se pelo seguinte problema de pesquisa: Como a literatura científica tem descrito a sistematização da assistência de enfermagem em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI)?

1.1 Objetivo

Realizar um levantamento e análise das produções científicas nacionais que abordam a sistematização da assistência de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva.

1.3 Justificativa

O conhecimento é, sem sombra de dúvidas, um dos valores de maior importância para o agir profissional do enfermeiro, pois transmite aos profissionais, segurança no momento da tomada de decisões referentes ao cliente, à sua equipe e às atividades administrativas da unidade. E essa segurança se reflete na equipe de enfermagem, uma vez que o enfermeiro é quem a conduz. Dessa forma, a iniciativa para realizar condutas encontra-se associada ao conhecimento do profissional, pois este transmite para sua equipe a certeza de estarem atuando de forma correta e adequada (DOMINGUES et al., 2005).

A necessidade de se planejar o cuidado e a importância desse planejamento para a enfermagem e o cliente foi o que me motivou para a realização do presente estudo, bem como a relevância do tema e evolução do processo de enfermagem nos últimos anos.

E a SAE é um instrumento eficaz na melhora da qualidade da assistência ao cliente, independente do setor que a utiliza. Inclusive, alguns estudiosos afirmam que a SAE propicia a individualização e a humanização do ato de cuidar. E tal afirmativa entre os estudiosos do assunto torna-se indiscutível, uma vez que para a SAE ser efetiva, o enfermeiro precisa conhecer cada cliente, construir um plano de cuidados contextualizando com os indivíduos, além de estabelecer uma relação de troca e de confiança entre ambos (FERNANDES et al., 2000; VIEIRA et al., 2004; SILVA; MOREIRA, 2011).

Mincoff e cols. (2007) realizaram um estudo em UTI sobre a SAE e sua contribuição na qualidade da assistência com enfermeiros que trabalhavam nesta unidade. Os resultados evidenciaram que o cuidado ao paciente torna-se qualificado, humanizado e específico, propiciando um planejamento mais elaborado, o que provoca melhorias na prescrição de enfermagem e na identificação dos problemas efetivos ou potenciais que possam ser solucionados através de ações de enfermagem. Os autores relataram ainda que

(4)

a SAE de acordo com os resultados obtidos, é de grande viabilidade nas UTIs, tendo em vista sua possibilidade de organizar toda a assistência, além de ser um documento legal.

E o estudo realizado por Silva e cols. (2006), em Cuiabá, sobre a utilização do processo de enfermagem nas instituições hospitalares do referido município, indicou que quando implantada em UTI, a SAE é capaz de possibilitar a solução de problemas, tomada de decisões, prevenção de doenças, promovendo, mantendo e restaurando a saúde, além de manter a conduta de enfermagem juridicamente respaldada.

O presente estudo traz sua contribuição no sentido de esclarecer aos enfermeiros sobre o conceito da SAE e os benefícios de sua aplicação na UTI, ao mesmo tempo em que enfatiza a necessidade da educação continuada e permanente e a responsabilidade individual, no que se refere à aquisição e aplicação do conhecimento para a operacionalização da SAE.

2. METODOLOGIA

A metodologia escolhida para o presente estudo refere-se a uma revisão sistematizada, com base em produções científicas nacionais que abordam a sistematização da assistência de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva.

O conceito de revisão de literatura apontado por Marconi e Lakatos (2007), afirma que não se trata de mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto e sim, proporciona a interpretação e análise do que foi estudado, bem como o surgimento de novos temas, o que constrói conhecimentos inovadores.

Optou-se por utilizar a página da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), levando em consideração duas bases de dados eletrônicas, a Lilacs® (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Scielo® (Scientific Eletronic Library Online).

Como critérios de seleção para o presente estudo foram considerados os artigos que estivessem disponíveis em versão final on line, escritos em Língua Portuguesa e período de publicação entre janeiro de 2006 a dezembro de 2011. Além disso, nas buscas, realizadas durante o mês de maio de 2012, utilizou-se uma palavra chave: sistematização de assistência em enfermagem e os seguintes descritores: unidade de terapia intensiva, processo de enfermagem e cuidado.

Foram encontrados 23 artigos. No entanto, após avaliação dos resumos quanto à relevância ao objetivo deste estudo, as referências que preenchiam os critérios de inclusão

(5)

foram apenas 9 artigos, os quais foram selecionados para fazer parte do estudo. E, a partir daí, elaborou-se um quadro analítico para a coleta dos dados, onde foram expostos os artigos encontrados, tendo sido compiladas as seguintes informações: nome do autor, título do artigo, ano de publicação, nome do periódico e considerações gerais. A análise dos dados foi realizada por meio de análise textual.

3. REFERENCIAL TEÓRICO

A SAE é definida por Moraes; Penichd (2003) como a ação direcionada que implica na utilização de uma metodologia de trabalho, seja qual for o referencial teórico utilizado, exigindo do enfermeiro interesses em conhecer o cliente como indivíduo e para tanto, deverá utilizar seus conhecimentos e habilidades, além de orientar e treinar a equipe de enfermagem para a implementação das devidas ações.

