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Boletim de Conjuntura Econômica e Social

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Academic year: 2021

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Departamento de Economia – DCEC – Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC – Ilhéus /BA

Boletim de

Conjuntura Econômica e Social

ILHÉUS – ITABUNA

caces.uesc.br ISSN 2525-5134 | Número 08– Jan./Fev./Mar. de 2017

APRESENTAÇÃO

O projeto de extensão Centro de Análise de Conjuntura Econômica e Social (CACES), vinculado ao Departamento de Economia da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), lança o 8º boletim de conjuntura econômica e social dos municípios de Ilhéus e Itabuna, referente ao primeiro trimestre de 2017 (janeiro, fevereiro e março). O comportamento socioeconômico dos mu-nicípios de Ilhéus e Itabuna, extraído dos destaques das seções abaixo, demonstra uma situação instável, com leve aumento no número de empresas abertas e no setor de serviços, mas com queda no comércio de varejo. A indústria registrou aumento no consumo de energia. Apesar do déficit no comércio exterior de Itabuna, a balança comercial, em geral, foi superavitária. A respeito das finanças, Itabuna registrou queda nas receitas totais e Ilhéus nas receitas tributárias. No mercado de trabalho os sinais foram negativos, com queda no emprego e na renda. As transferências dos programas sociais apresentaram pequeno au-mento em relação ao 4º trimestre de 2016. Mas, vale registrar, que as recursos totais dos programas sociais foram maiores que as receitas totais de Ilhéus e de Itabuna e representaram 72,8% da receita total dos dois municípios juntos. Os dados apresenta-dos no 1º trimestre de 2017, para os dois municípios, sinalizam a continuidade da instabilidade econômica e, portanto, da crise.

EMPRESAS

No 1º trimestre de 2017, foi ampliado o número de estabelecimentos empresariais, de Ilhéus e Itabuna, em 11 e 31 unidades, respectiva-mente. O comércio varejista foi a atividade que mais registrou fe-chamentos de estabelecimentos, sendo de 28 unidades em Ilhéus e de 58 unidades em Itabuna. As maiores aberturas de empresas, nos dois municípios, ocorreram no ramo de serviços (página 2).

CONSUMO DE ENERGIA

O consumo de energia elétrica, tanto em Ilhéus quanto em Itabu-na, registrou queda, no 1º trimestre de 2017. Os setores comércio e serviços apresentaram as maiores quedas na demanda por ele-tricidade, sendo de 4,1%, em Ilhéus, e de 3,1%, em Itabuna. O setor industrial de Ilhéus teve alta de 2,1% no consumo de energia elétri-ca, destacando os segmentos industriais de borracha e de material plástico com altas expressivas de 52,5% (página 3).

COMÉRCIO EXTERIOR

No primeiro trimestre de 2017, o comércio externo itabunense apresentou maiores oscilações que o ilheense, com sua importação crescendo 400% em relação ao último trimestre do ano anterior, enquanto a exportação cresceu apenas 91% aproximadamente. Esse crescimento da importação acima da exportação favoreceu o recrudescimento do saldo comercial do município de Itabuna, saindo de US$ 451 mil, no quarto trimestre de 2016, para o sal-do negativo de US$ 6,46 milhões no primeiro trimestre de 2017. O município de Ilhéus apresentou aumento de seu saldo comer-cial no período, passando de US$ 738 mil para US$ 10,43 milhões. Isso se deve a uma queda na importação e aumento da exportação. Os dois municípios apresentaram superávit comercial apresentou superávit comercial apenas em fevereiro de 2017. No acumulado do trimestre, a balança comercial da região foi superavitária. Na balança comercial desagregada por município, esta continua pouco variada, pendendo sobremaneira na exportação para Cacau e suas preparações. A importação é mais diversificada, sendo formada em sua maioria por produtos industrializados (página 5).

FINANÇAS PÚBLICAS

No primeiro bimestre de 2017, Itabuna obteve uma Receita Total menor do que Ilhéus, sendo R$34.588.569,22 inferior,

descontada a inflação do período. Em 2016 essa relação foi a favor de Itabuna. Já, as Receitas Tributárias totais de Ilhéus (R$13.604.979,92) tiveram queda de 6% no 1º bimestre 2017, em relação ao 1º bimestre de 2016. No mesmo período, no caso de Itabuna, mesmo com a crise econômica, as Receitas Tributárias totais aumentaram em 13% (R$7.548.388,18), chegando, porém, a apenas 55,48% das Receitas Tributárias de Ilhéus. No 1º bimestre do novo governo de Itabuna o gasto cresceu mais em Saneamen-to e função Legislativa (66,78% e 50,04% respectivamente). Já, Saúde e Assistência Social tiveram as maiores quedas de execu-ção de Despesas (-87,67% e -15,02% respectivamente). No caso de Ilhéus a execução das Despesas por função revela que, das selecionadas, apenas o Judiciário e a Administração foram as que tiveram crescimento (27,9% e 17,2% respectivamente), enquanto Cultura e Urbanismo tiveram as maiores quedas (-82,7% e -70,5% respectivamente) (página 6).

MERCADO DE TRABALHO

Ilhéus e Itabuna apresentaram quedas expressivas do emprego no 1º trimestre deste ano em relação ao 4º trimestre de 2016, sendo mais forte em Ilhéus do que em Itabuna. Porém, em relação ao 1º trimestre de 2016, os dois municípios apresentaram leve melhora no emprego. Os setores onde houve mais desligamentos, nos dois municípios, foram serviços e comércio, assim como o maior nú-mero de contratações foram nesses dois setores. Ilhéus e Itabuna perderam em termos de renda de salários, em média, o valor de R$5.981.808,00. As maiores perdas salariais foram na faixa de renda entre 1 e 2 SM (página 10).

TRANSFERÊNCIA DIRETA DE RENDA (PROGRAMAS

SOCIAIS)

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EMPRESAS

Marianne Costa Oliveira

Asinformações da movimentação relacionada ao núme-ro de empresas constituídas (abertas) e extintas (fechadas), no 1º trimestre de 2017, nas cidades de Ilhéus e Itabuna, po-dem ser acompanhadas na presente seção.

Conforme Gráfico 1, observa-se que, no 1º trimestre de 2017, a cidade de Itabuna registrou um número de aberturas de empresas duas vezes maior do que o observado na cidade de Ilhéus. Ou seja, enquanto foram constituídas 118 empresas em Itabuna, o número em Ilhéus foi de apenas 57. Destaca-se que, no mês de março, a quantidade de empresas abertas, em Itabuna, (57), foi três vezes maior do que a registrada em Ilhéus (18).

Gráfico 1 – Empresas constituídas em Ilhéus e Itabuna, no 1º trimestre de 2017.

Fonte: JUCEB, abril de 2017.

O município de Itabuna também apresentou um número maior de empresas fechadas (87), no 1º trimestre de 2017, do que o município de Ilhéus (46), como verificado no Gráfico 2. Destaca-se que, ao longo do trimestre, o número de empresas que encerraram suas atividades, em Itabuna, foi crescente e, para todos os meses, maior do que o registrado em Ilhéus.

Gráfico 2 – Empresas extintas em Ilhéus e Itabuna, no 1º tri-mestre de 2017.

Fonte: JUCEB, abril de 2017.

Dentre as empresas que foram constituídas, nos dois municípios, constata-se, por meio da Tabela 1, que o maior número de aberturas ocorreu no ramo de serviços, sendo 30 empresas em Ilhéus e 56 em Itabuna. O comércio varejista foi a segunda principal atividade das empresas abertas nas duas cidades, registrando números próximos aos do ramo de serviços.

Das empresas que encerraram suas atividades, no 1º trimestre de 2017, constata-se que o comércio varejista foi a atividade com maior número de fechamentos de empresas em Ilhéus (28) e em Itabuna (58). Ou seja, em Ilhéus cerca de 60% das empresas fechadas foram do comércio varejista. Em Itabuna, esse número, foi ainda maior, aproximadamen-te 67%.

Tabela 1 – Atividade principal das empresas constituídas e ex-tintas, em Ilhéus e Itabuna – 1º trimestre de 2017.

1º Trimestre 2017 Serviços Comércio Varejista AtacadistaComércio

Constituída Ilhéus 30 26 1

Itabuna 56 54 8

Extintas Ilhéus 17 28 1

Itabuna 27 58 2

Fonte: JUCEB, abril de 2017.

Subtraindo-se do número de empresas abertas aquelas que foram fechadas, conclui-se que, em Ilhéus, ao longo do 1º trimestre de 2017, houve registro de saldo negativo somen-te no mês de janeiro (-2). No entanto, observa-se que foram abertas mais empresas do que fechadas, nos meses de feve-reiro (+2) e março (+11). Dessa forma, pode-se computar um saldo positivo de 11 novas unidades empresariais no conjunto total, registrado no município, no 1º trimestre de 2017.

Conclui-se que o 1º trimestre de 2017 apresentou razo-ável melhora de cenário, ante o mesmo trimestre de 2016, o qual registrou retração do número de empresas totais em 5 unidades, conforme exposto no Gráfico 3.

Gráfico 3 – Saldo das empresas (constituídas menos extintas) em Ilhéus, no 1º trimestre (2017 e 2016).

Fonte: JUCEB, abril de 2017.

Em Itabuna, ao longo de todo o trimestre, observa-se um número maior de empresas abertas do que fechadas, o que possibilitou um acréscimo no saldo em 31 novas em-presas, no município. Comparando-se com o 1º trimestre de 2016, verifica-se que, em termos de saldo final do trimes-tre, não houve praticamente nenhuma alteração, uma vez que o acréscimo foi de 32 novas empresas nesse trimestre. (Gráfico 4).