Segundo a Resolução nº 358/2009, do Conselho Federal de Enfermagem, a SAE constitui-se da documentação das etapas do processo de enfermagem, e o mesmo organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes, organiza-sendo elas: histórico, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação de enfermagem (COFEN, 2009).

Sperandio; Évora (2005) salientam que a formalização da SAE como modelo oficial para a prestação da assistência em enfermagem pode significar apenas mais um trabalho burocrático a ser realizado para muitos enfermeiros, isto é, algo que não otimiza o cuidado de enfermagem, uma vez que o tempo gasto para descrever os passos do processo de enfermagem é grande e poderia ser utilizado para a assistência de enfermagem à beira do leito.

De acordo com uma pesquisa qualitativa descritiva realizada por Silva e Moreira (2011), a falta de conhecimento sobre a SAE e as ações que a englobam foram reconhecidos pelas enfermeiras como uma das principais dificuldades para sua implantação relacionado com a prática fragmentada das fases do processo de enfermagem, com a falta do referencial teórico-filosófico e com a dificuldade para desprender-se do modelo biomédico/cartesiano.

É sabido que os cuidados de enfermagem são de fundamental importância para o restabelecimento do cliente crítico, entretanto a adoção de um senso analítico torna-se necessário como um caminho para que esses profissionais possam diferenciar o

(6)

entendimento dos aspectos que lhes são importantes na execução dos cuidados e possam melhorar o impacto de suas ações sobre a clientela assistida (SANTOS JR. et al., 2011).

Sabe-se também que a UTI é um setor destinado ao tratamento de pacientes em estado crítico e que dispõe de uma infraestrutura própria, recursos materiais específicos e recursos humanos especializados que, por meio de uma prática assistencial segura e contínua, objetivam o restabelecimento das funções vitais do cliente. E é o enfermeiro, líder da equipe de enfermagem, que irá assegurar uma prática assistencial adequada e individualizada, através da utilização da SAE. Os diagnósticos de enfermagem evidenciam a situação de saúde/doença dos clientes internados, o que gera um cuidado de enfermagem individual e integral, baseado no conhecimento científico (GOMES, 1988).

No estudo de Truppel e cols. (2009), cujos objetivos foram reestruturar a SAE em uma UTI e validar as etapas da SAE e subsidiar a estruturação de um protocolo para a operacionalização da SAE, entre outros, percebeu-se que a SAE foi implementada com todas as suas etapas, inclusive existia um impresso chamado “SAE”, composto pelos itens histórico, diagnóstico, prescrição e evolução, cuja fundamentação se dá na Teoria de Wanda de Aguiar Horta, desenvolvida a partir da Teoria da Motivação Humana de Maslow, bem como na adoção da taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA), para identificar os diagnósticos de enfermagem.

Contudo, no referido estudo foi identificada a necessidade de reestruturar o processo da SAE, apesar dela suprir as demandas da unidade, uma vez que alguns diagnósticos e prescrições presentes no impresso “SAE” necessitavam de revisão. Porém, os autores enfatizaram o interesse e o empenho da equipe de enfermeiros no que se refere à atualização e inovações da SAE, visando à melhoria da qualidade da assistência.

No estudo de Amante e cols. (2009), foi percebido que a função do enfermeiro e da equipe de enfermagem na aplicação da SAE estava pouco definida, pois os próprios enfermeiros apresentavam dúvidas quanto às suas responsabilidades no processo e acabavam conferindo algumas de suas funções aos técnicos e/ou auxiliares de enfermagem. Segundo os autores, os papéis só estarão bem definidos a partir do momento que o enfermeiro assumir suas responsabilidades e funções coerentes à sua equipe, isto é, ele coleta os dados com a ajuda de sua equipe, elabora os diagnósticos de enfermagem e traça um plano de cuidados ou prescrição de enfermagem, que será implementado por toda equipe, de acordo com a complexidade do procedimento e disponibilidade de profissionais no período para, em seguida, a evolução de enfermagem ser realizada. Sendo assim, a

(7)

enfermagem só conseguirá desenvolver uma SAE adequada se todos os componentes da equipe tiverem conhecimento de seus papéis e, principalmente, de suas responsabilidades (AMANTE et al, 2009).

Santos Jr. e cols. (2011) complementam que o processo de implantação da SAE nas instituições de saúde e respectivas clínicas e UTIs mostra-se carente do acompanhamento de uma equipe direcionada na SAE, cujo objetivo seja o de corrigir, orientar e supervisionar a realização das suas fases, visando desenvolver o raciocínio lógico, crítico e coerente.

4 RESULTADOSE DISCUSSÃO

Nesse item, com o objetivo de possibilitar ao leitor uma melhor compreensão dos trabalhos identificados pela coleta dos dados construímos um quadro analítico com os mesmos, conforme pode ser evidenciado abaixo.

AUTOR TÍTULO ANO NOME DO PERIÓDICO (REVISTA) CONSIDERAÇÕES GERAIS Bittar, D. B.; Pereira, L. V.; Lemos, R. C. A. Sistematização da assistência de enfermagem ao paciente crítico: proposta de instrumento de coleta de dados. 2006 Texto & Contexto – Enfermagem

Os autores elaboraram um instrumento de coleta de dados visando o registro de forma eficiente e validá-lo em sua forma aparente e de conteúdo. Foram investigados os sinais e sintomas frequentemente encontrados em clientes de um Centro de Terapia Intensiva-Adulto e categorizados em Necessidades Humanas Básicas. Posteriormente, o instrumento foi submetido a validações aparente e de conteúdo. Com relação à estrutura do instrumento, foi detectada a necessidade de reduzi-lo, tornando-o mais prático. Quanto ao conteúdo, os juízes concordaram que este seria suficiente para o estabelecimento dos diagnósticos de enfermagem, favorecendo o desenvolvimento da sistematização da assistência ao paciente crítico, em Centro de Terapia Intensiva. Rodrigues, P.; Martins, J. de J.; Nascimento, E. R. P. do; Barra, D. C. C.; Albuquerque, G. L. de. Proposta para a sistematização da assistência de enfermagem em UTI: o caminho percorrido 2007 Revista Mineira de Enfermagem (REME)

Nesse estudo, os autores objetivaram instrumentalizar as enfermeiras da UTI para utilização da SAE, fundamentada na Teoria das Necessidades Humanas Básicas, de Wanda de Aguiar Horta, em seu processo de trabalho. Aplicou-se, na prática, o histórico, a prescrição e a evolução de enfermagem. Por meio dos encontros, da observação realizada no dia-a-dia dos profissionais e das

(8)

respostas obtidas dos participantes concluiu-se que houve resultados positivos tanto para as enfermeiras participantes como para a instituição, uma vez que compreenderam a importância e o valor dos registros de enfermagem para o cuidado aos pacientes e para a comunicação entre os profissionais. Silva, T. G. da; Madureira, V. S. F.; Trentini, M. Processo de ensino-aprendizagem para implementação do diagnóstico de enfermagem em unidade de terapia intensiva 2007 Cogitare Enfermagem

Os autores tiveram o propósito de desenvolver um processo de ensino-aprendizagem teórico-prático com estudantes de graduação sobre o diagnóstico de enfermagem para o cuidado em Terapia Intensiva, captando as experiências dos participantes desse processo. Participaram do estudo 20 estudantes do curso de graduação em Enfermagem regularmente matriculados na disciplina de Enfermagem em unidade de terapia intensiva. Com o uso do diagnóstico de enfermagem, o cuidado passa a ser percebido como um momento de aproximação entre cuidador e ser cuidado e o processo a ser valorizado como norteador da assistência. Marques, S. M.; Brito, K. C. G.; Fernandes, C. M.; Vieira, A. G. Sistematização da assistência de enfermagem na UTI: perpectivas dos enfermeiros da cidade de Governador Valadares 2008 Revista Mineira de Enfermagem (REME)

Os autores buscaram conhecer a perspectiva de enfermeiros sobre a implantação da Sistematização da Assistência da Enfermagem (SAE) na UTI, com a finalidade de nortear sua implantação. E puderam concluir que a SAE pode trazer inúmeros benefícios para o paciente mediante atendimento de forma mais humana, eficiente e técnica, para a obtenção de resultados positivos para todos os participantes. Prevê a detecção precoce de complicações durante a assistência de enfermagem. É um trabalho de suma importância, que deve ser executado com profissionalismo, e não apenas como um procedimento para o cumprimento da lei. Truppel, T. C.; Méier, M. J.; Calixto, R. C.; Peruzzo, A.; Crozeta, K. Sistematização da Assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva 2009 Revista Brasileira de Enfermagem

Os autores descreveram o processo de reestruturação da SAE em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI), utilizando a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE), como sistema de classificação dos fenômenos de enfermagem. E compreenderam a SAE como um instrumento valioso de valorização da prática da Enfermagem.

(9)

Rossetto, A. P.; Schneider, D. G. da Assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva sustentada pela Teoria de Wanda Horta Escola de Enfermagem da USP Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), tendo como referencial a Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar Horta e o Diagnóstico de Enfermagem da North American Nursing Diagnosis

Association (NANDA), partindo da

avaliação do conhecimento da equipe de enfermagem sobre a SAE e incluindo a sua participação nesse processo. Eles perceberam que os profissionais da enfermagem sabem pouco sobre a SAE, porém possuem grande interesse em aprender e desenvolvê-la em sua prática diária. E concluíram que foi possível realizar uma sistematização de assistência de fácil aplicação, através da utilização de impressos simples que forneceram todas as informações necessárias para o desenvolvimento qualificado do cuidado de enfermagem.