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sal-do positivo (+11) registrasal-do na quantidade de empresas, em Ilhéus, no 1º trimestre de 2017, demonstra que os empresários estão um pouco mais otimistas do que estavam no mesmo período de 2016.

Gráfico 4 – Saldo das empresas (constituídas menos extintas) em Itabuna, no 1º trimestre (2017 e 2016).

Fonte: JUCEB, abril de 2017.

CONSUMO DE ENERGIA

Marianne Costa Oliveira

As análises do consumo de energia elétrica são impor-tantes sinalizadores do ritmo das atividades econômicas dos setores produtivos. Portanto, é apresentado, a seguir, o com-portamento desse indicador, para o 1º trimestre de 2017, nas cidades de Ilhéus e Itabuna.

Nota-se, na Tabela 2, que os dois municípios registraram retração do consumo de energia elétrica, no conjunto das atividades produtivas, na ordem de (-0,6%) em Ilhéus e de (-1,7%) na cidade de Itabuna.

Em Ilhéus, a queda na demanda por eletricidade foi im-pulsionada pelos setores comércio e serviços que apresen-taram queda de 4,1%, embora a indústria tenha registrado alta de 2,1%. A eletricidade consumida, pela agricultura, foi praticamente a mesma demandada pelo setor, no mesmo tri-mestre de 2016.

Em Itabuna, todos os setores tiveram queda no consumo de energia elétrica. Porém, a queda mais expressiva foi a dos setores comércio e serviços (-3,1%). A indústria apresentou leve queda (-0,3%), conseguindo manter a demanda de ele-tricidade no patamar próximo ao registrado no 1º trimestre de 2016, o que amorteceu a queda total dos setores produtivos de Itabuna.

A alta do consumo de eletricidade, apresentada pela indústria de Ilhéus, foi motivada pelo aumento na deman-da de quatro principais segmentos industriais (produtos alimentícios, borracha e materiais plásticos, coleta, trata-mento e distribuição de resíduos e fabricação de produ-tos de minerais não metálicos). Ressalta-se, no entanto, a importância da indústria de produtos alimentícios que, embora tenha apresentado o menor aumento (+0,6%), em termos de variação percentual no consumo de

eletricida-de, esse setorresultou em um aumento de mais de 100

mil kWh. Isso porque esse segmento movimenta cerca de

90% de toda a eletricidade consumida pela indústria do município. A indústria de produção de borracha e de ma-terial plástico foi o segmento que obteve o maior percen-tual de aumento no consumo de energia elétrica (+52,5%), correspondendo a um aumento, aproximado, de 270 mil kWh (Tabela 3).

A principal queda registrada na demanda de eletricida-de, no 1º trimestre de 2017, foi do segmento de equipamen-tos de informática e produequipamen-tos eletrônicos (-1,4%). No entanto, como esse segmento tem uma participação pequena, na tota-lidade do consumo de energia elétrica da indústria, cerca de 3%, a queda da demanda correspondeu, aproximadamente, a apenas 8 mil kWh.

Tabela 2 – Evolução do Consumo de Energia, em KWh, no 1º trimestre – 2016 e 2017.

Ilhéus

1º trim. 2017 1º trim. 2016 Variação (%)

Indústria 20.791.946 20.356.908 2,1 Comércio e Serviços 15.965.285 16.649.000 -4,1 Agricultura 1.463.262 1.461.655 0,1 TOTAL 38.220.494 38.467.563 -0,6 Itabuna

1º trim. 2017 1º trim. 2016 Variação (%)

Indústria 18.988.862 19.044.100 -0,3

Comércio e

Serviços 19.745.182 20.373.978 -3,1

Agricultura 727.660 731.342 -0,5

TOTAL 39.461.704 40.149.421 -1,7

Fonte: COELBA, abril de 2017.

Tabela 3 – Consumo de energia elétrica da indústria, por ati-vidade econômica, em Ilhéus.

Δ% 1° trimestre de 2017 ante

o 1° trimestre de 2016 Participação % Crescimento 1º Trim. 2017 1º Trim. 2016 Tratamento de Resíduos;

Recuperação de Materiais 7,7 1,8% 1,7%

Prod. de Borracha e de Material

Plástico 52,5 3,8% 2,6%

Fab. Prod. de Minerais

Não-Metálico 16,0 0,6% 0,5%

Produtos Alimentícios 0,6 89,5% 90,9%

Outros 11,9 1,1% 1,0%

Queda

Equip. Informática, Prod.

Eletrônicos e Ópticos -1,4 2,9% 3,0%

Máq., Aparelhos e Materiais

Elétricos -0,1 0,4% 0,4%

Fonte: COELBA, abril de 2017.

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demanda. Portanto, do aumento, em torno de 100 mil kWh, apresentado pela indústria de produtos alimentícios, conclui--se que a indústria de derivados de cacau foi, basicamente, a responsável por essa demanda adicional.

Tabela 4 – Participação do consumo de energia elétrica (em Kwh) do segmento alimentício de Ilhéus, no 1º trimestre de 2017 e 2016.

Produtos Alimentícios 1º Trim. 2017 1º Trim. 2016 Variação (%)

Produtos Derivados do Cacau, de Chocolates e

Confeitos 17.584.294 17.467.994 0,7

Outros 1.018.396 1.030.898 ↓-1,2

Total 18.602.691 18.498.892 0,6

Fonte: COELBA, abril de 2017.

De acordo com a Tabela 5, os ramos industriais de Ita-buna que mais demandaram eletricidade, no 1º trimestre de 2017, foram os de confecção de artigos do vestuário e acessó-rios (46,7%) e os de produtos alimentícios (44%). Os dois seg-mentos registraram retração, no consumo de energia elétrica, quando comparado com o mesmo trimestre do ano de 2016, sendo que, no primeiro, a queda foi de 0,7% e, no segundo, a retração foi ainda maior (3%).

O terceiro segmento industrial de Itabuna com maior participação na demanda de eletricidade (5,2%), no 1º tri-mestre de 2017, foi o de fabricação de artefatos de couro, que registrou uma alta expressiva em seu consumo (43%). Tal au-mento corresponde a uma quantidade adicional de energia elétrica de, aproximadamente, 300 mil kWh, quando compa-rado com o 1º trimestre de 2016.

Tabela 5 – Consumo de energia elétrica da indústria, por ati-vidade econômica, em Itabuna

Δ% 1° trimestre de 2017 ante o 1°

trimestre de 2016 Participação % Crescimento 1º Trim. 2017 1º Trim. 2016 Artefatos de Couro, Artigos de

Viagem e Calçados 43,0 5,2% 3,6%

Extração de Minerais

Não-Metálicos 8,7 0,9% 0,8%

Queda

Produtos Derivados do Petróleo e

de Biocombustíveis -8,0 1,1% 1,2%

Produtos Alimentícios -3,0 44,0% 45,2%

Confecção de Artigos do Vestuário

e Acessórios -0,7 46,7% 46,9%

Outros -6,9 2,2% 2,3%

Fonte: COELBA, abril de 2017.

Analisando o consumo de energia elétrica da indústria de alimentos, de Itabuna, constatou-se que a queda de 3% registrada por esse ramo industrial, teve como principal res-ponsável o segmento de fabricação de laticínio, que registrou queda de 11,3% na demanda de eletricidade. Essa retração percentual de consumo corresponde a, aproximadamente, 340 mil kWh (Tabela 6).

No entanto, a queda na demanda de energia elétrica da in-dústria de alimentos não foi maior, devido ao aumento do con-sumo do segmento de produtos derivados do cacau (+4%), re-presentando uma expansão de, aproximadamente, 193 mil kWh.

Vale ressaltar que, no trimestre passado, conforme apre-sentado no 7º Boletim, a indústria de alimentos registrou a maior baixa entre os segmentos industriais de Itabuna (-14,9). Nesse contexto, aindústria de laticínios teve uma queda de 28%, representando, aproximadamente, 900 mil kWh e a in-dústria de produtos derivados do cacau, diferente do verifica-do, no atual trimestre, apresentou queda de 7,9% no consumo de eletricidade, cerca de 400 mil kWh.

Portanto, assim como em Ilhéus, a atividade industrial de produtos derivados do cacau, em Itabuna, expandiu a deman-da de energia elétrica, no 1º trimestre de 2017. No entanto, o aumento registrado, em Ilhéus, foi de apenas 0,7% e, toman-do como referência os números toman-do 7º Boletim, verifica-se que esse valor foi bem menor do que a alta registrada no trimestre passado (4,5%).

Tabela 6 – Participação do consumo de energia elétrica do seg-mento alimentício de Itabuna, no 1º trimestre de 2017 e 2016.

Produtos Alimentícios 1º Trim. 2017 1º Trim. 2016 Variação (%)

Fab. de produtos derivados do cacau e de chocolates 5.016.433 4.822.680 4,0 Fabricação de laticínios 2.661.771 3.002.485 ↓-11,3 Outros 673.118 780.052 ↓-13,7 Total 8.351.323 8.605.216-3,0 Fonte: COELBA, abril de 2017.

O segmento de confecção de artigos do vestuário e aces-sórios, com queda de 0,7%, tem como principal demandan-te de energia elétrica, a atividade industrial de fabricação de meias, conforme exibido na Tabela 7. Tal atividade consumiu, praticamente, a totalidade da energia elétrica do segmento em questão. Portanto, a queda na demanda de eletricidade, apresentada pelo segmento, é explicada basicamente pela queda de 0,7% do consumo da atividade industrial de fabri-cação de meias.

Tabela 7 – Participação do consumo de energia elétrica do segmento de confecções de artigos do vestuário e acessórios de Itabuna, no 1º trimestre de 2017 e 2016. Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios 1º Trim. 2017 1º Trim. 2016 Variação (%) Fabricação de meias 8.834.131 8.894.929 ↓-0,7 Outros 28.859 31.036 ↓-7,0 Total 8.862.990 8.925.965-0,7 Fonte: COELBA, abril de 2017.

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COMÉRCIO EXTERIOR

Marcelo dos Santos da Silva

A movimentação no comércio exterior de Ilhéus e Itabuna, na comparação entre o primeiro trimestre de 2017 e quarto trimestre de 2016, é marcada por cresci-mentos, principalmente no que se refere às contas exter-nas de Itabuna.

Por meio da Tabela 8, verifica-se que, no município de Ilhéus, houve elevação de pouco mais de 11% na exportação, ao passo que a importação reduziu-se em aproximadamente 6,4%. Em Itabuna, houve acréscimo em ambas as contas, com destaque para a importação, saindo de US$ 2,37 milhões, no último trimestre de 2016, para US$ 11,85 milhões. Um acrés-cimo, portanto, de 400%.

A queda da importação em Ilhéus e o crescimento da im-portação em Itabuna, acima daquele observado para a expor-tação, favoreceram situações distintas, com relação ao saldo comercial dos municípios, conforme pode ser constatado na Tabela 8.

A variação do saldo comercial nas duas cidades, neste primeiro trimestre de 2017, em relação ao anterior surpreen-de: Ilhéus apresentou crescimento expressivo no saldo, pas-sando de menos de US$ 1 milhão para pouco mais de US$ 10 milhões, aproximadamente; Itabuna, por outro lado, apurou

Tabela 8 – Evolução do comércio exterior para Ilhéus e Itabuna, entre o primeiro trimestre de 2017 e o quarto trimestre de 2016, em US$ FOB.

Município Exportação total Variação (%) Importação total Variação(%) 1º trim. 4º trim. 1º trim. 4º trim.

Ilhéus 61.710.780 55.503.589 11,18 51.283.506 54.765.157 -6,36

Itabuna 5.394.458 2.819.530 91,32 11.849.928 2.367.574 400,51

Fonte: Elaboração própria, a partir de dados de Aliceweb 2.0.

Tabela 9 – Saldo da balança comercial para Ilhéus e Itabuna, no primeiro trimestre de 2017 e quarto trimestre de 2016, em US$ FOB

Município Saldo comercial Variação (%) 1º trim. 4º trim.

Ilhéus 10.427.274 738.432 1.312,08

Itabuna -6.455.470 451.956 -1.528,34

Fonte: Elaboração própria, a partir de dados de Aliceweb 2.0.

Gráfico 5 – Exportação, importação e saldo comercial para os municípios de Ilhéus e Itabuna, primeiro trimestre de 2017, em US$ FOB.

Fonte: Elaboração própria, a partir de dados de Aliceweb 2.0.

variação negativa do saldo no trimestre, confirmando a previ-são deficitária prevista na Tabela 8.

É provável que o aumento da produção cacaueira interna e a redução da importação de amêndoas de cacau, via porto de Ilhéus, tenham influenciado, de forma determinante, na obtenção do saldo comercial positivo no primeiro trimestre de 2017. O cacau representa o produto com maior valor co-mercializado da região. Isso pode ser melhor compreendido, por meio dos dados reunidos na Gráfico 5.

Apesar do bom resultado alcançado por Ilhéus no tri-mestre, no acumulado dos dois municípios, apenas o mês de fevereiro apresentou superávit comercial. Os meses de janei-ro e março apresentaram déficit, sendo o de janeijanei-ro o maior, próximo de US$ 9 milhões.

Para o próximo trimestre, dada à conjuntura atual, a pre-visão é de saldos instáveis na balança comercial da região. A recuperação econômica em curso, mesmo tímida, e o re-torno da regularidade das chuvas ao sul da Bahia, auxiliando no soerguimento da lavoura cacaueira, influenciarão o setor externo nos próximos meses.

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Desde o início dos boletins, a rubrica com maior movi-mento do comércio exterior da região é Cacau e suas

prepa-rações, que representa 98,96% de tudo que foi exportado

por Ilhéus, no primeiro trimestre de 2017, enquanto que para Itabuna essa representatividade chegou a 96,09%. É importante ressaltar que a pauta exportadora das duas cida-des reúne apenas 8 categorias de produtos, conforme Nota da Tabela 10.

Outros destaques da exportação ilheense foram Café,

chá, mate e especiarias, com aproximadamente US$ 584 mil

em vendas e Máq., aparelhos e mat. elétricos (e partes);

apa-relhos de gravação ou reprodução de som; imagens e som em televisão (partes e acessórios), com US$ 37,16 mil. Em Itabuna,

o segundo setor mais relevante em exportação foi o de

Vestu-ário e seus acessórios (malha), com US$ 191,5 mil em vendas,

aproximadamente.

Em relação à importação, Ilhéus e Itabuna apresentaram 30 rubricas, revelando que a pauta importadora é mais diver-sificada que a exportadora. O destaque é da rubrica Cacau e

suas preparações, com 59,42% de tudo que foi importado em

Ilhéus e 93,26% em Itabuna.

Para Ilhéus, outros produtos importados que merecem destaque pertencem às rubricas Máquinas, aparelhos e mat.

elétricos (e partes); aparelhos de gravação ou reprodução de som; imagens e som em televisão (partes e acessórios), com

aquisição de ordem de US$ 15,42 milhões. Em sequência, está

Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instru-mentos mecânicos (e suas partes), com US$ 3,03 milhões e Borracha e suas obras, no valor de US$ 1,42 milhões.

Para Itabuna, a rubrica com maior valor importado, de-pois de Cacau e suas preparações, foi Reatores nucleares,

caldeiras, máq., aparelhos e instrumentos mecânicos (e suas partes), com US$ 164 mil em aquisições, Vestuário e seus acessórios (exceto malha), com valor de US$ 145 mil,

aproxi-madamente, e Plástico e suas obras, com compras no valor de US$ 74,8 mil.

Neste trimestre, apareceu novamente a rubrica de im-portação referente a Brinquedos, jogos e artigos para

diver-timento ou esporte, com US$ 32,88 mil em compras pelos

empresários itabunenses. A repetição dessa rubrica, pelo se-gundo trimestre consecutivo, pode representar um nicho do mercado de serviços a ser explorado pelos lojistas. Um acom-panhamento das contas externas municipais, nos próximos boletins, auxiliará na confirmação ou não da possibilidade levantada.

FINANÇAS PÚBLICAS: ILHÉUS E ITABUNA

Sócrates Jacobo Moquete Guzmán

Apresenta-se o desempenho de Ilhéus e de Itabuna, em termos do comportamento das receitas, das despesas e da execução orçamentária, comparando o período 2016-2017, assim como o 1º bimestre de 2017, em relação ao 6º bimestre de 2016. Logo, pretende-se evidenciar a situação das contas públicas e os reflexos da crise econômica nacional, em ambos os municípios. Todos os valores foram corrigidos pelo Índice Geral de Preços, Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculados pela Fundação Getúlio Vargas, com base em março de 2017.

1 – QUADRO GERAL DO DESEMPENHO DA RECEITA E

DESPESA, ILHÉUS-ITABUNA

As receitas realizadas no primeiro bimestre de 2017, com-preendidas as Receitas Correntes e de Capital, totalizaram R$66,41 milhões nas contas públicas de Ilhéus. Comparando os resultados apurados com o mesmo período de 2016, ob-serva-se um crescimento real na ordem de 18,25%, conforme Tabela 11, que representa uma versão resumida do Balanço Orçamentário de Ilhéus. Das receitas realizadas no 1º bimestre de 2017, as Transferências Correntes e as Receitas Tributárias continuaram sendo as maiores. Comparando o 1º bimestre de 2017 com igual período de 2016, as Transferências Correntes tiveram aumento de 8,12% enquanto as Receitas Tributárias tiveram um crescimento elevado de 52,54% descontada a in-flação. Isso determinou um Superávit de R$26.20 milhões no Balanço Orçamentário como resultado também da queda das Despesas em -7,01% antes de somar o superávit.

Tabela 10 – Exportação e importação em US$ FOB, por classe de produto selecionada, de acordo com o Sistema Harmonizado (SH), a dois dígitos, para Ilhéus e Itabuna no primeiro trimestre de 2017

Classe Ilhéus Itabuna

Rubrica Exportação Importação Exportação Importação

Cacau e suas preparações 61.071.731 30.472.847 5.183.386 11.051.129

Café, chá, mate e especiarias 583.854 - -

-Máq., aparelhos e mat. elétricos (e partes); aparelhos de gravação ou

reprodução de som; imagens e som em televisão (partes e acessórios) 37.163 15.421.210 - 22.673

Matérias para entrançar e outros produtos de origem vegetal - 6.920 -

-Reatores nucleares, caldeiras, máq., aparelhos e instrumentos

mecânicos (e suas partes) 12.178 3.030.967 3.084 164.013

Plásticos e suas obras 1.617 129.786 - 74.788

Vestuário e seus acessórios (malha) - 365.932 191.437 35.778

Filamentos sintéticos ou artificiais 4.237 - -

-Vestuário e seus acessórios (exceto malha) - - 16.551 144.813

Borracha e suas obras - 1.415.866 - 1.886

Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia, medida,

controle e médicos - 89.496 -

-Produtos farmacêuticos - 177.860 -

-Produtos químicos orgânicos - - -

-Obras de ferro fundido - 38.543 - 4.905

Brinquedos, jogos e artigos para divertimento ou esporte - - - 32.884

Fonte: Elaboração própria, a partir de dados de Aliceweb 2.0.

Nota: Total de capítulos SH2 para os municípios: exportação – 8; importação – 30.