Souza, L. C. de; Azevedo, R. C. S. A implantação e implementação da SAE na unidade intensiva e semi-intensiva de um hospital público 2009 Revista Nursing

Objetivou-se analisar as expectativas dos enfermeiros das Unidades de Terapia Intensiva e Semi Intensiva quanto à implantação e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Através dessa análise foi possível perceber que alguns enfermeiros têm interesse em sistematizar a assistência de enfermagem, mas a falta de iniciativa dos demais profissionais e apoio/estímulo da coordenação de enfermagem têm dificultado a efetivação da sistematização da assistência na instituição de saúde estudada.

Barbosa, P. M. K.; Pirolo, S. M. ; Sales, P. R. S.; Fernandes, C.; Pinto, R. L.; Silva, M . H. da Análise da prática do enfermeiro ao realizar a sistematização da assistência de enfermagem na unidade de terapia intensiva 2010 Revista Nursing A sistematização da assistência de enfermagem (SAE) como prática do enfermeiro para mudança e qualificação do cuidado e a exigência legal que a envolve estimulou o presente estudo. Sendo assim, os autores pretenderam analisar a prática do enfermeiro referente à SAE, em indivíduos internados na Unidade de Terapia Intensiva, utilizando a linguagem diagnóstica da NANDA. Foram constatados registros de avanços crescentes e significativos, porém observou-se uma dificuldade tanto teórica como prática de realizar a sistematização, o que indicou a necessidade de se investir em capacitações e pesquisas, para evoluir da prática empírica para uma enfermagem baseada em evidências e integral. Silva, M. M. da.; Moreira, Sistematização da assistência de 2011 Acta Paulista de

Os autores descreveram a visão dos enfermeiros a respeito da sistematização

(10)

M. C. enfermagem em cuidados paliativos na oncologia: visão dos enfermeiros

Enfermagem da assistência de enfermagem (SAE) a clientes com câncer avançado em cuidados paliativos; analisar os fatores intervenientes na implantação da SAE na visão dos enfermeiros e discutir possíveis estratégias propostas pelos enfermeiros que favoreçam sua implantação nesse cenário. Os discursos dos sujeitos indicaram que a unidade encontrava-se na fase de planejamento de implantação da SAE, bem como o reconhecimento dos desafios do processo relacionados com sua complexidade e o contexto de atuação. Concluíram então que a principal estratégia para implantação da SAE evidenciou-se a necessidade de capacitação da equipe em relação à fundamentação teórica e preparo para a tomada de decisão frente à complexidade da área.

Ao investigar os anos das publicações referentes à SAE, pode-se observar uma maior concentração das mesmas no período de 2009 a 2011 (55%). Tal fato pode estar relacionado ao crescente interesse dos profissionais pelo tema em virtude das dificuldades vivenciadas na implantação desta metodologia em sua prática profissional, bem como ao aumento no número de escolas de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado no Brasil, particularmente, àquelas pertencentes às grandes universidades.

No que se refere aos periódicos com maior número de publicações, dos 9 identificados, a Revista Mineira de Enfermagem (REME) e a Revista Nursing foram as que mais publicaram sobre a temática SAE, no período estudado, sendo que cada periódico publicou 2 artigos (50%). Além desses periódicos, a Revista da Escola de Enfermagem da USP, Texto & Contexto – Enfermagem, Revista Brasileira de Enfermagem, Cogitare Enfermagem e Acta Paulista de Enfermagem também publicaram 1 artigo cada.

Os estudos analisados abordaram a SAE sob diferentes aspectos, sendo que 4 (45%) deles descreveram a perspectiva dos enfermeiros em relação à SAE; 2 (22%) deles discutiram a implementação da SAE na UTI sob o aspecto referencial da Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Aguiar Horta; 1 (11%) propôs a elaboração de um instrumento de coleta de dados para registro eficiente; 1 (11%) propôs o desenvolvimento de um processo de ensino-aprendizagem teórico-prático com estudantes de graduação sobre o diagnóstico de enfermagem para a UTI e 1 (11%) descreveu o

(11)

processo de reestruturação da SAE em uma UTI adulto, utilizando a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE).

De acordo com Venturini e cols. (2009) a SAE é um método de organização que qualifica o cuidado e, sendo assim, pode ser utilizada em diferentes realidades para atender às necessidades do paciente. Na presente pesquisa, optou-se por estudar a SAE no ambiente hospitalar, particularmente, na UTI. Fato que pode ser justificado devido às primeiras tentativas para a sua operacionalização ter acontecido em hospitais e, muitas vezes, relacionada à internação do pacientes, que proporciona um acompanhamento com maior proximidade e continuidade.

Os estudos de Horta (1979) e Castilho e cols. (2009) corroboram com essa afirmativa, pois indicaram o predomínio do ambiente hospitalar como pioneiro na aplicação da SAE, tendo sido relatado, inclusive, o surgimento dessa metodologia com o objetivo de organizar o serviço de enfermagem hospitalar. Além disso, adotar um referencial ou modelo de assistência é importantíssimo para instrumentalizar o planejamento científico e sistematizar as ações a serem desenvolvidas pelos integrantes da equipe de enfermagem, uma vez que proporciona suporte e apresenta o desempenho das atividades.