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Tabela 11 – Balanço Orçamentário, por Receitas Realizadas e Despesas Liquidadas, Ilhéus (1º bimestres 2016 - 2017) R$1,00

1º 2016

(Valor nominal) (a) (Valor real) (b)1º 2016 1º 2017 (c) Var. % (c/b)

1-RECEITAS CORRENTES 55.287.083,38 55.095.593,69 66.202.967,97 20,16

1.1-Receitas Tributárias 13.830.404,05 13.782.501,72 21.024.470,37 52,54

1.2-Receita Patrimonial 573.407,21 571.421,18 308.830,07 -45,95

1.3-Transferências Correntes 39.515.585,01 39.378.720,72 42.577.472,95 8,12

1.4-Outras Receitas correntes 1.367.687,11 1.362.950,05 2.292.194,58 68,18

2-RECEITAS DE CAPITAL 1.068.382,34 1.064.681,94 204.319,93 -80,81

3-TOTAL DAS RECEITAS 56.355.465,72 56.160.275,63 66.407.287,90 18,25

4-DESPESAS CORRENTES 39.152.856,54 39.017.248,58 36.634.357,83 -6,11

4.1-Pessoal e Encargos Sociais 30.921.260,39 30.814.162,99 29.570.086,48 -4,04

4.2-Juros e Encargos da Dívida 19.556,78 19.489,04 7.461,54 -61,71

4.3-Outras Despesas Correntes 8.212.039,37 8.183.596,54 7.056.809,81 -13,77

5-DESPESAS DE CAPITAL 4.237.107,51 4.222.432,07 3.573.082,71 -15,38

5.1-Investimentos 2.124.527,05 2.117.168,64 897.206,58 -57,62

5.2-Amortização da dívida 2.112.580,46 2.105.263,43 2.675.876,13 27,10

6- SUBTOTAL DESPESAS 43.389.964,05 43.239.680,65 40.207.440,54 -7,01

7-SUPERÁVIT ORÇAMENTÁRIO 12.965.501,67 12.920.594,98 26.199.847,36 102,78

TOTAL DAS DESPESAS 56.355.465,72 56.160.275,63 66.407.287,90 18,25

Fonte: Elaboração própria, com base em dados da Prefeitura de Ilhéus. Diário Oficial, edições de 29-3-16 e 30-3-17 (RREO, Anexo 1, LRF).

Tabela 12 – Balanço Orçamentário, por Receitas Realizadas e Despesas Liquidadas, Itabuna (1º bimestre, 2016-2017) R$1,00

Detalhamento (Valor nominal) (a)1º 2016 (Valor real) (b)1º 2016 1º 2017 (c) Variação real % (c/b)

1-RECEITAS CORRENTES 62.682.517,58 62.465.413,41 31.818.718,68 -49,06

1.1-Receita Tributária 6.370.277,18 6.348.213,393 7.433.078,83 17,09

1.2-Receita de Contribuições (*) 1.285.616,06 1.281.163,262 1.015.557,22 -20,73

1.3-Receita Patrimonial 673.453,44 6.711.20,8989 416.881,34 -37,88

1.4-Transferências Correntes 53.118.311,14 52.934.333,1 22.144.407,74 (**) -58,17

1.5-Outras Receitas correntes 1.234.859,76 1.230.582,759 808.793,55 -34,28

2-RECEITAS DE CAPITAL 108.000,01 107.625,94 0 0

3-TOTAL DAS RECEITAS 62.836.017,59 62.618.381,77 31.818.718,68 -49,19

4-DESPESAS CORRENTES 41.364.015,85 41.220.749,43 10.989.127,14 -73,34

As Despesas Executadas no 1º bimestre de 2017 em Ilhéus, consideradas aqui as Liquidadas (assim denominadas por ter ocorrido a entrega do correspondente material ou serviço, nos termos do art. 63 da Lei 4.320/64), totalizaram R$40,21 milhões, representando queda real de 7,01%, em rela-ção ao 1º bimestre de 2016. Entre as Despesas Correntes (que-da de 6,11% em relação a 2016), as mais representativas são as Despesas com Pessoal e Encargos Sociais (-4,04%) e Outras Despesas Correntes (-13,77%) que contemplam em sua maio-ria a manutenção administrativa do Município. As Despesas de Capital caíram 15,38% em relação ao 1º bimestre de 2016 por conta da queda expressiva nos Investimentos (-57,62%).

No município de Itabuna, as receitas realizadas no 1º bi-mestre de 2017, compreendidas as Receitas Correntes e de Capi-tal, totalizaram R$31,81 milhões. Comparando os resultados

apu-rados com o mesmo período de 2016, observa-se que as receitas arrecadas caíram quase pela metade, na ordem de -49,06%, conforme Tabela 12. Em termos comparativos, Itabuna obteve uma receita total menor do que Ilhéus, sendo R$34.588.569,22 inferior em termos reais, quer dizer descontada a inflação do período. Em 2016 essa relação foi a favor de Itabuna.

Ao igual que nas contas públicas de Ilhéus, das receitas realizadas no 1º bimestre de 2017 na prefeitura de Itabuna, destacaram-se as Transferências Correntes e as Receitas Tri-butárias, com participação percentual de 69,59% e 23,36%, respectivamente, no total das receitas.

(8)

Detalhamento (Valor nominal) (a)1º 2016 (Valor real) (b)1º 2016 1º 2017 (c) Variação real % (c/b)

4.1-Pessoal e Encargos Sociais 30.440.495,54 30.335.063,30 6.986.259,59 -76,97

4.2-Outras Despesas Correntes 10.923.520,31 10.885.686,13 4.002.867,55 -63,23

5-DESPESAS DE CAPITAL 1.530.510,53 1.525.209,52 799.990,97 -47,55

5.1-Investimentos 50.000,00 49.826,82 94.359,00 89,37

5.2-Amortização da Dívida/Refinanciamento 1.480.510,53 1.475.382,70 705.631,97 -52,17

6-SUBTOTAL DAS DESPESAS COM REFINANCIAMENTO 42.894.526,38 42.745.958,95 11.789.118,11 -72,42

7- SUPERAVIT ORÇAMENTÁRIO 19.941.491,21 19.872.422,82 20.029.600,57 0,79

8-TOTAL DAS DESPESAS 62.836.017,59 62.618.381,77 31.818.718,68 -49,19

Fonte: Elaboração própria, com base em dados da Prefeitura de Itabuna. Diário Oficial, edições de 29-3-16 e 30-3-17 (RREO, Anexo 1, LRF).

Notas: (*) Contribuição para o custeio serviço iluminação pública. (**) Existe incompatibilidade nesse dado; no Anexo 3 do RREO aparece um valor

substan-cialmente diferente (R$61.099.264,90).

2 – DESEMPENHO DA RECEITA TRIBUTÁRIA

As Receitas Tributárias totais de Ilhéus (Tabela 13) ti-veram queda de 6% no 1º bimestre 2017, em relação ao 1º bimestre de 2016. Isso pode ser atribuído à queda na arreca-dação do IPTU (-20%) e de Outras Receitas Tributárias (-16%). Na comparação entre o 1º bimestre 2017 e 6º bimestre 2016 a queda foi bem mais acentuada, chegando a -37%. A queda de 41% na arrecadação de ISS e de -92% no IRFF causou esse desempenho ruim das Receitas Tributárias de Ilhéus.

No caso de Itabuna (Tabela 14), na comparação do 1º bimestre 2016-2017, mesmo com a crise econômica, as Recei-tas Tributárias totais aumentaram em 13%, empurradas por todas as rubricas, que apresentaram arrecadações positivas, mas em especial pelo ITBI e IRRF (56% e 72% respetivamente). Já na comparação da arrecadação do 1º bimestre 2017, em relação ao 6º bimestre de 2016, a Receita Tributária cresceu

Tabela 13 – Receitas Tributárias Ilhéus, 1º e 6º bimestre de 2016 e 1º bimestre de 2017 (R$1,00) (Valores reais)

1º 2016 (a) 6º 2016(b) 1º 2017 (c) % variação c/b % variação c/a

IPTU 5.916.894,36 1.191.641,74 4.725.891,16 297% -20%

ISS 3.737.627,04 6.562.736,73 3.848.298,13 -41% 3%

ITBI 709.018,07 953.589,39 952.856,17 0% 34%

IRFF 305.189,45 10.539.318,13 809.503,33 -92% 165%

Outras Receitas Tributárias 3.873.604,34 2.252.139,15 3.268.431,14 45% -16%

Total 14.542.333,26 21.499.425,14 13.604.979,92 -37% -6%

Fonte: Elaboração própria com base em dados da Prefeitura de Ilhéus. Diário Oficial, RREO 1º bimestre 2016 e 1º bimestre de 2017 (Anexo 3, LRF).

Tabela 14 – Receitas Tributárias Itabuna, 1º e 6º bimestre de 2016 e 1º bimestre de 2017 (R$1,00) (Valores reais)

  1º 2016 (a) 6º 2016(b) 1º 2017 (c) % variação c/b % variação c/a

IPTU 377.429,91 634.956,15 447.092,82 -30% 18%

ISS 3.840.488,20 4.008.040,69 4.048.725,67 1% 5%

ITBI 330.330,19 472.603,68 516.177,50 9% 56%

IRFF 133.453,13 301.073,62 229.833,38 -24% 72%

Outras Receitas Tributárias 2.022.274,37 1.447.637,20 2.306.558,81 59% 14%

Total 6.703.975,80 6.864.311,34 7.548.388,18 10% 13%

Fonte: Elaboração própria com base em dados da Prefeitura de Itabuna. Diário Oficial, RREO 1º bimestre 2016 e 1º bimestre de 2017 (Anexo 3, LRF).

10% em termos reais, ajudada pelo aumento na arrecadação de Outras Receitas Tributárias (59%) e ITBI (9%).

Cabe destacar que Ilhéus arrecadou uma receita própria (Tributária) mais do que o dobro do que Itabuna, no período 2016-2017, tanto anual como bimestral. Porém, Ilhéus teve um menor índice de Independência Fiscal (IF) do que Itabuna, nes-se 1º bimestre de 2017. De fato, a Receita Tributária (RTr) de Ilhéus representou 20,55% da Receita Total, enquanto a RTr de Itabuna representou 23,36%, revelando que Ilhéus dependeu mais dos repasses federal e estadual para sustentar as suas despesas. Isso indica que Ilhéus reduziu o seu IF, em compa-ração com a situação apresentada em 2016, quando foi maior (21,27%) do que o de Itabuna (8,89%). Embora ambos IF apre-sentassem valores muito próximos, se a crise econômica nacio-nal recrudescer em 2017, poderá ter maior impacto negativo em Ilhéus em termos de receita total a receber dos governos federal e estadual.

(9)

3 – ARRECADAÇÃO E REPASSES DE RECEITAS DO

ESTADO (ICMS-IPVA)

O ICMS e IPVA (Tabela 15) são impostos estaduais cole-tados nos municípios, uma parte de cuja receita é transfe-rida a cada administração municipal. Assim como o ISS, em nível municipal, o comportamento da arrecadação do ICMS é também uma forma indireta de medir o desempenho da atividade econômica. Nesse sentido, a arrecadação de ICMS, no município de Ilhéus, teve um aumento real, significativo, de 27,66%, no 1º trimestre dos anos 2016-2017, em sintonia com o crescimento real de 3% do ISS (1º bimestre). Itabuna, pelo contrário, teve desempenho negativo, caindo a sua ar-recadação de ICMS em -2,24%, no mesmo período, emitindo sinais contraditórios, em relação ao aumento de 5% no ISS. Cabe destacar que o ISS (LC 157/2016)) tem como fato gera-dor a prestação de serviços de qualquer natureza. Já, o ICMS (LC Nº 87, de 13 de Setembro de 1996) refere-se a operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

A arrecadação de IPVA em Ilhéus teve um acréscimo de 18,67% no 1º trimestre dos anos 2016-2017 corrigidos pela inflação. Itabuna teve aumento real de 14,69%, no mesmo imposto, e em igual período. Apesar de Ilhéus ter

obtido um crescimento um pouco maior do que Itabuna, esse último município arrecadou mais do que aquele, em valor absoluto.

Já, na comparação da arrecadação de ICMS e IPVA, entre o 4º trimestre de 2016 e o 1º trimestre 2017, Ilhéus teve arre-cadações positivas (ICMS 25,12% e IPVA 0,35%), enquanto Ita-buna teve quedas em ambos os impostos (ICMS -4,25% e IPVA -4,63%). Portanto, Ilhéus iniciou 2017 com ótimo desempenho na arrecadação de ICMS, ao passo que Itabuna começou com quedas de arrecadação, indicando menor atividade econômi-ca nos setores de venda de mereconômi-cadorias e de automóveis.

Em relação às transferências do governo do Estado da Bahia, derivado das arrecadações de ICMS e IPVA, houve queda no repasse de ICMS para Ilhéus (-3,98%) e Itabuna (-5,22%), na comparação do 1º trimestre 2017, em relação ao mesmo período 2016. A diminuição dos repasses foi ainda maior, do 4º trimestre 2016 ao 1º trimestre de 2017, em am-bos os municípios (-26,93% Ilhéus e -27,80% para Itabuna). O governo do Estado da Bahia transferiu mais recursos deriva-dos da arrecadação do IPVA para Ilhéus e Itabuna no 1º tri-mestre de 2017 (Ilhéus 17,66% e Itabuna 15,15%), em compara-ção com o 1º trimestre de 2016. Do quarto trimestre de 2016 ao 1º trimestre de 2017 houve queda destas transferências em Ilhéus (-7,39%) e Itabuna (-10,79%), acompanhando a queda na arrecadação do IPVA em Itabuna (-4,63%) e equilíbrio em Ilhéus (0,35%), no mesmo período.

Tabela 15 – Arrecadação de ICMS e IPVA, 1º trimestre 2016-2017, Ilhéus e Itabuna (R$ 1,00) (Valores reais)

Ilhéus Itabuna

Impostos 2016 2017 Var. % 2016 2017 Var. %

ICMS 31.572.608,32 40.305.163,64 27,66% 40.904.438,52 39.987.009,22 -2,24%

IPVA 2.218.369,85 2.632.622,87 18,67% 3.905.522,76 4.479.231,00 14,69%

Fonte: Elaboração própria com base em dados da Secretaria da Fazenda-Ba (http://www.sefaz.ba.gov.br/).

Tabela 16 – Arrecadação de ICMS e IPVA, 4º Trimestres 2016 – 1º Trimestre 2017, Ilhéus e Itabuna (R$1,00) (Valores reais)

Ilhéus Itabuna

Impostos 4º trimestre 2016 1º trimestre 2017 Var. % 4º trimestre 2016 1º trimestre 2017 Var. %

ICMS 32.213.317,31 40.305.163,64 25,12% 2.623.392,89 2.632.622,87 0,35%

IPVA 41.761.356,47 39.987.009,22 -4,25% 4.696.659,43 4.479.231,00 -4,63%

Fonte: Elaboração própria com base em dados da Secretaria da Fazenda-Ba (http://www.sefaz.ba.gov.br/).

4 – DESPESAS: Execução por funções selecionadas

Nesse segmento, algumas despesas por função são apre-sentadas, tendo como critério de seleção a sua magnitude ou importância, em termos das despesas finalísticas próprias de qualquer município. Nesse sentido, as Despesas Finalísticas des-tinam-se a atender diretamente as demandas sociais e necessi-dades da cidade e do município. Já as Despesas Administrativas são realizadas para custear os gastos administrativos da prefeitu-ra, necessárias à execução de suas atividades tais como: aluguéis, insumos administrativos, material de expediente, despesas com viagens e custeio de pessoal, incluindo remunerações, encargos sociais, provisionamentos para rescisão, tributos e vantagens pessoais. Esses conceitos permitem avaliar, com um critério mais objetivo a composição e a execução das Despesas públicas.

A execução das Despesas, por função do município de Ilhéus, indica que, das selecionadas, apenas o

Judici-ário e a Administração foram as que tiveram crescimen-to (27,9% e 17,2% respectivamente), enquancrescimen-to Cultura e Urbanismo tiveram as maiores quedas (-82,7% e -70,5% respectivamente). Informa-se que não foram publicados dados para Saúde, Saneamento e Transporte no relatório. Entre as despesas mais importantes, destaca-se a Educa-ção, a qual teve uma queda de -15,1% nas despesas exe-cutadas.

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Tabela 17 – Execução das Despesas Liquidadas, por funções selecionadas, Ilhéus (1º bimestres 2016-2017) R$1,00

Detalhamento 2017 (a) 2016 (Valor Nominal) (b) 2016 (Valor real) (c) Variação Real (%) 2017/2016

DESPESAS (EXCETO INTRA-ORÇAMENTÁRIAS) 30.311.289,4 43.389.964,1 43.239.680,6 -29,90

Judiciária 4.143.791,6 3.252.218,5 3.240.954,3 27,9 Administração 13.355.289,0 11.439.057,9 11.399.438,1 17,2 Assistência Social 588.299,0 1.345.427,5 1.340.767,5 -56,1 Saúde -- 8.168.362,3 8.140.070,7 -100,0 Educação 10.617.665,7 12.556.260,0 12.512.770,7 -15,1 Cultura 67.933,9 393.259,3 391.897,2 -82,7 Urbanismo 180.950,2 614.692,5 612.563,5 -70,5 Saneamento -- 2.813.636,5 2.803.891,3 -100,0 Gestão Ambiental 427.250,0 630.036,7 627.854,5 -32,0 Transporte -- 261.480,0 260.574,4 -100,0

Fonte: Elaboração própria, com base em dados da Prefeitura de Ilhéus. Diário Oficial, edições de 29-3-16 e 30-3-17 (RREO, Anexo 2, LRF).

Tabela 18 – Execução das Despesas Liquidadas, por funções selecionadas, Itabuna (1º bimestres 2016-2017) R$1,00 (Valores reais)

Detalhamento 2017 (a) 2016 (b) 2016 (Valor real) (c) Variação Real (%) 2017/2016

Legislativa 718.398,48 480.477,70 478.813,54 50,04 Administração 6.262.280,50 4.784.067,62 4.767.497,75 31,35 Assistência Social 1.112.330,33 1.313.422,57 1.308.873,462 -15,02 Saúde 22.900.722,72 186.342.685,13 185.697.277,5 -87,67 Educação 13.694.466,12 14.278.340,19 14.228.886,41 -3,76 Cultura 816.827,41 577.613,55 575.612,95 41,91 Urbanismo 2.722.706,76 2.502.480,78 2.493.813,307 9,18 Saneamento 4.960.261,49 2.984.405,53 2.974.068,88 66,78 Transporte 726.056,08 754.912,58 752.297,90 -3,49

Fonte: Elaboração própria, com base em dados da Prefeitura de Itabuna. Diário Oficial, edições de 29-3-16 e 30-3-17 (RREO, Anexo 2, LRF).

MERCADO DE TRABALHO

Sérgio Ricardo Ribeiro Lima

Brasil e Bahia

O saldo total de empregos no Brasil e na Bahia, para o 1º trimestre de 2017, na Tabela 19, sinaliza para a continuidade da crise. Porém, o saldo negativo de empregos foi bem menor quando comparado ao 1º e 4º trimestres de 2016. O Brasil apresentou saldo positivo apenas em fevereiro, entretanto os números negativos de janeiro e março trouxeram um saldo total negativo. Mas, desde 2015 esse é o primeiro resultado positivo em um mês. A Bahia também teve queda significativa no nível do desemprego, representando queda quase três ve-zes menor, em relação ao 1º trimestre de 2016 e quase quatro vezes em relação ao 4º trimestre de 2016.