Diante dos objetivos apresentados pelas pesquisas analisadas foi possível perceber que o interesse em investigar a operacionalização da SAE se encontra diretamente associado com a necessidade de analisar as experiências que tiveram êxito e assim possam contribuir para sua utilização na prática, de forma mais simples e consistente..

Um dos principais aspectos que deve ser levado em consideração a fim de que aconteça a implantação da SAE em diferentes realidades está fundamentado nos fatores impeditivos de sua utilização na prática do cuidado, como por exemplo, aqueles relacionados aos profissionais que é seu cotidiano, atitudes de descrença, valores, habilidades técnicas, entre outros; relacionados à instituição, ou seja, uma política direcionada para a produtividade, normas e objetivos dos serviços que beneficiam a técnica e a quantidade de procedimentos, além dos mecanismos de formação e preparo dos profissionais que, muitas vezes, não envolvem a realidade dos serviços, preparando-os de forma insuficiente (ROSSI; CASAGRANDE, 2001).

Dessa forma, julgamos que reconhecer a importância da SAE e eliminar os fatores que prejudicam sua aplicação é o ponto-chave da utilização dessa metodologia nas mais variadas realidades, objetivando direcionar o cuidado para as necessidades do paciente.

(12)

Outro fator importante e, até mesmo, determinante, para o sucesso na utilização do método na prestação de cuidado é o conhecimento das atitudes dos enfermeiros em relação à SAE, visto que concepções negativas a seu respeito podem influenciar a equipe, impedindo a operacionalização da metodologia (VENTURINI et al., 2009).

Um estudo realizado por Backes e cols. (2005) que teve como objetivo investigar a percepção dos enfermeiros de um hospital filantrópico em relação à SAE, evidenciou que 10% dos profissionais participantes compreendem que as dificuldades em operacionalizar tal metodologia podem estar relacionadas à falta de instrumentalização, à descrença no método e às resistências particulares.

Todavia, a postura dos profissionais diante da SAE pode ser influenciada também por fatores intrínsecos, os quais são incorporados e desenvolvidos ao longo da vivência na prática desse método. E, entre os fatores que interferem na postura do profissional em relação à metodologia, bem como em relação à sua operacionalização está o grau de importância, valorização, interesse, compromisso, aceitação, confiança, disponibilidade para realizar mudanças e o próprio processo de formação (BACKES et al., 2005).

Um estudo onde a SAE foi utilizada em um centro de tratamento intensivo apontou que esse modelo assistencial é primordial, pois propicia melhoria efetiva da qualidade da assistência de enfermagem. Sendo assim, pode-se afirmar que a utilização da SAE pode beneficiar a qualidade do cuidado e que sua não aplicação pode então comprometê-la (MARQUES; CARVALHO, 2005).

Para Santos Júnior e cols. (2011) a SAE propicia não somente uma melhoria na qualidade da assistência prestada aos clientes, mas também confere ao profissional enfermeiro uma maior autonomia em suas ações, um respaldo legal através dos registros de enfermagem, além de promover um maior vínculo entre o enfermeiro e seu cliente e no desenvolvimento de uma enfermagem com característica científica. A fim de que a metodologia seja executada são necessárias algumas etapas, como histórico de enfermagem, exame físico, diagnóstico de enfermagem, prescrição da assistência de enfermagem, evolução da assistência de enfermagem e relatório de enfermagem.

Em se tratando de UTI, a SAE intensifica a qualidade da assistência prestada, tendo em vista que é seguido um padrão de assistência, cujo gerenciamento se torna mais fácil para o enfermeiro.

Amante e cols. (2007) realizaram uma pesquisa-ação cujos resultados indicaram que no processo de implantação da SAE, poucos funcionários da UTI sabiam sobre a SAE

(13)

e reconheciam a necessidade se aprender mais sobre ela para então poder aplicá-la na prática.

Apesar da literatura de enfermagem apresentar o empenho dos enfermeiros na organização das ações de enfermagem e implantação da SAE, ela demonstra também os conflitos e empecilhos surgidos que têm sido vencidos de forma lenta. E um dos fatores que impedem esse sucesso é a não aceitação por parte de muitos enfermeiros de que o método científico pode ser utilizado por todos os profissionais (BARROS, 1998).

Segundo Nóbrega e Gutierrez (2001) o que se vê na prática é o não uso do processo de enfermagem de forma explícita, uma vez que não tomam decisões com raciocínio clínico, o que demonstra a falta de reorganização para sugestões e análise dos dados frente às situações clínicas específicas. Mesmo sendo líderes de equipe de enfermagem e responsáveis pela assistência ao paciente, grande parte dos enfermeiros não estão preocupados com a qualidade dos registros referente à precisão do planejamento do cuidado.