Ilhéus e Itabuna

Ilhéus e Itabuna apresentaram quedas expressivas do emprego no trimestre, sendo mais forte em Ilhéus, conforme

Tabela 19 – Saldo total do emprego entre admissões e desligamentos1 no 1º trimestre – Brasil e Bahia

Janeiro Fevereiro Março 1º trim. 2017 1º trim. 2016 4º trim. 2016

Brasil -40.864 35.612 -63.624 -68.876 -323.052 -653.861

Bahia -145 -1.704 -2.920 -4.769 -11.802 -15.721

Fonte: MTE/CAGED; elaboração própria a partir dos dados do CAGED, 2017.

Tabela 20 – Saldo total do emprego entre admissões e desligamentos no 1º trimestre - Ilhéus e Itabuna

Municípios Janeiro Fevereiro Março 1º trim. 2017 1º trim. 2016 4º trim. 2016

Ilhéus -103 -193 -196 -492 -564 102

Itabuna -42 41 -321 -322 -398 212

Fonte: MTE/CAGED; elaboração própria a partir dos dados do CAGED, 2017.

mostra a tabela abaixo. Em relação ao 1º trimestre de 2016, o resultado desse trimestre foi um pouco melhor. Mas, quando comparado ao 4º trimestre, os números foram desalentado-res, quando no último trimestre de 2016, tivemos para os dois municípios saldos positivos. No caso particular de Ilhéus, o ve-raneio e o carnaval parecem não ter contribuído para manter o saldo do último trimestre de 2016.

O Gráfico 6 ilustra o comportamento do emprego no 1º trimestre com base nos dados da tabela acima. De janeiro

Quanto à comparação com o mesmo período de 2016, no gráfico 7, para Itabuna, houve crescimento de janeiro para

fevereiro deste ano, enquanto para 2016 houve queda; mas, de fevereiro para março, em 2016, o emprego foi estável, en-quanto neste trimestre houve queda. Para o mesmo período em Ilhéus, no gráfico 8, os dois primeiros meses do trimestre

(11)

ITABUNA ILHÉUS 100 0 -100 -200 -300 -400 FEVEREIRO JANEIRO MARÇO

Gráfico 6 – Evolução do emprego no 4º trimestre de 2016 – Ilhéus e Itabuna.

Fonte: CAGED/MTE, fevereiro, 2017; elaboração do discente Kaio Rhuan

Mendes, 2017. 1º TRIMESTRE 2016 1º TRIMESTRE 2017 100 0 -100 -200 -300 -400 FEVEREIRO JANEIRO MARÇO

Gráfico 7 – Evolução do emprego, no 4º trimestre de 2016, comparado ao 4º trimestre de 2015 – Itabuna

Fonte: CAGED/MTE, fevereiro, 2017; elaboração do discente Kaio Rhuan

Mendes, 2017. 1º TRIMESTRE 2016 1º TRIMESTRE 2017 0 -50 -100 -150 -200 -250 FEVEREIRO JANEIRO MARÇO

Gráfico 8 – Evolução do emprego, no 4º trimestre de 2016, comparado ao 4º trimestre de 2015 – Ilhéus.

Fonte: CAGED/MTE, fevereiro, 2017; elaboração do discente Kaio Rhuan

Mendes, 2017.

O gráfico 9 ilustra o comportamento dos dois municípios

(juntos) no 1º trimestre de 2016 e 2017. O ano passado apresenta sinais de recuperação no início, enquanto este ano tivemos forte queda no emprego de fevereiro para março, depois da estabili-dade de janeiro para fevereiro. Esse comportamento foi puxado pelos números negativos em fevereiro e março em Ilhéus e pelo número de desligamentos em Itabuna para março (Tabela 20).

A Tabela 21mostra saldo expressivo de admissões e desli-gamentos para os dois municípios no setor de serviços, segui-do segui-do comércio, mais em Itabuna segui-do que em Ilhéus. Porém, os desligamentos foram maiores que as admissões, como mostra

o saldo total na última linha. Com exceção da agropecuária em Itabuna, nenhum dos setores apresentou saldo positivo. As maiores perdas, em Ilhéus, foram em serviços e, em Itabu-na, na indústria de transformação.

ITABUNA ILHÉUS 100 0 -100 -200 -300 -400 FEVEREIRO JANEIRO MARÇO

Gráfico 9 – Evolução do emprego no 4º trimestre de 2016 – Ilhéus e Itabuna.

Fonte: CAGED/MTE, fevereiro, 2017; elaboração do discente Kaio Rhuan

Mendes, 2017.

A Tabela 22 apresenta o número de desligamentos por faixa salarial, no 1º trimestre deste ano. Essa tabela é impor-tante porque mostra a perda de renda dos municípios. As maiores perdas de renda ocorreram para os dois municípios, nas faixas de 0 a 3 SM (salário mínimo), totalizando para Ilhéus 1.897 desligamentos e, para Itabuna, 2.359 desligamentos. As maiores perdas foram na faixa entre 1 e 2 SM, para Ilhéus e Itabuna.

Se contabilizarmos as perdas em termos de volume de renda média (salário médio), com base no valor do salário mínimo1, os valores são expressivos. Com isso, fizemos as

se-guintes simulações:

Considerando que os trabalhadores na faixa entre 0 e 1 não recebem menos que 1 SM, temos os seguintes valores: R$319.517 para Ilhéus e R$370.115 para Itabuna. No total, para os dois mu-nicípios, a perda de renda no trimestre foi de R$689.632.

Considerando agora a faixa onde houve maiores perdas – entre 1 e 2 SM – temos os seguintes valores: o valor médio do SM nessa faixa é de R$1.405,50. Portanto, Ilhéus teve perda de R$2.081.545,50 e Itabuna, R$2.555.199, o que dá um valor total, para os dois municípios, de R$4.636.744,50.

Analisando agora as três faixas de renda onde houve as maiores perdas – 0 a 3 SM – e considerando que – como mos-tra a tabela – as maiores perdas ocorreram na faixa entre 1 e 2 SM, vamos tomar como referência essa faixa média de renda (R$1.405,50). Temos então os seguintes valores: para Ilhéus, R$2.666.233,50 e para Itabuna, R$3.315.574,50. A perda total, para os dois municípios no trimestre, foi de R$5.981.808. Vale salientar que estes valores são apenas um indicador da perda de renda, podendo ser para mais ou para menos; salientamos ainda que os números expressos na tabela se referem apenas àqueles trabalhadores formalmente empregados (carteira as-sinada). Isso significa que há um volume de renda – para mais e para menos – não contabilizado que representa aqueles tra-balhadores ocupados sem carteira assinada.

(12)

TRANSFERÊNCIA DIRETA DE RENDA

(Programas Sociais)

Carlos Eduardo Ribeiro Santos

A análise para o primeiro trimestre de 2017 foi realizada sobre os seguintes programas: Bolsa Família (PBF), Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Renda Mensal Vitalícia (RMV). Evidencia-se que os valores aqui analisados são apresentados enquanto montantes nominais haja vista que não foram defla-cionados. Pois, o objetivo dessa análise é, apenas, apresentar os volumes monetários transferidos, sem que se analisem os efeitos de encadeamento dos mesmos para a economia dos municípios.

O Programa Bolsa Família (PBF)

No acompanhamento geral, em relação aos dados ana-lisados no Boletim anterior observou-se, para os municípios de Ilhéus e Itabuna, uma redução no número de famílias be-neficiárias (na relação entre março de 2017 e dezembro de 2016) bem como entre janeiro e março de 2017, tanto para o total monetário transferido quanto para o número de famílias beneficiárias pelo programa.

Quanto ao número de famílias beneficiárias, na compa-ração com o fim do trimestre anterior (março/2017-dezem-bro/2016), observou-se uma redução maior em Ilhéus (3,72%, 656 famílias) que em Itabuna (3,68%, 671 famílias). Entretan-to, na consideração da evolução entre janeiro e março obser-vou-se um comportamento menor nessa redução: 0,87% (149 famílias) para Ilhéus e 0,50% (89 famílias) para Itabuna.

Especificamente para o trimestre em análise, em relação à transferência direta de renda do PBF, observou-se uma re-dução maior em Itabuna (0,91%) do que em Ilhéus (0,50%). Com tal realidade, evidenciou-se uma redução nessas trans-ferências monetárias na ordem de 0,71% para o conjunto dos dois municípios. No conjunto geral, quando comparado com o

comportamento obtido no trimestre anterior, destacou-se que essas reduções foram superiores: para Itabuna, 7,05% (ante os 1,97%), para Ilhéus, 6,62% (ante os 1,59%). E 6,84% ante os 1,78%, para o conjunto dos municípios. Em termos monetários nominais, quando comparado os valores recebidos entre ou-tubro e dezembro com os de janeiro a março, Itabuna deixou de receber R$ 568.802,00 e Ilhéus R$ 511.293,00.

Dentro da análise da participação dos beneficiários, de acordo com o perfil de participação no programa, observou--se, também, uma redução tanto para o Perfil CadÚnico quan-to para o Perfil Bolsa Família. No percentual de cobertura re-ferente ao Perfil CadÚnico (aqueles cadastrados no CadÚnico que possuem perfil para o PBF) observou-se uma redução, em Ilhéus, maior que em Itabuna, na comparação entre março/17 e dezembro/16 (3,73% e 3,67%, respectivamente). Isso implica sinalizar que no período, parte das famílias cadastradas no CadÚnico deixaram de ter o perfil para ingresso no programa.

Em relação ao percentual de cobertura do Perfil PBF, ou seja, aqueles que têm perfil para se tornar beneficiário e, de fato, se tornam, também foi observada uma redução igual ao do Perfil CadÚnico, com as mesmas variações. Ou seja, vem ocorrendo uma redução no número de concessões de benefícios dentre aqueles que possuem o perfil de receber o mesmo, mas que não o recebe. Em Ilhéus, a redução do perfil se deu na média de 3,73% (dez/mar), superior à redução de 2,36% observado entre outubro/dezembro de 2016. E da or-dem de 2,88% (de dezembro para janeiro) e 1,11% (fev/mar). Para Itabuna, a redução média foi de 3,68% de dezembro a março (ante a redução observada de 2,76% no período outu-bro-dezembro). Dentro do trimestre observou-se uma redu-ção de 3,19% (dez/jan) e de 0,55% (fev/mar).

Em relação à média de renda familiar transferida (gerada para as famílias beneficiárias) observou-se, novamente, uma redução para o período, maior em Itabuna (2,39% entre jan--mar, ante 1,55% out-dez). Em Ilhéus, a redução foi de 2,28% entre janeiro e março (enquanto entre outubro e dezembro Tabela 21 – Admissões, desligamentos e saldo do emprego nas principais atividades em Ilhéus e Itabuna – 1º trimestre de 2017

SETORES DE ATIVIDADE Ilhéus Itabuna

Adm. Deslig. Saldo Adm. Deslig. Saldo

Indústria de Transformação 167 222 -55 156 306 -150 Construção Civil 134 256 -122 157 203 -46 Comércio 392 516 -124 687 783 -96 Serviços 644 801 -157 1.015 1.021 -6 Agropecuária 100 174 -74 86 80 6 Total 1.437 1.969 -532 2.101 2.393 -292

Fonte: MTE/CAGED; elaboração própria a partir dos dados do CAGED, 2017.

Tabela 22 – Saldo dos desligamentos por faixa salarial (salário mínimo) no 1º trimestre de 2017 em Ilhéus e Itabuna

Município 0 a 1 (SM) 1 a 2 (SM) 2 a 3 (SM) 3 a 4 (SM) 4 a 5 (SM) 5 a 7 (SM) 7 a 10 (SM) 10 a 15 (SM) 15 a 20 (SM) > 20 (SM)

Ilhéus 341 1.481 75 21 14 11 12 1 0 2

Itabuna 395 1.818 146 36 18 15 13 4 2 1

Total 736 3.299 221 57 32 26 25 5 2 3

Fonte: MTE/CAGED; elaboração própria a partir dos dados do CAGED, 2017.

Tabela 23 – Saldo dos desligamentos por sexo no 1º trimestre de 2017 em Ilhéus e Itabuna

Município Masculino Feminino Total

Ilhéus -1.358 -620 -1.978

Itabuna -1.502 -954 -2.456

Total -2.860 -1.574 -4.434

(13)

foi de 0,72%). Em relação aos valores monetários, em dezem-bro, a renda média transferida foi de R$ 143,20 para Ilhéus e R$ 143,91 para Itabuna.

Quanto ao tipo de benefício concedido, na comparação entre janeiro e março, os tipos de benefício que registraram aumento foi o Benefício Variável Jovem (para os dois municí-pios) e o Benefício Variável Gestante (para Itabuna). Na com-paração com dezembro, quase todos apresentaram redução, com exceção do Benefício Variável Gestante para Itabuna.

Tabela 25 – PBF, comportamento mensal do percentual de cobertura de acordo aos perfis da transferência, Ilhéus/Itabuna, jan-mar/2017

PERCENTUAL DE COBERTURA DO PBF NOS RESPECTIVOS MUNICÍPIOS

Perfil de Cobertura Janeiro Fevereiro Março Ilhéus Itabuna Ilhéus Itabuna Ilhéus Itabuna

% Cobertura do PBF (Perfil BF) 94,45 92,59 94,67 92,63 93,62 92,12

% Cobertura do PBF (Perfil CadÚnico) 65,88 64,07 66,04 64,10 65,30 63,75

Variações % entre os meses do trimestre e o trimestre anterior

jan/dez fev/jan mar/fev mar/jan mar/dez Ilhéus Itabuna Ilhéus Itabuna Ilhéus Itabuna Ilhéus Itabuna Ilhéus Itabuna

% Cobertura do PBF (Perfil BF) -2,88 -3,19 0,23 0,04 -1,11 -0,55 -0,88 -0,51 -3,73 -3,68

% Cobertura do PBF (Perfil CadÚnico) -2,87 -3,19 0,24 0,05 -1,12 -0,55 -0,88 -0,50 -3,73 -3,67

Fonte: MDSA/SAGI/MI Social (jan-mar/2017).

Em relação ao acompanhamento do comportamento acumulado, anualmente, desde o mês de janeiro de 2015 (e disposto nos gráficos) observa-se, com poucos momentos de exceção, uma redução gradual tanto no número de famílias beneficiárias quanto no montante monetário nominal de ren-da transferiren-da pelo programa. Isso para os dois municípios. Com exceção do período setembro-outubro de 2016, já anali-sado no Boletim anterior.

Tabela 24 – Número de famílias beneficiárias e total monetário transferido, Ilhéus/Itabuna, jan-mar/2017

PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA (PBF)

Número de Famílias Beneficiárias Variações (%)

Janeiro Fevereiro Março jan/dez fev/jan mar/fev mar/jan mar/dez

Ilhéus 17.110 17.151 16.961 -2,88 0,24 -1.11 -0,87 -3,72

Itabuna 17.663 17.671 17.574 -3,19 0,05 -0,55 -0,50 -3,68

Total Monetário Nominal referente ao total

de Benefícios Repassados (R$) Variações (%)

Janeiro Fevereiro Março jan/dez fev/jan mar/fev mar/jan mar/dez

Ilhéus 2.401.964,00 2.424.627,00 2.389.939,00 -8,70 0,94 -1,43 -0,50 -5,27

Itabuna 2.505.320,00 2.511.519,00 2.482.617,00 -9,19 0,25 -1,15 -0,91 -5,44

Total 4.907.284,00 4.936.146,00 4.872.556,00 -8,95 0,59 -1,29 -0,71 -5,36

Total para os dois municípios no trimestre jan-mar/2017 Variações % (jan-mar/out-dez)

Ilhéus 7.216.530,00 -6,62

Itabuna 7.499.456,00 -7,05

Total 14.715.986,00 -6,84

Fonte: MDSA/SAGI/MI Social (jan-mar/2017).

Tabela 26 – PBF, valor médio de repasse e renda média familiar gerada, Ilhéus/Itabuna, jan-mar/2017

PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA (PBF) Valor Médio de Repasse do PBF

(R$ por família beneficiária) Variações (%)

Janeiro Fevereiro Março jan/dez mar/fev mar/jan mar/dez

Ilhéus 140,38 141,37 140,91 -1,97 -0,33 0,38 -1,60

Itabuna 141,84 142,13 141,27 -1,44 -0,61 -0,40 -1,83

Média de renda familiar gerada no trimestre (total R$ repassado em relação ao total de famílias

beneficiadas em todo o período) Variação (jan-mar)/(out-dez)

Ilhéus 140,89 -2,28

Itabuna 141,75 -2,39

(14)

Tabela 27 – PBF, distribuição de benefícios por tipo, Ilhéus/Itabuna, jan-mar/2017

DISTRIBUIÇÃO DE BENEFÍCIOS POR TIPO EVOLUÇÃO MENSAL / MUNICIPAL

Tipos Janeiro Fevereiro Março Ilhéus Itabuna Ilhéus Itabuna Ilhéus Itabuna

Benefícios Básicos 14.162 15.915 14.422 16.061 14.143 15.838

Benefícios Variáveis 24.159 22.760 24.123 22.568 23.860 22.415

Benefício Variável Jovem (BVJ) 3.052 2.837 3.126 2.927 3.220 2.985

Benefício Variável Nutrizes (BVN) 326 329 302 288 259 221

Benefício Variável Gestante (BVG) 275 196 282 226 213 203

Benef. de Superação à Extrema Pobreza (BSP) 1.484 1.875 1.455 1.854 1.447 1.807

Total de benefícios 43.458 43.912 43.710 43.924 43.142 43.469

VARIAÇÃO MENSAL / MUNICIPAL

jan/dez fev/jan mar/fev mar/jan mar/dez Ilhéus Itabuna Ilhéus Itabuna Ilhéus Itabuna Ilhéus Itabuna Ilhéus Itabuna

Benefícios Básicos -3,65 -2,88 1,84 0,92 -1,93 -1,39 -0,13 -0,48 -3,78 -3,35

Benefícios Variáveis -2,33 -3,12 -0,15 -0,84 -1,09 -0,68 -1,24 -1,52 -3,54 -4,59

Benefício Variável Jovem (BVJ) -28,15 -28,34 2,42 3,17 3,01 1,98 5,50 5,22 -24,20 -24,60

Benefício Variável Nutrizes (BVN) -10,44 -18,56 -7,36 -12,46 -14,24 -23,26 -20,55 -32,83 -28,85 -45,30

Benefício Variável Gestante (BVG) 9,13 11,36 2,55 15,31 -24,47 -10,18 -22,55 3,57 -15,48 15,34

Benef. de Superação à Extrema Pobreza (BSP) 1,09 1,35 -1,95 -1,12 -0,55 -2,54 -2,49 -3,63 -1,43 -2,32

Total de benefícios -5,04 -5,10 0,58 0,03 -1,30 -1,04 -0,73 -1,01 -5,73 -6,05

Fonte: MDSA/SAGI/MI Social (jan-mar/2017).