Em decorrência desse quadro, o processo de implantação da SAE nas instituições de saúde e respectivas clínicas e UTIs se apresenta carente do acompanhamento de uma equipe focada na SAE com a finalidade de corrigir, orientar e supervisionar a realização das suas fases, visando o desenvolvimento do raciocínio lógico, crítico e coerente.

Em uma pesquisa realizada por Mincoff e cols. (2007) em UTI sobre a SAE e sua contribuição na qualidade da assistência com enfermeiros que trabalhavam nessa unidade, indicou que o cuidado ao paciente fica qualificado, humanizado, específico, proporcionando um planejamento mais elaborado, o que aperfeiçoa a prescrição de enfermagem e a identificação dos problemas efetivos ou potenciais que podem ser solucionados por ações de enfermagem. Ainda segundo os resultados da pesquisa foi possível identificar que a SAE é extremamente viável dentro da UTI, tendo em vista que propicia a organização de toda a assistência, além de ser um documento legal.

No trabalho desenvolvido por Amante e cols. (2009) foi possível perceber que a maior parte dos entrevistados reconheceu a SAE como um suporte para que o trabalho da enfermagem seja realizado de forma adequada, fundamentado em um levantamento de informações e aplicação de cuidados apropriados.

Foi utilizada uma escala no estudo acima mencionado, que variava de 1 a 10, sendo que 1 significava importância mínima e 10 importância máxima, tendo sido solicitado aos participantes que quantificassem a SAE conforme a escala sugerida. E obteve-se como

(14)

resultado que a maioria dos participantes confere pouca importância à metodologia, sendo o motivo desse resultado a falta de conhecimento sobre a SAE.

O estudo de Amante e cols. (2009) detectou ainda como uma das dificuldades em se implementar a SAE os instrumentos utilizados, pois eles não haviam sido testados anteriormente, ou seja, não se sabia ao certo como eles deveriam funcionar, bem como se sua aplicação estava se dando de forma correta para se atingir o resultado desejado. Outra dificuldade evidenciada foi o tempo dispensado na atividade burocrática, desenvolvendo a SAE, que foi maior do que o habitual, tendo em vista que na rotina diária de trabalho, o que se fazia era apenas a evolução de enfermagem sintética. Dessa forma, desenvolver a SAE tomaria mais tempo, porém existiria a possibilidade de se realizar uma assistência de enfermagem com a qualidade desejada.

No que se refere à principal facilidade percebida, a rapidez de preenchimento dos impressos, mais especificamente na aplicação do histórico de enfermagem, foi a que mais se destacou, pois apenas se assinalavam os itens necessários e se completavam os faltantes, tendo sido o tempo gasto total na aplicação da SAE, em cada paciente, de cerca de 40 minutos. Contudo, durante o desenvolvimento, os profissionais, constantemente, recebiam solicitações para realizar atividades junto ao paciente, como por exemplo, puncionar uma veia; realizar uma sondagem vesical ou nasogástrica; ações estas que retardavam a finalização do processo.

Todavia, o passo mais difícil e que também foi o mais demorado na implementação do processo de enfermagem foi o diagnóstico. Talvez, esse resultado seja em virtude do enfermeiro não apenas ter que identificá-lo, mas também descrever quais as suas principais características e fatores relacionados. Ou seja, é necessário um amplo conhecimento, além de raciocínio rápido e lógico, a fim de que se obtenha a relação dos sinais e sintomas com suas possíveis causas; além de uma prescrição objetiva que possa ser ampliada, de acordo com a necessidade de cada paciente.

Enfim, não basta apenas que os enfermeiros reconheçam a SAE como um método sistemático e prático, ótimo para a aplicação de conhecimentos no cuidado aos pacientes; é preciso que também toda a equipe de enfermagem, envolvida no processo de implementação desse sistema, tenha conhecimento sobre quais são os seus passos e como cada um deles deve ser implementado em sua prática diária.

(15)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observamos com essa pesquisa que para o reconhecimento da enfermagem enquanto ciência torna-se necessário que os enfermeiros utilizem a aplicabilidade de SAE, bem como, as etapas do processo de enfermagem no cuidado ao paciente por meio das taxonomias disponíveis, com o intuito de aproximar a linguagem dos profissionais.

A escolha de sua aplicabilidade é importante para a organização do serviço de enfermagem, particularmente, para qualificar a assistência prestada aos pacientes e seus familiares. Entretanto, para que sua efetivação realmente aconteça é necessário que todos os profissionais estejam envolvidos em seu planejamento, implantação e também na avaliação do processo de implantação. Para tanto, é preciso que esses profissionais estejam engajados e se sintam estimulados para que a SAE seja construída.

Em síntese, a aplicabilidade da SAE na organização do processo de enfermagem por meio de uma teoria científica que seja do conhecimento de todos os profissionais de enfermagem, assegura a qualidade na prática assistencial de maneira adequada e individualizada a cada usuário dos serviços intensivos.

Para a operacionalização da SAE há a necessidade de um referencial teórico adequado, bem como interação da equipe multiprofissional, além da adequação à realidade e, principalmente, priorizar a atenção com qualidade e segurança ao paciente hospitalizado. Pode-se afirmar diante do encontrado na literatura que ao se aplicar o processo de enfermagem na UTI é possível realizar uma assistência rápida de qualidade aos pacientes.

Foi possível perceber diante da análise dos artigos selecionados que o interesse em investigar a operacionalização da SAE se encontra diretamente relacionado com a necessidade de analisar as experiências que tiveram êxito e assim possam contribuir para sua utilização na prática, de forma mais simples e consistente.

Fica o desafio de desenvolver pesquisas de campo sobre Sistematização da Assistência de Enfermagem, como produto de Dissertação de Mestrado Acadêmico em um Centro de Terapia Intensiva de uma Instituição Privada de Ensino Superior.

REFERÊNCIAS

AMANTE, L.N.; ROSSETTO, A.P.; SCHNEIDER, D.G. Sistematização da Assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva sustentada pela Teoria de Wanda Horta. Rev.0esc.0enferm.0USP, São0Paulo,0v.043,0n.1.o2009.0Disponível0em0<http://www.sci

(16)

elo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S008062342009000100007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 09/04/12.

BACKES, D.S.; ESPERANÇA, M.P.; AMARO, A.; CAMPOS, I.E.F.; CUNHA, A.D.O.; SCHWARTZ, E. Sistematização da Assistência de enfermagem: percepção dos enfermeiros de um hospital filantrópico. Acta. Sci. Health. Sci. v. 27, n.1, p.25-9, 2005. Disponível0em0<http://eduem.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHealthSci/article/viexFile/143 3/802>. Acesso em 09/04/12.

BARROS, A.L.B.L. Implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem no Hospital São Paulo Tese (Doutorado em Enfermagem). São Paulo (SP): Departamento de Enfermagem, UNIFESP; 1998.

CASTILHO, N.C.; RIBEIRO P.C.; CHIRELLI. M.Q. A implantação da sistematização da assistência de enfermagem no serviço de saúde hospitalar do Brasil. Texto Contexto Enferm.0v.18,0n.2,0p.28089,02009.0Disponível0em0<http://www.scielo.br/scielo.php?sc ript=sci_arttext&pid=S0104-07072009000200011>. Acesso em 09/04/12.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN 358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos e privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. Disponível em http://inter.coren-sp.gov.br. Acesso em 09/04/12.

DOMINGUES, T.A.M.; CHAVES, E.C. O conhecimento científico como valor no agir do enfermeiro. Rev. Esc. Enferm. USP. v. 39, n. 1, p. 580-8, 2005; Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v39nspe/v39nspea10.pdf>. Acesso em 09/04/12. FERNANDES, W.L.; FILHO, J.M.; NÓBREGA, M.M.L. Sistematização da assistência de Enfermagem ao diabético jovem embasada no autocuidado. Rev. RENE, Fortaleza, v. 1. n.1,0p.7682,02000.0Disponível0em0<http://www.revistarene.ufc.br/revista/index.php/revi sta/article/view/995>. Acesso em 09/04/12.

FREIRE, E.M.R.; CARVALHO, C.C.; RESCK, Z.M.R. Sistematização da Assistência de Enfermagem no Processo de Trabalho Hospitalar: Uma Revisão Integrativa. REAS, Revista Eletrônica Acervo Saúde, v.04, n.2, p.308-326, 2012. Disponível em <http://acervosaud.dominiotemporario.com/doc/artigo_024.pdf>. Acesso em 09/04/12. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. GOMES, AM. Enfermagem na UTI. 2. ed. São Paulo: EPU, 1988.

GARCIA, TR, NÓBREGA MML. Sistematização da assistência de enfermagem: reflexões sobre o processo: livro resumo. In: Anais do 52º Congresso Brasileiro de Enfermagem; 2000, 21-26; Recife, Brasil. Recife (PE): Associação Brasileira de Enfermagem;02000.0Disponível0em0<http://www.virtual.unifesp.br/cursos/enfnefro/restri to/download/sistematizacaoda>. Acesso em 09/04/12.

HORTA, W. A. Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU; 1979.

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

(17)

MARQUES, L.V.P.; CARVALHO, D.V. Sistematização da Assistência de Enfermagem em centro de tratamento intensivo: percepção das enfermeiras. Rev. Min. Enferm. v. 9, n.3, p.199-205, 2005. Acesso em 09/04/12.

MATTÉ, V.M, THOFHERN, M.B, MUNIZ, R.M. Opinião dos enfermeiros quanto à aplicabilidade do processo de enfermagem em unidade de tratamento intensivo. Rev. Gaúcha0Enferm.0v.022,0n.1,02001.0Disponível0em0<http://seer.ufrgs.br/RevistaGaucha deEnfermagem/article/download/4354/2302>. Acesso em 09/04/12.

MINCOFF, R.C; CONTE, E; NAKAMURA, E.K. Histórico de enfermagem baseado no diagnóstico de enfermagem NANDA para UTI geral do Hospital Universitário. Cajuru [monografia]. Curitiba: Centro Universitário Campos Andrade; 2007.