2800000,00 2700000,00 2600000,00 2500000,00 2400000,00 2300000,00 2200000,00 2100000,00 2000000,00 20500 20000 19500 19000 18500 18000 17500 17000 16500 16000 15500 15000 Ilhéus Itabuna (i)

jan/15fev/15mar/15abr/15mai/15jun/15jul/15ago/15set/15out/15nov/15dez/15jan/16fev/16mar/16abr/16mai/16jun/16jul/16ago/16set/16out/16nov/16dez/16jan/17fev/17mar/17

jan/15fev/15mar/15abr/15mai/15jun/15jul/15ago/15set/15out/15nov/15dez/15jan/16fev/16mar/16abr/16mai/16jun/16jul/16ago/16set/16out/16nov/16dez/16jan/17fev/17mar/17

Ilhéus Itabuna (ii) ! 2800000,00 2700000,00 2600000,00 2500000,00 2400000,00 2300000,00 2200000,00 2100000,00 2000000,00 20500 20000 19500 19000 18500 18000 17500 17000 16500 16000 15500 15000 Ilhéus Itabuna (i)

jan/15fev/15mar/15abr/15mai/15jun/15jul/15ago/15set/15out/15nov/15dez/15jan/16fev/16mar/16abr/16mai/16jun/16jul/16ago/16set/16out/16nov/16dez/16jan/17fev/17mar/17

jan/15fev/15mar/15abr/15mai/15jun/15jul/15ago/15set/15out/15nov/15dez/15jan/16fev/16mar/16abr/16mai/16jun/16jul/16ago/16set/16out/16nov/16dez/16jan/17fev/17mar/17

Ilhéus Itabuna

(ii) !

Gráfico 10 – Evolução do número de famílias beneficiadas (i) e da evolução nominal dos valores de renda transferida pelo PBF (ii), Ilhéus/Itabuna, 2015/2017

Fonte: MDSA/SAGI/MI Social (jan-mar/2017).

O Benefício de Prestação Continuada (BPC)

Acompanhando um movimento contrário ao que acon-teceu com o PBF, para o BPC, observou-se, na comparação com o 4º trimestre de 2016, um aumento médio no núme-ro de benefícios concedidos (0,34% para Ilhéus e 0,12% para Itabuna) e nos valores monetários nominais transferidos. Em Ilhéus esse aumento monetário foi de 6,71% (acréscimo de R$ 1.478.787,00) e, em Itabuna, de 6,62% (R$ 2.012.996,98). Para o conjunto dos dois municípios foi de 6,66% (R$ 3.491.784,01). Destaque-se que esse aumento deriva, na comparação com a variação do número de benefícios, do aumento anual do salário mínimo implementado em 01/01/2017 (de R$ 880,00

para R$ 937,00) haja vista, inclusive, que a variação no núme-ro de benefícios não registnúme-rou grandes oscilações (em Ilhéus, 29 novos benefícios e, em Itabuna, 14 novos benefícios).

A Renda Mensal Vitalícia (RMV)

(15)

Tabela 28 – BPC, distribuição de benefícios e valores nominais transferidos, Ilhéus/Itabuna, jan-mar/2017

BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA (BPC)

Número de Beneficiários Variações (%) em relação ao total de benefícios (PCD+Idosos) Janeiro Fevereiro Março

PCD Idosos PCD Idosos PCD Idosos jan/dez fev/jan mar/fev mar/dez

Ilhéus 4.116 4.250 4.111 4.271 4.125 4.265 0,34 0,19 0,10 0,34

Itabuna 5.106 6.446 5.094 6.450 5.107 6.442 0,12 -0,07 0,04 0,12s

Total Monetário Nominal referente ao total de Benefícios Repassados (R$) Variações (%) em relação ao total de benefícios (PCD+Idosos) Janeiro Fevereiro Março

PCD Idosos PCD Idosos PCD Idosos jan/dez fev/jan mar/fev mar/dez

Ilhéus 3.846.495,98 3.978.925,28 3.841.810,98 3.998.692,28 3.854.928,98 3.993.351,28 6,54 0,19 0,10 6,85 Itabuna 4.773.470,01 6.031.070,20 4.762.525,01 6.034.850,20 4.774.706,01 6.028.539,28 6,65 -0,07 0,05 6,64

Total 8.619.965,99 10.009.995,48 8.604.335,99 10.033.542,48 8.629.634,99 10.021.890,56 6,60 0,04 0,07 6,73

Total monetário nominal para os dois municípios no trimestre jan-mar/2017 Variações % (mar/jan-dez/out) em relação ao total de benefícios (PCD+Idosos)

Ilhéus 23.514.204,78 6,71

Itabuna 32.405.160,71 6,62

Total 55.919.365,49 6,66

Fonte: MDSA/SAGI/MI Social (jan-mar/2017).

maior em relação ao número de benefícios cancelados. É válido evidenciar que, até o momento de fechamento dessa edição, os dados para os meses de janeiro e fevereiro, não estavam, ainda, disponibilizados, fazendo com que a aná-lise dos mesmos, para esses meses, tenha sido feita com base, dadas as características do programa, na repetição do último dado disponível (dezembro/2016) e analisado no boletim anterior.

Por fim, considerando todas as modalidades de trans-ferência direta de renda aqui analisadas (o PBF, o BPC e a RMV), as mesmas transferiram, para os municípios de

Ilhéus e Itabuna, no 1º trimestre do ano de 2017, um total de R$71.543.271,60, 3,49% (R$ 2.412.684,20) a mais que no 4º trimestre de 2016. Tal acréscimo, conforme já apresentado, oriundo do aumento do salário mínimo.

Na decomposição das transferências, para o 1º trimestre de 2017, o BPC foi o responsável pelo maior volume de renda nominal transferida, 78,16%, seguido do PBF (20,57%) e, com uma menor participação da RMV (1,27%). Constata-se que, como vem ocorrendo continuamente, Itabuna foi o município que mais recebeu renda proveniente dessas transferências, no conjunto do período analisado (56,56%).

Tabela 29 – RMV, distribuição de benefícios e valores nominais transferidos, Ilhéus/Itabuna, jan-mar/2017

RENDA MENSAL VITALÍCIA (RMV)

Número de Beneficiários Variações (%) em relação ao total de benefícios (PCD+Idosos)

Janeiro* Fevereiro* Março

PCD Idosos PCD Idosos PCD Idosos jan/dez fev/jan mar/fev mar/dez

Ilhéus 93 37 93 37 90 35 0,00 0,00 -3,85 -3,85

Itabuna 127 89 127 89 120 85 0,00 0,00 -5,09 -5,09

Total Monetário Nominal referente ao total de Benefícios Repassados (R$) Variações (%) em relação ao total de benefícios (PCD+Idosos)

Janeiro Fevereiro Março*

PCD Idosos PCD Idosos PCD Idosos jan/dez fev/jan mar/fev mar/dez

Ilhéus 81.575,56 32.295,00 81.575,56 32.295,00 84.049,00 32.514,00 0,00 0,00 2,36 2,36

Itabuna 109.684,40 77.571,20 109.684,40 77.571,20 110.236,16 78.868,63 0,00 0,00 0,99 0,99

Total 191.259,96 109.866,20 191.259,96 109.866,20 194.285,16 111.382,63 0,00 0,00 1,51 1,51

Total monetário nominal transferido para os dois municípios no trimestre

jan-mar/2017 Variações % (jan/mar-out/dez) em relação ao total de benefícios (PCD+Idosos)

Ilhéus 344.304,12 0,53

Itabuna 563.615,99 -0,14

Total 907.920,11 0,11

*Dados analisados conforme os registrados no mês de dez/2016, dada a característica do benefício.

(16)

Tabela 30 – Evolução das Transferências Direta de Renda, em R$ (comparação entre trimestres)

EVOLUÇÃO DA TRANSFERÊNCIA DIRETA DE RENDA (comparação entre o 4º trimestre de 2016 e o 1º trimestre de 2017) Trimestre out-dez/2016 Trimestre jan-mar/2017

PBF BPC RMV Total PBF BPC RMV Total

Ilhéus 7.727.823,00 22.035.417,75 342.493,12 30.105.733,87 7.216.530,00 23.514.204,78 344.304,12 31.075.038,90

Itabuna 8.068.258,00 30.392.163,74 564.431,80 39.024.853,54 7.499.456,00 32.405.160,71 563.615,99 40.468.232,70 Total 15.796.081,00 52.427.581,49 906.924,92 69.130.587,41 14.715.986,00 55.919.365,49 907.920,11 71.543.271,60 Fonte: MDSA/SAGI/MI Social (jan-mar/2017).

Lançamento do Boletim: 31 de maio de 2017

Centro de Análise de Conjuntura Econômica e Social (CACES)

Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) Departamento de Economia (DCEC)

Rodovia Jorge Amado, km 16 – Salobrinho - Ilhéus/BA

caces.uesc.br

(73) 3680-5215 Equipe de Trabalho

DCEC – UESC

Dr. Sérgio Ricardo Ribeiro Lima (Coordenador) Msc. Carlos Eduardo Ribeiro Santos Msc. Marcelo dos Santos da Silva Msc. Marianne Costa Oliveira Dr. Sócrates Jacobo Moquete Guzmán

DLA - UESC

Dr. Flávio Lourenço Peixoto Lima (Revisão Linguística e da redação)

Discentes voluntários

Cristian Arnecke Schroder (Economia) Kaio Rhuan Mendes Sena (Economia) Leide Costa Pereira (Economia) Tomás Braga e Braga (Economia)

Entidades Apoiadoras

COELBA (Companhia de Eletricidade da Bahia) Sr. Marcelo Vasconcelos Machado – Itabuna Sra. Rejane Azevedo Deiró da Silva – Salvador Sr. Rafael Cézar Sardeiro – Salvador JUCEB (Junta Comercial do Estado da Bahia) Sr. Antônio Carlos Marcial Tramm - Presidente Sr. João Carlos de Oliveira – Vice Presidente Sra. Juliana da Silva Heeger

SUDIC (Superintendência do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio) – Ilhéus

Sra. Railda Conceição Alves Simões de Carvalho UESC/Gráfica

Luiz Farias

Diagramação

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