MORAES, L.O.; PENICHE, A.C.G. Assistência de Enfermagem no Período de Recuperação Anestésica: revisão de literatura. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 37, n. 40, p. 34-42, 2003. Disponível em <http://w.e.usp.br/reusp/upload/pdf>. Acesso em 09/04/12.

NÓBREGA, M.M.L, GUTIERREZ, M.G.R. Análise da utilização na prática dos termos atribuídos aos fenômenos de enfermagem da CIPE – Versão Alfa. Rev. Bras. Enferm., v.054,0n.03,0p.399;408,02001.0Disponível0em0<http://www.scielo.br/scielo.php?script=s ci_nlinks&ref=000097&pid=S00347167201000020001800019&lng=en>.0Acesso0em009/ 04/12.

ROSSI L.A.; CASAGRANDE, L.D.R. Processo de enfermagem: a ideologia da rotina e a utopia do cuidado individualizado. In: Cianciarullo T.I. organizadora. Sistema de Assistência de Enfermagem: evolução e tendências. 2. ed. São Paulo: Ícone; 2001. cap. 3, p. 41-62.

SANTOS JÚNIOR, L. C.; DUTRA, D. A. S.; MOURÃO, C. M. D.; NASCIMENTO, W. D. M.; IBRAHIM, L. J.; IBRAHIM, M. L. M. Implantação da sistematização da assistência de enfermagem em unidade de terapia intensiva; impacto na qualidade da assistência. In: Anais do 5º Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão da Universidade Estadual de Montes Claros, 21 a 24 de setembro de 2011. Disponível em <http://www.fepeg.unimontes.br/index.php/eventos/forum2011/schedConf/presentations>. Acesso em 09/04/12.

SILVA, M.M.; MOREIRA, M.C. Sistematização da assistência de enfermagem em cuidados paliativos na oncologia: visão dos enfermeiros. Acta paul. enferm., v.24, n.2, p.172-178, 2011. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/ape/v24n2/03.pdf.> Acesso em 09/04/12.

SILVA, E.A.; VIDAL, F.B.; SOUZA, R.M. Utilização do processo de enfermagem nas instituições hospitalares do município de Cuiabá em 2006. Faculdade de Enfermagem da0Universidade0de0Cuiabá.02006.0Anais0do0CBCENF.0Disponível0em0http://189.75.1 18.68/cbcenf/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/0382.pdf. Acesso em 09/04/12.

TRUPPEL, T.C.; MEIER, M.J., CALIXTO, R.C.; PERUZZO, S.A.; CROZETA, K. Sistematização da Assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. Rev. bras.0enferm., 0Brasília, 0v.062, 0n.02, 2009.0Disponível0em0<http://www.scielo.br/scie lo.php?script=sci_arttext&pid=S003471672009000200008&lng=en&nrm=iso>.0Acesso em 09/04/12.

VENTURINI, D.A.; MATSUDA, L.M.; WAIDMAN, M.A.P. Produção científica brasileira sobre sistematização da assistência de enfermagem. Cienc Cuid Saude. v. 8,

(18)

p.707;715,02009.0Disponível0em:0http://www.periodicos.uem.br/ojs/índex.php/CiencCui dSaude/article/viewFile/9710/5408. Acesso em 09/04/12.

VIEIRA, V.B.; PATINE, F.S.; PASCHOL, V.D.A.; BRANDÃO, V.Z. Sistematização da assistência de enfermagem em um ambulatório de hanseníase: estudo de caso. Arq. Ciênc. Saúde,0sl,0v.011,0n.2,0p.2;9,)2004.)Disponível0em0<http://www.cienciasdasaude.famerp .br/racs_ol/Vol-11-2/ac05 - id 13.pd>. Acesso em 09/04/12.

Referências

Documentos relacionados

De seguida, vamos adaptar a nossa demonstrac¸ ˜ao da f ´ormula de M ¨untz, partindo de outras transformadas aritm ´eticas diferentes da transformada de M ¨obius, para dedu-

Considera-se que a interdisciplinaridade contribui para uma visão mais ampla do fenômeno a ser pesquisado. Esse diálogo entre diferentes áreas do conhecimento sobre

Outro aspecto a ser observado é que, apesar da maioria das enfermeiras referirem ter aprendido e executado as fases do processo na graduação, as dificuldades na prática

Apesar dos esforços para reduzir os níveis de emissão de poluentes ao longo das últimas décadas na região da cidade de Cubatão, as concentrações dos poluentes

Here, we aim to understand how expression of RA degradation enzymes (Cyp26) can be correlated with RA distribution and functions during amphioxus (B. lanceolatum)

Para analisar as Componentes de Gestão foram utilizadas questões referentes à forma como o visitante considera as condições da ilha no momento da realização do

Neste estudo foram estipulados os seguintes objec- tivos: (a) identifi car as dimensões do desenvolvimento vocacional (convicção vocacional, cooperação vocacio- nal,

[r]